[Fuvest] "Nós Matamos o Cão Tinhoso!" – uma história sobre a injustiça social

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Canal USP
O livro do escritor moçambicano Luís Bernardo Honwana, integra a lista de livros para o vestibular d...
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[Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] nós matamos o cantinho oso do Luis Bernardo noana é um livro muito importante na história da literatura moicana e eu diria mais na história das literaturas africanas de língua portuguesa são sete contos que mantendo a independência que é a característica a de um volume do gênero el descompõe uma história que consegue trazer uma atmosfera ah marcada pela injustiça social marcada pela discriminação racial eh marcada pela profunda desigualdade que caracterizava o a sociedade Colonial em Moçambique nos anos 60 é o Luis Bernardo para além de dar vida aos negros africanos
que até então eram reicad eram animalizados pelo ponto de vista do Colono né ele consegue trazer para pra literatura um animal que de certo modo né é humanizado nessa relação muito muito viva e muito muito surpreendente entre as crianças e o animal a partir daí ele vai representar a marca fundamental de uma sociedade baseada na injustiça baseada na na desigualdade é baseada na discriminação [Música] essa discriminação ela vai ser tratada de outro modo mas também muito tratada com muita muita inventividade no conto chamado as mãos dos Pretos n esses dois contos certa forma eles encerram
um universo bastante representativo eh dessa sociedade cuja pedra de toque era a desigualdade o teor revolucionário do do da obra do Luis Bernardo é muito maior n é maior por quê Porque trabalhando essa linguagem de forma tão sofisticada inclusive com a incorporação de de palavras né que não são propriamente da Língua Portuguesa ou melhor da língua portuguesa eh que nós reconhecemos como tal mas que são palavras que faziam parte ah do Lécio dos africanos que viviam na confluência entre a língua portuguesa que é a língua que chega com a colonização e as línguas africanas as
línguas africanas penetram nessa forma ah de linguagem que os personagens africanos eh utilizam no no seu cotidiano há determinadas estratégias de escrita que também garantem uma atualidade impressionante né Ele trabalha com um ponto de vista variado com narradores variados há um narrador em primeira pessoa há o ador em terceira pessoa dizer e nesse jogo ele consegue representar esse esse universo que ao mesmo tempo é específico de Moçambique não é mas que guarda muitas muitas similaridades muitas contiguidad com o universo brasileiro e a a chave Ah uma das chaves de leitura desse texto está exatamente nessa
nesses textos né está exatamente nessa capacidade que eles têm de abordarem o momento singular da história de Moçambique mas projetarem esse esse momento para a contemporaneidade de muitos [Música] povos Y
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