CARNAVAL: A FESTA DA MORTE - Hernandes Dias Lopes

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Hernandes Dias Lopes
Embarque em uma jornada de reflexão com Hernandes Dias Lopes em um estudo bíblico profundo sobre a f...
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Palavra da verdade com Hernandes Dias Lopes: Quero trazer ao seu coração, neste momento, uma mensagem da parte de Deus, uma mensagem solene e solene para toda a nação brasileira. Vou falar sobre uma festa que termina em morte e vou basear esta mensagem em Daniel, Capítulo 5, versos de 1 a 4. Vamos ouvir a leitura deste texto.
O rei Belsazar deu um grande banquete a mil dos seus grandes e bebeu vinho na presença dos mil. Enquanto Belsazar bebia e apreciava o vinho, mandou trazer os utensílios de ouro e de prata que Nabucodonosor, seu pai, tirara do templo que estavam em Jerusalém, para que neles bebessem o rei e os seus grandes, as suas mulheres e concubinas. Então trouxeram os utensílios de ouro que foram tirados do templo da casa de Deus que estava em Jerusalém e beberam neles o rei, os seus grandes, e as suas mulheres e concubinas.
Beberam o vinho e deram louvores aos deuses de ouro, de prata, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra. A Bíblia fala da grande Babilônia, o poderoso império governado por Nabucodonosor, o homem que conquistou terras, ajuntou fortunas e tornou-se poderosíssimo na terra. Seu coração se exaltou e Deus o tirou do trono, e o fez conviver com os animais no campo até que ele se humilhou debaixo da poderosa mão de Deus.
Seu filho, Belsazar, começa a reinar, mas não aprendeu a lição. E diz a Bíblia que, num dado momento, ele dá uma grande festa, convida mil pessoas da mais alta nobreza do Império babilônico, juntamente com as suas mulheres e concubinas, e rendeu-se à bebedeira. Naquela noite, lá pelas tantas, não satisfeito com toda aquela festa e bebedeira com seus ilustres convivas, ele manda trazer os vasos do Templo de Jerusalém que haviam sido levados à Babilônia.
E então os seus convidados, suas mulheres e concubinas beberam vinho nos vasos consagrados do Templo de Jerusalém e deram glórias aos seus deuses de madeira, de prata e de ouro, blasfemando e profanando as coisas sagradas. Neste momento, diz a Bíblia que aparece uma mão misteriosa escrevendo na parede do palácio palavras misteriosas, e nesse momento o Belsazar entra em pânico. Ele ficou completamente alarmado, seus joelhos trôpegos batiam uns nos outros e ele, desesperado, manda chamar os magos, os caldeus, os feiticeiros, os sábios da Babilônia para interpretar aquelas palavras misteriosas que estavam sendo escritas na parede.
Nenhum dos magos da Babilônia conseguiu decifrar aquelas palavras misteriosas, quando entra a mãe do rei nesta sala de banquete e informa o rei que havia um israelita, um judeu, um cativo que viera de Israel, a quem Deus havia dado a sabedoria da interpretação de sonhos e visões. E então Daniel é trazido à sala do banquete, e o rei tece a ele grandes elogios, prometendo-lhe benefícios como roupas de púrpura, cadeias de ouro e o terceiro lugar no reino. E Daniel respondeu: "Fique os teus presentes para ti; dê a outrem, mas eu vou interpretar esta visão.
" Então Daniel diz que a visão tinha a ver com palavras, com significados: Meni, Meni, Tequel e Parsin. E a ideia do texto é: "Pesado foi o teu reino na balança e dado a outro reino. " Na verdade, o rei Belsazar, que achava que estava no controle da situação, estava sendo pesado na balança de Deus e mais, ele foi achado em falta.
E mais, Deus estava colocando ali um ponto final no poderosíssimo Império da Babilônia. E naquela mesma noite o rei Belsazar seria morto e Dario entraria na poderosa Babilônia, conquistaria Babilônia e dominaria o império babilônico, instaurando um novo reino naquela região, o reino medo-persa. Bom, este episódio traz para nós algumas solenes lições.
Primeiro, é preciso ter muito cuidado com a soberba, com arrogância, com altivez de coração. Todos aqueles que se exaltam serão humilhados; Deus resiste ao soberbo. A segunda coisa é a profanação das coisas sagradas.
Quando os vasos do Templo de Jerusalém foram levados para aquele banquete de festa carnal, de sensualidade, e aqueles vasos foram usados para se beber vinho e ainda dar glórias aos deuses de ouro, de prata, de madeira, os ídolos da Babilônia, ali estava se profanando objetos sagrados, vasos do templo consagrados ao culto ao Deus único, vivo e verdadeiro. E a Bíblia diz que de Deus não se zomba; que aquilo que o homem semear, isso ele também seifará. Bom, nós estamos nesta semana numa festa popular, a maior festa popular do Brasil, uma das maiores festas da cultura brasileira, conhecida no mundo todo.
Turistas do mundo todo vêm para cá, as ruas, as avenidas, as passarelas ficam cheias de carnavalescos, trios elétricos com temas dos mais variados, explorando seja a cultura, seja religião, seja quaisquer outros aspectos da cultura brasileira. O que nós temos visto, infelizmente, no carnaval brasileiro, também é a profanação das coisas sagradas. Temos visto nas ruas, tantas vezes, escarnecido, zombado, vilipendiado.
Temos visto objetos sagrados sendo usados com profanação. E é importante dizer que, mesmo que a sociedade aceite ou até aplauda essas atitudes, mesmo que as autoridades constituídas não tomem nenhuma medida para regular, estabelecer limites para essas práticas, é importante afirmar que de Deus não se zomba. Porque aquilo que o homem semear, isso ele também se fará.
Temos visto que o carnaval brasileiro, patrocinado por verbas públicas, o que, no nosso entendimento, não deveria ser uma prática, porque as verbas públicas não são para patrocinar festas, nem de um segmento nem daquele outro segmento da sociedade, tem se tornado a festa dos excessos. Excesso de sensualidade, quando as pessoas saem às ruas ou nuas ou seminuas; a festa dos excessos da embriaguez, onde as pessoas se embriagam ao extremo; a festa do excesso da promiscuidade, onde a prática sexual, às vezes, acontece na rua ao ar livre diante dos olhares da multidão que passa; a festa dos excessos do consumo de drogas, onde tantas. .
. Pessoas se iniciam nesta prática, ou tantas outras, dão vazão, chegando tantas vezes até mesmo à overdose, ceifando a própria vida. A festa dos excessos da infidelidade, quando tantos casamentos são arruinados, quando tantas famílias saem arranhadas, machucadas, quebradas, divididas.
Uma festa que tem um saldo moral e espiritual com grande déficit para a nação. É claro que as pessoas, ou talvez a maioria das pessoas, que entram numa passarela, ou correm atrás de um trio elétrico pelas ruas, ou dançam e pulam e se vestem, ah, com máscaras, ou sumariamente, ou até sem roupa nenhuma, naquele momento, estão apenas pensando em curtir a vida, em aproveitar todas as taças dos prazeres. Vem depois uma quarta-feira de cinzas e aparece que, ao confessar ali um pecado, ou litúrgico, ou cerimonialmente, tem ali uma experiência de arrependimento, passa cinza na testa, mas já está programando o próximo carnaval do ano seguinte.
E a vida continua, marcada pelo pecado, pela infidelidade, pela profanação do sagrado, pela prática de tudo aquilo que é excesso, que rompe as fronteiras do bom senso e da conduta. Assim como a festa de Belsazar terminou em morte no fim de um império, é preciso dizer que o pecado é o opróbrio das nações. Não se constrói uma grande nação com festas carnais, com a prática irrestrita e irresponsável, tantas vezes, da sexualidade, da bebedeira, da profanação das coisas sagradas.
Os estudiosos dizem que o grande império romano só caiu nas mãos dos bárbaros porque já estava podre por dentro. A Babilônia caiu numa noite de bebedeira; Deus mesmo entregou a Babilônia nas mãos de um outro império, o império Medo-Persa. Mas essa verdade vale para uma nação, essa verdade vale para você, vale para mim, vale para nós.
Com quantos seres humanos, como é que nós estamos lidando com a nossa liberdade? Como é que nós estamos lidando com os privilégios que temos? É possível se alegrar?
É claro, é possível ter uma festa verdadeira. É claro, a Bíblia diz que a alegria do Senhor é a nossa força. A Bíblia diz que é na presença do Senhor que há plenitude de alegria, e é à sua destra que há delícias perpetuamente.
Você não precisa beber, você não precisa se drogar, você não precisa entrar numa vida promíscua para ser feliz. Não, não, não! Esta alegria é temporária, é passageira, é fugaz; ela não é permanente.
Ela traz culpa, traz dor, traz pesar, traz sofrimento. Mas a alegria que Deus oferece é um banquete permanente, é a felicidade plena, é a alegria da salvação em Cristo Jesus. Hoje eu quero orar com você, colocar sua vida nas mãos de Deus.
Talvez você foi criado na igreja, talvez você foi criado no evangelho; talvez, por razões as mais diversas, você um dia deixou os caminhos de Deus, abandonou a igreja, se afastou da presença do Senhor. E talvez hoje você esteja aí, mergulhado nesta festa da carne, cujo fim é um fim doloroso para sua consciência, para sua alma, para sua família, para sua honra. E hoje você quer voltar aos pés do Senhor, se reconciliar com Deus.
Eu recomendo: volte-se para Deus enquanto é tempo. Busque-o enquanto ele está perto. Hoje é dia de salvação.
Hoje, o Senhor Deus espera você de braços abertos, para dar a você a alegria da vida eterna. Eu vou orar com você onde você está. Ore comigo: Ó Deus, eu te peço que tu apliques a tua palavra ao coração daqueles que agora estão nos assistindo, iluminando a mente, aquecendo o coração, dando arrependimento para a vida e a fé salvadora, dando alegria, meu Deus, de uma volta à casa do pai, de uma restauração, de uma reconciliação.
Assim eu oro no poderoso nome de Jesus. Amém. Da Nandes Dias Lopes.
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