um menino humilde salva a vida de uma milionária em um grave acidente Quando ela pergunta o que ele quer em troca a resposta do menino a deixa paralisada suas lágrimas começam a cair e naquele instante sua vida jamais será a mesma se inscreva no canal para acompanhar histórias emocionantes como esta e não se esqueça de deixar seu curtir no vídeo para continuar assistindo o céu nublado de uma manhã qualquer se confundia com o cinza das ruas de uma cidade que nunca parava Mateus com seus 12 anos já tinha se acostumado ao caus ao seu redor
com um saquinho de balas nas mãos e um sorriso treinado caminhava entre carros parados no sinal vermelho oferecendo o pouco que tinha para conseguir o muito que precisava dinheiro para os remédios de sua mãe Helena Helena estava cada vez mais fraca seu corpo lutava contra uma doença Implacável e o menino sabia que o tempo era um inimigo que ele não podia vencer sozinho todos os dias ao voltar para o pequeno barraco que chamavam de lar Mateus a encontrava deitada em um colchão fino respirando com dificuldade mas ela sempre sorria ao vê-lo transmitindo uma força que
o fazia acreditar que tudo ainda poderia melhorar do outro lado da cidade Joana atravessava ruas em seu carro de luz atrás do volante suas mãos seguravam firme o volante Enquanto sua mente estava ocupada com prazos e reuniões ela era a personificação de sucesso financeiro mas vivia isolada em um mundo onde o som das buzinas e o caos do trânsito eram apenas ruídos que não a afetavam pedestres apressados e vendedores de rua eram obstáculos insignificantes em seu trajeto diário enquanto Mateus trabalhava observava a pressa de pessoas como Joana o contraste era inevitável ele com sapatos gastos
e roupas que mal protegiam do vento e ela Impecável em trajes de marca imune ao frio e ao desespero mas Mateus não nutria rancor sua única preocupação era chegar ao fim do dia com dinheiro suficiente para comprar os remédios no semáforo um carro preto diminuiu a velocidade Mateus se aproximou com um sorriso pronto mas o motorista desviou o olhar fingindo não vê-lo foi então que ele notou outro veículo se aproximando a uma velocidade alarmante o som do motor rugindo rasgava o ar e Mateus sentiu uma onda de tensão passar por seu corpo o carro vinha
rápido demais ignorando o trânsito e o sinal vermelho algo estava errado Mateus parado na calçada Segurou o fôlego enquanto observava o veículo como se pudesse prever o que estava para acontecer seu instinto afiado pela vida nas ruas dizia que aquele momento não era como os outros algo estava prestes a mudar para sempre o céu se transformou em um cenário de tempestade no final da tarde o vento cortava a cidade com uma força que parecia carregar toda a agitação do dia enquanto a chuva caía em torrentes tornando as ruas escorregadias e perigosas Mateus continuava vendendo suas
balas agora abrigado sob a Marquise de uma loja fechada o frio atravessava suas roupas molhadas mas ele não se dava ao Luxo de parar ele tinha uma missão voltar para casa com o que sua mãe precisava Joana por sua vez acelerava pela mesma avenida onde Mateus ainda estava apesar da chuva ela não diminuía a velocidade estava atrasada para um isso que julgava crucial os limpadores de para-brisa trabalhavam freneticamente mas eram incapazes de fornecer uma visão Clara da pista à frente o destino agiu rápido um táxi à frente freou bruscamente tentando evitar um pedestre que atravessava
correndo Joana tentou desviar mas seu carro derrapou no asfalto encharcado o impacto foi violento o veículo perdeu o controle e colidiu com um poste ficando sobre a calçada a poucos metros de onde Mateus estava ele ouviu o som metálico do acidente antes de ver a cena mesmo acostumado a testemunhar situações perigosas nas ruas algo dentro dele o fez agir sem pensar correu na direção do carro ignorando os gritos dos transeuntes que começavam a se aglomerar sob a chuva tem alguém aí ele gritou batendo no vidro do lado do motorista Joana estava consciente mas atordoada um
corte no lado esquerdo de sua testa fazia o sangue misturar-se à água que escorria pelo interior do carro ela tentou se mover mas o cinto de segurança estava preso e a porta não abria me ajuda murmurou fraca seus olhos confusos pousando na figura magra e molhada de Mateus os Carros ao redor continuavam a passar perigosamente perto muitos acelerando para fugir do congestionamento que se formava Mateus olhou ao redor mas ninguém parecia disposto a se aproximar O Som Das buzinas e a chuva criavam uma cacofonia sufocante vou te tirar Daí ele disse com firmeza Mateus deu
a volta no carro e tentou abrir a porta do passageiro estava amassada mas cedeu o suficiente para que ele conseguisse entrar encharcado e com o coração disparado ele se inclinou sobre Joana e puxou o cinto de segurança com toda a força que tinha vamos você consegue insistiu ele enquanto ela lutava para se mover finalmente com um puxão desesperado o cinto se soltou Mateus ajudou Joana a sair do carro carregando parte de seu peso enquanto a chuva transformava a calçada em um rio ele a levou para longe do veículo seus pés escorregando enquanto cruzavam a Avenida
um carro passou tão perto que a lateral da calça de Mateus ficou encharcada de lama mas ele continuou sem hesitar quando finalmente alcançou um local seguro depositou Joana cuidadosamente no chão você vai ficar bem tá ele disse tentando esconder o tremor em sua voz Joana olhou para ele mas antes que pudesse dizer algo Mateus percebeu que estava chamando atenção demais o som de sirenes ao longe indicava que a ajuda estava chegando e ele sabia que não podia ficar ali sem pensar duas vezes começou a se afastar Joana tentou chamá-lo mas sua voz era fraca demais
para alcançá-lo no entanto antes de desaparecer entre as sombras algo caiu do bolso de Mateus uma pequena pulseira de contas azuis e brancas reluziu Sob a Luz dos Faróis Joana mesmo atordoada fixou os olhos no objeto enquanto um paramédico se aproximava para socorrê-la a senhora está bem vamos levá-la ao Hospital Joana assentiu vagamente mas sua mente estava em outra coisa ela não conseguia esquecer o rosto de seu Salvador nem a pulseira que ele deixara para trás no banco da ambulância Joana segura a pulseira entre os dedos murmurando para si mesma Quem era aquele menino o
cheiro estéril do hospital foi a primeira coisa que Joana percebeu ao despertar a luz fluorescente acima dela parecia mais forte do que o necessário e a sensação de bandagens ao redor de sua testa a fez lembrar de tudo o carro o acidente a chuva e o menino Ela fechou os olhos por um momento tentando focar na imagem dele a expressão determinada enquanto lutava para libertá-la do carro o olhar sério e a pulseira de contas que ele deixou para trás Joana abriu os olhos novamente e instintivamente procurou pela pulseira estava na mesinha ao lado da cama
brilhando Sob a Luz uma enfermeira entrou no quarto com um sorriso profissional que bom que acordou senhora Joana como está se sentindo bem eu acho Joana tocou a testa sentindo uma pontada de dor onde está ele a enfermeira franziu o senho ele o menino o que me tirou do carro ele salvou minha vida a enfermeira parecia confusa não sabemos quem é quando os paramédicos chegaram a senhora já estava segura mas não havia ninguém por perto Joana ficou em silêncio segurando a pulseira em sua mão ela não podia deixar aquilo assim esse menino não era apenas
um desconhecido ele era o motivo pelo qual estava viva com a ajuda de um notebook trazido por sua assistente Joana rapidamente escreveu um apelo e o publicou em suas redes sociais algo raro para ela que preferia manter um perfil discreto procuro o menino que salvou minha vida durante a tempestade de ontem ele merece todo o reconhecimento do mundo por favor compartilhem a postagem ganhou tração rapidamente o Tom emocional da mensagem combinado com a foto da pulseira que Joana anexou fez com que o apelo fosse compartilhado milhares de vezes em poucas horas Um Jornalista local Marcos
Vieira ficou particularmente intrigado pela história especializado em temas sociais ele decidiu investigar Mateus por sua vez não sabia de nada disso naquela manhã como todas as outras estava nas ruas vendendo Balas o incidente da noite anterior Parecia um borrão e ele não tinha contado a sua mãe sobre o que aconteceu Helena já tinha preocupações suficientes e ele preferia poupá-la de Mais um motivo de tensão enquanto caminhava entre os carros viu um homem com uma câmera fotográfica e uma prancheta se aproximando dele Mateus parou desconfiado você é Mateus não é perguntou o homem depende quem quer
saber retrucou o garoto com a postura defensiva que aprendera nas ruas Meu nome é Marcos Vieira estou procurando o menino que salvou uma mulher ontem durante a tempestade Tem muita gente falando sobre isso e acho que você é esse menino Mateus olhou ao redor tentando avaliar se aquilo era uma armadilha finalmente suspirou não fiz nada demais só ajudei a tirar ela do carro o jornalista sorriu você fez algo incrível garoto e agora ela quer te agradecer por que não vem comigo Mateus hesitou parte dele queria ir mas outra parte estava cheia de receios ele não
estava acostumado a confiar nos outros especialmente em adultos mesmo assim a curiosidade venceu e ele seguiu o jornalista no Hospital Joana estava sentada em uma poltrona próxima à janela quando A Porta Se Abriu primeiro entrou Marcos com um sorriso confiante E logo depois uma figura menor magra e encharcada pela chuva que começara de novo Joana se levantou imediatamente seus olhos se fixaram no menino que parecia hesitante ao cruzar a soleira da porta a pulseira ainda estava em sua mão você ela começou sua voz carregada de emoção Mateus parou a alguns metros dela olhando para o
chão ele estava desconfortável com a ideia de ser observado de tão perto especialmente por alguém que parecia pertencer a um mundo tão diferente do seu eu só fiz o que qualquer pessoa faria disse ele com um tom seco mais para se proteger do que para afastá-la Joana deu um passo à frente mas parou percebendo a distância emocional que ainda existia entre eles não Mateus você fez muito mais você arriscou sua vida por mim houve um silêncio carregado no quarto Mateus lutando contra a desconfiança que o acompanhava desde que se entendia por gente finalmente levantou os
olhos para ela por que quer me agradecer não tô acostumado à gente como você se importando com alguém como eu aquelas palavras atingiram Joana como um soco antes que pudesse responder Marcos quebrou o silêncio Ele está aqui agora e isso é o que importa vocês podem conversar mas acho que talvez precisem de mais tempo para isso Joana deu um passo mais perto de Mateus mas ele recuou instintivamente a desconfiança em seus olhos parecia mais profunda que qualquer ferida visível obrigada por vir Mateus espero que possamos conversar de novo quando você estiver pronto o silêncio preenchia
o quarto de hospital enquanto Mateus permanecia perto da porta inquieto Joana o observava lutando contra a sensação de que ele estava prestes a fugir novamente ela sabia que precisa qualquer palavra mal colocada poderia afastá-lo para sempre depois de um momento que pareceu uma eternidade ela decidiu quebrar o gelo Mateus eu insisti para te encontrar porque eu te devo a minha vida quero retribuir o que posso fazer por você a pergunta e ecoou no espaço carregada de sinceridade Mateus levantou os olhos lentamente estava acostumado a pessoas prometendo e nunca cumprindo no entanto havia algo diferente na
forma como Joana falava ele conseguia perceber uma vulnerabilidade Talvez uma fraqueza que contradizia a imagem imponente que ela aparentava ele refletiu por alguns instantes pensou em dizer que não precisava de nada como fazia sempre que alguém se oferecia para ajudá-lo nas ruas mas dessa vez era diferente não era sobre ele er sobre sua mãe Helena Quero que minha mãe fique saudável as palavras saíram simples mas carregadas de Uma emoção tão densa que o silêncio Voltou ao quarto com ainda mais peso Joana ficou paralisada aquela resposta Inesperada a atingiu profundamente esperava um pedido material talvez dinheiro
roupas um lugar para morar algo que ela pudesse providenciar rapidamente mas o que ele pedira era ao mesmo tempo simples e impossível sua mãe ela perguntou hesitante Mateus assentiu ela tá doente há muito tempo eu vendo balas para comprar os remédios mas nunca é suficiente cada vez que consigo o suficiente ela piora um pouco mais Ele olhou para o chão então se a senhora realmente quer me agradecer ajuda ela não a mim Joana sentiu os olhos se encherem de Lágrimas nunca tinha se sentido tão impotente diante de um pedido dinheiro influência contatos nada disso parecia
suficiente para enfrentar o tipo de problema que Mateus havia colocado diante dela onde ela está agora Joana perguntou sua voz trêmula em casa a resposta de Mateus foi breve quase como se ele quisesse evitar que ela fizesse mais perguntas Joana deu um passo na direção dele com a intenção de oferecer algo mas ele recuou instintivamente não era apenas desconfiança era uma proteção contra a possibilidade de mais promessas vazias eu vou ajudar sua mãe Mateus isso eu posso te garantir já ouvi muita gente dizer isso antes ele encarou Joana diretamente pela primeira vez desde que entrara
no quarto e ninguém nunca voltou jo o peso palavas dele sua mente estava em turbilhão tentando imaginar como uma criança de 12 anos podia carregar tanta descrença e sofrimento eu não sou muita gente Mateus eu sei que não confia em mim agora mas vou provar que estou falando sério Mateus ficou em silêncio mas seu olhar permanecia cético para ele as palavras eram fáceis mas ações essas sempre faltavam Joana Então fez algo que não ela segurou a mão de Mateus foi um gesto simples mas carregado de significado não vou Decepcionar você sua voz era firme como
se dissesse aquilo mais para si mesma do que para ele Mateus não puxou a mão mas também não retribuiu o gesto ele continuava a observá-la como se Esperasse encontrar alguma falha em sua expressão algo que confirmasse suas suspeitas de que tudo aquilo era uma f Joana Manteve sua mão segurando a dele sentindo o peso do compromisso que acabara de fazer mas no fundo algo na expressão de Mateus deixava Claro A Batalha para conquistar sua confiança seria longa no bairro nobre onde Joana vivia a notícia de seu acidente já tinha circulado entre conhecidos e familiares Rebeca
sua única filha soube do ocorrido enquanto aproveitava um brunch em um clube exclusivo de um divórcio tumultuado ela crescera cercada de privilégios Mas também de expectativas rígidas sua relação com Joana era distante marcada por formalidades e momentos superficiais quando Rebeca finalmente chegou ao hospital para visitar a mãe não esperava encontrar outra pessoa no quarto lá estava Mateus de pé próximo à janela enquanto Joana falava com ele de forma Serena quase Maternal mãe acendo aqui perguntou Rebeca interrompendo a conversa com um tom afiado que mal escondia seu desconforto Joana olhou para a filha surpresa com sua
chegada repentina Rebeca que bom que veio Este é Mateus o menino que me salvou do acidente Rebeca estreitou os olhos analisando Mateus de cima a baixo a magreza do garoto suas roupas simples e os olhos desconfiados foram tudo o que prou para formar uma opinião imediata entendi sua voz carregava um tom ácido e agora ele está aqui por quê Mateus não disse nada estava acostumado com aquele tipo de olhar que o tratava como se fosse invisível ou como um problema a ser resolvido Joana franziu a testa diante da atitude da filha ele está aqui porque
fez algo extraordinário arriscou a própria vida para salvar a minha cruzou os braços inclinando a cabeça e agora quer algo em troca Claro Mateus deu um passo para trás mas antes que pudesse dizer algo Joana interveio Rebeca Como pode dizer algo assim porque é óbvio mãe Rebeca olhou diretamente para Mateus ignorando o desconforto Evidente no rosto dele pessoas como ele não fazem nada de graça Aposto que já pediu dinheiro ouer que você resolva os problemas dele Mateus apertou os lábios o rosto ficando mais rígido ele sabia que não adiantava discutir mas aquilo o atingiu mais
profundamente do que queria admitir Não pedi nada disso Dona só queria que minha mãe ficasse saudável a resposta foi simples mas carregada de dignidade por um breve momento Rebeca pareceu Surpreendida mas rapidamente recuperou sua expressão cínica Claro e depois vai pir mais alguma coisa Sempre é assim Rebeca chega a voz de Joana saiu mais alta do que pretendia carregada de frustração você não conhece Mateus e ele não merece ser tratado assim Rebeca deu de ombros ignorando o tom da mãe tudo bem Já entendi vou deixar vocês nessa situação constrangedora Me avise quando resolver parar de
brincar de Salvadora do mundo sem esperara rebea saiu do quarto batendo a porta atrás de si Joana respirou fundo tentando recuperar a calma olhou para Mateus que parecia mais calado do que nunca desculpe por isso ela não deveria ter falado com você assim Mateus apenas Balançou a cabeça tudo bem Já T acostumado mas não estava por dentro aquelas palavras o corro reforçando um sentimento que já carregava o mundo parecia decidido a não dar chances para alguém como ele Rebeca no entanto não parou por ali ao chegar em casa pegou o telefone e começou a ligar
para amigos da família sua indignação se transformava em argumentos manipulativos minha mãe está completamente iludida esse menino de rua que ela conheceu ele parece inofensivo mas a gente sabe como essas coisas terminam os amigos muitos deles tão preconceituosos quanto ela rapidamente embarcaram na narrativa de Rebeca alguns sugeriram contratar segurança particular outros disseram que Joana precisava de uma intervenção para voltar à realidade Rebeca não sabia ao certo o que esperava alcançar com aquilo mas sentia que precisava proteger a mãe para ela Mateus não era apenas um estranho era uma ameaça a tudo o que considerava seguro
e familiar enquanto Rebeca finalizava mais uma ligação um sorriso satisfeito surgiu em seus lábios ela tinha plantado a semente da dúvida nas pessoas certas e agora só precisava esperar o pequeno caderno de desenhos era o único objeto que Mateus carregava consigo desde sempre entre páginas de rascunhos simples e rabiscos apressados ele depositava sonhos que não podia expressar em palavras naquela noite em seu o barraco iluminado apenas pela fraca luz de uma vela Mateus abriu o caderno com cuidado e começou a desenhar sua mãe Helena era o centro de sua inspiração ele a desenhou não como
estava agora enfraquecida pela doença mas como ele se lembrava dela em seus melhores dias sorrindo de pé cheia de energia e com um brilho nos olhos que parecia iluminar o pequeno mundo que compartilhavam Cada traço era uma oração silenciosa um desejo desesperado por uma vida melhor quando terminou olhou para o desenho e sentiu uma mistura de alegria e tristeza era o presente perfeito para Joana como forma de agradecê-la por tentar ajudar no dia seguinte Mateus Voltou ao hospital levado Mais Uma Vez pelo jornalista Marcos que ainda acompanhava a história do menino herói Joana o recebeu
no longe do quarto onde as enfermeiras ainda faziam os últimos ajustes antes de sua alta você voltou disse Joana surpresa e contente Mateus Estendeu o desenho para ela sem dizer uma palavra seus olhos estavam fixos no chão como se hesitasse em compartilhar algo tão pessoal Joana pegou o papel e ao olhar para ele sentiu um aperto no peito o retrato de Helena estava tão cheio de vida e esperança que parecia quase real ela não conseguia desviar os olhos absorvendo cada detalhe o sorriso os olhos brilhantes o fundo simples que indicava um lar modesto mas feliz
Mateus isso é sua voz falhou ela engoliu em seco lutando contra a emoção isso é lindo Mateus deu de ombros desconcertado não é nada demais só achei que a senhora podia gostar mas era mais do que nada demais para Joana aquele desenho Era um espelho mostrando-a como uma pessoa que precisava reavaliar sua vida a imagem de Helena com sua força e felicidade contrastava com as memórias distantes que Joana tinha de si mesma Quando foi que tinha parado de sorrir assim Mateus notou a emoção no rosto dela e se perguntou se tinha feito algo errado mas
antes que pudesse dizer qualquer coisa a porta a a lado se abriu e Rebeca entrou mãe o motorista já está esperando para levar você para casa a voz de Rebeca era firme mas seu Tom mudou ao perceber Mateus e o que Joana segurava O que é isso Joana ainda tocada pelo desenho ergueu o papel é um presente de Mateus ele desenhou a mãe dele Rebeca se aproximou pegando o desenho sem pedir permissão seus olhos analisaram a obra mas a única coisa que ela enxergava eraa a crescente presença de Mateus na vida de sua mãe que
bonito disse Rebeca com uma voz envenenada de sarcasmo muito talentoso Mateus apertou os punhos sentindo o desprezo em cada palavra dela é só um desenho não tem problema se a senhora não gosta não é sobre gostar ou não rebateu Rebeca rasgando o papel com um movimento rápido e preciso o som do papel rasg como um trovão no silcio que se seguiu Mateus deu um passo à frente mas parou não adiantava ele sabia que tentar recuperar o desenho não traria de volta o que sentia ao fazê-lo Rebeca gritou Joana horrorizada o disse Rebeca virando-se para a
mãe isso tudo está indo longe demais você não percebe ele está manipulando você e você CDO direitinho manipulando de Joana estava cheia de incredulidade ele me salvou tudo o que fez desde então foi mostrar mais Bondade e gratidão do que muitas pessoas que conheço Rebeca bufou os olhos faiscando ele não pertence ao nosso mundo mãe você não vê que está expondo nossa família a riscos e agora fica aqui se emocionando com um desenho como se isso mudasse alguma coisa Joana respirou fundo tentando controlar a raiva você não entende Rebeca talvez nunca entenda mas esse desenho
me mostrou algo que eu tinha esquecido empatia algo que você parece não ter Rebeca cruzou os braços com os lábios contraídos em uma linha fina se é assim que você se sente ótimo mas saiba que eu não vou ficar assistindo você destruir Nossa reputação por causa de um garoto de rua se continuar com isso eu vou embora Joana olhou para a filha chocada com as palavras dela enquanto Mateus ainda imóvel sentia a culpa crescer dentro de si a mansão de Joana era como um outro mundo para Mateus grandes janelas de vidro escadas de mármore e
um silêncio quase intimidador cada detalhe parecia feito para gritar luxo ele se sentia deslocado ali mas Joana insistira que ele visitasse para conhecer o local e para que ela pudesse discutir mais planos sobre como ajudar sua mãe Helena Mateus entrou na casa com passos cautelosos sempre olhando por cima do ombro a sensação de ser observado era desconfortável mas ele a ignorou concentrando-se em Joana que o guiava pela sala de estar fique à vontade Mateus vou buscar algo para nós Mateus assentiu e ficou perto da janela observando o Jardim bem cuidado ele pensava em como sua
mãe um lugar assim com flores coloridas e árvores grandes onde pudesse se sentar e descansar do outro lado da casa Rebeca observava tudo com atenção o ódio que sentia por Mateus havia crescido desde o incidente do desenho em sua mente ele era uma ameaça um intruso Tentando invadir a vida de sua mãe e agora ele estava dentro de sua casa ela decidiu que era hora de agir enquanto Mateus ainda olhava pela janela Rebeca entrou silenciosamente na sala de estar nas mãos levava um pequeno estojo de joias contendo um anel de família encrustado de diamantes ela
colocou o estojo so uma almofada no sofá Onde Mateus estava próximo não demorará muito murmurou para si mesma antes de sair tão discretamente quanto havia entrado pouco depois com uma bandeja contendo suco e biscoitos Mateus aceitou ainda desconfortável mas grato pelo gesto eles começaram a conversar sobre os próximos passos para ajudar Helena quando Rebeca entrou na sala fingindo um ar casual Ah mãe você viu o anel da vovó aquele que eu pedi para guardar aqui na sala Joana franziu o senho o anel pensei que estava no cofre rebea começou a olhar ao redor com exagerada
preocupação não eu deixei aqui sempre deixo na gaveta do aparador de repente ela parou fingindo um ar de surpresa Espere um pouco Rebeca caminhou até o sofá inclinou-se e tirou o estojo de joias debaixo da almofada ela abriu o estojo e olhou diretamente para Mateus Você tem algo a dizer Mateus deu um passo para trás confuso eu eu não sei do que você tá falando não seja cínico gritou Rebeca segurando o estojo como prova irrefutável como isso veio parar aqui então Joana levantou-se chocada Rebeca isso não faz sentido Mateus Nunca faria isso ah por favor
mãe Ele é um menino de rua isso é o que ele faz para viver rouba as palavras de Rebeca eram cortantes carregadas de veneno Mateus ergueu a voz mas sem gritar eu nunca roubei nada eu nem sabia que isso estava aí antes que Joana pudesse intervir Rebeca já tinha pego o telefone vou ligar para a polícia Rebeca pare com isso Joana tentou impedir mas sua filha ignorou completamente poucos minutos depois dois policiais entraram na casa Mateus ainda protestando sua inocência foi conduzido até o carro da polícia Joana tentou entar mas as circunstâncias e a pressão
de Rebeca pesaram contra ela mãe isso precisa ser feito ele é perigoso insistiu Rebeca enquanto o carro da polícia desaparecia pela entrada da mansão Joana ficou na sala tremendo segurando a bandeja com força para impedir que suas mãos dessem sinais de seu conflito interno algo naquela situação não parecia certo Mateus era muitas coisas mas ela não conseguia acreditar que ele fosse um ladrão Enquanto isso o jornalista Marcos Vieira que já acompanhava a história de Mateus começou a juntar as peças Ele não acreditava que o menino pudesse ter roubado algo em uma conversa rápida com Joana
Ela mencionou o comportamento insistente de Rebeca e como tudo aconteceu rápido demais Marcos decidiu investigar mais a fundo ele conseguiu conversar com um dos empregados da casa que mencionou ter visto bec na sala pouco antes de Mateus ser acusado isso levantou suspeitas suficientes para ele continuar explorando a história isso é mais do que um mal entendido alguém está mentindo disse ele para si mesmo Enquanto revisava suas anotações Joana sentou-se sozinha na sala segurando a pulseira de Mateus que ainda guardava como símbolo de sua gratidão sua mente estava dividida entre a culpa de não ter defendido
o menino e a incerteza sobre quem realmente estava dizendo a verdade sua própria filha ou o garoto que a salvara a noite havia chegado mas Joana não conseguia dormir o vazio da casa que antes era reconfortante agora parecia insuportável sua mente revisitava o olhar de Mateus Enquanto era levado pela polícia o misto de indignação e mágoa que parecia ter cravado uma faca em seu coração não pode ser verdade ele não faria isso ela murmurava para si mesma como se repetir as palavras pudesse transformá-las em certeza Joana sabia que algo estava errado o comportamento de Rebeca
a rapidez com que encontrou o anel o jeito como orquestrou toda a situação nada parecia natural determinada a descobrir a verdade ela pegou o telefone após algumas ligações conseguiu que o inspetor responsável pelo caso permitisse acesso ao estojo de joias para uma verificação na manhã seguinte Joana dirigiu até a delegacia era um lugar que ela nunca imaginou visitar especialmente para defender alguém como Mateus alguém que até poucos dias atrás seria invisível para ela O inspetor um homem robusto de expressão cansada colocou o estojo de joias em cima da mesa aqui está senora Joana Não achamos
nada conclusivo mas se tiver algo em mente estamos ouvindo Joana respirou fundo e pediu uma análise detalhada de digitais quero saber quem realmente tocou neste estojo O inspetor a observou por alguns segundos intrigado acha que não foi o garoto tenho certeza que não foi Ele respondeu ela com firmeza enquanto o laboratório fazia o trabalho jo voltar à sua casa para reconstituir os eventos era uma tentativa de conectar os pontos de encontrar algo que pudesse ter passado despercebido ela começou na sala de estar onde tudo havia acontecido caminhou lentamente lembrando de cada movimento de Mateus cada
palavra dita por Rebeca era quase como se pudesse ouvir os ecos daquela tarde no sofá Onde o estojo havia sido encontrado ela notou algo a almofada parecia fora de lugar como se tivesse sido mexida deliberadamente Joana pegou a almofada e a virou percebendo que estava mais desgastada de um lado sugerindo manipulação recente ela armou isso pensou Joana um calafrio percorrendo sua espinha na delegacia os resultados das digitais chegaram O inspetor leu o relatório antes de entregá-lo a Joana bem parece que suas peitas T fundamento as únicas digitais encontradas no estojo são da sua filha Rebeca
Joana sentiu uma mistura de alívio e indignação era a prova que precisava mas também significava confrontar algo ainda mais difícil sua própria filha obrigada inspetor sua voz era firme mas por dentro ela tremia de volta à manção Joana encontrou Rebeca no quarto a filha estava reclinada na cama com com o celular em mãos como se nada tivesse acontecido precisamos conversar disse Joana sua voz carregada de tensão Rebeca olhou para a mãe sem se preocupar em disfarçar sua irritação sobre o que agora Joana entrou no quarto e fechou a porta atrás de si colocou o relatório
de digitais em cima da cama bem à frente de Rebeca sobre isso Rebeca pegou o papel e o leu rapidamente sua pressão mudou mas não de culpa em vez disso parecia estar calculando o que dizer então minhas digitais estão no estojo e daí eu moro aqui mãe claro que eu toco nas minhas coisas não tente me enganar Rebeca Você colocou aquele estojo no sofá de propósito você sabia que Mateus não tinha nada a ver com isso mas fez de tudo para incriminá-lo por quê Rebeca levantou-se cruzando os braços porque você está deixando ele invadir nossas
vidas Desde quando você se importa tanto com um garoto de rua ele está se aproveitando de você mãe não percebe não é Mateus quem está se aproveitando de mim retrucou Joana sua voz cheia de frustração é você quem está usando o medo para manipular tudo ao seu redor Rebeca bufou sua raiva crescendo você está defendendo ele em vez de mim sua própria filha estou defendendo o que é certo Joana respondeu aproximando-se e o que você fez foi cruel Rebeca Rebeca recuou mas sua expressão continuava desafiadora e o que você vai fazer agora mãe me entregar
para a polícia Joana encarou a filha dividida entre o dever de corrigir o erro e o medo de destruir ainda mais o frágil laço entre elas o ambiente frio e estéril da delegacia era intimidador Mateus estava sentado em uma sala pequena com paredes cinzas e uma única lâmpada pendurada sobre sua cabeça ao seu lado um policial de expressão dura fazia perguntas Enquanto o outro tomava notas em silêncio Você tem alguma coisa a dizer perguntou o policial encarando Mateus com firmeza Mateus levantou o olhar mantendo a compostura apesar do nó em sua garganta ele sabia que
precisava se manter calmo eu já disse não roubei nada garoto essas histórias de Não fui eu não colam por aqui você estava lá e o estojo estava onde você estava sentado como explica isso Mateus respirou fundo ele já ouvira aquele tom antes de outras pessoas que não acreditavam nele Mas desta vez havia algo diferente ele se recusava a abaixar a cabeça eu não sabia que aquele estojo estava ali alguém colocou ele lá o policial Balançou a cabeça frustrado alguém colocou lá E quem seria Mateus hesitou Mas finalmente respondeu a filha da dona Joana Ela Não
Gosta de Mim desde o começo o policial trocou um olhar com o colega uma acusação séria para alguém na sua posição tem algo para provar isso não mas é a verdade enquanto isso Joana dirigia freneticamente para a delegacia O Confronto com Rebeca havia deixado gosto amargo em sua boca mas também uma determinação feroz ela não deixaria Mateus pagar por algo que não fez antes de sair de casa Joana vasculhar as câmeras de segurança internas da mansão algo que raramente fazia não esperava encontrar muito mas para sua surpresa havia algo crucial as imagens mostravam Rebeca entrando
na sala de estar com o estojo de joias antes que Mateus chegasse a evidência era Clara com como o dia e Joana sabia que precisava levá-la à Delegacia o mais rápido possível ela colocou o pen drive contendo o vídeo em sua bolsa e acelerou pelas ruas da cidade o coração disparado de volta à Delegacia Mateus continuava sendo interrogado os policiais não estavam sendo cruéis mas o peso das acusações pairava sobre ele como uma nuvem escura você já teve problemas com a lei antes perguntou o policial inclinando-se sobre a mesa não Mateus Manteve a voz firme
eu não faço coisas erradas Então por que estava na casa da senora Joana porque ela me convidou o t direto e honesto de Mateus começou a chamar a atenção do policial ele esperava que o garoto se dobrasse sob pressão mas Mateus Se Manteve firme havia algo em seus olhos uma mistura de convicção e vulnerabilidade fazia até mesmo o policial hesitar esse menino tem coragem murmurou um dos policiais para o colega que assentiu em silêncio Joana chegou à Delegacia compressa segurando sua bolsa como se carregasse um tesouro assim que entrou foi até o balcão de atendimento
Preciso falar com o responsável pelo caso do menino que foi trazido hoje o atendente a observou com calma senhora precisará aguardar estamos com outros atendimentos não posso esperar insistiu ela sua voz carregada de urgência tenho provas que mostram que ele é inocente o atendente suspirou mas antes que pudesse responder O inspetor do caso apareceu no corredor senora Joana ela se aproximou rapidamente segurando o pend drive preciso que Veja isto são as imagens das câmeras de segurança da minha casa elas provam que Mateus não fez nada nada O inspetor pegou o dispositivo e o analisou com
interesse venha comigo eles Entraram na sala de conferências da delegacia onde o inspetor conectou o pen drive a um laptop as imagens apareceram na tela mostrando Rebeca escondendo o estojo de joias sob a almofada momentos antes de Mateus entrar na sala O inspetor franziu o senho bom Isso muda tudo Joana de alívio sentindo um peso enorme sair de seus ombros agora você pode soltá-lo certo O inspetor Balançou a cabeça ainda não é tão simples precisamos protocolar isso revisar o caso e infelizmente isso leva tempo mas ele é inocente Joana protestou Por que ele ainda está
aqui entenda senhora Joana há procedimentos que precisamos seguir Joana sentiu sua frustração crescer Mas sabia que gritar não ajudaria ela Segurou o impulso de exigir uma liberação imediata e respirou fundo quanto tempo isso vai levar até amanhã cedo no mínimo Joana saiu da sala sentindo-se derrotada enquanto esperava na recepção olhou para a porta que levava a cela de Mateus com o coração apertado ela havia feito tudo o que podia mas ainda assim ele estava atrás das grades a casa de Joana parecia mais fria do que o habitual naquela manhã o silêncio antes confortável agora carregava
um peso resultado das tensões entre ela e Rebeca Mateus finalmente liberado da delegacia após a apresentação das provas estava sentado na sala de estar ele parecia desconfortável como se estivesse pisando em um terreno perigoso Rebeca Desceu as escadas seus passos ecoando com com firmeza seus olhos imediatamente encontraram os de Mateus e sua expressão era uma mistura de desprezo e frustração para ela sua mãe havia traído a própria família ao escolher acreditar no garoto em vez de defender sua filha Joana entrou na sala logo depois segurando um tablet ela havia convocado os dois para uma reunião
que parecia ser o ponto de ruptura entre eles a tensão era palpável e mesmo o Mateus com toda a experiência que tinha em lidar com situações difíceis sentia-se perdido estamos aqui porque precisamos resolver isso de uma vez por todas disse Joana tentando soar firme mas sua voz carregava um t cansado Rebeca bufou e cruzou os braços resolver o que mãe Você já tomou sua decisão escolheu ele não é uma questão de escolha Rebeca é uma questão de Justiça o que você fez foi cruel e errado e precisamos falar sobre isso Mateus permaneceu em silêncio observando
a discussão que claramente não era apenas sobre ele havia anos de mágoas enterradas entre mãe e filha que estavam emergindo naquele momento Justiça você nem sabe o que é isso mãe você vive no seu mundinho perfeito e agora quer ser a heroína de um menino de rua mas e eu sua filha você sequer se importa com o que eu sinto Joana deu um passo para frente visivelmente abalada é claro que me importo Rebeca mas não posso ignorar o que você fez você quase destruiu a vida de um menino inocente ele não é inocente gritou Rebeca
suas palavras ecoando pela sala ele está aqui para tirar vantagem de você e você é cega demais para perceber isso o Tom elevado da discussão fez Joana levar a mão ao peito sua respiração come a se tornar irregular mas ela tentou continuar Rebeca eu eu não posso de repente Joana caiu de joelhos sua respiração estava pesada e o tablet escorregou de suas mãos batendo no chão Mateus foi o primeiro a reagir correndo para segurá-la antes que caísse completamente senora Joana gritou ele desesperado Rebeca ficou paralisada sua expressão de raiva se transformando em puro Pânico mãe
mãe o que está acontecendo Mateus colocou Joana no chão inclinando-se sobre ela ela está tendo um ataque me ajuda aqui Rebeca hesitou Mas acabou se ajoelhando ao lado deles o que eu faço chama uma ambulância agora disse Mateus já iniciando compressões torácicas com uma precisão que surpreendeu Rebeca Como você sabe fazer isso perguntou ela mas Mateus a ignorou entr apenas em salvar Joana os segundos pareceram horas enquanto ele alternava entre compressões e respirações vamos senhora Joana não desiste murmurava ele determinado finalmente Joana deu um leve arquejo e abriu os olhos lentamente seu rosto estava pálido
mas a vida voltava a ele Pouco a Pouco mãe disse rebea segurando sua mão Joana olou para Mateus seus olhos cheios de e Algo mais algo que parecia pesar em sua alma Mateus murmurou ela sua voz fraca estou aqui senora Joana tá tudo bem agora ela respirou fundo Ainda tentando se estabilizar e disse algo que fez tanto Mateus quanto Rebeca trocarem olhares confusos tem algo que preciso contar um segredo antes que ela pudesse continuar os paramédicos chegaram correndo para estabilizá-la e colocá-la na maca Mateus e Rebeca foram deixados para trás ambos tentando entender o que
Joana quis dizer enquanto a ambulância partia Rebeca olhou para Mateus com desconfiança Renovada Mas desta vez misturada com algo diferente dúvida o hospital estava em silêncio na manhã seguinte mas a mente de Joana era um turbilhão o ataque cardíaco a intervenção de Mateus e aquelas palavras que escaparam de seus lábios um segredo giravam em sua cabeça na cama com tubos e monitores ao redor ela finalmente reconheceu algo que vinha ignorando por tempo demais sua vida estava quebrada e não era apenas por causa da doença ou do incidente com Rebeca era o vazio que sentia em
tudo o que fazia mesmo cercada por tanto luxo enquanto olhava pela janela Joana se lembrou de Mateus e de sua mãe Helena o garoto havia salvado sua vida duas vezes mas ela ainda não conseguira retribuir à altura seus pensamentos eram Claros ela precisava fazer mais por eles não como uma dívida mas porque era a coisa certa a fazer mais tarde Joana pediu para que Mateus fosse chamado ao hospital ele chegou hesitante como sempre mas havia algo diferente em seu olhar respeito misturado com ocupação senora Joana tá tudo bem perguntou ele ao entrar no quarto Joana
sorriu suavemente e sim Mateus graças a você Mateus desviou o olhar como se não soubesse lidar com o elogio eu só fiz o que tinha que fazer não Mateus você fez muito mais Joana segurou a mão dele sentindo a mesma determinação que a movia agora eu tomei uma decisão vou ajudar você e sua mãe de todas as maneiras que puder Mateus arregalou os olhos quase descrente a senhora tá falando sério mais séria do que nunca Joana sorriu vou garantir que sua mãe receba o tratamento de que precisa e você também terá tudo o que for
necessário para construir a vida que merece a notícia não Demorou a chegar aos ouvidos de Rebeca que estava em casa aguardando ansiosamente o retorno da mãe quando Joan chegou acompanhada de Mateus Rebeca não conseguiu esconder sua indignação mãe o que está acontecendo Ele ainda está aqui perguntou ela apontando para Mateus Joana não perdeu tempo com rodeios Mateus e sua mãe precisam de ajuda e eu vou fazer o que puder por eles Rebeca riu mas o som era ácido quase Cruel você enlouqueceu acha que pode sair por aí ajudando qualquer um sem consequências o que as
pessoas vão dizer o que isso vai fazer com a nossa reputação Joana encarou a filha sua expressão firme Rebeca já Perdi tempo demais me preocupando com o que as pessoas pensam se minha reputação é mais importante para você do que fazer o bem então talvez seja a hora de você reavaliar suas prioridades não acredito que está dizendo isso disse Rebeca dando um passo para trás ele é um estranho mãe um aproveitador você vai destruir tudo o que temos por causa de um garoto Mateus não destruiu nada ele salvou a minha vida duas vezes Joana cruzou
os braços sem ceder a pressão e a minha decisão está tomada Rebeca bufou incrédula Você está se iludindo mãe e quando perceber isso será Tarde Demais Joana ignorou o comentário e voltou-se para Mateus vamos começar o quanto antes primeiro Vamos cuidar da sua mãe Mateus assentiu mas não sem lançar um olhar cauteloso para Rebeca que observava tudo com uma expressão indecifrável horas depois Rebeca estava trancada em seu quarto pensando a raiva borbulhava dentro dela mas agora era acompanhada por um plano se sua mãe estava decidida a ajudar Mateus Então ela mesma teria que agir para
proteger o que considerava ser sua família e sua posição Rebeca pegou o telefone e começou a fazer ligações primeiro para amigos influentes buscando apoio e depois para um investigador particular quero saber tudo sobre ele onde mora quem são seus pais o que fez no passado quero todas as informações que puderem encontrar sobre esse menino e sua família do outro lado da linha o investigador confirmou considere feito senhorita dentro de poucos dias terei tudo o que precisar Rebeca desligou um sorriso satisfeito em seus lábios Vamos ver até onde ele aguenta enquanto Joana planejava o futuro de
Mateus e sua mãe Rebeca trabalhava nas sombras determinada a expor algo que pudesse afastar o garoto de sua família para sempre o táxi Parou em uma rua de terra batida Joana desceu com cautela ajeitando o cachicol em volta do pescoço para se proteger do vento gelado ao seu lado Mateus parecia ansioso mas Manteve o silêncio enquanto a guiava pelo caminho que levava até sua casa o cenário era um contraste gritante com o mundo ao qual Joana estava acostumada pequenas casas de madeira e tijolo improvisado formavam um mosaico de necessidades óbvias o cheiro de comida sendo
feita em fogões a lenha se misturava ao som de crianças brincando calças é aqui disse Mateus parando diante de uma casa modesta com paredes descascadas e um pequeno Jardim descuidado na entrada Joana sentiu um nó na garganta cada detalhe parecia contar uma história de luta e perseverança Mateus abriu a porta e o interior da casa era tão simples quanto ela imaginava Helena deitada em uma cama na pequena sala que também servia de cozinha virou a cabeça lentamente ao ouvir os passos seu rosto estava pálido mas seus olhos brilharam ao ver o filho Mateus disse ela
com a voz fraca mas calorosa ele se aproximou rapidamente segurando a mão dela com cuidado mãe trouxe alguém para te conhecer Joana deu um passo à frente sentindo uma mistura de desconforto E curiosidade Olá Helena meu nome é Joana eu sou amiga do Mateus Helena gentilmente ele me contou sobre você muito obrigada por cuidar dele Joana tentou sorrir de volta mas sua atenção foi capturada por algo familiar em cima de uma pequena prateleira perto da cama havia uma fotografia antiga ela se aproximou sem pensar e pegou o porta-retratos com as mãos trêmulas era uma foto
de sua própria família tirada anos atrás em sua antiga casa ao fundo quase despercebida esta Helena muito mais jovem segurando uma bandeja você Joana virou-se para Helena surpresa você trabalhou para minha família Helena assentiu levemente há muito tempo eu era empregada na de seus pais as memas vieram como onda Joana lembrou-se vagamente de Helena uma presença discreta sempre ocupada com tarefas mas gentil e sorridente Eu não fazia ideia murmurou Joana sentindo uma pontada de culpa Helena deu de ombros como se fosse algo insignificante foi um trabalho como outro qualquer sua mãe era muito exigente mas
justa Joana sentiu o peso das palavras lembrou-se de como na época a riqueza de sua família parecia natural enquanto pessoas como Helena passavam despercebidas agora diante de uma mulher tão frágil e de seu filho tudo parecia diferente ela se ajoelhou ao lado da cama segurando a mão de Helena vou garantir que você receba o tratamento que precisa não se preocupe com Nada Helena tentou protestar mas Joana foi firme isso não é caridade Helena é o mínimo que posso fazer Mateus observava em silêncio sem saber como reagir parte dele sentia alívio por finalmente ter alguém disposto
a ajudar mas outra parte se perguntava quanto tempo aquilo poderia durar nos dias seguintes Joana organizou tudo para que Helena fosse transferida para uma clínica especializada usou seus contatos e recursos para acelerar o processo garantindo que ela recebesse os melhores cuidados enquanto supervisionava os preparativos Joana não conseguia ignorar o peso que crescia em seu coração por mais que estivesse fazendo agora Será que era suficiente para reparar os erros do passado não apenas os dela mas de uma sociedade que permitia tamanha desigualdade ela passou Noites em claro refletindo sua riqueza que antes Parecia um escudo agora
era uma constante lembrança de quanto havia ignorado os outros em meio a isso Rebeca continuava observando tudo com desconfiança embora não tivesse provas concretas para desacreditar Mateus o f de Joana estar tão Envolvida com ele e sua mãe a deixava furiosa o que mais ela quer dar a nossa casa para eles murmurou para si mesma enquanto olhava pela janela e via a movimentação de Enfermeiros ajudando na transferência de Helena Joana sentada sozinha em seu quarto olhou para uma foto antiga de sua família e Helena ao fundo sua mente estava tomada por uma dúvida que não
conseguia afastará que tudo isso é suficiente para reparar o passado a mudança começou de forma Sutil quase imperceptível Joana sempre ocupada com reuniões de negócios e eventos sociais passou a dedicar mais tempo a visitas à Clínica onde Helena estava sendo tratada durante essas visitas ela começou a prestar atenção às outras pessoas que enfrentavam dificuldades semelhantes crianças doentes mães desesperadas e idosos esquecidos essas histórias a tocaram de uma forma que ela nunca havia experimentado antes cada rosto que cruzava com o dela parecia carregado de uma verdade que ela não podia mais ignorar sua vida até aquele
momento fora isolada do sofrimento que existia fora de sua bolha de Privilégio Mateus com sua simplicidade e determinação era um lembrete constante de que coragem e bondade podiam nascer nos lugares mais improváveis ele passava na clínica todos os dias depois de vender balas sentado ao lado de sua mãe com a paciência de alguém que entendia o valor do tempo você nunca desiste não é Joana perguntou a ele certa vez Mateus deu de ombros sorrindo de leve quando a gente Para de tentar a vida para de ter sentido essas palavras ecoaram em sua mente por dias
Joana começou a fazer mudanças em sua rotina reuniões triviais foram substituídas por visitas a ONGs e centros comunitários ela começou a estudar sobre iniciativas sociais e a entender como poderia usar sua influência para ajudar crianças como Mateus não é só sobre ajudar dizia ela a si mesma é sobre fazer a diferença de verdade no entanto nem todos ao seu redor viam isso com bons olhos durante um jantar com antigos amigos Joana mencionou brevemente seu envolvimento com causas sociais Então você está ajudando crianças agora disse uma mulher com um tom que misturava desdém E curiosidade Sim
estou investindo em projetos que realmente podem mudar vidas Isso é ótimo querida mas não está se envolvendo demais pessoas assim T muitos problemas você não quer carregar isso para sua vida quer Joana Manteve a compostura mas as palavras a atingiram como um golpe aqueles que antes eram seus amigos começaram a se afastar ou at tratá-la com uma condescendência disfarçada para eles o envolvimento de Joana com questões sociais parecia uma moda passageira ou pior uma escolha ingênua em casa a resistência de Rebeca era ainda mais intensa Agora você é uma espécie de Santa disse Rebeca uma
noite enquanto via a mãe avar documentos de um projeto beneficente não é isso Rebeca estou tentando fazer algo que realmente importa e eu não importo rebateu ela sua voz carregada de mágoa desde que esse garoto entrou nas nossas vidas você me deixou de lado Joana fechou os olhos por um momento tentando manter a calma você sempre vai ser minha filha Rebeca Mas isso não é sobre escolher entre você e Mateus É sobre quem eu quero e quem você quer ser alguém que ignora a própria família para ajudar estranhos Joana não respondeu imediatamente sabia que Rebeca
não entenderia pelo menos não naquele momento apesar da Resistência Joana continuou em sua jornada suas ações começaram a ganhar atenção ela usou sua influência para organizar um evento beneficente grandioso com o objetivo de arrecadar fundos para constução de um centro de apoio a crianças em situação de vulnerabilidade durante uma reunião com sua equipe Joana estava Radiante enquanto explicava o projeto este será um lugar onde crianças como Mateus poderão estudar brincar e sonhar elas terão um futuro enquanto falava Mateus estava sentado no canto da sala observando em silêncio ele nunca imaginou que alguém pudesse se importar
tanto com crianças como ele muito menos alguém como Joana mas em casa a tensão com Rebeca só aumentava quando soube do projeto Rebeca foi direto ao quarto da mãe sua raiva Evidente Então é isso você vai construir um prédio inteiro para estranhos enquanto eu sou deixada para trás Joana suspirou tentando manter a paciência Rebeca você não está sendo deixada para trás não é assim que parece gritou ela apontando para os papéis do projeto sobre a mesa isso tudo Você Nunca faria algo assim por mim Joana levantou-se sua voz mais firme do que pretendia não é
uma competição Rebeca é sobre fazer o que é certo Rebeca riu amargamente bem boa sorte com isso quando eles te usarem e te jogarem fora não diga que eu não avisei enquanto Rebeca saía do quarto batendo a porta Joana olhou para o esboço do centro comunitário em suas mãos por mais que estivesse convicta de sua missão ela não conseguia ignorar o vazio crescente na relação com sua filha Rebeca olhava para o teto de seu quarto as luzes apagadas e o silêncio da noite preenchendo o espaço ela não conseguia dormir desde a discussão com sua mãe
uma sensação incômoda pairava em seu peito algo que ela se recusava a nomear ela tentou justificar seus sentimentos Joana estava errada certo colocar tanto esforço tempo e dinheiro em pessoas que elas mal conheciam enquanto suas próprias vidas desmoronam mas quanto mais Rebeca repetia essas palavras para si mesma menos convincentes elas pareciam o rosto de Mateus surgia em sua mente aquela expressão Serena e determinada mesmo diante de acusações e desconfiança havia algo nele que Rebeca não conseguia ignorar por mais que tentasse na manhã seguinte Rebeca saiu para correr era seu hábito preferido para clarear a mente
Mas desta vez parecia não surtir efeito passou por um parque onde crianças brincavam em balanços improvisados e sua mente foi puxada de volta para o passado ela se lembrou de quando tinha 8 anos seus pais ainda estavam juntos e sua vida era uma bolha de conforto mas mesmo naquela época ela sentia a ão constante de corresponder às expectativas de sua mãe e a ausência emocional de seu pai ela se lembrou de uma babá que havia trabalhado brevemente para eles uma mulher Gentil que sempre a ouvia mas que havia sido demitida sem explicações a dor da
rejeição parecia algo familiar algo que ela talvez estivesse projetando agora em Mateus na mesma tarde Rebeca Decidiu ir até o local do projeto beneficente que sua mãe estava construindo não tinha certeza do que estava buscando mas precisava ver por si mesma quando chegou o local estava cheio de trabalhadores e em meio ao movimento ela viu Mateus ele estava sentado em um canto com uma folha de papel e um lápis nas mãos a princípio Rebeca pensou que ele estava desenhando novamente mas quando se aproximou percebeu que ele estava ajudando uma criança menor a escrever algumas palavras
você pode fazer isso vamos lá dizia Mateus sua voz encorajadora a criança com olhos cheios de concentração finalmente escreveu a palavra corretamente Mateus sorriu e o garoto riu erguendo as mãos em comemoração Rebeca observou de longe sem ser vista o que ela estava vendo não era o que esperava não havia sinal de manipulação ou intenção oculta apenas bondade por ele faz isso Ela pensou o que ele ganha com isso mais tarde Rebeca voltou para casa e encontrou sua mãe no escritório revisando os detalhes do evento beneficente Oi mãe Joana levantou os olhos surpresa com o
Tom menos agressivo da filha Oi Rebeca algum problema Rebeca hesitou não só queria saber por você faz isso faz o qu tudo isso o centro as crianças Mateus Por que é tão importante para você Joana colocou os papéis de lado e olhou para a filha com seriedade porque eu tenho a chance de fazer algo significativo Rebeca e porque quero que você veja que podemos ser mais do que nossas Posses mais do que nossas falhas Rebeca não respondeu mas as palavras de Joana ficaram com ela no dia seguinte rebea voltou ao local do projeto desta vez
determinada a falar com Mateus ela o encontrou novamente com as crianças desta vez ajudando uma delas a consertar uma bola velha que havia furado você sempre faz isso perguntou Rebeca sua voz carregada de curiosidade Mateus olhou para ela surpreso mas respondeu com naturalidade faço o que posso por qu insistiu ela Mateus deu de ombros porque alguém precisa fazer Rebeca ficou em silêncio sem saber como responder mais tarde enquanto voltava para casa Rebeca olhou para o céu refletindo sobre o que havia visto havia algo em Mateus que ela não podia ignorar mas por enquanto ela ainda
não estava pronta para admitir que talvez estivesse errada sobre ele o dia estava quente no centro comunitário em construção as crianças corriam e brincavam no terreno ao lado enquanto os adultos trabalhavam na finalização do espaço Mateus como sempre estava por ali ajudando de forma espontânea onde fosse necessário ele carregava materiais leves organizava ferramentas e passava boa parte do tempo com as crianças que pareciam se sentir seguras ao redor dele Joana observava de longe conversando com alguns voluntários mas bec que tinha decidido aparecer naquele dia sem anunciar estava Mais afastada Ela ficou em silêncio os braços
cruzados observando cada movimento de Mateus com olhos atentos como se Esperasse encontrar algo para justificar suas dúvidas persistentes a dinâmica mudou quando uma menina chamada Ana de cerca de 7 anos caiu enquanto corria ela começou a chorar alto segurando o joelho arranhado Mateus foi o primeiro a chegar até ela agachando-se ao seu lado tá tudo bem Ana não foi nada sério ele sorriu para a menina mas percebeu algo mais em seu rosto medo é o sapato disse ela entre soluços tá rasgado Minha mãe disse que não pode comprar outro Mateus olhou para os pés dela
o sapato estava de fato em péssimas condições com buracos nas laterais e a sola quase descolada ele sabia que Ana vinha de uma das famílias mais pobres da comunidade ele então Tirou algo do bolso um desenho dobrado que ele havia guardado com cuidado era outro retrato de sua mãe feito semanas antes que significava muito para ele Mateus olhou para o desenho por um momento como se ponder asse Rebeca que observava tudo de onde estava estreitou os olhos curiosa volto já fica aqui com os outros tá disse Mateus para Ana antes de sair rapidamente poucos minutos
depois ele voltou com um par de tênis usados mas em bom estado era dele Mateus havia trocado o desenho por eles em uma loja de objetos de segunda mão que ficava ali perto ele se ajoelhou novamente ao lado de Ana e ajudou a menina a calçá-los Pronto agora você pode correr sem medo Ana olhou para os sapatos com olhos brilhantes o sorriso voltando ao seu rosto Obrigada Mateus disse ela abraçando-o antes de sair correndo para brincar novamente Joana e Rebeca tinham presenciado toda a cena Joana que estava profundamente impressionada com Mateus sentiu o peso de
mais uma prova de sua generosidade ela se aproximou devagar enquant Rebeca permaneceu parada os braços cruzados mas visivelmente abalada Mateus Joana começou mas ele a interrompeu com um sorriso Modesto não precisa dizer nada senhora Joana eu só fiz o que Qualquer um faria Joana Balançou a cabeça não Mateus você fez o que poucas pessoas fariam Mateus deu de ombros e desviou o olhar claramente desconfortável com o elogio Mas Rebeca que finalmente decidiu se aproximar não conseguiu esconder o Tom frio em sua voz Por que você fez isso perguntou ela direta Mateus olhou para ela confuso
porque ela precisava mais do que eu mas era importante para você não era insistiu Rebeca o desenho vi você guardando ele com tanto cuidado antes Mateus assentiu lentamente sua expressão séria era importante sim mas ajudar Ana era mais importante Rebeca cruzou os braços novamente mas seu olhar estava diferente como se estivesse tentando decifrá-lo e você acha que isso faz de você uma pessoa melhor Joana interveio chocada com o tom da filha Rebeca por favor Mateus no entanto Manteve a calma Ele olhou para Rebeca e disse algo que fez até mesmo Joana parar não sou melhor
do que ninguém só faço o que acho certo Rebeca ficou em silêncio Suas Emoções conflitantes evidentes em seu rosto por um breve momento parecia emocionada como se algo dentro dela estivesse mudando mas como de costume ela recuou você pode enganar todo mundo aqui mas não a mim disse ela virando-se e saindo antes que alguém pudesse responder Joana observou a filha sair sentindo que algo estava prestes a mudar mas sem saber se seria para melhor ou para pior a tarde estava quando Joana finalmente encontrou a peça que faltava para limpar o nome de Mateus depois de
dias revirando arquivos de vídeo e conversando com funcionários da casa ela descobriu uma cópia mais detalhada das imagens da câmera de segurança dessa vez não havia dúvidas as imagens mostravam claramente Rebeca colocando o estojo de joias so a almofada antes de Mateus sequer entrar na sala Joana ficou em silêncio por um longo momento segurando o pend drive em suas mãos a mistura de alívio e tristeza era esmagadora ela sabia que provar a inocência de Mateus era essencial mas também significava enfrentar sua filha novamente desta vez publicamente naquela noite Joana convocou uma reunião no salão do
Centro Comunitário recém finalizado ela sabia que era a melhor forma de reparar o dano à reputação de Mateus convites foram enviados para jornalistas membros da comunidade e até amigos e conhecidos que haviam ouvido falar do caso Mateus estava sentado em uma das cadeiras do fundo nervoso ele não entendia porque Joana estava organizando algo tão grande mas confiava nela o suficiente para aparecer Rebeca por outro lado estava Furiosa isso é ridículo Mãe você vai fazer esse para humilhar nossa famía Joana respirou fundo tentando manter a calma Rebeca isso não é sobre você ou sobre mim é
sobre corrigir um erro corrigir um erro Rebeca riu mas havia uma tensão em sua voz parece mais que você está disposta a destruir o pouco que nos resta Joana ignorou o comentário e subiu a palco improvisado quando todos os convidados estes apresentação começou com uma breve explicação dos acontecimentos que levaram à prisão injusta de Mateus Joana foi clara e objetiva explicando os motivos de sua reunião quando chegou a hora conectou o pen drive a um projetor e reproduziu as imagens todos na sala ficaram em silêncio enquanto viam Rebeca colocar o estojo de joias sob a
almofada as imagens falavam por si só Mateus sentado ao fundo parecia incrédulo era a primeira vez que via uma prova tão Clara de sua inocência ele não sabia se ficava aliviado ou ainda mais angustiado por tudo que havia enfrentado até ali Rebeca que estava de pé ao lado do palco sentiu os olhares se voltarem para ela o peso da exposição era sufocante Rebeca tem algo a dizer perguntou Joana sua voz firme mas não Cruel Rebeca abriu a boca para responder mas as palavras não saíram pela primeira vez ela se viu sem argumentos o constrangimento e
a culpa a envolveram como um manto pesado mas admitir seus erros Parecia Impossível naquele momento eu eu só queria proteger você murmurou ela mas sua voz era quase inaudível Joana suspirou mas não insistiu ela sabia que forçar uma confissão pública poderia piorar as coisas para a plateia e continuou o importante é que agora todos sabem a verdade Mateus é inocente e eu espero que isso nunca mais seja questionado após o evento Mateus ficou do lado de fora observando o céu que começava a se abrir depois de horas nublado Joana se aproximou lentamente com um sorriso
cansado você está bem Mateus deu de ombros Acho que sim Joana sabia que a resposta era apenas uma fachada Mateus você sabe que não foi sua culpa não é ele hesitou antes de responder sei mas as coisas ainda doem sabe não é só sobre provar que eu não fiz nada é sobre o que as pessoas pensam o que dizem Joana colocou uma mão em seu ombro leva tempo para as feridas cicatrizarem mas você não está sozinho nessa Mateus assentiu mas as marcas emocionais eram Profundas ele sabia que levaria tempo para se inteiro novamente mas pela
primeira vez em muito tempo sentiu que não precisava enfrentar tudo sozinho enquanto Mateus observava o horizonte um pensamento passou por sua mente Será que posso realmente confiar em um futuro melhor ou ainda estou esperando por algo que vai dar errado o hospital estava movimentado naquela manhã Mateus segurava a mão de sua mãe Helena enquanto ela era preparada para ser levada à sala de cirurgia seu rosto estava calmo mas seus olhos revelavam uma mistura de ansiedade e esperança era o dia pelo qual ele havia rezado por anos vai dar tudo certo mãe disse ele apertando sua
mão delicadamente Helena sorriu Apesar de sua fraqueza evidente eu sei meu filho e mesmo que não dê já sou a mãe mais feliz do mundo só por ter você Mateus desviou o olhar lutando contra as lágrimas ele não queria que sua mãe ouvisse chorar Joana estava ao lado deles observando a cena com uma mistura de sentimentos desde que se comprometera a ajudar Helena e Mateus sua perspectiva sobre a vida havia mudado drasticamente aquela família que antes parecia tão distante de sua realidade agora ocupava um lugar especial em seu coração vamos começar Dona Helena disse uma
enfermeira gentilmente quanto empurrava a maca em direção à sala de cirurgia Mateus seguiu até onde era permitido e depois ficou parado vendo a porta se fechar Joana colocou uma mão em seu ombro ela está nas melhores mãos Mateus eu sei respondeu Ele baixinho só queria que isso acabasse logo as horas que se seguiram foram longas e tensas Mateus andava de um lado para o outro na sala de espera enquanto Joana Lia um livro que não conseguia realmente acompanhar de vez em quando ela olhava para o relógio e depois para Mateus que parecia se encolher mais
a cada minuto que passava finalmente o cirurgião apareceu Ele tinha uma expressão cansada mas tranquilizadora a cirurgia foi um sucesso sua mãe está estável e se recuperando bem Mateus quase não acreditou no que ouviu Sério ela vai ficar bem sim vai ela ainda precisa de cuidados e de um tempo para se recuperar completamente mas não há mais riscos imediatos Mateus sentiu as pernas fraquejarem ele se sentou rapidamente em uma cadeira próxima cobrindo o rosto com as mãos enquanto as lágrimas finalmente vinham obrigado obrigado repetia ele entre soluços Joana sentou-se ao lado dele deixando que ele
Desabafar não disse nada pois Sabia que não havia palavras capazes de expressar o que aquele momento significava para ele algumas horas depois Mateus foi autorizado a visitar Helena na UTI ela estava pálida com tubos e monitores conectados ao seu corpo mas quando abriu os olhos e viu o filho seu sorriso iluminou o quarto eu te disse que ia dar tudo certo brincou ela sua voz fraca mas cheia de calor Mateus segurou sua mão os olhos ainda marejados Eu nunca perdi a esperança mãe Joana ficou na porta observando o reencontro sua presença era discreta mas seu
coração estava pesado não era tristeza mas um misto de gratidão e reflexão enquanto olhava para Helena algo nela parecia estranhamente familiar Joana chamou Helena de repente ao notar a presença dela Joana entrou no quarto sorrindo estou aqui como você está se sentindo melhor que espera Helena hesitou antes de continuar só queria te agradecer não sei como vou retribuir tudo o que você fez por mim e pelo Mateus Joana Balançou a cabeça não precisa retribuir Nada Helena o importante é que você está bem enquanto as duas conversavam Joana notou algo no jeito de Helena um tom
de voz uma expressão no olhar que a fez lembrar de sua própria mãe foi uma conexão estranha quase viceral como se Helena estivesse de alguma forma ligada ao seu passado Joana Então se lembrou de um detalhe que havia passado despercebido a semelhança entre o sobrenome de Helena e o de uma empregada que trabalhou para sua família quando ela era criança ela se perguntou se poderia ser apenas coincidência saindo do hospital naquela noite Joana não conseguia afastar a sensação de que havia algo mais em sua relação com do que parecia determinada ela decidiu investigar o passado
em busca de respostas para um sentimento que não podia ignorar os dias seguintes à recuperação de Helena foram um período de transição para todos o Centro Comunitário estava a todo vapor recebendo as primeiras crianças e suas famílias Mateus estava mais confiante e até começou a ajudar na coordenação das atividades no entanto o relacionamento entre Joana e Rebeca ainda estava repleto de tensão como um fio prestes a se partir Rebeca passava mais tempo no centro do que admitiria observando de longe o impacto que o trabalho de sua mãe e de Mateus estava tendo na comunidade ver
as crianças brincando estudando e até sonhando com futuros melhores mexia com algo dentro dela mas admitir que estava errada ainda parecia uma tarde enquanto Mateus organizava livros em uma pequena biblioteca improvisada no centro Rebeca se aproximou ele percebeu sua presença e olhou para ela esperando a provocação usual Mas desta vez o rosto dela estava diferente posso falar com você perguntou ela sua voz mais baixa do que o normal Mateus assentiu colocando os livros de lado Claro Rebeca respirou fundo como se Estivesse se preparando para um discurso difícil eu eu queria dizer que sinto muito pelo
que fiz Mateus ficou em silêncio surpreso pela declaração Rebeca continuou eu sei que te machuquei eu te acusei de coisas que você não fez e fiz isso porque ela hesitou porque eu estava com medo medo de perder minha mãe medo de tudo mudar Mateus encarou-a tentando processar aquelas palavras eu não quero tomar o lugar de ninguém Rebeca só quero que minha mãe fique bem e que a gente tenha uma chance de viver Rebeca desviou o olhar sentindo a vergonha crescer eu sei disso agora demorou mas eu entendi o silêncio entre eles pareia carregar um peso
mas não era desconfortável Rebeca finalmente ergueu os olhos e estendeu a mão me desculpa Mateus Mateus hesitou Por um momento mas acabou aceitando o aperto de mão tá tudo bem era simples mas o suficiente para marcar o início de algo novo Joana observou a cena de longe o coração aquecido aquilo era tudo o que ela desejava que sua filha encontrasse empatia e que Mateus pudesse finalmente sentir que era aceito mais tarde naquela mesma tarde Joana chamou Rebeca para conversar eu vi você falando com Mateus Rebeca sorriu de leve é Ach finalment comecei a entender o
que você vê nele Joana tocou o ombro da filha sua expressão cheia de orgulho isso significa muito para mim Rebeca eu sei mãe e pensando bem talvez você esteja certa sobre tudo isso talvez seja a hora de fazermos algo maior juntas Joana ergueu uma sobrancelha surpresa juntas sim rebea sorriu mais confiante quero te ajudar com os projetos sociais acho que posso contribuir com alguma coisa o coração de Joana quase explodiu de felicidade ela havia desejado uma Reconciliação com a filha por tanto tempo mas nunca imaginou que isso pudesse vir por meio de um trabalho que
era tão significativo para ela nas semanas que se seguiram Joana e Rebeca começaram a trabalhar juntas Rebeca trouxe sua visão prática e energia jovem para os projetos enquanto Joana oferecia sua experiência e Contatos Mateus também se envolveu ajudando a conectar o Centro Comunitário com as famílias locais e servindo como um exemplo vivo de resiliência um dia durante uma reunião com Voluntários e doadores no centro comunitário Joana levantou-se para falar ela segurava um envelope nas mãos sua expressão séria mas Serena hoje quero compartilhar algo important com todos vocês começou ela a sala ficou em silêncio todos
os olhares fixos nela este centro é apenas o começo do que espero que seja um legado de mudança mas hoje quero falar sobre duas pessoas que transformaram minha vida Mateus e Helena Joana olhou para os dois que estavam sentados próximos um do outro Mateus me ensinou o que significa coragem e determinação e Helena ela fez uma pausa engolindo em seco Helena me mostrou o impacto que pequenos gestos podem ter mesmo anos depois Rebeca observava tudo tentando esconder a emoção que sentia ao ouvir sua mãe falar com tanto fervor por isso Decidi que quero fazer mais
quero garantir que Mateus e Helena tenham uma casa própria e segurança para o futuro os murmúrios começaram na sala e os olhos de Mateus Se arregalaram senhora Joana eu não posso aceitar isso Começou ele mas Joana ergueu uma mão interrompendo não é caridade Mateus é reconhecimento por tudo o que você e sua mãe significam para mim Rebeca olhou para a mãe surpresa mas também tocada pela primeira vez ela percebeu que talvez sua mãe tivesse razão em acreditar que a verdadeira riqueza não era material mas o impacto que deixavam na vida dos outros Mateus ainda não
estava acostumado com a ideia de voltar à escola era uma mistura de empolgação e medo que o mantinha acordado na noite anterior ao seu primeiro dia de aula em anos Ele olhou para o material escolar que Joana havia comprado uma mochila nova cadernos limpos e uma caixa de lápis coloridos que pareciam mais decorativos do que úteis Parece coisa de outro mundo né filho comentou Helena com um sorriso Gentil Enquanto dobrava algumas roupas no quarto pequeno mas agora mais aconchegante Mateus deu de ombros tentando disfarçar a ansiedade é só vai ser estranho no começo eu acho
Helena percebeu O nervosismo do filho e caminhou até ele colocando uma mão em seu ombro você merece isso Mateus Aproveite essa oportunidade ele assentiu embora ainda s o peso de anos de vida nas ruas onde a sobrevivência era mais importante do que lições escolares no centro comunitário Joana continuava expandindo seu trabalho a inauguração oficial havia sido um sucesso e o espaço agora estava cheio de crianças que tinham a chance de aprender brincar e sonhar em um ambiente seguro Joana havia se transformado em uma figura pública na luta por causas sociais entrevistas reuniões com políticos e
encontros com empresários passaram a ser parte de sua rotina mas ela sempre encontrava tempo para visitar o centro e ver de perto o impacto de seu trabalho durante uma dessas visitas ela encontrou Mateus ajudando um grupo de crianças a construir brinquedos com materiais reciclados não desse jeito não vai funcionar disse ele para um menino mostrando pacientemente como montar uma roda para um carrinho feito de garrafas plásticas isso exclamou o garoto rindo enquanto o carrinho ganhava forma Joana observou a cena com um sorriso Mateus havia se tornado não apenas um exemplo para as crianças mas também
um mentor alguém que elas admiravam você tem jeito com elas sabia disse Joana se aproximando Mateus sorriu timidamente acho que eu entendo elas Eu sei como é est no lugar delas e isso é algo que ninguém pode ensinar respondeu Joana com orgulho em meio a essa nova rotina Mateus começou a dedicar suas tardes Livres a um pequeno projeto que chamou de Ciranda de rua ele reunia crianças que ainda viviam nas ruas e ensinava coisas simples como escrever o próprio nome ou até mesmo montar brinquedos Joana ficou sabendo do projeto durante uma reunião no Centro e
imediatamente decidiu apoiá-lo o que você está fazendo É incrível Mateus Quero ajudar a expandir isso Mateus hesitou não sei se vai dar certo elas ainda estão lá fora sabe não Confiam muito Então precisamos dar um motivo para confiarem disse Joana com determinação com a ajuda de voluntários o Ciranda de rua cresceu rapidamente ganhando mais participantes e atraindo atenção da comunidade Mateus se tornou uma espécie de líder informal alguém que as crianças procuravam em busca de orientação enquanto isso Joana planejava algo especial durante uma reunião com sua equipe ela anunciou sua intenção de realizar um grande
evento beneficente quero que este evento seja diferente não é só sobre arrecadar fundos mas sobre inspirar as pessoas disse ela os olhos de Rebeca brilharam com interesse e qual será o tema Joana sorriu transformação quero contar a história de como pequenos atos de bondade podem mudar vidas e para isso quero homenagear alguém muito especial mais tarde enquanto olhava para o rascunho do discurso que faria no evento Joana imaginou o impacto de sua revelação ela sabia que a homenagem a Mateus seria um momento marcante não apenas para ele mas para todos que que se reuniriam naquela
noite para Celebrar o poder da resiliência e da Esperança o salão do evento beneficente estava decorado com elegância mas sem ostentação Joana havia escolhido um tema simples que refletisse o propósito daquela noite mudança e esperança as paredes estavam adornadas com fotografias de crianças do Centro Comunitário e uma exposição com obras feitas por elas ocupar um canto da sala atraindo a atenção dos convidados Mateus e Helena chegaram juntos um pouco intimidados pelo ambiente sofisticado mas foram recebidos calorosamente por Joana Mateus Vestiu um terno simples mais elegante e Helena parecia mais saudável e Radiante do que nunca
vestindo um vestido floral que Joana havia ajudado a escolher que lugar bonito mãe sussurrou Mateus R bonito mesmo meu filho mas o que importa aqui é o que as pessoas estão fazendo por essas crianças respondeu Helena com um sorriso os convidados se acomodaram e Joana subiu ao palco para dar início à cerimônia sua presença dominava a sala não apenas Pela beleza e Carisma Mas pela sinceridade que transmitia boa noite a todos obrigada por estarem aqui hoje esta noite não mas um lembrete de que pequenas ações podem transformar vidas de maneiras que jamais imaginamos ela fez
uma pausa percorrendo os rostos na plateia antes de continuar há um ano minha vida era completamente diferente eu estava focada em resultados em números em manter uma imagem mas tudo mudou por causa de duas pessoas muito especiais a atenção da sala estava totalmente voltada para Joana A primeira é Helena uma mulher de força inabalável que me mostrou que a verdadeira coragem não é apenas resistir à adversidades mas continuar acreditando mesmo quando tudo parece perdido Helena sorriu emocionada enquanto a plateia aplaudia e a segunda pessoa é Mateus um menino que não apenas salvou a minha vida
mas me ensinou o que significa verdadeira generosidade e altruísmo Mateus sentado ao lado de Helena parecia desconfortável com a atenção mas também tocado pelas palavras de Joana é por isso que nesta noite quero prestar uma homenagem especial a ele Mateus você é um exemplo vivo de como a bondade pode mudar o mundo e todos aqui TM algo a aprender com você os holofotes se voltaram para Mateus e os aplausos encheram o salão Ele olhou para a mãe que assentiu encorajando-o a subir ao palco Mateus caminhou até o microfone seu coração disparado ele nunca havia falado
para uma plateia antes muito menos para tantas pessoas importantes Joana entregou a ele um pequeno troféu simbolizando coragem e altruísmo obrigado começou ele com a voz trêmula Ele olhou para o público e em seguida para Joana e Helena eu não sei bem o que dizer só obrigado por em mim houve mais aplausos mas Mateus ergueu a mão pedindo silêncio Mas tem uma coisa que quero pedir a sala ficou em completo silêncio e todos os olhos estavam fixos nele não quero que este troféu seja só meu quero que ele represente todas as crianças que ainda estão
lá fora nas ruas esperando por uma chance houve murmúrios de surpresa na plateia mas Mateus continuou Eu fui o uma dessas crianças e sei o quanto dói pensar que ninguém se importa Então se vocês realmente querem ajudar não parem por aqui Façam mais centros como este deem mais chances Não por mim mas por elas as palavras de Mateus foram recebidas com uma onda de emoção e aplausos de pé Helena enxugava lágrimas discretamente enquanto Joana olhava para ele com orgulho mas também com uma sensação de que o impacto daquele momento seria maior do que qualquer um
poderia prever enquanto Mateus descia do palco a sala ainda cheia de aplausos Joana sentiu-se tomada por um misto de gratidão e realização naquele momento ela soube que a verdadeira riqueza não estava em contas bancárias ou propriedades mas No Impacto que podemos deixar na vida das pessoas no meio da comoção Joana se aproximou de Mateus e sussurrou está pronto para mudar o mundo de vez Mateus olhou para ela sua expressão ainda surpresa mas cheia de determinação sempre estive E aí o que achou da história deixe sua opinião nos comentários adoramos saber o que você pensa não
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