Apoio Técnico Estiagem | Trabalho Social com Territórios, Famílias e Indivíduos em Emergências

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SNAS | Rede SUAS
Apoio Técnico em atenção à Situação de Estiagem, realizado no dia 19 de setembro de 2024, com o Tema...
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bem-vindos ao nosso décimo apoio técnico paraa situação de seca e estiagem eh esse é um momento eh que a gente realiza que o MDS propõe de apoio técnico aos municípios e aos Estados a gente eh iniciou eh essa série eh de de apoios técnicos eh numa perspectiva de apoiar a região Amazônica e aí nós tivemos seca na região Nordeste incluímos o pessoal da da região Nordeste aí tivemos Seca no Pantanal incluímos o pessoal eh do Pantanal e recentemente nós tivemos também vários incêndios devido a seca aí H na no sudeste especialmente São Paulo incluímos os
pessoal de São Paulo também nesse grupo então a a gente percebe que o agravamento da situação eh de seca e estiagem Tem se tornado uma problemática nacional e a cada novo apoio técnico que a gente conversa e fala a gente tem mais um público chegando aí para compor conosco tá eh então nessa série de apoio técnicos a gente já falou sobre eh o primeiro apoio foi sobre um Diagnóstico como é que tá situação da seca no Brasil o segundo foi em que momentos pode se solicitar recurso Federal que é recurso de pvac para questão desabrigadas
aí muito eh desabrigados em especial por causa dos incêndios Então as pessoas que precisam de acolhimento solicitam eu vou pedir pessoal que vocês deixem o microfone é fechado Tem bastante gente entrando na eh aqui nesse momento com a gente pro som não nos atrapalhar tá bom então se vocês puderem deixando os microfones desligados como eu tava falando a gente também fez eh um apoio técnico sobre a atuação eh da Defesa Civil nessa parceria com com o MDS deixa eh e nações da Assistência Social a gente também fez um sobre cadastro único eh falando um pouco
sobre o Observatório do cadastro único que tem lá eh os municípios que estão em situação de emergência Então você consegue fazer um filtro daqueles municípios E e ter os dados do cadastro único voltada paraos municípios em chag Falamos também das ações especiais do Bolsa Família hoje mais de 600 municípios eh municípios brasileiros estão com escalonamento do bolsa família que é essa regra em que a pessoa pode sacar o recurso a qualquer tempo a partir do primeiro dia então dia 17 início dessa semana dia 16 quer dizer segunda-feira iniciou o bolsa família eh para este mês
e ele já entrou com mais de 600 municípios com escalonamento por causa eh de situações de emergência Falamos também sobre ações de segurança alimentar nutricional e emergências E aí o pessoal falou um pouco do program cisternas do PA e do da aquisição de alimentos da solicitação das cestas básicas Falamos também sobre a oferta de benefícios eventuais em específico em situação de emergência na última semana semana passada a gente teve os colegas da basica da especial falando de ações do suas para povos e comunidades tradicionais em situação de emergência então a gente já fez um percurso
grande aí de apoios técnicos que visam trazer informações equipes que estão vivenciando e vivendo situações eh de ser em estiagem Brasil afora tá eh esse é um apoio técnico informal produzido por nós que somos da das equipes eh do MDS né da secretaria nacional de assistência social Então não é nenhum modelo muito rebuscado a gente chega conversa um pouco fala um pouco sobre que que é a perspectiva de trabalho e depois a gente vai para um debate para uma conversa hoje a gente tem bastante gente já na sala já temos mais de 100 pessoas então
eu peço já que temos um volume grande de pessoas para vocês manterem mutados mas aproveitarem eh enquanto eh tem essa fala para falar um pouquinho fazer as perguntas eh pelo chat que depois a gente Repassa pro pessoal tá então Enquanto vocês quanto a gente tiver aqui você pode colocar no chat seu nome e organização e também se tiver perguntas e comentários vocês podem ir colocando no chat depois da fala a gente vai ter um momento aí de debate de conversa a gente não tem todas as respostas mas a gente tem eh um desejo de fazer
a informação chegar eh para todo mundo tá todos os apoios técnicos estão sendo gravados tá então esse é o momento que é gravado depois a gente coloca no YouTube a gente teve um probleminha com os últimos vídeos então a gente tá demorando um pouco mais a colocar no YouTube Eh mas fora isso está lá L nos YouTubes os apoios técnicos anteriores eh pra gente trabalhar a gente também tem um grupo de WhatsApp que é específico para discussões eh hoje o temática de hoje como vocês já podem ver que já tá aí na tela é para
falar de trabalho social com famílias e territórios em situação de emergência infelizmente os colegas da proteção social eh especial não puderam estar aqui conosco tiveram uma emergência mas aí como a gente já tinha acordado lá no nosso grupo de WhatsApp que a gente falaria de básic especial a gente eh vai marcar um momento especial em que eles vão poder falar sobre trabalho social aí numa pegada mais da proteção social especial tá então hoje a gente vai ter a fala do nosso departamento de proteção social básica falando sobre trabalho social com famílias e territórios situações eh
de emergência na básica tá bom gente eh vi que tem vários colegas aqui da proteção especial Vocês são muito bem-vindos para compor e ficar conosco porque eu acho que tem bastante coisa aqui pra gente conversar e refletir sobre eh a nossa atuação tá enquanto eh já fiz essa introdução já vou passar pra Débora enquanto a Débora esver falando eu vou colocar no chat eh o link para esse grupo de apoio técnico que é específico para discussão de tiagem eh e também vou colocar alguns dos nossos contatos aqui eh para que a gente possa manter a
conversa sobre eh essa questão então eu já falei demais e vou passar então agora pras colegas da proteção social básica aqui do MDS que vão fazer essa fala pra gente Débora colegas e com vocês obrigada c vocês me ouvem bem sim bom então boa tarde aí para todas as pessoas presentes aqui nessa Live nós estamos aí com pessoas eh também cumprimenta a todas as pessoas que forem ouvir depois né Essa é desculpa o microfone tá muito baixo é será vocês estão me vendo Melhorou agora melhorou Débora melhorou estão todos escutando pessoa que falou que não
tá me escutando tá OK Estou sim Dona Débora Muito obrigado obrigada pode tirar o Dona bom gente então eh eu sou Débora eu estou aqui na coordenação geral dos programas serviço proteção social básica as famílias que é a coordenação que eh trabalha diretamente aí com a formulação orientação e apoio técnico pros CRAS em especial pro pai né também trabalha um pouco a relação do crass com os outros serviços da proteção social básica né cumprimentar então todas né as pessoas que estão aí presentes dasas gestões é um prazer muito grande pra gente estar aqui quero cumprimentar
também cumprimento muito especial para Maria Luísa que eu sei que ela tá aí né nossa mestre Maria Luísa e então uma honra tá aí com ela junto eh dizer que estamos aqui em equipe né parte da nossa equipe Giane que é coordenadora do p o Ravi que trabalha aqui com a gente assistente social e o o Denes nosso estagiário que tá aí também eh participando eh a ideia hoje gente a partir da da demanda que a coordenação de emergência nos colocou é fazer um pouco um Panorama eh das questões que a gente tem trabalhado aqui
na proteção social básica sobre o trabalho social com famas pode passar para mim por favor então a gente preparou aí um para essa conversa nossa e a gente quer mesmo que seja uma conversa eu vou fazer aqui um Panorama sintam-se à vontade para ir conversando aí no chat pessoal aí da nossa equipe tá acompanhando e também podem entrar na conversa à medida que achar necessário E aí ao final a gente abre para um debate para uma questão porque como a c falou nós não temos de fato todas as respostas então a o o eu vou
falar mais de trabalho social do que de emergência né por isso que nós estamos juntos aqui né a coordenação de emergência e a coordenação do P Então a gente vai falar um eu vou trazer um pouco os elementos o debate que a gente tá fazendo nesse momento aqui dentro do MDS em relação a essa temática do trabalho social com famílias e território vocês vão ver que eu vou usar sempre esse termo trabalho social famílias e territórios a gente tem trazido muito território princip n Especialmente na proteção social básica não dá para falar de trabalho social
sem falar de território S Será que dá para tirar o som de quem vai entrando que tá entrando tá vendo o som assim tá incomodando um pouquinho vou tentar tá eh e e E aí depois nós vamos falar de alguns focos de atenção né nessa vamos dizer assim nessa aplicação que é o trabalho social com famílias nos diferentes estágios e processos aí da situações de emergênci né Vamos falar que é uma questão que a gente tá trazendo eh para todo o debate do trabalho social que é o ênfase na participação social né eu vou vou
trazer alguns elementos desse debate aproveito para dizer para vocês que a gente aqui nos estamos construindo algumas novas orientações com algumas temáticas específicas uma delas que a gente tá em consulta pública Então já digo para vocês tá no nosso blog que é uma trilha de trabalho social famílias e territórios para situações eh de famílias que não cumprem as condicionalidades do bolsa família e vamos estamos construindo outras trilhas que Vamos aos poucos ir colocando aí em consulta pública e em debate com vocês trabalhadores trabalhadores gestores aí da e ao final eu trago um debate né que
que veio aí da coordenação de Emergências e que a gente Então traz aí para dentro da proteção básica que é uma questão que a gente escuta muito né recentemente Sul que que é essa questão o que que é do SUS o que que não é do SUS e o que que pode ou não ser do SUS Então vamos lá Gente vou começar você sintam à vontade tá se vocês quiserem complementar vamos Fazendo uma conversa trazendo um pouco essa discussão do que que é esse trabalho social né então a gente tá num num momento eh né
de revisitar tá todas as orientações as normativas né todas é muito né Mas algumas das orientações especialmente em relação ao trabalho social porque a as orientações do pai em especial do Crash Elas têm mais de 10 anos né Elas são de 2011 2012 né E nesse período novos problemas novas questões né Eh se impuseram na agenda da Assistência Social e também com a com a experiência com né com o trabalho que que que foi acontecendo é importante também a gente revisitar e né e fazer uma avaliação e do dos rumos que que o trabalho social
no suas deve tomar né assim na perspectiva de uma atualização né O que que a gente pode atualizar E aí a gente traz aí do duas questões assim uma do do campo do serviço social e outra do campo da Psicologia que são as duas eh ciências e profissões que compõem as equipes de referência que a gente acha que é interessante para trazer pra gente pensar em alguns aspectos especialmente para aquela primeira definição de trabalho social que está lá na orientação do PIP a gente fez uma pesquisa de onde que tá colocado né esse tema esse
tema né ou esse conceito de trabalho social e a gente encontra ele lá no caderno do p e na tipificação também né no caderno do P com a nomenclatura de trabalho social de famílias e lá na tipificação qual é o trabalho social esperado para cada um dos serviços né então a gente vai ver que no âmbito aí da da do serviço social essa definição ela é internacional né que se oferece eh fez né ela eh um Congresso Internacional de que o trabalho social então ele atua no âmbito das relações sociais junta indivíduos grupos famílias comunidades
e movimentos que desenvolvem ações para fortalecer autonomia participação e exercício da Cidadania com vistas à mudança a gente grifou esse parágrafo essa essa frase né com vistas a mudanças né então é muito importante a gente pensar e daqui daqui a pouco eu vou dar um pouco nesse debate que Mudanças são essas então que são esperadas quer dizer eh aquilo que seu objetivo de mudança vai dar direção para trabalho social que a gente vai eh imprimir aí no âmbito dos serviços né na na na na definição da Psicologia ess é uma definição da professora Lúcia Afonso
tem coisas bastante parecidas né que também é ela começa dizendo que ele orienta-se para o processo de mudança então isso eu acho interessante de trazer isso né é esperado uma mudança em contextos diversos com base na demanda né então a psicologia traz muito essa questão da demanda né da eh da vontade né da da né da da subjetividade ali colocada para essa mudança na análise crítica das relações sociais no cotidiano de grupos instituições comunidades Então faça para mim por favor é importante então a gente perceber algumas questões que são comuns e que são vamos dizer
assim fundamentais na concepção de trabalho social primeiro que ele é um trabalho relacional né então ele faz uma intervenção no âmbito de relações né e ele entra também nessa perspectiva de quem tá fazendo trabalho se relacionando né Eh com os grupos né com grupos instituições e tal e muito nessa perspectiva que eu acho que muitas vezes a gente tem esquecido é um debate que a gente tem feito no âmbito aqui da proteção social básica dessa Perspectiva da participação da Autonomia né dessa construção de mudança né operada aí junto com sujeitos que que estão sendo né
objetos e sujeitos desse trabalho social então a gente traz aí tá lá no no nosso caderno que tá em consulta pública um conceito um pouco mais ampliado daquilo que tá no caderninho do PA que tá eh sublinhado ali é o que a gente eh ampliou né então trabalho social com famílias e territórios né a gente acha pade de trazer isso eh vou falar um pouquinho mais na frente né Se a gente ficar na Perspectiva só da família a gente acaba culpabilizando essa família ou responsabilizando a família sobre as questões que ela tá vivenciando o olhar
passa a ser mais individualizado e particularizado e não um olhar pro Território que também paa né a relação que essa família estabelece com o território que ela vive E aí é um conjunto de procedimentos efetuado dos pressupostos eu vou passar um pouquinho sobre esses propos éticos teóricos metodológico e técnico operativo e que atua então no âmbito das relações sociais a gente percebe né que que a primeira a definição que tá no caderno de orientação ele foca muito na família e aqui a gente abriu para umaação né para uma perspectiva mais de relações sociais né orientados
então para processos de mudança trouxer uma ideia de mudança para dentro desse conceito Nas condições de vida da família e centrado na relação dessas famílias com seus territórios essa essa definição a gente tirou eh de uma orientação do ministério na época da pandemia que aí né assim eu acho que as emergências trazem de uma forma muito Viva o território para dentro né eh do trabalho social Então já estava lá essa ideia então a gente trouxe e juntou Então essa é uma proposta que está em consulta pública de uma né de uma atualização dessa definição do
que que é esse trabalho social convido a todas para participarem aí da consulta pública eh e ao final a gente debateu um pouco esse conselho eh pode passar bom Que trabalho é esse né e mudança pode ter em várias né em vários sentidos né Eh e né que mudança é essa que a gente espera então é muito importante a gente delimitar o escopo do trabalho social de famílias um nos USS né E aí a gente sabe né vocês mais do que ninguém que tão aí Trabalhando já alguns chegando agora outros com mais tempo né Mas
rapidinho a gente entende isso né que o suas tem uma um uma oferta própria né que ele tem um objeto próprio aí que são eh definidos pelas seguranças que a gente deve afiançar né que são a conida né a renda autonomia convido apoio e auxílio eu não vou me aprofundar para baixo Débora pessoal tá perguntando você pode chegar um pouquinho mais perto do microfone chegar Cadê o microfone vocês estão me vendo ainda não estamos te vendo que a câmera tá não tá focada mas estamos te ouvindo melhor bom eu vou continuando aqui gente eh então
eh a gente percebe aí nós vamos falar um pouquinho sobre essas seguranças ao longo da apresentação eh sei que Maria Lu Você tá trabalhando com isso depois se ela quiser também dar uma como diz na área mical uma cancha pra gente né falar um pouquinho sobre a seguranças também é interessante né a gente eh hoje né fazendo uma análise do PIP do CRAS depois de desse tempo grande que a gente teve de desfinanciamento de falta de eh apoio né técnico eh de de não né de não de não ter capacit suas né Eh de desconfiguração
né de como que a a assistência social foi organizada as normativas com programas pontuais e Paralelos né a gente percebe hoje né quando a gente entrou aqui no ministério e a gente viu claramente um desmonte instalado né na Perspectiva desde pouca gente até a o debate conceitual ao esvaziado a gente percebe que algumas dessas seguranças aí ficaram mais evidenciadas acho que muito também por conta das emergências da pandemia da fome né então a questão da segurança da renda do apoio e auxílio né ela elas né se Manteve né numa perspectiva mais eh específica né ou
fragmentada e as outras seg precisa trabalhar melhor né E ressituar né em especial a a acolhida a autonomia e o convívio que eu acho que tem dialogo muito com as questões das emergências que a gente vai trazer para cá pode passar por favor bom aqui a gente traz algumas questões foi até da Carla bronzo que trouxe um pouco esse debate né numa oficina que a gente fez aqui falando da característica Qual é a característica do trabalho social no suas né Eh né a gente enfrenta Então as vulnerabilidades advindas de processos de desigualdades sociais Então a
gente tem muito visivelmente e mais né Eh né com mais eh demandas né colocadas as questões das dimensões materiais objetivos e que se sobrepõe né E a gente tem também as dimensões relacionais objetivas que são advindas de processo de exclusão estigmatização toda essa questão aí né da interseccionalidade os marcadores sociais do racismo sexismo etarismo fobia e tal que de certa forma a gente vai ver aí na discussão das emergências que é o público também que é o mais afetado né e eh a gente tem conseguido trabalhar muito mais nessa perspectiva material que na relacional então
é um pouco o nosso objetivo de chamar atenção para essa perspectiva a integração não pode voltar ali a integração entre serviços e benefícios né que tá no tá no cno tá no nascimento do asistência Social você né que tinha ali eh recurso financeiro significativo voltado somente para transferência de renda e benefícios onde começou o suas começa então nessa perspectiva de trazer né Essa integração u público prioritário né e trazer a a a ideia de trabalhar vínculos identidades pertencimentos nessa perspectiva né de trabalhar também as questões subjacentes à questões materiais objetivas com uma questão né que
o trabalho social no suas ele tem uma baixa program abilidade das tarefas por mais que a gente crie protocolos por mais que a gente crie metodologias por mais que a gente crie processo de trabalho a gente ainda eh eh né Depende muito né dessa relação que a gente estabelece com usuário para pensar Que trabalho é esse que a gente vai fazer então tem uma baixa program abilidade e uma auto interação né então é é muito né como né eu lembro sempre do José Cruz que fala que a maior tecnologia do SUS somos nós né os
trabalhadores né a gente não tem aí um exame médico a gente não tem um remédio uma máquina que vai nos dizer o que que aquela família tem então a gente lida muito com a palavra a gente lida muito com aquilo que as pessoas nos contam com o nosso olhar né com os dados também com nossa capacidade analítica de entender aqueles fenômenos né então é de uma outra dimensão e essa é um eu acho que é Um Desafio bom né Eu acho que ess é o gostoso do trabalho social com famílias você tem que lidar com
essa dimensão aí relacional e analítica da situações pode passar bom eu fiz um pouco ess prod E aí agora como é que isso dialoga né com as questões aí do trabalho social em emergências confesso a vocês né que assim nossa equipe aqui tem não tem tirando nordestina de Pernambuco né que tem aí uma história raiz né com a seca com as estiagens né a gente não tem de fato uma uma experiência de de acompanhamento de um trabalho social com famílias territórios nessas situações né e a gente também quer trazer né e quer escutar isso também
de vocês né que o trabalho social ele é ele se adapta a situações a gente não cria um trabalho social diferente para cada uma dessas situações né Então aí a gente tá fazendo algumas fotos né assim para entrar um pouco nesse contexto né o alargamento esse desastre Por exemplo essa fota aí de Brumadinho né Eh né de de enchente de barragem eh né essa outra aí de né na praia né eu lembro isso foi numa dois anos atrás né quando na praia ela ela de repente ela apareceu suja com os olhos né que ficou pensando
de onde que veio esse óleo e isso num período pré sérias né trazendo uma série de consequências importantes ali para aquela população que vivia aí desse dessas questões né a outra ali também né Aquela tristeza tamanha que foi encontrar os corpos debaixo da Lama tinha um desastre que foi né muita gente fala que foi né crime né essa diferença conceitual aí que a cin entende bem n desastres né que né provocados e naturais Mas enfim e chegando a ideia né hoje assim nós estamos no Brasil inteiro né vivendo essa questão aí da do fogo né
Eu vi ontem o nosso Presidente falando que a gente não tem preparação ainda né a gente não tem orçamento que a gente Guarda para isso né Toda essa coisa de apagar fogo né Eh lembro também acho importante lembrar essa Fala da professora aldaíza aldaíza no Abigail a bigail fala que muitas vezes a gente compara o trabalho nosso nas emergências com trabalho de bombeiro Mas ela fala também eu acho isso muito interessante que é uma comparação muitas vezes equivocada porque o bombeiro tem muito treinamento para chegar naquela situação de emergência e a gente da Assistência Social
a gente tá começando né cítia a se organizar preventivamente para ter esse treinamento então assim nós não fazemos ainda o trabalho que a gente pode dizer parecido com o do bombeiro a gente chega sem muito treinamento sem saber muito por onde que vai e tal né então aessa questão da seca que tá aí eh pode passar pandemia eu acho que a gente aprendeu muito na pandemia né a pandemia foi um né uma emergência muito significativa que assolou todo o país né com com consequências sérias e eu acho que ela trouxe Principalmente um ensinamento para gente
que eu queria destacar aqui que é de qual público é que foi mais afetado né que assim afeta a todos mas qual público demora mais para conseguir retornar paraa sua vida né então é importante pra gente pensar assim agora que esse público é né geralmente coincide com o público da Assistência Social e daí essa confusão de que tudo que tem de necessidade desse público passa paraa assistência social que é uma questão da subsidiariedade da assistência que ao final nós vamos falar um pouco mais sobre isso o que que é do SUS o que que não
é do SUS Então a gente tem que sempre retornar paraa segurança sócio especial para pensar o nosso escopo para pensar que trabalho social é esse porque não é que tá na situação de emergência que a gente vai saindo resolvendo todas as necessidades da as famílias né a professora aldaísa Aí sim aldaísa ela fala que há uma confusão entre público e oferta né como se todas as necessidades do público da Assistência Social tivessem que ser supridas pelas social né então acho que isso todo mundo que tá na ponta sabe vocês que estão aí devem viver isso
parte do nosso tempo para dizer isso não é desistência social mas também isso precisa o nosso público precisa disso e como é que a gente vai construir também esse direito que as pessoas têm a políticas pouco construídas eh insuficientes ou precárias ainda como é o caso que nós vamos ver aí de políticas de interface de habitação de segurança alimentar e outras que que acabam chegando para social mas que né que que são demandas importantes para nosso público né Eu falo isso com muita tranquilidade Eu sempre gosto de lembrar isso que eu comecei na assistência social
trabalhando com creche as creches estavam na ass social então a sit social na perspectiva de eh né de fortalecer o acesso a direitos sociais né Nós também enquanto política de est social nós fomos construindo vamos para dentro do Conselho de educação construindo o lugar nas creches lá porque tinha uma uma espécie de aparate né As crianças das Comunidades pobres né de comunidades populares ficavam nas creches comunitárias e as Crianças de classe média iam pras escolas né de educação infantil então a gente foi trazendo isso fizemos esse movimento com a saúde também quando a gente diz
que a gente não distribui órtese prótese né etc então também a gente tem sempre esse mento bom aqui algum algumas questões né quer dizer que nas emergências a gente tá diante de vulnerabilidades geofísicas né Eh que tem a ver com aspectos da geologia hidrologia clima relação humana também com a natureza e com o capital né que é o caso também outros né infraestrutura exposição a risco de inundação etc e a vulnerabilidade social né que diz respeito à suscetibilidade de uma comunidade responder aos impactos de um desastre né então são esses dois vamos dizer assim conjuntos
né Eh de vulnerabilidades que se encontram e que que que devem ser objetos aí de de um trabalho social aí com os famas e pró tá né então Eh eh a gente tem pensar aí frente né na exposição ao risco e na capacidade de resposta então tem todo um trabalho social com famílias e territórios né Para pensar o quanto que essa comunidade que esse grupo social está exposta aoo das emergências e qual é a a capacidade de resposta que ele tem que tem a ver com os ativos com as potencialidades com como quee se organiza
né com a com as questões que eu acho muito interessante também a gente tem trazido isso também lá nessa trilha quer dizer que não basta a gente olhar para as questões da vulnerabilidad mas que também a gente tem que olhar paraas desproteção sociais né que esse território também traz né Então essa capacidade de resposta vai dizer das des proteções e também das potenci idades que tem ró prá aí um pouco os grupos mais vulneráveis né essa situação né Acho que vocês aí já tão na né já tiveram vários encontros acho que já tiveram oportunidade de
discutir um pouco sobre isso né Eh é mais né ten lido algumas coisas paraas mulheres a a situação do desabrigamento mais difícil aação O que que a casa representa né as né Cada um cada público vive isso de um jeito específico acho que isso é importante da gente aprofundar né Eu acho que a gente tá começando esse trabalho né de escuta de trabalho social né nas emergências então é muito importante que a gente comece a registrar né Tenha informações sobre como que cada um desses grupos vivencia né Quais são as necessidades que eles têm tamb
né as especificidades né E essa ideia que eu já falei um pouco né que as vulnerabilidades não são homogêneas nem pessoais são produzidas e enfrentadas no e pelo tório Então acho que essa é uma ideia que a gente vai trazer aí né Eh a questão de que como que a gente traz esse grupo de famílias né né que viencia essa situação né para enfrentar né Eh eh né as adversidades as proteções né E aí a gente traz a dimensão da participação da autonomia do protagonismo com destaque importante para para esse trabalho né ter mais eh
efetividade na Perspectiva da fal lá no início S hoges nem sentar Tem gente com o fone aberto vocês puderem desligar a gente agradece Obrigada naquilo que a gente tá falando lá no início trabalho social prevê mudança então que mudança que a gente quer a gente quer um território mais né mais fortalecido a gente quer a gente quer um né aquela comunidade eh com grupos de organização política que consiga lidar melhor né cin agora cada vez mais as adversidades vão ser mais frequentes então a gente acha que esse é um caminho fundamental de de ser pensado
eh pode passar né Então essa ideia das potencialidades também não dá para olhar para esse território assim né esse território tem potencialidades né Tem grupo as pessoas vivem ali as territórios tem história né então isso é muito importante não dá para pensar Ah vou tirar essa família daqui levar para território vou trazer né Não dá para pensar soluções sem considerar isso né Eh ao mesmo tempo já tem alguma organização né Eh enfim eu acho que é importante a gente pensar aqui o tipo potencialidades com quem se conta né Com quem que esse grupo de famílias
conta né Eh que instituições que estão ali né articuladas com esse território que rede que esse território já conseguiu organizar né e e alinhar e trabalhar juntos enfim que estratégias são possíveis né e isso é uma questão importante que não dá pra gente pensar que nós trabalhadores pessoas gestores é que vamos ter as respostas sozinhas né Essas respostas devem ser construídas junto com a população afetada né Esse é o principal trabalho a gente já entende que esse é o principal trabalho social que a gente pode fazer né de construir essas respostas pode passar né Então
essa ideia eu acho que eu vou passar mais rapidinho aqui para dar tempo aí com o nosso debate né então o território não é mais que uma paisagem né território é riquíssimo né Que história tem ali né E aí gente é importante também porque vocês trabalham noos craser dizer vocêes não lidam só com as emergências Mas essa é uma ideia que a gente tá trazendo para todas as trilhas para todas as né as futas aí as questões que o Crá vencia quer dizer vamos olhar pro território né então que território é esse que problemas e
que adversidades que esse território está enfrentando isso é que deve ftar o trabalho social do CRAS e a gente tá falando do CRAS do P que o p organiza mas que tem que est também no servço de condu vência que tem que est também no serviço de proteção no domicílio né então o Cras ele deve ser pautado não pelo calendário né como muitas vezes acontece um Setembro Amarelo ou tal coisa né Mas pela pelas questões que estão acontecendo nas emergências is fico mais visível porque tá ali percement acontecendo mas é o mesmo tipo de pensamento
que a gente defende que deve acontecer também né no olhar constante para o território né por isso que a gente fala que é muito importante que no Cras tenha né também uma comissão local né de assistência social que a comunidade tem a sua sala lá dentro do prato também para fazer suas reuniões para se organizar Então essa esse eixo da participação social pra gente eh né pelo por essa perspectiva que a gente tá trazendo é a né o eixo fundante fundamental aí do trabalho social na proteção social básica pode passar eh bom aí então né
a gente já falou a gente sabe que isso tá difícil eu né Nós fomos lá no Rio Grande do Sul e não é só lá no Rio Grande do Sul aqui no DF né todo pai a gente chega e as pessoas falam eu não posso fazer mais P eu não tenho tempo de fazer p a gente As pessoas só buscar benefício eventual isso até fora das emergências mas emergências isso complexifica ainda mais né então Eh né a gente reafirmar essa questão né de que o trabalho social tem esse também tem né Esse aspecto né dos
benefícios transferência de renda mas é a partir deles também que a gente tem que buscar fazer uma escuta disso buscar fazer uma poida né Eh buscar organizar essa população que demanda essas essas eh provisões pontuais pro entendimento de que ali o que tá acontecendo ali é mais do que pontual né ali tem uma questão acontecendo que a população precisa simp né Para Para né Essa mudança almejada né bom aqui a gente vai passar muito rapidamente por algumas ideias tá a gente foi tentando aplicar algumas ideias do que que a gente tá trazendo aqui pro trabalho
nas várias fases né então tem aí né PR emergência emergência pós emergência na pré-emergência a gente tá nessa perspectiva não pode voltar aqui a gente tá nessa perspectiva do gerenciamento ainda do Risco Então vai ser muito importante a gente né trabalhar essa comunicação aí né Tem tem alguns autores aí alguns grupos falando do comunicação n a gente vai ter que aprofundar muito e pensar que técnicas são essas Quais são as técnicas de comunicação que a gente tem né Para Além da rede social hoje né como é que a gente curte com a população como é
que a gente chega lá né como é que a gente chama paraa participação como é que a gente mobiliza então tem muitas questões ligadas a isso né que tem a ver com essa prevenção e tal né A questão da emergência da resposta que eu acho que aconteceu então a gente tá lá com o que que a gente tem que fazer e o pós emergência que hoje em dia cada vez mais né Eu ouvi isso lá no Rio Grande do Sul lá pessal realmente Estrela do Sul cruzeira do Sul eles passaram por uma um desastre em
setembro já estavam indo pro pós e já veio o outro logo em seguida né então a pós emergência acaba sendo também uma pré-emergência então a gente pensar cada vez mais de os lugares que são constantes ali naquele território por isso que a ideia de grupos participação coletivo né que fazem esse debate constantemente é importante bom então né na pré-emergência como é que a gente vai reduzir essa probabilidade de ocorrência e produção dos riscos ou diversos obviamente que isso vai envolver muitas ações de gestão muitas ações de intersetorialidade né acho que cabe eu sei que deve
ter muitos trabalhadoras aí que tão aí no né na no trabalho com as famílias mesmo mas acho que cabe também as trabalhadoras produzir registrar levar paraos gestores essas questões né que questões são essas que ele tá vendo que ele tá escutando que ele tá né percebendo e observando ali no território que os Gores a gente né o trabalhador também tem que voltar ao gestão e vice-versa né então não dá para achar que isso vem lá e se o gestor não se ptar por isso a gente tem espaços de controle social que são os conselhos os
foros para também levar os trabalhadores também tem representação né E aí então a gente tem que aumentar nesse momento essa capacidade de resiliência Isso já é um trabalho que a gente faz né a gente não tem que fazer já esperando né mas assim que risco esse território tem né Então como que como que esse território pode enfrentar esse risco né e o que a gente tem escutado é claro que cada vez tem gente tem territórios que nunca tinham passado por desastres agora passa mas tem alguns que passam todo o ano todo ano Lara todo ano
tem estiagem então né a gente tem que isso né E solidificando esses aprendizados para ir construindo né E aí é a hora de preparar quer dizer isso é a gente muitas vezes escuta o plano de contingência que é um né um dispositivo aí da política eh da Defesa Civil como se a gente não tivesse a com ele a gente não é responsável pelo plano mas o que que a gente leva para esse plano E aí não só a gente como que a gente organiza ajuda apoia a população para se organizar para incidir nesse plano porque
às vezes os planos são feito por nos gabinetes às vezes os planos são comprad eu sei de município que contrata consultoria empresa que faz o plano né não que não possa contratar consultoria mas às vezes S consultorias de escritório que não foram l ouir a população Então qual a nossa incidência é de garantir que nesses planos estejam contidos as questões a voz a fala dos nossos usuários acho que é uma é um trabalho que nós do crass podemos e devemos fazer nessa fase né aí essa ideia da emergência e pós emergência né então na emergência
não tem outro outra coisa fazer a não ser se inserir né ali naquele mutirão né Depois a gente vai apresentar aí né Tem uma fase que é só salvar vida mesmo e aí é é importante a gente né também tá ali na colhida escutando entendendo criando vínculo com essa população eh eu fiquei muito impressionada com a o depoimento dos colegas do CRAS do Rio Grande do Sul um compromisso deles né de que no meio daquela emergência né eles foram atrás das famílias que eles atendiam eles foram buscar Eles sabiam que da Família tinha talas questões
e eles foram lá atrás delas enquanto não achava porque elas foram distribuí em vários abrigos Então tem um trabalho importante aí pra gente fazer né de apoio manutenção de vino né decurta né de ajudar a construir soluções né Eh e a recuperação aí também como eu falei que é fortalecer essa Cap né Eh lá em Porto Alegre eu comentei isso com a cía né não teve uma reunião que a gente não ouviu choro e isso nós ouvimos agora nós somos quando que nós somos Julho em Julho o desastre foi em Maio em julho as pessoas
ainda estavam chorando e as pessoas que eu falo as trabalhadoras contando relatando Então acho que na recuperação tem um trabalho de ter testemunhos sabe de registro dessa história que é muito importante é importante para fortalecer a capacidade de seguir e tal que eu acho que é um trabalho social importante ser feito aí nesse momento pode passar vou passar muito rapidinho agora sobre as sugestões de atividade acho que a cítia passa depois né C os slides então vocês vê com mais calma tem PR emergência a primeiro é então é isso são Eh agora a gente considera
que para além das atividades particularizadas a gente quer priorizar as atividades coletivas porque as famílias não vão enfrentar desastres sozinhos né Eh são situações que devem ser enfrentadas coletivamente né então a gente propõe uma série de atividades que são na dimensão coletiva então na pré-emergência como eu já falei os exos importantes são informação e mobilização e ação de gestão né então como é que a gente pode incidir né então que atividades coletivas de disseminação de informação rádio né jornal eh né como é que o serviço de conversa pode produzir peças de teatro trazer esse tema
divulgar disseminar pautar né trazer Saul essas questões né Eh e buscativa também né Tem famílias que não sabem que estão ali naquela situação de risco né oferta de informação mapeamento da rede de apoio familiar né e é a hora da né de ver que famílias que estão ali muito isoladas né lá no crass também eu aprendi isso lá elas sabiam de idosos que moravam sozinhas Então esse foi o público que elas sa iram buscando sabam que elas não tinham família Então essas foram as famílias que elas foram lá buscar então assim já preparar né Com
quem que você vai poder contar caso isso aconteça né fortalecer vínculos às vezes com pessoas que estão distantes que podem apoiar enfim incrementar redes de apoio na emergência eu já né Isso aí a gente até colocou isso lá na época pro Rio Grande do Sul né os postes de atendimento descentralizado né então se o Cras tá no no município Central como é que ele pode você pode a gente pode organizar lá né mais próximo né das situações as equipes e aí a gente deu essa orientação e a gente viu que isso foi importante de fato
é nem precisava dessa orientação né as pessoas foram pros abrigos foram atrás né Então nesse momento muitos trá inclusive foram atingidos Então você vai fazer o trabalho o trabalho não é não está no local físico mas ele está né nessa relação que se estabelece outra coisa importantíssimo que a gente vê que às vezes é pouco usado sinte o tempo tá acabando não tá tranquilo Débora pode ir Você levantou a mão não foi um erro desculpa ah tá eh Essa é questão de participar das decisões da gestão né então os abrigos são organizados devem ser organizados
pela Assistência Social né Isso é uma atribuição Nossa mas às vezes como é o a dimensão que foi Alegre teve abrigo organizado pela sociedade civil por escolas e tal né então é muito importante que a gente quando entra né no apoio dessas eh dessa desse trabalho que a gente ajude a trazer a população né a população pode ajudar a organizar né Assembleia as regras né as regras são feitas enquanto a gente tá discutindo as regras que tem a ver com violência com prevenção com trabalho infantil com tudo isso nós estamos fazendo suas a gente não
deixa de fazer suas nessas situações né a gente tá discutindo direitos a gente tá discutindo direitos de populações específicas indígenas bolas etc idosos crianças né E essa questão da informação é muito importante né então uma das coisas que a gente viu também né Eh tem uma identificação que é do suas né Eh enfim né a a informação se oficial combater fake News nesse momento tem muita discussão né muito muita muita coisa muitas informações que vem então a gente fazer momentos em que a gente tá enquanto agente público ali né trazendo a informação oficial assim eh
acho que essas coisas já estão falando representantes dos acolhidos né representação trabalhar essa ideia de representação outra coisa importante gente não esquecer né Por exemplo a gente orientou o serviço de convivência para ir para dentro do Abrigo também trabalhar ali o momento de interação com as crianças né então continuar né o serviço de convivência não tá só ali naquele local físico mas ele tá na atividade né no fortalecimento da convivência interação momentos lúdicos pode passar essa ideia da pirâmide né tem a Pirâmide masl essa é a pirâmide da saúde mental né na na na hora
da emergência os serviços básicos é é é a básica pirâmide que todo mundo entra não adianta falar de alguma coisa né que que tá ainda muito longe nesse momento Então tem que preparar isso para chegar lá h de passar Vou passar rapidinho e o pós emergência né que aí a gente vai voltando Vai vendo as possibilidades de voltar vendo onde que que nov noos públicos chegaram Rio Grande do Sul chegaram muitos novos públicos pessoas que não eram de assistência social e chegam para assistência social porque perdem tudo então como é que a gente vai organizar
esse trabalho tem uma questão quem que vai pro cadastro quem não vai tem uma série de questões para serem discutidas que a gente vai apresentar logo aí na na sequência eh a questão da readaptação construção de novos projetos de vida quando foi o caso né muita gente vai querer mudar de lugar né Depois disso Brumadinho a gente viveu muito isso tem por exempo a questão da indenização né Brumadinho Mariana que eu tive lá em Minas nessa época as pessoas receberam uma indenização e depois isso afetou né de repente elas estavam lidando com um recurso financeiro
muito maior do que elas estavam acostumados a cidade encheu todo mundo foi lá porque todo mundo tava recebendo o o né o a né um auxílio né emergencial que a Vale tava pagando E aí isso Veio muita gente à procura de emprego trabalho Isso mudou o território os impactos então com isso a gente também tá ali pensando que território é esse o que que tem que ser pautado né Essa aí nesse momento né Essa Ideia de participação social e Fundamental Ninguém vai querer né a estiagem também ninguém quer passar de novo por isso o que
que é possível de ser feito né Então essa ideia da participação social né da né de de n de organizar a população para isso né ações articuladas encaminhamentos intersetoriais E aí ficam algumas questões aqui que eu acho que são muito importantes e que muitas vezes desafios muito grandes um desse política habitação né gente é uma política muito precária ainda né A questão do auxílio do Guel a gente vai falar um pouquinho mais lá na frente né se ele for benefício eventual ele tá na assistência mas não cabe a gente né Cruzeiro do Sul por exemplo
acaba que eu tô falando mais do Sul viu gente vocês é que vão dar resposta de como é que isso se aplica aí nas questões das das estiagens né mas assim 10000 casas foram eh destruídas um é quase 1 terço da população então assim você tem que reconstruir uma política então obviamente que não é só assistência Eu acho que o que cabe assistência dentro daquelas segurança que a gente estabeleceu e dentro do do processo que é o trabalho social de acesso a direitos né protagonismo é né organizar e né e né fomentar que essa política
aconteça né com a saúde os agravos da saúde mental que acontecem muito frequente é muito forte isso né Nós temos também a gente pode também né não é necessariamente terapia que as pessoas precisam as pessoas precisam de uma acolhida né que acolhida é essa pras pessoas isso que eu falei dos testemunhos dos registros isso são Apoio à Saúde mental né as pessoas se organizarem né gente ter espaos para isso né coletivos né Justiça defensoria Assessoria Técnica né também né que é importante de da gente trazer essa orientação o Cras e o p tem um trabalho
importante que a gente tá né começando a desenhar isso nos processos que é o acesso a direito aquela oficina de direitos a ter direitos né Essa questão da Cidadania como é que a gente pode trazer isso pro trabalho social né fazer oficinas com isso trazer as pessoas para falarem orientarem informarem apoiarem os processos de pedidos né necessários aí de orização ou de direitos né os órgãos relacionados ao trabalho questão da exão trabalho né o assessor trabalho né onde tem a gente ainda tem um número muito grande de municípios com recursos para pessoas eles podem ser
utilizados para pensar né Essa perspectiva de fazer um um um diagnóstico de quais são as possibilidades de trabalho inclusive ligados ao enfrentamento da situações né de Med aos riscos e a segurança alimentar né com projeto de Agricultura Familiar realimentação n entendendo que a sexta básica né é um insumo da política de segurança alimentar pode passar né outro aspecto que a gente traz aqui gente muito importante Cuidar de quem cuida então G toos que estão aí nos assistindo né a gente tem um dispositivo aprovado pelo Conselho Nacional de assistência social que é a supervisão técnica né
supervisão técnica é criar um espaço dentro da agenda de trabalho para discutir os processos do trabalho né da mesma forma que a gente falou de ouvir a população a gente também tem que ouvir os trabalhadores né que questões que estão chegando ali muitas vezes as trabalhadoras também são atingidas sua família também é atingida ela mora no território que é atingido então é muito importante também pensar eh né provisões condições para que né tenha esse espaço de que processe o trabalho seja participativo também que as trabalhadoras também tem um espaço de escuta né de uma supervisão
né como tá colocada lá na no dispositivo da resolução que não tô com número dela agora se alguém tiver aí bota no chat da resolução de supervisão técnica eh pode passar bom ah mas só para reforçar um pouco essa ideia da importância a trabalho coletivo Cadê lá não veio ficou bravo mas a gente lê aqui não sei eu acho que é mais aqui é mais concluindo já tudo que a gente já falou né então que é os impactos das desproteção não podem ser enfrentados individualmente pelas famílias então muitas vezes as pessoas falam assim ah eu
tenho uma acompanhamento familiar eu tem que acompanhar aquela família né então o quanto que a gente pode pensar desse acompanhamento ser coletivo quantas famílias estão vivendo situações de desproteção porque não tem aquela política ali porque é política precária porque é burocratizada porque eu não consigo acessar que eu posso trazer para um trabalho ou para um acompanhamento mais coletivo um grupo operativo nessa perspectiva e o trabalho coletivo então ele vai fortalecer protagonismo autonomia e convívio né olha a riqueza do trabalho coletivo três das seguranças né Elas têm Elas têm uma potencialidade muito grande de ser desenvolvido
num trabalho coletivo porque você trabalha o pertencimento você se percebe enquanto né morador ali daquela comunidade se percebe enquanto né Eh eh protagonista daquela situação né enfim Então essa ideia de né de trazer a participação social nesse lugar Pode passar Ah foi então era isso para passar já falei né então a participação também participação não é não é fácil né Gente eu sempre falo de participação aí pergunto quando eu tô presencial pergunto assim quem é aqui participa de reunão de condomínio quem participa do sindicato quem participa de Conselho Municipal de assistência social quem participa do
Conselho profissional né Às vezes a gente quer que o usuário participe mas a gente também não participa então assim quando a gente escute participação E aí eu acho que esse é um tema primordial no debate de trabalho social com famílias a gente tem que também eh trazer experiências né a gente vai participar quando a gente tá vendo que aquilo tá surtindo efeito né aquilo tá tá tá chegando tá incidindo né fiz uma audiência pública na Câmara levando um tema e aquilo virou uma lei né ou aquilo trouxe algo então isso vai né empolgando né então
é importante a gente pensar Nessas questões aí relacionada né O que que essa organização Comunitária né que experiências de participação claro que a gente pode começar pequeno né então vamos trazer o serviço de convivência vamos trazer uma associação de bair vamos trazer né grupos que já estão formados ali para participar E com o tempo a gente vai crescendo e fomentando mais essa participação terminando aí essa parte eu já falei muito disso né então Assistência Social não é política subsidiária historicamente a gente é chamado para atender as todas demandas né então agora vamos fazer faz um
exercício do que que é suso o que que não é suso o que que pode ser suso então o trabalho social não vai mudar na emergência então aquilo que a gente faz fora do né da situação de emergência a gente vai continuar fazendo adaptando na situação que não é suas a gente não vai fazer né o dependendo do acordo de transição a gente vai fazer você na emergência a gente acaba fazendo bo mas pode ser suas nessa perspectiva adaptativa né então por que que vai flexibilizar então uma das demandas que tem muito nessas situações Ah
vamos identificar Quais são as famílias chegou um benefício geralmente chegado benefícios né eu me lembro na na Bahia eh tinha a casas né algumas lojas doaram fogão geladeira porque as pessoas perderam muito fogão geladeira Então quem que vai identificar Quais são as famílias que perderam F geladeira então ah é o Cras né então too chega pro Cras né o Cras que vai fazer então é importante a gente pensar que a identificação pode ser realizada de suas Mas dependendo do tipo de identificação o suas pode compor um determinado multiviral por exemplo lá na Bahia eh acabou
sendo corpo de bombeiro então o corpo de bombeiro que foi passando nas casas e fazendo essa identificação para identificar quem perdeu o fogão ang geladeira não requer nenhum trabalho especializado né você requer uma verificação uma pé ou ou pode ser até uma declaração também né da própria família que vai lá e declara do cadastro único ele autod declaratório enfim se a gente pode ajudar a construir esse processo acho que é importante a gente ajudar né Eh e a gente tem que provocar intersetorialidade Especialmente quando essa identificação Não não é uma identificação eh especializada do trabalho
social com famílias territórios pessoas erece e o c único já é uma ferramenta né que nós temos no SUS que dependendo do que para que serve essa indentificação a gente pode utilizar e algum uns momentos é bom a gente não utilizar o cônico porque senão ele vai inchar né o o cadastro paraum situação que é temporária então é esse tipo de avaliação então o suas deve participar dessa decisão mas não necessariamente são as equipes técnicas do crass que vão fazer essa identificação eh preenchimento do cardón Cadê o nosso desen D metal então o cônico faz
parte do suas né E para isso tem que ter uma busca ativa né que pode ser necessário a gente tem equipes volantes né especialmente em áreas rurais né áreas de grande extensão né famílias que perderam sua PTE de renda tão desobrigados Ou desalojados você tem que ir lá ver onde que militar situação de população de F ribeirinhos etc né Isso é SUS né isso a gente pode fazer agora não é p as ações de cadastramento e não é p as ações de averiguação para F né Nós nossa equipe não faz averiguação nem no normal e
nem na emergência né nem tempos normais e nem emergência né isso nosso trabalho é de Apoio às famílias e não de veração para isso a gente já aprovou na cit uma resolução que define qual que deve ser a equipe do cadastro acreditadores tem que ter equipe de nível superior mesmo quando ela é no crass a gente tem que ter trabalhos conjuntos que são né a buscativa pode e deve ser pensada conjuntamente mente articulada articulação da rede mas tem a ação de entrevista e ação de averiguação não é eh a escuta qualificada das famílias então é
a nossa função prío em alguns momentos essa identificação das famílias pode servir pra gente fazer uma escuta Então não é uma mera identificação como o corpo de bombeiro Faria P perdeu ou não o fogão mas aí lá ver o que que esse fogão e a geladeira representam de perda Como que essa família tá organizada Como que essa família né Tá estruturada ali para enfrentar essa situação né e identificação de dados a fim de fiscalização e judicialização definitivamente vocês sabem não é suso né Ah então teve uma violência doméstica ali tá tendo né porque a gente
sabe que essas situações acabam acontecendo promovendo mais situações de violência mas nós não vamos fazer nenhum tipo de averiguação nesse sentido isso cabe aos órgãos responsáveis aí pela verificação pode passar doação a gente escuta muito isso né então hoje não tem normativo que diz que o suas O que é proibido que os suas participe da organização dos donativos mas a gente a acha né E é isso que a gente tá colocando assim pode ser sur desde que ele esteja articulado com esse trabalho social né Eh então dentro disso que a gente vai falar a gente
vai par organizar a ajudar a população a se organizar Então por que que essa população também não pode ajudar organizar os tivos né a gente não pode fazer parte da eh também um trabalho ali com Voluntários dentro do trabalho social para entender o que que acontece ali Para apoiar as famílias né então ela pode ser suas desde que ela esteja dentro do escopo do trabalho social com a participação das famílias né então assim porque que vai ser nós trabalhadores ou nósss caso que vamos fazer isso a os voluntários e as famílias não vão participar né
então a gente entrar nisso junto com as famílias pensando planejando articulando Como é que vão ser essas organizações é um trabalho que pode ser sua sim alojamento emergencial é suas né Eh é uma das é uma das atividades que o suas tem né Tem recurso para isso aí Isa da da Coordenação a da cin né e Independente de quem coordena o abrigo ou o acolhimento ali né né seja assistên social se tiver o defenso civil que em alguns casos acontece a gente tem que estar lá né enquanto suas também para fazer essa colhida né Essa
escuta e apoiar essas famílias nesses processos de tratamento as equipes se entregam integra então a concessão de aluguel social também pode suas né Se for um benefício eventual né então beneficial é do sulas ele tá no escopo do trabalho social com famílias a equipe de referência né que faz essa análise e também tem outras políticas setoriais que tem alug social habitação Defesa Civil né que tem outra perspectiva agora a política né de habitação e tal ela não ela não deve ser prazer em muitos municípios é o que a gente encontra provavelmente vocês também T isso
aí mesmo secretário de Assistência Social é o secretário de segurança alimentar e é o secretário de habitação Então isso acaba se misturando Principalmente se o desastre for de dimensão muito grande que né ultrapassa as capacidades das famílias então isso vai acabar caindo no Crá então é uma questão que a gente tem que discutir muito né O que que é nosso o que que não é nosso né nessa perspectiva então como eu falei das fees estarmos enquanto suas não nós trabalhadores sozinhos mas com os usuários discutindo a política de habitação ajudando nessa organização é sua sim
né agora ficar lá entregando fazendo cadastro de família que perdeu casa só isso não aproveitando isso para fazer uma escuta para chamar para uma reunião coletiva pode ser sua coordenação processo de realocação de famílias não é sua tem a ver com a política de habitação não é nós que vamos lá decidir nós nem tem Engenheiro nem arquiteto na nossa política né Não não é nós que que entendemos disso nem geólogo né Isso aí não é nosso né a gente entende de relacionamento de convivência né de enfrentamento de essas questões agora apoiar na reconstrução é nosso
então assim isso nos diz da intersetorialidade necessária então não dá para achar que a política de habitação vai fazer isso sozinho sem a gente também tá discutindo essa intersetorialidade né eh como é que essa trajetórias né as pessoas que perderam as casas e aí a poena elas querem mudar da cidade elas querem trazer esse subsídio esse diagnóstico essas informações para dentro da política de educação importante que a gente esteja envolv é isso gente aí a gente quer ouvir vamos abrir como é que vocês T realizado ess trabalho social com famíli território e que a gente
quer saber se você n traz ação como um dispositivo fundamental nesse processo e que experiências vocês têm trazido aí nesse sentido agradeço muito eh agradeço a paciência de ter escutado e espero aí que vocês podem colocar no chat também e vamos abrir não sei se né O que que as pessoas querem comentar tá disposição eu acho que a gente podia Débora a professora Maria Luísa tá aí também né ela tá produzindo eh uma versão preliminar de um caderno nosso sobre trabalho social com territórios famílias e indivíduos né a gente já tá até alargando o nome
acho que ela podia fazer um comentário geral e depois eu queria falar também um pouquinho antes de passar para todo mundo mas se vocês quiserem já colocando as perguntas no chat pessoal vai ser importantíssimo Professora Maria Luísa bom gente um prazer est aqui que bom ver esse grupo imenso né de pessoas tão compromissadas com a política de assistência social quero parabenizar você Débora por sua construção né pelas reflexões que você nos trouxe pelo conteúdo tão importante tão provocativo no sentido da das inovações eh eu acho que não tenho absolutamente nada a acrescentar naquilo que você
trouxe a não ser o fato de que eh como é desafiador para o trabalhador lá na ponta né Eh diante das muitas dificuldades que se encontram e do aprofundamento eh da pobreza da desigualdade da desproteção nos momentos eh de emergência né nas situações de emergência e o como que a gente tem que aprender das diferentes eh das diferentes consequências porque naturalmente os episódios de de seca né ou ou os episódios de inundação trazem demandas diferentes muitas vezes mas no frigir dos ovos acho que você fez uma demarcação importantíssima que é o que nós estamos lutando
a cada dia e que isso marca também o caderno que a a Cíntia falou que a primeira grande coisa é que nós vamos orientar o suas nestas situações dentro do escopo da sua proteção então considerando as cinco seguranças socioassistenciais aquilo que nos compete Para para que o cuidado que você teve Débora de não dizer Olha nós não podemos extrapolar para ações que não são nossas acho que este é um ponto importante né Qual é a demarcação do suas no seu no campo protetivo a outra coisa importante é que embora nós tenhamos essa demarcação no momento
da emergência precisa precisa se pensar que as todas as políticas públicas devem convergir conceitualmente eticamente com os compromissos e se encontrarem talvez em ações que extrapolem a sua rotina a rigidez da sua rotina né E se eh e encontrem caminhos coletivos eh e por fim acho que você traz aqui uma uma relevante contribuição no enfoque eh da do trabalho coletivo da luta coletiva da reconstrução coletiva e é muito interessante isso porque se por um lado né as políticas sociais são resultantes de eh de caminhos civilizatórios de avanços civilizatórios porque elas resultam de lutas e elas
trazem novas nova condição de vida né melhor melhoria da condição de vida isto para as políticas sociais os desastres eles vão na contramão eles são resultantes eh de um processo c não civilizatório então é muito interessante porque no momento né na Nas condições eh de desastres que eh ensejam ações de emergência nós estamos enquanto operadores e políticas sociais na contramão né daquilo que causa o desastre que é o modelo de é um modelo não civilizatório de desenvolvimento então eh é isso eu acho que nós temos que esses momentos aqui eles contribuem em muito para que
os trabalhadores falem por isso eu quero acabar aqui pra gente poder ouvir os demais né assim mas eles contribuem eh muito para que a gente conheça as diferenças do Brasil as dificuldades que tem e fica aqui né a nossa nosso reconhecimento que se não pelos trabalhadores pelo seu compromisso nós não não enfrentaríamos estas situações e por fim dizer aos gestores né que eh este sistema ele é hoje absolutamente organizado em termos de um arcabouço legal e de orientações e que nós e aqueles que são gestores e eu falo porque já fui né gestora e nós
não podemos dizer que eles hoje os eventos nos pegam de surpresa então há que se ter né uma um um cuidado de planejamento de preparo de preparo do ponto de vista financeiro do ponto de vista eh da gestão do trabalho do ponto de vista das Ofertas e acho que isso aí né vai fazer a diferença claro que o seu foco Débora foi o trabalho social né mas que eh e aí ele traz todo um conteúdo que nos faz pensar como organizar esse trabalho e você trouxe esse conteúdo e mas nós não podemos desvincular né a
condição da realização do trabalho social das responsabilidades da gestão nos três níveis E aí quero deixar claro que são os três níveis mesmo né o financiamento é orientação Federal as atribuições e responsabilidades do âmbito estadual e aquelas que são do âmbito Municipal gente é isso muito obrigada prazer tá que aprendi muito viu Débora e que vou continuar aprendendo com certeza Obrigada professora eh eu só queria comentar a ideia eh secretário andreão chega muito nos eventos falando da ideia de proteção social adaptativa Eu acho que o que traz o CNE dessa discussão e o que a
gente discutiu aqui é que é adaptativa no sentido de que nós sabemos o que é a proteção social o que a gente tem que fazer é adaptá-las a elas a uma discussão da mudança climática e das situações que a gente tá vivenciando então a essência do trabalho social não muda a essência do suas as seguranças afiançadas acho que isso tava muito clara né a essência do trabalho social propriamente dito não muda mas que ao mesmo tempo a gente tem que ser criativo e pensar em que a gente pode adaptar esse conceito de proteção eh então
eh e por exemplo o nosso CRAS em situação de emergência ele precisa oferecer mais água precisa oferecer eh um um local se as pessoas ficam na fila um local para que elas possam ter cobertura inclusive oferecer protetor solar porque não máscara para as pessoas respirarem melhor eh Então são soluções do dia a dia em que a gente vai se adaptando né dei exemplos mais da estrutura e da gestão né das unidades do que do trabalho social com famílias mas o que que a gente pode no dia a dia eh trabalhar o horário do funcionamento das
unidades né evitar horários do de 11 às 2 horas da tarde que são o pico né do calor entender que às vezes eh as pessoas estão ansiosas né Eh por questões de saúde devido a ser que não não são próprias as suas características mas eh que eles TM uma ansiedade diferente né trazer toda essa reflexão trabalho que a gente faz no dia a dia eh a gente já teve três perguntas no chat tô abrindo agora o momento de discussão eh vou ler as perguntas passar pra Fátima que também tá com mão levantada e eh os
demais quiserem colocando as perguntas no chat ou levantar a mão a gente faz essa rodada de quatro perguntas e seguimos eh depois uma outra rodada tá então a primeira pergunta eh no chat eh pede para falar um pouco mais sobre eh a a Débora citou que a equipe do cadastro não a equipe do piif então pediu para falar um pouco sobre a resolução que aborda o o assunto da equipe específica eh a segunda pergunta é em relação a casos de escuta qualificada de povos indígenas e demais atendimentos estão sendo muito afetadas como P deve proceder
ante as especificidades socioculturais e sobretudo linguísticas desse público pergunta interessante eh a a última pergunta perguntou sobre eh a nota técnica sobre doações essa última eu posso falar um pouquinho eh se vocês quiserem eh Fátima pode abrir grone éa tá contigo Olá boa tarde alguém me escuta sim tá meando ok então eu sou Fátima estagiária de serviço social e assim tá sendo de grande aprendizado né até porque eh nós estabilizamos nós ficamos aqui fazendo essa linha de limites do suas porque muitas vezes tanto faz a gestão a gente vai quando a gente vai falar do
suas quando a gente tá na gestão é muitas coisas que vem na cabeça a gente vê o usuário a gente pensa em forma de acolhimento e a gente acaba que atropelando esses limites né E quando a gente fala em emergência né resposta emergencial a gente fala aumentar a capacidade de resiliência da população mais vulnerável gente quando a gente fala em aumentar essa capacidade de resiliência O que é que nos traz a resiliência né é aquela possibilidade de voltar ao organismo ao processo normal ao retorno ao estresse e quando a gente pensa nisso a gente pensa
em Estrutura mesmo as nossas estruturas de acolhimento Como é que tá a nossa estrutura de acolhimento o que é que eu tô podendo oferecer ao usuário quando ele vem atrás né e eu como gestor e eu que estou na escuta o que e como é que eu posso emponderar esse usuário dentro de toda uma potencialidade que eles têm que o usuário tem ou seja ele já viver no conflito ele já viver no desafio já é uma potencialidade porque ele sobrevive a a tudo e ele vem para o suas ele vem para um acolhimento E aí
onde é que tá e o que é que nós vamos fazer para proporcionar essas políticas um melhor acolhimento máscara um conforto a mais para essas pessoas é só isso mesmo perfeito Débora são essas perguntas por enquanto a gente podia responder essa rodada de de quatro observações só teve um colega que botou no chat um comentário que eu acho que eu vou ler que não é bem uma pergunta é só um comentário eh está falando assim aqui no estado de Rondônia passamos por uma seca dos rios Deixando as eh deixando a vulnerabilidade social as famílias indígenas
ribeirinhas e ficando até isoladas fora das queimadas nunca antes vistas vivem da Pesca produção na agricultura de onde vem sendo muito prejudicado Como podemos apoiar isso também é só um comentário que ele colocou então passo aí aí essas quatro perguntas para você dbora então a questão da resolução ela ainda não tá ela não foi publicada como número tá ela tá em processo Porque ela foi aprovada na C E ela já está no nosso blog aí depois a gente vê se gente não sei como é que é a comunicação de colocar ela aí para vocês tá
vamos ver se durante aqui a gente consegue localizar ela e passa ela para vocês porque ela tá agora em processo né a gente tá avaliando se vai passar pelo Conselho Nacional também virar uma resolução porque a cite pactua e o conselho delibera né aí essa deliberação tá mas aí a gente passa ela para vocês vamos procurar aqui e ir passando ela para vocês as outras questões eu acho que que eu não sei como responder assim né Sem sem sem repetir já um pouco as coisas que eu vem que eu fui colocando né Eh né a
a gente tem aqui não sei semana passada Vocês tiveram né uma específica dos indígenas né que que tem né algumas questões que são mais específicas né E tem uma questão dos indígenas que é interessante que eu acho que dialoga muito com isso que a gente tá conversando aqui é que eles têm um processo de escuta também né não é não é uma escuta assim que é só uma escuta qualificada eles T né eles tem uma resolução no conselho né então tem qualquer intervenção e atenção aos públicos né e comunidades tradicionais tem que realizar essa escuta
né Eu acho que o que eu falei um pouco é difícil tem que ser para todos os públicos né Cada um tem uma forma de de fazer essa escuta né nosso colega Bruno aí que Tem trabalhado muito com as população indígena do zanom ele tem trazido pra gente experiências riquíssimas deuta né Eu Me Lembro uma situação ele contou que teve uma assembleia eles fazem assembleias são assembleias E ele fala que às vezes as pessoas repetem os indígenas né repetem o o um repete o que o outro tá falando e tem que escutar ele falou que
participou de uma assembleia que durou 10 horas né que foram 10 horas de Assembleia para eles definirem o que que eles queriam da intervenção e do crédito extraordinário E aí depois que acabou essas 10 horas eles foram falar e os indígenas falaram Não agora vocês não vão falar não vocês vão descansar e amanhã a gente continua então assim né você tem ritual né eles T um ritual de como é que é feita essa escuta né então é importante a gente eu acho que a gente tá precisa muito aprender a escutar né assim aprender de forma
bem geral né aí por exemplo essas coisas eh muito que a cía falou dos exemplos né O que que o crasa precisava né Eh a gente tem algumas coisas que já são orientações da Defesa Civil que a gente tem que disseminar né sim é importante tem estudos tem pesquisa o que que pode o que que não pode fazer Mas se a gente parar para escutar a população a gente vai aprender com eles também o que que necessidades são essas como que elas podem né ser atendidas Então eu penso que que que tem a ver com
isso tem especificamente perfeito eh também queria comentar um pouco eh as outras duas perguntas eh primeiro é uma nota técnica eu até coloquei aqui no chat eh o pessoal do departamento de benefícios assistenciais fez uma nota técnica diferenciando o que que é benefício eventual e doação né e dizendo que a essência do benefício eventual é a ideia do poder público né É é é uma política pública Então não é algo eh do voluntariado ou da disponibilização o benefício eventual é uma resposta de política pública e deve ser visto eh enquanto tal e que eh coloca
Então como uma responsabilidade prío a do suas o benefício eventual e não a doação né então assim como a Débora falou antes né Pode ser que o suas apoie na na na logística né das doações mas o que que é da nossa responsabilidade e o que que não é então nota técnica ela tá aí no chat eh o link dela eh e outro comentário que eu queria fazer sobre o que a Fátima falou eh é o conceito de resiliência eu queria discutir um pouquinho essa concepção com vocês porque de quem é e de quem deve
ser a resiliência né quando a gente discute muito resiliência eh no âmbito das vulnerabilidades sociais a gente fala de resiliência dos indivíduos mas esse é um conceito que eh gera também um pouco de culpabilização do indivíduo e das famílias né porque ele fala olha a pessoa é que não é resiliente para enfrentar né as situações em que ela está no entãoo se a gente muda a ideia a concepção de resiliência das famílias para resiliência das cidades de quem é a culpa nesse caso a resiliência é da do poder público que não constituiu capacidades da cidade
de responder a situações que ela tá enfrentando não fez um poço artesiano eh não cuidou das comportas de água então você muda a o termo de resiliência Então nesse sentido ele muda o foco né e eu acho que é isso que a gente tem que trabalhar inclusive dentro do suas a ideia da de que a política pública precisa criar resiliência E aí inclusive dos usuários e das famílias e como é que ela vai gerar isso através de processo de escuta e de diálogo inclusive com a formação de lideranças comunitárias que a a a a comunidade
que participa que busca seus direitos ela alcança mais do que aquela comunidade que não alcança Então essa virada de Chave Eu acho que é importante a gente entender eh do conceito de resiliência que a gente quer quer buscar aqui que tá em brincada na na ideia da construção conjunta do do território que é aquilo que a Débora tá tá trazendo Maria Luísa só quero contribuir um pouco aí Cíntia né claro que não é um tema que eu domino eh mas eu acho que uma coisa é as pessoas serem resilientes é isso que vou ser trata
assim eh individualmente eu né Preciso e quero ser resiliente mas do ponto de vista da oferta da política pública é garantir condições para que a pessoa tenha vida digna né tinha os direitos garantidos E aí eh a ideia para Os territórios para os coletivos acho que a gente trabalharia melhor com o conceito de resistência né Qual é a capacidade de resistência né dos territórios das cidades né E nós iríamos por aí porque nós linari um pouco mais a luta coletiva não sei se eu só piorei mas assim eu acho que a gente tem que construir
esta ideia do direito da importância das pessoas individualmente serem resilientes e da importância dos coletivos serem resistentes do luto a luta vamos lá eh temos aí ainda mais alguns comentários aí no chat eh primeiro e os equipamentos do suas devem ser adaptados mediante mapeamentos feito pelas equipes randes com os povos indígenas por exemplo capacitação dos seus nessa temática etnocultural aí o comentário enquanto Débora tava falando aí da da questão [Música] eh das Comunidades tem outro comentário da Maria Lúcia o show eu acho que você vai ter que falar Maria Lúcia que eu acho que não
entendi a sua pergunta ela pergunta existem políticas institucionais que regulamentam a presença da família Acho que você vai ter que nos explicar um pouquinho o que que você tá querendo colocar nesse comentário você quer falar é não sei se ela conseguiu levantar a mão í queria também queria também a nos contar né é importante assim vocês contarem que tipo de atividade vocês têm feito em relação né Conheço contexto da participação se tem se não tem né e ver Quem queria comentar né O que que tem dado certo né é importante ouvir vocês também compartilharem conosco
será bem-vindo vamos otimizar o tempo E aí pessoal ninguém com experiência prática vocês não estão atendendo este vai lá Giliard eu não tô conseguindo ouvir o giliar perdão gente eu tinha mutado aqui no manual agora estou meu ouvindo Boa tarde a todos então com relação aos equipamentos do suas eh através da da das políticas municipais né Cras creas eh estaduais também eh aqui nós somos uma cidade que faz fronteira com a Bolívia tem a área Ribeirinha tem os imigrantes venezuelanos há várias questões eu vi que alguém colocou aí sobre a questão dos Imigrantes e muitas
vezes eles são confundidos com indígenas e acaba que as denúncias chegam aqui na Funai né eh através do setor do cedis eh a eu vi que está na sala aí a Suzana que representa essa Regional aqui que ela da seas do estado ela pode dizer sobre eh as experiências também com relação aos povos indígenas não são povos indígenas mas toda a população Regional e aqui como eu disse nós vem Vem enfrentando realmente uma grande seca né uma seca histórica já está alcançando um nível histórico em todo o estado e as queimadas estão sendo assim excessivas
que até para respirar está muito difícil se locomover tanto a área Ribeirinha como terrestre de carro eh os povos indígenas vem sofrendo muito com essa questão né porque eles eles têm suas Produções né eles sobrevivem da Agricultura Familiar né são assegurados especiais rurais e é o único meio de sobrevivência de de auto alimentar-se né A questão da Agricultura eh e a gente tem feito eh foi já decretado estado de calamidade em algumas regiões ribeirinhas e a gente tem feito essa esse levantamento aí familiar que inclusive foi a a o c Disk né a cgps da
FUNAI passou eh o link dessa reunião pra gente comentar também um pouco sobre isso né sobre esses como vai ser como vai decorrer a questão da das secretarias do suas né nesse atendimento a essas famílias em vulnerabilidade socioeconômica não só socioeconômica mas totalmente alimentar e outras questões aí que que acarretam mediante essa situação eh eu sei que os equipamentos do suas eu participei da da conferência nacional inclusive foi com projeto nessa questão da área né dessa dessa dificuldade dos equipamentos eh serem adaptados para os povos indígenas né E ribeirinhos que é difícil acesso né Eh
outras questões aí as equipes volantes eu acho que eh seria interessante né Eh capacitá-las foi um dos eu acho que estava dentro de um dos meus projetos do eixo 4 eh essa essa capacitação eh dos dos técnicos né que atendem eh os produtos iis porque realmente a característica Como já foi falada dos indígenas ela é peculiar tem Eles são um pouco mais tímidos né de se expor né então há toda essa questão cultural também que eles são assistidos diferente né então assim acaba que os atendentes dos equipamentos do suas das secretarias municipais Cras creas né
através de seus produtos sociais eh acabo sentindo um pouco de dificuldade no atendimento dos povos indígenas a questão do resumo do cadastro único a gente tem feito eh inclusive nós esse final de esse final de semana houve uma ação dos do Rondônia cidadã né em parceria com a ces e onde eles atualizaram muito a questão documental né que é muito necessário para essas questões eh para ter acesso aos produtos sociais tem que ter tudo atualizado né só questão da renda per capita por fam né é toda essa questão cultural e um dos engates também que
está havendo aqui que eu posso citar eu acho para um debate e se pensar é a questão do resumo do cadastro único por qu a questão cultural eh eles convivem ali cabitos às vezes numa mesma casa três quatro famílias e às vezes os técnicos não entendem essa questão e cada família ali estipulado né tem que ter um resumo separado porque a acaba que ali na sua renda Familiar eles algumas famílias acabam sendo prejudicadas Porque estão em um resumo só e às vezes os técnicos eles não entendem essa essa situação da família indígena né que estão
cabitos ali e isso é cultural deles né eles têm que estar coabitado em convívio ali eh eh aldeado se fala né eles têm que estar ali no seu conjunto tanto que a questão prisional deles eles têm uma ala específica para eles estarem junos né na quando o os indígenas são presos né por alguma questão eles têm que estar separados em uma ala só e convívio ali entre eles só indígenas e eu creio que é um ponto eu acho que tem que se atentar para melhorar nesta questão do atendimento eh do resumo do cadastro no Cras
cres né nas secretarias eu acho que é o Cras que faz aqui eh nessa questão do do do resumo do cadastro único porque aí acaba que a gente at trabalha a parte previdenciária e alguns produtos sociais através da ces do nosso Estado A Susana está na sala ela pode dizer muito melhor que eu e assim eh É bem interessante essa parte de se atentar eu acho nesse cadastro do do resumo do cadastro único a questão peculiar né de de cadastro familiar esse convívio essa cultura deles é bem interessante an se atentar também a esse detalhe
e gilard tá falando da questão das famílias conviventes dentro do cadastro único né a gente teve um dos nossos apoio técnicos teve o pessoal da sag CAD a gente chegou a falar um pouco isso mas é Um Desafio ainda ser enfrentado viu as discussões pessoal lá da outra secretaria que a sagic tá fazendo mas é um desafio muito grande aí pra gente essa essa questão das que a os povos e comunidades tradicionais não tendem a mesma concepção de família que nós aqui na na nossa Cultura né Então essa concepção é é bastante peculiar Obrigado pessoal
da básica quer fazer algum comentário ô ô ô Débora estão aqui cobrando o link da da da portaria do C único eu não achei aqui no blog Se alguém conseguir achar aí para passar a gente passa lá no grupo de WhatsApp eu te enviei pelo pelo chat conseguindo colocar aqui na reunião eu não ah ok perfeito mas se você puder colocar pra gente eu agradeço coloco sim obrigado Ravi colocar aqui Débora fala pessoal da básica se quiser falar um pouquinho não a gente só queria agradecer né a participação eh a gente sabe o desafio né
a gente sabe quem tá dentro dos trás na ponta no atendimento diário eh as demandas que aparecem de diversas dimensão né como é desafiador mas a gente sabe também que a gente precisa melhorar se escuta né a gente hoje a gente não consegue mais escutar a gente precisa ter esse olhar especial do território a gente precisa participar desse território enquanto equito sair um pouco mais daquela rotina de unidade né de est ali só no atendimento atendimento atendimento a gente tem que se planejar também né a importância de trabalho social ter um planejamento que a gente
possa ir mais ao território conhecer bem esse território até porque é através desse vínculo né é um vínculo que se constrói entre o técnico e a comunidade que atende que a gente pode eh construir junto né Eh propostas pro Território que a gente possa trabalhar essas famílias né Eh na participação social e a gente sabe quanto é difícil participar né mas a construção de vínculo entre técnico né e e a população ela é um primeiro passo né é a a partir da daí é saída ao território a gente sabe também as dificuldades que os técnicos
T de ir ao território por fato de condições né de de de chegar lá mas a gente tem que tentar né enquanto eu digo sempre né que que o trabalhador do suas esse esse criatura que não não perde essa resistência né de lutar por esse direito de levar essa política né a gente precisa falar gritar né lutar ainda por essa política diariamente e a gente não pode perder né Essa essa energia né que esses trabalhadores têm E aí a gente tá aqui para apoiar vocês no que for preciso né escutar auxiliar pensar junto esse é
o nosso papel também de está mais próximo a vocês eh Então pessoal eh a gente eu não consegui colocar a resolução aqui vou colocar novamente o link do nosso WhatsApp de apoio técnico que a gente faz todas as conversas e passa os próximos encontros eh o próximo encontro já está marcado dia 26 de setembro a gente vai falar de impactos da saúde por causa da sequisagem para ajudar a gente entender um pouco aí eh não só a questão respiratória mas tem questões de ansiedade eh questões de que eh as pessoas ficam mais agitadas por causa
da seca Então os colegas do Ministério da Saúde vão vir eh estar conosco eh nesse momento pra gente poder entender um pouco mais desse contexto sugiro vocês entrarem então no grupo de zap porque eu vou mandar lá no grupo de zap a apresentação que foi feita hoje e também eh a portaria que a Débora se referiu em relação ao cadastro único eh eh em relação a as equipes do Five tá não consegui colocar aqui no chat do do link e a gente segue aqui eh sempre na coordenação aqui a esse é momento informal tá não
tem uma estrutura como deveria ter mas é nas capacidades que a gente consegue fornecer algum debate alguma discussão a gente sabe que às vezes o microfone não tá o mais ideal mas é o que a gente consegue fomentar aí para que a informação chegue até vocês então de 26 está marcado e houve uma um debate lá no nosso grupo de apoio técnico de mudar um pouco o formato que a gente tem trazido especialistas para falar e ah tem sugerido trazer boas práticas municípios que estão vivenciando essa situação para poder apresentar também boas práticas Então a
gente vai tentar fazer esse exercício aí pro mês de outubro e chamar pessoas que possam da ponta trazer e e nos sub desar com experiências práticas também tá eh então estamos finalizando esse momento vou passar para Débora eh e pra equipe da básica fazer eh suas respostas e colocações finais e eh vai ser ótimo eh revê-los na quinta-feira que vem aí com a questão da da questão dos impactos da Saúde Débora pessoal só mais um comunicado eh eu coloquei no chat como vocês podem ver o link paraa nossa consulta pública tá aberta o caderno de
orientações técnicas do piif eh de famílias no contexto de não cumprimento das condicionalidades de possa família eh essa consulta pública vai até o dia 30 de setembro agora tá aberto para contribuição de todos vocês se vocês tiverem um tempinho para acessarem esse caderno lerem esse conteúdo e contribuírem com a gente I ser muito bom tá certo então também só quero agradecer né agradecer aí por esse momento acho que foi né muito bom também a gente vai construindo a medida que a gente vai também transmitindo agradecer Maria luí né tá aqui junto com a gente vocês
dizer que a gente tá aí eh muito comprometido com essa atualização das orientações pro clá pro pai pro trabalho social né né a gente né tá também muito ciente dos Desafios né a gente os desafios financeiros né a gente tem dito que na medida em que a gente vai aprofundando o debate sobre o trabalho social a gente tá puxando um fio de um novelo que aí a gente vai tendo que também atualizar outros normativos né n ccab bolos que a Maria Luísa citou aí construídos e que são muito importantes né então por exemplo essa trilha
que a gente tá em consulta pública vai exigir uma atualização também do protocolo de gestão integrada lá fala de um atendimento particularizado a gente tá buscando focar mais no coletivo Enfim uma série de questões que a gente vai aprendendo né a realidade depois de tantos anos né se já de implementação é importante com novos desafios e velhos também né então eh a gente conta muito com a participação de vocês né nossa ideia é que a gente consiga até o fim do ano que vem ter sete trilhas né Eh à disposição aí dos Trabalhadores de casa
cada uma delas tem uma consultoria especí fica é uma questão que a gente fala muito né Maria Luísa que a proteção básica é a grande novidade do suas ela que vai trabalhar a prevenção ela que vai trabalhar né ela é Ela veio para né para diminuir os impactos na especial né tanto da média e principalmente da alta Então a gente tem que dar conta dessa tarefa E para isso a gente tem que pensar né que que insumos O que que a gente tem que aprimorar no nosso trabalho para dar conta da prevenção da violência doméstica
do trabalho infantil das questões relacionais né fomentar a participação Então essas são as trilhas que a gente vai construir aí não nós não estamos assim né muita gente fala ah mas vocês estão mudando a orientação do P um e dois não né tá lá os processos de trabalho são aquele mesmo mas nós estamos fortalecendo essa função da da prevenção da proatividade né o cas tem que sair do seus né dos seus muros né ir pra comunidade pro território então a gente tá buscando trazer orientações aí para para pessoal e é muito importante que a gente
tenha retorno tá gente consulta pública é para isso para vocês também que tão aí dizer ajudar a construir né que a gente fala de participação então não podia ser diferente esse movimento tem que ser participativo também é isso muito obrigada e estamos aqui à disposição o nosso e-mail é crass PP @ mds.gov.br quem quiser entrar em contato sejam bem à vontade obrigada Débora Eh Gustavo a gente já tava encerrando você quer falar rapidinho pra gente encerrar mas acho que tem muita gente da funar aqui que não teve essa resposta e de vai ficar sem resposta
é a buscativa no momento onde você não tem Rios para chegar no Cis e o cis não consegue chegar até os locais ela tem que ser feita de helicóptero né eh ou de avião né pousar nas aldeias né a gente vai ter uma quantidade de indígenas isolados sem direito à água né e sem direito à água é sem direito a manter sua vida seu corpo precisa de 70% de água para se manter vivo né ou todo o resto de das assistências que a gente pode oferecer né quer dizer eh esse é o sentido da emergência
climática nas aldeias né na Amazônia inteira né das emergên climáticas estão ão nesse sentido de a gente fazer um atendimento de buscativa eh que seja com helicóptero seja com Aviões seja com uma estrutura muito eh maior do que o que chega até o crais né porque na verdade eh os crais não vão receber nenhum pedido de assistência de todas as comunidades indígenas que estarão isoladas então elas estarão totalmente invisibilizadas nesse processo era uma pergunta se a gente tem algum tipo de trabalho algum um tipo de proposta de previsão de solução para esse caso ou a
gente segue tocando com as ações de emergenciais que a Funai tá tentando montar teve né crédito especial aí teve algum dinheiro pra gente fazer esse trabalho mas eh se não for esse aqui o âmbito a gente pensa né sozinho de outra forma né Eh então acho que isso que tá assolando aí a a a o coração de todos os servidores da fun estão aqui hoje participando dessa reunião gilard colocou algumas coisas Ricardo colocou algumas coisas né trabalho aqui na área de proteção social né de promoção de proteção social da FUNAI né e é é disso
né que que a gente tá falando né a gente não não tá falando de como cuidar dos equipamentos e sim das pessoas que não vão conseguir chegar ao equipamento e aí os os benefícios os os acessos vão ter que ser postergados as datas os prazos para que as pessoas possam ir recolher os seus benefícios as suas estruturas os seus atendimentos sociais aí num tempo depois quando a chuva chegar o rio voltar e as pessoas poderem chegar até as cidades né Eh eu entendo que eh as 170 e poucas pessoas que passaram por aqui estão falando
de condições citadinas né mas com certeza elas atendem ou não vão atender nesse momento indígenas que não vão chegar até o sistema de proteção social do estado brasileiro então É nesse sentido que eu queria eh falar gostaria de ter as respostas Gustavo tenho só reflexões no momento eh veja o MDS teve e Ah não sei se vocês receberam o anúncio né do 514 milhões de crédito extraordinário aí para para ser que ESAG essa semana os 100 milhões do MDS foram direcionados a outra secretaria que é Secretaria eh de segurança alimentar e nutricional paraa questão das
cestas básicas e disponibilidade de água também então eles estão fazendo essa discussão então eu gostaria que a gente pudesse se juntar e esse essa esse espaço aqui é de um apoio técnico eh a temática da semana passada foi ações para povos e comunidades tradicionais mas o apoio técnico no geral é para trabalhadores no suas como um todo tá então eh eu acho que a gente pode conversar vou chamar o Bruno que teve aqui o Bruno Rafael eh o Alex que teve aqui semana passada Mônica também que são responsável pel essa temática a gente pode fazer
uma agenda específica para ver como é que a gente consegue contornar e a gente não tem respostas a priori E na verdade a sua pergunta é provocativa e a gente gostaria de ter a resposta de que a gente vai eh onde o usuário tiver mas a gente teve aí se 7 anos de profunda desmobilização da Assistência Social Então os profissionais que estão aqui estão também exauridos eh em termos de possibilidades e condições eh Então acho que a gente pode marcar uma agenda paralela para fazer uma discussão específica sobre a questão indígena e a seca e
pensar soluções conjuntas inclusive solicitar aí as esperas que são entrarmos em conjunto na na mobilização porque nós precisamos também de ter recursos e condições para fazer esse trabalho que é importantíssimo eh pessoal a gente já passou um pouquinho do nosso horário eh ah então a gente vai est Débora você quer falar mais alguma coisa aí por parte da básica ou podemos fechar Eh Gustavo você por acaso tá lá no no grupo de de WhatsApp ou não tá É então sou eu que sempre fico postando as coisas me acha lá e a gente marca uma reunião
em paralelo para conversar um pouquinho mais sobre e secas e comunidades tradicional Combinado então é isso pessoal Obrigada pelo dia de hoje nos vemos na quinta-feira que vem obrigadíssimo tchau tchau tchau pessoal
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