fala doc tudo bem meu nome é Juliana e na aula de hoje nós iremos falar sobre antihistamínicos nós iremos falar sobre a localização a síntese e a liberação de estamina sobre os receptores de estamina do tipo H1 e H2 sobre a localização dos receptores e mensageiros sobre o papel da estamina na alergia né sobre esses principais fármacos né os Ant histamínicos que atuam né é via receptores H1 e também dos bloqueadores dos receptores histamínicos H2 nós iremos falar sobre os fármacos de primeira a segunda geração mecanismos de ação usos terapêuticos farmacocinética efeitos adversos usos terapêuticos
aqui né da nossa segunda classe e também da farmacocinética dessa dessa nossa segunda classe também bom para iniciar a nossa aula nós vamos começar falando sobre a localização da estamina e o que seria a estamina então a estamina é um mensageiro químico que Medeia né as respostas celulares por exemplo nas reações alérgicas E inflamatórias então a estamina ela está presente nos tecidos né quando a gente tá falando de tecido no pulmão lá nos vasos sanguíneos lá no cérebro lá no intestino né de modo geral quando a gente tá falando da estamina do mensageiro químico né
ela não possui aplicações clínicas mas os fármacos que interferem na sua ação vai ter então alguma importância Clínica vai ter alguma né aplicação terapêutica então nos tecidos ela está presente nesses locais né lá no nosso cérebro a estamina ela vai ter uma segunda função também que vai ser como né a atuação como neurotransmissor então a estamina é um mensageiro químico que de modo geral não apresenta alguma aplicação Clínica mas vai estar envolvida ali com as respostas celulares nos tecidos ou então lá no nosso cérebro como neurotransmissor sabendo disso a gente vai falar um pouquinho sobre
a síntese da estamina então a estamina é uma Amina formada pela descarboxilação do aminoácido istidina né pela istidina descarboxilase então basicamente a gente tem aqui a ação né eh desse aminoácido né que vai tá então eh basicamente formando né a histamina a partir da istidina então a estamina ela é armazenada em vesículas nos mastócitos E basófilos então aqui a gente tem um resumo bastante simplificado da síntese né da estamina desse mensageiro químico Qual que é o mecanismo envolvido com a Liberação desse mensageiro químico então basicamente a gente tem a liberação da estamina a partir né
de um estímulo e esse estímulo ele pode ser a destruição de células né uma reação alérgica ou então alguma anafilaxia né esses estímulos eles vão dar então né Eh a vão resultar na liberação da estamina e a estamina que vai então ser liberada basicamente ela vai atuar aonde né ela vai eh se ligar a vários receptores específicos Como por exemplo o receptor H1 H2 de uma forma né né eh principal e também pode se ligar nos receptores H3 e H4 então a estamina que está lá armazenada nos mastócitos nos basófilos basicamente ela é liberada né
A partir então de um estímulo bom sabendo do processo de liberação a gente vai falar sobre né a sua atuação nesses dois principais receptores que são os receptores H1 e H2 então basicamente né os receptores H1 são importantes na contração da musculatura Lisa e também no aumento da permeabilidade dos capilares então a estamina ela vai promover o quê quando ela se liga né nesses receptores ela vai promover a vasodilatação dos pequenos vasos sanguíneos né devido a liberação do óxido nítrico né pelo endotélio vascular então basicamente essa ligação pode resultar no quê no aumento da excreção
né de citocinas pró-inflamatórias em vários tipos de células e em tecidos locais também vai estar atuando lá nas células parietais do estômago né vai estimular essas células causando então o aumento da secreção ácida pela ativação dos receptores H2 então basicamente a gente tem aqui né a ação da estamina diretamente no receptor H1 e também né no receptor H2 de uma forma basicamente né e indireta Então a gente vai ter ali a a estimulação da C culas parietais a partir né da ativação do receptor H1 que vai causar então aumento da secreção ácida pela ativação dos
receptores H2 eh posteriormente bom sabendo disso a gente vai falar um pouquinho também sobre a localização dos receptores e dos mensageiros que estão envolvidos né então conforme Eu mencionei para vocês a estamina que é liberada ela vai se ligar então a quatro tipos de receptores de uma forma né mais importante quando a gente tá falando de fármacos antihistamínicos a gente tem aqui o receptor H1 e H2 né mas a estamina também atua via receptor H3 e u H4 Qual é a localização né desses receptores Então a gente tem ali o receptor H1 né Eh encontrado
no músculo liso no no endotélio e também no sistema nervoso central o eh receptor H2 ele é encontrado na mucosa gástrica né no miocárdio nos mastócitos e também no no sistema nervoso central eles são os mais importantes conforme Eu mencionei para vocês o receptor H1 ele aumenta né Eh o ion cálcio eh enquanto que o o receptor H2 ele vai tá aumentando a atividade né via proteína gs do Amp cíclico o receptor H3 ele vai atuar né Vai estar localizado nos terminais nervosos no sistema nervoso central pré-sináptico vai diminuir a atividade lá MPC e também
ions de cálcio via ativação da proteína Gi que é a proteína inibitória e o receptor H4 vai estar então e localizado Principalmente nos eusinofilos nos neutrófilos e nas nas células tcd4 vai diminuir também assim como né o receptor H3 a atividade lá do Amp cíclico e dos ions cálcio né via proteína Gi bom qual que é o papel da estamina na energia né Então quais que são os efeitos né que a gente tem ali desse mensageiro químico nessa condição de saúde né em um caso de reação alérgica Então os sintomas resultantes da injeção intravenosa de
estamina vai contrair a musculatura Lisa nas vias aéreas vai estimular então né Eh as secreções vai dilatar e aumentar a permeabilidade dos capilares vai estimular as terminações nervosas sensitivas basicamente ente ISS aqui são os efeitos né promovidos pela histaminas né pela histamina Então nesse caso ou em alguns casos esses mediadores vão provocar uma reação alérgica localizada né em outras condições podem causar uma resposta anafilática generalizada Então esse é o papel da estamina na alergia né várias ações são promovidas e em alguns casos né eles provocam Inclusive a reação alérgica bom qual Qual que é o
papel agora dos antihistamínicos né a gente vai falar aqui do antistamínico H1 nesse primeiro momento Então os antihistamínicos eles vão basicamente atuar né como um inibidor da ação da estamina então todos aqueles efeitos promovidos pela histamina são bloqueados pelos antihistamínicos Então a gente vai ver disso ao longo dessa nossa aula aqui falando sobre os antihistamínicos H1 a gente tem antihistamínicos né de primeira geração e de segunda geração os antihistamínicos H1 de primeira geração a maioria deles causam sedação por acessarem o sistema nervoso central tendem interagir com outros receptores ou seja não são seletivos para o
receptor H1 eles podem se ligar no H1 Como podem se ligar a outros receptores também por conta disso eles não são seletivos né E essa ligação a outros receptores pode causar efeitos indesejados né então aqui a gente tem os fármacos também de segunda geração eles são específicos para os receptores periféricos H1 então eles não atravessam a barreira hematoencefálica nesse caso né Eh não tem ali o efeito de sedação ele possui um menor efeito depressivo do sistema nervoso central quando comparado por exemplo com os fármacos de primeira geração justamente por conta de que esses fármacos não
atravessam a barreira emata encefálica a ação né sobre os brônquios então eles atuam pulmão a a sua principal ação é sobre os brônquios não possui ação na secreção gástrica ou contração do miocárdio então aqui a gente tem aqui né uma característica desses fármacos né então agora falando um pouquinho sobre Quais são os antihistamínicos H1 de primeira geração né então a gente vai falar um pouquinho sobre sobre Quais são esses fármacos E também qual é a dose usual em adultos Então a gente tem vários representantes né desses fármacos aqui que a gente pode estar citando né
E a gente tem também a classificação em relação à subclasses né dentro dos antihistamínicos H1 e também diferentes doses né como por exemplo né fármacos bastante conhecidos né a a a sua respectiva dose a hidróxi in né que é um antihistamínico H1 sua dose lá né bastante semelhante então entre esses fármacos algum com doses menores outros com doses um pouco maiores mas de modo geral são todos antihistamínicos que vão Então influenciar lá impedir a ação da histamina né então são fármacos também bastante conhecidos e empregados para eh pacientes por exemplo eh com reações alérgicas né
a gente tem aqui o os fármacos antihistamínicos de segunda geração também da mesma forma né os fármacos aqui né suas principais subclasses as suas doses mais comuns utilizadas em adultos fármacos bastante conhecidos como a Loratadina e a desloratadina né lembrando então a desloratadina a fexofenadina a Loratadina não produzem sedação por segunda geração são fármacos que não atravessam a barreira hematoencefálica mas quando a gente tá falando então de fármacos também dessa segunda geração eles podem ter alguma ação mesmo que leve né então aqui a gente tem uma ação parcial é no sistema nervoso central no caso
de fármacos como a cetirizina e a levocetirizina que são parcialmente sedantes bom a respeito do mecanismo de ação né então a gente já sabe que eles são antihistamínicos então eles vão estar bloqueando a resposta mediada pelo receptor no tecido alvo então a maioria né desses fármacos basicamente vão estar bloqueando a resposta mediada lá pela estamina né no tecido que se deseja então que se tenha esse efeito né então a maioria possuem efeitos adicionais que não estão relacionados com o bloqueio do receptor H1 justamente né porque quando a gente tá falando de antihistamínicos né H1 a
gente tá falando de fármacos que não são seletivos a esse receptor Então nesse caso a gente pode ter efeito adicionais conforme Eu mencionei para vocês nos slides anteriores então basicamente né a gente tem aqui eh esse mecanismo de ação ocorrendo devido à ligação do antagonista H1 H receptores né colinérgicos adrenérgicos ou serotoninérgicos então a maioria desses efeitos adicionais são justamente por conta né da ligação desses antagonistas a outros receptores né justamente porque não são seletivos a respeito dos usos terapêuticos dos antihistamínicos H1 a gente pode utilizar esses fármacos em condições alérgicas e inflamatórias nesse caso
né os antihistamínicos oftálmicos a gente tem vários exemplos né desses eh antihistamínicos utilizados são úteis no tratamento por exemplo da conjuntivite alérgica mais bloqueadores do tipo H1 eles não são indicados no tratamento da asma brônquica né Então nesse caso quando a gente tem né pacientes com essa condição O interessante é não utilizar um antihistamínico H1 a epinefrina é o fármaco de escolha no tratamento da anafilaxia sistêmica né então que a gente tem algumas alguns usos né alguns usos terapêuticos desses medicamentos em condições alérgicas e inflamatórias quando a gente tá falando de enjoos e náuseas do
movimento né a gente tem também vários fármacos aqui que podem ser utilizados para essa condição de saúde são eficazes na prevenção do sintomas da doença do movimento né No entanto aqui a gente também tem né uma ação adicional então aqui os antihistamínicos eles também possuem uma ação antiemética né então por conta disso eles são utilizados em condições que não são condições alérgicas né Por exemplo em pacientes com enjou e náuseas causadas né pelo movimento por exemplo né quando você está andando de carro você tem aquela náusea justamente por conta dessa condição né a gente pode
Então tá administrando um antihistamínico aqui a gente tem um exemplo bastante clássico né que é o Dramin que são frequentemente utilizados de uma forma off Label né para esse fim então aqui são alguns dos usos terapêuticos dos antihistamínicos do tipo H1 outro uso terapêutico dos antiestrías H1 é como soníferos então a gente tem aqui né difenidramina que é o princípio ativo do Dramin conforme Eu já falei para vocês que é bastante conhecido também como antiemético ele aqui atua como um fármaco usado então no tratamento da insônia então aqui né o próprio Dramin como a doxilamina
eles possuem acentuada propriedade sedativa por conta disso né esses fármacos também são contraindicados para pacientes por exemplo que exercem algumas atividades profissionais como por exemplo os motoristas que precisam estarem ativos né em Alerta o tempo todo Então nesse caso justamente porque eles precisam de uma atenção máxima não são recomendados esses fármacos que possuem essa propriedade sedativa né essa propriedade sonífera nesse caso quando a gente tem esses pacientes né nessa condição de saúde e que precisam né Eh de atenção máxima na sua execução né de rotina de trabalho a gente pode então substituir por fármacos da
segunda geração por quê Porque os fármacos da segunda geração não possuem esse efeito sonífero Então nesse caso a gente pode substituir o dramim por um fármaco por exemplo da segunda geração dos antihistamínicos em relação à fármacos sinética né então aqui a gente tem esses fármacos sendo administrados por via oral a meia vida plasmática média é em torno de 4 a 6 horas com exceção da meclis né e os fármacos de segunda geração que possuem uma meia vida plasmática média em torno de 12 a 24 horas a primeira geração desses fármacos são distribuídos né em todos
os tecidos inclusive no sistema nervoso central que é responsável pelos efeitos sedativos e depressores desse sistema e também são biotransformados pelo sistema do citocromo p450 hepático a gente tem aqui a título de curiosidade né a levocetirizina é o enantiômero ativo da cetirizina Então nesse caso né a gente tem aqui por conta de ser um enantiômero ativo um fármaco mais potente né do que o seu composto original a duração de ação desses fármacos é aproximadamente em torno de 24 horas alguns deles né eles não estão disponíveis em formulações oftalmicas Então nesse caso nées podem ser utilizados
em reações alérgicas ou para outros fins terapêuticos que não então né na oftalmologia bom Quais são os efeitos adversos né então os fármacos de primeira geração eles possuem baixa especificidade nesse caso a gente pode pensar que são fármacos que podem atuar em outros receptores E possuirem então né efeitos que não antiestrías antiestrías interagem com receptores por exemplo muscarínico enérgicos né aqui a gente tem um exemplo né de vários efeitos que esses fármacos eles podem então estar tendo né com a sua interação com diferentes tipos de receptores né então a a gente pode ter ação que
pode derivar então do seu bloqueio né de receptores colinérgicos Alf adrenérgicos serotoninérgicos entre outros e vários efeitos podendo ser causados justamente por esses fármacos justamente também por conta da sua eh especificidade né Por não serem seletivos aos receptores do tipo H1 bom a gente vai falar um pouquinho também sobre a nossa segunda classe que são os bloqueadores dos receptores histamínicos do tipo H2 a gente tem vários fármacos também que podem ser citados como exemplos né desses dessa classe então a cimetidina né a Ranitidina eh são exemplos então eles apresentam baixa ou nenhuma afinidade pelos receptores
H1 né embora bloqueiem as ações da estamina a sua utilidade Clínica principal aqui é atuar como inibidor da secreção de ácido gástrico no tratamento de úlcera Então nesse caso aqui é um antihistamínico é mas a sua ação ela é um pouquinho diferente dos antihistamínicos do tipo H1 a respeito desses fármacos a gente tem que falar lá que e esses antagonistas do de receptores H2 eles atuam seletivamente nos receptores H2 do estômago por conta disso Sabe aqueles vários efeitos né que os e antagonistas dos receptores H1 promovem lá nos receptores e muscarínicos Alf adrenérgicos serotoninérgicos aqui
a gente não tem porque eles são mais seletivos então eles vão atuar seletivamente nos receptores H2 nessa região então basicamente a gente tem aqui um efeito né nesse órgão do nosso organismo também não vão né acessar lá o sistema nervoso central então vários daqueles efeitos sedativos né que podem ocorrer com os fármacos antistamínico H H1 Principalmente quando a gente tá falando dos fármacos da primeira geração a gente não tem aqui então basicamente Eles não têm efeitos nos receptores H1 e eles também são antagonistas competitivos da estamina e são fármacos né são antagonistas reversíveis quais são
os usos terapêuticos e a farmacocinética relacionada a essa classe então eles são utilizados né em úlceras pépticas em úlcera de estresse Agudo em refluxo por exemplo né gastroesofágico mas quando a gente tá falando desse uso terapêutico especificamente né os inibidores da bomba de prótons ainda são os mais indicados né a farmacocinética desses fármacos né eles são administrados via oral são bem tolerados possuem uma boa distribuição incluindo o leite materno né por meio da placenta são excretados na urina ass cimetidina a Ranitidina e a fuina também estão disponíveis em formulações IV então aqui a gente tem
formulações disponíveis com 100% de biodisponibilidade né Podem reduzir modo geral a eficácia de fármacos que exigem um ambiente ácido para a absorção Como por exemplo o Cetoconazol bom dito isso né eu vou finalizar essa nossa aula com o quiz pra gente relembrar o conteúdo que a gente comentou até agora sobre os antihistamínicos né então a gente ficou focando nos antihistamínicos do tipo H1 e H2 porque são os mais importantes quando a gente tá falando de fármacos antistamínico então aqui a respeito dos antistamínico Qual dos seguintes antagonistas de receptor de estamina entra com facilidade no sistema
nervoso central e é reconhecido por ser sedativo nesse caso a gente tá falando de um fármaco que não é seletivo né e a gente comentou ao longo dessa nossa aula qual classe de fármaco É nesse caso né fármacos não seletivos possuem Então esse efeito né Eh adverso que seria a a sedação então a depressão do sistema nervoso central depressão da atividade do sistema nervoso central quando a gente tá falando desses fármacos a gente tá falando de fármacos que pode ser por exemplo a hidroxizina Por que a hidroxizina porque a hidroxizina é o único fármaco que
atravessa facilmente a barreira hematoencefálica lá dos receptores H1 porque são receptores são fármacos que atuam de forma não seletiva né possuem esses efeitos né E também conseguem acessar outros tecidos que não somente o estômago como é o caso do H2 Então os receptores né os fármacos que atuam via receptores H1 são fármacos que acessam o sistema nervoso central e nesse caso a hidroxizina é o único fármaco que atravessa facilmente a barreira hematoencefálica e é a nossa resposta correta agora um resumo pra gente relembrar Então os principais conceitos né e o conteúdo que a gente mencionou
ao longo na nossa aula então a histamina é um mensageiro químico que atua sobre receptores H1 H2 H3 E H H4 o H1 e o H2 são os mais importantes quando a gente tá falando né de fármacos antihistamínicos que possuem aplicações né clínicas são utilizados para reações alérgicas e inflamatórias para enjo e náuseas e também atuam como soníferos no tratamento por exemplo da insônia a gente tem antistamínico H1 de primeira e segunda geração e a gente tem bloqueadores dos receptores histamínicos H2 os fármacos né de primeira geração quando a gente tá falando de antistamínico H1
causam sedação por entrarem no sistema nervoso central por acessarem esse sistema a segunda geração não atravessa a barreira hematoencefálica ou seja possuem um menor potencial de causar sedação então eles são menos sedativos bom pessoal essas daqui são as nossas referências até a nossa próxima aula