Abordagem Epistemológica e Cosmopolítica - Isabelle Stengers (23/07)

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Etnografias e Aprendizagens: explorando práticas
Proposição Cosmopolítica e Ecologia de Práticas
Video Transcript:
e o links da gravação da aula do professor Márcio Goldman nós tivemos uma aula numa outra disciplina aqui a gente tem que ter trazido a proposta da Isabela está em guerra de alugar no com diferentes contextos né de diferentes questões de fundo então na outra disciplina disciplina que se chama outras economias outras antologias e esse trabalho das mulheres em guerra especialmente esse livro O Pizzaria capitalista e no tempo das cadastro tem um diálogo muito direto com questões que surgem lá nessa disciplina em que a questão da economia do regime ler muito o regime moderno de
produção vamos dizer assim nosso contexto moderno de produção capitalista o que é que ele implica e essa crise ambiental e certo astuta colocados para maneira muito incisiva e nós fizemos vários momentos naquela disciplina de encontro com a Isabelle seguem a última É nesse Mestre Com a presença do professor Márcio Goldman de bebê Colégio Mace da televisão Nacional normal muito interessante mas ela tá disponível no YouTube ontem à noite depois eu fui tentar entender e ela aí tu não tinha subido material então fica para depois para vocês poderem eu vou mandar o link eu vou colocar
aqui no chat a possibilidade de você essa assistir essa aula é numa outra disciplina no outro contexto de discussão tá e a experiência tem sido uma batida muito discutida no meu grupo de pesquisa no meu grupo de orientação também a altura muito vida hoje em um dos alunos que apresentam recorrentemente experiência aqui porque eles fizeram pelo menos umas três apresentações então mas é a primeira vez na disciplina é que a gente tá trabalhando de maneira mais explícita o tema da aprendizagem É verdade no contexto das ações da Singer tem algumas conexões vamos dizer assim ainda
pouco visíveis mas a ideia que eu peguei a fala trabalha com a ideia de praticantes da ciência e uma comunidade dos Campos da ciência traz possíveis conexões com trabalho da de pé embora isso não apareça boca gente sabe que eu tinha lei que criou o Instituto depois que ela se aposentar se aposentou e funcionou até o ano passado ano passado ela teve um problema de saúde Mais traga ela teve que se reorganizar e se transferir para mais próxima da família da filha dela E aí Ela fechou ela morava no apartamento e do lado tinha o
Instituto plus size e e ela tinha minha participando de alugar em muito interessado em acompanhar esse movimento do Slow Science do qual ela uma certa forma era também uma animadora e uma parte uma tentativa da parte dela de vamos dizer assim engrossar as fileiras daqueles é perto da SIC propagam as questões que surgiram inclusive com manifestos né Por uma tendência tem uma pelos policiais e a Isabeli também é uma das figuras de ponta né velho já diferente muito visível uma das referências para discussão sobre pode ser os locais foi o cisco ideia de suspensão de
desapropriação né devagar Apesar sempre tem algo mais importante que nos está né Então queria fazer essa introdução muito rápida em relação a sistemas para dizer que são acho que questões de fundo que atravessa diferentes temáticas amplas né então aqui no caso o nosso qualquer aprendizagem mas isso se gosta tá custam de outra ordem lá no campo das economias e das ontologias e é interessante dizer que quando de leite marca muito claro que ela parte da discussão do aprendiste operística um regime antes de mais nada o regime de trabalho né ele não é um regime para
de É no sentido de que ele é voltado focalizada mente para as questões da aprendizagem ele é um regime que prever a presença dos aprendizes mas é um regime de trabalho tem toda uma matriz histórica é ainda na época da idade média e que é fundamental para entender a passagem entrada do capitalismo né e por isso tem uma conexão com essa outra disciplina com a cola o trabalho o que que significa aprender um não aprender o contra caso dos açougueiros que não aprendem não aprendem função direta da organização capitalista do mundo do trabalho né então
tem tem uma questão de fundo e aí a gente vai chegando no terceiro perguntei importante que lá economia aqui aprendizagem lá é trabalho né aqui entre muitas as feliz cola né não é da corrente mas é a questão de fundo que Isabelle stenger praticou muita força para discussão processo que a Poli é né a ciência moderna no no seu modo como programaticamente foi proposta ela deveria se distanciar seja do que a política e esteja da filosofia num certo sentido a composição da origem Essência moderna a institui no campo no terceiro Campo que não se envolve
com a política e não é é a mesma coisa distinta da filosofia num certo sentido né E aí é interessante ver o que que aconteceu ao longo dos séculos desde que ela se institui como forma de conhecimento legitimado a que pertence a forma de conhecimento de autoridade na modernidade né o que que acontece ao longo desse tempo ontem enquanto estava procurando os materiais entendendo materiais da aula eu me lembrei de voltar no caso compartilhar o gasto rastelar é considerado o ecossistema logo que defendeu programaticamente ciência moderna né e e e aí eu descobri uma interessante
se der tempo eu dei um trechinho desde um texto de áudio de autores que comentam vai chegar mais recentemente mostrando que nas últimas nas últimas publicações do Gelato pareceu no início dos anos 60 as últimas publicações são do representa ele fala de uma ciência plural o que me surpreendeu vocês é porque eu não falei até você lá eu vou contar pessoal Amanhã sei lá no final né quando ao longo do século 20 a crise da ciência moderna absoluta insuficiência da referência da festa com garantia forma autorizada de conhecimentos em sala e é reconhecida por todos
os campos né e o importante é uma dos elementos vão precisar deve seguir química formação trabalha com ele pegou hoje não é uma crítica das ciências humanas as ciências hard nessa hora sai eu e a Isabelle tem cara de falar muito claro disso não é o filósofo da ciência que deve ser a polícia o sistema lógica das práticas científicas os próprios cientistas tem que se encarregar dessa crítica é das suas práticas na e por isso ela sumiu muito essa lógica e que somos praticando Se temos que refletir sobre as nossas práticas é política entra como
uma dimensão inerente da prática da ciência né então tem todo uma recomposição que nasce depois colocou estender que vem dar lado da primeira publicação com ele pegou gente a o fim das certezas depois da invenção da ciência moderna depois uma nova aliança né Depois dos as quais são os políticas até chegar nas publicações mais recentes em que ela vai elaboramos essa posição de retomar a política na prática científica não é isso é tomar a ideia de uma pluralidade mas aí só para reforçar e esse não é um recado e não é uma necessidade percebida só
nas áreas das ciências humanas na aí a gente talvez tem que ser atento ao ouvir Quais são as variações do disco ou as variações mais do que do discurso possíveis é proposições o Possíveis desdobramentos quando elas vêm ou da Matriz das ciências humanas ou de outras matrizes né Eu já me vi numa situação e vou colocar esse processo eu acho que estava à espera uma das autoras mais importantes nos ajuda a situação eu fui chamada para o debate uma vez no espaço do conhecimento UFMG onde que a senhora tá mente essa crise das ciências modernas
o que fazer isso chamada como representadas entre os humanos e E aí trabalho com os indígenas Então eu tinha que dar conta dizendo que viemos não é só mais como saber se a tolerância em relação àqueles que já foram muito injustiçados né muito curiosa hein Olá colega professor é o nome internacional fez chorar dos olhos já foi Nossa Nosso corretor de pesquisa na área de física então ele defendendo uma posição e eu possa mente cada um depósito a estrutura do evento era essa a gente deveria defender posições de emergência e dermatite e a posição que
eu defendi era essa que nós estamos discutindo da última pluralidade de referência de uma pluralidade de regime de conhecimento de uma pluralidade de mundos para muito além de ser gente conhecimento são existências corporais que nós temos que conseguir negociar e ao mesmo tempo o estado né que nos chega através de vários autores mas por de vários personagens vocativo próprio daquele penal e o Ailton krenak não tá certo né de que não estamos sozinhos Então são vários mundos mas não estamos sozinhos nós temos que nos entender antes que Como diz oi ocorrerá um e não caia
sobre nós e sobre nossos eu defende as ideias da pluralidade que é isso que a gente vem discutindo os colegas das redações eu queria deixar esse Dizer para vocês como também uma outra provocação para nos fazer pensar eles dizer o seguinte e sempre houve pouca confiança na capacidade das ciências de produzirem as soluções para os problemas que as ciências criaram porque uma das falas Oxi fazemos é que a ciência criou circunstâncias e não é comprometida com o princípio regulatório que a parte da conta das próprias circunstâncias criadas pela ciência e um dos desdobramentos mais Evidente
o que a tecnologia faz no mundo não é a ciência não é a tecnologia mas é um desdobramento direto e a ciência como se não tivesse que responder pelos danos que a tecnologia calça né até então tinha uma discussão de que isso não é isso é do campo da política aplicação nessa do campo da ética a ética nunca deixou de ser um campo do conhecimento da filosofia portanto não é algo e estavam exemplos desta discussão e a Isabelle não quer inclusive no da Nova Aliança ela fala que sente você tem que retomar essa é a
coragem para discutir vamos dizer assim a questão da política na ciência se ela fala consiga necessidade tem um certo Bom humor porque eles vão ter um retorno envergonhado diante das dos problemas e das dificuldades criadas né mas que eles próprios tem que voltar isso e o que que dizem os colegas cientistas Existe pouca confiança na capacidade da ciência de produzir sua suas soluções e deram seguinte exemplo que eu vou trazer para vocês aqui que foi na hora muito impressionante e quando Paris estava sendo reformada no início do século fizeram aquelas reformas urbanas das grandes Avenidas
né então era a modernização a entrada da racionalidade moderna no projeto urbano de Paris é houve uma avaliação com os elementos científicos né da prática dos cientistas da época o aumento de circulação dos veículos em Paris e a ser enorme qualquer as avenidas grandes com a coitadinha tá bom fluindo eu voltei deu aqueles Breaks Melo e eu quero não estou ouvindo vamos ver se eu volto e E ontem voltou é a dia então essa avaliação e se foi titular que eu gente eu tive que responder de alguma forma reagir essa provocação de que com a
quantidade de apostas de cavalos e um símbolo assim movimento EA quantidade de estrume que era produzido eu não tinha ouvido falar de está em poucos decênios país onde tem quantos anos Alicia ficar submetida pelo nome dos animais que necessários para fazer circular quantidade de pessoas por Aquela quantidade de rua naquela intensidade de movimento e o que que os colegas disseram não aconteceu nada disso porque houve é invenção ou de criação de novas tecnologias ouvir soluções atentam interessadas e criaram possibilidades muito diferente daquelas que as pessoas na semana imaginar Então esse tipo de afirmação leva o
seguinte e acho que nós estamos vivendo isso não é abrir mão do paradigma da ciência moderna que vai resolver é intensificar a nossa capacidade de avançar dentro do próprio Paraty Não exatamente para as mudas em cima dela mas nós temos intensificar nossa capacidade de produção isso tem de dobramento não sei se vocês já viram eu já vi propagandas em países especialmente Estados Unidos chamamos jovens para a carreira tecnológica para carreira científica né e eu estava tentando identificar de quem que é essa propaganda não é de alguém para dar uma propaganda de governo incentivando essa investindo
forte na vamos dizer se na da intensificação da busca de soluções para os problemas que a ciência provocou porque a ciência vai ser capaz de achar as suas soluções e aí eu lembro ficou o povo que tava assistindo colocou algumas questões não ficou essas duas e dez a gente tem que priorizar o investimento na produção se e na lógica tal como ela vem se produzindo daquela busca soluções ou a gente tem que buscar outra possibilidades que seriam que a maneira como eles vêm os nossos e partir para outras formulações então eu tô trazendo pra vocês
estão todas as penas da nossa atividade do nosso cotidiano do nosso contexto de prática das ciências aqui na universidade né que estão muito diretamente envolvidos com essas são que Isabela está em guerra nos traz e muito envolvidos eu acho Aí sim não só na disciplina fisiologia sua ideia de como seja possível aprender dentro da tradição das ciências né O que é que aprendente como aprendemos e contrate caroço ciência como a praticar Vamos aprender o que é ser praticante da ciência né então era de abrir com isso tem outras questões mais específicas em relação entre a
guerra mas que eu acho que é mais pertinente depois que o grupo colocar mesmo um pouquinho para dar para vocês esse Horizonte amo que vai desde o e assim questões mais execução das possíveis teorias da aprendizagem é um tem sempre que eu resisto mais que ajuda a pensar algumas coisas né mas para o contexto mais amplo de prático das ciências e em particular da prática na universidade que é o cálculo visto de trabalho no contexto pesquisa nesse momento sintomas que fazemos de nome velocidade recebemos indígenas abrimos para as outras profissões conhecimento e de que maneira
nós podemos inclusive auto-observar fazer auto-etnografia das nossas práticas científicas dentro do nosso lugar já não existe mais como existia antes aquele movimento pendular antropólogo vai retinografia então ele só ele traz o material ele discutir ele ou ela né e apresenta pessoa comunidade de partes hoje a gente já uma completa oração e essa comunidade tem que ser representado né a nossa comunidade de pares não é mais só dos pares D o centro Apologia não era isso da gente abrir um pouco e dar um pouco para vocês essa alguns elementos de uma do que tem sido na
UFMG agora foi lembrou hoje saiu a divulgação de um debate Na pede na sbpc da sbpc afro-indígena e vai acontecer um debate hoje à tarde as quatro e meia depois a gente podia divulgar aqui também no grupo né Lembrando que foi na primeira vez que eu faço bebê nasce eu digito 2017 ela aconteceu na UFMG Na época eu nem sabia aqui falou também aí E desde um texto dessa dentro do evento anual da sociedade brasileira para festa ciências presença de um eixo específico da terra indígena e já é um sinal vamos dizer assim o avanço
em relação a isso era isso só para dar algumas notícias e quem é que eu também queria só por um link Áquila uma nosso chat sempre foi é tem uma uma preguiça muito interessante com assar eles têm essas né ela falando na Rádio França cultura da Rádio uma raiva cultural né Francesa e eu acho que a rádio deve fazer parte desse movimento do Slow comunicação porque aliás todas as cartas francesas Elas têm programações longas Por exemplo essa entrevista com a Isabelle stenger tem 58 minutos é uma é uma entrevista de uma hora com ela e
eu já cheguei a fazer a tradução de pequenos excertos dessa entrevista mas o meu francês não é tão bom É sim e aí eu queria te perguntar se tem alguém na turma que tenha um bom francês porque eu acho que valeria a pena a gente fazer uma tradução ouvir a entrevista junto com alguém que com um bom francês para sair traduzido consecutivamente Enfim né Fazer um esforço fora do nessa nesse momento da disciplina que a gente não tem esse tempo mas fica o convite Se alguém quiser eu a entrevista é muito interessante ela a Isabela
estendem as conta toda sua trajetória não é de onde ela vem como que ela fez a escolha diferente da escola familiar que era de cientistas da área de humanas mas que depois ela volta e volta para a questão das humanas quando ela faz o doutorado em filosofia enfim e ela é muito muito interessante a entrevista e é ouvirem ouvi-la né ouvir falando sobre sua trajetória e suas escolhas então fica esse convite Se alguém puder a gente marca em outro momento um grupo para para ouvir com alguém que tem um francês bem legal e que pode
sair traduzido para gente aí ó Marcelo até já que bom Marcelo dá uma olhada beijo no link se né se você se sente à vontade daí a gente pode combinar não é uma atividade assim E aí Olá tudo bem É isso aí é só uma uma coisa prática que já apareceu aqui no início da foi a última pergunta quando a gente já tava na introdução aula a última pergunta sobre os trabalhos é Anna a gente estabeleceu o dia da última aula para entrega dos trabalhos não seria melhor ter pelo menos uma semana depois para para
entrega dos trabalhos eu tenho feito nas outras disciplinas assim a última aula é o dia da entrega dos trabalhos anteriores ao trabalho de não então a resenha suplementar ia as eventuais apresentações Às vezes as pessoas pedem para finalizar depois disponibilizar né O que foi ao longo do semestre a última aula é referência e uma semana mais para o trabalho final aumente isso com o calendário da Universidade que depois a gente tem o time de corrigir né a gente se aceitar né então seria três mais sete ou Vinte de julho plástico 13 que a gente já
vai ter uma parada 33 até o dia três e riu daquilo que é anterior às suas atividades anteriores muito já apresentados enviar né são as resenhas suplementares e a resenha obrigatório desafio do dia 20 eu vou por aqui no chat 13 do oito que o envio das resenhas e o dia 20 né isso tinha 20 para o trabalho final dava para o ensaio tá legal Pode ser sim é o jeito que eu acho que para eles e para nós também é pois é fica uma coisa meio né todo mundo mandar tudo na última hora fica
meio e não administrar Claro mas é bom também então eu acho bom que pelo menos um tempinho Depois da última aula para sentar tudo e aí poder fazer essa esse diálogo essa reflexão bom e que bem então vamos lá a Lara não achou a não achou a a intérprete não entendi o que que eu não dá o quê que eu não da Lorena pergunta para gente ela falou não Nós não entendemos atamente a que se refere a ela eu perguntei se ela tinha entendido Bom ela disse que não acho que ela tem alguma dúvida quando
ela é bom atrasada por isso que você achou por favor então ela não entendeu que são as resenhas as resenhas ela entendeu ela não entendeu que eu trabalho ela não entendeu o trabalho final então Lara é o seguinte trabalho final é um ensaio ensaio significa é um texto que você faz aonde você é livre para escolher dentro das dentro da bibliografia dos autores que a gente leu e discutiu ao longo do curso algum o autor quais desses autores dialoga com a sua questão de pesquisa estabelecer esse diálogo né entre o que você tem como questão
de pesquisa e as contribuições de seu desses autores que você vai livremente escolher entre os que a gente trabalhou ao longo do curso não trabalho é digamos é uma reflexão que você é deve fazer a partir das leituras das discussões da disciplina mais relacionando com seus interesses com as suas questões não é por isso que não é só uma apresentação do autor mas é de alugar com aquele autor o que você pensa o que você quer pesquisar em diálogo com esses autores é uma boa forma L lê alguns é né nem alguns trabalhos é publicados
e que dialogam com autores é é uma coisa bem bem comum assim na digamos assim nesse entre os praticantes entre os praticantes né da da vida acadêmica é é um é um texto reflexivo Ah então não sei se você ficou claro se ela entendeu agora eu vou esperar ela responder né G1 é mas é e talvez a gente possa ir começando e se ela não entendeu eu ela disse que entendeu senão microfone a ficar um pouquinho depois da aula para nós conversar Ah tá então a lá acho que já tá então respondido podemos começar então
apresentação Tá bom então bom dia a toda todos como você tá me ouvindo aí sim mais ou menos sim ele já já peço desculpas veja agora porque também aqui meu prédio é a coisa meio tumultuada então se tiver alguns ruídos você já sabe que contar interrompendo e se inscreve aí para gente começar de novo bom então a gente vai apresentar a proposição cosmopolítica Ecologia de práticas da professora Isabelle stenger e o grupo aí né que a gente já vou para fazer Esse seminário é composto pelo alce Albiero daqui a pouco vai instalar Andreia nem ler
colega aqui em Porto Alegre o Gabriel Ornelas e por mim Lilian Oi e a gente começa com esse slide nosso nossa apresentação mala vai ser majoritariamente fundo branco né com as letras vinho cinza escuro meio próximas ao preto e a gente vai tentar fazer um o esporte também de escrever essas imagens e mas assim fica aberto porque os colegas também nos ajudem nesse eu fiz porque né da insuficiência era a gente poder escrever a gente pede ajuda também os colegas casa também queriam fazer essas descrições bom esse nosso primeiro slide ele tem a dividir em
duas em duas partes né Mas acima a gente tem duas duas demonstrações duas imagens mas a direita uma Mandala né uma espécie de mandala em tons de azul e essas imagens que estão aparecendo na tela de vocês elas são imagens que e nas obras nas publicações da professora Isabel estender então não tem imagem da direita essa Mandala vai coisas de coisas diferentes tons de azul quanta mandala que aparece na outra extremidade na esquerda que tem tons né que é um círculo é uma Mandala mais circular assim em diferentes tons indo do centro amarrou para a
extremidade mais em amarelo como lembrando os tons aí sei lá de Mirassol essas duas imagens elas estão presentes nas capas do livro com as mãos políticas né da professora Isabelle stenger então nós vão aparecer em alguns momentos aí da nossa apresentação É pô dá uma professora Isabelle tá eu sou ali então sou uma mulher branca quem os cabelos até o ombro castanho tô vestindo um casaco preto e uma blusa azul por baixo e uso óculos e esse segundo slide que eu tô apresentando tem a imagem da professora izabelle Singer que é também uma mulher branca
tem cabelos a foto ela tá em tons de preto e branco cinza e a professora izabelle é uma mulher idosa de pele branca em cabelos grisalhos e tá vestindo uma blusa de gola aí uma roupa de Rosinha e ela é uma pesquisadora nascida na Bélgica na cidade de Bruxelas em 1949 e uma das das questões né uma sobre a sua crê a cara dela é que ela é filha de historiadores né tanto o pai quanto a mãe dela são inspiradores né Ela vem uma família que tem uma tradição aí dentro do campo das ciências humanas
é e pelo que que a gente pesquisou né o nome do pai é gente extenders e ele é um misturador também muito muito famoso aí né E aí um dos textos que a gente teve acesso sobre a trajetória dela né da da professora Isabel é que foi uma entrevista que ela deu para o pessoal lá da USP ou um deles é o professor Eduardo Tude e nesta entrevista que daqui a pouco a gente faça referência para vocês ela vai falar um pouquinho dessa trajetória né que ela encontra na Química esse espaço tá é um espaço
dela né para produzir aí no espaço a pensar as questões dela né então ela coloca na entrevista que esse é um momento em que ela se encontra né quando vai para a química mas ao longo dessa trajetória a professora Isabel vai fazendo essa o caminho e de dizado aí para filosofia e toda essa formação da professora se passa aí na universidade livre de Bruxelas né então quando ela chega do doutorado né quando ela ela ela passa ao a a fase né de estudos do doutorado ela tem um orientador né que é o bigodinho e que
é me leva né ela discutir aí sobre a questão da filosofia da ciência e da história da ciência então nós ter ser slide A Gente Está apresentando algumas das publicações são muito conhecidas da professora Isabelle stenger onde ela vai discutir né as questões da filosofia da ciência e da história da ciência também pensando né isso ela coloca nessa entrevista que a gente leva também que ela junto com que o pessoal do Eduardo tuma lá dá os que faz com ela pensando a questão da ciência a partir da prática nos Laboratórios de química também né então
a Nova Aliança Quem Tem Medo de ciência o coração EA razão e o fim das certezas são livros muito conhecidos A Professora Isabela se Premiere são construídos A partir dessa prática também de observação de e em laboratórios de química Então esse é um caminho livre para a gente a professora izabelle tem Ellis vai conseguindo ao longo da sua formação Oi Ina na apresentação de hoje a gente vai dar lugar que somente para dois duas publicações dela que estão na nossa nossa listagem lá de leituras né uma delas é no tempo das catástrofes e a gente
está ou aí em Amarelo o nosso slide essa essa leitura de hoje e a segunda que a gente vai trabalhar é a proposição quase uma política né então o artigo na verdade né esse artigo que a gente está trabalhando ele é uma espécie de síntese E aí de uma série de livros que a professora izabelle tem essa publicou sobre a quase uma política que a gente vai dar em fazer adiante na nossa apresentação bom então é sobre esses dois todas as leituras principalmente que a gente vai conversar logo da da apresentação E então nosso percurso
é esse né Essa a proposição cosmopolítica ela tá nessa nessa revista né que a gente tá trazendo a imagem essa revista do Instituto de estudos brasileiros publicada pela USP a gente trouxe a imagem da revista de se você porque é uma imagem muito interessante e essa esse doce ele tem alguns outros alguns outros autores que podem nos interessar né a interlocução do com Bruno latour com o Baby Som então tem outros artigos aí de que podem nos interessar podem interessar turma então por isso que a gente trouxe a imagem né então eu tenho dessa desse
doce e o artigo que a gente vai discutir o longo da aula e esse certinho então conforme eu tinha dito antes ele vende essa síntese aí né Do que a professora Isabela excargas produziu ao longo das gosma políticas um dos livros em que ela trabalha com essa com essa ideia de forma política e essa imagem que fica projetado agora para vocês ela deixa eu tentar escrever ela né ela é uma na lateral são essas duas mandalas né que tem estão na capa dos livros que a gente já tinha que tava lá no nosso primeiro slide
de apresentação então acima a mandala que é mais circular né e cores de tons que vão do marrom até o amarelo mais claro e na parte de baixo uma uma mandala que Ele pintou uso de azul tem um formato como se fosse de uma de uma cor um luz né com pétalas não sei se mais ou menos esse isso que eu tô enxergando agora e na parte mais Central slide a gente tem imagem desse da capa desse dossiê né E aí se essa capa ela tem ela é como se fosse o desenho de observação de
um naturalista né então ela ela tem aí um pé de mandioca que a gente entulho aqui se é um pé de mandioca com essas raízes estão aparecendo para gente elas estão visíveis né então não estão enterrados elas estão Ribeirão Primeiro Plano como se fosse no entorno desse desse pé que a gente intuito é um pé de mandioca né que a planta da Mandioca a gente consegue ver logo acima das raízes alguns seres vivos que nos parecem o estágio larval de algum Inseto o outro inseto mas a direita ali pousado também como como se fosse um
Torrão de terra eu volto nesse é de mandioca né a gente encontra uma serpente aí e essa serpente tá atendendo na direção das raízes para encontrar esse pé homem certo ali pousado e nesse mesmo pé de mandioca né a gente consegue encontrar uma parte direita dele algumas folhas né algumas folhas que estão comidas aí por uma lagarta e essa lagarta é interessante porque ela tem cores aí vermelhas amarelas pretas ela tem pequenos aros né formando o corpo e essa lagarta ela tem como se fosse a proporção dessa serpente Então para mim causa um certo estranhamento
assim que ela tem um tamanho bem avantajado que uma lagarta mas enfim e é tudo isso para dizer que eu acho que essa carta Ela traz um pouquinho né da complexidade do que está apresentado neste dossier e também tem muito sobre a causa uma política que a gente vai conversar mais agir então nós percurso vai passar então por esse artigo e também pelo tempo das catástrofes a gente vai dar lugar então para discussão do Capítulo 7 8 e 9 e essa eu estou apresentando agora no slide 5 a capa né do livro no tempo das
catástrofes eles são brasileira do livro que saiu pela cosac naify e a capa ela ela tem uma série de letras em tons neve de cinzas e também vermelhos e as palavras vão se repetindo né o título tá tá muito presente no tempo das catástrofes de inscritos inscritos de diferentes partes do da capa assim ó e ela é de uma coleção chamada hesite da costa's inai da Sabatina if e que também apresenta algumas publicações do Bruno latour pela me lembro agora exatamente qual é o nome do livro mas essa coleção O Bruno latour é também o
autor com quem a espingarda já logo a bastante né em virtude da proximidade com o campo da filosofia da ciência Então ela também por isso que a gente trouxe essa essa capa para poder né dar dá um rosto aí de que publicação é essa que a gente tá falando bom então agora eu vou passar para o Valcir que vai dar continuidade depois eu vou retomar e com Capítulo 71 assim ó a ligar brilha o pessoal Bom dia a todos a todas permite já queria agradecer a Lilian Gabriel e Andreia eu acho que nesse momento distanciamento
das coisas que eu tenho muita sinto muita falta esse contato com os colegas assim com os outros estudantes então tem esse espaço tivemos dois encontros que foram muito produtivos assim acho que é muito importante a gente se reunir e conversar trocar essa ideia no Jardim ante-mão agradeço a eles né E a minha proposta quer falar um pouco para vocês do desse primeiro artigo né da proposição Cosmo política a Aspirina pode passar por favor já escreveu muito bem a a imagem o e bom é uma coisa que a gente se sentiu muito forte na espingarda é
que ela tem uma um caminho né hoje ela foi construir essas essas essa proposição próxima política né Então essa essa história dela de Formação em química né Esse envolvimento muito grande com a filosofia da ciência que é o campo ela trabalha ou trabalha bastante né antes de eu eu esqueci de me apresentar Deixa eu fazer isso acho importante né desculpa porque é uma coisa meio nova científica todo mundo mas eu peço desculpa então meu nome é um se eu sou um homem branco é eu tenho cabelos cumpridos Mas eles estão preso eu estou vestindo uma
camiseta branca e eu uso óculos né são de de artes redondas e eu tô aqui em Manaus Então veja todo mundo de blusa de frio nesse momento estou passando batata de calor que Manaus uma cidade bem quente Então quem tiver afim de pegar um pouco fugir do frio venha para Manaus que tá bem quente Então bom retomando a minha minha Fala então o que eu queria dizer é que tem todo um percurso da construção desses conceitos e dessa proposição Cosmo político que não é bem um conceito né E nesse sentido eu acho que é interessante
é destacar esse primeiro conceito de prática né que a espingarda apresenta para a gente no livro a invenção das ciências modernas EA de 1994 O que é um conceito que está muito relacionado essa crítica que ela faz da ciência né mais uma crítica no intuito de tentar politizar essa ciência e por que tentar politizar ciência né porque a ciência é uma produtora de mundos era uma prática que produzimos e nesse sentido né politizar-se em você vai muito além de questões éticas né mas tem que colocar lá dentro do ambiente do Cosmos que ela consiga se
relacionar com outras práticas né então ela da parte muito desse desse princípio dessa crítica essa prática científica que busca construir o seu conhecimento desqualificando os outros então a minha razão o meu conhecimento racional o outro é uma cremes né então esse conceito de prática vai muito nesse sentido Ele disse que a construção de muros né que a ciência promove né então a politizada ciência seria isso né quem tá então permite que ela fique que ela e ela entre nesse nesse Cosmos para tá discutindo com outras práticas e também produzimos né Então nesse segundo livro mas
se Cosmo politique né Faz um politique que é um livro tem um tá traduzido ainda para o português e felizmente né mas ele é um livro que na igreja ele tem sete volumes Onde irá estender-se apresentar para a gente esse conceito mais de Ecologia de prática né ela como se fosse uma uma segunda etapa dessa prática né desse conceito de prático e nesse conceito de Ecologia de prática ela volta acontece a questão desses novos desses outros saberes e também reproduzem mundos mas que ele se se reconheçam É nesse nesse ambiente nesse meio que está desenvolvendo
então precisa paciência até Ecologia de prática é se reconhece como produtora de um e também que se reconhece a dá onde ela fala de onde ela parte né bom então como se fosse uma certa evolução assim nesse conceito de prática da ecologia e prática e como que a gente tem graça vai lidar com isso então né a política é um tema muito importante para ela eu acho que essa questão dela ela vim da da filosofia das ciências ela tem essa necessidade de audiência então a assistência na política Então como seria fazer Apologia de práticas diferentes
diversas Que produzimos tosse elas não ela oferece para a gente ser essa proposição composta uma política e dentro deste livro né mas não critique e eu senti uma grande dificuldade confesso para ler o artigo né a proposição próximo política acho que também ele tem muito a ver por ele ser uma síntese desses sete livros então o artigo que a gente se aproximou mais e é uma simples desse sete livros que ela vai apresentar para a gente conceitos então tecnologia de prática e e como trabalhar com aí dentro da cor da proposição próxima política né é
uma coisa interessante é que como as pinga é uma filósofa ela se apropria de muito esforço e filosóficos que isso também gera certa dificuldade para mim compreender né esse esse está esses caminhos que ela vai trabalhando então que queria essa proposição né então se a proposição muito mais aqui uma proposta ela tem uma ela bebe um conceito What reggiano e proposição no sentido de materialismo e você concretizar aquilo que você está propondo né Então essa proposição é algo que não é só no campo das ideias mas ele se materialize um campo de práticas né E
aí nesse sentido É bem interessante que a gente pode relacionar essa recepção da prática dessa materialização deste local dessas tendências como também uma uma pesquisador por uma cientista uma se gosta da ciência que tá nessa vida adulta lógica né E tá nesse movimento de materializar essas práticas né a professora Isabel é uma forma muito Olá boa sistematizou esses conceitos para gente nessa Virada o próximo última aula então essa esse movimento dela de colocar isso em prática mas realizam essa proposição aqui representa muito esse lugar que ela tá né São Bernardo lógica de não separar Ecologia
cultura e natureza ciência e sociedade né Então essa proposição ela veio muito desse lugar de de uma prática que se materializa que se realiza né o padre então é interessante né que ela caminha muito nesse processo dia ciência natureza retiraram a política da ecologia e sem é se pretende oferecer uma nova proposta para resgatar pela política da ecologia e eu esses dois domínios tanto a ciência uma natureza né Então essa ciência aqui é a a razão conhecimento que vai ser o modelo do conhecimento verdadeiro e legitimado né ela faz essa crítica é isso né então
vai ser esse o único apareceu-lhe o lugar de verdade da razão e também tá natureza essa natureza transcendente é um gente vai buscar as nossas respostas né Onde estão é a essa natureza que vai dar para gente as respostas que a gente busca né então ela ela parte muito dessa crítica dessa dessa questão homogenização dessa água que te domina esse conhecimento né então é interessante que eu sou biólogo de formação e trabalho muito com o campo da ecologia no entorno trabalhos existem produtos que de como as florestas aqui na região Amazônica ela se recuperam depois
no processo de fragmentação e interessante com esse conceito de problemas de natureza transcendente e o ar O que é uma verdade está muito é forte na ciências florestais na Biologia né então por exemplo tem a minha área que depois se recuperou E aí eu preciso comparar ela com outra área que eu vou buscar essa natureza intocada essa natureza Cristina ele sabe que desde povos pré-colombianos né É só parece já está sendo manejado então a gente vê que as castanhas as Araucárias no sul são processos de art7 manejo de outros povos né então mas mesmo assim
a gente busca essa natureza intocada transcendente e essa crítica quer estender as vai fazer né Então essas verdades tanto científica como que é natureza também e por isso que ela quer ela busca politizar então a Ecologia esses novos saberes novas práticas politizar a ciência né que é o que é colocá-la dentro de um campo de discussão né então retirar a política da ecologia significa inibir ou excluir qualquer emergência de confrontos entre práticas são construtoras de mundo Ah então é ela quer que a gente posta discutir que a gente possa praticar esses confrontos não é esses
Essas tecnologias de práticas e produzimos né então a ciência deve entrar no campo da política não apenas por questões éticas e sim porque a ciência é uma produtora de Mundos a e agora mais eu tô fazendo falando algumas impressões que tivemos né mas agora eu trago de forma bem pragmática em altura né Para a gente então aqui tá o preâmbulo do livro com uma política né já estão ingresso aí vai vai dizer para a gente né e como percorrer a paisagem descordantes os saberes vindos das ciências modernas qual coerência desvendar entre visões ambições e procedimentos
se contradizem ou se qualificam uns aos outros a esperança firmada há quase 20 anos de um nó de uma nova aliança a destinado a permanecer a permanecer um sonho vazio é né então um é interessante ver que essa que mesmo que a ciência moderna é essa ciência Das incertezas já estivesse ela tá muito junta do pivô Gene né de sistemas de reversíveis né mas ela critica essa ciência que te buscar essa certeza o único ainda não sei não se um dia um diálogo com outras práticas né É E para isso a gente precisa não sei
civilizar mos né então é interessante nesse jogo essa última essa última citação da estiver na posição Cosmo política eu penso que tem muito a ver com afetos né então como a gente ser afetado a Gente Se permitir ser sensibilizada por outras práticas né Então essa essa esse movimento de pausa que eu vou falar um pouco depois para vocês de digitação né Ah mas então como a gente se sensibilizar né então acho que vai muito nesse sentido então uma coisa uma coisa que uma tentativa das ecologias de prática não seres englobados pelo capitalismo pela natureza né
então é uma coisa é uma é uma proposição muito mais de abertura né por isso que a proposição lá e conceito né ela não é o rígido era algo que buscar essas interconexões inter-relações né para fazer uma política não buscar pontos de convergência busca a permitir a articulação de mundos divergentes né então é algo é complicado está falando de política e política ela trabalha com a alteridade com outro né mas também a organização né como que a gente se comunica né como que a gente se reúne dentro desses mundos divergentes né então é Um Desafio
que ela se propõe também a tentar fazer algumas proposições né dá uma política nega a totalização né porque eu qualquer estrutura que pretende englobar as práticas de construção de Mundos é por isso que é muito forte essa virada Odontológica dela nesse local né então por exemplo é ela pode desse domínios de natureza net Cultura né é mas onde então a gente vai poder é dessas discussões nesses conflitos então o Cosmos seria esse lugar né mas não aquele próximo os gregos não o cosmo kantiano é o cosmo que ela não sabe até interessante que não é
tipo lá ela fala um pouco e depois de um certo tempo pela ela ela viu que esse Cosmo também eram Cosmos print anos mas não é isso que ela quer dizer né eu gosto dela o Cosmos da da causa uma política que ela propõe é uma operador da Igualdade não de equivalência é igualdade de possibilidades igualdade de emergência o Cosmos é uma operação de equitação o Cosmos quer dificultar a vida política então é muito interessante porque é o Cosmos desse lugar do conflito né então o gosma ele quer gerar certa inquietação na política porque ele
vai apresentar novas formas de construção de mundos novas práticas novas ecologias de prática é uma coisa interessante porque assim quando a gente reconhece outras práticas através dessa sensibilidade a gente acaba repensando a nossa própria prática né que eu fiz se movimentos também né então a promoção próxima política ela não existe na generalista nem para ele chegou a tudo num ao o único não é isso é proporção fazer uma política não é isso né elas queriam sentido nas situações concretas lá uns trabalham os praticantes que aprenderam a ser indiferentes às pretensões dos territórios generalizantes estes e
tendem a definir aqueles ou executantes encarregado de aplicar uma teoria os capturar sua prata uma ilustração da teoria né então não separar a essas práticas como o como ao práticas que executam e práticas teóricas nessas práticas são produtores de né Nós produzem mundo e precisão e discussões desse cosmo cosmo política e interessante porque tenho ela o território é algo muito importante para estender essa né Então nesse sentido é importante que a gente reconheça da onde ele está falando dos nossos territórios né porque isso porque é pra gente ter uma visão mais Ampla também é preciso
dar um certo lugar é preciso estar um território e talvez é esta a crítica que ela faz muito grande essa ciência essa ciência com c maiúsculo de Tenta colocar tudo de forma generalista e exclui o seu lugar né ela parte do lugar ela parte do local Então essa questão do território muito importante que a gente possa Deputado onde a gente está construindo as nossas práticas né Ah mas então como iremos para aumentar esses números múltiplos que existem né não é um grande desafio né então Depois temos a tolerância a tolerância em tecnologias de prática é
preciso ter boa vontade com outras ecologias de prática e ela precisa ser tolerante a minha a ciência ela ela produz conhecimento racional e eu tolero as outras práticas de produtoras de mundo através da magia através do outros conhecimentos Então se de tolerância com as outras práticas não Ela quer fugir da tolerância né e último capítulo até do livro quase uma politique é o último volume o título é puro fim da tolerância política tolerância e porque essa crítica tolerância né porque a tolerância ela ela atira da gente um momento de hesitação não espaço apresentação né então
para reconhecer outras práticas ecológicas precisamos hesitar precisamos desacelerar precisamos de um movimento de pausa então às vezes pode até parecer a forma pouco contra-intuitivo né tem que pensar no mundo super-dinâmico acelerado que a gente vive então é se for falar que a gente se hesitar parar para muitos né de certa forma um pouco complicado bom gente vai parar né mas o que ela fala que ele diz a ter essa tolerância quando temos outras práticas ela elas nos tira esse movimento de hesitação de pausa e eu acho que é muito faz muito sentido a gente colocar
esse esse essa hesitação que a gente tem ingresso da apresenta para o movimento de atenção dowload né então aprendizado e através de uma atenção né não uso de uma de uma transmissão né Então essa hesitação ela vai fazer com essa nossa com um certo Monique fala um alongamento da vida né E porque essa digitação por que a gente vai com certa forma é consegui ver as outras práticas produtoras de mundo então esse alongamento da vida no sentido de que a gente vai poder sentir se aproximar de outras práticas que constroem o mundo né então não
há tolerância porque ela tira a gente decimal a estação que é tão importante para a gente reconhecer outras práticas também constrói um e é mas então o que poderá nos mostrar como excitar um realizar o movimento de pausa como executar Então se está falando de política EA política ela precisa de um corpo político né ela precisa de próprio políticos para trás entrando em conflito e de certa forma ela ela poupa dica para gente alguns atores que estão importante tempo da proposição faz uma política e um desses corpos A gente pode costurar que é um idiota
né ela sugere o idiota que é um conceito do dos dois é vestido de lese Infelizmente eu não tenho essa referência deles eu acho que eu fiquei passar essa vontade de buscar mais isso mas esse idiota ele vai oferecer o que para gente não é um idiota EA que eu sinto as tem essa é aquele que sempre desacelera e sempre desacelera os outros aquele que resiste a maneira como a situação é apresentada usa surgem esses mobilizam o pensamento ou ação e o idiota resistir não porque apresentação seja falsa não porque às urgências eles são mentirosas
Mas por que há algo de mais importante então idiota ele faz a gente hesitar mas é porque ele tem uma resposta para as questões não porque ele desconsidera que tá sendo dito Mas por que ele acha ele acredita que tem algo mais importante só também não sabe o que que é o mais importante por isso que ele é idiota né mas é ele que vai ele vai ajudar a gente então a fazer com esse momento de hesitação então idiota é aquele que é um seria a gente editais e tá ó E além disso esse idiota
né ele cria um local de exigir o interstício né a hesitação de idiota oferece o interstício para o debate entre práticas o papel idiota é a produção de interstício de negociações com as uma políticas né então ele não cresça barreira abissal que a gente tem entre observa na ciência na natureza né mas eu o idiota ele faz recitar e nesse fazer hesitar ele porque o móveis interstício de certa forma eu com alguma possibilidade que a gente está apresentando Essas tecnologias de prática o principal principal tô aqui também a proposição pode uma política é mesmo incapaz
de dar uma boa definição dos procedimentos que permite alcançar a boa definição de um GoGo mundo comum ela é idiota no sentido de que se dirige àqueles que pensam sobre as urgência ela não nega de forma alguma mas vai sussurrando e talvez exista aí algo de mais importante né Então essa após passar por são cosmopolite que ela não vai dizer a verdade para gente né o que ela quer mostrar esses interstícios né e de criação de mundos né a proposição fazer uma política portanto nada tem a ver com o programa mas muito mais uma passagem
de um pavor e faz balbuciar ou se a seguranças bom então a próxima política ela tá nesse lugar de caos né então é claro é a gente pode resgatar esse como referência essa teoria do caos do do William ficou gênica essa ideia é tão próxima né toca uma política ela não é nada de que algo homogêneo né ela quer um conflito né ela quer um pouco preto no sentido de que se apresenta em essas essas diferenças diferenças essas práticas diferentes de construção de um Oi e aí mais uma vez pensando nessa questão desses porcos né
corrente tá falando de política ela oferece também para a gente dois atores importantes que o especialista idiota especialista participa ativamente da construção do mundo Porém não tem sua prática ameaçada pelas questões e problemas enfrentados sua função representar uma solução se eu saber independente da maneira que será recebido pelos outros não esse especialista é muito importante também nesse movimento nessa proposição Cosmo política porque ele vai aparecer para a gente ir uma solução mas é importante que esse especialista ele reconheça o seu território da onde que tá falando né e no outro lado Diplomata ele vai ser
aquele que vai permitir a emergência do sendo ameaçados pelo pelo problema e que não possuem voz né Ele oferece agência dos esquecidos Deus se Diplomata também que vai permitir eu preciso Diplomata como um aquele que vai poder da voz daqueles que estão sendo inibidos né Pois é paciência se qualifica esses outros conhecimentos né então é da voz preciso novos novas ecologias de prática toda a Ecologia políticos para mas não são construídas a priori só algo muito interessante também vai ter essa questão da prática né então esses especialistas o papel do Especialista e do Diplomata não
é algo a priori construída anteriormente mas tem que ser esse bom e se apresenta no momento do conflito é muito da prática eles não se não se não se dão diante da experiência do acontecer esse dão perdão diante da experiência do acontecimento os papéis se abre contingência Então esse essa palavrinha também esse eu acho que ela não coloca para gente mas as perninhas sentido pensar também na causa política começa as práticas e Surgiu da ponte ingerência né logo que tá acontecendo que poderia ser ou não né ah e também ela apresenta pra gente alguns modelos
da emergência próxima política né então ela faz uma crítica ao modelo biológico que que fluxo de um órgão em certa forma confunde as escalas e também faz uma crítica ao modelo da física mecânica que de obediência às leis da natureza né então tudo que tenta tirar essas diferenças nesses modelos que tentam organizar porque tudo dentro de um globo né ela falou que não tá dentro da proposição próxima política né mas então Quais são esses modelos que a gente pode reconhecer então a a energia que tá quase uma política então atrás para gente que o modelo
da química né claro ela é da química né que tá olhar que ela tem uma aproximação muito grande né então mas qual é esse modelo da química que assim ganhasse nos traz né bom então a proposição fazer uma política ela fala para gente né se existe arte é porque os corpos químicos são definidos como ativos mas sua atividade não pode ser atribuído a eles Ela depende das circunstâncias e pertence a arte dos Químicos e artigos the circumstances os pais os corpos se tornaram capazes de produzir o que o químico deseja tão arte da Catarse de
ativação de moderação bom então esses modelos heterogêneos né que não se estabelecem a priori mas sim no momento dessa circunstâncias né então manda as conversas Eu sou o Gabriel trouxe pra gente uma tecnologia que eu achei muito interessante saber se ele vai falar mais assim para a gente poder se a questão dessa crença a ciência como as avenidas né grandes e após uma política que permite essas com elas esses becos né numa cidade de onde circulam também outras outras construções Então é isso que ela tá falando né é trazer a emergência da Cosmo política dessas
construções de mundo nessas práticas desses bolos de prática e eu acho que era isso eu e mais um filme aqui então nesse último slide tem a imagem da daquela Mandala azul né A Lívia fez uma ótima descrição der para gente Ah mas isso fazendo uma síntese assim a coisa uma política busca ou não esquecimento de mundos destruídos acordam política não faz oferecer nos oferece Soluções e ela nos faz hesitar diante a construção de um mundo comum o cosmo política de ingresso é aquela que tem espaços digitação e agora sim E aí Tá bom então agora
a gente vai passar então para o tempo das catástrofes Vamos trabalhar um pouquinho de alguns Capítulos brigadão se eu acho que tem uma questão interessante né que que a gente podia pronto lá também é que desde a perspectiva da stengers não ah não é só uma questão de dar a voz né mas produzir condições para que as vozes né estejam ali né então também acho que tem esse caráter da da proposição com as mãos políticas né politizar a ciência nesse sentido né de conci produções para que as pessoas estejam ali nunca de modo simétrico né
porque essa simetria também é né é dentro do sistema que a gente tá ela né ela por vezes é impossível pelas métricas que a gente adota mas mas eu acho me sentindo assim da música por essas condições né Tá bom então a gente vai para o Capítulo 7 Oi e aí nesse capítulo 7 a e tem gás vai vai falar um pouquinho dessa crítica se ele né Que ciência é essa essa aqui que eu assim já não se destacou mas sobretudo né Eu acho que um posicionamento interessante que ela trazem esse capítulo é que não
se trata de atacar as práticas científicas né mas já tá com a certos tipos de práticas né e mas sobretudo de defender né Por meio dessa crítica à Ciência dessa dessa construção dessa imagem de autoridade que é alheia a a essa hesitação que o auxilie nos colocou antes né então é e a Isabelle se engane vai trazer nesse capítulo aqui o papel né que muitas vezes esse jargão né do bom essa isso não está aprovado né Essa questão que eu senti você tá colocando não está provado isso que determinada comunidade fala não está aprovado né
essa esse não está aprovado né E ela coloca lá no capítulo é muito mais de um sentido de construir algo né mas não sentido de fazer calar né então de separar tipo de a considerado objetivo racional né daquilo que é subjetivo ilusório daquilo que é mágico enfim né daquilo que que não serve esse modelo diferente aquela tá crítica né então quando quando as tem essa transa política para o debate da ciência né ela tá afirmando como ela diz lá na entrevista que ela dá para o estúdio mano e ela tá se colocando contra hierarquia das
ciências e contra Ele era ia dos regimes de conhecimento né das diferentes nacionalidades para ela não há essa essa hierarquia né Essa crítica Central também né o filho nesse capítulo fala que a ciência né Desse entendimento de que conduz a verdade EA vida né Agora eu vou fazer uma brincadeira para passagem da Bíblia Bíblia Mas enfim né Essa Ideia de que a ciência com blusa a verdade EA vida nesse sentido ela é uma encenação né E aí ela coloca nessas palavras né Essa internação é sem dúvida uma das operações de propaganda mais bem-sucedidas da história
humana e acho muito interessante isso porque a gente poderia trocar a ciência né aqui se a gente nós terminar a gente estava pensando sobre aprendizagem a gente podia pensar nisso para escola também né a escola ela também né Sem dúvida Uma das operações de propaganda mais bem-sucedidas da história humano e aí aí tem que a gente vai dizer ao longo do Capítulo que é se encenação né ela e ela a gente nem gosta né E quando os pesquisadores enquanto cientistas também assim ser nação aí eu ao longo do capítulo ela vai fazer uma crítica ao
Gastão Baixa lá especificamente ao o texto que ela formação do Espírito científico e ela vai dizer né que o espírito científico ele ele tem sentido à medida que a gente faz uma oposição né oposição aquilo que não é científico né então aquilo que não é científico é isso que é de caráter subjetivo e emocional né e aquilo que é científico esse espírito científico ao o Gaston bachelard se refere seria isso que é então pragmático frio calculista e racional né Então essa distinção EA esta distinção dicotômica né Professor Isabeli também faz a crítica E aí eu
trago um La Paz com o eixo da formação do Espírito científico do bacellar que ele diz o seguinte né quando o conhecimento empírico se racionaliza né nunca se Pode garantir que os valores sensíveis primitivos não interfiram nos argumentos E aí a crítica que a gente pode pensar né seguindo o fluxo da professores tem é exatamente esta é possível produzir Essência né tem que a gente esteja levando né que a construção do argumento esses valores que são da ordem sensível são valores aí diz para baixar como primitivos né Então nesse capitulata através desse desse trecho do
bacellar ela está construindo Exatamente esse entendimento né dando pistas de que não né existe uma implicação entre essas esferas não é possível essa dicotomia oh Manel praticamente ele está implicado ainda nessa prática e ele tá levando também esses valores e se produzindo esse mundo nação com esse mundo né Isso também leva em consideração esses valores aí que são valores sensíveis da ordem subjetiva e e todo o resto né Oi e aí Ana essa entrevista que que tem como título uma ciência triste aquela em que não e dança é aquela dá para o pessoal lá da
USP Ela traz uma imagem que eu acho muito interessante né que a ciência triste aquela que não dança e aí ela disse o seguinte sim os cientistas dançam no laboratório quando arriscam um do veria né ele quando ela tá falando dessa desse do veria ela tá sem remetendo a um as anotações O Galileu né onde ela muito atentamente assim faz uma uma análise né para essa precisa anotações do caderno da Galileu e aqui no slide que eu tô mostrando eu trouxe né a imagem desse caderno porque nesse experimento O Galileu vai vai ela vai dar
atenção nela Vai educar nossa atenção para essa palavrinha que é o do veria que é deveria né italiano que é esse lugar do interstício né então nessa página de anotação O Galileu faz o seguinte eu coloco uma esfera num determinado lugar e nas suas anotações escreve né ó eu colocasse espera no lugar num determinado lugar sobre determinadas com as condições ela deveria ir para esse outro não necessariamente irá mas deveria ir bom eu colocar a espera nesse outro ponto ela deveria e parecer outro lugar mas não necessariamente vai né e a Espingarda ela conhece esse
foco é exatamente parece do veria né Porque ela disse que é exatamente ali que que a ciência dança né que o laboratório vai dançar ou não existe esse espaço desta forma para essa hesitação para essa ausência citação que o alce já tinha né mencionado e para esta pressa dúvida para o exercício dessa desse interstício né é do pesquisador e Oi e aí sim graças a Deus nos dizer que nem todos os cientistas né abriram a encenação de que a ciência de que existe essa essa dicotomia entre ciência opinião né que dá a ciência o papel
de definir as verdadeiras questões né que se pode resolver objetivamente enfim existe Aqueles né Então ela tá se referindo aos dentistas aí os praticantes da ciência existem aqueles que sabem que a encenação é uma apenas uma propaganda né pensam mas tenho cinco Aquilo é infelizmente necessário né então que entendem que entendem que que isso garante né importância aos trabalhos científicos Oi e aí importante eu acho que essa essa esse três veio muito a calhar porque nesse momento agora né gente a gente a gente tem que ter muito cuidado para fazer aqui de cá ciência né
de modo geral assim porque acho que eles tinham cuidado né nos Espaços Pelo menos é assim que eu percebo hoje com cuidado muito grande e fala mal da ciência no contexto político brasileiro que a gente tá vivendo né então assim bom a gente atestado aqui a racionalidade científica não da Kombi enfim todo né e tudo isso mas a gente tá muito receio né de sair lá fora e dizer algumas coisas sobre Ciência porque né porque a gente tá vivendo um momento muito esquisito e ela e ela trazia isso nesse texto aí de 2015 né sobre
bom a gente até enquanto praticantes da ciência a gente já tá sabe que é uma encenação mas ainda assim a gente em bosta a ideia da ciência e com massa forma de racionalidade objetiva enfim e aí ela vai dizer que esse que esse brinco né empresta a facilidade atividade ainda cientistas não é uma facilidade triste né Tá relacionada à sua incapacidade de politizar o que acontece esses próprios cientistas né então o problema dessa dessa facilidade é que ao mesmo tempo em que ela é vantajosa para os praticantes da ciência ela também vai estrangula esses próprios
praticantes E aí ela vai dizer como assim né porque a régua da objetividade ela também vai operar dentro da avaliação dos próprios cientistas colocando eles dentro desses parâmetros avaliativos aqui a gente pode cansar modelo brasileiro também de avaliação né que é é muito criticada aqui opera dentro de uma lógica de produção de mercado que adoece pesquisadores enfim né mas ao mesmo tempo em que a gente fábrica né em nome da ciência essa objetividade a gente também sofre esse estrangulamento porque essa régua que a gente mesmo cria né as palavras Quem era também vai nos estrangula
e vai regular né vai nos colocar muitas vezes e espaços de imaginar idade de marginalização porque os nossos trabalhos talvez não se encaixam nessas determinadas réguas né então ela faz essa essa essa esse o tempo nessa viradinha também para que a gente tá trazer a gente para pensar sobre sobre o que que a gente está abrindo mão quando a gente abre mão do debate da política na ciência né Oi e aí ela dá uma razão para essa facilidade né que é facilidade dos pesquisadores em relação à política na ciência tem a ver com o fato
de se sentirem traídos pelo Estado né que eles pensavam está a serviço do interesse Geral do bem comum e aí eu acho muito interessante porque ela tem um tom Ned de sarcasmo e aquela coloca assim é claro né que me estado vai estar a serviço do interesse geral e apenas do bem comum e E aí ela faz uma ela de volta em relação né ao entendimento de que a gente precisa enquanto pesquisador ser capaz de participar da criação de respostas né em relação ao futuro que não é Bárbaro E aí assim que pede eu faço
dela não definir exatamente bom né esse futuro não Bárbaro eu acho que nem o intuito também né mas ela vai ficar vai dando algumas pistas né Eu não sou um Capítulo 7 mas ao longo do livro inteiro do que do que seria esse futuro não Bárbaro né Oi e aí uma pista eu acho que eu acho interessante né é a banda É o abandono dessa ideia de que o estado vai proteger né o interesse de todos e que ele vai regular né o capitalismo e que sobretudo né interessante a gente cansar também que uma outra
pista que ela vai dar que enquanto praticantes o frentistas eles estão implicados né uma arte que é uma arte particular de cuidado e que vai permitir a eles que existam que existem e te aprendendo né Então aí ela vai de novo né falar dessa da questão de licitação desses passo de interstício dessa dessa ciência idiota aí né que dá lugar para essa para esse bom e não não é sobre certeza né É sobre pensamentos sobre reflexão é sobre mobilizar o vínculo é sobre evitar né É sobre pensar que as coisas poderiam ser diferentes do que
vem sendo e pensar sobre as condições de produção dessas da socialidades né E aí bom então a questão que importa para entenderes é a apropriação coletiva da capacidade e da arte de ter cuidado né o sentido de que o estado a gente tem que entender segundo ela que ele entende que os grupos aí que se mexem naquilo que não é da conta deles né que se metem a pensar sobre as questões do Estado eles vão tá aí perturbando a ordem política né então interessante a gente cansar que esse é o movimento né não sai consciência
mas o praticante de desistir os campos o movimento e das e esse né da reapropriação coletiva da capacidade de ter cuidado Então acho que isso se aproxima disse que ela fala lá do mundo não Bárbaro né da produção de um mundo que não sejam logo Barbie é E aí no final do texto lá do Capítulo 7 ela vai dizer que é preciso ficar atento surgimento contemporâneo de na de outras narrativas Talvez um anúncio de novos modos de resistência e recusa o esquecimento da capacidade de pensar e de agir conjuntamente né exigindo aí pela ordem pública
e aí eu acho que essa pista que ela nos dá em relação essa produção de um mundo não Bárbaro né atravessa por meio das placas científicas é na lugar né para para formas né de produção de mundos que tratem dessa capacidade conjunta de pensar e agir eu acho Deia pergunta que fica para gente né é de que modo as nossas pesquisas estão trazendo isso para o debate né E aí eu não posso deixar de trazer o campo também hoje para apresentação O que são duas essas imagens que estão aí são duas imagens do campo de
pesquisa aí né que trabalhei com as práticas e uma horta Comunitária em Porto Alegre E aí trouxe para vocês as imagens trabalha para frente para pensar isso assim né para gente pensar Exatamente isso de que maneira a nossa implicação nos nossos Campos de pesquisa e as práticas né que a gente está produzindo vão da lugar aí para pensar e para agir conjuntamente né Então essa dimensão coletiva é muito importante no pensamento da está em greve e ela tá falando toda essa essa essa questão também pensando a partir de uma outra objetividade eu vou pedir desculpas
agora começar uma atenção aqui e essa objetividade tem a ver com que o auxílio falou antes né porque mais vale desaceleração o porquê de cientistas da Estão interessados não simplesmente nas suas reflexões né nas questões que são a eles próprios mas que pensem e que estejam interessados nessa palavra é muito importante né mas que tem o interesse no mundo em que as consequências de seus projetos estão ocorrendo né então em relação a Quais são quais são quais os desdobramentos de dessa ciência que a gente está produzindo também né E essa passagem aqui se pretinho do
texto tá nessa entrevista que é uma ciência triste é aquela que não se dança assim entrevista apesar de a gente vai colocar lá depois no nosso no nosso drive lá da disciplina ela é uma entrevista que foi dada por ocasião da um evento chamado meu nome de galho Então pessoal lá na USP o Eduardo estúdio não fez uma junto o colaboradores vocês uma entrevista é nesta ocasião do evento né e eu achei essa entrevista muito interessante Então acho que era se a gente puder acessar depois eles material para entender mais ela fala sobre questões diversas
nessa entrevista sobre a composição dela como pesquisadora sobre a o trânsito dela nos movimentos sociais na época de mais de 68 então várias questões interessantes a gente pensar Então é isso eu vou passar agora falar para Andreia bom obrigada Lilian Bom dia a todos todas e todos eu sou Andreia sou uma mulher branca de cabelo castanho liso até os ombros estou usando óculos e estou usando uma blusa de lã na cor telha Barro então primeiro quero dizer que é um prazer estar aqui que eu tô bem contente por que coincidiam que eu ia que eu
tenho né Outra disciplina obrigatória nas sextas-feiras mas aí eu iria começar nesse de Julho E no fim não vai começar agora em Julho vai começar só em agosto então eu tô conseguindo assistir mais aulas aqui na disciplina bom e isso me deixa bem contente porque eu tô gostando muito dessas desses aprendizados dessas trocas Quero Agradecer os colegas neoci a Lilian e o Gabriel Pelas nossas trocas Pelas conversas foram muito ricos esses momentos a gente sempre aprende então eu vou apresentar aqui o Capítulo 8 que fala dos comuns e antes de entrar propriamente no neste no
tema do capítulo eu quero pegar o gancho do que a Lilian é uma apresentou né falando sobre o futuro que não é Bárbaro e queria fazer uma referência uma aula que eu tive no ano passado aqui no programa de desenvolvimento rural com o professor O Zé Carlos dos anjos que entrou pó logo e que ele também mostrou-se então foi uma única aula que tive sobre Isabelle estraga Standard E ele nos provocou assim a pensar algumas coisas referentes a Gaia né o que que vem na nossa cabeça quando a gente pensa em Gaia ou conforme os
termos aqui da autora a inclusão de Gaia e que seria né Essa inclusão de Gaia e aí a gente tem muito com muito assim é muito comum e a gente lembre de Gaia como a mãe terra como planeta terra não é E ele nos provocou a pensar então né a partir da da Isabela estão guerras e suas proposições o que Gaia né também na na esteira do Bruno latour não é o planeta terra e nem a grande mãe que ela seria então o imperativo para a ação e esse imperativo para a ação é para gente
pensar que não é gaia que está ameaçada nesse tempo das catástrofes né Ela é ameaça Gaia é ameaça nós né Nós humanos nós enfim outras e antes não humanos enfim é que estamos ameaçados Mas a vida também não depende de nós a vida se refaz se reconstrói e o que me parece né que eu concordo Sim que esse livro trás no tempo das catástrofes e é como é que a gente sobrevive o hábito né as ruínas do capitalismo como é que a gente enquanto coletivos ou comuns possíveis a gente pode imaginar sonhar futuros não bárbaros
e com tudo isso que tá aí acontecendo né as catástrofes ambientais EA destruição e etc etc e uma outra coisa que eu queria pontuar é que no capítulo no capítulo anterior a este que abririam apresentou ela fala né que se aqui senhor Sérvia o estado ciência e o estado né então o Estado serve é o capitalismo é isso não existe o estado que proteja a humanidade nessa situação que a gente vive assim o que que veio antes o ovo ou a galinha acho que ela até o uso esse esse termo estado e capitalismo em estão
assim se retro alimentando nesse modelo de estado que a gente tem e a ciência com c maiúsculo conforme ou se já colocou também a ciência da oval e tem aí os três vezes né os as três forças dominantes e seus perigos que nos assolam e que não estão nem ligando aí para as catástrofes de os riscos mas apenas para os lucros que é o e dos empresários e os seus imperativos de crescimento desenvolvimento Progresso o Edu estado e as suas calções ações inovadoras dos empresários ea o termo inovação é visto com muita desconfiança eu fico
muito feliz de encontrar isso porque eu sempre tive um ranço com essa palavra de novo ação porque ela me parece que vem carregada né dessa desse Progresso lancinante que destrói tudo mas que garante o lucro dos empresários e Inter e o terceiro e é o e dos especialistas eu que falo em nome da ciência bom e que oferecem garantias para uns riscos enfim que essas ações dos empresários com aval do Estado essas peças distribuições né que que precisam de provas Para comprovar que elas realmente vão acontecer tá aí Brumadinho Mariana etc etc para nos lembrar
de então esses espaços dos comuns de que ela trata nesse Capítulo 8 de certa forma seriam exemplos de como que se foge o inteligências coletivas que resistem a essas três forças né E aí ela começa o capítulo lembrando esse momento da história e eu vou pedir para Lilian um passar o slide que é o incluso O que foi esse período do século 18 em que houve O secamento das propriedades rurais e até então não é era muito comum que as pessoas era comum é que as pessoas utilizassem a terra coletivamente com seus modos de vida
enfim aqui o coloquei um texto que eu tirei da Wikipédia bem enciclopédico e uma imagem que eu não consegui a referência específica mas nessa página nós temos a eu acho que é referência é de uma cena em que nós temos três homens não é um campo né um um lugar assim é de plantações em árvores tem uma cerca de tábua e nós temos três homens dois três deles com pau sem na mão e eles estão capturando um camponês que está caçando esses homens também tão acompanhados de um cachorro e este homem que está caçando ele
tá segurando aparentemente ali um um coelho uma caça então é uma cena que exemplifica né que que houve muita perseguição e que foi uma opressão essa esse esse cercamento né uma das terras então aqui eu deixo o texto para para quem quiser ver com mais detalhes em Ah mas isso trouxe né o impúbere e cimento absurdo da população rural eu só vou ler um trechinho aqui os muitos quilômetros de novas cercas e muros os novos direitos sobre o papel e as muitas grandes casas que Passaram a dominar a paisagem Rural foram a declaração formal de
onde estava o poder agora né poder da nobreza em então esse período de Isabelle stengers eu trouxe muita como é que vou dizer trouxe uma tragédia né para o uso dos comuns para a vida das Comunidades camponesas E aí ela faz referência aqui aí você pode voltar por gentileza ele obrigado ela faz referência duas narrativas a respeito disso uma que ela considera distorcida que é do Garrett hardin o haruma não sei como se pronuncia que fala sobre a tragédia dos comuns mas que ela considera que que é equivocada que a distorcida Porque apesar de reconhecer
o que aconteceu no final aqui ela disse que essa fábula de grande sucesso já permite a legitimar como infelizmente necessários não os temas dos cercamentos mas com eles o conjunto das privatizações daquilo que tinha sido gestão coletiva o interesse dos proprietários privados é igualmente egoísta mas ele os leva a fazer frutificar seu capital a melhorar os rendimentos EA aumentar a produtividade ou seja nesse período começa o se destaca né os fatores que levam a Revolução Industrial o uso racional do solo E é desse período também uma grande grandes invenções de instrumentos para arar o solo
e Enfim vocês me corrijam o contribuíram né mais detalhes mas é nesse período que que se a uma racionalização da Agricultura sobretudo na Europa para Que Se Produza mais e mais e mais principalmente eu acho que lã de ovelha na pecuária para as indústrias têxteis na Inglaterra e etc bom se a gente lembrar aqui no Brasil do que foi a revolução verde né os anos 60 e 70 a gente pode lembrar fazer uma é uma metal uma relação com que foi esse período lá na Inglaterra e na Europa no século 18 e a outra narrativa
que ela apresenta é essa do Max que aí eu destaquei aqui que associa a expropriação dos cômodos com acumulação primitiva do Capital se prepara uma procuração capitalista do trabalho daqueles que em vários dos seus meios de subsistência serão reduzidas da mera força alho se hoje ela faz essa referência essa referência aos inclusos disse isso faz sentido é porque o modo de expansão contemporânea do capitalismo e devolveu toda sua atualidade por meio das privatizações por exemplo de coisas que são de uso de bem comum uma água a educação etc etc etc né que tudo no capitalismo
vira propriedade para fins de lucro e o uso do solo Netão aí também as mineradoras as hidrelétricas claro que sempre se usou no capitalismo mas agora as que mais do que nunca com a privatização de tantos meios de subsistência bom e os cômodos então que ela se refere aqui aí você pode passar próximo fazem referência aos programadores o que seriam um exemplo mas não não exemplar desse proletariado em material cuja existência e produção dependem uns dos outros de modo que o que cada um produz importa para o outro que está no intervalo na produção de
um e de outro como é o comum os programadores de da área de informática e aqui eu coloquei uma imagem né de uma linguagem de programação cheia de funções e palavras coloridas e símbolos e letras e parentes etc quem é da informática sabe melhor aí o que que isso significa Mas é só para fazer referência isso que essa revolta dos comunistas dos comuns enquanto uma resistência é desse capitalismo cognitivo ela se dá porque eles conseguiram construir redes cooperativas que afirma o valor imediatamente social doe material já que agora graças a eles cada utilizador pode trair
Bill Gates e baixar os programas de que precisa Isso seria Por conseguinte exemplar e Pioneiro então vez aqui então a gente tem uma pista um exemplo de como resistir não é nem resistir mas imaginar futuros não bárbaros né e é uma capacidade coletiva bom então para não me alongar muito dado de um trato da hora eu queria Então concluir e com essa referência que ela faz então novamente no último parágrafo há divergência que há entre essas duas narrativas apontadas que incide sobre a questão da Comunidade e do ponto de vista da primeira narrativa não a
grande diferença entre criadores de software e os simples utilizadores como eu né como nós todos temos em comum essa linguagem nova abstrata que não pertence a ninguém livre de amarras que dividem o põe provocam contradições agora do ponto de vista da segunda o capitalismo cognitivo não se propriedade do inapropriável mas destrói continua a destruir o que constitui comunidade você pode voltar um slide por favor bom e é isso que está em jogo no capitalismo cognitivo né é destruir tudo que constitui meio de gestão coletivos práticas coletivas modos coletivos de comuns de comunidade E aí se
a gente pensar que hoje tudo isso saberes as sementes e as práticas tudo se converte em patente e propriedade intelectual né o sacrossanto direito da propriedade intelectual como ela diz sobre o sagrado o signo da Inovação como por exemplo os organismos geneticamente modificados tudo isso leva a extinção do que é comum e passa-se propriedade EA isso que a gente enquanto pesquisadores temos também que fazer frente fazendo as nossas Ciências porque a crítica que ela faz a ciência com c maiúsculo e não é terra arrasada da ciência na verdade existem a ciências né mas essa ciências
com c minúsculo que consideram outros saberes e consideram outros conhecimentos e conhecimentos esses que estão nos locais no nos comuns que ainda resistem persistem insistem em se renovam e habitam as ruínas às margens do capitalismo e isso parece então para nós nas nossas agendas de pesquisa como narradores aprendizes aprendentes que aprendem junto com estas pessoas que estão nessas práticas e diz sobrevivência comum que ainda que resistem e tá aí eu exemplo então desses programadores de informática é interessante que se não existe uma salvação Universal e geral da humanidade mas dessas práticas que são localizadas né
que aí vem todas as as comunidades tradicionais aí para nos ensinar como isso é real Então o que está em jogo nas nossas agendas de pesquisa um espaço de investigação o que permite da lugar e aprender com isso e de repente também divulgar e e e achar que isso possa se disseminar também né Umas hortas urbanas aí ele Gabriel E aí agora eu passo a palavra para o Gabriel Obrigada Espero que não tenha sido muito confuso e Oi bom dia é Todo mundo me ouviu bem E ai que bom então é primeiramente gostaria de agradecer
né Aí te encontro com as pessoas que apresentaram comigo Andreia Lina e auxilia né foi esteve tivemos dois encontros muitos itens né a gente aprendeu bastante podemos procurar conhecer as nossas práticas científicas e queria também agradecer esse esse encontro com a Isabelle stengers né Porque para mim foi muito é eu que venho desse lugar também da interdisciplinaridade nesse Boa tarde Bença a minha pra diz que sim né E aí eu vou apresentar o capítulo né eu tomei a liberdade de titular o sobre a multiplicidade das práticas científicas o que nos Capítulos ele não tem tido
então eu também essa liberdade Olá primeiramente gostaria de em Alto de escrever né um homem branco com barba cabelo raspado calvo e de óculos com blusa de frio com detalhes rosa e azul é Então é eu trouxe uma imagem na minha o Capítulo 9 que justamente é essa imagem que tá no fundo da do slide né E são conexões em rede Então é só falei que foi e redes as com detalhes rosa cinza a mostrar essa multiplicidade dessas práticas apresentar um pouco este olhar dessas conexões né e pode passar por favor diga bom então é
eu posso E aí e a só agora sim uma trancadinha dele então é nesse capítulo né A Isabela está em ela apresenta Ela traz esse termo do usuário né ela vai trazer algumas kotomi a gente pode pensar se algumas a mim valências é em relação a este movimento né reivindicar este lugar na ciência nasceu outros lugares assim ela Traz essa esse tema do usuário né então esse conjunto né de atores criam saber coletivo e que lutaram para que saber foi reconhecido pelos praticantes e especialistas de renome provocar uma transformação nesses últimos né e forçá-los a
ter cuidado com dimensões não levantadas enquanto tinha uma situação Ah então é ela dá exemplos é que esses horários podem ser entendido como consumidores de drogas lícitas é que tentam a reivindicar é esse uso a especialistas né é associação de pacientes é que tentou também indicar esse lugar né de paciente com os médicos empresas farmacêuticas e também é a gente pode pensar em cima da prática aqueles que se reúnem então um pão Então os usuários seriam contraponto aos utilizadores né que estão aqueles que recusam qualquer forma de Isa Então esse movimento do usuário ele justamente
por lá em evidência essa necessidade de criar um saber coletivo é para reivindicar essa ciência para ser maiúsculo a gente já é colocou aqui ó É mas esse esse movimento né de ação ele também cria um várias tensões conflitos e divergências engajamento né E aí tem um material muito interessante tem recomenda a gente também usou as nossas pesquisas apresentação é o material que tá no Instituto humanitas que é o Ricardo Machado ele ele fez uma análise desse livro né e dá estresse e aí ele traz essa relação assim que é da multiplicidade de perspectivas das
tensões da construção de engajamento que as práticas científicas em Jason e surgem a possibilidade de produzir algo novo na então é a partir destes conflitos das reivindicações e Responsa e criar algo novo essas partes que sente e pode passar Paulo Oi e aí para Linda essa dessa otome entre usuários de utilizadores ela também traz essa relação entre praticantes e profissionais A ideia é que os usuários também eles a partir desse momento de reivindicação né de um casamento coletivo ele resposta ou não praticantes nessa ciência então é ela Traz esse personagem no praticante justamente para este
orar ciência você vai usar para resistir ao estabelecimento do vínculo direto entre as ciências a racionalidade Universal meu ou seja as práticas científicas não obedeciam as famosas normas racionalidade os praticantes nos ensinam algo novo sobre o mundo e sobre as coisas né é uma força própria irredutível as relações sociais Gerais tem que calmo esse lugar do praticante né uma Anna também colocou Ana Gomes essa aproximação né com a perspectiva da é de leite também pela nossa comunidade de prática científica como que a gente também e a partir dessa crítica à Ciência funcionários a gente pode
criar esse espaço ver se algum novo senhor perguntas sobre as coisas né então a justamente isso não praticantes é unidos por um comum por uma causa eles se engajam para para inventar pôs a pensar agir a inventar é esses campos né Essas práticas científicas que é o diferente é o SUS praticantes é o contraponto dos profissionais especializados seriam e cientistas estão ligados nessa indústria né a essa lógica capitalista e que ela traz muita a ideia de Economia sentir e pode passar por favor Oi e aí trazendo esse contraponto né então esses especialistas é essa ciência
que você mais são os que os que trabalham sob o domínio da economia do conhecimento pelo desprezo pelas pessoas que muitas vezes né justamente separar ciência da política ciência do processo comum né e êxodo contrapontos os praticantes que defendem o que os faz pensar imaginar né É E aí vai de enquanto que Aline coloca né das either a dança e o conjunto heterogéneo os que nos ensina a pensar em algum justamente essa ideia é do heterogêneo né Essa multiplicidade das práticas e pode passa a Oi e aí é esse essa ideia de economia do conhecimento
é muito importante porque é a Justamente a destruição de práticas como a produção de inteligência coletiva né então a economia do conhecimento ela transforma Todos sabem mercadoria né então de expressa a capacidade de pensar e agir hoje Oi e aí é muito interessante essa passagem do Capítulo 9 né porque ela vai mostrando assim essa necessidade de questionar esse lugar né do praticante do profissional né trazer essa separação ah é porquê é aquela falou uma passagem muito interessante hoje traze-me as características justamente o recurso que vai desaparecer com triunfos dos próprios profissionais né E ela é
crucial quando se trata da reunião de saberes exigência de preocupações heterogêneas em torno de uma situação de que ninguém pode se apropriar essa crítica a economia do conhecimento principalmente para trazer esses outros saberes né que não estão ligados a essa lógica capitalista de produção sente é e pode passar um Oi e aí é muito importante esses conflitos de interesses né E ela está crescendo muito bem E aí conhece que ela coloca é como que esses dentes naquele primeiro faz uma crítica que a comunidade científica não inventaram o meio de Resistir às cercamentos né é essa
essa economia do conhecimento como os programadores Conseguiram fazer essa resistência e quando ele se associam essa economia do conhecimento é a disputa da confiabilidade mesmo desfaz recente Oi e aí tudo toda aí a ideia do lucro Mas também essa ideia era trazem tanta economia do conhecimento mas é economia da da Promessa né que quando por exemplo não tecnologias um exemplo para trás vai Ela traz a ideia de que vamos solucionar vamos resolver os problemas né contemporâneos com a cm tem tanta essa ideia é dessa ciência não é obrigada agronegócio é aqui e tá muito ligada
ao fatalismo né Essa mercadoria é mercantilização do fazer muito assim pesquisas que são pagas por empresas farmacêuticas do agronegócio para legitimar exploração e também essa economia de promessa que vai uma grana tecnologias que vão anunciar um futuro melhor e são duas críticas interessantes para mostrar esses conflitos de interesse dos cientistas é se se vendem né É assim que esse tipo de economia a Oi e aí próximo slide e tirar a questão de fundo de estudo na Justamente a inclusão de Gaia até que é um caminhão te amo muito Boa tarde de uma noção importante o
trabalho mas a grande Tang que é justamente Thiago Gaia nos reivindicar né Então não é a questão não é o que fazer diante da inclusão de Gaia a questão cuja resposta é sede as forças de qualquer um de nós e sim o que é preciso para tentar responder a ela de um modo que nós e jantar né então tentar responder assim que a partir da Jaú não seja/né Eu no próximo slide eu justamente trazer um pouco dessa noção do que tem previsão de Gaia né na verdade é um é um alerta Dessa Terra Viva né
que é muito maior que nós seres E aí e a intrusão ela vem não é pra trazer esse Alerta nesse período que vivemos do que Alguns chamam de antropoceno mas a dona Highway vai trazer a ideia de capitaloceno né como sistema capitalista ele última transformação né tanto não são as mudanças climáticas mas toda a dimensão planetária E que nos Alerta e nos indica essa necessidade da gente pensar uma uma nova uma nova casca a gente e aí teve um texto que a Ana Gomes mandou para gente e é do Renato última né que é chama
ele ela é a reativar a feitiçaria e outras receitas de resistência pensando com a Isabela stand E aí ele traz uma para ele tenta te inscrever um pouco o que seria essa inclusão de Gaia né ele fala que é sempre política não pode mais separar tá impressão de galo nos traz essa urgência a ciências reivindicam novo papel é preciso politiza las conectá-las as novas práticas EA política o novo lugar de vendo estendesse ao ambiente aos não-humanos a terra então justamente é questionar na nossa capacidade de criar respostas que não seja barba e dá um alcance
te Iva destruição das causas do mundo e isso vai se secar mesmo né E aí é o fim não é muito boa tarde que que ela reforça ainda né Essa transformação de usuários em utilizadores que quando os usuários perde essa capacidade de reivindicar se torna egoísta só pensa em utilizar os praticantes de profissionais nem que são os especialistas nacionais Submisso usar essa essa lógica da economia do conhecimento oi e ela diz a importância da gente repovoar é um mundo hoje devastado pelo conselho ou pela destruição das capacidades produtivas e sempre estabelecida desse modo de pensar
imaginar e criar outras possibilidades e aí nos no outro slide e é justamente no final desse Capítulo nela traz a imagem da rua na primeira que ela fala importância desse engajamento né dessa política da ação e que não é só a gente ir para as ruas para reivindicar mas ela traz a imagem da rua é importante a gente pensar O que as respostas para inclusão de Gaia ela acha para essa dinâmica de engajamento né produtores de possíveis uma dinâmica que não acaba com sentimento de impotência coletiva né que a gente vive atualmente somente coisas todas
as crises políticas sanitárias que vivemos as sentimento de impotência mas a gente tem resgatar essa produção do possível E aí eu vou ler esta última é é que quando ela Traz essa imagem da rua e as grandes Avenidas que conduzem aos lugares de poder poderiam ser substituídas por um labirinto de ruelas interconectados ela está mente o que ela se levantou o começo que é essa ciência que o cenário ela às vezes ela é vista uma avenida que passa atravessando essa só ela e a gente pode pensar essas essas práticas científicas como os Rua elas interconectados
por isso que eu quis trazer essa imagem das redes bom então ou seja né Por uma multiplicidade de agrupamento em torno daquilo que que a fossa a pensar EA imaginar conjuntamente em torno de causas comuns nenhuma delas tendo o poder de determinar umas Azul mas cada uma delas permitindo que as outras recebam esse poder de fazer com que aqueles que foram agrupados pensem Imagina eu justamente resgatar esses vínculos entre as práticas científicas e o poder de agrupá-las acidente também atenta transdisciplinaridade Oi e aí eu também me identifico muito com a saber se conhece porque eu
venho da Ciência Política né eu vivi não consciência política esteja a única né mais uma string Ele tem muito dessa lógica racional da causa causalidade não foi lá que eu né perceber a importância de buscar um vários conhecimento mesmo de questionar a cabeça produção e hoje na educação fazendo doutorado eu consigo aí foi fiquei muito feliz em poder encontrar toda essa discussão em E aí Pra finalizar eu trouxe alguns exemplos né porque essa busca de tentar entender E como que se estas noções a gente pode falar não só de mas não ações esses erros né
A Isabela está em elas Ela traz eles estão trabalhados né por essas possibilidades e prática científica então trouxe que eu achei muito interessante o primeiro chama Cosmo políticas do cotidiano e os coletivos de horta hortas urbanas comunitária de São Paulo é da Mariana machine que ela que me identifiquei muito com o meu carro aqueles que dá justamente agrícola Giovana as críticas e que ela traz muita ideia da Cosmo política né para olhar essas hortas coletivas o que tem essa interação humana e do humano e trabalha muito essa noção de forma política política cotidiano Então como
que a gente consegue olhar para essas práticas estão em contextos Urbanos de industrialização que tem uma lógica racional a gente pode fiz furar concreto rico outras práticas e outras leituras né e outras percepções de si Urbano e outro tá trabalho que eu encontrei aqui olha só achei inovadoras chama educação após a inclusão de Gaia o que o que ir tem a ver com isso é um trabalho do Tiago Ranieri que não irão professor da universidade do Rio UFRJ e ele traz é todo a potência do pensamento da Isabelle sangue principalmente a inclusão de gás ação
e articula com o debate Clear né da Judith banco bom então a justamente trazer a política do currículo faz uma crítica aos currículos das escolas e a necessidade de repensar as práticas Pires que nos deslocam das formas atuais de pelas a política Ecologia natureza né ele traz a imaginação corre como é que o política da ética e LK todo o essa ideia da performance do corpo né faz uma crítica como que os currículos das escolas também é uma visão do Povo E como tá a inclusão de Gaia também nos faz pensar os nossos próprios as
nossas terras forma por isso a ideia do que ia né e que tenta fazer uma crítica a própria identidade Então são dois terços dois artigos já coloquei na Páscoa Tu tá em sugestões de textos dentro do da páscoa desta rola né eu vou tirar interesse de tiverem como a possibilidade né como que toda essa crítica todas essas emoções delas permitem agenciar uma espécie de kizomba né do conhecimento conecta todos os seus pares a HBO fina é Nesse artigo da Mariana ela finaliza dessa maneira eu também trazer para o nosso trabalho que a última slime você
passa por favor filha que aí sangue nos ensina a sobretudo nunca concluir a conclusão de qualquer apresentação do carro sempre pertence a quem assiste então é agora eles convite da gente fazer esse debate a gente ouvir né questões problematizadas e a dialogar sobre eles pensamento que agradecer não sei se vocês querem contra complementar a Lilian André André e alces querem complementar com alguma questão não só agradecer também Gabriel quê que eu disparei falar não parei mais mas agradecer assim pelo encontro que a gente teve também né foi muito valioso a gente se encontrou duas vezes
e foi muito muito bom então agradecer por essa condição aqui a disciplina criou também né gente conseguir se conectar a Isabel tá aí eu vou fazer uma pausa Zinho gente eu acho né bem estratégica aqueles vão falar com os italianos 10 minutos enxutos tá 10 minutos e vamos lá até já então E aí e vamos retornar e o Isabel o grupo fez uma apresentação brilhante né seu comentário agradecer muito este mal é o maneira como vocês organizaram apresentação a exploração que vocês fizeram cuidadosa o até brincar aqui dizer vocês demonstraram como praticantes que movimentos fizeram
né na na interação o material de sangue é sempre um desafio a gente definir qual o material e eu eu tenho proposto Isabel que não sei o que que você acha disso eu tenho proposto uma fórmula mais recente que nunca fugir da ideia de terça e esses dois extremos trazem problemas então eu não consegui escutar o que você disse Quais são os dois extremos deu uma travada aquilo minha internet está ruim gente tá difícil os dois extremos que ele que a gente já é muito comum a gente terminar a nossa abordagem Se eu colocar os
textos fundacionais e eu já fiz a experiência por exemplo e não Cosmo políticas mais a gente tava tentando ajudar com textos em português também né mas se colocar proposição quase um político ecológico de pragas só ou colocar textos mais recentes só né e eu tenho tentado entender que presentes estão rodando uma altura que vocês mesmo deixaram Claro que não é muito simples né mas acho que a Isabela está em guerra nos testemunha que a nossa época não é simples não é né não podemos simplificar banalizar o o tipo de desafio Nós Que praticamos ciência estamos
na academia né mas a tentativa é sempre te colocar um pouco algo de referência muito forte e textos mais recentes que dão posicionamento mais restante do do altura da autora e me parece que isso tem provocado uma boa reação porque as pessoas acabam tendo que buscar outras referências né nunca é suficiente que a gente indica e é muito importante movimento que vocês a gente conseguiu essas diferenças né Ah e por outro lado é muito importante ainda mais com uma altura Como estender aqui é vivo é muito atuante ela não é só tua é muito importante
né então é muito importante a gente tentar saber o que que ela tem mais recentemente Então queria primeiro agradecer muito isso no grupo pelo bem pela qualidade do trabalho pela qualidade da apresentação pela fala pausada o que nos faz tanto bem né E todos vocês tiveram modo muito pausado de falar eu vou evitar de fazer como a gente tem hoje pouco tempo eu vou evitar de fazer muitos comentários vou tirar Abrir porque eu acho importante que os demais nós temos uma turma muito variada eu acho importante que os demais façam perguntas interage tenham condição de
discutir vou deixar para fazer alguns comentários no final ou mas eu falei no instalar-se se der tempo então abrindo mais para a gente agradecer apresentação do grupo e aguardar a interação dos colegas né Isabel você acha não não é eu me reconheço plenamente nas palavras da Ana realmente uma excelente apresentação e e eu acho que eu tô muito curiosa também para ver a ressonância né dessas questões na turma então vamos passar a palavra para turma E aí hoje a gente está exercitando a pausa e aí eu vou entender esse silêncio como um exercício de pausa
de hesitação de suspensão de desaceleração eu tô imaginando que todo mundo entrou né na na vibe da Slow Science V a batedeira que eu encontrei eu pus para vocês ali a referência da imagem do muito legal e agradeço o Isabel por ter feito assim trabalho e eu realmente não consegui localizar eles não vão o banheiro E ai eu quero fazer o registro de uma correção eu falei Eduardo estúdio e é Renato Renata e aí me dei conta mas tudo isso porque falei com meu irmão hoje pela manhã que se chama Eduardo o Eduardo na cabeça
me desculpa só para deixar o registro é Renato né é isso Renato tudo bem E aí a Copa Diego eu vou quebrar o silêncio então eu fiquei refletindo sobre o conceito de diplomata né pensando tentando pensar associações tanto conceito de diplomata quando especialista contra o idiota para a figura do professor né e o Diplomata ele seria e ele tá ali ele busca esse diálogo com aqueles mundos que foram subsumidos certo mas ele também é representante de um mundo nesse sentido né então ele meio ele faria ponte entre mundos mas ele tá não perde as características
do seu mundo é por aí ou Ok a figura de diplomata também pode no sentido Em algum momento também entender que deve provocar alguma guerra algum conflito nesse sentido ou não queria que você a gente pensar assim junto um pouco sobre o conceito de escolar E aí E aí eu posso começar a fazer sol eu acho que brigada o Diego pela tua pergunta acho que incrível e fazer essa analogia com a professora que é muito bem pontuada acho que o time vem essa questão desses desses papéis que são até certa forma frases né pra gente
se colocar porque eles são construídos na prática né então talvez um diplomata no momento ele vai ser o especialista depois ele vai ser um diplomata e outro momento né Então aquela coisa dessa desse conflito Gerais se diplomar então talvez é claro a gente não se despede das nossas né das nossas histórias mas o time vem uma resposta para sua pergunta e isso sim é que talvez esse a priori que você esteja pensando desse Diplomata que algum momento ele é um especialista também nesse momento dessa abertura contingente desse conflito ele se torne o Diplomata pela prática
pelo momento é e vai sentir o pensar assim é muito mãe e travou ali também Ah sim me escutam voltou é de que existe um conflito né então acho que ele quer a esta imagem do Diplomata que ela que ela traz acho que pensar como imagens né como não assim como hoje tomar Tá mas o né Nós não vamos sensualizar que ela esta é uma preocupação mas como essa figura assim né como essa posição talvez do de diplomática e constitui na prática pensou eu né e a pensando né de formata como esse que vai garantir
essas condições né que vai ó é possível mediar isso que tá posto né a dar condições para que essas vozes que ela mesmo chama Dos Esquecidos elejam né e que possam aí para colocadas na disputa acho que é mais ou menos de sentido e me escutam tá bom Agora sim sim obrigado vídeo e ao circo eu não sei não sei que Quais as associações que cada um vai fazendo né mas por exemplo ela ela cria todo um drama né um muitos personagens ou que como a Lílian falou não são personagens completo mas são posições né
a serem ocupadas no da configuração da emergência das situações mas o Diplomata é pela pela minha história me lembrou o grande né porque então um intelectual orgânico Mas é claro que não é não é a mesma coisa com palavras diferentes ela está retomando o tema da política mas num contexto do o tio no contexto da crise né Social e Ambiental que a gente vive então mas só para comentar assim né quando eu leio quando eu ligo Diplomata falei Nossa parece me lembrou né o porta-voz né orgânico das classes oprimidas não é vai mas é mais
é isso seria reduzir né a a estender-se a uma uma outra narrativa né a narrativa marxista e essa redução seria seria inadequada Nesse sentido porque ela também ela também recolhe fica essa ideia de consulto né é eu acho que uma das coisas importantes aí é a questão da pura realidade das dos Mundos produzidos e pela por essa pluralidade de cosmovisões né Eu acho que então esse conflito toma uma outra forma não é só aquele conflito né Dual né Oprimido opressor classe trabalhadora classe detentora dos meios de produção ele esse conflito ele vai se complexificando eu
acho mais É sim só uma consideração assim e eu posso falar uma coisa essa essa figura do Diplomata eu acho também muito interessante assim Apesar de que a gente tem sempre uma ideia que vai na uma mediação de conflito assim mas lendo os textos da stammgast é de modo muito prático e eu fico pensando por exemplo uma questão que não sei se todo mundo aqui é sabe um pouco a respeito por exemplo esse algumas Convenções internacionais como por exemplo a convenção 169 da oit né que é desrespeito aos povos indígenas que que e fala que
todo tipo de grande construção média construção por exemplo né os povos indígenas eles têm que ser consultados para saber se aquilo ali é viável né um grande exemplo que a gente poderia dar muito para seria Belo Monte né seja foi uma construção que obviamente a ver né com essas consequências né ou seja hoje a gente linda muito mais com as consequências que do ponto de vista da ciência do Estado eram inevitáveis né Essa coisa não tem como né Essa coisa que esta gravação música se não fizer isso não vai ter energia Você tem que sempre
uma posição que se coloca que ela meio que desarma né vamos dizer assim a própria convenção E e essa ideia da conversão é importante porque ela fala que essa coisa de oitiva né que é uma você ouvir as comunidades e obviamente a gente que trabalha um pouco perto dessa dessa área sabe o que isso é extremamente forjado né ou seja fingir que você tá ouvindo né a arma uma situação inclusive para que Neca e obviamente não tem nada você já tem um roteiro todo preparado e aí ser lida apenas com as ideias das compensações né
que elas são completamente nos traduzidos na linguagem do q é né Ela é compensação na maioria das vezes dinheiro é certa e o meio ambiente obviamente fica arrasado Não só meio ambiente mais toda conto é só para dizer quando eu leio a stanguetti tem umas conexões muito objetivas em relação né Aos enfrentamentos que a gente tá tá tá hoje em dia né E para não falar da pandemias né seja porque obviamente ever Bela imensamente Então eu acho que essa figura do Diplomata né Ela é um pouco essa dor daquele que faria oitiva né você já
teria que de fato levar em consideração tomar cuidado hesitar diante de um projeto Messenger de que não tem controle disso né seja mais a posse de que depois Isso vai ser consertado não seja essa loucura que dá sei lá da engenharia mesmo né então é isso desculpe só um comentário e também Ok vai trazendo né Por uma coisa mais concreta que a gente né É tem mas tem outros atores né também que vão aparecer aí o especialista vai aparecer a ideia de praticante e de profissional né da ciência por exemplo né os que servem a
ciência e os que praticam e pensam sobre a ciência né É bem interessante na verdade ela ela faz uma crítica muito muito contundente em relação a própria comunidade científica né é que também é digamos assim faço muitas concessões nesse sentido de se submeter né os próprios a e a sobremesa se submeter a própria propaganda que produziu da ciência como dependurada verdade enfim Pois é eu tava brincando com o emprego mais cedo antes da aula começar a gente tava naquela hora da chegando aos poucos estava conversando com Gabriel falei olha a gente sempre tem na universidade
aquela disciplina de metodologia científica ela pode ganhar outros nomes seminário de projecto ah sei lá né todos aqui da ciência mas é aquela história de introduzir os novatos né então chegando Neve Os estudantes de pós-graduação é tornar os praticantes experientes no campo científico então sempre tem essa recepção né no nos programas de pós-graduação e eu pensei muitos anos esse tipo de disciplina e hoje eu fico pensando é essa disciplina ela precisava a gente trabalhar só dois autores Bordieri e stengers né E aí a gente é bem como é o campo científico de gancho já numa
perspectiva crítica ele né não na Perspectiva canônica Mas por outro lado a gente está dentro desse Campo né então vou ao mesmo tempo a gente está vivendo essa ambivalência de a gente tem que se submeter a vários rituais né hierárquicos iniciáticos aonde essas estruturas de poder vão agir né não sejamos ingênuos Então é eu gosto muito quando a Spin Guedes diz que é importante a gente e é assumir ambivalência dessas posições mas não no sentido de resolvê-las porque não tenho uma solução mas no sentido de explicitá-los para a gente poder pelo menos entender melhor né
aonde a gente está caminhando é e essa essa ideia que vocês me fizeram lembrar um um evento de muito tempo atrás quando iniciei na UFMG meu concurso foi pro metodologia de pesquisa na época não existia a gente tinha acabado de sair da ditadura tava entrando no período Aline se não é o final dos anos 90 e não existe desde antropologia entre 99 né e não tinha dinheiro na universidade então antropologia foi tirada do curso em 1978 até então não podia fazer reforma e não podia trazer nada que eu neracy então eu lembro que eu cheguei
aqui já fazer concurso e a única disciplina que me parecia plausível era metodologia de pesquisa porque as outras eu não ficava a vontade por Isabel eu não ficar vontade com mordidas elogio então a Tríade da psicológico aplicação também não ficava né foi recuperar uma viagem muito depois né concursos o e antropologia não era ainda plásticos pedagogia né Eu entrei com metodologia de pesquisa e eu lembro que no início foi uma dificuldade a prova não foi nada faz concurso porque eu tava tentando com contexto né bem nem contemporânea opções muito recente mas eu lembro que eu
comecei a aula e ele era essa não vou dar aula de manual de metodologia sente né é enviada 1º 2º período de pedagogia de noite era segundo de dieta primeiro período né e eu lembro que um dia uma aluna depois tu fala muito em silêncio falando sobre o seu professora depois desse método Agora eu entendi tem essa coisa de discutir sobre ciências né então é algo tão urgente isso é algo tão inusitado não e muitos dos contextos de formação de professores tá E essa frase marcou profundamente ler olha Talvez o mais importante é isso eu
consegui trazer para as pessoas a educação que não tem essa formação olha se vocês são pessoas que vem da química da física da biologia vai haver um tipo de discussão sobre a ciência no meio de uma certa maneira né gente quem é da área aqui criatura de letras letras sequer tem metodologia de pesquisa tá então nem aparece a gente vai lidar com isso quando as pessoas vão para pós-graduação que ele tem que apresentar um projeto e eles não sabem nem o que que é essa exigência net e eu vi que na pedagogia na educação de
maneira geral a formação passava ao Largo totalmente disso que essa aluna tô repetindo existe isso de discutir as ciências ele tava introduzindo algo que era absolutamente aos dentes né no horizonte é de pensamento dessas pessoas né Tem uma partida aí aprendi muito a parar e pensar bem ouvir e Zita e a preciso que essa esse tipo de questão tenha lugar né a disco a ciência ela pode ser muito vou usar um tempo pesado elitizada você considera algo que é da pós-graduação de certas formações de certo simples né ela não diz respeito a universidade como um
todo é sério né e por isso que Isabela está em guerra não é vista como uma leitora necessária para todos ela devia tá na casa do ação né a gente não vai dar conta de tudo como não dá conta de uma série de outras questões né mas não isso é para longo de posse sério né tem um lugar específico restrito em que se fazer essa discussão que é de caráter tem que ser uma lógico da filosofia da ciência isso não é não é assunto para qualquer um Então acho que essa é uma primeira regra que
a gente podia talvez assumir esse é um tema fundamental ele afunda né E nós temos que descobrir de que maneira fazer esse tipo de tema né ele não pode ser algo é pertinente só para alguns momentos alguns círculos é alguns é de questão os outros são da prática né Assim isso aí é uma questão tá e os outros são da prática para Isabele seguem está falando da nossa né o macho Como eu disse na aula dele é uma dessas autora se não te permite ler esse tirar da situação porque ela está falando daquilo que nós
fazemos nós somos fazemos parte nós vamos lá e ele falou que marque também a outra Nesta mesma direção pois eu queria falar um pouquinho dessa possível mas acho que a primeira questão é essa como nos organizarmos como praticar nos em conjunto e tal forma que esse tipo de reflexão consiga a colher e convidar alunos e praticantes de toda ordem universidade E isso não pode ficar restrito a um grupo de novo de especialistas né Isso não é uma discussão se não nós vamos tá traindo exatamente uma das mensagens centrais Isabelle stenger não vamos coloco né essa
mão desafio que eu coloco para vocês todos vamos fazer isso né De que maneira é a gente consegui mostrar como dizia a Sabrina lá no início pedagogia Pois é professora Agora eu entendi que existe isso de discutir as ciências né e eu fiz um paralelo para fazer mais provocações entre nós que estamos numa faculdade de educação né não somos nós estamos e não tem ninguém que é só estamos todos na faculdade de cá só um e o estágio na área médica é uma carga horária é infinitamente maior do que a área da educação né e
e todos nós sabemos inclusive intuitivamente que ai de mim se eu cair na mão de um médico formado que não cumpriu toda a carga horária dele ditado melhor ter cumprido até mais e os próprios praticantes da Medicina sabem disso todo mundo procura mais esse tempo estágio obrigatório Eles procuram os hospitais outras possibilidades Porque eles sabem o quanto é sério praticar algo que só se aprende praticando né e e no nosso caso a notificação o estágio de 300 horas E aí de vez em quando eu provocar dessas alunas lá no início do curso de pedagogia se
é o seguinte você já viu algum médico falar sinto colega escuta quando você dá esse remédio para o seu paciente o que que acontece acontece isso está Então vou dar para o meu também eu no mínimo ele vai ter que ler os artigos né a bula confronta a bula fazer exame não é agora a gente ouve educador francês e usou esse vídeo com seus alunos você quer ficar uma coisa na sua sala vou tentar na minha também deixa eu ver como é que funciona né que essa ideia de uma prática que não precisa de confronto
é uma prática que pode ser levada de uma forma muito mais né E aí eu me lembro essas alunas né quando elas começaram a perceber o que significa ser praticante com toda a criticidade com toda a limitação que a gente percebe hoje com todas as dificuldades mas que tem algum compromisso com aquilo que está praticando e nós estamos dentro da universidade e daqui todos com diploma autorizados por este diploma é um Quais são as exigências das nossas práticas e os que Isabelle stenger coloca né Que tipo de empenho essas práticas nos coloca e é muito
impressionante perceber que a prática tal como ela viaja né ela pode ser muito política é por outras vias para os caminhos né quando Isabel lembra de grande né é um dos caminhos para educação aborda a questão política mas está absolutamente distante da ideia de uma política que tem uma relação Direta com a prática da ciência e os parece que passa ao Largo da formação de educadores e isso me incomoda muito Isso me deixa muito enfim a sensação que eu tenho que é preciso fazer alguma coisa muito de uma maneira muito mais visível né Eu queria
fazer um comentário antes de passar a palavra para Alessandra que tá na fila em escrita eu falar uma coisa bem só para. A uma questão Observe bem o uso do conceito de prática como importante a gente rever e é o uso da palavra prática no discurso corrente da pedagogia da educação a luz desse conceito de prática e praticantes que a gente tá vendo ao longo da disciplina e que hoje particularmente está muito presente na leitura da aula de hoje mas também já apareceu antes de alguma forma é na a um certo senso comum da educação
né que diria Claro para que que eu preciso nessa hora que eu preciso o Rigor da prática se eu posso perguntar para o meu colega usando o exemplo da Ana tia O que é metodologia que ele usou funcionou eu tenho O que acontece se for nesse né eu vou nessa tentativa e erro aqui porque assim não essa é a prática do educador tem um uso do conceito de prática na educação que é uma que é totalmente descolado da reflexão e de uma prática é que dia longa com autores com outras experiências sistematizados essa separação teoria
prática É disso que eu tô falando né A gente trabalha com o senso comum a educação de que a prática é uma coisa a teoria outra então já que você tá na prática dando aula você não precisa mais estudar né Afinal aquela esse essa é essa ideia de prática eu acho muito pobre né E essa separação teoria e prática que é um perigo que é um risco que é um dispositivo que funciona para inibir a formação bom né é inibir o avanço EA própria legitimidade dessa prática pedagógica nessa no conde dito eu acho que é
Se tem uma coisa que funciona contra né a própria pedagogia é essa separação eu li prática então eu é muito interessante a gente vê esse conceito de prática e praticante como ele diferente desse conceito senso comum de prática né e em geral ele é posto como apenas uma ação sem reflexão né uma ação sem reflexão e esse conceito de prática que a gente fazendo aqui justamente o contrário né é quando você se reconhece como praticante você se reconhece numa comunidade de praticantes e com esse grupo de praticantes você imagina e pensa refletir sobre outros possíveis
para sua prática isso é completamente diferente né dessa ideia pobre de prática que é digamos se ela disse que existe uma ciência triste eu acho que existe uma pedagogia triste também nerd um professor isolado na sua prática sozinho tentando fazer alguma coisa que dê certo né Mas digamos tem nenhum suporte né tem nenhuma interlocução tem nenhuma comunidade essa é uma palavra chave eu acho muito importante na linha de pensar um futuro não Bárbaro né então é isso só para dar mais um é uma uma cor aí nessa nessa nessa discussão Alessandra tá com a mão
levantada vamos lá Alessandra e pessoas e colegas é era mais agradecer um grupo falar que a sugestão de ver uns vídeos e vezes explicações do Renato são o sugestões muito Salutares porque ele tem um domínio muito grande de todas essas ideias de Einstein é e é muito interessante agradecer a os pontos os destaques fez proporcionando Isabela porque acaba traduzido em palavras muitas das coisas que a gente acaba cientificando dentro de escrever nessa aula né eu lembro que no início quando iremos selecionar as disciplinas que eu deveria fazer né de entrada essa foi uma das as
idades e eu devo esperar nar que é a disciplina essa aula em si é muito importante para mim como pessoa como pesquisadora ela me trouxe teorias maravilhosas e nos obrigam a meu celular tá é que nos incentivou com vestiram a buscar outros caminhos outras intervenções e eu quero muito agradecer o grupo de hoje porque trazeres tem Guerra Não é fácil tá eu fiz uma leitura eu assisti os vídeos do Renato eu me perdi voltava e o Renato traz com muita propriedade e a professora coisa interessante vocês falaram de forma pausada que é uma coisa que
eu ainda estou aprendendo a fazer e vocês conseguiram trazer de uma forma eu não vou saber conceituar o que me passa no momento é de uma forma enxuta de uma forma austera e isso foi muito Ah tá então primeiro eu queria agradecer o grupo porque eu percebo também professora nessa disciplina as várias identidades que Assumimos sabe somos é professores somos pesquisadores mas também somos alunos e como alunos esse reforço dos colegas o reforço dos nossos olhos e na tela sugestões pelo diálogo travado e fiquei pensando nas colocações da professora Ana quanto à questão da teoria
e da prática da questão do médico né é muito interessante aí é só uma dentro que o médico professora eles se faz médico mas ele para se fazer médico ele precisa ter um professor nenhuma profissão ela vem sem que tenha um mestre tem que tem alguém que direcione de alguma forma e nesse sentido quando Assumimos dessa nossa identidade de professor de pesquisadores é que eu acho muito interessante aprofundar e saber que a teoria não anda sem a prática que um estava na outra e é um processo né Como diz ator em é são duas faces
de um mesmo processo não tem como separar né a estender abre muitas portas elas não uns causa Muita ansiedade e aí eu fiquei pensando também no caso da aluna da graduação que a senhora nos colocou que olha nós vamos discutir ciência então assumindo agora uma outra identidade uma identidade pesquisadora eu me vejo em duas posições diferentes a primeira daquela que passou pela graduação sem ter o acesso a essas leituras mais elaboradas e que por muitas vezes não nos foi permitido não nos foi repassado ou talvez eu não tenho tido o que precisava para buscar as
formas de desconstruir esses textos e a forma de interlocução com esses textos de nos vermos dentro dessas práticas dentro dessa sugestões teóricas buscando encarar uma coisa com a outra buscando e Cielo a ir ao mesmo tempo quando a senhora fala que fica a questão da metodologia fica muito elitizada colocando na posse aí eu me vejo agora não outra identidade como pós-graduanda E aí eu faço um movimento inverso que eu falo que também nos causa Muita ansiedade o que a gente sabe que foi um déficit no nosso caminho e aí nós ficamos muito anciosos com a
responsabilidade EA nesse sentido que eu venho agradecer a intervenção da professora Isabel intervenção da senhora que assim como o Renato que eu acho muito interessante nos vídeos dele ele coloca essa teoria muito próxima nossa própria prática não aquela prática visualizada aquela prática é de bispa quer Conde somente com o outro mas com a nossa vivência nossa realidade então é É nesse sentido que eu venho agradecer e agradecer pela disciplina que ela já está né caminhando nós estamos encaminhando para um final de semestre e que essa disciplina possa perdoar muito porque ela traz diálogos importantes para
as cores coisas muito Salutares não só para a identidade do aluno do pós-graduando do graduando do iniciante daquele que tá terminando mas principalmente para aquele que é humano que nos desperta para todas essas essas nuances né que são necessárias para construção ou consolidação das várias identidades que Assumimos aos nos vários momentos e que todas fazem parte de uma única pessoa muito grata viu era só isso pessoa muito obrigado obrigada Alessandra pelo seu depoimento teu feedback né que é importante também a gente poder perceber a recepção né uma dessas dessa discussão na turma bem importante sua
fala Andreia tá escrita bom obrigada muito legal tua fala Alessandra gostei muito de de te ouvir e as contribuições dos colegas aqui no chat também o Lucas trouxe né a imagem lá da cidade dele da barragem impressionante assim mas o que eu quero falar é que Originalmente um dos papéis assim que eu assumo que o trabalho muitos anos como professora de filosofia no ensino médio também já trabalhei como professora de filosofia no ensino fundamental e eu me reconheci muito professora Isabel nessa tua fala sobre a pedagogia triste sobre esses professores dessas professoras que que buscam
um espaço vezes né quando tento buscar a Teoria para além da prática e se sentem sós em comunidade a pedagogia feliz uma pedagogia Alegre ao contrário é quando a gente se encontra em comunidade com interlocutores e parceiros e parceiras na escola no chão de fábrica da escola né que é onde se faz a prática quando junto com essas colegas a gente consegue também até acessar teorias interessantes que iluminam essas práticas e práticas que buscam teorias também e no universo dos institutos federais onde eu trabalho nos últimos dez anos mas eu também já trabalhei em outros
contextos na rede estadual em rede privada projetos enfim com MST no contexto dos institutos federais onde a ciência EA tecnologia pesa muito onde as técnicas tem uma palavra muito forte é questionar o domínio da ciência com os estudantes é algo muito complicado e é o que a gente fala nas aulas de Filosofia também né trazer reflexões sobre a ciência sobre a não neutralidade da ciência sobre os limites da técnica sobre as barbáries que a ciência EA técnica produzem fim e isso as vezes esbarra e reflete nas próprias nos próprios colegas professores porque tu tá trabalhando
em sala de aula com os estudantes que tem 12 14 15 18 disciplinas e portanto 1518 professores 12 enfim e que não tão Não tem necessariamente uma integração ou projetos articulados Neto a gente tenta mas às vezes é meio solitário Às vezes tem a feliz com a em encontrar parceiros e quando isso reflete nos estudantes e nos colegas acaba que o que pesa EA Ira e hierarquia das áreas dos saberes EA hierarquia no currículo ela se dá a inclusive pela distribuição da carga horária do professor de uma área técnica ele vai ter quatro cinco períodos
por semana e vai ter celular três quatro turmas o professor de uma área de humanas como eu vai ter um período por semana quando muito 2 e doze turmas 12 burocracias 12 cadernos de chamadas então é é um peso de trabalho é uma distribuição igual do PIB assim a carga horária tem umas condições de trabalho para os professores são muito desiguais e essa hierarquia das ciências também aparece na hierarquia das da áreas do conhecimento nas escolas Oi e aí como é que você vai levar isso as vezes a palavra de um professor de Filosofia Principalmente
de uma professora de filosofia né E aí acrescenta-se a isso outros marcadores como a cor a idade e etc etc dessa professora Essa palavra não tem a legitimidade que tem um engenheiro a validade o médico um advogado mas principalmente no contexto dos institutos federais os engenheiros né E aí se a gente toca nesse assunto que é uma Pedreira parece que é ressentimento e não é a gente tá falando do que sobre as Tem gás Ranger estragar eu nunca saí para almoçar direito traz a Quina que alma hierarquia a alma não neutralidade a ciência serve alguns
Senhor e quem é esse Senhor então é um trabalho sim é cansativo mas assim constante da gente ficar tentando trazer outras possibilidades por via né eu também da filosofia que hoje está assim muito malfadada dentro das instituições nós Ainda temos filosofia e professores de filosofia nos institutos federais até quando não sei até morrerem se aposentarem mas é um trabalho que a gente tenta e assim como é o outros colegas da área também outras instituições municipais estaduais e privadas tentam fazer já no ensino médio né trazer essa perspectiva e para que esses estudantes cheguem na universidade
já com alguma base crítica o e às vezes isso acontece muito feliz que acontece a gente encontrar esses alunos que estão na faculdade e que referenciam a gente aprendeu isso também com pesquisa e extensão projetos tá e uma outra coisa que eu queria comentar é que eu tive que sair da filosofia para me encontrar com autoras como a Isabelle sangrar e o que a os cursos de filosofia ainda são muito refratários é muito fechados assim talvez alguns já estão se abrindo mas primeiro que mulher na filosofia também é uma coisa nos últimos anos né a
gente tá olhando para isso mas é autores como essas bom é bem difícil pelo menos nos cursos por onde eu passei Obrigada assim é só um desabafo aqui uma reflexão eu queria fazer uns comentários finais talvez só algumas coisas alguns pontos provavelmente que a gente ia tomar no outro momento numa outra ocasião Jack né outro percebemos que concordamos que é importante esse tipo de discussão esse tipo de leitura que Isabele tem guerra e proporciona um Que bom hein os dois pontos fundamentalmente e ela discutir numa um diálogo com a tradição pragmatista e o alce falou
rapidamente disso durante a sala dele eu queria retomar ela discutir as ideias que para alguns pragmatistas em particular ela entra numa outra posição com Richard rorty que é um filósofo pragmatista bem conhecido de que não é possível pensar numa e não é o nosso objetivo de estabelecer os termos de uma do que ele chama de uma conversação uma conversa numa conversação político né no sentido de que ela vai reafirmar muito a ideia de que a faz é o Horizonte né E nós vivemos então cenário não é uma escolha pelo conflito nem é uma alimentação pelo
conflito é uma constatação e isso a gente tem outros autores que nos chama atenção nesses termos que é como se o estado de guerra permanente ele é dissimulado vamos dizer assim ver nenhuma forma de elidir essa essa condição mas que de fato a paz é Horizonte não é o grau de destruição e nós vivemos hoje contingencialmente e agora especialmente esse momento contemporâneo frases com muita força né nos faz pensar que não é possível imediatamente primeiro estabelecer um acordo de paz para ver como vamos agir juntos né Eu acho importante porque muitas vezes é bem digamos
Quem são nossos parceiros e as situações que temos para enfrentar isso pode aparecer forma muito forte né a violência acontece ela é marcada para alguns setores da população para outros menos né mas essa ideia de que temos que assumir todos que a passar o horizonte e que a gente vive né Eu acho isso essa ideia existem alguns ó e essa não reluta se diante da deste cenário de violência né na segunda coisa na sala da vida tem uma tradução aí do ter cuidado né que tenha é uma dificuldade de ver exatamente o que que ela
o que que é dito né porque a em francês é o significa fazer atenção né capacidade de prestar atenção em alguns aspectos que são comumente desconsideradas né mas que também pode ter uma tradução como tenha cuidado né é Cuidado então aí a gente Talvez seja interessante trabalhar é o sentido fazer atenção aquilo que não é comumente observado e esse fazer Atenção se reveste também no sentido de cuidado a eu digo isso porque acho que ideia do cuidado é hoje muito importante ela tem desdobramentos muito importante ela também é o outro eixo é de conexão entre
discussões que acontecem em diferentes Campos né indiferente trem aí de debates dentro das ciências humanas sim eu queria voltar na rua uma das frases que o Gabriel colocou da está guerra quando ele quando ela disse que os cientistas não inventaram o meio de Resistir e fazer disso um pouco para nós uma um chamado nós temos que inventar isso é para agora é para hoje essa disciplina o que estamos fazendo é um modo de Resistir né tô vendo Paulo Maia que sugeri no dando uma fazendo uma infecção E lembrando que os iêié para nós esse lugar
de resistência né e por isso que me é tão caro quando eu vejo certo dinâmicas acontecendo dentro do Fio porque ele foi pensado ele foi construído com os povos indígenas né É sobre essa ideia de Resistir e tentar criar inventar práticas de resistência né então e eu queria pode chamar a atenção de que isso não é algo programático para gente pensar que dia que vai começar pelo menos daquilo que nos diz respeito a muitos de nós estamos aqui com quem já tive o presente conversar é isso que estamos tentando fazer E aí isso tem que
ficar ações também muito diretas o nosso trabalho para aquilo que estamos fazendo para aquilo que a gente faça as disciplinas né é um pouco as e nós temos que inventar o meio de existir nós estamos no Exercício contínuo da invenção de modos de resistência dentro desse cenário muito pesado de destruição E aí com alegria que Espinosa nos lembra que a sangrar também nos lembro né mas sem diminuir a ideia não é a clareza de que o cenário aí vamos deixar para o outro momento porque acho muito interessante mas vai por outros textos da está em
guerra o feitiçaria capitalista o ano dela eu disse começo esses dias agora com o meu de estudos mas quando ela fala que ela e o ele tinha aqui que escreve com ela feitiçaria capitalista e se declaram herdeiros de Max é muito interessante tentar entender o porquê né e não é exatamente seguindo forma canônicas ideias marxistas mas é fundamentalmente a ideia da feitiçaria da denúncia da feitiçaria marxista não dá desculpa estar em massa da penitenciária capitalista EA necessidade de mostrar que é um sistema Feiticeiro e a né a bunda de práticas de enfeitiçamento para pagar as
pessoas mas que reclamou e retirou de cena todos aqueles que poderiam ser feiticeiros Uma Outra atração inclusive as mulheres que nesse ponto é o Renato como é que faz uma conexão da expulsão da Isabela está em guerra com a disfunção da Silva Frederico no Caribe e as bruxas né que a origem do capitalismo foi também o momento de disputa e de retirada desses outros regimes e isso significou para as mulheres em particular A Caça às Bruxas eu acho que esse tem não abre uma outra janela que é interessante só referi Mas se pra frente aí
a gente poderia Em outro momento é discutir aproveitar e eu conheço tô me encerrando do meu ponto de vista aqui né a fava E mais uma vez agradecendo o trabalho do grupo pelas falas que tivemos dos colegas os demais presentes acho que foi muito é de muito sucesso a maneira como você se propuseram né Eu acho que a gente fez um exercício de fazer comunidade né em torno e compensando com as abelhas entender isso é muito bom muito bom perceber né nos faz muito bem bom obrigado então tem um e eu só comentar Ana que
tem tem muitas pênis eles são realmente herdeiros da tradição marxista né a tabela Springer seus o autores né porque tem é mesmo essa estrutura né dos comuns e dos cercamentos né tá aí na origem da hedocapitalista e retomar essa essa figura né é para os dias de hoje e mostrar os novos dispositivos de cercamento de privatização os novos né dispositivos de exclusão né então é muito interessante por isso que eu até fui atrás da história da imagem que vocês trouxeram e ela é muito repetida em textos que falam sobre os comuns né sobre o início
do capitalismo sobre a exploração capitalista e e também uma outra e é uma outra correspondência que é todo tempo que eu tava lendo isso aparecia como Associação É a ideia das classes perigosas né as classes perigosas eram aqueles que não entravam né na no lugar reservado a eles como trabalhadores para serem expropriados né Pelo modelo de produção capitalista né é enfim modelo brutal de exploração do corpo da vida né nos saberes daqueles é daquele sujeito daquelas pessoas que estavam sendo né expropriados E e aí ela vai trazer uma é uma uma uma palavra em inglês
que agora me foge exatamente qual é que é uma palavra usada hoje para o para exploração brutal da força de trabalho pelo capitalismo contemporâneo do Século 21 né esse capitalismo que explora é enfim né que faz as pessoas trabalharem dia 20 horas por dia que põe crianças a trabalhar aqui né que a gente vê retratado é hoje E e essa exploração selvagem praticamente escravocracia né um modelo de escravidão volta na pertence ainda hoje ao mundo capitalista nos seus modos de exploração brutal de pessoas em diferentes partes do mundo Aonde isso fica pouco visível mas é
né enfim e e por outro lado e quando a gente falou aqui da academia do mundo científico da neve dos nossos espaços de resistência Eu acho que eu dificuldades que a gente encontra porque de alguma maneira dentro do nosso mundo da nossa comunidade do mundo científico ao questionar né é a ciência como kanio a gente também acaba sendo considerado um tipo de classes perigosas né grupos que põe em risco o status quo né do qual põe em risco a propaganda Como diz a Isabelle stenger põe em risco a encenação põe em risco a narrativa canônica
da ciência por isso que não é tão simples a gente manter essa costura dentro do nosso espaço de trabalho de vida das Universidades das agências de pesquisa nem fim é de todo esse mundo que a gente vive então eu muito interessante como que a gente vê a a permanência EA atualização né dessas contradições capitalistas e a Isabelle stenger e outros autores Como ela mesmo não sendo uma leitura de cartilha né aquela leitura Batista da cartilha Mas é uma leitura marxista muito interessante renovada e atualizada né com os com as questões contemporâneas que a gente tem
mas é isso acho que sim nós estamos aqui no nosso. É a gente sempre consegue terminar meio-dia e trinta né a gente nunca conseguiu terminar meio-dia mas enfim chegamos ao nosso ao nosso. Inventado por nós aqui porque a gente não cabe né não terminar meio-dia já termina meio-dia e trinta Mas é isso gente eu acho que muito obrigado a aula de hoje foi muito boa para todo mundo e é a gente tem uma novidade não sei se ela falou quando tava todo mundo é a próxima aula né é aula programada como a gente como Canon
no nosso calendário tal a gente vai discutir a né é um E ai Ana que sim fala que sim que tava assistindo Ana que sim e que como está programado e ela vai dar uma continuidade muito boa com sistemas de hoje vocês vão ver que a gente vai certa maneira continuar essa discussão na aula que vem né com os conceitos muito interessantes e provocadores da dando assim mas a gente na terceira aula né que será a aula do dia sem de agosto o bebê aqui ó a farinha aqui isso na terça-feira seis de agosto a
gente não terá aula presencial a gente a né Ana tá no seminário internacional lá de psicologia social e nós conversamos sobre isso nós optamos por deixar esse dia livre para vocês também poderem rever literatura que não deu tempo prepararem as resenhas e tão né com esse prazo de entrega para o dia treze de agosto Então a gente vai deixar esse tempo para vocês trabalharem sozinhos e depois a gente volta a se encontrar do dia treze de agosto que será a última aula provavelmente com a participação né do Gil Amâncio e ido Professor Luiz Alberto bom
então só Relembrando isso agora aqui né talvez quem não não tinha entrado no início da aula aí acaba não fique com essa informação é mas é isso vamos tenho nomes por aqui então gente muito obrigada obrigada pessoal Bom apetite e bom fim de semana até a próxima e tchau tchau obrigada
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