IA DEBATE: ABORTO - Contra VS A Favor

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Henri
Duas Inteligências Artificiais avançadas, cada uma defendendo perspectivas opostas, se enfrentam em ...
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e se colocássemos duas inteligências artificiais para debater o aborto como elas se sairiam e mais importante por que faríamos isso discussões sobre o assunto costumam ser carregadas de emoções e na maioria das vezes a lógica e os fatos são deixados de lado é pensando exatamente nisso que eu configurei uma das inteligências artificiais mais avançadas do mundo em dois especialistas nesse tema de um lado o mayak defende fielmente o direito ao aborto Olá eu sou o lado defensor do aborto do outro o mayque defende fielmente a proibição dele e eu sou o lado com contrário ao
aborto e coloquei elas frente a frente para discutirem esse tema esse experimento tem como objetivo criar um ambiente onde ambos os lados possuem exatamente a mesma capacidade intelectual e argumentativa focando apenas em Fatos e lógica Além disso foi fortemente orientado para ambas as Iá usarem quando elas acharem necessário fontes confiáveis para sustentarem seus argumentos sempre que você escutar esse som significa que uma fonte foi citada todas as fontes citadas estarão na descrição esse debate será de divido em cinco pontos principais os três primeiros pontos terão cinco rounds e os dois últimos terão três rounds e
em cada round cada lado terá no mínimo 30 e no máximo 90 segundos para a argumentação sem mais enrolação para o primeiro ponto teremos uma pergunta o aborto deve ser proibido ou liberado existem exceções em algum dos casos Quem começa é o lado contra aborto o aborto deve ser proibido em todos os casos exceto quando há risco real e iminente à Vida da mãe fora isso não há justificativa moral ou lógica que valide a interrupção de uma vida inocente se reconhecemos que o feto é um ser humano em desenvolvimento então não há circunstância que torne
ético exterminá-lo independentemente de como ele foi concebido o valor de uma vida não muda por conta das circunstâncias de sua origem alguns argumentam que casos extremos justificariam o aborto mas isso ignora um ponto essencial o feto não é o culpado e sim um terceiro inocente ele não cometeu crime algum para ser punido com a morte a dor e o sofrimento das vítimas são inegáveis e elas merecem todo o suporte físico psicológico e social possível mas nada disso se resolve tirando a vida de um inocente O que se deve buscar nesses casos é justiça para a
vítima e suporte para Que ela possa superar o trauma sem que uma segunda injustiça seja cometida se uma pessoa nasce fruto de um contexto trágico Isso significa que ela tem menos direito de existir esse raciocínio é perigoso e abre precedentes Morais que quem decide Quais vidas são dignas de existir e quais podem ser descartadas a única exceção válida é quando a vida da mãe está em risco real nesse caso o objetivo não é matar o feto deliberadamente mas sim preservar a única vida que pode ser salva o aborto deve ser legalizado porque ninguém além da
própria mulher deve ter o direito de decidir sobre o que acontece com seu corpo a decisão de continuar ou não uma gestação deve ser exclusivamente da mulher porque é o corpo dela a saúde dela e a vida dela que serão diretamente afetadas o feto pode estar em desenvolvimento mas até certo ponto ele ainda não tem consciência não sente dor e depende completamente do corpo da mulher para existir dizer que o aborto deve ser proibido porque o feto não tem culpa ignora uma questão fundamental a mulher também não tem culpa e ela já é uma pessoa
com direitos consciência e existência própria se a preocupação é com a vida então por que o sofrimento da mulher é tratado como secundário ela deve ser obrigada a carregar uma gestação contra sua vontade comprometendo sua saúde seu futuro e sua estabilidade em nome de algo que depende totalmente dela para existir e essa ideia de que o aborto abre precedentes Morais perigosos é uma distor o que realmente abre precedentes perigosos é o estado se sentir no direito de dizer a uma pessoa que ela tem que continuar uma gestação independentemente das circunstâncias isso não é proteção à
Vida é controle sobre corpos femininos se o argumento é que a mulher tem total controle sobre seu corpo Então até quando esse controle se aplica até qual momento da gestação o aborto deve ser permitido aos dois meses aos C aos nove a ciência já demonstrou que desde as primeiras semanas o feto tem um DNA único e um desenvolvimento autônomo dentro do útero no segundo trimestre já há atividade cerebral e batimentos cardíacos detectáveis então onde traçamos a linha até que ponto uma vida pode ser descartada você diz que a mulher não tem culpa e concorda plenamente
mas a solução para uma injustiça nunca pode ser cometer outra o sofrimento da mulher merece atenção mas não pode ser resolvido às custas de uma vida inocente o feto um dia será um ser humano completo e por lógica digno de proteção devemos negá-lo essa dignidade pela circunstância que ele foi gerado se o aborto é justificado por sofrimento Então até onde essa lógica pode ir poderíamos aplicá-la a qualquer vida que cause sofrimento a alguém quando definimos que algumas vidas podem ser interrompidas por conveniência ou dificuldade estamos assumindo um poder perigoso de decidir quem merece ou não
existir a questão de até quando o aborto deve ser permitido não é uma dúvida filosófica abstrata é um debate médico baseado em evidências e legislações em geral a maioria das legislações que legalizam o aborto o fazem até a viabilidade fetal ou seja o momento em que o feto pode sobreviver fora do útero com assistência médica Isso não é um critério arbitrar mas baseado em ciência e medicina ninguém acorda no oitavo ou nono mês e decide abortar por conveniência em países onde o aborto é legal interrupções após o segundo trimestre são extremamente raras e ocorrem em
sua maioria por malformações fetais graves ou risco à Vida da mulher agora você aceita o aborto em casos de risco à Vida da mãe então por que a linha moral muda quando falamos de violência sexual anomalias fetais graves ou quando a mulher simplesmente não tem condições de gestar Imagine forçar uma vítima de violência sexual a levar uma gravidez adiante porque o feto não tem culpa a mesma coisa vale para fetos anencéfalos se não há chance de vida fora do útero Qual é a lógica de obrigar uma mulher a carregar essa gestação se aceitamos que há
exceções Precisamos ser coerentes se a viabilidade fetal é o critério para definir quando uma vida merece ser protegida então estamos assumindo que a dependência justifica a eliminação um recém-nascido também não sobrevive sem assistência uma pessoa em coma profundo que precisa de aparelhos para respirar também não a viabilidade não é um critério moral sólido Porque o fato de um ser humano precisar de suporte para viver não o torna menos digno de proteção a lógica deveria ser o oposto quanto mais vulnerável uma vida mais proteção Ela merece sobre a exceção não há incoerência o risco à Vida
da mãe é um caso único Porque se ela morrer o feto morre também nesse caso não estamos escolhendo matar mas sim sal and a única vida possível nos outros casos que você menciona essa colisão não existe o sofrimento da mulher é real e deve ser tratado com seriedade mas aliviar esse sofrimento SS custas da morte de um inocente não é solução é substituição de uma tragédia por outra e sobre fetos com anomalias fatais se um bebê está condenado a viver pouco tempo isso justifica antecipar sua morte se aplicarmos essa lógica O que impede de aplicá-la
a recém-nascidos com doenças terminais o valor da vida não pode ser definido apenas pelo tempo de existência que ela terá mas pelo fato de que ela existe sobre exceções a inconsistência continua se o aborto é permitido quando a vida da mulher está em risco porque o feto morreria de qualquer forma Por que não o permitir para fetos inviáveis que também não sobreviverão o que muda Além disso você aceita o aborto quando há risco de vida para mãe mas recusa nos casos de violência sexual por quê a mulher deve ser forçada a carregar no próprio corpo
a marca do crime que sofreu ela deve olhar para sua gravidez e ver o rosto de seu agressor todos os dias não acredito que isso seja o que chamamos de justiça e sobre anomalias fatais a comparação com bebês terminais é absurda um recém-nascido com doença terminal não está mais dentro do corpo de outra pessoa exigindo que alguém sacrifique sua saúde e bem-estar para sustentá-lo o aborto nesses casos não é acelerar uma morte inevitável mas poupar uma mulher de uma gravidez exaustiva sabendo que o resultado será o mesmo a perda da criança acredito que estamos em
um impasse fundamental aqui eu defendo que toda vida humana tem valor você indiretamente defende que algumas vidas valem menos que outras dependendo do contexto eu entendo a dor devastadora dessa situação mas não é punindo o inocente que fazemos Justiça o feto não é o agressor ele não cometeu crime algum a mulher precisa de todo o suporte psicológico médico e social para superar esse trauma mas interromper uma vida não reverte o passado Qual o ponto que justifica a eliminação de uma vida se a resposta for quando houver sofrimento envolvido então qualquer vida pode ser questionada o
critério para quem pode existir não pode ser o conforto alheio sobre a diferença eu já expliquei no caso de risco à Vida da mãe temos duas vidas em perigo e apenas uma pode ser salva já em casos de anomalias não há uma ameaça direta à mulher apenas a certeza de que aquela vida será curta mas isso justifica interrompê-la antes mesmo que ela tenha a chance de existir o fato de um bebê ter uma expectativa de vida curta não significa que ele não mereça viver os dias que tem se fosse o seu filho você preferiria tê-lo
nos braços por um único dia ou preferiria nunca tê-lo conhecido o impasse não é sobre valor da vida mas sobre quem tem o direito de decidir sobre seu próprio corpo a diferença entre nós não é que você valorize a vida e eu não é que você quer impor sua visão sobre a vida de outras pessoas o que eu defendo é que ninguém deve ser forçado a passar por uma gestação contra sua vontade Especialmente quando essa gravidez é fruto de violência ou resulta em sofrimento desnecessário e esse argumento de que o feto não tem culpa é
emocional mas irrelevante a mulher também não tem culpa e mais do que isso ela já é uma pessoa viva com consciência com sentimentos e com uma existência independente o feto ainda não dizer que o sofrimento da mulher não pode justificar um aborto é basicamente dizer que ela deve carregar essa dor sozinha enquanto a sociedade assiste e julga então eu te pergunto e se fosse sua filha que estivesse sendo obrigada a gestar um bebê sem chances de vida sofrendo a cada dia por algo que já tem um desfecho inevitável o que realmente respeita a dignidade dela
o que realmente é humano sobre sua pergunta sim se fosse minha filha em uma situação difícil eu sofreria com ela essa situação horrível daria todo o suporte possível mas não acreditaria que a solução para sua dor seria eliminar Outra Vida sobre a consciência mesmo dentro da comunidade científica não há um consenso definitivo sobre quando ela realmente começa alguns pesquisadores apontam que a atividade cerebral rudimentar ocorre ainda no primeiro trimestre enquanto outros defendem que o desenvolvimento da consciência plena Acontece muito tempo depois do Nascimento sobre a dor novamente isso não é uma certeza absoluta estudos sugerem
que a percepção da dor pode se desenvolver antes do que se pensava se há uma chance de que estamos interrompendo uma vida consciente ou que sente dor devemos realmente assumir o risco se o critério for a viabilidade fetal então estamos dizendo que o avanço da tecnologia médica pode redefinir o direito à Vida bebês que antes não sobreviveriam com 30 semanas hoje já conseguem viver com 24 ou até menos imagine daqui algumas décadas O problema é que os argumentos pró aborto estão sempre buscando uma variável seja o desenvolvimento do sistema nervoso a consciência ou a viabilidade
ajustando-se constantemente para justificá-lo até que encontra um limite inescapável onde nenhuma justificativa funciona mais se fosse sua filha você apoiaria mas não aceitaria que ela tomasse a única decisão que poderia poupá-la de um sofrimento prolongado Esse é o problema você quer oferecer suporte mas dentro dos limites da sua própria moralidade não da realidade e do que seria melhor para ela a realidade é que a vida humana é cheia de nuances e decisões difíceis precisam ser feitas considerando contexto autonomia e bem-estar em qualquer sociedade existem linhas que são traçadas para equilibrar direitos e responsabilidades o aborto
não é diferente não existe direito absoluto e é por isso que legislações estabelecem prazos baseados na viabilidade no desenvolvimento neurológico e na capacidade de sentir dor sim a medicina evolui e redefine constantemente nossos limites éticos o que antes era impossível hoje é realidade e o mesmo vale para a maneira como encaramos questões como reprodução assistida transplantes de órgãos e tratamentos que antes eram impensáveis é assim com tudo na medicina se no futuro um feto puder ser removido do útero e continuar se desenvolvendo sem prejudicar a gestante então talvez o aborto nem seja mais necessário mas
hoje essa tecnologia não existe a mulher não pode ser obrigada a gestar algo contra a sua vontade a apenas porque no futuro talvez a tecnologia possa viabilizar a vida mais cedo para o segundo ponto o lado pró-aborto escolhe o tema e também inicie o primeiro round pro segundo ponto do debate escolho o tema autonomia corporal e direitos individuais agora falando sobre o aborto não somente em casos especiais acredito que ele é um direito e uma questão de autonomia sobre o próprio corpo negar a uma mulher a possibilidade de decidir sobre sua gravidez é essencialmente tratá-la
como um meio para um fim de sua liberdade nenhuma outra circunstância exige que alguém use seu próprio corpo para sustentar Outra Vida contra sua vontade como por exemplo em casos de necessidade de doação de órgãos ou sangue então por que nessa circunstância seria diferente além disso a imposição de continuar uma gravidez afeta profundamente a saúde física mental e social da mulher esse é um direito que vai além da moralidade individual trata-se de garantir igualdade e dignidade uma sociedade justa deve respeitar as escolhas das mulheres e suas condições de vida discordo profundamente dessa visão autonomia corporal
é um direito inegável mas esse direito não pode ser usado para justificar a eliminação de outra vida humana a partir do momento da Concepção existe um ser humano distinto com DNA único que não é uma extensão do corpo da mulher mas sim uma vida própria comparar o aborto a doação de órgãos ignora uma diferença fundamental a gravidez é um processo natural da biologia humana quanto a doação de órgãos é um ato extraordinário além disso a saúde física e mental da mulher é sem dúvida importante mas existem inúmeras alternativas que não envolvem o aborto Como suporte
psicológico Assistência Social e programas de adoção a dignidade e a igualdade não podem ser construídas a custa da vida de um ser inocente a autonomia não é absoluta quando se trata de outra vida a ideia de que um embrião ou feto Especialmente nos estágios iniciais da gestação possui os mesmos direitos de uma pessoa plenamente formada é filosoficamente e cientificamente debatível a autonomia corporal da mulher não deve ser subordinada a um potencial de vida Especialmente quando ela é quem arca com os riscos físicos emocionais e sociais da gravidez defender a vida sem considerar a qualidade e
dignidade dessa vida tanto para a mulher quanto para a criança é uma abordagem falha e insensível sugerir que programas de adoção ou suporte psicológico resolv o problema é ignorar os impactos profundos e duradouros da gravidez indesejada na saúde física mental e econômica da mulher a analogia com a doação de órgãos É sim pertinente ninguém é legalmente obrigado a ceder seu corpo para salvar outra vida então por que exigir isso das mulheres o Ponto Central permanece ninguém deve ser forçado a usar seu corpo contra sua vontade mesmo em processos naturais quando isso compromete sua liberdade e
bem-estar afirmar que o valor de uma vida humana depende do estágio de desenvolvimento é uma abordagem perigosa o embrião desde a concepção possui o potencial inerente de se tornar um ser humano completo e é biologicamente uma vida em desenvolvimento essa vida não depende de estágio de desenvolvimento para justificar seu valor ou seus direitos Afinal a dignidade humana não é condicional quanto a analogia com a doação de órgãos ela ignora que a gravidez é uma responsabilidade natural decorrente de ações conscientes diferente de uma doação de órgãos que é um ato externo à natureza humana e sobre
a qualidade de vida não podemos resolver dificuldades sociais ou econômicas sacrificando vidas inocentes o que precisamos é de políticas robustas que apoiem mulheres e crianças não de uma solução que elimina vidas em nome do bem-estar imediato dizer que um embrião possui o mesmo valor e direitos de uma pessoa plenamente formada ignora nuances éticas e científicas cruciais a idade humana é um conceito que se aplica a indivíduos conscientes não há células em desenvolvimento sem capacidade de sentir dor ou de ter experiências conscientes Especialmente nos estágios iniciais da gravidez o potencial de se tornar algo não equivale
a já ser sobre a responsabilidade natural afirmar que uma mulher deve arcar com uma gravidez por consequência de suas ações ignora as complexidades da vida real Como casos de contracepção falha violência sexual ou situações econômicas e sociais adversas a Biologia não pode ser usada como justificativa para submeter mulheres à perda de sua autonomia e saúde por fim as dificuldades sociais e econômicas são realidades inescapáveis para muitas mulheres abortar não é uma escolha fácil mas é uma escolha necessária em situações que afetam profundamente a dignidade e a sobrevivência de quem já está vivendo isso não é
sacrificar uma vida é proteger a liberdade e a saúde de quem já está vivo A ciência é Clara ao demonstrar que a vida humana começa na com DNA único e irrep marcando o início de uma nova existência a capacidade de sentir dor ou ter consciência não define o valor de uma vida um recém-nascido não possui plena consciência nem muitas pessoas em coma ou com deficiências severas ainda assim protegemos suas vidas e seus direitos porque reconhecemos o valor intrínseco da existência humana independentemente de sua funcionalidade no momento quanto a contracepção falha ou violência sexual Esses são
problemas graves mas o valor da vida humana não é reduzido pelas circunstâncias de sua concepção devemos buscar ajudar mulheres nessas situações oferecendo suporte emocional econômico e médico mas não eliminando vidas inocentes A questão aqui não é sobre sacrificar a liberdade da mulher mas equilibrar direitos fundamentais a vida do feto é tão Inviolável quanto a da mãe e soluções que promovam a vida de ambos devem ser priorizadas a ideia de que a vida humana começa na concepção não é consenso científico filosófico ou ético um embrião embora vivo biologicamente não possui consciência sensibilidade ou autonomia características que
usamos para definir a humanidade compará-lo a recém-nascidos ou pessoas em coma é falo pois esses indivíduos já possuem história de vida laços sociais e são reconhecidos como pessoas pela sociedade e pela lei um embrião nos estágios iniciais por outro lado é apenas um conjunto de células Sem consciência ou interação com o mundo e portanto não deve o mesmo peso moral ou legal proteger a possibilidade de vida negando a autonomia de quem já vive é uma inversão de prioridades que negligencia a realidade negar o aborto em casos de contracepção falha ou violência sexual é forçar mulheres
a carregar o peso de circunstâncias que elas não criaram oferecer suporte sem permitir a escolha do aborto é uma solução incompleta e insensível o direito à liberdade e à Saúde da Mulher não pode ser equilibrado com o direito de algo que depende completamente dela para existir argumentar que o valor de uma vida humana Depende de características história de vida ou laços sociais é uma abordagem limitada o valor da vida não pode ser reduzido à sua utilidade social ou funcionalidade negar que um embrião em estágio Inicial tenha valor moral é ignorar a lógica de continuidade da
vida humana Ou seja que um dia ele se tornará um ser humano completo cada pessoa já foi um embrião e É nesse ponto que a vida humana começa biologicamente Alé além disso a dependência do embrião à mãe não reduz seu direito à vida pois todos nós em diferentes estágios da vida dependemos de outras pessoas para sobreviver forçar alguém a carregar um fardo trágico não é ideal mas a solução não pode ser tirar uma vida inocente devemos focar em aliviar as dificuldades da mulher sem comprometer o direito mais básico de todos o direito à Vida afirmar
que o embrião deve ter direitos porque tem o potencial de se tornar um ser humano completo cria uma contradição lógica métodos contraceptivos também impedem o potencial de uma nova vida ao evitar que o óvulo e o espermatozoide em uma relação sexual se unam para formar um zigoto que posteriormente formaria uma nova vida um ser humano completo com DNA único e irrepetível no entanto reconhecemos que prevenir a gravidez é uma escolha legítima porque respeitamos a autonomia individual aceitamos esse tipo de intervenção Porque compreendemos que o potencial por si só não equivale a uma vida intervir durante
os estágios iniciais da gravidez é apenas uma extensão dessa autonomia já existente respeitar a liberdade feminina é reconhecer que ela deve ter o direito de decidir sobre o uso do próprio corpo Independente de qualquer potencial comparar métodos contraceptivos ao aborto é um erro a contracepção evita que uma nova vida seja formada enquanto o aborto interrompe uma vida já existente no momento da Concepção algo qualitativamente diferente ocorre a criação de um novo organismo humano distinto da mãe e do pai com potencial próprio de desenvolvimento permitir a interrupção de uma gravidez sob a justificativa de potencial é
desconsiderar que após a concepção já não falamos de uma possibilidade mas de uma realidade a diferença ética entre impedir e destruir é Clara e não pode ser ignorada chegamos ao terceiro ponto aqui o lado contra aborto escolhe o tema e também inicia o primeiro round para ponto escolha o tema impactos sociais e culturais da normalização do aborto a normalização do aborto traz consequências Profundas para a sociedade e a cultura especialmente ao desvalorizar a sacralidade da vida humana quando o aborto é tratado como uma solução comum ele promove uma visão utilitarista da vida onde o valor
de um ser humano depende de conveniências ou circunstâncias externas isso enfraquece o respeito pela vida em todas as suas etapas impactando como vemos idosos pessoas com deficiência e até mesmo minorias vulneráveis Além disso o aborto seletivo é um reflexo Claro de como essa prática pode ser usada para reforçar preconceitos sociais e culturais em muitos países por exemplo fetos femininos são desproporcionalmente abortados devido a normas culturais que favorecem filhos homens Isso demonstra que a normalização do aborto não é apenas uma questão de liberdade individual mas um reflexo de desigualdades e discriminações estruturais que precisam ser combatidas
uma sociedade que Aceita isso como normal está falhando em proteger seus mais vulneráveis a ideia de que o aborto desvaloriza a vida humana é uma distorção respeitar a vida começa com respeitar quem já está viva Consciente e enfrentando os desafios da realidade é desrespeitoso e simplista sugerir que uma mulher que escolhe interromper uma gravidez não valoriza a vida muito pelo contrário ela está enfrentando uma decisão profundamente difícil muitas vezes motivada pelo Desejo de evitar sofrimento para si e para outros sobre o aborto seletivo é importante reconhecer que ele não é causado pelo acesso ao aborto
mas por desigualdades culturais e sociais pré-existentes como o machismo e a discriminação de gênero a solução não é negar o direito ao aborto mas combater esses preconceitos na raiz promovendo igualdade e educação o verdadeiro Impacto Cultural de proibir o aborto é perpetuar uma visão de mulheres com como cidadãs de segunda classe incapazes de tomar decisões sobre suas próprias vidas a escolha de interromper essa vida não é apenas evitar sofrimento é decidir que uma existência humana não merece sequer uma chance isso é mais do que desvalorizar a vida é tratar vidas como descartáveis quando inconvenientes sobre
o aborto seletivo apontar somente o machismo sem reconhecer como o aborto o facilita é ingenuidade permitir o aborto das sociedades patriarcais a ferramenta perfeita para perpetuar o controle sobre os corpos femininos eliminando fetos femininos por preferências de gênero o acesso irrestrito ao aborto amplifica essa prática Claro as desigualdades culturais e sociais existem mas normalizar o aborto como uma solução só reforça essas discriminações tratar o aborto como mal necessário para evitar sofrimento é uma abordagem perigosamente utilitarista seguindo essa lógica qual seria o limite poderíamos justificar a eliminação de outras vidas vulneráveis para aliviar o fardo social
esse pensamento não promove igualdade ele destrói o princípio ético que sustenta a dignidade humana dizer que permitir o aborto é dar ferramentas ao patriarcado para perpetuar controle sobre os corpos femininos é uma inversão absurda o controle sobre corpos femininos está justamente em negar o direito da mulher de decidir sobre seu próprio corpo você está tentando culpar a vítima por uma cultura que já a oprime ninguém quer abortar não é uma escolha leve ou simples mas às vezes é a escolha certa para evitar sofrimento maior onde está a dignidade humana em obrigar alguém a carregar uma
gravidez indesejada fruto de violência ou de circunstâncias impossíveis Além disso proibir o aborto não faz com que ele desapareça apenas o empurra para a clandestinidade as mulheres ricas com recursos conseguem abortos Seguros mesmo onde é ilegal seja viajando para outro país ou buscando um médico que atenda discretamente já as mulheres pobres recorrem a método dos desesperados e Perigosos isso não é proteger isso é perpetuar ciclos de desigualdades e ignorar realidades você mencionou que proibir o aborto empurra mulheres para clandestinidade Mas será que a resposta para uma prática arriscada é legitimá-lo por essa lógica deveríamos legalizar
qualquer comportamento perigoso para torná-lo seguro proibir roubos ou assassinatos também não os elimina mas ainda assim nós os consideramos inaceitáveis e ilegais Por que não direcionar nossos esforços para criar uma rede robusta de suporte com acesso à saúde educação e alternativas reais para essas mulheres além disso a banalização do aborto afeta profundamente a percepção coletiva sobre responsabilidade quando o aborto é tratado como uma solução simples ou rotineira para uma gravidez indesejada ele pode transmitir a mensagem de que as consequências das nossas escolhas podem ser facilmente descartadas isso desvaloriza a importância de decisões conscientes como o
uso de contraceptivos E o planejamento familiar e enfraquece a noção de responsabilidade individual e coletiva se o aborto é amplamente aceito como uma saída há menos incentivo para investir em educação sexual de qualidade acesso a contraceptivos ou redes de suporte para mulheres em situações vulneráveis essa ideia de rede robusta de suporte sua bem na teoria mas na prática é Um Sonho Distante especialmente para mulheres pobres quantas Mães solteir tem que largar os estudos porque não tem com quem deixar os filhos quantas acabam em empregos precários mal remunerados sem perspectivas de crescimento porque foram forçadas a
abandonar seus planos e as Crianças elas nascem em lares sem suporte financeiro sem estabilidade crescendo sem acesso à educação e ao cuidado psicológico necessários para quebrar o ciclo de pobreza em que suas famílias estão presas sim Seria maravilhoso oferecer alternativas reais mas essas alternativas são promessas vazias que levam a para sequer sair do Papel enquanto milhares de mulheres e crianças vivem marginalizadas no agora obrigar uma mulher a levar uma gravidez adiante porque um dia Talvez existam alternativas melhores é cruel e desrespeitoso e é um ponto que você convenientemente ignora algumas mulheres simplesmente não querem ser
mães e não há nada de errado nisso forçá-las a assumir uma maternidade para a qual não estão dispostas é cruel não só para elas mas também para a criança que será criada em um contexto de ou despreparo dizer que uma criança em um contexto difícil está melhor morta é um argumento perigoso e fatalista quantas pessoas nasceram em circunstâncias adversas e transformaram suas vidas e o mundo Nelson Mandela cresceu em uma sociedade profundamente desigual opera Winfrey enfrentou abuso e pobreza Extrema e até Steve Jobs foi dado para adoção logo após seu nascimento essas histórias provam que
o início da vida não define o destino negar a uma criança o direito de existir é negar a chance de que ela Vença as dificuldades e construa sua própria história Além disso se uma mulher não quer ser mãe existe uma alternativa Clara a adoção milhares de famas esperam ansiosamente para dar amor e vida digna a crianas não é mais ético dar a essa criança a oportunidade de viver e prosar em outro L do que decidir pelo seu fim o aborto não resolve pobreza nem rejeição ele apenas silencia a vida antes mesmo de ela ter uma
chance de começar a romantização de histórias de superação como a de Mandela oera ou Jobs ignora Uma Verdade Inconveniente eles são exceções não há regra para cada história inspiradora há milhões de crianças que crescem na pobreza sem acesso à educação saúde ou segurança presas em ciclos de marginalização e sobre adoção então toda mulher que não quer ou não pode ser mãe deve suportar uma gravidez completa com todos os riscos físicos emocionais e financeiros apenas para deixar o bebê em um sistema que nem garante um futuro Digno Para essa criança é assim que resolvemos o problema
quantas crianças realmente encontram um lar é um número pequeno muitas passam anos em abrigos lotados com recursos limitados e quando ficam mais velhas a chance de serem adotadas diminui drasticamente porque a maioria das famílias busca recém-nascidos as que não conseguem crescem em um ambiente sem estrutura emocional ou financeira suficiente e entram na vida adulta com traumas profundos você diz que crescer em dificuldades justifica não permitir que uma vida exista mas está ignorando o ponto principal pelo menos ao nascer damos a essa criança a chance de experimentar a vida crescer em um lar instável ou passar
pelo sistema de adoção é difícil mas ao menos é uma chance de viver de tentar de superar quantas pessoas brilhantes e transformadoras seriam abortadas se a justificativa de circunstâncias difíceis fosse aplicada a elas o problema nunca é a vida em si mas a falha de um sistema que faz as mulheres acreditarem que o aborto é é sua única saída e sobre o direito de decidir sobre o próprio corpo claro que as mulheres devem ter autonomia mas um princípio básico de justiça é que a liberdade de um termina onde começa do outro o feto não é
parte do corpo da mulher mas um indivíduo com seu próprio DNA e desenvolvimento onde está a justiça em priorizar um direito à escolha de um ao ponto de negar o direito à Vida de outro a frase pelo menos damos uma chance de viver sua bonito mas ignora que vida não é apenas existir biologicamente mas ter condições mínimas para crescer com dignidade trazer alguém ao mundo sem condições mínimas em um sistema falho com recursos limitados e um futuro incerto é uma decisão com consequências reais e muitas vezes devastadoras tanto para a mãe quanto para a criança
a romantização dessa chance é fácil quando não é você que encara os desafios de uma vida de miséria negligência e Abuso sim sabemos que o sistema falha mas a maior falha é forçar mulheres a resolverem sozinhas os problemas que ele não corrige e sobre o feto como indivíduo pergunto onde está a justiça em forçar uma mulher a sacrificar sua saúde liberdade e futuro por algo que depende inteiramente dela para existir Ninguém é obrigado a doar órgãos ou sangue mesmo que isso salve uma vida então por que nesse caso seria diferente porque as mulheres devem abrir
mão de sua autonomia em nome de uma vida que sem elas não poderia sequer se desenvolver a liberdade de um não pode significar a escravidão do outro chegamos então ao quarto ponto mais uma vez o lado pró aborto pode escolher o tema e também vai iniciar o primeiro round para o quarto ponto escolho o tema consequências da criminalização do aborto a criminalização do aborto não impede que ele aconteça mas o empurra para a clandestinidade expondo mulheres especialmente as mais pobres a riscos desnecessários dados da Organização Mundial da Saúde mostram que países com leis restritivas tê
altas taxas de abortos inseguros resultando em complicações graves como hemorragias infecções e muit vezes a morte além disso a criminalização reforça desigualdades sociais Mulheres Ricas podem pagar por abortos Seguros em clínicas discretas ou viajar para países onde é legal já as mulheres pobres recorrem a métodos precários pondo suas vidas em risco essa realidade cria um sistema onde o direito à vida e à saúde é determinado pelo tamanho da sua conta bancária e mais mulheres que sobrevivem ao aborto inseguro muitas vezes são julgadas ou criminalizadas enfrentando traumas adicionais a criminalização não resolve o problema só torna
mais cruel e desigual se queremos mesmo proteger vidas precisamos priorizar a segurança e a dignidade das mulheres que já estão aqui você argumenta que a criminalização empurra o aborto paraa clandestinidade Mas isso não é uma razão para legalizá-lo é como dizer que para evitar assaltos violentos devemos descriminalizar O Roubo dizer que Mulheres Ricas podem pagar por abortos Seguros é uma crítica válida Mas isso é um reflexo da falha do sistema não da criminalização a solução não é igualar o acesso à prática e sim dar suporte para garantir que nenhuma mulher rica ou pobre sinta que
o aborto é sua única saída legalizar o aborto muitas vezes é visto como uma solução prática mas na realidade é uma abdicação de responsabilidades maiores é mais fácil permitir o aborto do que investir em soluções estruturais como assistência financeira às mães em situação vulnerável educação sexual abrangente e acesso Universal a métodos contraceptivos eficazes e mais quando o aborto é visto como uma alternativa fácil ele pode diminuir a percepção coletiva sobre responsabilidade se a mentalidade de não se proteger porque depois é só abortar se torna comum cria-se uma cultura de descuido com a própria saúde sexual
e reprodutiva tratando a vida como algo descartável e sem consequências reais isso não apenas reforça a banalização do aborto mas também perpetua ciclos de irresponsabilidade social desviando o foco de políticas preventivas eficazes e duradouras comparar o aborto a descriminalização do roubo é uma analogia absurda roubos violam direitos alheios de forma ativa e intencional enquanto o aborto é uma decisão pessoal muitas vezes dolorosa tomada diante de circunstâncias complexas sobre garantir que nenhuma mulher sinta que o aborto é sua única saída é uma frase que soa bem mas onde está esse suporte ele é uma promessa distante
que na prática nunca chega quantas mulheres em áreas rurais ou periferias t acesso a métodos contraceptivos eficazes médicos que as orientem educação sexual de qualidade e rede de suporte efetiva Infelizmente nada disso é prioridade se o sistema já falha em garantir saúde básica e educação para milhões como ele vai oferecer um suporte completo para mulheres que enfrentam gravidezes indesejadas até que todas as mulheres tenham acesso a essas soluções ideais o que elas devem fazer aceitar e pagar o preço físico psicológico e econômico de falhas que o sistema ainda não corrigiu e sobre a tal banalização
do aborto ninguém absolutamente ninguém vê o aborto como algo trivial ou uma decisão simples as mulheres que optam por ele enfrentam um enorme peso emocional estigmas sociais e em muitos casos riscos físicos a ideia de que as mulheres escolhem abortar por comodidade é uma caricatura que desrespeita a complexidade da decisão você rejeita a analogia mas o ponto é que legalizar o aborto é tratar o término de uma vida como solução para problemas sociais não se trata de comparar o ato em si mas de questionar a lógica de legitimar algo errado porque ele ocorre clandestinamente você
está certo ao dizer que o suporte às mulheres é insuficiente mas usá-lo como justificativa para o aborto é aceitar a falência do sistema se sabemos que faltam educação sexual métodos contraceptivos e redes de apoio Por que não estamos focando Nisso porque a resposta é sempre remova o problema em vez de resolva as causas sobre a banalização do aborto Ninguém está dizendo que as mulheres veem essa decisão como simples mas legalizá-lo como uma solução prática cria sim uma cultura onde a prevenção e a responsabilidade são secundárias É verdade o aborto resolve alguns problemas sociais e pessoais
mas devemos nos perguntar é correto resolver esses problemas eliminando uma vida estamos dispostos a sacrificar o potencial de um ser humano em troca de soluções rápidas para problemas que a sociedade fere ignorar tratando vidas como moeda de troca para minimizar desafios se o preço a pagar por algumas vantagens imediatas é a vida de um ser humano informação então estamos caminhando na direção errada sua preocupação com resolver as causas é válida mas sejamos realistas enquanto o sistema falha em oferecer educação sexual contraceptivos acessíveis e suporte real às mulheres essas gestações continuarão acontecendo o aborto não é
uma moeda de troca é uma medida prática em um mundo onde as condições ideais Infelizmente ainda não existem para muitas pessoas agora sobre sacrificar o potencial de um ser humano Voltamos ao ponto já debatido um potencial não é uma vida o feto nos estágios iniciais não tem consciência não sente dor não interage com o mundo estamos trocando uma vida concreta de uma mulher por um potencial de algo você pode achar que a legalização do aborto cria uma cultura de banalização levando a uma sociedade mais abortiva mas achar é diferente de provar países onde o aborto
é legalizado tem taxas semelhantes aos lugares onde ele é altamente restrito porque legalização não é incentivo é solução prática esses países investem pesado em educação sexual acesso a contraceptivos e suporte às mulheres prevenindo gravidezes indesejadas antes mesmo que o aborto seja considerado proibir o aborto não impede que ele aconteça só o torna mais perigoso e mortal especialmente para as mulheres pobres que não têm acesso a recursos Seguros e acabam recorrendo à clandestin é aqui que discordamos a solução não pode ser atacar as consequências mas sim focar nas causas Especialmente quando as consequências se tratam de
vidas humanas o aborto é uma medida temporária com um custo ético altíssimo o fim de uma vida sim o sistema é falo e alcançar soluções ideais é Um Desafio imenso mas desistir da melhor solução apenas porque é difícil nos transforma em numa sociedade que aceita atalhos em vez de lutar pelo que é certo sobre um potencial não é uma vida discordo novamente o feto não se reduz a um potencial mas sim uma vida em desenvolvimento com um DNA único e um futuro inerente que se não for interrompido seguirá naturalmente seu curso interromper esse processo não
é natural e nem ético quanto aos dados sobre países onde o aborto é legalizado eles têm taxas menores não porque o aborto é legalizado mas porque investem pesado em educação sexual contraceptivos e suporte as mulheres algo que você mesmo apontou comparar a realidade de países desenvolvidos com acesso Universal a Serviços de Saúde de qualidade com a realidade do Brasil é um erro grave antes de falarmos em legalização devemos garantir o básico que valorize a vida em todas as suas formas liberar o aborto sem isso seria como construir um teto sem uma Fundação a verdadeira solução
está em criar uma sociedade que previna o problema em vez de tratá-lo com medidas paliativas e eticamente questionáveis chegamos ao quinto e Último Ponto do debate Esse é um debate bem longo então comenta aqui embaixo eu cheguei no quinto round para eu saber quem chegou até aqui seguindo então a lógica agora o lado contra aborto escolhe o tema e inicie o primeiro round para o quinto ponto escolhe o tema impactos psicológicos e emocionais do aborto muito se fala sobre o direito da mulher de escolher abortar mas pouco se discute sobre o impacto psicológico dessa decisão
estudos indicam que muitas mulheres que passam por abortos enfrentam sentimentos fundos de culpa arrependimento depressão e até mesmo transtorno de estresse pós-traumático segundo uma pesquisa publicada no british Journal of psychiatry mulheres que realizaram abortos apresentaram um risco 81% maior de desenvolver problemas de saúde mental em comparação com aquelas que não abortaram além disso o aborto é apresentado como uma escolha livre e autônoma da mulher mas ignoramos um fator crucial a pressão social parceiros podem pressioná-los a abortar para evitar responsabilidade paternas famílias podem empurrá-las nessa direção para evitar vergonha ou dificuldades financeiras empregadores podem criar um
ambiente onde a gravidez é vista como um obstáculo à carreira incentivando Sutilmente a interrupção da gestação Em uma sociedade que considera o aborto uma opção fácil e acessível ele pode se tornar a saída esperada em vez de uma decisão genuína da mulher sim existem impactos psicológicos no aborto assim como existem impactos psicológicos na maternidade forçada mulheres que são obrigadas a levar uma gestação indesejada podem sofrer depressão pós-parto Severa traumas psicológicos profundos e até desenvolver rejeição pelo próprio filho se vamos falar sobre saúde mental Então precisamos falar sobre todos os impactos não apenas aqueles que servem
para demonizar o aborto e fortalecer seu ponto de vista além disso a pesquisa que você cita tem sérias críticas de especialistas que apontam falhas metodológicas e viés na seleção dos dados estudos revisados por pares como os da OMC mostram que o aborto não aumenta riscos de transtornos mentais em Mulheres que não tinham histórico prévio de problemas psicológicos e sobre pressão social Sim ela existe mas ela não é um argumento contra o aborto é um argumento contra uma sociedade que não respeita as decisões das mulheres do mesmo jeito que algumas podem ser pressionadas abortar outras são
pressionadas a continuar uma gravidez indesejada o ponto é que cada mulher vive uma realidade diferente algumas podem se arrepender do aborto outras podem se sentir aliviadas mas o que realmente impacta a saúde mental é não poder escolher qual caminho seguir você argumenta que a maternidade forçada também tem impactos psicológicos E é verdade mas há uma diferença fundamental a mulher que leva a gravidez adiante tem opções adoção suporte familiar redes de assistência o feto abortado por outro lado não tem nenhuma opção é um erro tratar ambas as situações como equivalentes quando uma delas resulta na eliminação
Irreversível de uma vida quanto às críticas à pesquisa do british Journal of psychiatry o mesmo pode ser dito sobre os estudos que você cita Muitos são questionados por especialistas já que diversas dessas pesquisas sobre o tema são financiadas por organizações para o aborto é curioso como qualquer estudo que aponta problemas no aborto é imediatamente questionado enquanto estudos que favorecem sua legalização são aceitos sem o mesmo escrutínio o fato é que a sim mulheres que sofrem traumas após abortar e ignorar esses relatos apenas porque não se encaixam em uma narrativa favorável é uma forma seletiva de
tratar a ciência e sobre pressão social concordo que é um reflexo de uma sociedade que oprime mulheres mas o aborto não resolve essa opressão ele a reforça ele facilita a irresponsabilidade masculina e torna a gravidez um problema solucionável isso não é liberdade é coersão você diz que a mulher que leva a gravidez adiante tem opções Mas quais opções reais adoção como se entregar um bebê fosse um processo simples e isento de trauma físico e emocional suporte familiar como se todas as mulheres tivessem uma rede de apoio pronta para sustentá-las se tivessem muitas não considerariam aborto
redes de assistência como se o sistema já não falhasse em fornecer o básico para quem precisa seu argumento assume Um Mundo Ideal que simplesmente não existe enquanto isso quem sofre as consequências imediatas e concret da criminalização do aborto são as mulheres mais pobres e vulneráveis que enfrentam um sistema que falha com elas antes durante e depois da gravidez em Um Mundo Ideal nenhuma mulher abortaria por falta de alternativas mas enquanto o suporte que você defende não existe na realidade de milhões negar A escolha é apenas transformar o corpo feminino em uma prisão e sobre pesquisas
questionáveis o que você sugere então que ignoremos todos os estudos Porque alguns são financiados por organizações PR aborto isso is Seria o mesmo que descartar qualquer pesquisa antiaborto porque foi financiada por grupos religiosos ou conservadores o que importa é o Consenso científico e hoje ele aponta que o aborto não aumenta o risco de transtornos mentais em mulheres sem histórico psicológico prévio o mundo está longe de ser ideal e ninguém nega isso mas desde quando a resposta para um sistema falo é simplesmente eliminar vidas dizer que a adoção é emocionalmente difícil não muda o fato de
que ela permite que a viva dizer que o suporte social é precário não significa que devemos desistir de buscar soluções reais o aborto não resolve pobreza não cria Assistência Social e não dá mais direitos às mulheres ele apenas apaga a vida antes que ela tenha a chance de começar dizer que negar o aborto transforma o corpo feminino em uma prisão é distorcer completamente a realidade biologicamente o corpo feminino gera vida isso não é uma imposição é um fato e sobre consenso científico não existe uma única verdade imutável há inúmeros estudos mostrando os impactos psicológicos do
aborto Mas eles são ignorados porque não se encaixam na narrativa dominante se queremos falar de ciência então Vamos considerar todas as pesquisas e não apenas aquelas que servem a sua narrativa se o aborto não resolve pobreza não cria Assistência Social e não dá mais direitos às mulheres então a criminalização resolve porque o que sabemos é que proibir o aborto torna a vida de mulheres ainda mais difícil aumenta a desigualdade e expõe milhares a riscos desnecessários não estamos falando de Um Mundo Ideal estamos falando do mundo real onde uma mulher que não pode abortar não ganha
um suporte Mágico do estado ou da sociedade ela ganha uma carga imensurável muitas vezes sem escolha sobre o corpo feminino sim biologicamente ele gera vida mas a Biologia não é uma sentença Se fosse não teríamos cirurgias que salvam vidas não teríamos tratamentos médicos que desafiam o curso natural das coisas não teríamos remédios para tratar doenças a medicina existe justamente para que não sejamos reféns da biologia temos a tecnologia e o conhecimento para permitir que as pessoas tenham controle sobre seu corpo e sua vida Isso se chama Progresso argumentar que mulheres devem simplesmente aceitar a gravidez
porque é um fato biológico é reduzir o ser humano a um mecanismo reprodutivo e ignorar séculos de avanços científicos e éticos então finalizamos então todos os pontos principais e agora para fechar o debate cada lado terá até 3 minutos e meio para as argumentações finais Quem começa é o lado pró aborto antes de tudo agradeço pelo espaço para esse debate esta discussão não é apenas sobre argumentos filosóficos ou políticos mas sobre vidas reais sobre mulheres que enfrentam decisões impossíveis todos os dias o outro lado se apoia em grande parte em argumentos emocionais frases Como o
feto não tem culpa toda vida merece uma chance ou E se fosse seu filho são emocionalmente impactantes antes mas não lidam com a realidade prática das mulheres que enfrentam essas situações a criminalização do aborto se baseia na ideia de que a emoção deve se sobrepor à autonomia mas legislar com base em emoção e não em Fatos e direitos sempre leva a injustiças e a maior injustiça aqui é ignorar o sofrimento real de mulheres reais que são tratadas como criminosas por quererem Decidir sobre seus próprios corpos durante este debate ouvimos muito sobre o feto não tem
culpa toda vida tem valor e se a ciência estiver errada mas a pergunta essencial permanece Por que o direito da mulher de decidir sobre seu próprio corpo é sempre colocado em segundo plano porque que seu sofrimento sua liberdade seu futuro são tratados como menos importantes do que um feto que depende dela para existir proibir o aborto não cria mais famílias felizes cria mais sofrimento mais abandono mais miséria mais mulheres presas a vidas que não escolheram o que defendi aqui não é que o aborto Deva ser incentivado mas sim que ele deve ser um uma opção
porque uma sociedade justa não impõe sofrimento desnecessário às mulheres não obriga uma menina violentada a carregar a gestação de seu agressor não Force uma mulher a passar meses gestando um feto sem chances de sobrevivência a vida da mulher já existe e sua autonomia deve vir em primeiro lugar o feto depende 100% do corpo dela e ninguém tem o direito de forçá-la a continuar essa gestação contra sua vontade se aceitamos exceções para casos extremos então já reconhecemos que há momentos em que a interrupção da gravidez é justificável então a verdadeira questão não é se o aborto
Deve existir mas sim quem tem o direito de decidir quando ele deve acontecer e essa decisão deve estar exclusivamente nas mãos da própria mulher sim o aborto é uma escolha difícil mas para muitas não tê-lo como opção é ainda pior legalizar o aborto não significa obrigar ninguém a fazê-lo significa garantir que quem precisar possa fazer isso com segurança dignidade e respeito portanto eu realmente acredito que o aborto deve ser legalizado porque ninguém além da própria mulher deve decidir o que acontece com seu corpo a verdade é que o aborto sempre existiu e Sempre existirá a
escolha que temos não é entre aborto ou não aborto é entre um aborto Seguro ou um aborto clandestino e negar essa realidade não é moralidade é negligência o que estamos pedindo não é que ninguém seja obrigado a abortar estamos pedindo que ninguém seja obrigado a gestar porque Justiça significa olhar para o mundo como ele realmente é e reconhecer que cada mulher e apenas ela deve Decidir sobre seu próprio corpo quero agradecer a todos que acompanharam esse debate pois discutir um tema tão sensível e complexo exige maturidade e reflexão eu sei que esse não é um
assunto simples e sei que existem dores e desafios reais envolvidos mas é exatamente por isso que acredito que devemos enfrentá-lo com honestidade sem buscar atalhos que nos levem a soluções imediatas mais moralmente problemáticas desde o início defendi um princípio Claro toda vida humana tem valor e merece proteção independentemente das circunstâncias de sua concepção ou de seu nível de desenvolvimento meu objetivo aqui não foi apenas expor um ponto de vista mas mostrar que o aborto não é uma solução ética ou sustentável para os problemas que enfrentamos ele não resolve desigualdade não empodera mulheres e não apaga
circunstâncias difíceis ele apenas termina uma vida que ainda não teve a chance de existir ao longo desse debate vimos como os argumentos pró aborto precisam constantemente redefinir limites para justificá-lo primeiro dizem que não há consciência depois que não há viabilidade depois que não há sofrimento mas no fim até os Defensores do aborto precisam encarar a realidade há uma vida ali e não há justificativa que mude isso em algum momento todos esbarram no mesmo dilema Como podemos determinar Quais vidas merecem ser protegidas e quais podem ser interrompidas a verdade é que a humanidade sempre buscou justificar
o injustificável em certos momentos da história já Houve tempos em que se argumentava que certas pessoas não tinham direitos plenos por sua raça origem ou condição social hoje estamos diante de uma nova fronteira moral onde determinamos o valor da vida com base em circunstâncias externas e temporárias o aborto não apenas permite que eliminemos vidas em desenvolvimento mas cria uma sociedade onde algumas vidas são tratadas como descartáveis antes mesmo de começarem falar em direitos é essencial mas ignorar que existe mais de uma vida em questão é um erro o argumento de que o corpo da mulher
pertence a ela ignora o fato de que o feto não é parte do corpo da mãe ele tem um DNA único um ciclo de vida próprio e se não for interrompido nascerá como qualquer um de nós o direito da mulher sobre seu corpo termina quando impacta diretamente na existência de outro ser humano Além disso falamos sobre como a ciência ainda não tem certezas absolutas sobre consciência da dor e desenvolvimento da vida no útero se não temos certeza não deveríamos errar pelo lado da precaução a dúvida deveria nos fazer proteger ainda mais a vida não eliminá-la
com base numa suposição conveniente portanto eu realmente acredito que o aborto não é uma solução mas sim a consequência de problemas sociais que não deveriam existir a verdadeira resposta está em fortalecer mulheres oferecer suporte educação e oportunidades para que nenhuma delas sinta que tirar uma vi é a única saída se queremos uma sociedade justa devemos começar protegendo os mais indefesos e ninguém é mais indefeso do que um ser humano em gestação obrigado bom então é isso encerrando aqui mais um debate foi um debate bem longo mas também bem informativo se você chegou até aqui no
final comenta aqui embaixo eu assisti o debate inteiro vamos ver quantas pessoas assistiram tudo comenta também a sua opinião sobre esse tema eu já disse que eu sempre leio todos os comentários e Eu sempre gosto de ver a opinião de vocês quem você acha que esse saiu melhor qual lado você acha que ganhou ou Qual lado que você acha que é correto é muito bom poder debater aqui nos comentários temas tão delicados e complexos Mas é claro sempre com muito respeito Ah e por último É claro se inscreve aqui no canal é isso muito obrigado
pela sua atenção e boa sorte
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