O supereu cruel: contribuições teórico clínicas - Marion Minerbo

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SPBsb Sociedade de Psicanálise de Brasília
Apresentação: Marion Minerbo - psicanalista e analista didata da Sociedade Brasileira de Psicanális...
Video Transcript:
de nada então eu estava agradecendo o convite e dizendo que me deu oportunidade de continuar pensando e aprofundando o tema do super-herói cruel eu vou começar então falando que organette todo mundo conhece essa Instância que a gente chama de superego super eu e é aquela voz interna que odeia o eu acusa crítica Condena despreza o eu acusa ou eu de não ser suficiente de não ter valor e de não ser o que ele deveria ser para merecer o seu amor amor do Superior o eu se desespera ele faz de tudo para ser perfeito ou Então
desisti se esconde da vida e no limite o eu senti que não deveria existir a onde vem essa voz que é o pano de fundo invisível de tantas vidas uma voz que acaba com a energia Vital e que torna a vida pesada sem graça sem prazer e sem criatividade e essa voz a gente sabe são as identificações Mas como que ela se constituem nós precisamos avançar na compreensão de como surge essa voz sem isso é difícil encontrar caminhos para desconstrução dessa Instância no campo transferencial e qual é a principal característica da voz do Superior cruel
Esse é o ódio que ele tem do eu não importa o que que o que é o faça nunca é suficiente o super eu cai matando e a gente ver isso claramente na análise dos pacientes melancólicos ali o conflito entre o eu EA voz do Superior cruel é intrapsíquico mais a luta entre o eu e supereu ela pode estar externalizada e por exemplo no funcionamento paranoico o sujeito se identifica com superior cruel e coloca o outro no lugar do eu e aí é o outro e não eu que não deveria existir é o outro e
não eu que vai ser odiado não importa o que faça o funcionamento masoquista é o oposto o erro se sente culpado por série por existir por isso ele convoca o outro para encarnar se superou cruel e ele se oferece para apanhar e nos três casos a e não elencou ia funcionamento melancólico paranoico masoquista o eu é assacado impiedosamente por ser aquilo que ele é em frente a esses pacientes eu me perguntava porque o supereu tem tanto ódio doeu e o que ele não tolera no eu é utilize ge doeu E qual é o gatilho que
desencadeia o ataque feroz do super eu sou eu é porque ele é tão controlador e tirânico bom E porque é que ele não é capaz de empatizar com as limitações e deficiências doeu e eu vou começar pelas conclusões e depois eu vou contar como é que eu fui chegando nela Então na minha hipótese o supereu Cruel ele é Herdeiro do núcleo paranoico objeto primário com qual o sujeito se constituiu esse núcleo paranoico ele não tolera e ele tenta destruir qualquer manifestação de alteridade da criança O que são movimentos inconscientes de micro votos de morte e
chamei esses elementos de elementos Beta fanáticos bom a criança vive esses ataques como o micro filicídio e fica aterrorizada ela vai reagir usando duas defesas a primeira ela vai se identificar um agressor isso é com as mensagens que provém do núcleo paranoico do objeto mas se identificar então eu sou errada eu sou desprezível eu não deveria assistir ah e também ela não vai conseguir integrar o terror frente a esses micro votos de morte esse afeto vai ser clivado no lugar dele vai sobrar o ódio bom E então nessa hipótese afeto e representação vão constituir o
núcleo do super-herói Cruel então isso são as conclusões e vamos antes de entrar na clínica eu queria fazer um breve passeio por pelas teorias por doce algumas teorias existentes sobre essa a Constituição do Superior Cruel então e um froid antes tem duas teorias diferentes sobre a Constituição desta Instância o melhor ele dar o mesmo nome para instâncias que são meta psicologicamente diferentes primeiro ele disse que o supereu é Herdeiro do ético e que a criança vai então se identificar com as interdições 11 ideais das figuras parentais depois da cultura e essas é uma Instância estruturante
a gente prestar atenção em como é que esse super eu funciona a gente vai ver que ele faz a gestão do desejo e do prazer e ele aciona o sentimento de culpa sempre que o sujeito transgride algum dos interditos e foram internalizados é a culpa neurótica só que a partir de 1923 quando ele entra em contato com a melancolia paranoia e masoquismo antes dar o mesmo nome de super eu para uma outra Instância que ele descreve como Severo e Cruel superior Severo e cruel e em vez de ser O Herdeiro do Édipo Esse é um
super o que ele fala que tá ligado à pulsão de morte plantas suas raízes no isso esse superior ele não critica alguma coisa que a pessoa fez como herdeiro do Édipo mas diz qualifica e ataca e destrói aquilo que a pessoa é O que é diferente atacar criticar o que você fez e criticar o que você é e esse super eu não é um chato como superei um neurótico mas um louco porque nada do que o sujeito fizer vai ser suficiente para satisfazer e por isso esse super eu não é estruturante ao contrário ele é
desorganizador quando eu está sob o ataque do supereu Cruel ele se desorganiza Então esse é um super o Psicótico um núcleo Psicótico porque ele exige nem mais nem menos eu sujeito não seja aquilo que ele era é desse que eu vou falar hoje Oi gente também fala que o superou se forma por identificação com a sombra do objeto que cai sobre o eu mais é que sombra se trata na minha hipótese a sombra do objeto são ataques inconscientes ao narcisismo da criança são os elementos perto tá na ticos Ou micro votos inconscientes de morte o
que diz a Melanie Klein G1 e ela eu sou term superego primitivo e ir para ela essa Instância tá diretamente ligada a uma pulsão de morte e nata constitucional Ela diz que para se defender de angústias primitivas bebê projeta seu sadismo sua destrutividade do objeto objeto ele fica tingido com essas cores se torna um objeto mal persecutório e aí quando ele for internalizado ele vai originar o núcleo do superego primitivo o que me interessa aqui é que ela toma em consideração a destrutividade do bebê mas ela não diz nada sobre o inconsciente do objeto quer
dizer que essa não é uma teoria que toma em consideração o que hoje a gente entende por intersubjetividade que é o sikhismo e constituindo com a colaboração de dois sujeitos dois inconscientes e agora rapidamente uma contribuição do feirense ele não escreveu sobre o supereu mas em 1929 escrever um texto chamado a criança mal acolhida e sua pulsão de morte e ali ele coloca o inconsciente do objeto no centro da Constituição do psiquismo e da própria pulsão de morte então ele trabalha com a noção de intersubjetividade a pulsão de morte para ele tem a ver com
o tipo de acolhimento e com o modo de presença do objeto e é nessa linha que vai se inserir este meu trabalho eu também vou tomar em consideração o inconsciente do objeto eu vou tentar mostrar que a sombra do objeto é justamente são justamente esses elementos Beta tá naticos que se originam do inconsciente do objeto por exemplo do que eu tô chamando de elementos Beta tá na ticos Ou micro votos inconscientes de morte é uma criança passa correndo pela sala e derruba aquele vaso tão precioso a mãe fica Furiosa e avança para cima da criança
babando de ódio Você quer me deixar louca Esse é um micro surto paranoico da mãe a mãe esquece que aquele é seu filho querido e por alguns segundos ela o vê como um inimigo que quer destruir deixar ela louca E aí e o que que está sendo transmitido aí e a culpa não é minha não fui eu que deixei o vaso num lugar inadequado a culpa é sua você quer me destruir e eu te odeio por isso ou seja nessa micro cena a mãe protege o seu narcisismo atacando o narcisismo da criança e esse é
o modelo do que eu tô chamando de elemento beta tanático o microbiota inconsciente de morte o modelo é o resumo assim não sou eu que... É você que... E eu te odeio por isso É nesse modelo quando a mãe avança babando em berrando Furiosa Você quer me deixar louca a gente vê que do lado do adulto a gente chama isso de identificação projetivo tipo de comunicação violenta onde os elementos pré-verbais são predominantes apesar da frase porque tem esse ódio e estado bruto ela ver nessas metas a identificação projetiva é porque a mãe tá vendo a
criança como do mal e ela despeja o seu ódio para dentro dela Tá mas o que que acontece do lado da criança que recebe essa projeção como que a criança vive a cena e ela vive a cena como um micro filicídio Então por um lado elas a criança fica aterrorizada Minha mãe quer se livrar de mim e em segundo lugar ela se identifica com o que está sendo projetado eu sou do mal eu sou aquele que quer deixar a minha mãe louca eu não sou o esperado eu não deveria existir essa cena pode durar só
3 segundos no 2º o seguinte a mãe se recompõe e ela volta a ser a mãe amorosa de sempre ela talvez nem se lembra de como ela atacou a criança mais a criança registrou que a mãe da Quem Ela depende de forma absoluta avançou para cima dela com ímpeto dos assassinos E é claro que esse tipo de cena pode ser muito esporádico aconteceu uma vez em nunca mas está em casos em que essas cenas esse tipo de cena se repete o tempo todo e aí essas repetições né Vamos deixar marcas profundas O que quer dizer
marcas profundas do psiquismo é uma continuidade somatopsiquica num dos extremos nós temos um nível mais corporal do psiquismo no outro extremo a gente tem o nível mais mentalizado do psiquismo e as marcas do afeto em estado bruto que é esse ódio e as marcas e as identificações como agressor vão se inscrever na extremidade mais oral do psiquismo informação e isso é uma inscrição profunda e é deste lugar que provém a voz acusatória no superior Cruel com qual o eu vai se debater Pela vida afora eu acho então agora a o a clínica para a gente
se ver essa dinâmica fanática A Márcia é uma paciente que apresenta um núcleo paranoico importante isso significa então eu conflito entre o supereu eu está externalizado eu escolhi esse caso porque facilita a visualização dos micro votos de morte tampa trazer dois fragmentos clínicos a para ilustrar esta dinâmica primeiro fragmento Márcia e sua família estavam de férias no Resort o filho de 10 anos entre a Suada no quarto tomar um banho rápido e sai correndo para continuar brincando nisso ele deixa a toalha molhada jogada no chão é fervendo de ódio marcha catar toalha pendurada no banheiro
horas depois ela continua com vontade de torcer o pescoço dele e ela fala para mim custava ele catar sua toalha do chão É porque ela fica com tanto ódio do filho não pode ser só porque ele não pendurou a toalha uma outra mãe poderia ver a mesma cena um descuido como pressa para sair para brincar ela teria outra reação então a gente precisa imaginar que essa mãe ela está no momento alucinatório ela tá vendo alguma coisa ali alguma coisa que eu vou chamar de assombração alguma coisa que cutuca um nervo exposto o Vick retraumatização a
e é por isso que ela pula de ódio porque Cutucou o nervo exposto E ela ficou ela se retraiu matizou bom então a pula de ódio que assombração seria a essa é alguma coisa que tem haver uma experiência traumática que continua assombrando sujeito porque nunca pode ser elaborada e integrada ela foi tudo que é da Ordem do traumático do trauma precoce é clivado e depois Em certas situações conserta os gatilhos volta de forma alucinatória Aí eu pergunto para Márcia Mas por que que você ficou com tanto ódio como você leu essa cena eu e ela
me responde que ele pensa que ela tá disposição dele ele que chegam né Pensa que pela tá disposição 24 horas por dia que eu tempo dele vai mais o que o tempo dela ele é um abusado ele sabe que ela vai catar toalha no chão empurra para ela alguma coisa que caberia a ele e a toalha no chão para ela era a evidência de um abuso de poder e o filho foi transformado alucinatória mente no tirano E é isso que ela vê é isso que retraumatização é só ele vou tirando pode existir ela não tem
esse direito é ela quem não Márcia adulta a criança em Márcia e a criança em Márcia vive a cena como um esmagamento do eu bom então o esmagamento do eu não é você não tem o direito de existir este abuso de poder é um exemplo de uma dinâmica onde ou algum nós temos um micro voto de morte você tem que viver para mim você tem que se submeter inteiramente a mim e ela ver o filho assim por um tempo curto no caso dela como o núcleo para no arco dela é mais extenso ela continua sendo
o filho assim várias horas depois que isso é só um exemplo é só um fragmento eu quero passar diante porque eu quero deixar bastante tempo para ver como é que a gente vai trabalhar com isso na clínica e o segundo fragmento mostra como Márcia se identificou com essa voz e agora ela tira Nisa o marido a marcha vai comemorar o aniversário do filho um lanche para a família a sogra vai ela fica muito nervosa porque a sogra não gosta dela e critica tudo o que ela faz e esse ela esquecer de colocar a coca-cola na
geladeira só de pensar nisso Márcia fica gelada e o marido se oferece para ajudar depois do almoço porque de manhã ele vai jogar tênis quando ele disse que vai jogar tênis de manhã ela pula de ódio eu pergunto como você entendeu isso e eu esperava que ele acordasse às sete horas da manhã e passasse o dia do meu lado ajudando em tudo que eu precisasse mas ele não tá nem aí comigo ele vai jogar aquela merda daquele tênis ridículo os tava ele abre mão do tênis por mim aqui Márcia ocupa uma posição identificatória inversa à
do fragmento um lá ela se sentiu abusada pelo filho tirano que na sua leitura exige que ela fique à disposição 24 horas por dia e aqui ela que a blusa do marido ela tá identificada com o aspecto tirânico do objeto superior coroação e ela não consegue ver o marido como um ser humano igual a ela é por isso que ela faz essa exigência bom e quando a subjetividade dele aparece e quando ele quer jogar tênis isso é subjetividade dele aparecendo desencadeia nela uma espécie de alergia psíquica é um ódio ao diferente bom e então ela
tenta impedir qualquer manifestação da subjetividade dele se ele insiste em existir em jogar tênis então ele atacado ela está identificada ao superior cruel e ataca o eu que está representando a criança nela e o marido/eu/criança nela está proibida a proibido de ter vida própria desejo os próprios e ele está submetido a esse essa exigência tirânica de passar o dia todo nas suas ordens o desejo dele é desqualificado a merda do tênis ridículo a gente vê uma relação em que ela tem 10 de empatia em relação às necessidades dele vai querer jogar tênis não passa de
um Mimi se ele insiste em jogar tênis ele é visto como um traidor um egoísta que não está nem aí comigo e por isso Márcia pode cair matando em cima do marido sem sentir a menor culpa ao contrário o que ela sente é que ele merece ser atacado Oi vocês estão vendo a relação entre o supereu eu externalizada o melancólico n sofre tudo isso dentro dele o super eu e o eu nesse mesmo tipo de massacre só que interno o importantes marcha não se dá conta do abuso da tirania nem do massacre aqui submete o
marido por quê Porque ela está identificada atuando De forma inconsciente essa identificação com super-herói cruel eu vou passar para a e esse texto né A primeira parte ela está publicada no livro A posterior Um percurso A publicada também em forma de diálogo em novos diálogos sobre a clínica psicanalítica então eu tô enxugando bastante essa primeira parte para poder passar para se vender que é como trabalhar com esse superior Cruel na clínica e essa é uma parte nova essa parte que eu elaborei a partir desse convite primeiro todas as figuras que representam o supereu Cruel na
clínica aparecem como entidades 1 m maiúsculo entidades são figuras onipotentes esmagadoras e aterrorizantes esse termo entidade surgiu na análise de Márcia o designava o filho tirando do primeiro fragmento que exigia que ela vivesse só para ele designava sogra do fragmento do lanche que exigia o lanche perfeito designava por exemplo o diretor da Escola do filho que quando ela era convocada ela ia aterrorizada porque achava que ela ia ser acusada de ser uma péssima mãe negligente designava o termo entidade designava principalmente o marido em mil cenas cotidianas e em todas as sessões a marcha trazia material
Clínico no qual ela estava enroscada com essa entidade da qual elas relação a qual ela sentia ódio ódio de todas as figuras que representam a identidade é muito bem só tem um jeito de o eu e Márcia não se sentir totalmente esmagada pela entidade essa entidade ela tem que ser diz construída ela tem que ser relativizada e em algum momento essa entidade vai ter que ser transformada num mero ser humano só assim o terror de ser destruído pode se transformar num simples medo ou até talvez em empatia com essa pobre entidade que não passa de
um ser humano bom então a gente vai ter que trabalhar no sentido de desconstruir entidade revelar o Mero ser humano E se ela mira como entidade EA gente vai ter que transformar o terror em simples medo mas atenção a desconstrução da entidade não se dá no plano intelectual e ela tem que acontecer no plano emocional e para isso alguma coisa tem que ser vivida na transferência muitas e muitas e muitas vezes e o que será antes uma dica sobre o que não fazer o analista vai precisar evitar formulações do tipo não sou eu que... É
você que... E só para mostrar né o quê que pode ser isso não sou eu que não sei mais como te ajudar é você que goza com seu sofrimento é você aqui resiste à análise é você que está me atacando todas essas formulações elas são exatamente o modelo que foi o modelo do trauma precoce o que que o paciente escuta-se o analista Fala qualquer coisa dentro deste modelo não só é o que é você que e não é você que eu queria que como o paciente Esse é o paciente vai escutar isso assim e vai
escutar o analista dizendo assim você é do mal você não é o paciente que eu queria eu gostaria de me livrar de você e vocês percebem que é exatamente acusação e o ataque que provei do núcleo paranoico do objeto que originou o superior Cruel na minha hipótese então a dica do que evitar quando o analista faz uma intervenção nessa linha ele realmente da voz e se torna a entidade do mal ele vai retrô matizar o paciente e ele vai acordar a transferência negativa o analista vai precisar reconhecer o erro e para não se transformar efetivamente
não tira o ok então isso é o que não fazer e o que fazer Qual é o caminho para a desconstrução do super-herói Cruel uma transferência vocês tão vendo que é exatamente para isso que eu precisava tanto de uma teoria sobre como eles se constituem é porque a adhkon preensão da dinâmica microfile Cida que está na origem da se superou cruel e me ajuda a encaminhar o trabalho de desconstrução esse trabalho vai se dar em dois frontes interligados no front dos afetos e no front das representações sendo que não existe afeto sem representação nem representação
sem afeto eu tô fazendo aqui uma distinção didática só para poder deixar a ideia mais clara bom então no front dos Arquitetos o terror né não sou eu que é você que eu gostaria de me livrar de você o terror é um afeto em estado bruto o medo é um afeto digerido transformado o terror ele precisa ser clivado porque ele é desorganizador o medo ele pode ser integrado então para ajudar o paciente a transformar o terror em medo o analista precisa reconhecer a colher espelhar e contar para o paciente o seu terror frente aos micro
votos de morte é na medida em que ele faz na medida em que ele trabalha nesse sentido o analista está sendo na transferência o primeiro objeto empático E é isso que eu tô chamando de experiência emocional vivida na transferência e não é um saber intelectual então enquanto o analista está contando para o paciente o seu terror frente aos micro votos de morte ele está sendo está propiciando uma experiência de empatia Oi e o segundo front que é o trabalho com as representações a a gente a cena que a vivida pela criança como um micro filicídio
ela não é pensável ela não tem representação Biel chama de terror Sem Nome o terror A gente viu aqui nós estamos tratando Sem Nome o analista vai precisar criar junto com paciente representações pra tornar essa cena pensável e a cena vai poder então ser e significada e significada na linha de afinal não era um micro filicídio Mas nós vamos chegar lá bom então na medida em que as a cena pode ser re significada os dois lugares complementares que criam a cena A Entidade EA criança que é o que ela não deveria ser a criança que
não deveria existir essas duas figuras elas também vão ser relativizados e a própria entidade e o seu suposto poder esmagador e a representação de si como Aquela que não é o esperado então que significar a cena do micro filicídio leva a relativização das duas figuras que compõem a suposta cena A Entidade e a representação disse como eu não sou esperado ou não deveria existir Vamos então material Clínico se mostra o trabalho com a intensidade dos afetos marcha foi com o marido num restaurante japonês ele já sabe que ela não gosta que peça um rodízio e
ela pede um prato e pergunta para ele o que que você vai querer ele diz eu pediria rodízio mas e quando ele diz mas ela bate a mão na mesa levanta curiosa e vai embora sim ele levanta vai atrás começa mais uma baixaria dessas que tem todos os dias lá como que a gente encontra a criança aterrorizada nessa cena é muito mais fácil a gente encontrar o ódio ou até mesmo essa esposa tirânica e não tolera a autoridade do marido não deixa ele pedir rodízio se ele quiser acontece que quando o marido diz e eu
pediria rodízio mas a criança nela escuta alguma coisa eu achei que aterrorizada reage com ódio se eu perguntar para ela o que que você escutou e ela não sabe e ela essa experiência produz tanto terror que ela foi crivado ela tá inacessível então para responder essa questão eu preciso usar a minha imaginação Clínica a minha capacidade de sonhar O Pesadelo a minha revere eu tenho que oferecer o meu sonho para tentar dar sentido ao pesadelo que é essa cena então eu digo mais ou menos o seguinte quando ele disse eu pediria rodízio Mas você escutou
e se você não existisse eu que diria rodízio Eu gostaria que você não existisse para pedir para poder pedir rodízio e você ficou aterrorizada Porque sentiu que ele queria se livrar de você e pronto encontramos a criança aterrorizada e essa criança ela fica aterrorizada porque ela lê a cena como micro filicídio Eu gostaria que você não existisse para poder pedir rodízio bom então quando eu acesso essa criança quando eu acesso assim terror eu posso a colher não é o terror de ser morta pela entidade quando eu conto para ela como ela viveu a cena ela
consegue fazer contato com a experiência dela ela não sabe como ela viveu a cena eu preciso contar isso para ela bom e como cenas assim são muitas e eu posso fazer isso muitas vezes aqui Vagem do terror ela vai sendo reduzida vai sendo reduzida até gente aumente e se transformar no mero medo o meu medo é possível a gente integrar e pode ser integrado oi vem aqui o material que mostra a primeira representação de uma figura ímpar tica é porque o Leo essa situação que eu conto para ela o terror frente alguma cena de micro
filicídio que eu imagino é uma cena em que eu tô construindo para ela na transferência uma experiência em prática e ela chega dizendo que ficou emocionada com uma coisa que Ela ouviu pela primeira vez em 40 anos ela tava dizendo para o chefe ela quis voltar da Europa para dar à luz no Brasil e as pessoas para quem me contou as pessoas da família caíram matando dizendo o amor que você vai abrir mão de um passaporte Europeu e o chefe disse para ela eu entendo que você tá dizendo Nessas horas a gente quer um médico
e o hospital que a gente conhece a gente quer alguém que fale a nossa língua bom então a gente vê o surgimento de uma representação de uma primeira figura empático aqui então eu falei do trabalho no primeiro front é que é com a intensidade dos afetos basicamente o terror isso se articula com segundo front que é o trabalho com as representações é bem todas as cenas que aparecem no material Clínico dela são compostas de um lado por uma criança que não é o que deveria ser e uma entidade que odeia essa criança nessas cenas a
paciente vive como eu falei um terror Sem Nome Esse é um cenas do cotidiano Eu é que tenho que encontrar a reconhecer essa cena é só para neto Lembrando que tudo isso é uma interpretação que eu faço do material cotidiano que ela traz então é o que eu vou preciso fazer é um trabalho de simbolização para tornar essas cenas pensáveis só assim ela vai conseguir desconstruir representação de si uma chata que não deveria vestir e a própria entidade como figura esmagador bom então vamo começar com o trabalho de desconstrução da representação de si como chata
parece bobo mas para ela a palavra chata é sinônimo de eu não deveria existir bom então depois da tal cena no restaurante japonês massa chega em casa e ela vai passando pelas portas e cada porta que ela passa ela bate com estrondo e se tranca no quarto parecer uma louca ela disse que ela apareceu uma louca o marido corre atrás dela pedindo para ela se acalmar Márcia vai se sentindo cada vez pior ela não consegue se acalmar Ela Tá enxuto e ela vai piorando porque ela sente que com esse comportamento ela acaba dando razão para
o marido o marido que diz eu pediria rodízio Mas como você é uma chata não posso pedir e ela sente aqui ela é mesmo uma chata ela até uma louca ele não vai aguentar e ele realmente vai querer se livrar de mim e com toda a razão tudo isso ela não sabe eu que estou é é uma construção que a gente vai fazendo né que ela fica horrorizada porque ela sente que ela acaba dando razão para o marido Oi e aí ela se desespera porque ela não se imagina sobrevivendo sem ele na minha escuta a
criança nela não se imagina sobrevivendo sem a mãe entidade A Entidade a figura materna é a então é porque é curioso né um casal que briga tanto a gente imagina que ela seria um alívio se separar aqui não é um horror porque ela depende ela sente que ela Depende de forma absoluta desta Entidade tá bom Márcia ela é de fato uma pessoa difícil e ela sabe porque desde criança Ela escuta isso ela me conta muito como diziam que ela era Boco da revoltada etc É mas o pior de tudo é que cada vez que ela
pula ela se retraiu matisa ela surta ela se vê cada vez mais pregada no lugar odioso da criança que não é o que deveria ser para merecer o amor do objeto e com frequência ela menciona que a irmã Era exatamente tudo que os pais esperavam e ela era o oposto o quanto mais ela sente que ela não é o que deveria ser mais chata ela fica mais difícil ela se torna eu te amo ror Porque tudo que ela queria era conseguir sair desse lugar bom então isso é mais uma fonte de sofrimento eu sou uma
criança chata insuportável eles querem se livrar de mim e tudo isso é o que precisa ganhar palavras para poder ser que significado bom então eu preciso ajudar a dar sentido a essa cena e ao ajudar a dar sentido a cena eu estou proporcionando uma nova experiência emocional na transferência Qual é ela vai ter finalmente a experiência de um terceiro terceiro objeto que se interpõe entre a criança a chata e a entidade Vocês estão vendo não é um saber intelectual é uma experiência vivida na transferência porque eu estarei sendo o terceiro que ela nunca teve então
só Resumindo as imaterial e ela sai ela é a chata que não deixa o marido escolher rodízio e quando ela percebe isso ela surta porque confirma que ela é chata e ela não consegue sair desse lugar e ela entra em pânico porque ela vai perder o amor do objeto bom então é que eu digo para ela você fica a chata quando sente está sendo vista como errada aquela que não é o que deveria ser e tudo que você queria era ser uma criança adorável como a sua irmã Oi e aí ela disse é exatamente assim
que eu me sinto desde que eu me conheço por gente eu sempre senti eu não sou o que esperavam de mim é horrível Oi e aí eu continuo é como ter um espinho no sapato ferindo o pé desde que você se conhece por gente você nem percebe mais porque sempre foi assim mas o espinho tá lá ferindo não dá para não ficar irritada E aí sim você pode a ficar chata hein não ficaria E aí nessa hora ela faz um silêncio como ouvido é porque ninguém nem ela enxergava o espinho no sapato a dor do
Espinho está privada ela é inacessível e tem essa outra dor e também tô privada que é de não conseguir ser diferente de estar pregada no lugar da criança difícil bom então esse é o trabalho que abre a possibilidade de ressignificação da representação que ela tem dela mesmo a menina insuportável que a entidade gostaria de se livrar dela e vamos ver agora o trabalho de desconstrução da entidade vocês estão Lembrando que eu tô atrás trabalhando a cena do micro ferecido daquilo que ela entende como um microfone esse vídeo que envolve uma criança chata e uma entidade
que quer se livrar dessa criança nascendo do lanche eu pergunto por que será que a sogra ficaria tão brava com ela caso a coca-cola não estivesse gelada ela não sabe eu preciso tentar sonhar esse pesadelo eu proponho então a seguinte imagem se a coca-cola não estiver gelada Pode ser que ela entenda que você não está nem aí com ela e ela não ficaria brava por causa da coca-cola mas porque ela tem medo de ser desprezada Oi Márcia fica surpresa nunca tinha pensado nessa possibilidade a sogra entidade com medo de alguma coisa o medo de ser
desprezada Oi e aí eu digo talvez como você ela também tem algum espinho no pé desde sempre bom então a sogra que ia cair matando por causa da coca-cola pode aparecer como um ser humano com limitações ela deixa de ser uma entidade do mal para ser só uma criança com medo de ser desprezada aliás como a própria Márcia eu espero que a conseguido transmitir para vocês a importância de uma teoria sobre a Constituição do Superior cruel e avô só retomar para finalizar aqui na minha hipótese é super eu Herdeiro do núcleo paranoico do objeto ele
é herdeiro da intolerância desse núcleo paranoico aos Estados subjetivos da criança que serão atacados a criança vai viver essa cena como micro filicídio e como é feito dessa leitura a gente tem do lado dos afetos o terror e do lado das representações A Entidade e decretou que eu não deveria existir e essa teoria nos ajuda a encaminhar o trabalho com super ou Cruel em dois frontes interligados de um lado será importante transformar ajudar a transformar o terror em mero medo e de outro lado desconstruir essa dinâmica entidade criança que não deveria existir só assim a
cena do micro filicídio pode ganhar palavras e ser ressignificado e Afinal era um ataque mas não era um microfone sido muito obrigada pela atenção e é muito engraçado ouvir Palmas sem som hahaha podem ir para Palmas TO em várias salas aí no site né pessoas mais algumas né para representar toda a beleza da sua apresentação mesmo né gente poder fazer essa essa ilustração Clínica é a partir de uma teoria aí e você pode ir Oi e a partir de autores como sóis Monique live on também né excelente representar e trazer uma nova construção né suas
da Sua percepção do seu percurso com o Clínica né computador é eu vou passar a palavra com os colegas eu acho que o Luciano Antunes foi o primeiro a se inscreveu não sei se tem mais alguém que eu não tô vendo porque não tá aqui na minha meu vídeo mas eu vou olhar pelo chat também vou passar a palavra do senhor Antunes então querido pode abrir falar Olá bom dia a todos valeu obrigado por sua fala ótima ótima apresentação muito instigante é eu queria fazer uma pergunta é você colocou um pouco a ideia for Diana
de construção do superior e eu me lembrei de um texto do Freud de 1927 chamado humor e talvez seja um dos únicos momentos pelo menos onde eu me lembro que faz fala de um superior benevolente Só lembrando um pouco ele traz aquela piada do sujeito que vai ser enforcado na segunda-feira e fala a semana começaria bem e fróide vai falar que tem um superior ali que trata o eu ou um certo carinho falando que enfim é que a vida não é o sofrimento da vida não é mais que uma brincadeira de criança né Eu Fiquei
me perguntando em que medida a essa proposta que você apresenta de trabalho Clínico mesmo se aproxima desse super eu que Fred cartão dando ele ele está apontando de alguma forma como uma possibilidade existente né como uma relação entre o e o Supremo que não que não seria desse nesse modelo Cruel que deixa eu vim falar é sobre isso obrigado mas não obrigado Luciano muito interessante a sua colocação eu acho que é exatamente o que a gente espera da possibilidade de desconstruir a entidade e desconstruir a situação a criança que não é que não deveria existir
porque para poder dizer isso nem o Neto já de algum jeito essa pessoa que vai ser enforcada ela deveria não estar sob o domínio do terror e vamos ver se isso é possível ela deveria pensar eu fui condenado por algum cretino e não por uma entidade né Eu não sou uma pessoa que não deveria existir muito pelo contrário tô sendo condenado por que eu deveria existir porque eu tô incomodando de alguma maneira né ao ao establishment então eu não tenho certeza que é possível alguém que vai ser enforcado estar não estar aterrorizado estar só sentindo
um mero medo e é possível está pensando são os cretinos que estão enforcando aqui e é justamente porque eu tenho algo a dizer né enfim só é mais enfiar o trabalho de desconstrução e de relativização dessas duas posições A Entidade criança que não deveria existir Anysio está escrita eu não consigo ver todo mundo na minha tela então eu vou pedir que as pessoas se inscrevam pelo chat tá então depois da Nise vou passar a considerar a inscrição pelo chat tá bom obrigada por essa bela sensível e apresentação fértil em reflexões e perguntas abertas é hoje
eu vou falar da associação que eu tive na hora achei tão espontâneo e criativo todo mundo batendo um palmo e você dizer engraçado dormir Palmas sem ouvir né não sou ver Calma sem ouvir e isso me reportou Marion a a metáfora que você usou no espinho no sapato né no que está aquele vago sofrimento tá aí é contundentes mas é santo né não se sabe é não há uma ligação uma representação lá não está simbolizada e o Cruel desse super e angu cruel é como você disse a essa questão né esse debate muitas vezes né
é o toda sua vida Oi e a gente não tem ovo pela para não é para retornar eu aprendi agora um pouco então é da importância da gente ir porque não é fácil de tule era momentos tão difíceis e com grande apagão na mente do analista E aí é espera da possibilidade algo que venha e a capacidade de sonhar e se aproximar e tão de forma sensível você traz rios de colocar palavras para se a paciente possa então encontrar com esse traumático esse espinho só isso aí que eu vou estar dirigir para a ser muito
obrigada bom obrigada Nise a e realmente eu acho fundamental a gente usar o que eu chamo de imaginação Clínica essa dor essa espinho no sapato não aparece no material em conteúdo Manifesto porque a privado a gente tem que imaginar a equipe é o que os autores chamam na de sonhar aquilo que o paciente ainda não é capaz de sonhar né Ah então é um trabalho ativo a mente do analista ela é ativa quando ele tá diante de do clivada bom né e é isso né imagem do Espinho no pé é porque ninguém tá vendo e
a gente tem que imaginar aquela pessoa que tá o tempo todo de mau humor tempo todo irritada é porque ela tá sofrendo ninguém a gente pode lutar vendo mas ela tá a e Então é isso que eu também chamo de acessar a dor da criança e um adulto porque isso é como você diz né É de uma vida inteira e a palavra com Helena. Alto por favor Helena Olá variante prazer tá conhecendo aqui você ou já conheci eu já comecei você correspondente dos livros e dos seus livros que eu gosto muito e por e-mail eu
já coloquei umas mensagens com você aí filho e você me indicou a minha na lista aqui em São Paulo eu queria fazer com você você me desculpa eu queria perguntar o seguinte eu queria saber como é que uma pergunta mas é uma colocação que eu gostaria de saber como é que você fez a relação dessa SD super eu desci desci de microtraumas né terrorífico Se a criança recebeu o objeto que o objeto causou né E essa e uma suposta resiliência grau de resiliência do supereu desse desse sujeito que tem um superior eu não sei se
eu me fiz Clara G1 a residência diante dos micro votos de morte Sim sim eu eu pensei viver aquela aquela segunda do ine cortes né da mãe suficiente boa mas da dupla né da do bebê também tem seus a criança né nada né e claro eu acho que sim né a criança tem as suas competências mas mais do que tudo a ao lado desses micro votos de morte a gente tem mil experiência suficientemente boas também o e estas experiências suficientemente boas elas vão construindo a resiliência né a criança vai ficando com uma espécie de reservatório
de boas experiências também ela vai ter também a capacidade a simbólicas porque nós estamos falando de um setor da Constituição do eu não é não é o todo Estamos fazendo um recorte né então sim tem todo o resto da relação com a mãe mas mais do que a mãe esquece a mãe e o ambiente né então tem todo o ambiente que ajuda a criança a se tornar resiliente agora se não tiver ambiente seu ambiente todo tiver na mesma toada se esses momentos de micro filicídio não for uma vez a cada seis meses mas todo dia
10 vezes e eu acho difícil a criança é resiliência OK obrigada livro sobre psicanálise e Psicologia e ele ia lá no final das contas que a resiliência elas se constitui né é uma pesquisadora alemã ela se constitui a partir de boas experiências na primeira infância né então assim ecologias outras abordagens descobrindo que o que é psicanálise dias há muito tempo né é fundamento da resiliência oi Daniela eu acho que tem amar antes de mim você não deve ter visto SUV aqui a marca faz um elogio obrigada por E se eu vou sair a jovilá mais
sobre o movimento primário de identificação da criança ou não para nós nos objetos e o movimento primário de identificação da criança para paranoico do objeto exato Então isso é exatamente o mecanismo de defesa chamado identificação com o agressor e a esse é o movimento defensivo é um movimento que Visa a sobrevivência EA possibilidade de continuar no vínculo com esse objeto sim objeto tem razão Eu sou do mal eu sou aquele que não deveria existir um sim sim sim é esquisito pensar que isso possa ser um mecanismo de defesa é mas é de acordo com as
coisas que eu li cheguei isso Oi Teresa boa grande esse primeiro Marion muito o restante eu vi você é a minha pergunta é sobre a presença do Social e da cultura na construção desse superego cruel é você traz essa ideia não é da construção subjetiva do superego que é uma maravilha né porque é uma ampliação né agora e se a gente pensar se a gente ampliar mais ainda né e pensar nessa nessa presença não só do outro mais do Social no sofrimento psíquico bom então é queria ouvir mais sobre isso né fazer quando você descreve
esse esse objeto é tirânico esse objeto com esse núcleo paranoico esse objeto que não suporta alteridade esses micro votos de morte do objeto né Isso faz a gente pensar em tudo que está implícito na cultura também e que impede que as pessoas possam existir na com as diferenças com a adversidade e ela também na clínica né na questão da importância da construção da identidade né em nível simbólico Mas enfim essas ideias aí ó a presença social e olha isso faz a gente pensar Teresa Aqui estamos vivendo no mundo né quando a gente fala em polarização
é exatamente isso né então nós temos essa cena em que cada um é intolerante com a alteridade do outro a e a gente tem enfim esse sofrimento que a gente tá vendo a dificuldade é de diálogo e de se compor de uma maneira democrática a convivência agora E no caso eu tô lembrando na que a Melanie Klein fala da posição esquizoparanóide que tem a ver sempre é uma defesa contra a angústia de morte eu tenho a impressão que nós estamos vivendo épocas de angústia de morte que não tão talvez suficientemente simbolizadas tá difícil de viver
tá difícil de sobreviver isso de modo geral em vários níveis em vez de um nível econômico a político às minorias é enfim a o planeta né então em vários níveis todos nós estamos realmente submetidos angústias de morte medo de não sobreviver medo do que vai ser a nossa verem esse medo de que vai ser a vida dos filhos e dos netos isso aciona um comportamento esquizo-paranóide ou Paranoid que talvez é o que a gente tá vendo na sociedade no Brasil no mundo de modo geral eu não sei ser a pedra marrom é aquela pergunta a
Veridiana que pediu a palavra para mim aqui pelo telefone e esse a Alba comentou na Alba Mafra esse caso né descrito pela mais não tá em novos diálogos sobre a clínica psicanalítica ela tá lembrando aquela essa leitura mais Lon tá bom se sabe até onde farra e a Veridiana com a palavra então por favor vídeo oi oi Maria o muito bom te ouvir se lê também eu queria eu queria te ouvir um pouco a falado do terceiro né você traz o analista nessa função de terceiro também me lembrei de uma parte do seu livro em
que você traz momento em que a criança quebra o vaso né Aí você nos em cima que não tem um terceiro ali que de repente pode dizer Calma né a criança não quer te deixar louca ela foi desastrada acho que é um pouco por aí que você traz né então de alguma força terceiro né Ficar ausente EA criança fica ali abandonada né então e confusa né Tem algo assim parece que esse terceiro vem como também uma possibilidade de mediar de metabolizar queria te ouvir um pouco sobre isso que eu acho bastante importante é sabe essa
colocação sua queria te ouvir um pouco Obrigada foi muito bom a pegada é realmente na qualquer núcleo Psicótico ele é um lucro psicológico porque não tinham terceiro é só tinha a criança e o seu objeto primário que ficam enroscadas é a Então sempre que a gente está diante de um núcleo Psicótico pode ser de outro tipo inclusive o trabalho analítico é a construção de um terceiro que não tenha na cena ele vai ser construído na transferência e a construção desse esta construção é a construção de uma narrativa simbolizante a gente sempre coloca o terceiro como
sendo sinônimo de tarde função paterna não necessariamente a narrativa é o terceiro porque é uma narrativa é a simbolização que faz com que a criança e o seu objeto possam se separar ou que a criança possa se separar do Seu Zé ali a pergunta onde está né O que você apresentou e a alma já tinha respondido que nos novos de algo a analítica é porque toda essa arte sobre o trabalho com superou cruel eu escrevi nesta semana lá para lugar nenhum só uma fonte de inspiração né para esse encontro ficou muito feliz ele tá eu
queria agradecer pela generosidade de compartilhar aí né todo esse conhecimento toda essa riqueza de experiência Clínica né isso capacidade simbólica né de se construir aí nativas a partir de cenas como estavam no restaurante né O que que a gente vai fazer agora né mas queria agradecer muito pela generosidade que está contente nesta manhã né de Sábado e e a Gente se Encontra um Novo Evento né Acho que 22 de Maio ainda não tenho certeza tá então basta palavra falar sobre falar sobre um adulto A1 nós estaremos presentes né ele poderemos aí uma palavra governo mostrando
esse movimento Senti sua falta hoje Luciano não comi um Pou Fica para próxima então então que agradecer a presença de todos nem um abraço e até a próxima eu também fiquei muito satisfeita de poder compartilhar com vocês obrigada pelas perguntas pelos comentários pelos elogios e até a próxima então aqui ó
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