Rádio Comercial | Mixórdia de Temáticas: Milagre na Sé de Braga

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Rádio Comercial
Quando o Jorge disse "fanfmnhmogn".
Video Transcript:
Michia de temáticas. Alguma nostalgia? Há, não há como negar.
Vamos a isto. A rádio comercial recebe hoje a Mil Caro Cardoso, eh, presidente da Junta de Freguesia de Adaúf em Braga. Amilcar, bom dia.
Eh, conte-nos a sua história. Pedro, bom dia. Olá, bom dia.
Olhe, isto é a história de um milagre, Pedro. Um milagre que se passa no final do ano passado, quando eu sou convidado para ir à reabertura da Catedral de Notreddame em Paris. e foi convidado na qualidade de presidente da junta de freguesia da UF.
Não, menina, eu sou convidado na qualidade de cunhada do irmão da minha mulher, porque a minha mulher tem um irmão e eu sou cunhado dele há muitos anos. Portanto, desde desde que se casou com a mulher, com a mulher, não é? Portanto, até aposto que foi desde que casou com a sua mulher.
Foi isso, não é? Não, não, antes disso, porque primeiro ele casou com a minha irmã, por isso eu já era cunhado dele antes de eu casar. Fica a lição para si para não se armar engraçado.
E portanto esta história tem vários ensinamentos e este é logo o primeiro e é para si. Mas o meu cunhado tá emigrado em Paris há muitos anos e convidou-me para ir lá ver a reabertura da catedral de Notreddame. Eu chego lá, vejo aquilo.
Hoje é uma cerimónia enorme, muita gente, lindo. E eu volto para Braga cheio de ideias. E na Assembleia Municipal seguinte eu apresento-me na Câmara, peço a palavra e digo aos meus amigos, Paris tem a catedral de Notredame, muito conhecida por causa da história que todos conhecem do Corcunda Notredame, não é?
De que é que eu me lembrei? de na nossa terra nós fazermos igual. E assim como Paris tem o curcunda de Notredame, nós aqui passávamos a ter o fanhoso da Sé de Braga.
O fanhoso da Sé de Braga. Nada mais nada menos do que o fanhoso da Sé de Braga. Mas é o senhor que põe esse efeito sonoro.
Sou sim. Eu acho que o orador moderno deve andar monido de um conjunto de sons para embleszar os seus discursos. E eu ando sempre com eles, com efeitos destes no telefone, não é?
Nunca se sabe quando onde é que dá um jeito. E ridículo. Parece-me uma estupidez.
O que é que foi isto? Porque é que se ouviu um burro a seguir eu falar? Porque não sei.
Acabaste ser lá fora. Bom, mas mas vamos voltar voltar ao seu projeto. Mas porquê um fanhoso?
Porque não também o o corcunda da sedraga? Pois. Ó Pedro, eu lembrei-me disso porque o su Corcunda já deu provas de ser um indivíduo capaz de prestigiar edifícios dedicados ao culto religioso.
Não havia que estar inventar. Só que eu não sei que avanços é que a ciência ortopédica conheceu ultimamente. O que é certo é que eu não vejo um vai para 15 anos.
Pedro, uma pessoa hoje neste país precisa de um arranja. E eu tenho acompanhado os debates e a campanha eleitoral à espera que alguém levante este problema. Não há uma palavra sobre isto.
Eu fico perplexo. Quem não fica? Pois claro, de maneiras que eu disse lá na câmara, escutei uma coisa, eu tenho um vizinho que é o Jorge e ele é fanhoso, ele pode muito bem ir passar o dia à sede de Braga e tornar-se uma figura mítica da Sé de Braga, porque o Jorge é um indivíduo que tá disponível, é um indivíduo que é humilde.
Eh, quer dizer humilde. Não, não. O Jorge é humilde porque ele, além de ser humilde, é uma pessoa que faz mal às plantas, que eu uma vez fui de férias e pedi-lhe para me regar as coves, quando voltei estava tudo seco.
Portanto, ele é humilde. Tá a ver? Até me chamam o mia couto da da UFI.
Não interessa, não interessa agora isso. Mas ele pode realmente projetar a Sé de Braga para outros patamares. Tá a ver?
Porque há muita gente que neste momento não vai à sede de Braga, mas pode passar a ir se houver um chamariz como fanhoso da sede de Braga. Não mais longe é o caso de minha mãe. Minha mãe há muitos anos não vai à Sé de Braga.
É uma senhora de idade, tem a sua vida, tá dedicada às coisas que gosta de fazer, tem os seus projetos, tem o tricô, tem a retenção de líquidos, tá? Foi tá entretida. Tá a ver?
Agora se houvesse um fanhoso na sede de Bagga, ela ia ver, organizava uma exclusão com as amigas, ia ver, porque a minha ideia é eu começar a ir para lá com o Jorge e como quem não quer a coisa, chamar a atenção dos turistas para a presença dele. Olha quem aqui está e tal, não sei quê. Não me digas que é o fanhoso da sede de Braga e o Jorge começar a fazer parte de barreirinho, os turistas todos de roda dele e ele a contar-lhes a história da sede de Braga acrescentando mistério.
Ah, ele acrescenta mistério. Acrescenta porque ninguém percebe o que ele diz. Tá a ver?
Suponha que eu digo: "Ó Jorge, ó Jorge, olha, diz lá às pessoas em que ano foi construída a sede de Braga". E ele: "E o estrangeiro, o que é que ele disse? " E eu sei lá, porque esta é a beleza do fanhoso.
Hã, uma das que ele tem várias, mas esta tem esta beleza de ser democrático. Seja português ou estrangeiro, ninguém percebe nada. Mas ninguém percebe mesmo, Jorge.
Algumas raças de cães percebem porque o meu primo Vítor tem um pastor alemão que é o pirata e às vezes o Jorge olha para ele e diz e o pirata vai buscar a bola para jogar com ele. Mas portanto é esta a exposição que eu chego e faço chego de Paris e faço esta exposição na câmara. Então e eles e eles dizem: "Pois ó meu cara".
Sim, sim, mas agora vamos vamos falar antes de não sei quê do do saneamento básico. Só que o ó Pedro, eu não sou desistir, tá a ver? E então começo a ir próprio por minha iniciativa para a Séda Braga mais o Jorge todos os dias ali e as pessoas começam a dar conta deste fenómeno que é o fanhoso da SEA de Braga até que um dia ao fim da tarde vem o sacão ter connosco, chama-nos à parte e diz assim: "Olha aí uma coisa, vós não podis estar aqui porque o Jorge faz um burborinho esquisito que perturba porque uma pessoa depois não percebe se são as velhas a rezar e se é o fanhoso a falar e não dá".
E o Jorge perde a cabeça, Pedro, e faz um discurso enorme, lindo lá na sede de Braga, alternando momentos de tristeza em que ele diz com períodos de indignação em que ele chega a afirmar. E ao fim de 10 minutos disto, é aí que se dá o milagre. Quando o Jorge acaba de falar, alguém bate à porta da sede de Braga, meus amigos, o sacristão vai abrir e é nem mais nem menos.
que o pirata com a bola na boca. De tomáticas a é mesmo uma mechadia de temáticas. Não há dúvida nenhuma que se trata de misódia do Eu não queria que eu não queria que houvesse dúvidas de que não é pelo facto de eu fazer hoje 51 anos que que amadurecido de alguma maneira.
Tá bem. Continuo preocupado com questões deste tipo. Eu acho que isto é uma lenda lindíssima.
No fundo, uma das belezas de ser fanhoso é ser democrático. Ninguém percebe, puto. Agora, agora digam-me se não é uma ideia para a sede de Braga.
Olha, para esse edifício que mistura tanto o Românico como o o Barroco e o Manuelino. Sim, sim. Se não tinha lá, se não tinha lá também um fanhoso.
Por falar em Manuelino, quero só uma opinião e independente sobre aquilo que acabamos de ouvir, Manuel Cardoso, o que é que achaste deste deste? E eu achei muito giro, mas eu sou estúpido, não é? Fe insultado.
Claro, insultado. Mas vai haver sempre. Sabes a parte boa é que eu passei a tocha do estúpido.
Não, não, não. Todos nós temos o plano é é irmos alternar. Eu ontem eu ontem tinha prometido aos nossos colegas, aproveitei que o Manel saísse e disse aos nossos colegas de trabalho, sabem quem é que amanhã vai ser o estúpido?
Eu tinha prometido que era Manuel. Mas tu na tinhas entregavas uma espécie tipo o Vasco contestava, eu admirava as ideias todas que eram expostas. Tu aderes muito e o Manel é é o estúpido.
Então é pronto. Sim, sim. Magnífico.
Pronto, já aceitou. Tá atribuído. A minha história de temáticas é como digo, uma oferta continente nós e Hyundai.
Faltava uma referência.
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