Uma das características marcantes do Evangelho de João são as declarações do Senhor Jesus que começam com a frase: "Eu sou ego em mim". No grego. Jesus em João capítulo 6 versículo 35 ele disse: "Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim não terá fome e quem crê em mim nunca terá sede". No capítulo 8, versículo 12, ele disse: "Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida." No capítulo 11, versículo 25, ele também disse: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê
em mim, ainda que esteja morto, viverá. Crê-o isto?" No capítulo 14, versículo 6, ele também disse: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim. Mas no capítulo 10, Jesus por quatro vezes, ele também utiliza esta mesma frase: "Eu sou". E ele se apresenta como a porta das ovelhas. Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, salvar-se aá e entrará e sairá e achará pastagens. E ele ainda disse: "Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas." É muito rico o Evangelho de
João, muitas frases emblemáticas do Senhor Jesus. E hoje nós vamos falar justamente sobre estas frases contidas no capítulo 10, em que Jesus diz: "Eu sou a porta". e também disse: "Eu sou o bom pastor". Fique [Música] comigo. Eu sou o pastor Ciros Bord e você é muito bem-vindo ao meu canal. Está começando mais uma aula da série de lições bíblicas. Esta série baseada nas lições bíblicas adultos da CPAD deste segundo trimestre de 2025. Nós estamos estudando sobre o evangelho de João e a lição de hoje é a lição de número cinco. Eu convido você a,
se desejar, claro, inscrever-se no meu canal, curtir este vídeo, compartilhá-lo. E claro, eu sempre convido também você que não conhece ainda o nosso trabalho, você pode também se tornar membro, apoiador, fazer uma assinatura e ter o benefício aí de receber os nossos estudos por escrito. Você tem numa pasta todo o nosso acervo de estudos por escrito. São verdadeiros capítulos de um livro. Inclusive, veja, aula de hoje, por exemplo, nós vamos aqui apresentar para você, nós vamos ter, na verdade, um roteiro, que é um estudo detalhado, pormenorizado. Já está aparecendo aqui, ó. Então veja a lição
de número seis que será estudada presencialmente no dia 11 de maio. O pastor que é Jesus, o bom pastor e suas ovelhas. Então veja o nível de detalhamento. Vou colocar aqui no outro formato só para você dar uma olhada aqui quantos pormenores, quantos subsídios que nós apresentamos nesta lição e que nós vamos aqui projetar em parte nesta aula. Mas você que é você que é membro do nosso canal, claro, vai receber esse estudo completo, detalhado, um estudo que já está modéstia à parte aí. num formato para você dar aula. Eu tenho visto alguns irmãos até
algumas irmãs que têm compartilhado vídeos e mostrado para mim que estão seguindo o roteiro. E é muito prático porque nós mantemos os tópicos e pontos do comentarista das lições bíblicas, do comentador, mas nós vamos acrescentando por menores, vamos apresentando explicações que o autor, claro, mesmo que ele quisesse fazer, ele não pode por causa do espaço que é reduzido. Então, nós temos esse objetivo de ampliar o assunto, explicá-lo melhor e este é o nosso objetivo, tá certo? Então, para tornar-se membro é só você clicar pelo computador, tem o botão seja membro, ou você que está acessando
pelo celular, você clica no link que vai estar neste vídeo. Na descrição tem um link para ser membro, é só você clicar. Eu deixei um vídeo também na abertura na capa do do canal, por assim dizer, em que você tem uma explicação e resumida ali, menos de um minuto para você entender como funciona o nosso canal. Assim que você se torna membro, você já tem acesso à pasta de membros e a todos os benefícios, vídeos que são antecipados e lives e assim por diante. Mas vamos lá, lição de número seis. O texto áureo, veja, o
título é O bom pastor e suas ovelhas. Lição seis. O texto áuro é João 10, versículo 14. Disse Jesus: "Eu sou o bom pastor e conheço as minhas ovelhas e das minhas sou conhecido." E a verdade prática. Jesus é o bom pastor e nós que pertencemos à sua igreja somos as ovelhas do seu rebanho. Aí está então a leitura do texto aura, da verdade prática. E a nossa leitura bíblica em classe nos apresenta o texto que nós vamos explicar, a passagem que nós vamos tomar como base em que se apresenta uma importante alegoria. João 10
versículos 1 a 16. Vamos então iniciar. Eu convido você para já introduzirmos aqui, nós vamos introduzir o assunto. Eu convido você para estar atento. Lembre-se de que na aula anterior nós falamos um pouco sobre os capítulos 7 e 8 de João. Claro, não deu para cobrir todos os versículos desses dois capítulos, mas nós ressaltamos ali os pontos mais importantes, os pontos salientes, as palavras de Jesus, sobretudo os discursos de Jesus. Porque o que é mais importante para nós nesse estudo são as palavras de Jesus. Eu sou o pão da vida. Conhecereis a verdade e a
verdade vos libertará. Se o filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. E tudo isso nós explicamos na aula anterior. Hoje nós vamos abordar o emblemático capítulo 10 do Evangelho de João. Esse evangelho autóptico, ou seja, não é um evangelho sinótico como Mateus, Marcos e Lucas, que apresentam o evangelho do Senhor Jesus de maneira similar, semelhante. Mas o Evangelho de João, ele é autóptico porque eh segundo a ótica desse próprio autor, evidentemente inspirado pelo Espírito Santo, é uma ótica própria. Ele cita também acontecimentos que estão nos evangelhos sinóticos, mas ele cita de uma maneira diferente. ele eh
nos convida a lançar um olhar diferente sobre a caminhada de Jesus na terra, a sua obra e a sua pregação. Pois bem, então este capítulo 10, ele é muito importante porque nós vemos Jesus se apresentando como a porta das ovelhas e também como o bom pastor. Primeiro tópico, Jesus a porta das ovelhas. Então, nós estamos diante de uma analogia, ou mais precisamente de uma alegoria e nós vamos explicá-la passo a passo, devagar. E nesse primeiro tópico, Jesus, a porta das ovelhas, nós vamos começar pelo contexto. Toda passagem bíblica tem um contexto. Agora, o que é
o contexto? Aqui nós vamos começar então com uma aula de hermenêutica. você talvez não conheça, não esteja familiarizado com a hermenêutica, que é a ciência e a arte de interpretar textos. E aqui o nosso objetivo é ajudar os nossos alunos, sobretudo aqueles que são professores de escola dominical, para que eles tenham facilidade de expor o assunto diante da sua classe. Então eu coloquei aí o que é o contexto. O que é contexto? De modo geral, quando nós falamos de contexto, claro, nós não estamos falando primeiramente do texto em si, mas o termo contexto diz respeito
à interrelação, como eu coloquei aí, de circunstâncias que acompanham um fato ou uma situação. Por exemplo, qual é o contexto da Segunda Guerra Mundial? Quando surgiu a Guerra Mundial, o que que estava acontecendo no mundo? O que que estava acontecendo lá na Alemanha? O que que acontecia no Japão, nos Estados Unidos? Veja como o conceito de contexto é vasto. Então, o contexto, agora, quando nós falamos de um texto, sobretudo de uma passagem bíblica, qual é o contexto? é o conjunto de palavras, frases ou texto que precede ou se segue a determinada palavra, frase ou texto
e que contribuem para o seu significado. Então, em linguagem simples, contexto é aquilo que está em torno do texto. Então, se o texto é João 3:16, tudo que está antes de João 3:16 e depois, grosso modo, é o contexto. Então, nós temos que ter conhecimento do contexto para entender o texto. De acordo com a teologia exegética, que abarca a hermenêutica que eu citei, e a exegese propriamente dita, não vá confundir hermenêutica com exegese. Hermenêutica fornece as regras, os princípios. A hermenêutica serve a exegese. Agora, a exegese é aquela matéria que cuida propriamente da interpretação, abrangendo
a hermenêutica, não é? a exegese abrange hermenêutica, mas também outras ciências importantes, o estudo linguístico, por exemplo, filológico e outros departamentos, a crítica textual para você poder fazer uma interpretação correta do texto. Então, para isso serve a exegese como parte da teologia exegética. Agora, de acordo com a teologia exegética, para uma análise completa de uma passagem bíblica, se você quer realmente fazer uma análise pormenorizada, detalhada, correta, você precisa considerar sete tipos de contexto. Quais são esses sete tipos de contexto? Primeiro, claro, o contexto geral, a analogia geral. Você tem que ler toda a Bíblia, conhecer
a Bíblia como um todo. Teu contexto imediato, aquele que está mais próximo da passagem que você vai examinar, nós vamos dar exemplo disso na aula de hoje. Teu contexto remoto quer dizer que você pode recorrer a uma passagem que está distante daquela que você está analisando, mas ela vai servir de base. ter o contexto referencial, que não é propriamente ali você pegar uma concordância bíblica, porque a concordância bíblica ela tem paralelismo de palavras, mas quando você fala de eh contexto referencial, é mais o paralelismo de ideias. Tem o contexto histórico que é muito importante. Eu
dei um exemplo aqui falando da Segunda Guerra Mundial e você deve aplicar isso também à Bíblia. o contexto literário, porque o gênero literário é importante para interpretação. Você não vai interpretar, por exemplo, as parábolas da mesma forma que você interpreta a um texto literal. Você não vai interpretar um texto do apocalipse que tem um gênero tripartido, não é? Você que estuda Apocalipse aqui conosco, nós temos a playlist aqui no nosso canal, apocalipse perícope por perícope. Você já aprendeu que Apocalipse tem um gênero tripartido. Ele é apocalíptico, profético, epistolar. Então você tem que saber como examinar
dentro do seu contexto literário. E tem o contexto também cultural. É importante você saber da cultura e para poder interpretar um texto. Bom, a importância do contexto imediato, que vai ser o contexto que nós vamos utilizar aqui para a apresentação dessa alegoria tão importante, sendo que o está próximo, não é? o ele é imediato em torno de uma passagem ajuda-nos a entendê-la melhor. Em alguns casos, é impossível perceber o sentido de um texto sem o exame desse tipo de contexto. Então eu coloquei como exemplo primeiro aos Coríntios 15:18. Por quê? Esse é aquele versículo que
diz que os que morreram em Cristo estão perdidos. Então imagine você ler um versículo isolado, aquelas pessoas que têm costume de abrir a Bíblia assim aleatoriamente. Senhor, me dá uma palavra. Aí imagine você abra justamente em primeiros aos Coríntios 15:18. E também os que dormiram, dormiram e ter o sentido de morrer. É uma maneira eufêmica de falar da morte. E também os que dormiram em Cristo estão perdidos. Daí você vai começar a considerar que você está perdido. Não. Basta você ler o contexto imediato. Se você voltar um versículo antes, você vai ver que Paulo está
falando de maneira condicional. Se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé e permaneceis os vossos pecados e os que dormirem em Cristo estão perdidos. Mas se você continua a leitura, você vai ver nos versículos 19 e 20 que Paulo diz, mas agora ele diz também, se esperarmos em Cristo nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Mas aí no versículo 20 ele diz: "Mas agora Cristo ressuscitou e foi feito as primícias dos que dormem." Então esse é um bom exemplo de você, né? Como é importante, né? de como é importante você valer-se
do contexto imediato para entender um texto, não é? Então, veja, em outros casos, este contexto imediato não é suficiente para o entendimento de uma passagem. Se faz necessário recorrer a outros tipos de contexto, aqueles que eu mencionei no Evangelho de João, nota-se que acontecimentos importantes sempre servem de pano de fundo para grandes ensinamentos. Isso é uma característica de de João também. Então você vê que o encontro de Nicodemos antecede as palavras de Jesus sobre o novo nascimento. O diálogo de Jesus com a samaritana enseja o ensinamento acerca da adoração e outros ensinamentos. A pregação sobre
o pão que vem do céu ocorre logo após o milagre da multiplicação de pães, pães e peixes. O episódio da mulher adúltera serve de contexto para Jesus discorrer sobre a verdade que liberta o pecador do poder do pecado e assim por diante. Bom, o contexto de João 10 1 a 16, que é objeto da nossa análise hoje, ele é importantíssimo e nós vamos nos valer a priori tão somente do contexto imediato. Para examinar esta perícope, João 10 1 a 16, nós poderíamos até recorrer a um contexto mais remoto, como é o caso de Ezequiel 34
1 a 10, que menciona os falsos pastores, os mercenários, a fim de contrastá-los, não é, com a as ações do bom pastor. Mas nós vamos considerar para esta aula sobretudo a conclusão da conversa de Jesus com os fariseus, que foi motivada pela cura daquele cego de nascença. Quando você lêu o capítulo 9 de João, você vê que Jesus curou um cego. E aquele homem ficou tão feliz, ele saiu falando para todo mundo e os fariseus perguntaram para ele: "Quem te curou?" E ele começou a dar alguns detalhes. Falar: "Rapaz, quem te curou foi um pecador".
E aí o o cego olhou para eles e disse: "Olha, se ele é pecador, eu não sei. Eu sei que eu era cego, mas agora eu vejo". Mas aquilo acabou culminando num grande debate ali dos fariseus com o mestre, com o Senhor Jesus. E nós vamos nos basear nesse final do capítulo 9, então João 9 3941, para lançar luz sobre o capítulo 10, que nós vamos nos deter no que está no capítulo 10. Mas o fim do capítulo 9 de João, veja, quando os fariseus ouviram que o mestre estava dizendo que ele veio ao mundo
para juízo, a fim de que os que não vêm vejam, veja como tudo tem um antecedente. Jesus curou o cego e agora ele está falando da cegueira no sentido espiritual. Então veja, eles ouviram Jesus dizendo que veio ao mundo para juízo, a fim de que os que não vêm vejam e os que vêm sejam cegos. Aí eles reagiram, os fariseus, quer dizer que você está sugerindo que nós somos cegos. Nós também somos cegos. E Jesus com sabedoria lhes respondeu também de modo irônico. Veja que muita gente não gosta de ironia, mas a ironia, irmãos, é
uma importante figura de linguagem que está presente na Bíblia. A ironia é uma forma de você persuadir, é uma forma de você gerar reflexão. E Jesus soube muito bem como utilizar a ironia. E aqui, de modo irônico, olha o que ele diz para os fariseus. É o que ele disse para os fariseus. Se fosseis cegos, não teriais pecado, mas como agora dizeis, vemos, por isso o vosso pecado permanece. Olha que ironia. Eles, portanto, Jesus quis dizer que eles se cegaram a si mesmos para a verdade e se opuseram totalmente a Jesus, ameaçando qualquer um que
tomasse seu partido. Essa narrativa terminou com o veredito de que seu pecado permaneceu diz Osborn. Talvez aqui também eu coloquei aí, ó, teve origem aquela aquele famoso ditado popular. O pior cego é aquele que não quer ver. Veja, é cegueira no sentido espiritual. Ou a pior cegueira é a de quem não reconhece, que não enxerga. É o caso dos fariseus. Eles estavam cegos. E por isso que Jesus, ironicamente ele falou: "Olha, se vocês fossem cego, vocês não teriam pecado, porque, né, vocês estariam cegos para o pecado, para a vida de pecado. Vocês estariam, na verdade,
vendo." É isso que Jesus quis dizer. Mas como agora dizeis, vemos, ou seja, eles não reconheciam que eles eram pecadores, por isso o vosso pecado permanece. Olha como Jesus foi sábio. Mas isso então serve de pano de fundo para o assunto propriamente dito que começa a ser apresentado agora no ponto dois, a porta das ovelhas. Logo após a afirmação acima que nós mencionamos no fim de João 9, o Senhor começa a apresentar a alegoria, não é? Que está no capítulo 10, versículos 1 a a 16. E o termo que aparece aí no versículo 6, paroimia,
diz respeito justamente a uma alegoria, a uma comparação que não é propriamente uma parábola. Não é propriamente uma parábola. Elmer Towns, na obra que eu vou citar aí agora, ele explica isso também. Elmer Towns, que eu sempre tenho mencionado, esse livro aqui, ó, da editora Chamada. E eu sempre menciono esse livro que ele, além dele ser muito bom, você pode adquirir com desconto lá no site da chamada loja.chachamada.com.br. Quando você vai finalizar a compra, você utiliza o meu cupom Ziboard 2021. Aliás, não sei se você sabe, no próximo trimestre nós vamos estudar sobre o livro
de Atos. Não sei se é todo o livro de Atos, mas uma parte do livro de Atos será tomada. Então, já vou aqui apresentar mais um livro que é novidade da chamada, que é o comentário de atos. Olha aqui, que também você pode adquirir com desconto. Se você não adquiriu ainda o de João, talvez seja uma oportunidade, você já adquire os dois juntamente, João para estudar nesse trimestre e Atos para você estudar no outro trimestre. Claro que eu vou recomendar outras obras também quando nós formos estudar no próximo trimestre, se Deus quiser. Mas já adianto
aqui, então, se você quiser adquirir o comentário de Atos e também o de João, é só utilizar o meu cupom promocional Ziboard 2021. Então, veja, nesta alegoria, não é? Diferentemente de uma parábola, é diferente de uma parábola porque no grego parábola é parabolê. E aqui nós estamos falando de uma paroimia. E parabolê, no caso parábola, geralmente tem personagens, tem narrativa, tem enredos, né? Desci um homem de Jerusalém para Jericó. Sempre tem uma história. A parábola é uma história, não é? Assim vários elementos ou várias metáforas para formar uma comparação, uma alegoria. Então, João 10 não
é propriamente uma parábola, é uma alegoria, tá certo? Mas depois nós vamos explicar melhor isso. Nessa alegoria, Jesus emprega a frase: "Eu sou egoimi quatro vezes. Eu sou a porta das ovelhas, eu sou a porta propriamente e eu sou o bom pastor duas vezes." Vamos detalhar isso aqui. Primeiro, explicando então essa alegoria. Jesus e suas ovelhas, estabelecendo um contraste entre si mesmo e os que se lhe opõem, o bom pastor primeiro se apresenta como a porta das ovelhas. Coloquei aí como que é no grego, né? Retira tom probaton. E em seguida ele se apresenta como
o bom pastor, ropoimen rocalos. O bom pastor, ele não é somente o salvador do mundo, como diz a Bíblia. mas também o pastor que cuida das ovelhas, que representam, no caso as ovelhas, os salvos em Cristo. Então, veja como nessa alegoria o bom pastor representa tanto a porta como o bom pastor representam o Senhor Jesus como Salvador e aquele que guia e cuida do rebanho. E as ovelhas, claro, é uma interpretação clara, natural, as ovelhas são a sua igreja, os servos do Senhor Jesus, que afinal de contas ele é o sumo pastor, como diz lá
Primeira Pedro, capítulo 5, versículo 4. Nessa alegoria também estão presentes aí a figura do porteiro, que nós vamos definir mais adiante. E o bom pastor oferece aí, portanto, já que ele aporta aí, ele é o bom pastor propriamente dito, ele oferece a salvação no sentido de vida abundante. Eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância. Ainda na terra, claro, a vida do salvo é uma vida abundante, mas também ele apresenta a salvação na perspectiva eterna, contrapondo-se aos que vêm para roubar, matar e destruir. E aqui, quem é aquele que vem para roubar,
matar e destruir? Tem um debate aí, a gente vê na internet, uns dizem: "Não, o ladrão é o diabo". Outros dizem: "Não, o ladrão não é o diabo". Nós vamos explicar isso daqui a pouco, mas vamos adiante. Outro ponto, Satanás e seus emissários, porque nessa alegoria tem personagens no sentido positivo, que é o bom pastor e as suas ovelhas, mas tem também os personagens que são negativos. Quem são eles? O ladrão que é apresentado aqui, o termo grego é cleptes e o salteador ou assaltante, lestes. Cleptes e lestes representam emissários malignos que tem o próprio
Satanás, evidentemente, como modelo. Se você olhar para o contexto, você vê que o diabo também é ladrão, o diabo é assaltante, o diabo também ele é o pai de todos eles, é o pai da mentira, é homicida desde o princípio. Então, o diabo não pode ser tirado desse grupo. Ele faz parte como líder de todos eles. Então, por aí já tô dando uma dica do que eu vou responder daqui a pouco sobre João 10:10. O ladrão não vem se roubar, matar e destruir. Então veja, o primeiro que é o ladrão que é mencionado aí é
aquele que tenta roubar usando um plano geralmente cuidadosamente calculado. O ladrão está constantemente tentando preparar e executar um crime perfeito. Já a palavra lestes assaltante faz referência à aqueles que usam de violência para conseguir o que querem. Ou seja, geralmente são aqueles que estão a serviço dos próprios ladrões, que planejam tudo. Essa palavra é semelhante ao verbo saquear e identificaria um assaltante comum. O Novo Testamento preserva cuidadosamente essa distinção entre ladrão e assaltante, diz mais uma vez Elmer Towns. O mercenário e o lobo, que serão definidos mais adiante, simbolizam outros tipos de inimigos de Cristo
e sua igreja. Então você percebeu quantos personagens tem nessa alegoria? Tem o bom pastor, que é o Senhor Jesus, que também é a porta. Então o Senhor Jesus é tanto a porta para as ovelhas como também o bom pastor que cuida das ovelhas. Tem o porteiro. Quem é o porteiro? Daqui a pouco nós vamos falar sobre o porteiro. Tem as ovelhas, que são servos do Senhor. E tem também os ladrões e salteadores. E tem ainda os lobos. O que representam cada um deles? Vamos devagar. Já ficou claro então que Jesus é o é a porta
e o bom pastor. As ovelhas somos nós. Ficou claro também que os ladrões e salteadores são emissários de Satanás. O lobo daqui a pouco nós vamos definir também, claro, não pode representar nada positivo, então representa também os emissários de Satanás e o porteiro. O porteiro é o mais difícil aí de definir porque não está claro no texto quem é o porteiro, mas há algumas sugestões e eu tenho também uma conclusão para fazer sobre isso mais adiante. Mas vamos pro terceiro ponto, a mensagem da porta. Jesus ensina que seus verdadeiros discípulos, que são as ovelhas, obviamente,
só ouvem a suas a sua voz. Lembra lá do que Jesus falou? João 10 27:28. As minhas ovelhas ouvem a minha voz e eu conheço-as, e elas me seguem e dou-lhes a vida eterna e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão. As minhas ovelhas ouvem a minha voz. Então, como as ovelhas ouvem a voz do Senhor, elas fogem dos pastores estranhos, falsos. Os mercenários, quantos mercenários nós temos os dias de hoje? Quantos falsos profetas dizendo: "Eu sou profeta". Não é profeta pedindo pix, profeta enganando e tanta coisa que a gente vê
hoje em dia. Infelizmente tem pessoas do nosso meio que valorizam muito mais esses falsos profetas do que quem ensina a palavra. Mas o nosso modelo é Jesus, irmãos. Jesus não era pregador de fogo. Jesus não era pregador espalhafatoso, milagreiro. Jesus fazia milagres, mas ele não dava espetáculos ao fazer milagres. Jesus, na verdade, era um mestre e nós devemos seguir o exemplo dele. Todo aquele que diz que está nele também deve andar como ele andou. Pedro na casa de Cornélio disse: "Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com Espírito Santo e com virtude, o qual andou
fazendo bem e curando a todos os oprimidos do diabo. Por quê? Porque Deus era com ele. Irmãos, é Deus que tem que aparecer. É Jesus, não é o pregador. O pregador apenas prega. O pregador é apenas um proclamador, não é animador de auditório, não é manipulador das massas, como hoje nós estamos vendo por aí os grandes pregadores que todos eh aí estão falando que são os melhores, que tem não sei quantos milhões de seguidores eh nas redes sociais e tal. São aqueles irmãos que animam o auditório, que gostam de de falar de si mesmos e
que gostam de atacar os outros. Mas o pregador bíblico é aquele que imita Jesus e imita aqueles que imitam Jesus. Por isso que Paulo falou: "Sede meus imitadores, como também eu de Cristo". Amém? Mas eu acho que eu abri um parêntese aqui, deixa eu fechá-lo e voltar aqui pra nossa analogia. Então, veja que as ovelhas que ouvem o pastor, elas não dão ouvidos aos falsos pastores, aos mercenários. Ao empregar as metáforas da porta do pastor, Jesus deixa claro que ele mesmo é o único mediador entre Deus e os homens. Eu sou o caminho, a verdade
e a vida. Ninguém vem ao Pai se não por mim. Há um só Deus, um só mediador entre Deus e os homens. Então Jesus é o único mediador, disse Paulo. E ele também conhece cada um dos seus discípulos e os protege. Então tem muitos textos bíblicos a considerar. Não vou fazer isso para ganhar tempo. Portanto, entrar pela única porta da salvação e ter Jesus como bom pastor nessa nessa alegoria significa ter a certeza da vida eterna, bem como aqui e agora experimentar uma vida abundante com liberdade, porque Jesus falou: "Eu sou a porta". Eh, se
alguém ouvir a minha voz, entrará e sairá. Eu sou a porta. Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, salvar-seá e entrará e sairá. Isso fala do quê? Liberdade. E achará pastagens. Tem alimento, mas também tem segurança. Como eu citei, ninguém as arrebatará da minha mão. Vamos para o tópico segundo, o aprisco das ovelhas, o lugar de segurança. Mas aí o autor começa com uma explicação importante, parábola, uma alegoria, porque muita gente tem essa dúvida. Será que estamos diante de uma parábola ou diante de uma alegoria? É um assunto secundário. Não vai alterar nada
você chamar esse episódio, ou melhor, essa passagem de alegoria ou de parábola. Mas tecnicamente, eu como professor tenho que explicar isso. Tecnicamente nós estamos diante não de uma parábola propriamente, mas de uma alegoria. Por quê? Vamos explicar. Como nós já temos estudado, João como evangelho autóptico, isto é não sinótico, ele apresenta episódios, discursos de modo exclusivo, único. Somente ele, por exemplo, relata o primeiro milagre do Senhor lá em Caná da Galileia. Ele apresenta os importantes diálogos, só ele de Jesus com Nicodemos, com a samaritana. O apóstolo João também é o único a registrar o último
sermão do Senhor lá nos capítulos 13 a 17 de João. Aí diz Towns, diferentemente, eu coloquei TS para você não pensar que sou eu que estou querendo impor que modéstia à parte eu sou um estudioso também, eu poderia fazer essa afirmação, mas eu gosto às vezes de usar o argumento de autoridade, né, como se diz. Diferentemente dos sinóticos, o evangelho de João vai assustar alguém. Não tem parábolas. Como assim, irmão Ciro? Mas está escrito no texto em língua portuguesa. Em língua portuguesa você tem que ver o termo no grego. Porque às vezes os tradutores eles
utilizaram uma palavra que eles acharam que era a melhor, mas tecnicamente você vai ver que não tem parábolas do Evangelho de João. Por quê? O que temos nos capítulos 10 e 16, onde o termo parábola em língua portuguesa aparece, mas no grego não é parabolê. Não é parabolê. Então, nós temos nos capítulos 10 e 16, respectivamente, uma alegoria, que é João 10 e Provérbios que estão lá em João 16, como podemos ler, ver quando estudamos aquele capítulo. Mas vamos adiante. Para definir e não ficar nenhuma dúvida. O que seria uma alegoria? Trata-se de uma representação
figurativa de retórica que geralmente tem várias metáforas unidas. Então, a alegoria tem que ser entendida como uma reunião de metáforas, sem ter necessariamente uma narrativa, como se fosse uma parábola. A parábola tem uma narrativa. Veja a parábola dos dois filhos ou também conhecida como parábola do filho pródigo. Veja a parábola do bom samaritano. Tem uma história. Uma história aqui você não vê uma história. Você vê metáforas, várias metáforas pelas quais se faz uma comparação, né? Metáforas, a metáfora do pastor, a metáfora da porta. Porque a metáfora é quando você toma uma palavra no lugar de
outra para fazer uma explicação de uma pessoa, de uma coisa. Quando Jesus diz que ele é a porta, claro que ele não é uma porta literalmente, mas ele é a entrada para a salvação. Quando ele diz que ele é o pastor, não é que ele é um pastor de ovelhas de fato, mas ele é um pastor porque ele guia a sua igreja, ele cuida da sua igreja. Então, é esse o sentido. Então, veja, alegoria é uma representação figurativa de retórica que geralmente tem várias metáforas unidas por meio das quais realidades abstratas são concretizadas. É praticamente
impossível, impossível interpretar uma alegoria de modo literal. Você veja o Salmo 23. Senhor é o meu pastor, nada me faltará. Não é um pastor de ovelhas, mas é aquele que cuida de nós. E tem vários exemplos aí. Há textos alegóricos que apontam para acontecimentos reais, escatológicos. Veja Apocalipse 12. A mulher vestida do sol e teu dragão e teu menino que nasce da mulher. Isso não é literal. Isso é na verdade uma alegoria. Alegoria. Não é uma história propriamente dita, mas uma alegoria. Então veja, se você quiser saber sobre essa passagem de Apocalipse 12, repito, na
playlist Apocalipse Perícope por Perícope, tem um vídeo que praticamente tem 2 horas de duração, que é só para explicar esse capítulo 12 de Apocalipse. Veja lá. Bom, o que é uma parábola? Então, se João 10 1 a 16 não é uma parábola e sim uma alegoria, o que é uma parábola? O que que distingue a parábola da alegoria? Eu já expliquei, mas aqui o texto ajuda mais. O termo parábola, no grego parabolê, cuja forma verbal é parabalho, né? Para balo, sendo para lado a lado. E balo jogar, trazer, colocar lado a lado, no caso, né?
fazendo a junção. Diz respeito a um tipo de comparação, quando você coloca lado a lado para comparar, diz respeito a um tipo de comparação apresentado sobração, relatando fatos naturais ou acontecimentos possíveis. Veja lá a parábola do semeador. O semeador saiu a semear. Então isso é uma parábola relatando fatos naturais ou acontecimentos possíveis, sempre com o objetivo de declarar ou ilustrar uma ou várias verdades importantes. Parábolas devem ser estudadas à luz do lugar e da época em que se relacionam, bem como, e eu coloquei aí e sobretudo do seu propósito expresso no próprio contexto. Então, como
que você vai interpretar a parábola do bom samaritano? Há pregadores que fazem, eu também já fiz, não é? Aquela ilustração de que o samaritano representa Jesus e que o hospedeiro representa o Espírito Santo e que o homem que caiu à beira do caminho representa o pecador. Ele vinha descendo de Jerusalém para Jericó. Jericó, um lugar amaldiçoado. E Jerusalém é a cidade de paz. Então o homem eh deixou o lugar de paz e foi para um lugar amaldiçoado. E no meio do caminho ele foi atacado por ladrões salteadores que representam os emissários de Satanás. Mas estando
o homem ali naquela situação, morre, não morre, passou por ele o sacerdote, o levita, mas passaram de largo. O sacerdote representando as religiões desse mundo e o levita também, talvez as filosofias desse mundo, mas nada pode resolver a sua situação. Mas finalmente o bom samaritano, não é? E aí a pessoa faz uma aplicação de que o samaritano é Jesus. Mas quando você olha para o contexto, você vê o propósito da parábola. Jesus apresentou essa parábola para falar do quê? do próximo. Aquele samaritano representa o próximo, aquele que ajuda o seu próximo. Porque o doutor da
lei tinha perguntado sobre isso. Mateus 25 1 a 13, a parábola das 10 virgens, que muita gente fica criando ali uma série de de explicações e uns dizem: "Ah, essa parábola não fala nada da igreja porque não tem noiva". Não, essa parábola ela se aplica a Israel. Irmãos, a parábola não é para ser eh examinada desse jeito. A parábola tem um propósito. Quando você olha pro contexto, você vê qual é o propósito. Qual é o propósito? Jesus está falando de vigilância ante a chegada iminente do Senhor. Então, é esse o propósito da parábola das 10
virgens. você ler a parábola anterior também dos dois servos que fala ali que um é vigilante, o outro não. Então é preciso ter vigilância. É esse o sentido, é esse o propósito. Então, parábola não é para você interpretar cada detalhe, querer utilizar, eh, fazer ali com que cada pormenor tenha um sentido profético. Não. Parábola não é para isso, é para ser examinada de acordo com o seu propósito. Eu tenho um vídeo aqui, mais uma vez, eu quero recomendar na playlist Sermão Profético de Jesus. Aliás, é um dos vídeos mais assistidos aqui no meu canal. é
uma explicação sobre a parábola das 10 virgens. Eu te garanto que nunca mais você vai ter dúvida sobre essa parábola quando você assistir esse vídeo. É um vídeo até antigo, não está com uma qualidade assim tão boa, mas é possível você aprender, não é? Modéstia parte com esse vídeo. Vamos adiante. Segundo ponto, o aprisco das ovelhas. O que é o aprisco? Também chamado de redil. como diz Isaías 50 versículo 6 e também um conhecido hino da arpa cristã, o hino 156, não é? O bom pastor buscou-me já longe do redil e com ternura achou-me caído,
triste, viu? Então é um hino muito bonito esse que fala do redil e fala do bom pastor que é o Senhor Jesus. Aliás, os hinos da arpa são maravilhosos. Então, trata-se de um lugar protegido, o redio, o aprisco, geralmente cercado por um muro ou uma cerca de madeira dentro do qual se guarda o gado à noite ou em momentos de tempestade ou perigo. O quadro em João 10 1 a 16 se baseia em um redio do primeiro século, um recinto muitas vezes construído ao pé de uma colina com paredes em três lados e uma pequena
abertura com um portão para que o pastor possa ir e vir. Diz Osborne. Muito bom. Jesus, a única porta de salvação, emprega esta alegoria, sabendo que os apriscos daquele tempo tinham apenas uma entrada que costumava ter um porteiro. Bom, vamos aqui então tentar responder quem é esse porteiro, porque o próprio Senhor Jesus não dá uma indicação do de quem esse porteiro possa representar. Então eu até tenho a ideia de que pode ser um mero figurante. Você não precisa também definir cada ponto aí. O mais cada personagem aí, os protagonistas são o Senhor Jesus e as
suas ovelhas. Tem outros atores, mas você sabe que num filme tem atores e tem figurantes. Eu vejo o porteiro aí como apenas um figurante, porque Jesus não dá detalhes sobre o porteiro. Porém, os teólogos, eles começam tentar, eles começam, eles tentam, né, descobrir quem é esse porteiro. Nos tempos bíblicos era comum os pastores deixarem suas ovelhas aos cuidados de um auxiliar, o porteiro, que abria o portão somente para o pastor. Embora não esteja claro como exatamente Jesus queria que essa comparação fosse aplicada. Como eu falei, comentaristas sugerem pelo menos duas possíveis identidades para essa pessoa.
Alguns dizem que ele é o Espírito Santo que abre os corações das pessoas para permitir que Cristo entre. Uma interpretação mais provável diz Elmer Towns, a qual eu também acho difícil, a luz do contexto identifica como João Batista. Não me parece que Jesus está se referindo a João Batista. propriamente. Mas Elmer Towns, ele acha plausível esta interpretação justamente com base em João 10 402. Agora, a minha conclusão é a seguinte: eu não vejo necessidade de definir quem é esse porteiro na presente alegoria. Não vai fazer diferença nenhuma você ter uma definição clara. Quem é esse
porteiro? É João Batista. O Espírito Santo, ele pode ser visto, a meu ver, como um simples figurante em meio aos atores claramente definidos, porque o mais importante são os atores. Quem são os atores? Os atores principais. E tem também tem o mocinho, né, vamos dizer assim, e tem os vilões. Então Jesus é o protagonista, ele é o bom pastor, ele aporta, tem as ovelhas que também são atores importantes, porque são ovelhas do Senhor. E aí você tem os vilões, o grande vilão que é Satanás e outros vilões também que aparece aí e os ladrões, os
salteadores, os lobos. Então, estes são os principais atores. O porteiro, não vejo assim necessidade. Jesus nem cita com ênfase o porteiro. Ele, claro, fala do porteiro porque ele está se valendo de uma alegoria baseada no que acontecia naqueles dias do primeiro século. Então, havia a figura do porteiro. Se você quiser aí se arriscar, porque, repito, o texto não diz quem é o porteiro. Então tem duas sugestões de Almers, pode ser o próprio Espírito Santo, ele também sugere que é João Batista por causa desse texto aqui de João, João 10 402 que diz: "E retirou-se outra
vez para além do Jordão, para o lugar onde João tinha primeiramente batizado. E ali ficou e muitos iam ter com ele e diziam: "Na verdade João não fez sinal algum, mas tudo quanto João disse deste era verdade e muitos creram nele." Então, João, digamos assim, é o precursor de Cristo, aquele que abriu a porta, aquele que apresentou Cristo. Por isso que Jesus estaria, né? Jesus não faz essa referência direta, mas como está no mesmo capítulo, alguém pode achar que Jesus estava falando de João Batista. Eu não me arrisco porque eu não vejo possibilidade de isso
ser plausível, né? É melhor nós ficarmos com aquilo que ficarmos com aquilo que está claramente exposto no texto. Porteiro, a meu ver, é apenas um figurante. Ponto três, o um lugar de proteção. Ainda falando do aprisco ou do redil, Deus promete o seguinte as suas ovelhas. E aí tem uma profecia lá do Antigo Testamento que é para Israel, mas se aplica a nós por extensão. Em bons pastos. Claro que para Israel é literal. Isso aqui vai se cumprir no milênio. Já tivemos explicações aqui sobre as profecias que Deus fez a Israel da aliança abraâmica, aliança
davídica e a nova aliança lá de Jeremias que contém profecias que vão se cumprir no milênio. E Ezequiel tem muitas profecias nesse sentido, no capítulo 34, mas também no capítulo 36, no 37 e a partir do 40 até o 48, Israel no milênio. Tudo isso vai se cumprir literalmente. Mas no campo espiritual nós somos também ovelhas do bom pastor. Então isso aqui pode se aplicar a nós. Não é que é o sentido original, real para nós, mas tem uma aplicação, porque nós somos o povo de Deus, da igreja, não é? Em bons passos as apacentarei
e nos altos montes de Israel será o seu aprisco. Aqui então fala do aprisco. Ali se deitarão num bom redil e pastarão em passos gordos nos montes de Israel. Veja como é literal para Israel. Eu mesmo apacentarei as minhas ovelhas e eu as farei repousar, diz o Senhor Deus. Aí eu amplio mais em Mileto na volta de sua terceira viagem missionária, Paulo, convicto de sua ah de que dissera toda a verdade aos presbíteros de Éfeso, ele ressalta que esse rebanho, o rebanho do Senhor, não é? A igreja no caso, custou um alto preço, o sangue
de Jesus. Sem dúvida, o aprisco do sumo pastor que deu a vida por suas ovelhas, consumando a obra que se lhe confiou, é a igreja. Que maravilha. Essa alegoria revela que o somo pastor cuida do seu rebanho e por isso tem lhe dado pastores para apacentá-lo até que ele volte. Que maravilha. Vamos adiante. O terceiro e último tópico, a distinção, que já está clara, mas é só um reforço. A distinção entre o bom pastor e o mercenário. O mercenário aqui é bom que se diga, é aquele falso pastor que está a serviço de Satanás. Então
Jesus é o bom pastor, ele se contrasta com os falsos pastores que hoje estão enganando muita gente. O nosso modelo é Jesus, o bom pastor. Então veja, primeiro ponto, o bom pastor na alegoria de João 10 1 a 16 fica evidente em primeiro lugar, não é? Fica evidente, em primeiro lugar o contraste entre o bom pastor, que também a porta exclusiva para a salvação, e os ladrões salteadores que vieram antes dele. Jesus falou que aqueles que vieram antes dele são ladrões salteadores. Dizer que todos que vieram antes são ladrões salteadores, aqui diz Michaels, é apenas
um modo diferente de dizer que todas as demais portas são falsas. Jesus é a única porta. Eu sou a porta. Ele não falou que é uma das portas. Então, todas as portas que existem, diferentemente da porta que é única, que é Cristo, são falsas. Então, todos os demais caminhos são enganosos. Mas vamos identificar aqui os personagens melhor, começando pelo ladrão que vem para roubar, matar e destruir. Quem é esse ladrão? Hoje em dia tem muita gente querendo reinventar a roda. E nós sempre pregamos, irmãos, o ladrão que é o diabo não vem se não roubar,
matar e destruir. Mas aí alguns especialistas aí começam a dizer: "Não, porque você foi enganado". E fazem isso aí, transformam essa questúncula em algo assim muito relevante, como que se alguém que dissesse que o ladrão é o diabo estaria e cometendo uma grande heresia. Eu vou dizer para você que você pode pregar normalmente. E eu continuo pregando. Quando eu era novo convertido, eu pregava. Depois que eu passei a estudar um pouco mais, aprendi um pouco mais, continuei pregando. Hoje, por graça de Deus, que eu leio o texto no grego, eu não tenho dificuldade nenhuma de
continuar dizendo que o ladrão aqui que veio para roubar, matar, destruir é o diabo. Mas, irmão Ciro, como que o irmão prova isso? Vamos, vamos analisar com calma. Então veja aí, primeiro ponto, quem é o ladrão de João 10:10? Eu coloquei o quê? Alguns teólogos dizem que é um absurdo chamar esse ladrão de Satanás, já que o mestre refere aos pastores mercenários. Não obstante, vamos aqui ver uma coisa importante. Nós temos que considerar o contexto para entender essa conotação. Veja, não Jesus não está falando aqui de maneira denotativa, mas conotativa. Você sabe a diferença entre
denotação e conotação? Quando você diz isto denota ou seja, isso significa. Agora, quando você fala de uma conotação, é uma comparação. Então, lembremo-nos de que o modo conotativo é diferente do denotativo, porque o denotativo se refere ao sentido literal do texto, tem vínculo direto de significação, sem sentidos derivativos ou figurativos. Então, que o nome estabelece com objeto de realidade, mas a conotação, que é o nosso caso aqui, diz respeito ao sentido figurado das palavras, frases, etc. O contexto indica que o mestre está se valendo de uma metáfora ou de metáforas, de uma alegoria propriamente dita.
E ele emprega então o termo ladrão primeiro no singular, mas também no plural. Então, se ele se refere aos ladrões e o diabo é o principal deles, por que que eu não posso dizer que o ladrão é o diabo? Ele é o principal, né? Então, veja aqui o que diz Elmer Towns. A semelhança entre o propósito do ladrão, 10 e 10, e ação do lobo, versículo 12, mais uma vez identificam os judeus com quem? Com Satanás. O diabo é o pai deles, é o pai da mentira, é o homicida que nunca se firmou na verdade.
Então ele é o principal de todos os ladrões, é o principal de todos os mercenários, é o principal de todos os assaltantes, ele é o principal. Então eu posso sim empregar João 10:10 ao diabo. Olha aqui como vai ficando mais claro. O ladrão em contraste com o bom pastor. Qual é o ladrão principal que se contrasta com o bom pastor? Ah, tem vários ladrões aí. não está falando do diabo, irmão. O diabo é ladrão também. O diabo é homicida, nunca se firmou na verdade. Ele veio para roubar, matar e destruir. Vejo que depois de mencionar
ladrões no plural, o Senhor Jesus estabelece um contraste entre ele que veio para dar vida e vida com abundância e o ladrão. Aí ele fala no singular, cuja missão é tríplice, roubar, matar e destruir. Ora, repito, quem é o maior inimigo do Senhor Jesus? Quem é o ladrão e não um ladrão? Quem é o principal roubador, homicída? de destruidor, oponente de quem veio para nos dar a vida eterna. Indubitavelmente é o diabo que o Senhor já havia mencionado. Aliás, não é? Lembra que eu falei do contexto? Se você ler o contexto, o que que Jesus
diz lá em João 8:44? Vós tendes por Pai o diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira. Então você está vendo que o diabo é homicida. Então ele veio para matar. O diabo não é ladrão. Claro que ele é ladrão. Ele não é, ele não veio para destruir? Claro que sim. Ele é o destruidor. Então, meu irmão, não tem problema nenhum. a
luz do contexto geral e a luz do contexto imediato você pregar. Eu continuo pregando sem problema nenhum, fazendo contraste. E eu gosto de dizer, o diabo, irmãos, ele veio para roubar, matar e destruir, mas graças a Deus que Jesus disse: "Eu vim para que tenham vida e a tenho com abundância". pode pregar tranquilamente sobre isso, que não tem erro nenhum em dizer que o diabo é ladrão, porque ele é ladrão mesmo, ele é mentiroso desde o princípio. Ele veio sim para roubar, matar e destruir. Agora, o bom pastor, ele conhece suas ovelhas de Jesus e
vai adiante delas. O mestre diz que estas ouvem a sua voz e chama pelo nome as suas ovelhas e as traz para fora. Como a igreja e estamos do lado de dentro. Fomos chamados para fora para fazer parte do rebanho. Formamos o rebanho do bom pastor que nos tirou do mundo e passamos a fazer parte do seu redil. Paradoxalmente, o bom mestre nos envia. Veja como é algo interessante. Nós estamos protegidos nele, mas ao mesmo tempo ele nos envia como ovelhas ao meio de lobos para proclamar o evangelho. Mas ele vai adiante de nós a
fim de nos proteger. E nós o seguimos também porque conhecemos a sua voz. Que maravilha esse estudo, hein? Dá uma pregação maravilhosa. Olha o ponto dois, o mercenário. Já ficou claro que o mercenário é o falso pastor. O bom pastor, diferentemente do mercenário, falso obreiro a serviço de Satanás, deu a sua vida. Muitos mercenários, né, vão chegar naquele dia e dizer: "Senhor, Senhor, Senhor". Jesus falou: "Nem todo aquele que me diz Senhor, Senhor", entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Porque muitos, não são poucos,
muitos me dirão naquele dia: "Senhor, Senhor, não profetizamos em Teu nome? Em teu nome não expulsamos eh demônios? Em teu nome nós fizemos muitas maravilhas?" E Jesus lhes dirá abertamente, porque Jesus será o justo juiz naquele grande dia. Apartai-vos de mim, vós que praticais iniquidade, porque eu nunca vos conheci, meu Deus. Mas veja que o bom pastor, ele deu a sua vida pelas ovelhas e por isso reafirma: "Eu sou bom pastor, ego em mim, ropi-me rocalz e conheço as minhas ovelhas e das minhas sou conhecidos. Já o mercenário ao contrário de Jesus que se sacrificou
em prol das ovelhas, não as protege, visto que elas não são suas. Ele não está nem um pouco preocupado. Ele não tem zelo, ele deixa as coisas como está, não é? Convida pregadores que são falsos profetas, só para juntar gente, não tem zelo pelo rebanho, não se preocupa em dar a sã doutrina. Por quê? Porque ele é mercenário. Ele só pensa em dinheiro. Quando vê o lobo se aproximando, abandona as ovelhas, permitindo que elas sejam arrebatadas e dispersadas. Olha o que Paulo falou lá em Atos 20 versículo 28. Eu temo que depois da minha partida
lobos devoradores entrarão no meio de vós. Então ele estava dizendo com isso que os presbíteros de Éfes tinham que ser zelosos. Eles não podiam ser mercenários. Eles não podiam ser pessoas que estão com coração no dinheiro, mas tinham que pensar nas ovelhas. O verdadeiro pastor segue o exemplo de Jesus, enquanto que o falso, o mau pastor, o mercenário não tem qualquer cuidado com as ovelhas. E o último ponto é um contraste entre os lobos vázes e o bom pastor. Quem são os lobos aí? Jesus não explica claramente, mas está subentendido que os lobos não podem
representar nada positivo, porque eles estão querendo devorar as ovelhas e as ovelhas representam os servos de Deus. Então, os lobos vorazes, juntamente com os ladrões e os salteadores, representam também falsos pastores, profetas enganadores, falsificadores da palavra a serviço de Satanás, mas também, claro, podem representar os os agentes do mundo espiritual. Porque a nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra principados, diz a Bíblia, potestades, hostes espirituais da maldade, príncipes das trevas desse século nos lugares celestiais. Tudo isso está aí nos textos que eu estou apresentando, textos bíblicos. O bom pastor é totalmente distinto
destes mercenários, lobos, os adjetivos que são utilizados aí para os maus obreiros e também para os próprios agentes espirituais, né, que estão a servir de Satanás, os demônios e assim por diante. Pois o Senhor consumou a obra que o Pai lhe outorgou, entregando sua vida pelas ovelhas. Que maravilha. Ele disse: "Está consumado na cruz." Ele disse: "Eu dou a minha vida e tenho poder para tornar a tomá-la e este mandamento eu recebi de meu pai". Mas ele não morreu apenas por um grupo seleto de eleitos. Porque alguém pode dizer: "Ah, Jesus morreu só pelas ovelhas
e tal". Não, ele morreu por todos. Claro que a salvação ela é para aqueles que creem e se arrependem. Como Deus amou o mundo todo e Jesus morreu por todos, ele mesmo afirma que tem outras ovelhas que não são deste aprisco. E ele disse: "Também me convém agregá-las e elas ouvirão a minha voz e haverá um rebanho e um pastor. Glória seja dada ao maravilhoso nome do Senhor. Que maravilha! Então eu convido você agora para a leitura da conclusão aqui deste desta lição tão importante. O Senhor afirmou que as suas ovelhas conhecem a sua voz
e a reconhecem seguindo-a. João 10:27. Desta forma, aqueles que pertencem ao grande rebanho do sumo pastor tem alegria de conhecer e reconhecer a sua voz. Assim sendo, não devemos perder tempo ouvindo a voz do lobo ou a voz dos falsos pastores. A voz do bom pastor é mais do que suficiente para nos guiar ao longo da nossa caminhada. na vida cristã. Amém. Que Deus abençoe a sua vida. Se você gostou então deste vídeo, desta aula, curta esse vídeo, compartilhe. Isso é muito importante aí para mais pessoas conhecerem o nosso canal, o nosso trabalho. Inscreva-se que
é muito bom ter você como inscrito e você vai ser notificado de novos vídeos, claro, se você clicar naquele sininho, mas você não quiser perder nenhum vídeo mesmo e ainda ter acesso ao nosso acervo de textos, como este aqui que você viu eu apresentar. São muitos textos, dezenas, centenas de textos que estão à disposição daqueles que são membros. Se você quiser tudo isso, então clique no botão seja membro pelo computador ou no link disponível na descrição deste vídeo para ser membro e você então tornar-se um apoiador do nosso canal e ter acesso a esses roteiros
e também a vídeos exclusivos. irmãos reclamando que tem vídeos exclusivos, mas eu avisei, quem acompanha minhas lives, eu falei que eu ia deixar alguns vídeos exclusivos para aqueles que nos apoiam. É justo, porque tem pessoas nos apoiando. Então, eu achei justo deixar alguns vídeos que são exclusivos para aqueles que são assinantes do nosso canal. Se você não gostou, seja um assinante, porque não custa caro. Você tem que também valorizar o trabalho daqueles que se dedicam. Eu valorizo. Eu sigo as pessoas com quem eu posso aprender. Eu faço questão de assinar, de comprar livros, de investir,
porque essas pessoas, evidentemente, estão se dedicando e nós temos que valorizar aqueles que se dedicam à obra do Senhor. Amém. Que Deus abençoe a sua vida.