Como melhorar a minha comunicação essa pergunta já deve ter passado aí na sua cabeça pelo menos algumas vezes já que nós sabemos que esta é uma habilidade fundamental para as relações humanas eu diria também que é a principal habilidade nas relações profissionais se você der uma pesquisada muito rápida e eu pesquisei aí coisa de 2 minutos você vai ver várias reportagens de várias fontes diferentes dizendo como a comunicação é a habilidade mais procurada pelo mercado de trabalho hoje então você precisa investir nessa habilidade eu não tenho dúvida disso você precisa desenvolver essa fluidez na fala
a construção de raciocínio a boa construção de raciocínio a clareza a precisão para que você consiga transmitir a sua mensagem com maestria ser compreendido e criar conexões fortes com as pessoas abrindo aqui parênteses laterais nós teríamos que falar também da arte de escutar mas o objetivo aqui agora é a arte de comunicar de tornar comum a sua mensagem é isso inclusive que significa comunicar eu separei aqui cinco orientações eu não vou nem chamar de dicas porque eu acho até que diminui o que nós estamos trazendo aqui de bagagem Então são cinco orientações para que você
se comunique melhor no seu dia a dia eu busquei fugir o máximo possível daquilo que é óbvio por exemplo eu poderia dizer para você não fale baixo demais ou não fale alto demais por exemplo mas essas orientações são quase intuitivas é claro que se você falar muito baixinho as pessoas não vão ouvir você se você falar muito alto você vai incomodar as pessoas Então é óbvio que a altura o volume da sua voz é importante eu tentei fugir dessas orientações mais alto evidentes e trouxe orientações para as quais Talvez as pessoas não prestem tanta atenção
e que certamente deixarão sua comunicação muito mais eficiente primeira orientação use a sua linguagem corporal e a sua linguagem facial Não despreze esses aspectos não dê pouca atenção a isso porque eles são absolutamente fundamentais primeiro ponto nisso de de linguagem corporal é você estar atento à sua postura a sua postura e é interessante porque muita gente acha que corrigir a postura é trazer os ombros para trás e aí fica aquela coisa assim totalmente artificial né fica muito estranho eu quero dar uma orientação a você imagine que há uma corda em cima do seu cabeça puxando
a sua cabeça para cima o que faz a sua postura melhorar não é você jogar apenas os ombros para trás mas é você fazer a sua coluna ficar ereta como se tivesse uma cordinha puxando você para cima a consequência disso naturalmente vai ser que os seus ombros vão ser colocados para trás mas isso não vai ficar artificial porque estes ombros estarão sendo sustentados por toda uma coluna que vai estar sendo colocada de maneira ereta acredite em mim a sua postura muda completamente a maneira como as pessoas percebem sua comunicação eu já até citei aqui um
livro muito bom do jordan Peterson psicólogo canadense chamado 12 regras pra vida e apesar de esse nome meio Cafona né Eu acho esse nome assim meio enfim não gosto mas o livro é excepcional e a primeira regra pra vida dele é costas pra frente ombros para trás na verdade ele usou essa expressão ombros para trás porque a gente usa isso no dia a dia mas se você ler a regra você vai ver que ele está falando sobre a boa postura e como esta boa postura diz muito sobre a sua posição no mundo sobre como você
se vê no mundo sobre como você enfrenta os seus desafios como você se coloca como você coloca seu posicionamento como você defende as suas ideias quando você se apequena você se você diminui o próprio volume digamos assim no espaço que você ocupa no mundo sem dúvida você diminui o poder da sua mensagem também então primeiro ponto postura segundo cuide dos gestos das suas mãos para que eles não sejam gestos extremamente repetitivos e que eles não sejam gestos aleatórios estúpidos ou gestos muito amplos ou gestos inexistentes praticamente com as suas mãos então desde que as suas
mãos sejam fluidas na sua comunicação que elas ajudem você a transmitir a sua mensagem mais um ponto cuide das suas expressões faciais é interessante ainda dentro da primeira orientação É interessante como muitas vezes as pessoas são insossas Lembrando que esta é a palavra insoo não sonso tá quando o arroz é sem sal sem gosto ali ele é insoo ele não é sono como as pessoas usam no dia a dia então as pessoas são insossas são sensal nas suas expressões faciais e elas falam sempre com a mesma cara independentemente do teor da mensagem seja uma mensagem
feliz seja uma mensagem triste a pessoa tá sempre com a mesma cara tá isso faz com que o seu interlocutor perca o interesse porque é claro que a sua cara tem que ter a ver com a mensagem a respeito da qual você está falando eu vou dar um exemplo de um palestrante Ao qual eu assistia recentemente excelente palestrante conteúdo Impecável um um exímio domínio ele tinha do que ele estava falando estava falando sobre revolução francesa excelente Excelente excelente era um rapaz muito bem vestido inclusive bonito tinha uns traços bonitos Então tudo estava a favor dele
mas com uma postura gente parecia um anzol tava assim ó e aquela postura tirou a credibilidade do que ele estava falando numa primeira vista é claro que isso pode ser transposto depois que você escuta o que a pessoa está falando Mas você perde a chance de ter aquele ponto a mais a seu favor então ele estava com a postura ruim e o No segundo ponto ele só fez o mesmo gesto de mão durante 1 hora e meia era um gesto assim ó então Fulano invadiu o palácio decapitou o rei e fazia assim assim e aquilo
foi me dando uma agonia e de repente uma falha de comunicação não verbal dessas roubou a cena olha que coisa interessante toda vez que algo que você fizer roubar a cena da sua comunicação algo que você faça reiteradamente roubar a cena da sua comunicação isso está prejudicando a sua comunicação seja uma muleta linguística uma palavra que se repita indefinidamente infinitamente seja um movimento repetitivo seja uma expressão facial estranha alguma coisa assim quando isso toma o lugar central da sua comunicação acaba roubando a força da sua mensagem Então esta é a nossa primeira orientação segunda orientação
Abra a boca para falar aqui eu exagerei Mas não deixa de ser um exagero de algo verdadeiro é muito comum que as pessoas tenham ass uma espécie de preguiça para falar ou talvez uma timidez uma introversão e as pessoas vão falando assim com a boca fechada e geralmente essa boca mais fechada é acompanhada de uma expressão facial ousa novamente e de movimentos corporais praticamente inexistentes se você cuidar da dicção da fala da pron de cada uma das sílabas das palavras que você está dizendo se você simplesmente se preocupar em abrir a boca você vai ver
como a sua mensagem vai Ressoar com mais força e mais Impacto é impressionante a diferença fora que a mensagem fica muito mais clara seu interlocutor consegue compreender muito melhor aquilo que você quer dizer quando você fala com a boca muito fechada o seu discurso fica olha só monótono primeiro lugar em segundo lugar o seu discurso deixa de transmitir a autoridade que ele poderia transmitir pode observar pessoas que transmitem autoridade ao falar num primeiro momento é claro que uma pessoa que fale de qualquer jeito pode mostrar para você que ela tem autoridade quando ela tem tempo
com você ela tem tempo para convencer você Mas muitas vezes você não tem este tempo você tem pouco tempo então esta linguagem precisa toda trabalhar a seu favor e um dos aspectos primordiais é abrir a boca para falar quem domina aquilo que está falando de maneira geral abre a boca para exprimir essas palavras Então cuide dos movimentos de boca um exercício que você pode fazer para isso é realmente exagerar numa leitura você pode pegar uma leitura um livro fazer sozinho uma leitura em voz alta Era uma vez uma princesa chamada Aurora por exemplo Pegue um
livro infantil aí um livro dos seus filhos e faça essa leitura é simplesmente por questão de treino isso vai fazer com que os músculos do seu rosto se soltem e se você fizer isso com sequência você vai perceber como se sentirá mais à vontade para fazer esses movimentos de boca mais digamos assim expressivos terceira orientação adapte a sua linguagem Dependendo de quem é o seu público alvo é preciso que você faça uma adaptação é claro que muitas vezes o público alvo é extenso demais aqui por exemplo no canal do YouTube Eu sei que eu tenho
pessoas que estão prestando vestibular às vezes até mais novinhas e eu sei que eu tenho pessoas de mais de 80 anos vários já comentaram aqui tem 84 anos adoro acompanhar as aulas e eu fico super feliz por isso então é claro que aqui existe um um certo malabarismo existe um meio termo meio do caminho ao qual eu preciso me apegar porque realmente o público é muito vasto mas na maioria das situações do nosso dia a dia não é isso que acontece ou você está falando com uma pessoa ou com um grupo pequeno de pessoas ou
com uma plateia numa apresentação da sua empresa por exemplo ou no cafezinho ali da sua empresa é preciso que você adapte a sua linguagem tanto ao seu público como a situação na qual você está por exemplo se você está numa palestra na sua empresa apresentando os resultados do semestre a linguagem ali precisa ser técnica e ela precisa ser muito contundente ela precisa ser muito Certeira é seu momento de vender seu peixe é diferente da linguagem que você vai usar no cafezinho você está ali no momento de descontração se você mantiver aquele mesmo tom de voz
aquele mesmo vocabulário um pouco mais formal é muito provável que aquilo fique desencaixado então a situação o contexto no qual você está inserido determina qual quais são as palavras que você vai usar qual vai ser a comunicação que você vai escolher ess é o primeiro ponto segundo ponto ainda dentro disso o público Quem é seu público e aqui eu vou até contar uma história pessoal há muitos anos quando eu fui dar aula para adolescentes eu dava aula para bom adolescentes adultos jovem adultos assim jovens adultos eles faziam vestibular então eles tinham entre 15 e 21
anos era essa faixa mais ou menos e eu me lembro eu tinha 20 e Poucos Anos eu era pouco mais velha do que os mais velhos e eu achava que eu tinha que falar a linguagem deles uma linguagem muito jovial cheia de gírias uma linguagem Até em alguns momentos meio meio boba e incompatível com a minha profissão incompatível muitas vezes com o assunto que eu estava ensinando que era um assunto técnico ficava um negócio forçado e desencaixado porque eu achava que eu precisava ser legal eu precisava ser bacana com aqueles alunos com o passar do
tempo a maturidade veio graças a Deus e eu fui percebendo quem eu queria ser quais eram os exemplos que eu queria seguir eu fui percebendo que eu não precisava fazer aquilo que eu poderia muito bem me valer de uma linguagem acessível me livrar de expressões excessivamente técnicas ou sendo necessário usá-las explicá-las de maneira acessível para aqueles alunos mas sem me tornar um deles de maneira forçada até porque ali dentro da sala de aula eu estava exercendo uma posição de autoridade a minha linguagem precisava refletir isso se eu me colocasse no mesmo patamar deles a chance
de eu exercer autoridade era muito pequena isso inclusive confundia os meus alunos porque eu ficava meio que uma professora amiga deles e não era esse o intuito de jeito nenhum não que eu não os quisesse como amigos em algum momento posterior né até alguns desses alunos se tornaram meus amigos de fato mas ali não era esse o intuito meu intuito Ali era professoral eu queria transmitir um conteúdo além do que é importante que você cuide ainda dentro deste tópico de quais vão ser as referências que você vai usar por que que eu digo isso com
os meus aluninhos eu me lembro esses aluninhos né de 15 aí a 21 anos eu me lembro de que havia alguns professores bem mais velhos e eles usavam referências da década de 60 da década de 70 e ficava um tipo de uma Piada Interna deles com eles mesmos porque os alunos não entendiam então mesmo eu hoje eu tenho 35 anos se eu vou dar aula para um aluno de 15 não adianta eu usar referências da minha época da década de 90 por exemplo Ah porque o seriado sei lá Todo mundo odeia o Cris ou então
um filme um filme Popular a época As Panteras com a Cameron Dias quem quem está aqui a da década de 90 Vai se lembrar eu sou de 1989 se eu uso essas referências para embasar a minha comunicação mesmo que sejam referências mais cultas mas se elas estão fora do contexto no qual o meu público está inserido aquelas referências vão ser absolutamente inócuas Então eu preciso adequar o meu vocabulário eu preciso adequar o meu tom de voz as minhas escolhas de modulação de voz ao contexto e eu preciso adequar as minhas referências aos meus interlocutores Isso
é uma forma de empatia de me colocar no lugar do meu interlocutor e pensar que mundo este interlocutor está enxergando o que é que deu tempo de ele construir até agora Ele é um menino de 15 anos ele não vai entender essa referência ele não vai pegar e eu não vou conseguir transmitir a minha mensagem da mesma maneira se eu trouxer referências da mesma década de 90 ou referências muito moderninhas sei lá Dorama por exemplo se eu for dar uma palestra dentro de uma empresa paraa pessoa pessoas com mais de 60 anos para representantes sores
por exemplo de uma empresa e usar uma referência como Dorama bom ou eu abro parênteses para explicar do que eu estou falando ou eu corro o risco de não ser entendida pela maior parte do público isso obviamente não é algo bom para nós nós queremos nos fazer entender nós queremos justamente comunicação tornar comum a nossa mensagem da maneira mais eficiente possível quarto ponto faça perguntas quando você está conversando com apenas uma pessoa ou com um grupo bem pequeno assim duas três pessoas é mais fácil que essas perguntas sejam abertas é mais fácil que você diga
e isso já passou pela sua cabeça também quando você faz esse tipo de pergunta você cria uma conexão maior com o seu interlocutor você já passou pela sua cabeça e a pessoa vai responder se já se não e aí vocês começam a entrar digamos assim na mesma sala de assunto porque ela vai conseguir vislumbrar aquilo a respeito do qual você está falando não pela sua óptica Mas pela óptica dela percebe porque você trouxe a óptica dela para jogo digamos assim só que dependendo do caso isso não é possível se você for fazer uma palestra para
sei lá 50 pessoas isso já não é possível a não ser que você pergunte ah alguém aqui quer fazer uma uma uma pontuação alguém quer dividir alguma história que é uma saída eu não gosto dessa saída muito mas você pode fazer perguntas retóricas que é que são perguntas retóricas são aquelas perguntas que t o intuito de provocar a imaginação do seu interlocutor para trazê-lo para este ambiente comunicativo no qual você está então suponhamos que você vá dar uma palestra sei lá sobre criatividade e tipos de pensamento humano um exemplo aqui é aleatório E aí você
começa com perguntas provocativas interessantes que agucem a curiosidade do seu interlocutor da sua plateia então por exemplo você já parou para se perguntar coisas excêntricas do tipo quantas pilhas caberiam dentro dessa casa ou será que todas as pessoas do mundo de mãos dadas chegam até a Lua Ah todas as pessoas eu acho que não mas será que todas as pessoas que já passaram pelo planeta terra de mãos dadas conseguiriam chegar até a lua bom se você já se fez esse tipo de pergunta estranha esse tipo de pergunta excêntrica saiba que você não está sozinho isso
é um padrão de comportamento do nosso pensamento Olha que jeito interessante de você começar uma plateia ou começar uma palestra aliás ou começar um vídeo no YouTube por exemplo ou uma aula uma apresentação alguma coisa assim você traz aquele interlocutor por meio de uma pergunta retórica Lembrando que a pergunta retó não quer a resposta do interlocutor ela quer apenas provocar a cabeça provocar a imaginação daquele interlocutor fazendo com que ele pense em algo além do que você pode fazer perguntas fechadas perguntas cuja resposta seja sim e não pessoal todo mundo aqui gosta de sorvete sim
ou não quem gosta levante a mão levanta a mão levanta a mão pronto ó Então posso aqui calcular que 85% da plateia gosta de sorvete Este resultado demonstra justamente o que a pesquisa tal concluiu tá tá tá E aí você começa então sendo uma pergunta mais fechada é possível que você crie essa interação sem que isso Coma uma parte muito grande da sua palestra da sua apresentação e isso torna mais interativa a sua conversa torna mais interativa a sua comunicação é mais convidativa fica bacana e quinto tópico faça pausas Não é a primeira vez que
eu digo isso aqui faça pausas no seu discurso faça com que as palavras de vez em quando tenham um espaço entre si aqui eu exagerei porque isso causa impacto quando você trouxer uma ideia muito forte a respeito da qual você queira que as pessoas pensem não deixe fazer uma pausa Principalmente uma pausa antes vou contar uma coisa fundamental a vocês fundamental a vocês esta Não é a primeira vez que o ataque ao país tal acontece E aí você vai falar sobre aquele fato histórico por exemplo vou contar uma coisa fundamental ponto pausa percebe depois você
traz Qual é o aspecto a respeito do qual você quer falar por quê Porque isso cria uma tensão isso chama a atenção dos indivíduos que estão ali presentes isso quebra a monotonia e isso faz com que as pessoas se conectem mais com o seu discurso ele fica mais impactante tanto isso é verdade que eu já fiz um vídeo no canal justamente sobre o poder das pausas que eu até sugiro vou pedir pro editor colocar aí na tela para que você Assista este vídeo justamente sobre pausas considere que ele é um complemento deste vídeo que está
aparecendo aqui retomando então o que nós dissemos orientação um use a linguagem corporal orientação dois abra a boca para falar orientação três adapte sua linguagem tanto ao público com a o contexto orientação quro faça perguntas orientação 5 domine e use as pausas tenho certeza de que com essas cinco orientações sendo seguidas ali a risca você certamente vai arrasar na sua comunicação eu não posso me despedir sem convidar você a conhecer o texto Irresistível meu curso de boa escrita e gramática normativa se você quer dominar a arte da escrita se você quer escrever com objetividade concisão
clareza coerência coesão elegância se você quer dominar as normas da gramática Regência crase concordância aquelas aquelas matérias que você já viu aí ao longo da vida mas que talvez não estejam tão fixas aí na sua cabeça entre para o meu curso é um curso voltado para adultos então ele não tem aquela pegada infantil que geralmente a gente encontra em cursos que falam sobre gramática normativa e ele trabalha com textos da boa literatura principalmente escrita em língua portuguesa ou então com boas traduções então eu vou mostrar para você na prática Como Machado de Assis conseguiu aquele
efeito de estilo e como você pode conseguir isso também como deixa-me pensar Fernando Pessoa ou nson rodrigu ser um que aparece ali como Nelson Rodrigues conseguiu aquele aforismo perfeito e aí a gente parte de exemplos da literatura para que você consiga você mesmo imitar aquilo e escrever muito bem os seus próprios textos vou deixar o link aqui embaixo Vai ser um prazer receber você lá um beijo e até a semana que vem