Afro: Das origens aos destinos | Documentário Embratur

[Música] nós somos responsável pelo envolvimento dessa [Música] nação foram 300 Anes de povos escravizados e nós essa nação quando o cordão do birimbau é tocado sente vibrar na pele sente sente a energia entrar [Música] o afr turismo são vivências são experiências onde a gente conta a história do povo negro no Brasil a ideia do afr Turismo é promover a transformação do pensamento para evitar o racismo ou seja são posicionamentos onde a pessoa vai começar a se conhecer e logo promover o antirracismo mais de 300 engenhos esses engenhos er tinha uma ocupação com mais de 200

escravizado isso possibilitou uma população enorme por esse motivo é que a cultura ela vai ter um direcionamento muito para essas etnias para esse grupo de africano que se estabeleceu aí vem na dança vem no samba vem na sua religiosidade [Música] A Irmandade da bomor é uma das irmandades que foi nascida dentro da ces as irmã refugiada dos quilombos as irmã que já estava refugiada comprava liberdade de outra é a única irade fem da América Latina Irmandade da boa morte de negras nascida dentro da cesal nossa senora D Boa Morte Por Sena morte foi uma santa

Que foi realmente nascida dentro da cala junto com aqueles escravos sofridos que muitos pedi sua morte então sen chamava por Nossa Senhora da Boa Morte [Aplausos] [Música] [Aplausos] essa Irmandade ela inicia na cidade de Salvador mas só por volta de 1822 ela se firma o núcleo de oração aqui são mulheres né de partido alto mulheres libert e possibilitou essa adoração de Maria é uma adoração [Música] [Aplausos] Maria irm tinha por interesse de promover a liberdade e assim o negro né ou a pessoa naquele processo de escravização ser liberta para assim ter uma boa morte Esse

é o conceito da [Música] Irmandade A Irmandade preserva a nossa qualidade negras Irmandade negras Irmandade negras humil mulheres trabal Ira mulheres que conheceu as necessidad mulheres que trabalhou no fumo trabalhou nas roças nas vendagens nos mercados sentada no chão para sustentar a vida dos filhos e o sustento da própria Irmandade louvar e agradecer [Música] B Encantada enada com cachoeira que tem cultura demais que eu queria tô encantada com a festa da boa morte porque diz muito sobre a nossa resistência ancestral a gente precisa ter essa resistência mesmo presente essa memória e essa ação que fortalece

as gerações que que estão seguindo né o afro turismo ele caminha com essa direção de a gente ter essa condição de sobreviver dentro dessa contexto mas não tirar as nossas características ancestrais então isso possibilita que as famílias que tem uma renda menor elas vão criar meios né de fazer Lig guarias de fazer artesenato de criar condição de justamente de possibilitar essa cadeia tão importante que é da economia do Turismo para ser desenvolvido em um plano coletivo a comunidade ela se satisfaz porque almoço é hospedagem essa questão de consumo da comunidade é 100% além além de

trazer eles para aqui a gente tem aquela satisfação né de de de atender e a v economia também a rodar ê vaqueiro que Goa do Samba amarrado ê vaqueiro que gosta do Samba arranjado eiro que gosta do o quilombo cae Vem de um ajuntamento de reis e rainha que foi arrancado da África para servir de escravo aqui então vem desse processo de um ajuntamento de ex escravizados núcleo de turismo étnico rota da liberdade é uma rede de turismo que desenvolve as atividades da sustentabilidade local utilizando o dia a dia local a os saberes e fazeres

a culinária quilombola a religiosidade para transmitir para os visitantes o nosso conhecimento então a rota da Liberdade ela perpassa os quilombos e dentro dos roteiros que a gente desenvolve mostrando esses conhecimentos a gente tem que discutir a questão ambiental a questão social a questão das Hervas medicinal o cuidado dos manguezais o cuidado das Nascentes o cuidado do Rio porque o turismo comunitário é isso de comunidade quilombola é esse né a religiosidade Então é isso que a gente tem e a gente aí uma poção de gente acha assim por isso confunde minha cabeça que não sei

o que que não sei não é confusão não é transversalidade e a gente ficou surpreso com os primeiros grupos que a gente que a gente recebeu porque eles já chegam né com aquela visão totalmente diferente fica gratificado com o que a gente passa e a comunidade tem o benefício disso Deus dear Deus Deus Deus Deus Vamos amar um grupo de advogado me perguntou vem cá e o que é que vocês comem Quer Que Ves que vocês veste lá aí eu conversei com o professor deles para fazer uma visita trazer aí os professor TR vocês da

comunidade quando veio dentro da comunidade eu disse meu Deus não era nada do que eu pensava vez falando né então isso é uma mudança é uma quebra mesmo de paradigma é uma mudança mesmo meu sonho era ter um restaurante só que o povo dizia Só se for um restaurante para você só você for lá no pelourinho e hoje eu agradeço tanto a Deus e vi gente de tudo quanto é país e chegar e dizer assim vou comer aqui primeiro eu fiz esse vão com essa cozinha aqui a cozinha era aqui ó Foi 2013 quando a

energia chegou chegou um povo de marroco eles queri cozido Mas eles amaram tanto ess e eu nunca vi um fofo a comer tanta pimenta na minha vida o turismo não melhorou só a minha vida o turismo aqui agrega meio mundo de vida porque eu tenho no mínimo 20 pessoas que trabalha direto dir [Música] indiretamente às vezes eu choro digo assim minha mãe não viu nada do que tá acontecendo agora meus meus avós muito pior Então para mim hoje é Glória [Música] que mais me emociona é no dia 15 quando eu vejo tanta gente acompanhando essa

santa e ela tão linda e eu vejo que tá chegando a fim da festa e foi realizado da melhor maneira possível aí eu me emociono olhando para ela e dizendo a ela gratidão minha mãe a senhora fez acontecer que ela ressuscite tem a ressurreição dela fica agradecendo glorificada Nossa Senhora da Glória no dia 15 ela é o dia dela é a festa que traz o povo entusiasmado feliz na vida e a gente abraçando e o reconhecimento é grande você sente que nós também esss você pode ver claramente na música abertamente naa forma de se vestir

na nossa [Música] gastronomia Nós somos as mulheres de Aché do Brasil E hoje nós vamos fazer a man sopa que é um prato tradicional aqui do reconco uruguaiano Aqui nós temos a Maniçoba uma folha triturada né que vem da Mandioca para temperar essa folha nós temos vários tipos de carne né Nós temos aqui tudo que vem do porco que é o com a chori a calabresa ainha também aqui nós temos os temperos né que é comum aqui do recc E aí pulo do gato do recc que é o camar a gente vaiando os [Música] tempeiros

tem muitos que se apaixon e vem PR Cachoeira só para comerça porque não tem mana melhor do que de Cachoeira não [Música] o ofício da baiana jacara já existe há mais de 300 anos né que eram as antigas mulheres escravizadas que saiam na rua para mercar e com esse dinheiro elas passavam pros seus senhorios com o passar do tempo aquelas que foram ser alforriadas começaram a mercar para elas e com esse dinheiro libertar outras escravas e escravos o acarajé vem Pimenta se o cliente quiser o vatapá caruru camarão e o vinagrete bap feito de farinha

de trigo Castanha camarão cebola gengibre tem que bater a massa bastante acar cozinhar por dentro também feito de feijão feijão fradinho todo acar receita mesma o nomear é de é alimento de pertencimento a povo de ra africana ainda hoje nós temos baianas que elas sustenta a família toda através do Tabuleiro Ontem nós tíos uma baiana aqui que são 25 pessoas da família todo mundo em torno do acaré só de pisar nesse solo já é um outro Portal chegou no portal do recôncavo já foi recebido pelo vento pelo tempo foi recebido por Exu Foi recebido por

ogum e chegou no lugar de paz e sossego é a Terra ancestral é o lugar que acolhe o bembé do mercado que foi fundado por João de Obá um africano malê que morava em Sant Amaro de um ano depois da Abolição ele vai lá festejar a abolição e homenagear e emanjar que é a rainha do mar no mercado de Santa Mara eu acredito que ele foi ali agradecer a por ter resistido à escravidão né porque muitos Naquele tempo não resistiam veio agradecer por estar vivo por ter possibilidade de estar ali cultuando aquilo que ele acreditava

trazer pra rua a conhecimento do Povo né em pleno século de de de muita perseguição e foi um ato de bravura foi um ato de bravura [Música] [Música] essa igreja aqui levou em torno de quase 80 anos para ser construída construída com os esforços dos negros e negras com seus próprios recursos com algumas quituteiras que vendiam a comida pela rua e compravam inclusive para jar dinheiro para comprar o fora de vários irmãos negros para libertá-los os avisados só podiam cuidar dos Senhores do Engenho mas não tinham lugar onde rezar não lhes era dado o direito

de entrar na igreja então o pedido de uma igreja e isso acontece não só aqui mas em todo o Brasil o nascimento das irmandades de Nossa Senhora do Rosário dos homens pretos é impossível ser um padre hoje sem um olhar eum sem olhar interreligioso diante de uma pluralidade religiosa que é tão grande no mundo e o Rosário se tornou essa expressão desta dessa confluência dessa espiritualidade então nós recebemos aqui irmãos do Irmãos espíritas irmãos umbandistas irmãos pessoas que não tem religião é uma experiencia incrível eu me deboli de chorar do início ao fim o sincretismo

religioso Me Tocou de uma maneira incrível e quando começa a tocar aqui em cima que é a coisa mais linda do mundo [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] qu Você já viu a tabaque dentro da min igreja aquele momento ali é de arrepiar por ISO daqui ele ele prova cocada puxa ele prova bolinho estudante a carajé a man soa o eles ficam felizes com samba com a capoeira o verdadeiro capoeirista assim dizem os mais velhos É aquele que qualquer lugar que toca um birimbau tem que ter me P no [Música] corpo capoeira é filosofia de vida

essa gar cidade ela é luta ela é dança ela tá chamando para você para alguma coisa você atender essa chamada e ver como é que pode se resolver nessa luta contra o sistema nessa luta de resistência que é a capoeira as músicas ajudaram muito a divulgar a Bahia Quem começa primeiro com esse processo turístico cultural é a capoeira B da jolu é uma ialorixá que em 2023 se estivesse viva completaria 100 anos ela vem pro cruzou com 3 anos de idade e nesse espaço ela cria o seu terreiro a de tolu e É nesse espaço

também que nasce o primeiro bloco afro do [Música] Brasil a nesses da época não tinha participação de pessoas negras né e um dia vind deu sentamos aí no largo aí surgiu porque a gente não faz um bloo só de negão Não Me Pegue Não não não me deixa à vontade deixa eu ctir tudo que a gente sempre ouviu de negativo a música poesia do iler manda de volta de forma positiva então que negro é lindo tem um arama gostoso seu cabelo seu seu cabelo seus Penteado n go seus torço e roupas coloridas então foi assim

nós conseguimos fazer com que hoje não só a liberdade Mas Salvador e e pelo Brasil as pessoas eh reconquistarem né esse orgulho de ser negro essa conexão do afr Turismo com afroempreendedores é perfeita Não só artesanato todos os outros elementos do afroempreendedorismo né aí tá a gastronomia a moda né a arte plástica né as artes plásticas l moviment a economia do Bairro o turista do carnaval ele vem todos os anos eles vem vi a saída do Ilê e quando eles vem viem a saída do Ilê eles chegam aqui eles ficam ele não chega aqui e

sai o vai sair 10 11 horas da noite eles vê de manhã eles ficam aqui almoça aqui alguns toma banho fica na comunidade e a gente atende gente do mundo inteiro hoje usar trança é é ter sua independência é ornar o seu ori com o seu trançado nenhuma mulher que é seu cabelo bagunçado então assim a gente usa um cabelo trançado a gente começa a fazer a trança a gente se consegue se ver consegue se enxergar é a nossa liberdade movimenta muito aqui né a economia a o orgulho de ser daqui do Curuzu surg esse

movimento dos blocos afr com Ile aí sendo o primeiro E aí tudo Me interessou né eu passei a fazer as estampas para muitas dessas entidades dessas Organizações e com com eles a música né as cores a estética definindo O que poderia dizer assim por uma estética baiana Eu acho que o que o Il faz é exatamente isso né e levantar e dizer pra gente que a gente pode eu acho que o causa a partir disso uma grande revolução na estética quando você analisa a estética do Ilê ela não tem outra origem senão o terreiro de

C percebo que tem uma uma Juventude preta nos bairros populares desta cidade fazendo coisas isso é diferente mas tudo isso é uma herança justamente do dos blocos de do carnaval negro [Aplausos] baiano nosso Son é a música periférica que consegue se comunicar com todas as músicas periféricas que existe no mundo a gente aa mod música [Música] pessoas muito atrás fizeram a base e a gente na verdade só tá dando sequência a toda a luta que existiu que tá existindo que não vai parar não vai parar de de existir nossas bases elas vão est sempre estarem

presentes no caso o tambor ele vai estar sempre incluído ali o timbau o twista vai levar essa mensagem de liberdade né e diversidade né você vai chegar ele vai chegar no nosso show e vai encontrar ali toda classe social e pessoas pretas e empoderadas que é a realidade da nossa cidade ele vai encontrar meio que tipo caramba não sabia que seria possível trazer essas essa tanta ancestralidade para uma música Tão contemporânea né Eu acho que a gente faz um turismo de impacto né um turismo de impacto social e a gente permite que as pessoas venham

para cá conhecer um pouco da nossa experiência né beber um pouco da fonte conhecer não só a questão da religiosidade mas também a história da cultura afro brasileira que tá aqui né quando os turistas vê pro terreiro eles conseguem de fato entender o que é Salvador entender o que é Bahia O Turista leva ele leva essa cultura ele leva ele registra isso na mente leva respeito amor leva a questão da hospitalidade né o povo o povo do reconco o povo de Santo Amaro nós somos hospitaleiros Então esse lugar Isso aqui é uma oficina geradora de

talentos de coisas boas de coisas positivas essa questão de você ver os grupos chegarem pararem se emocionarem chorarem dizer que tem vontade de morar na Bahia a energia que emana daqui é algo extraordinário Brasil me deu muito na minha viagem né Muito cura muita educção muito muito sabedoria sobre uma outra jeito de viver no mundo e eu percebo que isso é importante para mim para faz essas conexões principalmente com as comunidades lá nos Estados Unidos que são afic tambar afan and PR Culture able to spre and teach people Who are unaware not knowledgeable about Culture

How great we are and Black Excell the are é essa a grande importância que a gente apresenta no afr turismo a nossa história como um fruto de revolução n de entendimento de que a gente nunca fic es n braços cruzados a revolução acontecer a gente sempre tentou fazer revoluções né eu tenho maior orgulho no turismo pelo seguinte a gente não foi buscar nada em lugar nenhum a gente trabalha estudou no ponto de a gente trabalhar com tudo que a gente tem que nossos antepassados deixou isso para mim é minha [Música] Maravilha Graças a Deus que

as coisas melhorou as festas de Cachoeira todas elas levantou foi chegado o patrimônio consertando os bangalor Me traga de volta o trem Me traga de volta o vapor Nossa Cachoeira é bela é joia é diamante só falta voltar agora às festas dos navegant C [Música] he e [Música]