Vozes da Floresta | Ailton Krenak

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Le Monde Diplomatique Brasil
Ailton Krenak é o primeiro entrevistado da série Vozes da Floresta - A aliança dos Povos da Floresta...
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olá eu sou o ailton krenak nós estamos aqui na no médio rio doce onde eu vivo atualmente com a minha família depois de ter circulado em várias regiões do nosso país principalmente nos últimos 40 anos né e eu acho que a minha imobiliária trajetória ao longo desses quase 40 anos foi um continue disso que nós estamos fazendo aqui agora buscar uma um lugar para os povos indígenas na sociedade brasileira que é muito desigual e tem-se revelado também extremamente racista preconceituosa e racista e aí e como é a manifestação em e o protocolo da selva ó
e aí ah mas não tem jeito aqui ó e aí o grupo sa a um minuto a senhora não ter um buscar a gente amazonas agressão movida pelo poder econômico pela ganância e o que significa ser um povo indígena e e a história dessa região aqui do médio rio doce é a história do extermínio dos botocudos os krenak é uma família esse povo que era chamada de botocudos aqui no médio rio doce em e quando eu nasci na década de 50 esse povo krenak era declarado extinto é porque nós território tinha sido totalmente ocupado pelos
fazendeiros e os sobreviventes tinham sido removidos daqui para são paulo para o mato grosso pará goiás para outras regiões os sobreviventes da kiss e responderão por aí afora espírito santo minas e foi nesse contexto que eu nasci então me descobrir índio era mole e era fugir fugir fugir até os 17 anos de idade eu acompanhei meu pai fugindo dos 17 anos de idade para frente eu fiquei o pé e falei pera aí cadê os outros índios cadê os kaiowá do mato grosso os guarani e aí tinha uma liderança histórica do movimento indígena que se chama
marçal de souza e no mato grosso do sul ele foi assassinado e no quintal da casa dele no terreiro da aldeia dele por pistoleiros que estavam começando esse ciclo que deu no agronegócio agora está quarenta anos atrás e é 79 e a aquela violência toda se espalhando pelo país com os índios sendo assassinado eu me perguntei por que que a gente não se organizava para isso e comecei junto com outros caras da minha geração e a observar o que que o mário juruna tava fazendo mais ajudando saiu candidato a deputado pelo rio de janeiro lá
com brizola um outro and começou a levantar a cabeça que era uma raridade não tinha personalidades indígenas falando nada tinha pastoral indigenista né do da igreja católica que naquele tempo era muito importante muito ativa e a gente ia se referiria ao trabalho de sindicato de trabalhadores movimento do ar o momento rural trabalhadores rurais que ainda nem tinham mst mst surgiu na década de 80 final da década de 70 e 80 a e foi nesse caldo de cultura que eu destaquei uma militância pelos direitos indígenas que foi cada vez mais é me envolvendo com agenda de
território cultura educação saúde tudo a vida indígena e a gente começou a luta contra a ditadura e eu acho que a gente teve um áudio dessa luta que foi a redemocratização das relações pelo menos formal da vida brasileira com a constituinte de 88 onde eu participei também e representando o movimento indígena em 8887 mas a atividade de mobilizações começou em 84 85 é quando nasce a união das nações indígenas uma organização tipicamente indígena não é sindicato não é pastoral é um conselhão de líderes indígenas discutindo os seus problemas sem nenhuma institucionalidade e e descobrindo uns
aos outros na verdade eu acho que nós nos descobrimos todos ao mesmo tempo o eduardo viveiros de castro no prefácio de um livro meu publicado pela editora azougue chamado encontros e ele fez um prefácio onde ele disse que é e aqui a minha geração é e descobriu que podia reivindicar um lugar dentro da vida brasileira como indígenas não integrados a ao pacote civilizatório mas reivindicando identidade eu acho que ele acertou foi isso que a nossa geração começou e que eu acho que ficou e se expandindo e olha como a estatística depende de um reconhecimento pelo
estado apesar de ter alto declaração um um coletivo que tem memória desse ele pode se autodeclarar dizer nós estamos aqui só o povo tal e não ter o reconhecimento do estado então ele não vai constar na lista mas a lista diz que tem 206 etnias e povos dentro da política pública do estado brasileiro reconhecido pela funai tudo e que pode existir entre 20 e 30 constelação de gente vivendo dentro da floresta são os povos que vivem em situação de isolamento eles voluntariamente querem ficar isolado e foi uma luta muito grande que nós fizemos na década
de 90 final de 80 90 que aliança dos povos da floresta encabeçou essa luta para dizer que nós não queríamos que está se eu fizesse o contato com comunidades indígenas que estivessem vivendo em autonomia dentro da floresta que não era para levar a funai lá porque os irmãos villas-bôas aquelas campanhas de sertanistas era caçando o índio dentro da floresta para domesticar né a taís falou não tem que domesticar não tem que ir lá encher o saco dele tem que respeitar o território deles tem que ter marcar esse território e deixar eles vivo na dentro é
o dia que eles quiserem sair ele trocar a coisas aqui com o mundo de fora se acontecer algum dia eles vão fazer isso com eles mesmo não tentar um cara lá um herói do sertão gravando agarrando-o pelo pescoço e trazendo outra civilização e isso é uma violência colonial imagina você tá com seu sua família lá dentro da floresta seu avô e seu pai todo mundo nasceu e viveu lá você tá lá aí abaixo um helicóptero 1030 caras de lá te fotografando e filmando te botando coleirinha se aplicando uma vacina e te dizendo que agora você
é brasileiro [Música] se você quer isso tá bom e nós fizemos uma luta que eu acho que foi uma coisa importante aliança dos povos da floresta se articulando com o campo indigenista que é o pessoal que fazia esse trabalho dentro do estado são sertanistas os indigenistas e dizendo para eles nós não queremos a continuidade dessa invasão da vida das pessoas a pretexto de proteger eles eles estão protegidos dentro da floresta a floresta é a maior proteção que eles têm se você tirar a floresta aí você ferro a eles e deixa os carros dentro da floresta
aí nós fizemos uma campanha dentro do brasil e fora do brasil para mudar essa essa orientação interna do governo brasileiro de fazer as expedição que os sertanistas faziam que são as frentes de atração é o aparato do estado sala frente de atração para ir contratar o povo que tava dentro da floresta desde quando homens sai os bandeirantes saíram de são paulo para caçar ainda ele tinha esse papo de frente de atração e contato a gente interrompeu isso na década de 90 se foi aliança dos povos da floresta que fez isso se eu tivesse feito só
isso não tivesse feito mais nada para mim eu acho que tinha valido a pena tinha honrado a memória de chico mendes o que nasceu na floresta era branco mas pensava igual índio porque ele é um seringueiro e os seringueiros foram convertidos pela floresta eles foram levados para dentro da floresta para colonizar a floresta ea floresta amansou eles eles aprenderam nascer vivendo aí na floresta andando dentro da floresta cortando seringa caçando fazendo roça criando uma cultura própria seringueiros instituir uma cultura própria e eles são a base da florestania à base social da florestania porque vivem da
floresta igual o povo indígena que reivindicavam como o povo indígena um território o inter queria dar lote para eles que o chico dizia não nós não queremos lote nós queremos um território e onde de geração em geração a gente possa possa continuar mantendo um sistema de vida dentro da floresta e preservando a floresta é uma ideia muito generosa é viver no interesse comum que proteger a floresta e proteger interesse também dos outros que estão fora da floresta e foi uma ideia muito bem acolhida na década de 90 porque a década de 90 teve a conferência
do meio ambiente no rio ideias como essa no ideias muito e bem-vindas e contemporâneos e eu acho que a gente atravessou a década de 90 com uma mudança tão grande na direção da política ambiental no brasil que a maior parte do ideário da floresta tanya foi cooptado pelo sistema de governança nessa época a ponto de a gente ter um instituto chamado chico mendes o icm-bio o que foi uma ideia infeliz da marina aceitar que o lula homenagear seu chico mendes chamando o ibama de instituto chico mendes ii é porque foi uma maneira de estigmatizar memória
do chico e botar ele a exposto para esse pensamento necrófilo que está espalhado por aí agora e não é por essa é a violência verbal que ataca os ambientalistas que ataca a ecologia como se fosse uma coisa idiota né e até o final da década de 70 tinha muitas famílias de seringueiros vivendo dentro da floresta em áreas indígenas dentro de território indígena só que esse território indígena só vem disputa e tinha gente que em belém ou em são paulo que nominalmente tinha um título sou daquela terra e usava aquela terra para pegar empréstimo para fazer
manipulação no sistema bancário brasileiro quando a gente começou no final da década de 70 80 retomada desses territórios tinha seringueiro lá dentro e esse seringueiros alguns deles tinham tantas relações com os índios que para desintrusão da terra indígena teve negociação para tirar os seringueiros e quem ficava e quem saía a gente fez uma briga contra o patrão esse cara que tinha um título fajuta e só vamos os seringueiros nas relações deles com as comunidades indígenas a gente em assembleias encontros nessas assembleias encontros uma vez o chico me perguntou a fnac e os índios é tem
propriedade da terra aí eu disse para ele não não tem ele foi então como é que vocês conseguem ter o território eu falei a gente consegue ter o retorno território porque a gente já ocupava ele antes de qualquer outro estatuto e mesmo esses caras que fizeram título em cima dele a gente derruba esses títulos porque pela história do nosso país desde a colônia esses lugares são terras indígenas nós não temos a propriedade dele nós temos o direito de viver neles e nós temos um usufruto deles aí ele falou é isso que a gente vai lutar
junto nós vamos lutar para ter reservas extrativistas em reserva indígena que a gente quer criar os reservas extrativistas a gente quer ter o mesmo estatuto e a gente não quer ter um lote do incra a gente não quer ter uma fazenda nós não queremos que os seringueiros saiam de dentro da floresta para cada um tem uma gleba o inter estava oferecendo greves de 100 hectares para cada família mesmo se ninguém não fala não a gente não quer aí eles diziam então nós vamos pegar você tem mil famílias de seringueiro multiplicar por senha quitar ele vai
dar 100 mil hectares e isso vai ser uma reserva extrativista aí o debate cozinha às vezes entenderam que não é só não não é automático não é pega a senha hectare de greve e transforma sem família sair uma conta malandra que vocês estão fazendo nós queremos reivindicar o território é em cabeceira de rio as nascentes o ecossistema onde a gente vive nós vamos caçar pescar vão viver lá dentro só não vão predar lá dentro não vamos abrir um passo lá dentro fazer uma fazenda lá dentro mesmo sim gás onde tinha fazenda lá dentro a decisão
ela desmontar a fazenda lá de dentro e fazer a floresta se reconstitui ali dentro deixar a floresta se reconstituir então esse essa troca entre os índios e seringueiros ela foi fundamental para orientar a criação das reservas extrativistas e se aproximação foi feita em contas pessoais mesmo algumas dessas lideranças indígenas do acre como se encaixa now albiracy os ashaninka do alto rio amônia os põe analva o pessoal da serra lá do divisor né são povos indígenas que participaram ativamente da aliança dos povos da floresta e que modelaram junto com os seringueiros essa ideia de reservas ativista
que é um termos um correspondente reservas indígenas e reservas extrativistas depois tem um reservas biológicas as outras unidades de conservação inovava porque agora era a unidade de conservação com seres humanos lá dentro como comunidade humana dela é porque tinha uma ideia de que você criava uma reserva biológica e tirava a pessoa de dentro lá dentro é proibido gente bom e o que os seringueiros junto com os índios inovará dizendo não é nós protegendo a floresta e criando floresta que inovava muito com relação ao que os biólogos afirmavam os biólogos achava que a floresta é um
fenômeno natural e os índios os seringueiros dia nova floresta nós cultivamos a floresta floresta um jardim que a gente cultiva a floresta não é a pré-história a floresta é agora e a floresta alguma coisa dinâmica que vive é diferente daquela ideia do século 19 do darwin e de todos os outros naturalistas de que a floresta era uma espécie assim de jardim do éden que deus esqueceu aqui na terra no último assalto e não a floresta é uma coisa produzida por pássaros primatas gente vento chuva são produtores de floresta a floresta foi feita assim gente não
teve nenhum evento assim que implantou uma floresta feito um jardim botânico é os naturalistas os alunos do darwin eles achavam que a floresta é uma coisa assim o e os índios e seringueiros mostraram que não tem nada a ver com isso não for essa a gente cria floresta e mantém a floresta também porque se você entrar metendo a motosserra nela você mata floresta né o que é um ecossistema e o cerrado pantanal a mata atlântica floresta amazônica caatinga olá tudo isso são ecossistemas e eles têm equilíbrio se as comunidades humanas que estão lá dentro conhecem
esse ecossistema e cuidam dele e ele vai viver e vai ser reproduzir e se você predar ele ele vai mudar vai mudar até uma hora que ele vai chegar e vai ficar em viável né é é é e olha eu acho que você tinha que perguntar isso para o pessoal lá de xapuri onde nós fizemos o último encontro e celebrando chico mendes e ele foi chamado de aliança dos povos da floresta tem muitas reservas extrativistas que nasceram dessa luta tem muitas lideranças que estão dentro da floresta que viveram essa experiência e se o movimento indígena
puxou aliança na década de 90 eu acho que tá na hora agora dos seringueiros e de comunidades ribeirinhas que estão dentro de uma virar o ar que estão dentro das reservas extrativistas se pronunciem também que ele também tem que dizer onde é que esta aliança pode se expandir entendeu como que ela pode responder o momento político que a gente tá vivendo no país né então assim aliança dos povos da floresta eu acho que ela ela teve uma uma potência e uma capacidade de mobilização grande na década de final da década de 80 o e teve
um uma difusão para além das fronteiras da floresta e uma apropriação urbana da ideia da aliança dos povos da floresta e a experiência de florestania no governo do acre do amapá e alguns outros lugares da amazônia eu acho que ela tem que ser percebida como um fenômeno temporal e naquele tempo vamos ver como que a gente vai seguindo aqui para frente com o ataque que tá tendo contra a floresta e contra o povo da floresta contra a própria ideia da florestania né se se o legado da aliança dos povos da floresta ainda é capaz de
criar alguma potência né transformadora esse é o nosso lugar para viver nossos territórios indígenas é por isso que a gente fica de pé e luta por eles entendeu e é difícil para alguém que nasceu fora de um sistema de indigenato entender isso é porque aí já entrou ideia da propriedade a ideia da herança eu tô transmissão de bens entendeu o que o a base do capitalismo que a mentalidade capitalista tudo é mercadoria até a vida bom e uma boa parte da violência que incide sobre o povo indígena é por causa do modo de estar na
terra que os índios representam e se você olhar bem além dos quilombolas e algumas outras comunidades tradicionais ninguém mais vive uso coletivo de território nenhum e é tudo privado a festa aos indígenas entrar no sistema privado de terra acaba a guerra contra os índios e aqueles índice rendeiro e enquanto o povo indígena quiser manter o modo de vida próprio ele vai ser utilizado vai ser só botado o próprio estado brasileiro da viver suas peças de a balança uma hora o estado protege até o estado de pré da hora estado protege se você olhar a história
do brasil nos últimos a história da república né 100 anos por aí afora como você vai ver que a o estado lá no começo depois do estado novo getúlio depois da constituinte de 46 depois a ditadura ah entendeu aí vai assim ó alternando é morde e assopra morde e assopra toma terra dos vinhos de matosinhos com luzinhas sobrevivente reivindica e volta pega um pedaço é desse jeito a história não é agora foi sempre assim eu tava em portugal ano passado e me perguntaram krenak se esse novo governo consegui se eleger tá dizendo que vai acabar
com as terras indígenas e é uma ameaça contra o povo indígena o que você acha disso eu falei olha eu tô muito preocupado é a 500 anos a gente passa por isso eu tô muito preocupada como os brancos vão resistir ou se eles vão ser capaz de resistir a isso é é porque eu tava me lembrando que não é agora sempre foi agora tá tá pior digamos assim agora tá vendo organizado que é para acabar com a gente né é um anúncio público mas antes o estado também fez isso quando eles construíram belo monte quando
construíram tucuruí quando fizer a transamazônica e quando construíram brasília lá no planalto central eu confio no brasil no canal central espantando o povo karajá espantando o povo xavante espantando o povo indígena do cerrado a nossa história colonial e uma história de genocídio contra o povo indígena gente a vocês que estão nessa geração agora pensando produzindo ideias bota em isso no seu repertório a história de colonização do brasil é uma marcha sobre os territórios indígenas e a edificação sobre cemitérios indígenas e aí a e é uma tristeza você imaginar uma nação construída em cima do cemitério
da outra e aí e aí é o modo de acessar o território coletivo e a governança desse território compartilhada e a qual a responsabilidade acerca de todos os eventos que acontecem dentro desse território é uma marca do modo de gestão territorial indígena sistema de decisão e quando você entrou dois nesse sistema a coisa do dinheiro do negócio você quebra a as unidades de decisão de planejamento de negociação doméstica interna e começa a ter uma empresa ou um cara fazendo isso uma pessoa que o sistema do negócio ele não é coletivo temos um negócio é você
tem por você paga entrega e leva você compra e leva ou compra e fica dentro de um território indígena ninguém o dono do lote você não pode vender um lote lá dentro pra ninguém é ah e também você não tem herança você não passa herança se você nasce vive e morre cara você não tem um baú para guardar herança você não tem poupança e também não tem sentido aposentadoria todo esse repertório da cultura urbana né poupança segurança aposentadoria herança isso é zero não vale nada naquele sistema de vida tá vendo como é que ele é
totalmente oposto ao sistema sac de fora o grande dilema hoje no brasil se o cara vai aposentar depois de morto ou ainda vivo é o grande dilema a grande reforma política do brasil é se você vai aposentar morto ou vivo e é muito mau gosto e muita burrice também fiz entrar no sistema de vida do povo indígena nós estamos ferrados e porque é que nós somos capazes ainda de com as diferenças de viver lá na floresta amazônica o aqui no rio doce escolher um modo próprio de vida é pela memória que nós temos de quem
nós somos não foi uma escolha a gente não escolheu você desse jeito nós somos um conte no da memória que nós recebemos dos nossos antepassados tem uma fidelidade a esse sistema de vida que nós não inventamos a gente inventou é isso mas nós testamos e vimos que é bom e a gente não quer trocar por outra coisa eu fico me perguntando se vocês que nasceram aqui e no sistema econômico dos brancos sofrem pra caramba com ele se você estiver assim a opção de escolher se vocês vão escolher o nosso sistema vocês iam querer continuar no
que você já tem predatório e excludente racista e aí se você disser para mim ar eu acho que é legal poder escolher eu vou dizer você consegue convencer sua família inteira seu bairro inteiro sua cidade inteira porque se você não conseguir não adianta porque você vai fazer uma escolha individual e escolha individual nesse caso aqui não serve ela tem que ser coletiva é por isso que quando eu me apresentei eu falei que eu sempre me reconheci como sujeito coletivo eu não virei um sujeito coletivo quando eu descobri que tinha um movimento indígena a gente criou
um movimento indígena como expressão coletiva porque nós somos assim não vende lote e não se aposentou depois de morto ah e não quer ser racista contra os outros que a gente sofre isso na nossa vida e a gente acha isso se um defeito miserável ninguém tem que discriminar o outro pela cor da pele ou pela origem dele essa ideia de que um lugar do mundo precisa de alguma coisa que não está lá que não está lá disponível ela é uma produção de necessidade se lugar de pessoa que acha que é pobre né é que sente
falta das coisas que não tem né é uma fabricação de pobreza no sentido de você tirar um sujeito de onde tem tudo e botar ele no lugar onde vai ter que comprar tudo negociar tudo dentro da floresta e só tem que negociar com a própria floresta e a saúde da floresta biodiversidade da floresta para continuar sendo fantástica o equilíbrio entre o que ele pode tirar e o que ela tem que continuar produzindo fora ele vai ter que negociar o couro dele a vida dele e vai aposentar depois com 90 anos numa boa depois de morto
bom então assim é produzir carência é fabricar pobreza e produzir carência essa ideia de levar a civilização para algum lugar do mundo não sei se amazônia pode ser o polo pode ser o ártico levar levar o progresso para o ártico então assim é muito é pobreza mental mesmo alguém reclamar isso eu conheço muita gente que nasceu gerações e gerações e que vive dentro da floresta e que tem uma um sentido de identidade e de alteridade impressionante são pessoas que têm cultura que tem memória tem orgulho de viver dentro da floresta e acham que a floresta
tem tudo que a floresta é uma floresta de joias tem uma canção do milton nascimento que uma sai e essa canção ele repete o que ele viu dentro da floresta quando ele visitou as aldeias no alto rio juruá oi e a frase é uma floresta de minha floresta de joias quer dizer a floresta é cheia de comida a floresta é cheia de visões de inspiração de paisagens maravilhosas e de saúde e por que que eu vou enfiar um shopping venda floresta é só se eu tiver querendo ganhar uma grana em cima das pessoas que vivem
dentro da floresta essa pessoa estava reivindicando uma belo monte que deu no que deu e tem gente desse tipo mesmo que vive dentro da floresta incomodado mas eu acho que é melhor aqui eles saíssem de lá e deixar seus que gostam de viver dentro da floresta do jeito que ela é e que vivem lá milhares de anos eles não foram para lá outro dia e eu os povos indígenas vivem e a floresta eles não vivem na floresta os povos originarios vivem a floresta tem uma cosmovisão sobre aquele mundo e não precisa de shopping na floresta
e quem quiser shopping vai morar na cidade e eu não vejo esse fenômeno de reencontro é descoberta assim como eu não gosto da ideia de resgate eu acho que essas campanhas em torno de resgate elas têm um sentido romântico muito pouco a ver com a realidade da vida dessas pessoas né porque as pessoas que vivem no submundo fazem é sobreviver eles não resgatam nada eles sobrevivem outra ideia também que eu acho assim totalmente furada essa ideia de superação resgate superação isso é tudo uma narrativa burguesa entendeu para emoldurar a vida de pessoas que vivem duro
e que conseguem sobreviver e porque é que um cara que nasceu tranquilo vive tranquilo não tem que resgatar nada porque que um cara que nasceu na classe média não precisa resgatar nada é porque tá suposto que ele já tem tudo né oi e aí o menino que nasce na beira de um rio no caiçara um quilombola um índio tem que resgatar alguma coisa eu não tenho que resgatar nada ele é ele e ele é ele e as suas as contradições de suas realidades vai se cara vai ler vai estudar vai aprender vai conversar vai falar
português vai se virar são recursos que ele vai usar para ficar vivo ele e o coletivo povo a quem lhe pertence eu sempre me senti um sujeito coletivo sempre nunca me imaginei resgatando nada eu sempre me vi atravessando em situações de dificuldades e tem o no que confrontar a realidade que é contra o meu povo e que declarou a gente instinto é uma vez quando darcy ribeiro era secretário de cultura do brizola no rio de janeiro e também vice-governador dele eu acho eu acompanhei uns outros parentes uns guarani lá da serra do mar numa visita
para o darcy ribeiro porque os índios estavam sendo expulso da serra do mar pelo pessoal que tava incorporando aquelas terras ali bom e isso foi na época que ele era secretário de cultura do brizola eu tava chovendo para caramba aquele dia e nós chegamos todo mundo molhado chinelo na porta da secretaria e o segurança estranhou aqueles mendigos chegando ali para conversar com professor darcy ribeiro e ele foi lá dentro falou tem uns caras sujo molhado lá fora querendo conversar com o professor darcy ribeiro uma das secretárias dele foi lá fora olhou e falou são os
índios foi lá dentro falou com 10 aqui tem uns índios lá fora querendo te ver aí ele disse hora põe eles para dentro manda trazer eles aqui e aí nos entramos e o da se perguntou de onde vocês são eu falei com ele nós somos fantasmas a gente não estava extinto e quem morreu não anda hoje nós estamos aqui venho te ver aí ele e como é que vão de onde é e os velhos de vocês aí começou a lembrar dos velhos dos nossos avô dos nossos tios o pessoal mais velho que esse sim já
tinha morrido e aí ele falou ah e tal como é que tá nós apresentamos o caso da serra do mar para eles e depois ele encaminhou aquilo mas foi uma surpresa para ele que a gente tivesse vivo porque ele tinha escrito um livro os índios ea civilização e tem umas pranchas lá naquele livro que indica os povos que já foram extintos o que nós éramos um dos que tinha sido extinto bom então não se trata de resgatar nada e se trata de continuar vivo esse discurso de resgate um discurso que acomoda as injustiças e sugere
que um miserável que nasceu e viveu levando tiro na favela vai resgatar alguma coisa e não vai gastar nada você não morrer não vai sobreviver eu acho que a correção também da linguagem ajuda a gente a entender um pouco mais essa história podre que a gente tá vivendo hoje é uma história de desconhecimento sobre nós mesmos e agora dizem que o movimento indígena está na vanguarda da luta social no brasil fenômeno e se há 40 anos atrás a gente está vestindo quem tinha que explicar isso são sociólogos antropólogos não nós né como é que nós
vamos explicar o que que nós recuperamos o resgatando e desde que eu conheço o davi ele faz a mesma coisa cara tem frente dos garimpeiros as madeireiras e os bandidos em geral eu não sei o que que ele tá resgatando dizer que ele já está resgatando o retomando a cultura é brincadeira né e inclusive que a cultura é uma coisa dinâmica você não retoma a cultura não tem jeito de você largar a cultura feito uma cadeira no lugar andar voltar e pegar a cadeira de novo da cultura cultura viva você não vê se precisa slogan
por aí cultura viva a cultura viva como é que você vai resgatar ela assim como a gente não se resgata a gente vive sobrevive a cultura também ela é criada toda hora a gente cria cultura agora nós estamos aqui criando cultura e eu fiz um livrinho chamado ideias pede ao fim do mundo não tem citação de ninguém aquilo lá é memória ideias ele vai ser traduzido para o inglês eo francês daqui para o ano que vem e aqui no brasil continua na lista de mais vendido desde que ele foi lançado na flip em julho e
isso não é uma eu não tô fazendo uma a declaração assim e como é que chama uma arrogância não é uma arrogância é só para mostrar a distinção entre um cara que quer ficar citando bibliografia e alguém que toma decisão de observar o mundo ea história de maneira crítica que tem a ver com aquilo que a gente falou de memória a memória é isso a memória de autoriza entendeu a narrar uma história sobre o mundo que você vive a memória que autoriza a criar uma narrativa sobre o mundo e se você não tem memória você
vai ficar citando de geografia e antes de ganhar um alzheimer e não eu sinto que nesse sentido vale a pena pensar em produção é uma produção de memória né porque se você vê um povo que foi totalmente segregado que foi humilhado como os negros por exemplo na escravidão o ou como uma grande parte do povo brasileiro que vive na pobreza mais é predatória bom e que perdem a memória desse de quem são né produzir memória sobre si como coletivo como se social ela é um fenômeno maravilhoso eu acho que ela é uma uma ação política
ativa que quando você escolhe se você vai ser um crente de uma sinagoga evangélica dando dinheiro para os pastores ou se vai se você vai ser um cidadão crítico querendo construir uma realidade para o seu povo para o seu país onde você vive sem se render toda essa pregação ideológica e e teológica que rola por aí né porque a memória ela ela tem a capacidade de de tipo de pé diante das afrontas à a crítica a memória é a consciência crítica a a renúncia a essa consciência crítica é você ficar no lugar a sentir por
patrimônio cultural você vira patrimônio cultural qual a diferença entre memória crítica e alienação é só produção de patrimônio cultural ah tá cheio de programa e voltar para o patrimônio cultural na verdade eles estão pensando em mercadoria em produtos em materialidade e não estão pensando em memória que a memória você não consegue capturar a memória botar ela no arquivo botar ela no museu o patrimônio cultural você põe o museu da memória não há memória eu acho que ela escapa inclusive a nossa própria observação e nós nos surpreendemos quando a gente consegue alcançar um sentido de memória
ativa crítica nós nos surpreendemos com a nossa capacidade de ação de reação e ausência dessa memória ela deixa a gente refém de qualquer discurso manipulador e aí vejo você ouvir uma mensagem e analisar ela criticamente você adele a mensagem automaticamente com sentido afetivo emocional e tal você põe uma música de fundo bem boba e umas imagens bem assim carente e aí você já leva a enxurrada de otário atrás é assim que fazem manipulação de memória também né eu terrível a enxergar isso dói e te faz ficar muito crítico e encurta muita paciência e aí e
eu fiz referência já aquele período né que foi o final da década de 80 e 90 apontando que o áudio e sem da mobilização é nas comunidades da floresta a ponto de botar uma ideia de florestania foi na década de 90 a e do final da década de 90 para século 21 agora primeira década do que a gente teve foram períodos de governo que entenderam que a gente estava avançando na na experiência social a ponto de convocar para cargos públicos a maioria das lideranças dos povos da floresta seringueiros e índios preocupar é e o serviço
as políticas públicas digamos assim desde o ministério da cultura até o ministério da saúde da educação criou muito edital e muito programa voltado a apoiar iniciativas próprias dessas comunidades e muitas lideranças viraram administradores de política pública viram gestores de política pública era uma ideia ingênua de que a gente não tava na democracia tão plena que não precisava mais de movimento social que o movimento social podia vir todo por dentro do governo e isso criou uma situação insustentável nem que você tava com todo mundo ocupado fazendo política pública e do outro lado nós tínhamos os nossos
adversários políticos detonando a gente só botando perseguindo e produzindo esse quadro que a gente tem hoje de cisão entre a praia de promoção de políticas públicas e computação do movimento social o que nós assistimos hoje é uma fratura grave entre o que o governo brasileiro faz eo que a sociedade é plural reivindica como saúde educação e cuidado com a natureza né teve uma ruptura e eu acho que isso é produto da história recente da gente nós vivemos uma história recente em que todo mundo que tava no movimento social virou o assessor o técnico ou consultor
ou administrador de algum agenda política do estado brasileiro no município nos estados e o som de um desastre deixou a gente nessa condição de colapso que está hoje a relação do estado com a comunidades principalmente aquelas comunidades que vivem região onde a política esse é um motivador é importante de meios de subsistência de autonomia e a outra questão grave isso não foi criar essa dependência secular de incremento de política feita pelo estado é uma ideia de que o estado tem que fazer política estado não tem que fazer política do estado é uma entidade que responde
ao movimento da sociedade a dinâmica da sociedade se você tem uma sociedade que é complexa e desigual o estado não pode querer fazer uma monocultura ele tem que reconhecer a diversidade da sociedade e atua no sentido de equilibrar as relações dentro da sociedade senão vira um estado totalitário entendeu de direita ou de esquerda e eu não eu acho que o estado tem que cumprir as obrigações dele mas ele não tem que se meter na vida das pessoas é exagero estado se meter na vida das pessoas e foi um erro também o movimento social e todo
para dentro do estado achando que tava governando o brasil não é um erro histórico e tomara que a gente não volte a fazer a cagada dessa parece que você não a tendência eu quero na bolívia também né do primeiro mandato do eu vou foi uma muito use asma enorme aí todas as os correntes dos movimentos sociais movimento indígena e tudo todo mundo que lutava contra as ditaduras passadas afluíram para dentro do governo dele mas chegou uma hora que você tinha todo mundo que estava mobilizado tava dentro do governo aí quem tomou conta do espaço público
oposição aí quem era sua posição fascista de direita aí quando eles conseguiram encurralar o erro eles encurralaram o movimento social dentro do governo e começou a matar as pessoas a ouvir o que tá acontecendo na bolívia os ministros carlos quer um colaborador direto doeu você não é um cabo cassado que aí vira uma guerra civil é um erro grave achar que a luta pela pela democracia significa ocupar o lugar de decisão interna no aparelho do estado como se a gente tivesse fazendo uma revolução na sua camiseta aí e só o governo os reformistas e com
entusiasmo de revolução é só pode dar errado é porque a senhora é um governo reformista ele tinha que ter uma declaração de que ele reformista e fazer as reformas negociando sempre com todas as divergências existentes e não queria fazer um corte radical na no fazer político que se isso acontecer de qualquer lado da direita ou da esquerda isso daí um desastre e aqui essa experiência que nós estamos vivendo agora ela tem um potencial desastroso enorme porque ela cindy na a realidade cotidiana a vida pública é fica cortado ao meio com gente com cara do lado
de lá do balcão tá querendo te matar e o outro cara do lado de cá tá querendo te beijar então vira uma coisa esquizofrênica e se fungo vendo reforms você tem que ter o seu honesto dizer que ele é reformista não precisa ficar fingindo que é uma revolução porque se ele não constituiu matéria é igual as matéria orgânica que tá aqui se você pegar isso aqui achar que você vai virar compostagem sozinho você sabe que não vai né você que não vira compostagem sozinho para isso aqui virar compostagem tem que ter outros materiais misturados aqui
tem que ter mais coisa aqui para precipitar isso aqui e isso viram um material orgânico é você que vai ficar apodrecendo aqui durante anos e anos até isso aqui você comido pela terra minhocas e tudo e ele virar uma matéria igual isso aqui embaixo e mesmo assim ó ele não vai alterar muito a qualidade daquele material que tá lá embaixo que é que tem lá embaixo e areia tá vendo então para isso aqui virar uma coisa orgânica tem que ter um trabalho sobre isso aí achar que você vai fazer transformação social como abstração sem botar
a mão na terra não dá então eu nem sei se a gente precisa dar essa conotação assim tão acusatória né computação eu entendo o seguinte aqui quando você percebe um movimento da história período da história 30 40 anos dentro da história você talvez não vai chamar isso problema de computação mas você vai considerar que foi um movimento meio espontâneo de quem tinha uma demanda reprimida muito grande e de um aparelho de estado que achava que agora tava aberto para participação popular e começa a aceitar toda de mim e se aula para dentro a ponta do
movimento social se confunde deixar de fazer seu papel de oposição critica o estado e virar agentes do estado se isso é uma computação pode ser o resultado disso mas não parece que não na origem a ideia era essa virou isso chegou uma hora que tava todo mundo com alguma habilitação ocupado o fragilizou demais a base desse movimento social a ponto de que quando eles perderam esse status de agentes que quer integrador da política pública acabou tudo e as pessoas ficaram desnorteada sofrendo todo tipo de violência e sendo percebidos como inimigo só que agora como inimigo
do estado né o que foi um salto de uma hora para outra antes do o sujeito era o antes do camarada ele era o diretor de uma unidade de conservação no pará no outro dia ele é perseguido e morto entendeu como inimigo do agronegócio da política ambiental no local a sede do ibama incendiada caras fazem dia do fogo e sentam fogo na floresta os brigadistas que estavam lutando para combater o fogo são transformados em criminosos atribuem a eles a tarefa a responsabilidade pelo fogo eles eram brigadistas mas agora são apresentadas como incendiários então tem muita
covardia né e muita consequência de um erro grave de ter levado todo mundo para dentro do serviço do estado quando a sociedade civil ainda tava aprendendo o que que é democracia e às vezes a gente aprender na prática o que que era esse cada um no seu lugar a sociedade civil no seu lugar o estado no seu lugar cumprindo suas obrigações teve um ano que virou todo mundo a mesma coisa você é muito perigoso é porque você pode ser uma deseducação política e não é educação é de educação política é porque senão eu te pergunto
cadê a sociedade mobilizada agora no brasil cadê as comunidades mobilizados no brasil e quando a lama desceu em cima do nosso rio aqui ficou todo mundo para o estrado aqui na beira dos rios únicos que se levantaram foram os índios e tem um milhão e 600 mil pessoas na bacia do rio doce por quê que foram sozinhos que se levantar e fechar a estrada de ferro e onde é que tava todos os municípios que foram arregaçadas com a lama deus não sabe o que que faz com a sociedade civil não e a prefeitura as câmeras
municipal ninguém sabe fazer nada bom então é grave né gente desmobilizar mesmo entendeu é como se você tivesse esgotando a capacidade de críticas à sociedade e deixando as pessoas todo mundo assim meio bobo tô esperando um comando de algum lugar público é uma pena que a gente tenha chegado a essa desmobilização em que o povo indígena tem que ter tinha tenha que assumir a frente das lutas na floresta na cidade em qualquer lugar e eu não acho nada de interessante isso e considerando o número de pessoas o que a gente tem aqui assumir a frente
dessa resistência é um absurdo cadê o resto dos brasileiros todos estão fazendo o quê eu tô assistindo os vídeos enfrentar os garimpeiros as madeireiras a bandidagem na floresta 1 e aí e eu não sei de pensar em olá bem-vindo de viver eu encontrar uma mensagem serve para manifestação da sua previsão da sua vida se eu não falar contigo e nunca colocar a indecência piada sobre animais vivem ao redor das áreas indígenas quanto mais você mano e eu queria que não tivesse poderia nunca montar ratos atitude pra gente indígena do brasil que colocou em seja a
venda seja o patrimônio de qualquer pessoa de qualquer grupo humano é nesse país eu amo assunto alvo de uma atenção e ah mas essa é a nossa fé a nossa confiança de que eu entendi dignidade um a sociedade está vendo a respeitar os mais fraco que foi aprendendo pegar aqueles que não tem o dinheiro para fazer uma campanha incerteza mais informação é um pouco você e de todas as riquezas república vindo a casa coberta de palha em portugal não deve ser identificado jeito nenhum como o teu inimigo dos interesses do brasil e nem mesmo pelos
interesses da nação ele falava mesmo qualquer desenvolvimento e tem a cada um dos 8 milhões de quilômetros quadrados no brasil o senhor somente muitos isso eu vou trazer 11 e a presidência nessa casa agradecer aos funcionários de sucesso manter a é agredida por um a palavra o segmento do senhor se encontra nessa casa
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