[Música] tudo bem começamos aqui mais uma entrevista para Celebrar eu discutindo um pouco mais a parte do futuro do trabalho tem a ver com o digital workplace entendesse de RH nós temos prazer de ter aqui o colega João Batista Oliveira que João fale um pouco aí da sua trajetória para gente em Recursos Humanos né sua formação empresas que passou Onde você tá Ok professor Jorge primeiro Obrigado aí pela oportunidade de estar com vocês e poder compartilhar um pouco dessa experiência desses 40 anos aí meditando com recursos humanos eu professor eu comecei fazendo administração de empresas
mas antes de administração de empresas e eu fiz Senai e foi uma oportunidade o primeiro contato que eu tive com a indústria né porque o cenário até hoje para mim é uma grande escola porque ele consegue conciliar a teoria prática porque nem toda nem toda Universidade faculdade ou escola consegue fazer tão bem isso como o SENAI fez e com isso o professor eu comecei trabalhando na indústria no chão de fábrica só que antes disso eu falava de informação eu fiz administração depois eu fiz direito eu sou advogado embora a minha militância como advogada é muito
pequena e depois entrei para trabalhar no chão de fábrica na área de ferramentaria Talvez um pouco por aquela Minha experiência com selar então aquele meu curso e dali de ferramentaria eu passei para RH na área de segurança do trabalho foi a minha inserção dentro do mundo de recursos humanos e depois de algum tempo alguns anos eu fui para relações trabalhistas sindicais e comecei fazer uma carreira isso tudo dentro da Ford motor Company onde tive inclusive oportunidade de trabalhar em Detroit por um ano num projeto que também tem a ver com o mundo digital o professor
porque era um projeto chamado piposoft que unificava as plataformas de recursos humanos de cinco países era o Brasil Argentina Canadá Estados Unidos Inglaterra e o Key e Alemanha e eu falei 6 se você contar eu falei 6 Mas acontece que a Alemanha na hora de implementar eles não conseguiram porque essa plataforma 25 anos atrás essa plataforma a Matriz do computador ficava em dear nos Estados Unidos e os alemães não concordaram por uma legislação deles que os dados os dados eletrônicos fosse parar nos Estados Unidos e eles não implementaram o projeto olha olha que curioso então
e dentro de RH então voltando a minha carreira eu passei por muitas muitas atividades muitas áreas desde como eu falava relações sindicais mas fiz um muito tempo na parte de administrativa de folha de pagamento na parte que hoje se chama muito de o business operations Porque hoje o RH ele tá dentro do Office ele tá dentro do da atividade da empresa que ele representa né é o que a gente chama de Business Partner mas a Ford já tinha isso há 30 anos atrás então você vê como os mundos das montadoras a gente não quer aqui
puxar nenhuma sardinha falado nenhum mas as montadoras sempre estiveram muito à frente das demais empresas muito então o bicho eles parte é que hoje é o RH hoje você não fala em Recursos Humanos sem falar em bisnet Partner porque eu parceiro de negócio que tá dentro da manufatura que tá dentro de Finanças que tá dentro de compras que tá dentro do comercial é o business Parker há 30 anos atrás na porta já tinha isso né de uma maneira bem bem Inicial mas já tinha isso né então eu depois dessa experiência de forte que foram mais
de 25 anos eu acabei saindo por uma decisão pessoal acabei trabalhando um tempo no interior de São Paulo antiga Vilares que hoje é do grupo Gerdau e acabei tendo um convite para vir para Renault uma empresa francesa aqui em Curitiba e uma experiência fantástica muda completamente cultura quando você fala a indústria Americana e Indústria francesa mas eu acho que foi uma experiência muito rica porque eu pude complementar as duas culturas e entender um pouco cada uma delas inclusive com oportunidade de passar um período na França também Então essa é a experiência dentro de Recursos Humanos
com a minha visão de Chão de fábrica como eu falava eu comecei numa área de ferramentaria e a Renault tinha um programa professor que eu faço questão de registrar eu vim para Renault Eu tô aqui em Curitiba hoje por isso que eu falo que vinha eu saí da renova e aposentei há dois anos para uma área Corporate era o RH corporativo depois de um ano e meio dois anos o diretor de manufatura que eram francês chamava Patrícia André ele me convidou para ser o RH da época eram três fábricas da Renault hoje são cinco todas
já que em Curitiba para ser o Red de RH eu digo para você que eu pedi um fim de semana para pensar porque eu sei o que é ser RH de fábrica que é o business é o business Operation mas dentro da manufatura aquilo que consome entra na veia Você entra para trabalhar quando você vê 8 horas da noite né mas depois conversando com a minha mulher faz isso daí eu aceitei porque tem coisa na vida que é quase que uma missão Você Aprende fazer aquilo fala se eu posso contribuir com a empresa nesse meu
expertise Por que não Por que que eu vou continuar no corporativo né então o mundo de fábrica e sempre é alinhando com RH É o que eu mais vivenciei talvez se eu adicionar e a partir de relações trabalhistas sindicais porque não dá para falar em relações talvez sem falar de show de fábrica você precisa eu sempre uso uma expressão com todo carinho você precisa conhecer como é que a cabeça do peão funciona se você conhecer como é que a cabeça do peão funciona você entende muitas coisas dentro da empresa e você consegue direcionar você consegue
ajudar a direção da empresa aí para o caminho de conquistar os trabalhadores de ter o trabalhador ter o colaborador do teu lado mas você precisa entender como é que a cabeça dele funciona se não você faz besteira entendeu E essa minha passagem pelo chão de fábrica eu acho que me deu essa condição então muitas vezes diretor de empresa fora do RH vice-presidente ele falava JB como é que funciona isso lá na fábrica como é que eu como é que o peão pensa sobre esse assunto entendeu E a gente vai amadurecendo essa esse poder de captar
como é que funciona isso né mas da minha carreira acho que era isso Jorge que eu queria introduzir tá ó eu vou pegar um gancho agora vou dividir uma pergunta em duas etapas porque são 40 anos e a gente dá aula de teoria geral da administração sabe que a indústria mudou muito né no Brasil no mundo né então se você pudesse dar uma apanhado do que evoluiu nesses 40 anos e no segundo momento JB eu vou perguntar um pouco pré-pandemia posso pandemia ligando mas só para não ficar longa e aí também vou perguntar mais adiante
no que você tá trabalhando hoje que todo essa experiência seus parceiros aí você acabou esquecendo de falar do nosso amigo Gilson que nos uniu né poxa Então a primeira pergunta se você pudesse fazer um apanhado desses 40 anos do momento que você era do chão de fábrica para chegar nesse momento que o vice-presidente pergunta o que que você sentiu de transformações aí que foi na indústria automotiva nas relações trabalhistas e para depois a gente entrar no digital workplace aqui muitas mudanças mas eu não consigo começar a falar dessas mudanças sem elogiar muito a Ford motor
Company porque a Ford e sempre falando um pouco de RH porque a Ford tinha tudo estruturado e tem até hoje então qualquer coisa você é um gestor de produção e você precisa admitir um empregado você precisa colocar em férias você precisa demitir você precisa promover a Ford tinha tudo isso num book do supervisor qualquer coisa que você quisesse fazer você tinha um manual de orientação Então isso é um reconhecimento que eu digo porque a Ford com uma escola para mim mesmo empresas não vou falar só de empresas [Música] como é que fala não só de
multinacionais Mas mesmo as empresas aqui no Brasil que não era o multinacionais não tinham tão estruturado isso como a Ford tinha tá e como eu falava de ferramentaria na época que eu trabalhei ferramentaria embora a ferramentaria sempre foi uma coisa muito evoluída mas não tinha o sistemas eletrônicos que passaram a ter de 20 30 anos para cá né naquela época o ferramenteiro tinha que fazer o trabalho ele ali em cima da máquina corrigindo colocando as medidas fazendo tudo manualmente Hoje ele programa uma CNC e vai tomar café e vai fazer alguma outra coisa então essa
mudança é radical né agora Voltando a falar de recursos humanos embora fora tivesse tudo estruturado o RH 30 40 anos atrás ele era um processador de folha de pagamento e um criador de procedimentos para que o gestores cumprem na prática isso foi mudando a tal ponto que hoje um gestor de produção um gestor de qualquer outro Business da empresa ele faz a gestão do pessoal dele sem falar com o RH quanto muito fazendo uma consulta para o business Partner Olha eu tô querendo promover alguém aqui mas eu eu queria saber alguns detalhes né mas o
processo Hoje ele já tem todo estruturado e o business Partner que é o RH de hoje é mais um conselheiro do gestor do que alguém que executa um trabalho porque mas você pode me perguntar mas e a folha de pagamento e outros trabalhos de RH que tem que ser executados hoje tá tudo isso estruturado em programas então o colaborador entra para trabalhar ele marca o ponto ah mas hoje tem ponto digital hoje tá trabalhando em casa tudo isso sem alternativas isso vai para o computador que soma o gestor no final do mês ele dá um
input para poder dizer que concorda com aquela aquele desempenho ou aquela atividade que o colaborador cumpriu e aqui não gera a folha de pagamento né então isso automatizou demais o que facilita muito a vida não só do RH como do próprio gestor né não sei se deu para cumprir Um pouco essa primeira pergunta e o legal que você trouxe um digital work players assim a gente Às vezes pega as revistas atuais né mas a gente não se dá conta que muita coisa aconteceu antes como você falar unificação assim como aconteceu nos processos de produto RP
não é RH também informações de fontes diferentes indo para a mesma base de dados aí facilita não precisa escrever num papel passar na planilha Excel levar para outro cara ele digita em outro sistema então isso foi bem legal e mais assim pré -pandemia pós pandemia um pouquinho pré-pandemia pandemia e pós O que que você está sentindo aí o JB Professor porque as empresas estavam trabalhando tudo normal dentro do seu das suas atividades do seu ritmo e de repente e foi quase que de repente mesmo Por mais que os jornais as emissoras falasse isso mas eu
diria que no Brasil eu tava renou na frente [Música] eu tava no corporativo tinha acabado de sair da fábrica e eu vivenciei um período e que você tem uma ideia Jorge eu tava na fábrica e já tinha notícias de casos no Brasil as empresas já estavam estudando o que fazer e eu sei que para Renault não parar eu tive que arrumar álcool gel é coisa assim de 500 litros mil litros de um dia para o outro para colocar na fábrica tá porque era a única condição que tinha para poder não parar depois disso não adiantou
nós tivemos que dar licença colocar o pessoal em dando licença Não remunerada é que a gente chamou de tlo demos férias coletivas para poder ajustar aquele primeiro segundo mês de pandemia então foi um período muito difícil porque ninguém tinha cartilha Para poder seguir e para você poder manter o sistema de produção funcionando as empresas tiveram que se ajustar não só dando um período de de não trabalho que é o que eu chamei de coletivas ou afastamento temporário para depois entrar no ritmo para você ter uma ideia Jorge na pandemia nós tivemos que colocar a Renault
tem por volta de quase sem ônibus que roda todo dia para levar os empregados para casa nós tivemos que colocar um monitor medindo temperatura das pessoas colocar o álcool gel em todas os ônibus e mais um termômetro que na fábrica que era automático a pessoa passada já mediu a temperatura então isso foi Tá mas nós já aprendemos muito com isso e agora falando do do da parte mais administrativa o pessoal foi tudo para casa eu inclusive e trabalhando com computador e fazendo reuniões fazendo reuniões então das 8 horas da manhã até seis sete da noite
tudo que você fazia e que era presencial você passou a fazer a distância né Nós chegamos a ter Professor pessoas admitidas que eu só vinha conhecer presencialmente pessoalmente depois de dois anos porque foi admitido na pandemia e fui trabalhar em casa nós começamos criamos um processo de assinar documentação tudo digital pessoa era admitida mas não ia na empresa simplesmente era colocado na folha de pagamento e começava a participar de reuniões virtuais isso foram tô falando de nível executivo tô falando de gerente eu tô falando de analista não tô falando de operador que operador sempre tem
a parte presencial que ele tem que ter né então nós tivemos que aprender isso Tá e agora passando um pouco para hoje e para o futuro teve coisas que veio definitiva Professor teve coisas que não vai mudar né eu conheço algumas empresas que a renou é uma delas que ela já tava trabalhando num projeto independente da pandemia de fazer um sistema flexível de home office já tinha uma tendência desse tipo obviamente que a pandemia acelerou drasticamente essa tendência né mas eu conheço algumas empresas que foram para o home office e que depois cancelaram totalmente quando
a pandemia realmente diminuiu a ponto de voltar às atividades normais a empresa não admitiu que as pessoas ficassem em casa essas empresas eu conheço algumas estão perdendo mão de obra porque porque o trabalhador ele ele entendeu que alguns dias trabalhando em casa e uma série de vantagens para ele não tô falando de São Paulo né que onde as pessoas e eu mesmo quando trabalha em São Paulo ficava três horas no trânsito uma hora e meia de manhã e às vezes duas horas da tarde né tô falando de Curitiba de São José dos Pinhais que você
tem um trânsito que não se compara com o São Paulo mas você ganha no mínimo uma hora e meia duas horas por dia que você Evita o deslocamento então a pandemia trouxe algumas coisas que o colaborador passou a valorizar já tá bem nós temos aí uns dois minutos e meio eu gostaria de ouvir o que você tá fazendo hoje O que que você entende você falou das relações trabalhistas sindicais nesses dois minutos esse mês você pudesse fazer um briefing do que que você tá trabalhando e que tá acontecendo aí na no setor trabalhista seja com
sindicato seja com os gestores legal Professor obrigado pela pergunta primeiro quero falar do idesp o idesp é o que tá aqui na na camisa é o Instituto de desenvolvimento da experiência tá é um instituto ele já existia isso é falava do professor Gilson que foi aqui nos uniu né E também o idesp que era o sonho dele o sonho nosso Então esse Instituto ele já existia desde 2018 por aí mas eu participava muito de maneira muito incipiente e a partir do momento que eu me aposentei faz mais ou menos dois anos eu assumi a presidência
do idesp então o idesp é um instituto nós somos formados em cinco Engenheiros dois três profissionais de RH e a gente tem atuado não só na área de engenharia principalmente na área de Lima no Factor que nós temos um especialista que já viajou o mundo inteiro que é o Valdir Gomes mas também na área de recursos humanos e principalmente na área de relações trabalhos sindicais que nós temos um parceiro chamado Marino rodilha que já fez muitas consultorias para Fiep para CNI e a gente hoje tá fazendo um trabalho de treinar as empresas nessa parte de
relações trabalhista treinar não são os profissionais de RH mas o gestores para lidar com esse mundo do trabalho porque o grande desafio não é você negociar com esse sindicato para mim O Grande Desafio das empresas é conquistar os seus trabalhadores Porque se o trabalhador entende e está do lado da empresa não tem sindicato e influencia ele para ir para uma greve Às vezes a troco de nada eu já vi grave que ficamos 30 40 Dias parados e depois no final voltou a estaca zero então tem uma oportunidade grande o ids que está atuando nesse segmento
e a gente espera contribuir com os empresários com as pessoas os próprios sindicatos que a gente tem experiência eu fiz muita negociação sindicato e fiz um negociação sindicato virtual Professor Jorge foi a primeira vez que eu fiz porque sempre era presencial eu até brinco que no virtual a gente fica um pouco mais corajoso Para quem para quem já teve dentro de São Bernardo do Campo naquele sindicato onde nasceram dirigentes e até Presidente da República e que você era intimidado quando entrava então virtual você queria um pouco mais de coragem né para poder falar às vezes
algumas coisas que precisam ser faladas muito bom João eu quero agradecer acho que foi muito bacana porque a gente viu um histórico os dias de hoje a gente vê que países como Estados Unidos ao AW por exemplo automotivo ela tem uma participação nos treinamentos aqui no Brasil Às vezes tem um pouco mais distanciamento na Alemanha é próximo também na Suécia se resgatou isso e mostrou a tecnologia vindo desde a unificação do sistemas é as mudanças nas operações E agora o que tá acontecendo da da de trabalhar em ambiente remoto né então quero agradecer você compartilhar
essa experiência você vê cabelos brancos atuais aí nesse mundo tecnológico que a gente está falando de mudança né e vou me despedir do pessoal aqui João vou dar uma licencinha dar uma viradinha e falar pessoal nos vemos aí na última aula uma aula mais intimista né Nós vamos estar interagindo espero que vocês tenham gostado gostei bastante aprendi bastante com colega JB coisas que eu não sabia e me despeço aí de todos vocês abraço e até a próxima até a próxima professor Muito obrigado [Música] [Música]