Podcast Três Irmãos na área. Quem fala com vocês mais uma vez, Rodrigo Chorró. Nu, minha cabeça tá gigante com fone aqui com melhor eu tirar isso aqui mesmo. Não, não, mano. Tá massa. Tá massa. Eu achei aí legal. Na minha frente meu brother, meu irmão Roberto Andrade, filho, o Borracha. Na mesa operando nosso diretor Pedro Henrique. E aí, Robertinho, mais um debate enviezado aqui no podcast Três Irmãos, né? Isso aí. Fala aí, meus irmãos. Beleza? Exatamente isso. E aqui é tendencioso mesmo. Você quer imparcialidade, vai lá pra Rede Globo lá se as coisas são corretas,
são organizadas, são justas. Aqui não. Aqui tem partida, que é envzado mesmo. Eu dou palpite, se eu puder atrapalhar o atrapalho. Se eu não puder, eu falo uma besteira aqui que dá na mesma coisa. Entendi. Então tô aqui para fazer a merda. Então já apresenta aí o seu lado aí. Quem que você tá representando aí, por favor? Quem eu vou jogar? Quem tá do meu lado hoje? lado da verdade aqui da realidade. Do meu lado, ele um dos maiores, se não o maior e o melhor, para falar das universidades do Brasil hoje. O cara que
vem mostrando a diferença e a verdade e por isso tem sido criticado, caado e muitas vezes mal visto, mas a coragem está com ele, porque ele é de verdade um leão. Quem tá aqui não é o papa, é o leão. Apresente o seu lado aí, meu camarada. Apresentação dessa, eu tô até me achando aqui, mas vocês deveriam ter visto a cara do Jones. Meu Deus. Não, o Cabo que mandou, pô. O que mandou apresentar. Que merda, velho. Que merda. Vou te falar, viu? Você só passa vergonha. Bom, é isso. Eu tô aqui, né? Eu falei,
"Traga os seus que eu trago o meu". E aí você se representa aí e aguenta depois a pressão. É comigo. Porque tô aqui com o meu camarada aqui do meu lado aqui, o empalador de liberais, né? O matador e caçador de leões, né? O destruidor de candidaturas. Tá aqui, Jones Manuel. Obrigado, viu, camarada? Você não fez o Valeu. Eu que agradeço. É um prazer estar aqui mais uma vez com você, Rodrigo, com você, Roberto Pedro, que tá ali nos bastidores. A gente hoje vai ter um debate muito importante sobre a educação no Brasil. Eu espero
que seja um importante debate para mostrar quais são os reais problemas da educação do nosso país, para além de factoides e falsos debate. Boa. A gente explicando as regras do debate. 3 minutos pergunta, 5 minutos de resposta, 2 minutos de réplica. Tiramos um parou ímpar aqui. O Wilker começa se apresentando. Depois o Jones. O Wilker já faz a primeira pergunta. Considerações finais. O Wilker começa. O Jones termina. A gente vai fazer várias rodadas. aqui de perguntas sobre educação e universidade pública no Brasil e depois algumas perguntas gerais, né? Exato. E os super chats mais valiosos
também a gente lê no final. No final a gente vai ler o super chat mais valiosos. Eh, a galera já tá entendendo bem as regras aqui. E eu já queria falar, mano, já que a gente vai falar sobre universidade, sobre ensino, que o importante é você estudar. Então, se você quer ter carreira profissionais na área de de segurança pública, não do Oliver lá, o que que é de carreiras policiais mesmo, né? Então, quem mais aprova nessa área é o institutor Oliver. Ele aprova você em carreiras policiais pra guarda municipal, pra guarda civil, pra guarda militar.
Então, se você tem um sonho de ser um policial, quem mais aprova no Brasil é Instituto Oliver. Não perca tempo, tá aqui o QR Code. Wiler, por favor, apresentação. 5 minutos. Primeiro lugar, eu gostaria de de agradecer a oportunidade. Tudo certo? Uhum. de de agradecer a oportunidade aqui para ter esse debate que é fundamental pra gente esclarecer a realidade do que eu tenho feito na universidade, que é objeto de bastante espantalho aí, né? O pessoal fica pintando como algo que não é. Inclusive o nosso web comunista camarada Jones aqui tem me pintado no último vídeo
como um atrapalhador de aulas, né? Então eu terei e espero ter a oportunidade de demonstrar que essa não é uma realidade. E para mostrar também o meu objetivo dentro da universidade, eu já vou começar assim mostrando aqui também, né, que o meu objetivo não é brigar, o meu objetivo não é ter um debate de ânimos elevados aqui, é mostrar a realidade com base numa visão distinta daquilo que domina a educação pública hoje, né? E para isso eu vou cumprimentar, apertando a mão de cada um dos meus amigos aqui, Ricardinho. Ô, valeu, meu amigo Rodrigão, Robertinho
e Rodrigão. E meu amigo muda minha torcida não. Siga, siga aí, siga aí. V. Jones Manuel, não vai apertar minha mão, não. Ah, porque a gente vê a realidade também nessas horas, porque eu falei pro Jones quando a gente se encontrou aqui no off, pô, Jones, você foi até um camarada legal porque eu achei que você não ia apertar minha mão, né? Tava conversando de bastidor aqui, né? Bô, Jones é um cara legal, só que no ao vivo ele tem essa postura de personagem, né? Então parece que a gente terá o personagem Jones, a que
a gente tava eh combinando até um fifinha depois, né? Mas o personagem entrou em ação no nível de me chamar de extremista, ao mesmo tempo que é incapaz de apertar a mão de um adversário político no campo das ideias. O que deveria ser super saudável, inclusive no âmbito daquilo que a gente discute aqui, né, que a educação são universidades, então já dá para ver qual que é o perfil, a personalidade de cada um. Eu sou um cara da paz, pacífico, amigo até com os inimigos, né, gentil. E esse é o tipo de postura que eu
tenho na universidade também. E sou atacado de não ter. Para quem não me conhece, eh, contextualizando, né? Meu nome é Wilker Leão, tem um canal no YouTube onde eu divulgo o o as minhas interações, né? Eu não gosto de falar o conteúdo de aula porque a partir do conteúdo de aula, mas as minhas interações a partir do que acontece na aula. São conteúdos que não deveriam estar lá. Eu questiono e gero um vídeo na íntegra para o meu canal. E quem não conhece ainda, é só entrar lá em Wilker Leão, tão os vídeos sempre completos
e nas redes de cortes também os cortes, né? Mas a partir disso, o que eu faço é encarado como atrapalhar a aula. Vejam só, eu contribuo com a aula questionando de forma pertinente o que é levado lá para dentro. Eu tenho direito ou não enquanto aluno de fazer isso? não é o que o próprio construtivismo, que é a tese hegemônica da educação pública hoje, eh, pressupõe construção do conhecimento eh focado no aluno. Essa é a tese que o o web comunista Jones acredita, inclusive, né, e é perpetuada no país, na educação de forma geral hoje.
Então, é isso que eu faço. Sou acusado de atrapalhar aulas por ele, por fazer isso, sendo que isso é contribuir com a aula. Sou acusado de ser extremista, sendo que eu não sou. Em que momento eu já fui extremista? Você vai ter a oportunidade inclusive de apresentar isso aqui. Quem é extremista? Alguém introdução. Introdução é 3 minutos. Cinco. Cinco. Cinco. Cinco. Então, desculpa. Quem que é extremista no final das contas? Alguém que não aperta a mão de um adversário político ou alguém que aperta? Eu acho que esse já é um início muito interessante pra gente
tirar essa conclusão. Mas para não ficar só nessa realidade daqui, né? É algo que eu tava falando pro Jones nos bastidores também, que eu esperava que ele não teria a postura falsa que ele tava tendo no off aqui de parecer ser um cara legal, porque ele já vinha gravando vídeos me atacando, né? Além de ser um atrapalhador de aulas, que ele tá no direito dele de achar, né? Mas ele tem que provar e vai ter oportunidade aqui. Ele me chamou no primeiro vídeo de oportunista, tá? Tá no direito dele. Apesar de eu trilhar sempre o
caminho mais difícil, né? Que oportunismo burro é esse? Figura cebosa, nefasta, da pior qualidade, cínico, mentiroso e canalha. No âmbito dos debates, da argumentação, a gente conhece isso como o famoso adomne, né? Atacar a pessoa não no argumento, não na sua atitude, não naquilo que importa enquanto mérito, mas em questões pessoais que não tem relevância nenhuma, né? Então essa é a figura de alguém que se diz da democracia aí, né? contra a extrema direita, sendo que eu não nunca fiz ataque nenhum a ele nesse sentido e nem pretendo fazê-lo porque não é a minha postura.
E só para deixar claro qual que é o meu objetivo aqui nos meus 30 segundos finais de apresentação, é discutir educação, principalmente nesse âmbito educacional da universidade pública, cursos superiores, o que acontece lá dentro, demonstrar sim que há envzamento do conhecimento, há doutrinação para a esquerda a partir da realidade de fatos, de dados. Os meus vídeos já provam isso, mas eu vou ter a oportunidade de eh contrapor isso aqui tudo diante de um opositor político. E é isso. Ô Robertinho, aumenta o brilho do celular aí, por favor, que tá difícil de ver. É, a hora
que você tiver, eu vou deixar você me virar para você, tá? Para facilitar também. Mais aí, vou aumentar aqui assim, 5 minutos, Jorn. Perfeito. Minha câmera é essa aqui, né, Pedro? Sim. Vamos lá, gente. Boa noite. É um prazer estar aqui com vocês hoje nesse debate sobre educação no Brasil. Quero agradecer a todos os trabalhadores e trabalhadoras, toda a juventude que tá acompanhando esse debate. Quero mandar um abraço para todo mundo do DCE da UnB, o DCE Onestino Guimarães, que tá fazendo a transmissão do debate. É, mandar um abraço, inclusive para meus camaradas da UJC,
que vem realizando um trabalho imprescindível na defesa da universidade pública, na defesa da educação, contra todos os cortes, desmonte e precarização da educação. Meu nome é Joanes Manuel, sou natural de Pernambuco. Eh, sou formado em história, sou professor, fiz o mestrado em serviço social e agora tô fazendo doutorado em serviço social na UFAL. Atuo há mais de 10 anos como educador popular, eh, participando de palestras, atividades por todo o Brasil, né? Já tive a oportunidade de mais de 20 estados da federação, em mais de 400 cidades. Conheço a educação não só pelo estudo, não só
por ser professor, mas por estar intensamente envolvido nas lutas em defesa da educação, seja na época do movimento estudantil, seja depois enquanto profissional. Tenho muito orgulho de ter contribuído com várias marchas, com várias lutas, com várias greves, com vários debates em defesa da educação pública, da educação de qualidade, das condições de permanência estudantil na universidade pública, na defesa do ensino, da pesquisa, da extensão. que a universidade pública brasileira seja um lugar de produção, de ciência, tecnologia, um instrumento para a emancipação do nosso país e do nosso povo, em defesa também de uma escola de qualidade,
uma escola boa, uma escola realmente que emancipe a classe trabalhadora. A educação no Brasil, ela tem muitos desafios, né? Ela é atacada, de um lado, por um projeto de extrema direita, reacionário, que tem como elemento central o constrangimento e o ataque aos professores, né? uma verdadeira caça ao professor e a professora na sala de aula, contribuindo num ambiente que já é um ambiente eh de adoecimento do dos docentes do Brasil inteiro. A gente vai ter oportunidade no debate aqui de citar vários dados e mostrar a realidade da sala de aula. Além dessa extrema direita raivosa
agressiva com tendências fascistas, nós temos um programa neoliberal que tem como premissa o desmonte da educação, o corte de verbas, a privatização de escolas, a precarização da carreira do professor. Hoje no Brasil existe uma crise de força de trabalho na educação, porque a maioria dos jovens que entram na universidade não querem seguir a docência, já que a carreira de professor e professora no Brasil está tão desvalorizada, desvalorizada do ponto de vista salarial, do ponto de vista das condições de trabalho, do ponto de vista da infraestrutura das escolas, das universidades, das escolas técnicas, da educação rural.
Então, hoje a gente tá aqui para fazer esse debate. E é um debate eh sério, é um debate importante. Educação não é brincadeira. A gente não pode permitir que um debate sobre educação no Brasil seja tocado por pessoas como debatedor que está na minha frente, que é uma pessoa que não tem seriedade, que é uma pessoa que tenta usar de maneira oportunista, de maneira irracional e de maneira desrespeitosa a o espaço da sala de aula para ganhar dinheiro, para ganhar like, agora tá querendo ser deputado, tá querendo mamar nas tetas do estado. E não, eu
não apertei a sua mão porque você quis fazer uma cena. Se você quiser passar o debate se colocando como vítima, alguém que é do diálogo, que é democrático, isso não cola, porque todo mundo da UnB conhece você. Você, dentre outras coisas, foi uma pessoa responsável por vazar dados de alunos da UnB. tá subindo agora para minhas redes sociais uma matéria mostrando que o senor Wilka Leão foi responsável por vazar dados de alunos da UnB também uma das professoras da UnBetim de ocorrência porque estava sendo ameaçada pelo pelos seus seguidores, pela sua base a partir do
trabalho que você fez de exposição e de constrangimento dela. Então veja, você pode fazer um personagem aqui democrático, pode ficar com esse risinho, mas a realidade é que você é uma das várias figuras que contribuem para fazer um falso debate em torno da educação, em que os verdadeiros problemas da educação do país, como a gente vai enfrentar os problemas na universidade, na escola técnica, na escola de base, isso não aparece. Você prejudica a educação, você constrange professores, você atrapalha os alunos. Tanto é assim que inclusive os alunos da direita da UnB não gostam de você.
Isso é fato conhecido e notório. Recebi hoje inclusive várias mensagens de pessoas de direita, de pessoas liberais dizendo assim: "Jones, eu não sou comunista, não concordo com a sua ideologia, mas uma coisa é certa, você faz um debate sério sobre educação. E eu acho, ô Yuk, que você precisa aproveitar esse momento hoje para aprender isso, a ter seriedade. Teredade na vida, terade debates sobre a educação e os problemas brasileiros. Sua primeira pergunta, Wilker. 3 minutos para pergunta. Vamos lá. Mas antes eu preciso esclarecer a questão aqui da falsidade, né? É incrível. Os os eh nossos
camaradas aqui que são é os hosts, né, do podcast podem confirmar isso. O cara tem uma postura no off e outra no ao vivo. É incrível a falsidade. Aí depois ele vem me acusar de ser o cara que quer pousar como democrático. Não, eu sou assim. Você viu? Eu sou a mesma pessoa aqui agora que eu fui com você no off. Quem mudou a personalidade foi você. Você tiver o mínimo de vergonha na cara, com todo respeito, de verdade, você vai admitir isso. Você fala: "Ah, é um personagem, tal, mas eu gosto de me comportar
assim". Você tem essa distinção de personalidade e daí a gente já vê quem é extremo também em relação a trabalhar com a verdade ou com a mentira. O cara tá dizendo que eu vazei dados de alunos e subiu pras redes dele. Agora vão lá nas minhas redes porque ele subiu uma matéria do Metrópolis. Vocês vão ver quem assina aí. William Matos ou o estagiário dele. Eu questionei esse William Matos, tem um vídeo aí recente do meu canal com quase um milhão de visualizações acerca dessas mentiras que ele profere contra mim. Vai lá ver se eh
alguma das perguntas que eu fiz a ele, ele respondeu. Então, essa questão de que eu vazei dados de professores e alunos é uma completa mentira também. É só checar lá no meu canal. Mas indo pra pergunta aqui para esclarecer quem de fato é extremista ou não, no retorno do semestre, dia 24 de março, o Jones convocou, foi um dos convocadores, eh, juntando o PCBR, aquela turminha militante de esquerda lá na UnB, uma assembleia contra a abstrata extrema direita, o abstrato fascismo neoliberal, igual ele gosta de falar aqui nesse tom, eh, de autoridade, autoritário, com base
nada, é totalmente abstrato, né? Ele convocou isso daí e aí eu fui lá democraticamente gravar o que que é porque eu fui suspenso também, né? E eles estariam comemorando minha suspensão. Gravar o que que eles estariam falando, né? A respeito de eu ser um extremista nesse sentido e e o que que eles fariam em relação à minha comemoração também. Você sabe como que eles comemoraram? Vídeo no meu canal aí também me expulsando mediante violência, mediante crime, constrangimento ilegal. vários militantes do PCBR, que é o partido que o Jones integra, e me retirando mediante esse crime.
Boletim de ocorrência registrado, vários sendo sendo processados. Inclusive, já adiantando a primeira pergunta aqui, Jun, você me ajudaria a encontrar os dados que eu não encontrei ainda desses seus camaradas que cometeram crime me retirando de lá mediante um movimento extremista? Você reconhece isso como extremista? Você se arrepende de ter convocado essa manifestação? Qual que é a sua postura em relação a esses seus camaradas de partido que agem contra alguém que você chama de extremista com extremismo, com violência? Eu gostaria muito que você esclarecesse, não fugisse dessa pergunta, porque é fundamental pra gente mostrar quem age
com violência e quem é pacífico. Eu tô o tempo todo respeitando decisões sacanas das minhas suspensões e tal e eles comemoram com violência. Esclarece pra gente aí se isso é extremismo ou não. Junas 5 minutos. Ch. 5 minutos. Perfeito, gente. Como vocês podem perceber, o Wilk é Leão, ele não veio aqui para debater educação, porque ele não tem substância, ele não tem ideia, ele não tem proposta, ele não tem o que falar. O que ele tem para fazer, não sei se a câmera tá mostrando, é ficar dando risinho, fazendo debochezinho. E aí posso com todo
respeito. Claro. É porque sempre para meu tempo aí, por favor. Sempre que sempre que interromper, vamos já deixar isso esclarecido. Então, sempre que tiver interrupção, enquanto você tiver falando, o Jones se mantém totalmente em silêncio. E, pô, o Riso, uma caricatura aqui, eu acho que é impossível a gente controlar isso, mas se você manifestar igual você acabou de fazer, a gente vai dar um pause e eu vou adicionar tipo um tempo a mais para ele, tá? Claro, vou me controlar porque fica difícil no rir. O Jones tá respeitando, né? Não tá indo, tá de boa,
tá sendo, tá sério aqui, né? É, tá só com uma pitadinha de falsidade que Mas beleza, então vamos seguir desse jeito aí, pode ser? Então, a partir de agora, se qualquer interupção, qualquer palavra que sair, mesmo que sutilmente aí do seu ímpeto, eu vou parar e vou dar um tempo a mais pro Jones e vice-versa. Nos também pode começar a falar. É, eu espero que o acordo seja cumprido e o que eu consiga ficar calmo e ouvir. É importante às vezes ouvir verdades para parar com certas posturas que não são condizentes com debate sério sobre
educação. Vamos lá. Eh, mais uma vez, eh, o Yuk, ele tá vendendo aqui um personagem, né? O debate é sobre educação. A primeira pergunta não fala absolutamente nada sobre educação, não traz nenhuma ideia, não traz nenhuma reflexão. Ele quer vender o personagem, né? o personagem democrático, o personagem calmo, o personagem pacífico, o coitado que é perseguido na UnB, porque a UnB inteira seria marxista. Veja, a gente poderia passar muito tempo fazendo esse falso debate que não interessa absolutamente ninguém. Eu só tenho um dado para registrar. Numa das recentes manifestações que tiveram na UnB, eh, uma
pessoa que tava fazendo a segurança do Y Leão agrediu um estudante, né? está disponível matéria na internet, tá subindo agora pras minhas redes sociais, vocês podem conferir no Twitter, no Facebook, nos stories do Instagram e por aí vai. Só colocar lá jonesmanuel.com. Então vej, uma pessoa que anda com segurança, que coloca uma pessoa inclusive mais velha para agredir um estudante, é esse tipo de pessoa que aqui veste uma máscara e quer pagar de ai como eu sou democrático, como eu sou pacífico e a esquerda é autoritária, né? Dito isto, vamos pro que realmente importa, porque
eu acho que é uma questão de respeito ao público a gente fazer um debate sobre educação, né? Porque o tema do debate aqui é educação. Eh, a minha proposta aqui no debate é bem simples, né? A gente vai começar debatendo as questões macro da educação, então debater financiamento, debater carreira docente, debater o papel da universidade, da escola na economia brasileira, na soberania nacional brasileira, nas condições do povo trabalhador, debater condições de trabalho, salário, evasão escolar, índice de reprovação, eh a o desajuste de alunos na série certa, evasão escolar, evasão na universidade dessas questões macro, a
gente vai para as questões mais micro, por assim dizer, do funcionamento cotidiano das universidades e das escolas. Além de debater escola e universidade, a gente vai debater também necessariamente ciência e tecnologia, né, que tá atrelado ao tema da educação. Eu peço desculpas a todo mundo que é trabalhador e trabalhadora da cultura, estudioso, pesquisador, pesquisadora da área, que eu fiz uma escolha para o tema não ficar muito longo, muito amplo. Eu não vou debater aqui o aspecto da cultura, né? É claro que existe uma correlação direta entre educação, ciência, tecnologia e cultura, mas cultura não vou
me colocar aqui para debater. E aí, como não teve uma pergunta, eu vou ter que fazer uma, né? Espero que ele consiga responder. Eh, uma das questões centrais que se coloca é o papel do Brasil na produção de ciência e tecnologia, né? A gente sabe que no mundo capitalista que a gente vive, o peso e a força de uma economia depende diretamente da sua capacidade de produzir inovação, né? E no capitalismo global, a inovação científica assume a forma mercadoria de patentes. Patentes é um registro para uma inovação que se alguma empresa ou estado quiser usar,
vai ter que pagar royalts, né? Então toda vez, por exemplo, que é produzido um novo fármaco, um novo remédio, e esse remédio alguma empresa quer reproduzir, ele precisa pagar royot pelo uso daquela inovação científica. Gostaria de perguntar o Wilker como é que tá a situação da ciência e tecnologia no Brasil? E aí são três perguntas conectadas, Wilker. Eh, quantas patentes registradas no Brasil são registradas por nacionais, por residentes, eh, seja pessoas físicas ou pessoas jurídicas? Pode pesquisar no celular, vá, começa a pesquisar. Quero perguntar também o orçamento do Ministério de Ciência e Tecnologia para 2025,
se você acha que é um orçamento suficiente necessário. E quero perguntar também associado, né? É porque o Brasil não tá não tá disputando a vanguarda tecnológica global da inovação junto com outros países, como Estados Unidos, China, Alemanha, Finlândia e por aí vai. Então, eh, qual é o o o peso de dos residentes brasileiros no registro de patente? o orçamento desse ano do Ministério da Ciência e Tecnologia, se você considera suficiente e porque o Brasil não é vanguarda na corrida tecnológica global, que tá diretamente associado ao papel das universidades, né? Evidentemente, espero que você consiga comentar
o papel das universidades na produção de ciência e tecnologia no Brasil, nas universidades públicas. 2 minutos para É muito engraçado a gente ver se se materializando diante de nós a realidade que muitas pessoas me apontaram. Pô, Wilk, não vai perder tempo com Jones, não, que ele é infinitamente menor que você e ele só quer transformar isso tudo numa deturpação da realidade com base em sofismas para controlar o debate a partir de narrativas que não se coadunam nem mesmo com a sua pergunta. Olha a pergunta que ele traz totalmente fora da lógica de se discutir educação
nacional e universidades públicas. Eu trouxe aqui o quê? extremismo político, partidário, ideológico na universidade pública. Ele respondeu com base numa convocação que ele mesmo fez. O que que ele tá fazendo falando sobre respeitar regras? É porque fica difícil vocês tivessem visto aqui o que que aconteceu antes e ver essa postura de personagem agora. Não ri, mas vou respeitar. Tá aqui, acertamos uma regra, mas ele não cumpre sequer a regra de responder a pergunta e não criar uma pergunta no momento de resposta da minha pergunta. Ele tá no momento de resposta dele. Aí ele quer criar
uma pergunta achando que eu vou cair nessa idiotice. Olha o nível. Só que eu falei pras pessoas, né, que me disseram isso. Não, eu vou lá para mostrar a minha perspectiva, porque essa gente tá muito acostumado dentro da sua bolha, como os nossos camaradas estão lá no DCE, vê se tem alguém de direita lá, né, que o Jonny disse que tem gente de direita mandando mensagem para ele. Eu recebo pelo menos cinco pessoas falando comigo todo dia lá, né? Mas um abraço aí pros alunes do DCE, né, que eu desmascaro constantemente a faça de vocês
dentro da universidade, né, mas ele sequer responde a pergunta sobre o extremismo que ele mesmo convoca e ele deturpa a realidade para fazer uma pergunta num momento que não é de pergunta, não respeitando as regras estabelecidas e quer falar sobre eu descumprir regra, um personagem. Você é completamente falso, Jones. Não esperava isso de você, mas até te falei lá, né? Pô, vamos ver na hora do ao vivo a gente vê a verdade. A sua verdade é essa, né? Você não responde nada. E agora você vai ter a oportunidade de fazer sua pergunta e eu, como
cumpridor de regras, responderei ela agora no momento correto. Mas quando eu fizer uma pergunta, responda, por favor. Você é capaz? 3 minutos. Pergunta. Gente, veja, eh, o Wilker, ele acabou de dizer que é fora de lógica falar sobre ciência e tecnologia num debate sobre educação. É realmente muito difícil, né? vocês percebem uma lógica de atrapalhamento de aulas que não consegue apresentar nenhuma ideia que seja positiva para o debate brasileiro sobre educação. Eh, o Wilker, ele vai passar o debate inteiro fugindo das questões substantivas. Prestem muita atenção, por favor, que ele não vai responder em nenhum
momento nenhuma questão sobre financiamento, sobre carreira docente, sobre o papel da CAPS, da CNPq, sobre o Plano Nacional da Educação, sobre lei de patentes, sobre educação infantil, sobre PPPs em escolas, enfim, todas as questões fundamentais que estão colocadas na educação brasileira, ele não vai responder. vai passar o tempo todo fazendo factoide e tentando girar o debate em torno da persona dele. Ah, não, porque eu fui na UnB e supostamente, veja, sua questão foi respondida, seu segurança agrediu, um aluno já tá nas nas minhas redes sociais, você continua com risinho desesperado e aí você vê que
que ele acaba saindo do personagem. Ele acabou de citar os estudantes da UnB chamando de alunos, né, fazendo um deboche com linguagem neutra, uma coisa totalmente desnecessária, não tem para quê, sabe? Então eu peço, inclusive você que é de direita, tô dialogando diretamente com você, eu tenho certeza que você pode ser de direita, de centro, liberal, mas eu tenho certeza que se você tiver um filho, uma filha numa escola, você se preocupa com a qualidade da educação, você se preocupa com a qualidade da escola, da merenda, com a situação da infraestrutura da escola. se tem
refrigeração, se tem ventilador, é as condições de trabalho dos professores. Eu tenho certeza absoluta que você enquanto tá no trabalho, quer seu filho e sua filha no lugar mais seguro e adequado possível. Então, preste atenção, por favor, quem é que tem proposta, quem é que tem ideia, quem é que tem diagnóstico sobre os problemas na educação? Aí eu reforço a minha pergunta sobre ciência e tecnologia. São três perguntas conectadas, Wilker. Qual é hoje a situação da produção de patentes no Brasil, que é a forma mercadoria que assume a inovação tecnológica? né? Quantos residentes nacionais registram
patente, por como e tal, comparado inclusive com outros países da América Latina. Acho que seria uma boa colocar isso, a situação do orçamento do Ministério da Ciência e Tecnologia. Você já recebeu um um uma fila aí pelo celular? Talvez saiba a resposta. Acho que falar o quanto quanto esse orçamento é suficiente ou não para dar para dar conta dos das questões brasileiras. Eh, e um debate, né? um debate sobre porque o Brasil não é um país que tá disputando a vanguarda tecnológica global. A gente vive um momento transformações muito profundas na tecnologia, né, com inteligência
artificial, big data, 5G, 6G, novos materiais, energia renovável, carro elétrico, etc, etc. Então, por que o Brasil não tá numa posição, por exemplo, parecida com a China, disputando essa vanguarda tecnológica global? 5 minutos, Wilker. Eu vou começar respondendo essa pergunta, mas depois eu quero voltar à questão também. da falsa afirmação de que eu ando com segurança, eu ando sozinho naquela UnB segurança meu supostamente teria agredido eh um estudante lá. Mas vamos à questão da ciência, tecnologia e inovação. Nesse sentido, para que a gente tenha investimento sério nessa área, primeiro a gente precisa modificar toda a
lógica orçamentária de orçamento de grana que vai paraa educação no país. a gente tem uma deturpação dessa lógica no nível que pra educação superior, onde a gente gasta e muito com bobagem e com salários, despesas obrigatórias, a gente não tem a destinação correta desse recurso que é quatro vezes maior do que o que vai paraa educação básica. Então, a gente tem um problema na raiz lá atrás. Então, discutindo coisa séria mesmo aqui, é tudo que rege como vai funcionar a educação, tanto nos seus primórdios, lá na básica, ensino fundamental e médio, quanto na superior, a
gente tem essa distorção de realidade, que é a gente tendo 1/4 do que vai para ensino superior, indo pra básica para cobrir todos esses alunos, idade infantil, adolescência, Brasil inteiro, sendo que a gente sabe que educação superior é oferecida só para alguns. Aí dentro dessa lógica que a gente tem quatro vezes mais de orçamento indo pra educação superior, a gente ainda não consegue produzir isso que você tá falando que é inovação tecnológica competitiva no país com as grandes potências mundiais. Sabe por quê? Porque 90% é em média lá na UnB é isso do orçamento tá
comprometido com despesas obrigatórias, com salários, gasto com pessoal, energia e afins, mas principalmente para pagar pessoal, aposentadorias, pensionistas. E é nesse nível que tá o nosso orçamento hoje. Então, tem como a gente chegar a algum lugar em termos de investir onde realmente é preciso desse jeito? Eu acho que é uma conclusão muito fácil de se chegar. É impossível. E na educação básica, então, falando de todas as questões que a gente vai poder adentrar aqui, que são problemas lá, mas que a gente tem tanto ideologicamente, a gente vai falar também, quanto nessa questão de apenas 1/4
para cobrir toda a educação básica, ensino fundamental e médico, tem como dar certo esse país? Não tem todos esses sentidos, mas entrando aqui na questão agora do meu segurança, meu suposto segurança ter agredido um dos alunos, isso não é deboche, isso é respeito para com eles. Vai ver a chamada do próprio DCA aí. Eu não vou falar pro meu assessor colocar lá no meu Instagram, subir nas minhas redes, sabe por quê? Porque eu não tenho assessor, trabalho sozinho, eu dou a cara tapa, eu não faço nem convocação de militância, igual deve est uma barulheira desesperada
no chat aí, porque eu sou verdadeiro e ajo sozinho na cara e na coragem. É assim que eu sempre ajo. Aí quando fazem manifestações contra mim, como foi aquela designada assembleia antifascista para me combater como se eu fosse um grande fascista. E aí eu avisei isso nas minhas redes no dia anterior, deve ser o episódio 20 do meu canal. Vocês podem entrar lá e ver com seus próprios olhos que eu iria lá para me defender e registrar o que estaria acontecendo. 50 pessoas voluntariamente foram lá se juntar a mim para prezar pela minha eh incolumidade
física, vamos chamar assim, né? Pela minha segurança. Foram lá fazer voluntariamente mesmo. Pessoas que eu não paguei R$ 1, eu nem chamei, foram lá se manifestar ao meu favor. Isso tudo tá registrado no episódio 24 do meu canal. Mais de uma hora de vídeo na íntegra. Qualquer um pode eh escolher ver um corte manipulado nas redes do Jones aí a partir de uma matéria do Metrópolis que eu já refutei o jornalista que produziu a matéria também. Tudo isso tá no meu canal. Aí você escolhe tirar suas próprias conclusões, acreditar em uma pessoa que eu não
vou colocar os nossos hosts aqui na saia justa não, mas um cara que atrás das câmeras é de uma falsidade ímpa, ele age como se fosse seu amigo. Aí na frente é isso daqui, um personagem completo que gosta de deturpar a realidade a partir de cortes, já numa malícia, né? Tem um assessor aqui, tem a militância ali, só que não consegue ter um engajamento que o cara sozinho tem e precisa vir aqui passar por isso, né? Mas tudo bem. Falando sobre realidade mesmo de violência, cita uma vez que eu tenha agredido alguém, uma vez que
eu tenha sido extremista com alguém. Eu citei aqui várias, tô citando incoerência, tô citando ele convocando extremistas para me retirarem lá mediante um crime. Constrangimento ilegal é um crime. Artigo 146 do Código Penal. Eles estão respondendo penalmente por isso, criminalmente. E o cara não tem a humildade sequer de falar: "Pô, realmente a gente errou ali, não era para ter agido daquela forma. São jovens comunistas, revolucionários, cheios de sentimento. E aí eles foram violentos ali, mas, pô, eu gostaria de pedir desculpa, teria essa oportunidade, não teve." Aí cada um tireia suas próprias conclusões acerca de atitudes,
né? Tanto de tratar do mérito quanto da forma de comportamento dentro da universidade. É assim que eu me comporto e assim que ele se comporta. 2 minutos. Jones. Não era três não. Três é pergunta, né? Dois é. 3 5 2. Perfeito. Perfeito. Perfeito. Bora nessa. Pode hora de lá. Gente, veja, como vocês conseguem perceber, o Y, ele quer fazer desse debate, não um debate sobre educação, um debate sobre ele. Ele tinha 5 minutos para responder, ele falou durante 2 minutos só. E ele falou um velho senso comum que aparece na mídia, aparece em todo canto.
Ah, o Brasil gasta muito com ensino superior e pouco com educação básica. Eh, tá beleza, tem que gastar mais quanto com educação básica. Quem produz ciência e tecnologia é a universidade, são institutos federais, né? Então, tipo, qual é a relação? É porque o gasto com a educação básica tá pouco e aí os estudantes estão chegando com uma formação ruim na universidade. Sabe, você não explicou nada, você só falou um senso comum que qualquer pessoa que assiste o telejornal sabe que é a o gasto no Brasil é muito maior com ensino superior do que com educação
básica e só. E aí morreu a história. Aí soltou um jargão. Não tem como país dar certo desse jeito. E aí veja gente, vamos lá. um debate sério e concreto. Hoje no Brasil 80% das patentes são registradas por não residentes, né, por não brasileiros, por pessoas físicas ou jurídicas estrangeiras. Isso faz com que a gente tenha uma permanente envio de riqueza para fora. O Código de Patentes do Brasil é um código de patentes do governo FHC, o código de propriedade industrial que é totalmente entreguista, lesiva aos interesses nacionais e não protege a riqueza nacional. Então,
é muito comum, por exemplo, as patentes da região amazônica, eh, na área de fármacos, a maioria das patentes tá na mão de empresas dos Estados Unidos, da China, do Japão e da União Europeia. Então, o Brasil é o país que menos tem patentes de fármacos registrados a partir de descobertas na região amazônica. Essa situação do nosso país. A gente tem um problema aqui na produção de ciência e tecnologia. Eu vou continuar falando disso eh eh na no próximo bloco para expandir, já que o Wilk eu não consigo dar nenhuma contribuição sobre o tema e é
um tema muito importante pro nosso país. Eu vou continuar falando e desenvolvendo mais a reflexão. Lembra a galera aí para dar o like na live. A gente tá aí com mais de 20.000 pessoas ao vivo e só tem 6.000 likes. Então vamos dar like aí pra gente bater 30.000 logo entregar. Se inscrevam no canal, se inscrevam pra gente crescer aí também. Wil sua pergunta tr minutos. Vamos lá. Uma questão fundamental que a gente tem que tratar aqui, e é por isso que eu estou aqui, porque eu sou a cara desse movimento hoje, é a doutrinação
universitária. É um enviezamento do conhecimento que é base para todas as nossas aulas, geralmente pra esquerda, direcionados nesse sentido. Em humanas é praticamente a regra e eu vou trazer os dados para vocês aqui agora. Então, a gente precisa trabalhar isso para chegar nos problemas eh fins como resultado, que são esses. Realmente a gente tem problemas em diversos sentidos que tá tudo atrelado a orçamento no final das contas e a ciência, desenvolvimento tecnológico. E a gente separa sempre nesse sentido. Só que pra gente chegar lá, a gente precisa falar da base. E qual que é a
base hoje na universidade? A gente tem um problema que advém da própria Constituição. Artigo 207 da Constituição Federal traz autonomia universitária em três segmentos, que é administrativo, financeiro e educacional. De uma forma bem abstrata. Basicamente a universidade ela pode fazer nesse sentido, o que bem entender, vinculada a nada. Ela decide e ela faz. Consequentemente, a gente tem pessoas de esquerda dominando lá na elite, na reitoria, desde os alunos a reitoria. A gente tá nesse nível, a cultura universitária dominada pela esquerda. E aí a gente tem essa problemática aqui da autonomia universitária nesse sentido. Aí, só
para vocês verem, em termos de filosofia marxista, ensino do materialismo histórico dialético, a gente tem em três distintos departamentos o ensino de disciplinas só voltadas ao marxismo. Olha aqui, departamento de filosofia, a gente tem o ensino da disciplina, filosofia marxista, no de sociologia, teoria sociológica marxista, no de ciência política, teorias e métodos marxistas. Vocês estão ouvindo o que eu tô falando? Tem como a e não tem nada sobre neoliberalismo, né, que eles falam de um termo estigmatizado, mas não tem nada sobre liberalismo clássico e tal. Jones, isso daqui não é uma clara demonstração de que
o conhecimento tá envzado pro sentido daquilo que você acredita que é o comunismo marxista? 5 minutos, Jones. Tá, vamos lá. E aí, voltando, gente, então desde os anos 90, quando FHC instituiu o código de patente, o Brasil deixou de ser um país produtor de ciência e tecnologia. Se vocês terem uma ideia, nos anos 80 a gente produzia nacionalmente 50% dos fármacos, dos remédios que a gente consumia. É a partir do IFA, né, que é o ingrediente farmacêutico ativo, que é o que faz basicamente o remédio funcionar. Hoje, hoje o Brasil importa 90% dos IF que
consume. Está diretamente relacionado ao fato de que a gente tem uma legislação de patentes que não protege a riqueza, a indústria nacional, o conhecimento nacional. Vocês terem uma ideia, a Índia é hoje um dos países de maior produção de medicamentos no mundo. É chamado inclusive da farmácia do terceiro mundo. A Índia lá nos anos 60 e 70 fez uma reforma no seu código de patentes, protegendo a indústria nacional e o conhecimento nacional, o que deu a base para o país se transformar numa potência no setor fármaco. Saiu uma reportagem muito importante, uma série de reportagens
no site chamado Outras Palavras, que é quatro matérias, se não me falha a memória, sobre como a Índia se transformou numa potência tecnológica na área da saúde. Tá subindo agora nas minhas redes sociais essas matérias para vocês acompanharem. Aliado a isso, esse ano o orçamento para ciência e tecnologia no Brasil é só de 18 bilhões. Veja, 18 bilhões é nada. A gente que é pobre, que é trabalhador e trabalhadora, acha que 18 bilhões é muito dinheiro. Mas para pensar a produção de ciência e tecnologia num país como o Brasil, de mais de 200 milhões de
habitantes, no tamanho continental, de uma economia complexa que impíbita tá entre as 10 maiores do mundo, é um valor ridículo. Só para vocês terem uma ideia, a China recentemente lançou um fundo de desenvolvimento para a produção de chips, né? Se a gente for converter o valor investido pra China paraa real, isso dá mais de 3 trilhões os próximos 10 anos. Então assim, em um setor só, produção de chips, a China tá gastando milhares de vezes mais do que a gente tem de orçamento e ciência e tecnologia para o Brasil inteiro. Aliado a isso, no Brasil,
ciência, tecnologia e inovação é produzido basicamente pelas universidades públicas. 90% da inovação tecnológica no Brasil é produzido por universidades públicas. As universidades privadas no Brasil, grosso modo, aliás, não são universidades, são faculdades, elas não têm pesquisa e extensão, tem só ensino e não produzem ciência, tecnologia e inovação. Então, a gente tem as universidades fazendo um esforço para produzir ciência e tecnologia, produzem 90%, mas ainda muito pouco frente às necessidades do país. investimento é muito baixo e falta conectar mais à universidade com os ramos produtivos estratégicos do país. Por exemplo, a gente tem o SUS. O
SUS é o maior mercado consumidor da saúde do mundo, né? Da compra de medicamentos, de materiais, de vacinas, de máquinas de meio de diagnósticos e por aí vai. Só que a gente compra a de fora, né, de empresas estrangeiras, a maioria das máquinas, equipamentos, meios de diagnósticos, até bistui de lâminas especiais, eh, que não enferrujam, não envelhece, a gente compra tudo isso de fora. A gente compra de fora a maioria dos fármacos e a gente compra de fora uma boa parte das vacinas. Isso dá um défic anual de 20 bilhões de dólares, o que dá
mais de R bilhões deais. Que que é déficit? é dinheiro que a gente tá enviando para fora. A gente tá comprando de fora, enviando dólares para fora, riqueza para fora, gerando emprego para fora. A gente poderia ter uma estratégia produtiva conectando SU às universidades públicas e usando instituições, né, como a Fio Cruz, como a G Magalhães, o Instituto Butantã para produzir tudo que a gente precisa, gerando emprego aqui, gerando riqueza no Brasil e melhorando a eficiência do SUS. Infelizmente o Wilker ele não tem ideias sobre isso, né? como a gente acabou de ver. Mas o
Wilker, veja, cada curso de graduação tem média de 20 a 30 disciplinas. E aí tem as disciplinas eletivas, né? Às vezes são ofertadas, às vezes não. Tu citar em cada curso que tem mais de 20 disciplinas, uma disciplina marxista não diz nada. Eu fiz graduação em história, eu consegui terminar, eu não atrapalhava as aulas, né? Na minha graduação em história, eu tive três professores marxistas. Professora Socorra Abreu, para quem manda um abraço, excelente professora, professor José Bento da Rose Silva, professor de história da África, professor magnífico. E a professora Cristine Dabá, uma das maiores especialistas
desse país, eh, em história rural, né, da produção de cana de açúcar no Nordeste brasileiro. Foram três professores ótimos, mas foram três professores marxistas num universo de quase 30 professores. O que que isso mostra? Nada. Isso mostra que a universidade também tem professores marxistas. A universidade também tem professores liberais, tem professores socialdemocratas, tem professores conservadores, tem professores bolsonaristas. É, é isso. Isso é um problema. E aí veja, tu é tão confuso que tu falou assim: "Ah, temos que falar da base." Aí tu falou de universidade, agora a universidade é a base. A base não era
escola, já mudou de assunto, tá confuso. Tenta dar alguma contribuição. 2 minutos eu, cara. A gente tem que falar da base, que são todos esses problemas. E qual que é a base? Só para ficar claro que eu achei que já tinha ficado claro o suficiente, é o mérito daquilo que é ensinado. Por isso que eu trouxe aqui uma hegemonia em três departamentos distintos de um ensino de filosofia marxista, enquanto a gente não tem em sentido contrário nada identificado como com a direita sendo ensinado. Deu para entender agora? Senão depois eu faço um desenho aqui. Tô
com caderno. Aí você quando chegar o seu tempo, você pede que eu faço o desenho para você. Mas acho que ficou ficou claro o suficiente. Só que o ponto é parecia que o debate ia ficar ia virar economia e fármacos, sendo que o debate educação. Olha o nível. O cara não responde, pelo menos no finalzinho ele respondeu, né? Mas ele, olha que você vai me dar um minuto, Jones. Calma aí. O riso eu até eu até entendo, mas não me atrapalha não. Mas a questão é se a gente tem um envez conhecimento pra esquerda, a
gente tem que questionar. E aí eu já trouxe esses dados bases aqui que ele tá tratando como se fosse algo isolado, né, alguns poucos professores. Então, uma base lá no ensino que a gente tem para todas as humanas, que é Introdução à sociologia, eu vou ler mais ou menos, depois eu termino porque não vai dar tempo, talvez dê, mas eu vou ler aqui para vocês o que der, do que é a ementa desse curso de introdução à sociologia, que praticamente todos os cursos de humanas fazem numa universidade eh de forma geral. Olha aqui, ó. Racismo
epistêmico e formas de dominação. Dispositivo de racialidade. Teorias feministas sobre opressões e interseccionalidades. Eh, teoria feminista da margem ao centro. Relações de poder, estrutura e agência. Fundamentos de pedagogia crítica e praxis. Teoria social para quê? Desigualdades e interseccionalidades. Alternativas desde um cânone sociológico feminista negro. Relações raciais, escravidão e racismo nos Estados Unidos. encruzilhadas do racismo e os conceitos do véu e dupla consciência, as almas do povo negro. Posicionamento estratégico, confronto ou acomodação à supremacia branca. Depois eu termino. É esse nível aqui, John. Sua pergunta, tá? 3 minutos, gente. Oar só um segundinho que saiu aqui.
Pode ir. Gente, o Wilker ele ficou triste porque eu falei de economia e fármacos. Você vê o nível da pessoa, eh, o papel da universidade pública é justamente ser um instrumento para que, por exemplo, o Brasil não dependa de empresas estrangeiras para est comprando remédio de fora, pagando em dólar, porque toda vez que o dólar sobe, sobe o remédio na farmácia. Porque o povo não compra dólar, mas o povo compra remédio. E remédio no Brasil é comprado em dólar. Então, se a gente não faz uma produção nacional, cada vez que o dólar subir, seu Zé
e dona Maria na farmácia vão pagar mais caro no remédio. É o papel da universidade pública ser um instrumento para garantir autonomia tecnológica, produtiva e melhorar a vida do povo, inclusive melhorar o SUS, porque as universidades públicas, inclusive t cursos de saúde, tem os seus hospitais universitários, fazem parte da rede de atendimento da população. Tu ficou incomodado e aí tu saiu citando elementos da ementa, dispositivo de racialidade faz referência a um livro da Sueli Carneiro, que não é marxista. O livro tem base fuccotiana. A alma do povo negro faz referência ao livro do Debá, que
é o maior sociólogo da história dos Estados Unidos. Chega lá em qualquer universidade dos Estados Unidos, chega em Harvard e pergunta: "Qual é o maior sociólogo da história dos Estados Unidos?" É o Debo que escreveu, dentre outras coisas, o Black Reconstrutor America, Reconstrução Negra da América. Um sociólogo importantíssimo, lido, estudado nos Estados Unidos, no mundo inteiro, inclusive no Brasil. Tu citou uma de disciplina, sabe? Tipo, eu, eu de verdade eu tô negativamente surpreso, Wilker. E aí eu quero de verdade trazer o debate paraa educação para ver se sai alguma coisa. É 3 minutos, né, pergunta,
né? Já como você gosta muito de citar a Constituição e tal, eh, e você disse que tem que falar sobre financiamento, porque em última instância tudo remete a financiamento, eh, me coloca como tu vê neste momento do Brasil, da conjuntura brasileira, o ataque ao artigo 212 da Constituição Brasileira. Qual a importância dele pra educação? Eh, o que é que você acha da posição recente do governo Tarciso de Freitas? Que que você acha, inclusive, da posição do governo Lula, do ministro Fernando Hadad em relação ao artigo 212 da Constituição Brasileira? Se você não souber, eu posso
esclarecer para você. é o piso constitucional da educação, já que você balançou a cabeça, piso constitucional da educação. Então, queria que você me dissesse qual é a sua opinião, como é que você vê o papel do piso constitucional no financiamento da educação nos três níveis e a sua posição frente aos ataques que a gente tá vendo, né, ao piso frente a governos tanto ditos progressistas como governos de direita, como do Tacis de Freitas. Por favor, agora, ô Wilker, de verdade, assim, não fala de tu, velho. Tá, tá, tá difícil assim, sabe? Tu fala até de
engajamento. Ah, eu tenho mais engajamento que você. Parabéns, W, parabéns. Mas tenta, por favor, fazer um debate sobre a educação, extrair alguma ideia, alguma contribuição, porque isso é questão de respeito com quem tá assistindo a gente, com quem se programou, com quem parou. E quis vir aqui hoje para assistir um debate sobre educação e tá faltando educação nas suas falas. 5 minutos, Wilker. Vamos lá que essa daqui vai ser boa. É incrível como você é dissimulado, Jones. Você fala sobre respeito ao público ao mesmo tempo que você diz que eu balancei a cabeça reconhecendo teoricamente
que eu não conhecia qual seria o artigo 212. Você mente descaradamente, você não tem nem vergonha, tá todo mundo vendo, cara. Você trabalha tanto com a realidade de internet que você deixa até a gente constrangido aqui no sentido de meu Deus, ele tá fazendo isso mesmo. Esse é o nível do cara com quem eu tô debatendo. Eu realmente esperava mais de você. Esperava decência, esperava até humildade. Eu esperei de você, esperei uma postura diferente da que você tá tendo. Mas pra gente falar do que importa em relação à aquilo que ele deturpa a realidade, é
preciso que eu esclareça o que que eu quis dizer com a apresentação dessa menta aqui. Não é no sentido de que esses sociólogos não sejam importantes. Jamais vou diminuir alguém no sentido daquilo que ele produziu academicamente e eu tô chegando no lugar para aprender. Só que o que que a gente identifica aqui? Que são acadêmicos vinculados à esquerda e não tem nada vinculado à direita aqui nessa menta. Esse é o problema. Eu nunca tive problema algum com a universidade ter um ensino de questões marxistas, inclusive. Tem que ter mesmo. A gente tem que entender como
que funciona. Só que qual que é o problema? A gente não ter o contraponto a isso, a gente não ter um entendimento que possa ser mais vinculado com pensamento antagônico, até para que os alunos que pensam dessa forma antagônica ao status qu que domina lá a universidade possam se sentir à vontades e representados também. Ou será que não há nenhuma produção nesse sentido? Que a gente sabe que ela é em menor grau, né? Porque não há uma abertura no espaço acadêmico para isso, mas ela ainda assim existe. Só que por que que não se dá
abertura para isso? É porque toda a tese que eu estou apresentando a todo tempo se confirma em tudo que eu tô falando aqui. Não há esse espaço para que pessoas de direita estejam lá. E aí ele quer fazer pouco da minha condição aqui de que eu tô suspenso e posso não conseguir terminar a faculdade. Jones, antes de começarem a me perseguir, a minha média era SS lá. Eu tinha um índice de rendimento acadêmico, ira, que a gente chama, de 4,95 de 5. Isso é 9,9. na concepção comum que a gente tem de 10. Eu era
e continuo sendo um ótimo aluno, só que não querem me deixar estudar. Lembram daquela comemoração que eu disse violenta da turma do Jones? A minha suspensão na universidade terminou sábado agora. Aí eu tive aula segunda, terça. Hoje eu não pude ir, né, porque estou aqui. Mas segunda e terça, vocês sabem o que que os professores fizeram? Cancelaram as aulas para todos os alunos porque eu estava apto a retornar, tentando me perseguir de novo para acabar. com a minha possibilidade de estar em sala de aula. É essa realidade que eu vivo representando muitos. E isso daqui
que eu falo e não exponho é justamente para proteger essa galera. Mas se vocês vissem o tanto de gente que fala comigo todo dia naquela universidade dominada pela esquerda, se sentindo representada por mim, é um negócio assim de dar esperança, no sentido de, pô, tem muita gente aqui que não concorda com isso, só que não tem oportunidade para se abrir e vem falar no off comigo e se vê representado em mim. Então eu represento a perseguição que essas pessoas sofrem também nesse silenciamento. Elas não podem sequer se sentir à vontade para questionar em sala de
aula, para ingressar futuramente numa pós-graduação e produzir conteúdo, teoria sociológica, por exemplo, para poder constar numa ementa dessa. Aí esse é o nível de absurdo que a gente não tem o espaço para fazê-lo. Aí, só para completar aqui, que eu preciso terminar para vocês verem o nível de como eu não tô mentindo, é nenhum texto, nenhum. Não tô criticando nenhum desses sociólogos aqui, mas nenhum desses textos tem alguma ideia vinculada com a concepção de direita. Olha aqui, continuando, encruzilhadas do racismo e os conceitos do véu e de dupla consciência, as almas do povo negro. Posicionamento
estratégico, confronto. Ah, esse daqui eu já li. Eurocentrismo e ideologias coloniais e raciais. Discurso sobre o colonialismo. Sociologia eh nova direita e disputa de hegemonia político-criminal. Ideologia punitiva e praxis antipunitiva. Fundamentos do materialismo histórico dialético. Aqui a gente já começa marxismo. Se quiser mudar o mundo, um guia político para quem se importa, estimulando uma pensamento revolucionário, né? Mudar o mundo por meio da revolução socialista. Contexto histórico intelectual do surgimento do materialismo histórico-dialético. Marxismo em relações de classe, manifesto comunista, limites e grandeza teórico prática. Atualidade do método marxista. Filme: O jovem Marx: Marxismo, Feminismo, Interseccionalidades, Marxismo,
Política, Ideologia. Marx e marxicismo e o comunismo. O problema do negro, o marxismo e o problema do negro. Car Marx e o problema do negro. Fransfano e anticolonialismo. E eu não terminei ainda, mas já acabou meu tempo para vocês verem. Johnny, sua réplica. 2 minutos. Ó, gente, de verdade, assim, é muito difícil porque o sujeito é é assim, eu não quero faltar com respeito com ninguém, mas é quase dá pena. Ele pegou três emas de disciplina, cada curso tem mais de 20 disciplinas, né? Se você juntar o número de disciplinas, de cadeiras, como a gente
fala na universidade, que a UnB tem, vai dar mais de 1000 cadeiras porque tem uma porrada de curso. Ele pegou três entas e tá dizendo que a universidade é marxista a partir de três entas. Sabe? É isso. Sabe o que que significa de cada essa ementa que ele leu agora, a bibliografia, ela não representa nem sequer 10% do curso, porque são mais de 20 disciplinas. E ele não respondeu. É, é, é impressionante, Wilker. Você vai ter uma oportunidade de ter uma aula que você não pode interromper. Veja, o artigo 212 da Constituição fala do piso
constitucional da educação, que diz que 18% da receita corrente líquida de impostos arrecadados no Brasil têm que ir para a educação. O que que isso significa? Na Constituição de 88, a ideia era tentar fazer saúde e educação política de estado a despeito do governo do momento. Então, todo governante na esfera federal, na esfera estadual, na esfera municipal tem que aplicar no mínimo 18% do que arrecadou de impostos em educação. Esse piso constitucional da educação que é fundamental, que é responsável pelos poucos avanços que a gente teve nos últimos anos, ele vem sendo atacado. O Tacis
de Freitas atacou agora em São Paulo. O Romeu Zem em Minas Gerais tá querendo atacar também o piso constitucional da educação. O Fernando Hadad Ministério da Fazenda do Governo Lula tá querendo atacar também o piso constitucional da saúde e educação porque ele é incompatível com o novo tet gastos. Então, tem uma ameaça aqui no Brasil inteiro a uma conquista da Constituição de 88, conquista da classe trabalhadora, dos educadores, educadoras de todo o Brasil, quer garantir que saúde e educação sejam políticas orçamentárias de estado. Isso é um tema fundamental para quem se preocupa com a educação.
E é uma pena que o Wilker mais uma vez não conseguiu falar nada sobre o tema. 22.000 pessoas na live e a gente não chegou nem a 10.000 likes, então dá o like aí. E a galera que tá no Spotify, obrigado tá ouvindo a gente aí também. Wilker, sua pergunta 3 minutos. Vamos lá. Engraçado que ele disse que eu não consigo responder nada vindo da boca do cara que foge de todas as perguntas que eu faço e provavelmente vai fazer agora num contexto mais específico que ele vive atualmente, que é a pós-graduação, se é doutorando,
né, em serviço social. E esse é um dos principais problemas que a gente tem hoje dentro do ambiente acadêmico universitário, é a pós-graduação, a inacessibilidade para pessoas que não se coadunam ao status qu pensamento dominante de esquerda. Só para contextualizar, a pós-graduação se configura como o mestrado e doutorado, pós-doutorado. Uma via de regra é isso. A gente tem um ensino ali de como construir um material acadêmico que vai servir de base pros ensinos futuros que vão basear graduações. É basicamente isso que eu tô lendo para vocês aqui, que compõe a ementa. Isso se produz lá
no âmbito da pós-graduação. Aí a gente tem essa configuração tão subjetiva na forma de acesso que eu vou ler o edital para vocês aqui do curso do próprio Jones que impossibilita que qualquer pessoa que não seja vinculado a esse pensamento dominante lá ingresse no curso. Olha só, só para vocês verem o nível aqui do que é o edital do curso de serviço social, da pós-graduação em serviço social que o Jones está fazendo lá na Federal de Alagoas. O edital ele prevê lá no item cinco eh os critérios para admissão ao programa de pós-graduação. O quadro
dois desse item mostra que eh são quatro etapas que comporão a os critérios avaliativos ali para selecionar os aprovados. A etapa um é a homologação da inscrição. A dois é a análise do projeto de dissertação, tese pela banca. A três é a entrevista oral dos candidatos aprovados nas etapas anteriores. E a quatro é a análise do currículo do candidato. Vocês notaram uma coisa importante aqui? A falta de critérios objetivos, tipo uma prova escrita. É um projeto de dissertação na amizade ali, né? num tema que eles chamam de capacidade docente, que você tem que se vincular
ali a à linha de pesquisa com base na capacidade docente, que são temas ali pr predédesignado já que são de esquerda. Isso não vai dar tempo para contextualizar para vocês nesse meu momento agora, mas eu vou terminar no final. Vocês vão ver que é um nível de esquerdismo baseado, é parecido, na verdade com aquela ementa que eu apresentei para vocês de Introdução à sociologia, que é impossível qualquer pessoa que produza conhecimento em um sentido distinto desse ingressar nessa pós-graduação. Então quem que vai entrar são as pessoas que já estão alinhadas a esse pensamento. Como que
a gente vai ter uma produção que divirja disso? Respeitada no âmbito da academia, analisada pelos pares, os pares são de esquerda. Eu vou mostrar para vocês quem compõe essa banca aqui. Não é o CESP, não é o Cebrasp, não é FGV, são os professores do departamento. Me diz se há justiça nisso. Há justiça nisso, Jones? É possível alguém que pensa diferente disso ingressar num curso de pós-graduação como esse? 5 minutos, Jones. Ô, ô, gente, ele ele acabou de reclamar que são os professores da pós que acompanhem a banca da pós. Mas todo programa de pós-graduação
são os professores do programa de pós-graduação que compõe a banca. Normalmente tem rodízios, né, porque o número de professores é muito maior na pós do que o número de professores que compõem a banca. Mas é os professores que estão dão aula na pós-graduação é que compõe a banca de pós-graduação. Os modelos de aprovação do mestrado e doutorado, os departamentos eles têm autonomia. Então, alguns departamentos têm provas, outros não. Eu fiz serviço social, mestrado na UFPE, lá tinha prova e análise de projeto. Na UFAL não tem prova, tem só análise de projeto e defesa do projeto.
Não é dissertação, projeto doutorado. Wer, você escreve um projeto doutorado, tem um edital com as regras, o projeto é avaliado e depois você defende. Se você tiver algum problema com avaliação, você entra com recurso. tem no edital todos os critérios formais que o projeto precisa atender, só atender os critérios formais que você é aprovado. Wilker, tipo, é e e aí veja, gente, e ele vai passar a noite inteira com isso. Veja, serviço social é um curso historicamente, mas a esquerda no Brasil, isso é um fato. Se ele for pegar, por exemplo, a ementa dos cursos
de pós-graduação na economia, vai tá lá um bocado de autor clássico. Aí dá, a universidade é toda liberal. Por quê? Porque nas pós-graduação de economia, eh, você lê um bocado de de autores neoliberais e neoliberais, isso, enfim, é muito difícil. E aí eu peço mais uma vez para você que é uma pessoa de direita, eh, para você avaliar a seriedade desse sujeito. Veja, esse sujeito que quer ser deputado para ficar mamando na esteta do estado, ganhando dinheiro, nunca deu um dia de serviço público, nunca fez nada pelo povo, nunca fez nada pela educação e a
partir de falsa polêmica, tá querendo virar deputado para mamar no dinheiro público e chega aqui, não tem capacidade de falar nada sobre a educação. Mas vamos falar sobre os problemas concretos, já que você falou sobre e eh a escola, né, os problemas de educação de base, veja qual é a situação no Brasil. São tantos dados que eu inclusive trouxe aqui anotado. Veja, 42% das escolas brasileiras não possuem recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência. 46% das escolas brasileiras possui inadequações aparentes nas entradas e nas salas de aula. 79% das escolas brasileiras possuem inadequações nas condições
de limpeza. Eh, mais de 7% das escolas não possuem fornecimento regular de água e mais de 66% das escolas foram observadas inadequações aparentes na no armazenamento de alimentos, né? Além de que 63% das escolas não têm sala de leitura, 88% delas eh não tem laboratório ou sala de informática e 80% não disponibilizam de equipamentos de informática aos alunos, inclusive internet. Veja, essa é a situação da escola brasileira. Escola brasileira não tem água, de verdade, sabe? Não tem banheiro. É vários problemas. Inclusive, há uma tendência no Brasil de pegar uma escola com a infraestrutura precária, dizer
que é uma escola de tempo integral, colocar o aluno lá o dia inteiro que não tem nem água para tomar banho. Então tem problemas básicos. Por exemplo, as meninas quando estão menstruadas não tem água no banheiro para trocar o absorvente, né? Não tem ventilador, não tem ar condicionado, não tem biblioteca. Não tem sala de informática, professores trabalhando em dois, três turnos, problemas na merenda. Em Pernambuco, meu estado, o ano inteiro, 2024 teve problemas com a merenda, inclusive situações de alunos passando mal, comendo a merenda, fora coisas meio mal cheirosas, que é, por exemplo, Pernambuco, Roberto,
é um estado pesqueiro, tem 40.000 famílias que vivem da pesca artesanal em Pernambuco e o governo do estado compra o pescado que serve pros estudantes em Santa Catarina. Que história é essa? Sabe? vários protestos ano passado em Pernambuco em defesa da merenda. Esse ano atrasou a entrega do kit escolar em Pernambuco. Então os alunos começaram as aulas, não tinha farda, não tinha caderno. Esses são os problemas concretos da educação. São os problemas que nossas crianças e adolescentes passam o dia inteiro. E sabe? Essa é o que preocupa os pais e as mães do Brasil. Aí
você vem para um debate sobre a educação, o sujeito, ele tá dizendo assim: "Ah, mas no programa de pós-graduação de Jones Manuel, quem faz a banca são os professores". É claro, como é na maioria dos programas de pós-graduação do Brasil inteiro. É inacreditável, de verdade, Will. Eu teria vergonha. Tu tá nível capurezo, já já tu pergunta se eu tenho um relacionamento aberto, tá um negócio vergonhoso. Próxima vez que eu voltar aqui e conversar de novo com o padre Fábio, padre Fábio vai dizer de novo: "Aquele menino ali passou uma vergonha porque é inacreditável, de verdade.
Eu tô suplicando para ver se você consegue falar algo útil sobre a educação brasileira além desse espantalho. Ei, tem marxismo, tem comunismo em todo lugar, pelo amor de Deus. 2 minutos, Wilker, sua réplica. Já dizia o sábio que a prepotência e a arrogância precede a queda, né? Então, é a postura que ele resolve adotar. A minha é de humildade, é de apresentar a realidade com base na minha perspectiva, que é silenciada dentro desse âmbito universitário mesmo. Só que chegando ao mérito da questão aqui, porque vocês estão vendo o comportamento de ambos, né? Ele diz que
é padrão ter professores numa banca de pós-graduação. Realmente é disso que eu tô falando. O problema está aí, um dos principais problemas, foi assim que eu abri minha fala, está na pós-graduação, nesse sentido de produção acadêmica, que a gente tem essa inviabilização de quem pensa diferente, chegar lá, entrar lá. Não é óbvio isso? Eu não li para vocês aqui, talvez nem dê de ler o resto porque eu tenho que tratar do óbvio aqui, né? como que deveria ser essa que é a questão. Tô apresentando uma solução, um concurso público, porque a modalidade de administração pública
para você ingressar em qualquer coisa deveria ser aos moldes de um concurso público. Por isso que eu citei aqui o CESP, eh, a FGV, porque geralmente é assim, um concurso público, né? Você pega uma banca de fora, tecnicamente imparcial ali, que vai fazer uma avaliação de alguém que vai ingressar, por exemplo, no governo federal, no Ministério da Economia. Você acha que se você colocasse os membros lá, os funcionários do Ministério da Economia, ia acontecer o quê? Pechada, igual é nos programas de pós-graduação. E por isso muitas pessoas lá, como Junes, estão lá. Não necessariamente, não
vou nem fazer um juízo de mérito porque eu não li nada dele, mas não necessariamente é por causa da sua capacidade, porque não dá para avaliar objetivamente, você tá entendendo? E aí ele disse também, querendo me atacar na subjetividade aqui, que eu nunca cumpri um dia de serviço público. Você já cumpriu em que, Jones? Porque eu servi 8 anos. o exército brasileiro. Paguei muita flexão lá. Você fala também sobre capacidade física, né? Depois a gente pode pagar umas flexões aqui, ver quem faz mais, né? Mas 8 anos de serviço na caserna, você já cumpriu algum
servindo o seu país? Eh, esse é o meu histórico. Eh, é bizarro, né? Você ter que ouvir assim de um cara como o Jones, que fica propagando comunismo aí nas universidades, na web, né? falar sobre alguém que já ralou tanto como eu. 5 minutos. Jorn, não. Sua pergunta, desculpa, sua pergunta. Tr minutos. Três minutos para você perguntar. Foi mal. Eh, gente, assim, eu tô um pouco chocado. O Wilk é é ele acabou de me chamar para pagar flexão. Ele quer ver meu braço. Enfim, vamos tentar aqui manter a seriedade em respeito a você que tá
acompanhando esse debate. Veja, um dos problemas que a gente tem no Brasil. Pronto. Aliás, antes de eu entrar na pergunta, tem uma coisa muito importante. O Wilk, ele acabou de confundir um concurso público para assumir um cargo público com a seleção de pós-graduação. Gente, são regimes jurídicos diferentes. Um pós-graduando, ele não é um funcionário público, ele é um pesquisador. E a entrada nesse programa de pós-graduação tá submetida tanto ao regimento da universidade quanto ao regimento da pós. regimento da do programa de pós-graduação, ele se adequa ao regimento da universidade. Então, sim, gente, é diferente a
entrada num programa de pós-graduação e um concurso público para ser trabalhador da Petrobras, para ser trabalhador do Ministério do Planejamento, para ser trabalhador da Caixa do Banco do Brasil. Quando você vai fazer um concurso público para trabalhar no Banco do Brasil, sim, é uma banca que faz a prova, não é o próprio Banco do Brasil, mas são coisas diferentes. O, pelo amor de Deus, sabe? Aliás, é comum nos programas de pós-graduação em doutorado não ter prova, ter análise de projeto e defesa do projeto. Isso não é uma anomalia, isso é comum, enfim, é surreal, tá
tendo que explicar isso, mas é bom que o Wilker toma uma aula sem atrapalhar a aula, né? Eh, Wilker, vamos ver se você tá preocupado realmente com a politicagem. Veja, o Brasil tem eleições a cada dois anos, né? Os professores da rede básica do país, a cada dois anos eles sofrem um constrangimento muito grande. Por quê? tá crescendo o número de professores em contratos precários e não em concurso público. O professor em contrato precário, a média é um contrato de 1 ano ou 2 anos e que ele não tem estabilidade, ele não tem plano de
cargos e carreiras, ele tem salário menor, ele pode ser demitido a qualquer momento, ele fica sob pressão permanente para ver se o contrato vai ser renovado ou não. O que é que acontece em cada eleição, né? O político do momento, o governador, o prefeito obriga os professores a fazer campanha querendo ou não, porque se não fizer campanha depois o contrato não é renovado. Hoje o Brasil e em todo o país, tem mais professores em contrato precário do que em concurso público. Que que você acha da situação? O que que você tem a dizer? O que
que você tem a propor para mudar essa situação? Porque quem é professor e professora e tá assistindo, tenho certeza que já passou na sua vida em algum momento pela situação de ser obrigada a contra gosto a fazer campanha eleitoral para alguém. Porque infelizmente não tem a estabilidade, não tem a segurança do emprego. Inclusive o Wer não pode nem sequer denunciar um caso de corrupção, por exemplo, numa escola, porque se você não tem estabilidade, se você denuncia, você cai. O contrato você é botado para fora. Então, prejudica tudo o desempenho do trabalho docente. Qual é a
sua proposta, a sua ideia para enfrentar a questão? 5 minutos, Wil. Antes de a gente chegar nesse aspecto, a gente tem sempre que votar ao óbvio, porque o Jon só trabalha com sofisma, distorção da realidade. Ele faz parecer um argumento verdadeiro de que a natureza jurídica é distinto de um processo de seleção para um programa de pós-graduação no âmbito da administração pública, como para qualquer outra coisa no âmbito da administração pública. A gente precisa esclarecer esse fato que é óbvio para qualquer estudante de direito de concurso público. precisa estar nem na faculdade. Você já tem
um conhecimento disso que é o artigo 37 da Constituição Federal. São os princípios da administração pública, cujo deles é impessoalidade, publicidade. A gente precisa ter o máximo de técnica. É a conjunção do que esses dois, esses dois termos, esses dois princípios querem no final das contas da imparcialidade e técnica para que a gente possa ter a seleção mais imparcial possível. É basicamente isso. Então, por exemplo, no âmbito universitário, a gente não tem o Cebraspe aqui no âmbito da UnB fazendo avaliação para eh o vertibular da própria UnB. Eu acho que é, né? Deveria então ser
os professores, né, dos departamentos respectivos, já que a lógica é essa. Olha que lógica mais distorcida da realidade dentro do próprio âmbito que ele tá querendo trazer como distinto, né, que é o universitário. Você sabe por que o programa de pós-graduação tem isso? é por causa daquela distorção importante que eu falei que é a base de todos esses problemas que vai dar no ciclo, desde quem vai ser docente, desde a perseguição na graduação, quem entra ou não no programa de pós-graduação, que é a autonomia administrativa da universidade, artigo 207 da Constituição Federal. Ela pode fazer
basicamente o que quiser. Isso é um absurdo. Toda a administração pública, tenha noção disso, toda a administração pública, inclusive a presidência da República, né? poder executivo, cheio de poder, né? Na teoria, não tem autonomia administrativa para fazer o que quiser. Vocês estão vendo o nível? A universidade pode fazer o que quiser administrativamente, tipo, vou ter que falar de mim novamente, porque demonstra essa realidade também. Me perseguir com base em nada, deturpando toda a realidade do que é o processo administrativo que ela própria estabeleceu em norma. Então esse é o problema básico que eu tô falando
aqui. E o nosso guerreiro pediu para eu não pediu para eu desenhar, então não vou desenhar. Eu acho que ele já entendeu, né, que essa questão de mérito da autonomia administrativa educacional que permite toda essa bagunça. Então como eu tô com tempo, eu vou terminar de ler aqui o edital do nosso nobre Jones aqui para vocês verem o nível da deturpação, que é no item, eh, deixa eu só me reencontrar aqui, que no item 5.1 Um, é estabelecido que essa comissão avaliadora será composta por quatro docentes do próprio programa de pós-graduação para o qual candidato
está se submetendo e apenas um externo de outro curso. Vocês estão vendo? Os orientadores do programa de pós-graduação vão fazer a avaliação dos candidatos que vão entrar para eles orientarem. Vocês acham que corre o risco de ele colocar alguém que ele não gosta lá? Vocês lembram, né, que eu li aqui que um dos critérios é entrevista. Primeiro você avalia o projeto de de dissertação ou tese, que um é para mestrado e outro para doutorado. E aí depois tem o quê? A entrevista. Essa avaliação vai ser subjetiva ou objetiva? Mas pelo amor de Deus, né? Tem
nem como fugir dessa realidade aqui. E aí diante disso, a gente tem as grandes teses e dissertações que são produzidas lá, né? Olha só o nível eh antes disso, né? Vinculado à linha de pesquisa. Eu vou ler a linha de pesquisa para vocês de eh do serviço social lá. Direitos, movimentos sociais, relações de exploração agrária urbana e de opressão. Essa é a linha de pesquisa que você tem que se submeter, submeter seu projeto para pesquisar lá dentro. Só que é esquerdismo, não é? Então já seleciona, né? Só pessoas de esquerda para estar lá. Mas aí
falando aqui sobre as teses e dissertações produzidas, olha elas aqui, ó. A subordinação da agricultura ao capital, fundamentos da subordinação do trabalho ao capital. A pobreza no contexto da sociabilidade capitalista. Capitalismo monopolista, produção e reprodução da violência. A relação do suicídio com o trabalho na sociedade capitalista. A violência no capitalismo contemporâneo, uma expressão de alienação humana. Vocês estão vendo o nível disso aqui? tá sendo produzido nessa linha de pesquisa que é impossível produzir alguma coisa distinta, algo distinto que seja eh que não seja, na verdade de esquerda, não vou nem dizer que seja de direita,
que não seja de eh de extrema esquerda radical vinculada ao comunismo, né? Tá sempre criticando o capitalismo. Vocês viram aqui, né? O suicídio, o trabalho no capitalismo, a opressão e o capitalismo. Meu Deus, a realidade tá aqui para quem quiser enxergar. É impossível alguém de direita, alguém que não pense com como a hegemonia de esquerda na universidade entrar num programa de pós-graduação e futuramente poder ser docente. Segunda vez que ele passa o tempo, o Robertinho, ele é tendencioso. Ele é tendencioso. Vai, vamos, vamos lá. 4 segundos, mano. Não, já tá falando besteira para não falar
demais. Bora nessa. Ali, liberem meu tempo, por favor. 2 minutos aí, tá? Ô, gente, eh, o Y, ele ficou conhecido por gravar aulas, né? E aí, gravando aula, constrangendo professores, editando, depois ele até parece um pouquinho inteligente. Eu esperava inclusive mais sagacidade, mais capacidade de raciocínio rápido e tal. No ao vivo, como não dá para editar, a gente vê quem é o Yuk Lean, ele fica falando dele e tal, ele comete uns absurdos. Ele falou agora do vestibular. Gente, antes do Enem era comum cada universidade ou ter sua própria instituição para organizar o vestibular ou
contratar instituições de fora. Tipo, na UFPE, antes do Enem unificar, era Covest que fazia o vestibular na USP e tal. Eh, o vestibular é diferente do ingresso e pós-graduação, são modalidades de ingresso diferente. Sempre foi assim no Brasil. É assim, inclusive na maioria das universidades do mundo inteiro, o programa de pós-graduação organiza sua modalidade de ingresso. Tem nada de errado, não tem nada de absurdo. E sim, alguns programas de pós-graduação têm tendências para lá e para cá. Já acabei de citar para vocês, se você pegar a a em dos programas de pós-graduação da economia, a
maioria são liberais e é isso é um problema. Eu quero combater os programas de economia. Não, pô, deixa a galera fazer o trabalho, a pesquisa e a gente vê o que que é bom, o que que é r o que que é útil, o que não é útil para pensar os problemas do Brasil. Aliado a isso, reparem, na primeira pergunta que eu fiz sobre ciência e tecnologia, o Wilker citou o bordão liberal que aparece na mídia, que é assim: "Ah, o Brasil não produz ciência e tecnologia porque investe muito na universidade e pouco na base,
na educação de base." Ele não consegue falar nada sobre educação de base. Eu citei a situação das escolas aqui, ele não respondeu, ele não comentou nada. Eu citei a situação de professores que são assediados, Will. Aí é de verdade por prefeitos e governadores para fazer campanha porque tem contrato precário. Tu não respondeu nada, tu não comentou nada, sabe? É, é, é impressionante. Até teu público tá ficando decepcionado com isso. Wilker, uma pergunta, você tem 3 minutos. Vamos lá. falou o cara que foge de todas as perguntas que eu faço, basicamente, inclusive a primeira falando sobre
o extremismo político ideológico na universidade do qual ele me acusa. É meio incongruente, né, você acusar o oponente de fazer aquilo que você tá fazendo desde a primeira pergunta, né, Jones? Vamos combinar, mas indo aqui ao que importa, né, paraa minha próxima pergunta, a gente sabe que qualquer aluno que divija desse pensamento hegemônico de esquerda é perseguido em níveis distintos. Eu sou no grau mais alto, né, que tô prestes a ser expulso, inclusive, porque eu tô expondo o sistema, eu tô incomodando o comodismo deles, né, que eles tinham antes de eu transparecer pro público tudo
que acontece ali, né, mas alunos eh do dia a dia ali que não mostram, não se mostram pra mídia, são perseguidos desde o nível do ambiente universitário ali a fazer parte do CA, a tá eh, por exemplo, tendo a possibilidade de conseguir uma bolsa, porque é tudo muito subjetivo lá dentro com essa base principiológica do problema universitário, que é o artigo 207, autonomia em todos os sentidos pra universidade. Todos esses alunos que divam são perseguidos. Eu mesmo agora tô com processo de expulsão correndo, que o meu jubilamento já é certo, né? Só questão de tempo.
Duas suspensões contabilizando 120 dias. Tão tentando a terceira já para dar o quê? 180. Agora eu eu disse, terminou no sábado, tive aula teoricamente, segunda e terça, todos os professores, acho que eram cinco disciplinas, cancelaram as disciplinas, foi pra aula, nenhuma aula acontecendo, cancelando a aula para todo para todos os alunos por minha causa, porque eu estaria lá. Olha o nível disso aqui. Isso é perseguição ou não é? A gente tem que, através de um exemplo prático, demonstrar a realidade do que acontece com muitos alunos que precisam ter liberdade nesse ambiente público ou não. Eu
sou uma voz dessas pessoas e essa é a realidade. Jones, você não acha que toda essa demonstração do que acontece comigo, e como você sabe, com muitos alunos que são de direita, não é uma demonstração de perseguição a esse segmento ideológico e qualquer coisa, na verdade que divija do seu de esquerdo? 5 minutos, né? Sim, 5 minutos. Gente, veja, ele tinha eh 3 minutos para fazer a pergunta. Ele passou 2 minutos falando dele, né? Ele quer usar esse espaço aqui como palco para promoção pessoal, porque ele quer ser deputado, porque que ele quer mamar nas
tretas do estado, né? Ele tentou fazer carreira como youtuber militar, não deu certo, tomou processo, tomou BO, viu que não dava futuro e aí depois tentou ser crítico ao Bolsonaro, chamou o Bolsonaro de bandido, de vagabundo, de deutchuca, do santrão. Ele agora virou bolsonarista, tá próximo do bolsonarismo, ele que virou tchutchuca do bolsonarismo, porque ele quer mamar nas tretas do estado. E eu peço para você, cidadão brasileiro, que tá acompanhando a gente, que preste muita atenção, porque veja, esse tipo de sujeito fazendo essa retoricazinha que quer convencer você que existe uma grande perseguição de esquerda,
que a universidade é toda marxista e que a direita é perseguida na universidade e que é uma mentira, que é uma mentira que, infelizmente cola, porque a maioria do povo brasileiro não tá na universidade, né? A cada 10 alunos que terminam hoje o ensino médio, apenas um entra numa universidade pública. Então, acaba que pra maioria do povo trabalhador brasileiro, a universidade pública é um grande ausente. Eu fui o primeiro da minha família a entrar numa universidade pública. Na minha comunidade, a favela da Borborema, eu, Júlio e Felipe, nós fomos os três primeiros da história da
comunidade a entrar na universidade pública, na UFPE. Então, como para, infelizmente, paraa maioria do povo brasileiro, e nós lutamos contra isso, nós lutamos eh por universidade popular, por universidade para todo o povo brasileiro, uma universidade que o povo esteja inserido, que essa universidade sirva para resolver os problemas do povo, os problemas na saúde, na educação, no saneamento básico, na distribuição de água, combate à poluição e por aí vai. Mas como a maioria do nosso povo, infelizmente, não tá na universidade, esse tipo de factoide, esse tipo de mentira que se diz há muitos anos. Jolavo de
Carvalho dizia isso, MBL, escola sem partido, a universidade todo mundo é de esquerda, todo mundo é comunista. Mas veja, isso é mentira. Isso é uma forma falsa de falar da educação, porque não resolve os problemas da educação. Veja, eu acabei de citar eh os dados de escolas que não tem biblioteca, não tem laboratório, sabe? Não tem internet, não tem água no banheiro e o cara tá falando: "Ah, marxismo, os comunistas, os comunistas, os comunistas, os comunistas". Sabe entende? Falando dele mesmo. E aí veja, quem sabe quem é que sofre perseguição real? Gente, o Brasil tem
mais de 2 milhões de professores. São 2.6 milhões. Wilker, presta atenção nessa aula que essa você não pode interromper, não. São 2.6 milhões de professores. A situação atual, segundo dados do censo escolar de 2024, é 14 estados t mais temporários do que efetivos. Que que é o professor temporário? aquele professor com contrato precário, sujeito a todo tipo de assédio, que não tem plano de cargos de carreira, que tem salário baixo, que se denunciar um esquema de corrupção, se denunciar um maltrato, pode ser demitido, né? A situação é o seguinte, veja os piores índices de número
de temporários frente ao número de efetivos, né? Vai tá subindo essa tabela pras minhas redes sociais. O Acre, 79% dos professores são temporários. Em Santa Catarina são 75%, Mato Grosso 74%, Espírito Santo 73%, Mato Grosso do Sul 69%, Distrito Federal, Wilk, onde tu tá são 60% de professores temporários. A maioria professores com contratos precários, sem planos de cargos e carreiras, com baixos salários, que a cada dois anos sofrem constrangimento, que são obrigados a apoiar, a sair na rua fazendo campanha pro canalha da vez, porque se não fizer, perde o emprego, sofre assédio de verdade, sofre
perseguição de verdade, gente que depende do trabalho para sobreviver, para pagar as contas e que se não submeter esse constrangimento, acaba sendo demitido. Isso que é perseguição de verdade, que trabalhador, pai e mãe de família passa, tá fazendo gracinha na internet, fazendo videozinho para ganhar dinheiro, não. E agora querendo mamar nas tretas do estado, não. Continuando, Rio Grande do Sul, 60%, Ceará, 60%. Veja, em Pernambuco, meu estado, na última eleição, 2024, a gente acompanhou, inclusive eu ajudei até a fazer uma denúncia sobre um grupo de professores que no dia que é para fazer campanha eleitoral,
os professores são liberados da escola, obrigados a fazer campanha e não pode nem sequer colocar atestado, porque se colocar atestado, o gestor é obrigado a dizer assim: "Ó, vou anotar aqui, você faltou, não veio e vai dar problema". Isso é perseguição política de verdade, gente, sabe? Professores assediados, professores adoecendo. Já já eu vou trazer os dados aqui para você, porque se não sou eu trazer isso, Leão não traz de quantos professores se afastam do ambiente da sala de aula pro adoecimento, adoecimento físico e mental. Aí o sujeito, ah, tem que a prioridade tem que ser
educação de base. Fala alguma coisa, de educação de base. Dá alguma contribuição, dá alguma ideia. A gente já entendeu que você se acha sente as atenções, que você é a vítima, que você quer mamar no dinheiro do estado, mas dá alguma ideia? Calma, Jon. Você tá esquentadinho, né? Nessa você ficou esquentadinho. Fica calmo, Jon. você consegue. Só que quando você fala que eu quero seu centro das atenções, ao mesmo tempo você fica 2 minutos da sua fala de cinco falando sobre mim, criando um argumento, com todo respeito, tão burro assim sobre oportunismo, que ele mesmo
narra minha trajetória desde quando eu estive lá os meus 8 anos no exército, chão de fábrica. Gostam de falar de escala 6 por1, né? Eu era a escala que não tem nem como designar, porque a gente tirava serviço 24 horas, já emendava no expediente. Esse serviço era de uma folga em muitas semanas de apenas 24. Você folgava um dia, já tava de serviço nessa dinâmica de 24 horas virando e no expediente de novo. Escala preta vermelha de semana, de final de semana. Eu fiz isso por 8 anos e eu era modeste à parte. Meus pares
podem confirmar isso, o melhor cabo da minha organização militar. Só que eu via os problemas lá dentro e eu não podia fechar os olhos para aquilo. O que que eu fiz? Eu anunciei pro público, olha, isso tá acontecendo, com todo o respeito do mundo, mas fiz meu canal na internet. Olha, a gente tá com problemas em legislação militar nesse seguinte sentido. Sofri tudo que fosse preciso para fazer aquilo que eu acreditava. Saí sendo um cara de direita, questionei o Bolsonaro, tentei mesmo construir uma terceira via naquela época com Sérgio Moro, que apresentava uma alternativa ao
Bolsonaro, porque tenho minhas críticas a ele. Infelizmente, hoje a gente consegue unir a direita em torno disso, mesmo que eu não precise ser bolsonarista como não sou e sou acusado de ser de um jeito totalmente deturpado da realidade e a gente não consegue nem falar do que importa porque ele fica a todo tempo falando de mim, obviamente provocando uma defesa, porque eu não posso deixar essas inverdades passarem. e ele não quer discutir de fato e deixar com que eu fale a minha visão de mundo acerca daquilo que é uma realidade, educação básica e superior. Mas
assim que eu tiver a oportunidade aqui, a gente vai falar sim sobre educação básica também, que é fundamental e a gente tem esse problema de mais dinheiro pra universidade, não para lá. É culpa dessa sistemática orçamentária. Jones pergunta: "Gente, veja, eh, como vocês percebem, o Y ele tem uma limitação objetiva, ele não entende da educação. Vamos lá. Isso aqui a esse momento, quanto tempo a gente já tem de debate? Uma 1 hora e meia. Isso já tá configurado. O Wilker não entende absolutamente nada de educação, né? Eh, ele repete chavões, naquele corou, ah, tem mais
dinheiro para educação superior do que básica e aí morreu. Veja, eu vou só insistindo um ponto, solidariedade a todos os professores e professoras do Brasil. Eh, é um absurdo. Desde o governo FHC foi aprovada a lei de responsabilidade fiscal que limita o gasto público com o funcionalismo público, mas deixa liberado, por exemplo, gasto com terceirização. Então, é uma tendência hoje no Brasil inteiro de cada vez mais as prefeituras preferirem contratar pessoas e eh e aliás, fazer o gasto com terceirização e com contratação do que com concurso. Isso piora a qualidade do ensino, isso precariza as
condições de trabalho, isso reduz a atração que profissionais eh tem pela escola, né? Então é muito comum da minha turma, por exemplo, se formou mais ou menos 35 pessoas. Eu diria que 89 hoje tá na sala de aula porque o salário é muito baixo. Veja, segundo dados universalmente conhecido, você pode pegar em várias fontes FGV e BGE, um professor ganha em média 50% menos do que uma outra pessoa que tem curso superior também. Então, o salário do professor é muito baixo, as condições de trabalho são muito ruins. E eu repito, a cada dois anos os
professores sofrem todo tipo de constrangimento porque são obrigados a apoiar o candidato da vez, né? E não podem nem sequer fazer uma denúncia sobre isso porque correm risco de perder o seu emprego. Veja, isso é perseguição de verdade, né? São 2.600.000 1 trabalhadores e trabalhadoras da educação. Hoje a maioria estão em trabalhos precários. A situação tá piorando cada vez mais ao ponto de que mais de 1000 prefeituras, só falando da educação municipal não pasa, não pagam o piso do magistério, né? Eh, nos estados também o piso do magistério não vai sendo pago. Minas Gerais aqui
do Romeu Zema da extrema direita, não paga o piso do Posso continuar? Pode continuar aí. Vamos lá. Tá tranquilo. Tranquilo. Pode ir, pode, pode. Minas Gerais aqui do Romeu Zema, de extrema direita, não paga o piso do magistério. Percebe? Então essa é a situação da gravidade da educação brasileira. Inclusive, a gente defende revogar a lei de responsabilidade fiscal, porque é um ataque à educação pública. Agora, Wilker, a pergunta para você, quanto é o piso do magistério? O valor pode encerrar aqui. Vamos lá, Wilker, 5 minutos você responder. Salve engano, é 4557. Salvo engano, é 4500
e alguma coisa. E falando disso, é óbvio que o salário ele poderia ser melhor. Eu concordo com isso. Só que a gente tem uma máquina pública muito inchada e eu acho que felizmente agora o Jones vai me dar a oportunidade de poder falar sobre essa questão que eu tenho uma ideia sobre também e não vou fugir do tema igual ele foge apresentando um problema que eu vou concordar com ele, vou apresentar minha solução para que ele negue outro. Ele nega o problema de que há uma perseguição a mim e a em representação, óbvio, a todos
aqueles que pensam como eu, foge completamente do eh desse tema. Aí joga a perseguição que professores sofrem nesse contexto político eleitoral para negar a realidade da minha pergunta, fugindo de todas as perguntas que eu faço. Então essa é a realidade. Aí eu tenho que ficar complementando e fazendo essa apresentação antes de entrar no mérito, porque é fundamental para ficar claro para você qual que é a realidade acerca de nós dois. Quem de fato tá fugindo de alguma coisa, tá acusando o outro de forma gratuita de não conhecer nada sobre educação. Rapaz, imagine se eu conhecesse,
né, apresentando tudo que eu já apresentei aqui. Mas uma ideia para essa questão sobre o o salário de ideia do que que a gente pode fazer para melhorar isso, parcerias público-privadas. A gente pode transformar uma ideia de gastos que ficariam a cargo do estado pra iniciativa privada. é uma possibilidade, só que só de falar nisso, ele já fica louco aqui. Ele falta pular da cadeira, porque é uma possibilidade jurídica prevista que o meu campo ideológico oferece enquanto alternativa. Tem uma corrente do conhecimento pedagógico aí que traz a possibilidade do liberalismo pedagógico, capitaneada por Milton Friedman,
um importante pensador nesse segmento econômico e educacional que traz essa possibilidade. Então, a gente tem opções que ele fica louco só de ouvir. Essa é uma. a gente tiraria um encargo do estado para que a iniciativa privada pudesse concorrer e pagar eventualmente um salário melhor com base em oferta e demanda, que aí é o mercado que controla todas essas questões. Só que em relação à perseguição, eu vou acreditar na sua boa fé, porque eu não conheço esses dados, mas você tá trazendo uma perspectiva que pode ser verdade. Sendo verdade, é realmente um absurdo que o
estado persiga professores no objetivo de que eles façam uma política partidária para determinado candidato. Eu concordo com isso. Só que, salvo engano, há uma lei e se não houver, tem que haver, que vede a demissão de funcionários nessa condição desse dessa prestação de serviço nesse enquadramento de natureza jurídica em período eleitoral. Eu tenho eh uma impressão de que há, mas se não há tem que haver, porque isso realmente é um absurdo. Então tá aqui a proposta de duas soluções, respondendo a pergunta que o Jones insiste em três vezes, colocando sempre o assunto de me atacar
no meio e que eu não tive a oportunidade de apresentar o meu posicionamento ainda, que está apresentado numa linha ideológica mais voltada à direita. E é o que eu luto nesse ambiente educacional para que a gente possa construir, a gente possa colocar mais em pauta não só essa teoria eh predominante do construtivismo, de que o aluno é o centro e tudo tem que girar em torno dele e o pensamento pedagógico marxista tá sempre em voga ali com base nessa ideia que vem de PAG e vem de uma lógica marxista e traz esse conhecimento nesse sentido,
mas que não tem também um conhecimento num sentido diferente. de uma eh de um liberalismo pedagógico na ótica de Milton Friedman, por exemplo, que traz essas possibilidades de a gente entender a educação de uma forma distinta, resolvendo problemas como que o Jones trouxe aqui, por uma nova ótica. Então, são possibilidades que muit das vezes as pessoas sequer ouviram falar da sua existência, principalmente na universidade, porque isso não está em voga. Eu, infelizmente, não tive a oportunidade de fazer nenhuma matéria de pedagogia, porque não deixam fazer nem do meu curso que é história, né? Ficam me
suspendendo, me retirando da universidade. Mas eu tenho quase certeza de que quando eu entrar num curso de pedagogia, essa vai ser uma corrente que não é apresentada, porque eu já tive a oportunidade de fazer as duas disciplinas. A gente vai falar sobre isso também, o problema raiz de todo essa questão de educação de base, que é a formação do professor dentro da universidade. Duas disciplinas que formam as licenciaturas diversas pra futura educação básica. Duas disciplinas. Você aprende a ser professor em duas disciplinas e uma delas é essa daqui que eu vou falar para vocês que
foi minha experiência com a pedagogia. Desenvolvimento psicológico ensino do departamento do segmento de pedagogia no departamento de psicologia da UnB. é só marxismo. Não foi apresentado nenhuma ótica como essa que eu tô apresentando para vocês, mas vinculada à direita como oferecimento de solução para problemas como esse. Então, enquanto a gente não pensar outras alternativas, a gente vai ter uma hegemonia que persegue tanto nesse segmento que o Jones está apresentando, quanto no óbvio que eu tô apresentando também. E ele teima em fugir sempre de discutir sobre isso. Ó, tô com 6 segundos aí de Não tem
banco de tempo não, rapaz. 2 minutos aí, Jorge, Jones. Posso gente, é constrangedor assim. Eh, acho que essa palavra descreve. Veja, Piagê não era marxista, né? Importante saber disso. Nunca foi, aliás, nem tinha proximidade com o marxismo. Talvez vou tentar aliviar tua barra, talvez queira citar Vigotsk e confundiu com Piag. Vamos rezar para ser isso. Mas assim, provavelmente você nunca leu nada de Piag para pessoa pegar um texto de Pag, achar que é marxista, o, enfim, é inacreditável. Milton Friedman era economista, um economista neoliberal e tal, não tem pensamento pedagógico na obra de Milton Friedman.
Não existe corrente pedagógica freedmaniana, sabe? É, é isso. Veja, por outro lado, o Wilker tentou responder. E aí você veja como a coisa é constrangedora. O Brasil já tem hoje o maior número de PPPs de parceria público-privadas em escolas da sua história, né? Uma privatização acelerada da educação em que é feita, inclusive os governos estaduais em parceria com o governo federal, com o governo Lula. Eh, o modelo de PPPs que tá sendo adotado no Brasil é de você privatiza toda o processo de manutenção da escola, né? Então, limpeza, segurança, manutenção predial e por aí vai.
O pagamento do professor eh Wilka Leão não tem a ver com PPPs, sabe? Nem dá, porque assim, do ponto de vista constitucional, não dá para privatizar o trabalho pedagógico, a não ser que você apresente uma PEC. Então o que tu falou não tem a ver com a a eh o problema do pagamento do piso do magistério, Veli. Então assim, tu não conseguiu responder, sabe? É inacreditável, bicho. Ah, não, porque o livre mercado concorrência. Vamos lá, Wilker. Acho que o povo não entendeu como é que vai aumentar o salário do professor. Explica pra gente. Livre mercado,
concorrência, já tem escola privada, né? O salário da escola privada não é muito melhor em média. Então, explica pra gente como é que vai aumentar o salário de professor e tornar a carreira mais atrativa para os jovens que estão entrando na universidade agora e vão se formar. Wiler, uma pergunta, você tem 3 minutos para pergunta. É, Júnior, eu acho que você se perdeu de novo em relação às regras desse debate. Você não me faz pergunta no momento da sua réplica. Você você consegue compreender essa lógica básica da dinâmica do debate? que você faz pergunta no
seu momento. Então, no seu momento, você me faça essa pergunta que eu responderei porque agora é a minha vez de fazer pergunta. E novamente, se não tiver entendido, o caderninho tá aqui para eu desenhar para você. Mas a pergunta é muito simples, sobre uma questão fundamental em educação superior e educação básica também, que são a forma que é na verdade a formação dos nossos currículos. Novamente, artigo 207 da Constituição é um grande problema. autonomia absoluta educacional. A universidade pode compor o seu currículo com base no que ela quiser. É basicamente isso. E a gente tem
a base eh nacional comum, currícular também para educação básica, que é um reflexo disso. A gente tem uma abertura completamente abstrata hoje de que não se tem mais uma lógica de ensino de conteúdos determinados. A gente vai aprender aqui período imperial em história, por exemplo, do Brasil. Não, não tem isso. Tem uma abstração qualquer pra gente aprender algo na construção do conhecimento a partir de uma lógica construtivista, que é o que predomina hoje. Olha o nível do absurdo que a gente tem aqui, por exemplo, na BNCC, que é essa base nacional como curricular que eu
tô falando para vocês sobre o código EM13LP45, que determina que um professor deve lecionar em português. Ela diz o seguinte: compartilhar sentido construídos na leitura escuta de textos literários, percebendo diferenças e eventuais tensões entre as formas pessoais e coletivas de apreensão desses textos para exercitar o diálogo cultural e a e aguçar a perspectiva crítica. É a coisa mais abstrata do mundo. Isso é a base de ensino no eh de português na educação básica. Então, a abstração, o relativismo, o construtivismo tomou conta de toda a educação de forma geral, a partir desse preceito lá atrás da
autonomia complet eh completamente aberta para você montar um currículo. Jes, você não acha que é bastante problemático que a gente tenha essa abertura completamente abstrata e sem objetividade no âmbito tanto da universidade que gera tudo isso que eu tô lendo para você aqui, que apesar de você concordar, é óbvio você ser desse segmento, não seria importante a gente ter eh introdução à sociologia, por exemplo, pensamentos distintos? Não seria interessante a gente ter educação básica aqui, como nesse código da Base Nacional Comum Curricular que eu te apresentei aqui, um ensino do português mais concreto, mais objetivo
do que essas abstrações que vai gerar mais confusão, menos aprendizado, menos eh até liberdade e capacidade pro professor organizar sua aula. Como que você pensa essa questão da bagunça que é a organização de ementas educação a cinco minutos J. Gente, vamos lá. O Wilk Leon, ele não sabe o que que é construtivismo, né? Assim, ele não faz ideia. Ele achava que Piag era marxista. Ele não sabe o que que é construtivismo. Ele citou relativismo aqui de uma maneira, enfim, sem ter noção da profundidade filosófica do que ele tentou falar. Eh, e reparem que ele é
incapaz de responder qualquer coisa sobre a educação básica no Brasil. Ele abre a primeira resposta dele com bordão liberal. O problema do Brasil é que se investe muito em universidade em pouco em educação básica. Todas as vezes que a gente faz um debate sobre educação básica, sobre problemas concretos da escola da educação no Brasil, ele simplesmente não responde, porque ele não tem o que falar. Na pergunta passada, ele ficou falando de livre mercado, pi, poó, errou o o valor do piso magistério, mas isso é detalhe. eh, falou de Milton Friedman como corrente pedagógica, falou que
Piageira é marxista e não respondeu. É. E aí veja aí ele volta pra caricatura dizendo que o grande problema é que tem muita doutrinação ideológica, que o povo é muito de esquerda, o que é curioso porque ele já arrotou aqui, já ficou se pavoniando de que ele tem muito engajamento e tal. Ele queria uma banca de TCC que fosse ele, Thiago Braga e Nicolas Ferreira, porque aí para ele ia tá bom e ele não consegue debater. E aí o que que eu vou fazer? Assim, eu de verdade assim, respeito a você, eu vou continuar ignorando
essa coisa e e egocentrada de eu sou perseguido e tem uma perseguição e os comunistas estão tomando a universidade, todo mundo tem que ser marxista e vou debater problemas concretos da educação. Veja, eh, o grau de precarização e de pior das condições de trabalho dos professores no Brasil eh se reflete nos índices de adoecimento. Vamos pegar o exemplo aqui de Minas Gerais, né? em Minas Gerais, Triângulo Mineiro. Em Minas Gerais, Roberto e Rodrigo, em 2024, juntando os dados da rede estadual e da rede municipal, mais de 20.000 professores pediram afastamento por problemas de saúde. E
aí vem desde transtornos mentais leves até bornote, até lesões eh ósseomusculares, principalmente na coluna, ombros e por aí vai. Então veja, esses números de Minas Gerais, eles estão em proporção com todo o Brasil, né? Então São Paulo também é uma média de 20 a 25.000 professores que por ano pedem afastamento por problemas de saúde. Em São Paulo, todos os dias 112 professores pedem afastamento da sala de aula por problemas de saúde, sabe? Então isso tem a ver com eh condições de trabalho. Então como o piso do magistério não é não é respeitado, é muito comum
o professor tá em duas, três escolas, não trabalhar manhã, tarde e noite, chega um momento que tem bornoto. Isso tem a ver com a própria infraestrutura eh da sala de aula. Não tem ventilador, não tem ar condicionado, não tem refrigeração, às vezes tem problemas de onda de calor e o professor simplesmente eh não aguenta, né? É muito comum problemas vocais, inclusive isso tem a ver inclusive com a quantidade de alunos por sala de aula, porque o recomendável é de 10 a 15 alunos por sala de aula. O Brasil, a média é 25 alunos, mas a
gente sabe que a média esconde realidades de professores estando numa sala de aula com 40, com 45. Eu já dei aula para 42 alunos quando eu era professor da rede estadual da Bahia, sabe? 42 alunos. Então, eh, salas excessivamente cheias, ambientes estressantes de violência, eh, falta de tempo para preparar a aula, porque da jornada de trabalho para receber o piso, né, que são 40 horas semanais, 1/3 dessa jornada de trabalho tem que ser para preparação de aula, para estudo, para formação. A maioria dos dos estados e dos municípios não respeitam esse terço de preparação, de
aperfeiçoamento, de tá preparando aula. Então esse conjunto de problemas provoca um colapso da carreira de professor no Brasil. O governo Lula lançou um programa, o pé de meia licenciatura que foi um fracasso, porque o problema não é dar uma bolsa para quem vai estudar, o problema é a carreira de professor. A carreira de professor tá desvalorizada, tá desprestigiada, as condições de trabalho estão cada vez piores e a gente já tem falta de professores de maneira absoluta em várias disciplinas como matemática, física e química. E a gente tá próximo de entrar num colapso geral da disponibilidade
de docentes. Hum. Então, ao invzar debatendo isso, a gente, a invészin debatendo a carreira docente, as condições de trabalho, de salário, infraestrutura das escolas, o Wilker tá preocupado com ele porque ele quer fazer propaganda para ele mesmo, porque ele quer ser deputado para mamar nas tretas do estado, receber um salário de 50.000 e ficar rico às custas de vocês. 2 minutos, Wilk. Novamente o Jones transformando o debate sobre mim ao mesmo tempo que ele foge da pergunta que eu vou ter que desenhar a regra agora porque você não tá entendendo. Eu te fiz uma pergunta
e você não responde, você foge. Não era para debater problemas da educação básica. Eu tô trazendo um que é a Base Nacional Comum Curricular. Você fugiu completamente. Você nem tocou no assunto como se ele não tivesse sido trazido aqui. E aí, ao mesmo tempo, ele quer dizer que eu fujo de responder tudo que eu tô respondendo aqui e dizer que eu quero me promover. Fica falando: "Você tá com medo de eu ser deputado, né, cara? Vai chegar a hora. Calma, ô Jones, calma. Porque vocês do Partido Comunista aí não conseguem posições assim. Toda hora ele
tem que ficar falando sobre isso para dizer que sou eu falando sobre isso. Olha o nível de de distorção da realidade. Acho que todo mundo tá assistindo essa realidade aqui. Ainda quer fazer lacradinha com ai a banca. Ele quer que a banca seja composta por ele mesmo, o Thiago Braga e o Nicolas Ferreira. O cara deturpa a realidade que eu estou dizendo que deveria ser aos moldes do que é um concurso público Cebrasp a FGV. Isso significa dizer que seria a minha parcialidade da vez agora, a minha turminha. Cara, eu vou chamar de distorção da
realidade, não vou chamar de loucura, não. Eh, acho que é isso basicamente. Deixa eu ver que Ah, tá. Eu queria falar sobre a questão, voltando ao meu tema, né, já que ele não trata dele, da base nacional comum curricular. Olha o problema que a gente tem na educação superior. Fora essas matérias que são obrigatórias que eu trouxe para vocês aqui, a gente tem as optativas que são criadas ali só para enrolação, vamos combinar, né? Para disseminar militância. A gente tem uma, eu me matriculei em duas esse semestre, aí me suspenderam, cancelaram uma por causa da
extrema direita, né, tentando oprimi-los, né, ao mesmo tempo que fazem tudo isso comigo. Pensamento LGBT brasileiro. Olha a outra diversidade sexual e política de e de gênero e políticas públicas. Me diz qual que o retorno, qual que é o retorno que essas duas disciplinas vão dar pra sociedade? É zero. Sua pergunta, Jones. 3 minutos, tá? Eh, vamos lá. Pera aí, pera aí. Eh, mexe embaixo aí que o microfone parou. Oi. É, tá, só um minutinho aqui. Problema técnico aqui. Enquanto isso, pessoal, dá o like na live, tá? Compartilha, se inscreve no canal. Vamos ajudar aí.
Fala aí, fala. Som. Voltou, voltou, voltou, voltou. Na próxima aí a gente pode passar paraas gerais. Vocês ainda quer continuar mais um pouquinho educação? Fala perguntas perguntas da do chat não de vocês aleatórias de vocês aí depois a gente vente também não eu tenho algumas aqui ainda viu é não. Então vamos continuar na educação vai fugir mas eu tenho algumas aqui não vamos continuar na educação. Tá bom belez galera compartilha da live pessoal tá gostando. Tá bom se puder sejam membros. O Wilk então prefere continuar na educação aí debater educação. Vai lá. Ô Jones então
pergunta. Vamos lá. Pode, pode, com certeza. Vamos lá. Vamos lá, gente. E aproveitando esse espaço para debater aqui com todo mundo que tá assistindo a gente, inclusive mais uma vez agradeço vocês estarem dedicando essa noite para ver um debate, uma conversa sobre educação. Vejam, hoje no Brasil todo mundo fala que é a favor de ensino integral, né? Eh, inclusive todo candidato a governo do estado e tal diz que vai ampliar o ensino tempo integral. O candidato a prefeito fala que vai ampliar o ensino tempo integral. E alguns inclusive colocam meu estado Pernambuco como se fosse
o modelo de ensino e tempo integral. Só que isso é falso. E por quê? O modelo de ensino tempo integral no Brasil eh aparece com força pro debate brasileiro com a experiência do CIEPS, de Leonel Brizola e de DC Ribeiro lá no Rio de Janeiro nos anos 80. Qual era a concepção do CIEPS de Dacia Ribeiro? Elanazola é uma escola com uma ótima infraestrutura em que o jovem vai passar o dia inteiro e vai ter não só os conteúdos normais, português, matemática, história, geografia, sociologia, filosofia, inglês, espanhol e tal, mas vai ter também acesso a
esporte, vai ter acesso a lazer, ter acesso a balé, judô, artes marciais, aula de música, vai ter acesso a acompanhamento psicológico, odontológico, as tentes, social, piscina, natação e por aí vai. Ou seja, é pensar a formação integral da criança, é garantir que ela passe amanhã e à tarde inteira num ambiente com ensino, com cultura, com pesquisa, com artes, com esportes, seguro, bem alimentada e bem cuidada, inclusive para corrigir, corrigir não, corrigir uma palavra ruim, para atenuar as desigualdades sociais próprios da realidade brasileira. Muitas pessoas que estão acompanhando a gente devem ter estudado no CIEPS, né?
O modelo atual não é o modelo de CIEP. O modelo atual é uma escola de tempo estendido, não é uma escola de educação integral. Por a minha escola que eu estudei, o Augusto Severo, por exemplo, era uma escola que era uma escola normal, de repente foi transformada numa escola de tempo integral. Tá do mesmo jeito, Roberto. A infraestrutura nada mudou, não tem quadra poliesportiva, não tem laboratório, não tem espaço para tomar banho, não tem aula de música. Então veja, esse é um falso modelo de educação integral, é só uma escola de tempo estendido. A gente
precisa fazer um debate sobre um verdadeiro modelo de escola de tempo integral para que não só os alunos passem o dia na escola, como seja prazeroso passar o dia nas escolas. Hoje o que você mais vê são estudantes reclamando que passam um dia na escola e não tem o que fazer, que a escola não tem nem sequer capacidade de oferecer uma grade curricular que consiga preencher com os conteúdos. e os conteúdos extras de esporte, de música, de arte, de blazer e por aí vai. Então, Wilker, o que que você tem a dizer sobre o modelo
CIEPS, eh, idealizado pelo DC Ribeiro, que inclusive é criador da UnB, da universidade que você atrapalha as aulas? 5 minutos. Dá vontade de fazer, eu não vou fazer para nos cumprir regra, que é só o que ele faz, mas dá vontade de fazer aqui uma concessão do meu tempo para que ele defina atrapalhar aulas e me enquadre em atrapalhar aulas, sendo que eu contribuo com elas, que é o que busca a corrente ideológica dele, inclusive uma participação ativa do aluno e todo o ensino girando em torno do aluno, né? Mas pra gente falar sobre ensino
integral de educação básica, principalmente ensino médio com essa nova eh com esse estabelecimento do novo ensino médio, a gente precisa pensar esse modelo que eles atacam na universidade o tempo todo. A gente precisa superar as experiências passadas com uma nova com a nova ideia para que se encaixe, na verdade, nos tempos atuais. E a melhor que a gente tem hoje, mesmo com todos os seus defeitos e vindo aqui de alguém que estudou a vida inteira em escola pública, né? Sou acusado de seu playboy, que só vai lá atrapalhar aulas, né? Bagunçar. Eu fui o cara
dos 8 anos de serviço como chão de fábrica no exército brasileiro, que veio de uma realidade difícil, estudando em escola pública a vida inteira. Então, sei muito bem do que que eu tô falando. Era uma realidade horrível. não te prepara para nada, nem pro vestibular, nem pra vida profissional, nem pra sua humanidade mesmo. Formação enquanto pessoa é ridículo. Então, precisa ser superado por algo novo. Então, tem problemas o novo ensino médio? Tem, óbvio. O problema é fazer aquele mundo ideal acontecer dentro dos problemas de infraestrutura, de baixa alocação de recursos que a gente tem. Mas
olha que interessante seria a gente ter adaptação de modelos, como que acontece aqui no Distrito Federal, inclusive foi objeto de trabalho meu na disciplina de formação de professores, a outra, né, organização da educação brasileira, que foi pesquisar eh ensino médio, médio, educação técnica junto a ao sistema S, principalmente ao Senac. O Senac oferece cursos técnicos junto a ensino médio, oferecendo toda a sua estrutura. Olha a parceria que dá de de fazer com um organismo que já tem toda a estrutura, todo o corpo docente qualificado, tempo e espaço. Só que vocês sabem qual que foi o
problema que a secretária me relatou lá para essa realidade ser possível? é a falta do ensino integral que fica uma briga com o tempo que se tem hoje, né, de turnos para que a escola não libere o aluno para ir fazer sua formação técnica lá. E olha que a formação técnica nível Senac e SENAI também, principalmente SENAC, ali cursos na área da computação e afins para é culinária também e culinária nível chefe, não é que ah, o pizzaiolo da rua que não é de mérito nenhum, mas ficam falando na universidade como se fosse, mas só
curso de ponta mesmo para qualificar esses indivíduos. O problema é que a escola não quer liberar o aluno e aí a o Senac ali fica tentando fazer um um ensino integral para que ele possa no contraturno instalar e o governo não facilita nesse sentido. Então seria interessante a gente aprimorar a legislação ainda mais nesse sentido para ter um ensino integral que funcione assim e quando não for porque não são todos os dias oferecer esporte também. Isso salva a vida de tanta gente, né? Isso nos promove em tantos sentidos quando se a gente for discutir aqui
permanência também eh em relação à evasão escolar, olha que ótima oportunidade de você driblar isso, colocar o cara para aprender uma profissão, colocar o cara para, eh, se exercitar, fazer esporte, o cara, assim, eu tô dizendo, o cara, o jovem, a criança que ama fazer isso, brincar e se divertir e o jovem ali no ensino médio é fazer uma capacitação técnica, quanto jovens que nessa idade escolar, principalmente que a gente não perde pro crime ou pro eh neném, né, pro atoísmo aí não fazer nada, né? E a gente sabe que tem diversas problemáticas, desde os
que passam dificuldades reais e os que não querem nada da vida. Essa é uma realidade que a gente precisa lidar com ela. Então, a gente tem modelos, a gente tem alternativas, não é só um problema. Ah, mas a gente não consegue a infraestrutura, o orçamento. Façam parcerias. Sistema S tá espalhado pelo Brasil afora. A rodo em tod não tá em todo lugar, mas tá pelo menos nas em todas as capitais. Ele tá nas principais cidades do Brasil. Façam essas parcerias e do novo ensino médio. Quando não se tem uma estrutura escolar ali, igual muitas não
tem mesmo e pessoal eh capacitado para tal. Faça como aqui e melhore ainda mais, adaptando pro ensino integral, onde você possa ter esse contraturno aí aperfeiçoado, que vamos combinar, é super interessante isso, tá para além de ideologia. Eu acho que todos vão eh concordar nesse sentido. Espero até que você proponha uma sugestão melhor, que você tá me olhando com a cara aí de quem não concorda, então, né? Porque é uma alternativa bacana, é um dado empírico real e baseado em dados concretos que a docente me apresentou lá, mas a partir de uma pesquisa empírica de
entrevista informal que eu fiz com ela também, que foi subsídio de um trabalho meu dentro dessa disciplina de formação de professores que oferece uma alternativa para esse ensino em face aos problemas que a gente tem hoje. Só réplica, Jornes, 2 minutos. Ô gente, veja, eu perguntei sobre concepção de modelo de ensino integral. Aí eu citei o modelo pedagógico do CEPS, né? CEPS que foi formulado por Daci Ribeiro, que Daci Ribeiro também foi fundador da UnB e eu imagino como você como aluno da UnB acesso a Daci Ribeiro. Ele deu volta, deu volta, falou do trabalho
dele, eu eu eu aí falou do SENAI, falou do sistema S. Ele viu que se enrolou. Eu acho que deve ter sistema S em todas as cidades, não em todas as capitais. Fazer parceria. Fazer parceria como? Quem vai financiar? Que tipo de parceria? Como? Assim, o Wilker é um pouco assustador. É de verdade, assim, é um pouco assustador. Você não consegue responder absolutamente nada. Eu tenho certeza absoluta. Neste momento até os seus fãs devem estar no chat decepcionados e assustados. Sim, porque quem via você no YouTube imaginava um pouco mais de desenvoltura, imaginava que você
ia se preparar um pouco para conseguir responder alguma coisa, né? Mas só dialogando com vocês, veja, o modelo atual de ensino integral não é ensino integral, é uma escola de tempo estendido. Pra gente conseguir realmente colocar em pauta uma escola integral, uma das coisas que a gente precisa é acabar com as restrições fiscais ao gasto público como novo teto de gastos. com o limite colocado ao crescimento do investimento público, não tem como a gente reformar sistema escolar brasileiro e criar as condições de infraestrutura pra gente ter um modelo CIEP no Brasil inteiro. Inclusive tem um
vídeo no meu canal, Leonel Brisola e educação libertadora, em que eu debato o modelo do CEPS. Tá subindo esse vídeo agora paraas minhas redes sociais para quem quiser salvar e conferir depois e conferir um esse debate de maneira aprofundada. para outra rodada. E a gente tá falando de educação aqui no podcast Três Irmãos. Lembrando aí que o nosso orçamento público em educação hoje no Brasil passa 200 bilhões de reais. E a gente quer apresentar para vocês um poder aonde você pode entrar no estado e contribuir pro nosso país. Você pode contribuir como? fazendo parte de
uma receita federal, fazendo parte da controladoria, de uma receita estadual. E para isso tem a guru que é a plataforma hoje que mais aprova em concurso de Receita Federal, receita estadual e controladoria no Brasil. uma plataforma desenvolvida, totalmente gamificada para você entrar, ela vai te dar todos os insightes, quanto tempo de estudo, vai comparar você com as pessoas que estão usando a plataforma, o seu desempenho, ou seja, se você tiver acima da geral ali, você já tá pronto para entrar num concurso público. Ela vai direcionar os seus estudos, quais matérias você deve estudar. Então já
aproveita o QR code na tela aqui, entra na goruja, conheça a goruja que ela vai te ajudar muito entrar pro estado brasileiro. Beleza? Isso aí. Vamos lá. Vamos lá. Wilker Leão, você já tem muitas perguntas aí, você diz. Continuamos aí. Mais alguns uma pergunta, então. 3 minutos para pergunta. Só que aí, ó. Vamos, vamos, vamos acordar um negócio aqui. Fogir, né? Vamos lá. Tá no meu tempo. Tô te dando para falar. Não tá no tempo de ninguém ainda. Vamos acordar um negócio aqui. A gente vai levar isso aqui até que horas? Até 11. Ué, não
sei, guerreiro. Se quer fugir, pessoal. É 11 é o limite porque senão eu vou querer adicional de insalubridade. Vamos até 11. Cansadinho de responder nada. Você quer? Vamos fazer mais duas rodadas liv então porque aí tem um super chat. Vamos, vamos fazer duas de educação ainda. Tá legal o tema de educação. Acho que, né? E aí depois a gente põe para geral. Vamos lá. Será que tá acabando o escopo dele aí? Será, rapaz? O homem, o homem, vou te falar, tem bagagem aqui, tem bagagem de puxar saco. Puxa saco não. O homem tem conhecimento, mano.
Mas os dois tem. Se você for falar de um, tem que falar do outro. Os dois tem, né? Vai, continua aí. Bora lá. W. Não, tá vendo? É isso aí que eu acho, pai. Porque aí vem e começa lamber de um lado. Eu acho que vai Robertinho. Bora, bora. Porque não é real. Sei que tá controlando, mas você que falou, eu deixo aí. Mas só que isso tem que pelo menos ter, vamos falar, dignidade, respeito, camaradagem aqui, entendeu? Trem tá seguindo sério, tá bacana, os dois estão pondo ponto e a galera lá que vai julgar
se tá certo ou não. Não é você, você tem que estar aqui na mesa, é só para participar, né? Pode fazer polêmica, fazer corte igual você tá fazendo. Não, deixa para fazer comigo. Eu qu Desculpa aí, vai. Não, tranquilo. Eu tô, desculpa, eu tô aqui na minha postura de sempre de discutir a f. É fácil mesmo, não, meu irmão. É, pois é. Põe um tempo aí, Robertinho. Bora. Tá vendo opressão. Vamos lá. Mas é isso, é minoria. Minoria, assim, fisicamente também é complexo. Eu sei o que que você passa. Um pouco. Bora, bora, bora, bora.
Roberto. Vem até às 11. Vem até às 11. Vai, tá beleza. Eu tô esperando você. É o meu. Pode rolar aí que eu vou até começando falando sobre isso. Pode. Beleza. Sim. Que é impressionante a arrogância do Jones, né, representando toda essa bolha de esquerda da universidade, que é a realidade que eu passo todo dia mesmo, que eles acham que são capazes de me ridicularizar, né? Vocês são umaambolha. O Jones fala como se o meu público tivesse constrangido. O meu público olha para vocês e se vê representado em mim, vendo o absurdo que é. Caramba,
essa galera realmente se fecha nessa bolha, nesse segmento, sem olhar pro mundo todo que existe aí do lado de fora, sem todas as possibilidades de enxergar de forma distinta e acha ainda que tá arrasando no ar de toda sua arrogância. É por isso que vocês viram piada no meu canal, no meu engajamento, né, que o de vocês nem se compara, mas com todo respeito tenho que falar sobre isso porque é uma realidade também. E e por isso que vocês se dóem. E aí depois quer dizer que eu vou humilhar alguém, atacar alguém. É vocês que
fazem isso consigo mesmos. Mas vamos lá falar do que importa, né? Eh, indo para uma questão também fundamental pra gente discutir nessa seara, são os cursos, que eu não gostaria de chamar de inúteis assim, mas de pouco eh de pouco retorno social, vamos colocar dessa forma. a gente ter graduações no sentido de ciências sociais que deveriam estar vinculadas e e concatenadas em um único curso que é ciências sociais, a gente tem uma expansão em graduação, criando todo um problema orçamentário, uma criação de um departamento, uma criação de eh gastos com o próprio departamento físicos, né?
É gastos com pessoal, todo pessoal que você vai ter que alocar naquele naquele lugar ali, gasto com os alunos que você vai ter que colocar lá, sendo que não tem nem demanda para isso, como é biblioteconomia, museologia, arquivologia, antropologia, até antropologia daria para forçar uma barra assim, mas tudo isso e com todo respeito a esses cursos, sem querer desmerecê-los, mas a questão é todos eles poderiam estar sintetizados num departamento de ciências sociais mais forte, eh, com mais vagas e isso ser explorado numa pós-graduação, Não faz sentido a gente gastar dinheiro do contribuinte com esses cursos
que não dão retorno social e não tem nem demanda de emprego para isso. Quem dirá de pesquisa vai ficar produzindo que atuísmo é o que vai dar no final das contas. Então, eh, ter essa lógica de expandir algo que deveria estar sintetizado em um curso só e já vê o nível que tá a universidade em relação ao respeito com o próprio dinheiro. E isso é o dinheiro do povo. É por isso que o tempo todo tô falando no meu canal. Eu estou aqui dentro para fiscalizar o que acontece e mostrar para você, para ver se
você tá satisfeito com tudo isso que eu apresentei aqui, sendo produzido com seu dinheiro e não te dando retorno social nenhum. Aí o Jones quer falar: "Ah, a gente tá lá atrás, por será em termos de produção científica? Por que será? Será que é porque a realidade é essa? A gente tá perdendo tempo com bobagem, a gente não tá investindo onde mais precisa? Então, Jonny, já que meu tempo tá acabando aqui, queria saber a sua opinião sobre esses cursos. Eles dão retorno paraa sociedade em que sentido? Explica pra gente a partir da sua visão aí,
por favor. 5 minutos, né? 5 minutos. Veja, gente, é assustador, aterrador. O sujeito, ele não percebe eh a quantidade de achismos que ele tá vomitando. Eh, e assim, não tô legitimando nenhuma ação, nem A, nem B, mas assim, aí você entende porque o professor na sala de aula não tinha paciência. Veja, olha o que que ele fala. Esses cursos aí cita museologia, arquivologia, arqueologia e tal. B economia um minuto. Pronto. Você você vai ter 6 minutos se você quiser. Perfeitamente. Queroos quero os 6 minutos com certeza. Vamos lá. Podeir. Não, mas pera aí, só uma
dúvida. Quando ele erra, eu não posso corrigir. Não errei não. Não, você falou arqueologia. Não era, era biblioteconomia. É, você pode corrigir na sua vez. Fica à vontade. Você entende que é o combinado aqui, né? Porque a gente combinou antes, não tem isso aí. Durante a fala dele, você tem que permanecer em silêncio. Não entendi. É só porque era no sentido de ajudar e não de atrapalhar. Mas tudo bem, fica à vontade. Você acabou ajudando. Ele ganhou um minuto. Vamos lá. Quando você quiser, viu? Robertinho contra você viu, velho. Não, eu tô acostumado lá gente.
Vamos lá gente. Vamos lá, gente. Sent à vontade nesse ambiente quando você quiser. Vamos lá. Então, ele pega o curso de arquivologia, museologia, biblioteconomia e por aí vai. E ele diz assim: "Não, junta tudo em ciências sociais". Tipo, a partir de quê? Em qual universidade do mundo isso é feito? Qual é o exemplo? Tipo assim, é assim na França? É assim na Alemanha? É assim nos Estados Unidos? É assim no Chile? É assim na Argentina? É assim na Colômbia? É assim na Finlândia, na Noruega, na Dinamarca? Tipo assim, tá? Tu tirou isso da onde? Qual
o exemplo? Qual é o paradigma? Ah, não. Eu acho que eu não gosto de museologia. Aí tu acha que, por exemplo, museus enquanto equipamento de cultura são desnecessários. Tu acha que a profissão de arquivologia é desnecessária? A partir de quê? De que dado? De que pesquisa, de que exemplo internacional? Ah, não. Esses custos, esses cursos custam demais. Custam quanto? Quanto a mais custa, por exemplo, para um NB da vida ter um curso de de arqueologia? Quanto mais custa para o FPE tem o curso de biblioteca que tá lá no CCSA, no Centro de Ciências Sociais
Aplicadas? Custa quanto do orçamento total das universidades? 10 bilhões das 69 universidades federais em 2025. Custa quanto mais? Qual é a fração de custo que isso representa? Sabe? Tipo, não faz sentido, bicho. É, tá difícil de entender. Tu quer fazer o quê? Tu quer ganhar hype fazendo ataque? Ah, não. Tá gastando dinheiro público. Então, acaba com curso de biblioteconomia porque ninguém liga pra biblioteca, acaba com curso de museologia porque ninguém liga para museu. Bota tudo em ciências sociais. Mas assim, eh, a tua ideia, com todo respeito, assim, é tão burra, mas tão burra, que se
você funde todos esses cursos num departamento, necessariamente você ia ter que fazer com um curso para ampliar o número de professores do departamento, porque eu imagino que os professores atualmente disponíveis no curso de de ciências sociais não tem toda a disponibilidade. Ou então tu ia fazer o quê? ia sair demitindo ou ia pegar os professores do curso de de, por exemplo, museologia e incorporar ao departamento de ciências sociais. Qual seria a mudança de custos? Isso não faz sentido, [ __ ] Sabe? É, é. E assim, Wi, de verdade, assim, é inacreditável, é inacreditável que a
primeira vez que tu tentou fazer uma pergunta foi uma pergunta sobre isso. Mas eu vou tentar dar uma contribuição. Veja, o Brasil tem menos de 5.000 bibliotecas comunitárias, aliás, desculpa, bibliotecas públicas. É ridículo o número de bibliotecas públicas. Por 100.000 habitantes, a gente tem menos bibliotecas públicas que praticamente todos os nossos vizinhos da América do Sul, tirando um ou outro como Paraguai. Então, o número de bibliotecas públicas que a gente tem é ridícula. O número de museus que a gente tem é ridículo. Dos mais de 5.000 municípios brasileiros, mais de 3.000 deles não tem nenhuma
sala de cinema, nenhum teatro e nenhum museu. O acesso à cultura do brasileiro é extremamente restrito e ele tá concentrado no litoral brasileiro e nas grandes cidades. Então, se você tá fora de Recife, por exemplo, na região metropolitana de Pernambuco, Recife e Olinda, se você mora no agreste pernambucano, se você mora no sertão, fora da cidade de Polo, da cidade polo do Sertão é Petrolina, cidade polo do Agreste é Garenhões e Caruaru. É muito difícil você ter acesso a coisas básicas, como ir no museu, numa peça de teatro, e numa sala de cinema, né? Profissões
como Bibliote Economia e Museologia tão ligados diretamente à necessidade de ampliar os equipamentos de cultura do nosso país. Durante o governo Temer, por exemplo, o Museu Nacional pegou fogo, entre outras coisas por falta de manutenção, né? Eh, eh, um país como a França, por exemplo, ela não tem nem metade da riqueza natural do Brasil, mas só Paris tem mais turistas do que o Brasil inteiro, dentre outras coisas, por causa da sua rede de equipamentos públicos e museus, sabe? E aí é desimportante para tu, não tem relevância, tem que fechar as profissões. É essa a tua
ideia. Veja, você passou a noite inteira sem apresentar uma ideia, quando tu tentou apresentar, saiu isso. Eu repito, eu tenho certeza que seus próprios seguidores estão decepcionados com você. Eu tenho certeza que eles esperavam um pouquinho mais do que isso. Deu, John, você ainda tem um tempo. Ah, é mesmo, eu tenho mais um minuto. Porque veja, a ignorância ela é notável, né? Eh, a pessoa tá numa universidade que é uma das melhores do Brasil, a UnB, para quem não sabe, é uma das melhores universidades públicas do Brasil, né? É uma universidade que, inclusive, tem um
programa de pós-graduação em política social que eu pensei em fazer o doutorado lá, que é uma referência nacional no estudo de políticas sociais no Brasil, de orçamento público, seguridade social. Então, o pessoal tá na UnB, uma das melhores universidades do Brasil, poderia tranquilamente ser uma pessoa de direito, uma pessoa liberal que tá estudando, que tá pesquisando, poderia pegar um um importante liberal brasileiro, José Guilherme Merqu, você já leu, e estudar, trabalhar a obra dele, né? Mas não, a pessoa assim, a pessoa escolheu lacrar em rede social e quando tem oportunidade de um debate ao vivo,
com todo respeito, o que não é rolante, não é é chocante de verdade assim. E eu tenho certeza que não é só eu que tô pensando nisso, não. Tenho certeza que os dois aqui estão pensando, que Pedro tá pensando, todo mundo chat tá pensando. É chocante, Wilker, de verdade. Esperava, mas muito, mas muito, mais. É quase nível caporezo, sabe? É quase nível caporezo. Falta bem pouco para isso. Wer 2 minutos. Imagine se fosse arrogância, então, né? E do alto da sua completa incompreensão de questões básicas. Eu estou dizendo o tempo todo aqui, com todo respeito
a esses cursos, mas eles deveriam ser desenvolvidos, dada sua baixa demanda para o mercado de trabalho e não haver sentido de retorno social da produção e pós-graduação desses cursos na pós-graduação, para que poucas pessoas ocupem essas posições e haja demanda para isso. Cumprindo com a demanda, na verdade, é assim que funciona oferta e demanda. Essa é a lei do mundo. Para além de economia, de ideologia, é assim que funciona. Você não trouxe a discussão inicial que você disse que eu fugi, sendo que eu apresentei um posicionamento, estou complementando agora acerca da baixa eh capacidade de
produção tecnológica do país e a gente atrás de diversos países de ponta. Aí tá aqui uma solução, a gente aperfeiçoar o orçamento tirando cursos que não deveriam estar no nível de graduação, colocando onde eles deveriam estar, onde há demanda para aperfeiçoamento com a base dessas pessoas em ciências sociais, em aperfeiçoamento em biblioteca economia, museologia e afins, poupando grana desse orçamento para investir, onde é mais importante, como pode ser o caso, e eu acho que concordamos, produção tecnológica científica, Mas eu não sei explicar de forma mais clara que isso. Ah, mas eu tô no nível caporezo.
Eu não sei nem do que que você tá falando o nível caporizo aí. Mas é uma questão muito básica de visão de mundo, que não sou só eu que tenho. Você pode falar o que você quiser. Ah, o seu seg você não sabe nem quem são os meus seguidores. Você não tem conexão nenhuma com o mundo para além da sua bolha. A gente acha isso daqui, com todo respeito, e o meu público nem acha com todo respeito, uma piada vocês enxergarem só a bolha de vocês como a verdade absoluta, ao mesmo tempo que querem relativizar
verdades que em certo modo são absolutas. É, é uma piada, acaba sendo, mas eu tô aqui, com todo respeito, apresentando uma visão de mundo que eu tenho direito de ter e sou calado na universidade, mas aqui eu vou falar sua pergunta, Jores. Vamos lá. 3 minutos. Perfeito, gente. Eh, perceba o que que é achismo, como é que funciona. É assim, não, eu tô defendendo que acabe com esses cursos de graduação e bote pra pós-graduação para economizar dinheiro. Economiza quanto? Dá bilhão. Dá quer? Desculpa, isso é patético. Não, porque eu acho que vai economizar. Acha a
partir de quê? Tirou esse dado da onde? Estado existe, dá bilhão, dá quanto? Vamos lá. Vamos lá. Vamos fazer um exercício hipotético. Acaba todos os cursos de graduação, museologia, biblioteconomia, arquivologia e tudo que você imaginar. Vamos lá. Você hoje você é é é ministro da educação do Brasil. Acabar todos os cursos de graduação e bota para pós-graduação. Economiza quanto? Sabe? Responda, viu? É isso. É, é a pergunta. Economiza quanto? Quero que você dê esse dado pra gente. Vamos agora eh ter a percepção direta e objetiva se o que você fala tá baseado em achismo, tá
baseado em em opinião sem fundamento nenhum, ou se você tem algum dado, economiza quanto? Vamos lá. Isso por um lado. Por outro lado, e aí responda, viu? Quanto economiza? Fundamental. Eu vou aproveitar mais uma vez para fazer um debate muito sério com vocês sobre a situação da universidade, já que a gente tá falando sobre universidade. Veja, o vestibular ele não existe para selecionar, ele existe para excluir alunos. Prova disso é que a universidade, o sistema de universidades públicas no Brasil tem vagas ociosas, né? 2024 a gente teve 50% de vagas ociosas, considerando o total de
vagas das 69 universidades federais do Brasil. Ou seja, eh, as vagas não estão sendo preenchidas. Por que essas vagas não estão sendo preenchidas? O perfil socioeconômico do aluno da universidade pública mudou nos últimos anos, né? É um perfil mais popular de alunos mais pobres da classe trabalhadora, muito fruto inclusive da lei de cotas. Isso faz com que exista uma demanda maior por assistência estudantil, por permanência estudantil. O aluno para continuar o seu curso e para concluir, ele precisa de muito mais apoio de políticas de permanência estudantil que estão em baixa. Consequência prática disso é que
em 2023 só 47.43% dos ingressantes em cursos de ensino superior públicos terminaram. Ou seja, a maioria que ingressou não conseguiu terminar a graduação. Acaba que a universidade pública tá virando a porta giretória. O aluno pobre entra, fica feliz, mas não consegue, infelizmente, concluir o curso. E aí a pergunta é, segunda pergunta, Wilker, qual é a sua solução para isso? Como é que a gente enfrenta essa porta giratória, esse aluno que entra e não consegue concluir a graduação e essa ociosidade de vagas? Então, vamos lá, só organizar. Quanto é que dá acabar com todos esses cursos
de nível de graduação em valor e a evasão escolar, não conclusão e aciosidade de vagas no sistema público brasileiro? Eu acho engraçado como no âmbito da universidade, na própria produção acadêmica, né, séria, que tem que ser respeitada como a verdade absoluta, você tem teorias, você entende o mundo a partir de abstrações teóricas, você não tem dado para praticamente nada. Aí ele me cobra o dado como se isso fosse anulatório da discussão que eu tô trazendo, que é em sentido abstrato e teórico mesmo. E vamos combinar qual que é o dado aqui. O dado que você
trata como xavão, que é óbvio, é dado da OCDE, a gente gasta que seja um chavão, é um dado da OCDE, quatro vezes mais ensino superior do que em educação básica. Aí a gente vai pra questão do orçamento da universidade que eu apresentei também. Quanto que a gente gasta dentro da universidade com pessoal, com despesas obrigatórias na UnB 90% do orçamento comprometido. Como que a gente diminui esse orçamento? Tá tudo conectado aqui. Se o Jones não consegue fazer conexões, a culpa já não é minha. Mas tá conectado a essa discussão inicial que eu tô falando
aqui agora. diminuição de cursos que não são necessários estarem na posição que estão. Isso daqui é um exercício teórico abstrato, que não se sabe quanto que vai dar em termos de numeração, mas por óbvio, vai enxugar essa máquina, a máquina administrativa universitária que está inchada com 90% do seu da sua capacidade orçamentária comprometida com questões que não estão dando resultado esperado. Aí adianta a gente ficar no mundo das ideias que o Brasil um dia vai ser realmente importante academicamente, vai ganhar um Nobel, vai produzir tecnologia de ponta, de ponta a gente produz tecnologia praticamente nenhuma.
vai produzir tecnologia, começar a fazer algo para além daquilo que eu li para vocês aqui, a discussão do suicídio e a opressão do capitalismo na grande no grande programa de pós-graduação do web comunista Jones aqui. Essas são as discussões fomentadas com seu dinheiro dentro da universidade. E aí em certo momento a gente acaba partindo para isso que eu gosto de evitar aqui, que é o óbvio, né, que é você ficar jogando dinheiro fora. Mas com todo respeito, cara, a gente tá alocando o dinheiro corretamente, assim, qualquer pessoa e que seja de fora mesmo, porque é
isso que eu tô dentro e da universidade para questionar. Há uma bolha aqui que vocês ficam fechada, fechados nela, tentando entender o mundo só a partir disso, mas quem tá fora, olha isso, enxerga o completo absurdo que é. Não tem condição a gente, por óbvio, ter cursos nesse sentido, que não geram um retorno social e nem tem demanda para que essas pessoas formadas, que o estado gastou dinheiro, a gente gastou dinheiro para formá-las e tal e sustentar tudo isso que eu já falei aqui, eh, estejam lá sem haver uma demanda para tal. Qual que seria
o sentido? Então, no final das contas, eh, haver um dado ou não anula o argumento teórico que deveria ser trabalhado? Por exemplo, no âmbito legislativo, Janes, eu não sei se você tem uma ideia de como funciona, mas se eh você ocupa um cargo no legislativo, você produz ideias teóricas, você tem uma consultoria legislativa, uma verba de gabinete, se for preciso, para contratar gente mais especializada de diversos segmentos ainda, para fazer análises que vão gerar dados. A gente não tem dados para tudo no mundo. A gente tem teorias, inclusive na universidade aos montes que são inúteis.
E eu tô trazendo um aqui que no próprio senso comum você já vê que vai enxugar a máquina eh de forma grandiosa, né? Você vai eh diminuir departamentos, você vai diminuir uma ali, aquele pessoal você vai ter que realocar, né? Mas você vai diminuir cargos para que depois que essas pessoas se aposentem elas não estejam mais lá. Você tá fazendo trabalho de longo prazo, mesmo visando a saúde das contas públicas. É assim que a gente trabalha em nível orçamentário, quando dinheiro não dá em árvore. Eu não sei se você já percebeu enquanto comunista que é
que dinheiro não dá em árvore, porque a gente pensa realmente no mundo ideal, eh, em que a gente gostaria que determinados salários fossem X. A gente até concordou aqui que o salário de professor no mundo ideal deveria ser melhor, mas o mundo real funciona a partir de oferta, demanda e recursos escassos. Então, o que que a gente tem que fazer? a gente tem que trabalhar com o que a gente tem na mão. O que que a gente tem na mão? o orçamento universitário que está comprometido de uma forma que precisa ser trabalhado de algum modo.
Então, é trazido uma ideia teórica aqui e a falta de um dado concreto não anula a possibilidade de que esse dado ele possa ser apurado e visto como real, porque no próprio senso comum você já enxerga de forma básica que isso daqui vai dar em enxulamento da máquina, em um melhor alocamento de recursos que vão ser destinado eh destinados para áreas mais importantes. 2 minutos, Jones. Wilker, eh, você não sabe se d bilhão, né? Porque ah, no próprio senso comum vai dar o enxulgamento da máquina. É clar da bilhão, não dá. Então, pareia, sabe? Para
realmente pensar em alguma coisa útil. Você quer exemplo sobre problemas orçamentários da universidade? Eu vou lhe dar dois exemplos só para você pensar e fica eh como informação. Hoje uma universidade pública ela paga a mesma bandeira de energia elétrica que um a casa doméstica. Só que várias universidades t, por exemplo, laboratório de pesquisa que tem um consumo energético muito alto. O estado brasileiro, por para o agronegócio, para as indústrias, dá subsídio na conta de luz, pra universidade não. Então a Universidade de Campinas, que tem um acelerador de partículas e por aí vai, que gasta muito
de energia elétrica, ela paga a mesma bandeira de energia elétrica que tua casa. O agronegócio ganha isenção. É um absurdo, Wilker. Então, a universidade tem de ser considerado um órgão estratégico de estado e não pode pagar a mesma bandeira de energia elétrica que um consumo doméstico, né? Porque a UFRJ, quando Roberto Ler era reitor, a o maior gasto obrigatório de manutenção era com energia elétrica. Isso é inaceitável. Outra coisa, Wilker, o governo FHC proibiu concurso público para atividades meios, né? E a partir daí se criou um mercado de empresas terceirizadas, dizendo que se ia reduzir
custos e agilizar a contratação de força de trabalho. Realidade concreta é que hoje, em média nas universidades públicas, aquela tiazinha da limpeza, que é trabalhadora de serviços gerais, ela custa pra universidade cinco salários mínimos, ela só recebe um, custa pra universidade cinco e uma empresa tá ganhando em cima de uma trabalhadora simples quatro salários mínimos. Isso é um custo inaceitável. boa parte do recurso da universidade no custeio e vai para pagamento de força trabalho terceirizada. E aí você acha bilhão e acha fácil, fica a dica para pesquisar. Bora para perguntas gerais. Pode ser. Wilker, bora.
Mas antes disso, senhor ir no banheiro, vai no banheiro lá. Vai lá. Que que é que você quer falar? Tô com mais pergunta aqui, meu. É educação mesmo, que é o que a gente veio discutir aqui. Enquanto o Jones vai no banheiro, eu posso ler uns alguns super chats aqui que lá pode ser. É, vou ler alguns aqui. Não vou ler, direcionamente. É, não vou ler nada ofensivo porque tem parada tipo para mexendo com os dois aqui no no super chat. Mas o André Felipe Mendes mandou aqui, Wilker, como que se planeja políticas públicas de
educação só com abstrações teóricas, sem referência em uma base orçamentária real? Já parou para pensar que nem tudo que tem função social tem demanda mercadológica? Cara, eu não disse que só se trabalha dessa forma. A gente trabalha políticas públicas de diversas formas. Essa é uma delas. E eu nem trouxe no sentido de trabalhar enquanto política pública. Eu acho que você, se foi em relação a isso que a gente tá falando aqui, eh, nesse instante agora, né, é da adequação desses cursos que não tem uma demanda para tal e não geram um retorno social importante, eh
tá completamente deslocado da realidade do que eu quis apresentar. Eu queria entender do fujão Jones aqui em relação a tudo que é perguntado, como que ele pensa essa questão, mas ele não tem um pensamento sobre a questão. Ele só ataca o fato de não haver uma base concreta ali. Por exemplo, ele tá dizendo que da bilhão, a última informação que ele trouxe aqui, o enxulgamento desse trabalho terceirizado, sem trazer nenhum dado concreto também, mas ele disse que dá bilhão, é uma abstração, mas aí ele traz como se fosse um dado concreto sem selo. E a
minha proposta não foi nesse sentido, foi trazer a partir de uma evidência mesmo concreta. Se você retira essa possibilidade de cursos que não estão gerando o que deveriam gerar, o que é que vai acontecer? Você vai enxugar a máquina. É nesse sentido que eu estou falando. Mas tu tirou da onde que não tá gerando? Qual é o dado? Qual é a fonte da pesquisa? Por que não tá gerando? Tu tirou gerando tu tirou da onde isso? O Isso o quê? Ué, você chegou do nada falando sobre o quê? Pelo amor de Deus, pô. Continua aí.
Ué. Ah, meu Deus. Chegar desse jeito aí é muito fácil. Ah, não dá o quê? Tirou da onde? Não dá o que? Tirou da onde? Quer dizer o que? No final das contas. Vamos, vamos, vamos pra próxima. Vai lá, vamos lá. Começa o Willer na pergunta. Só uma questão assim, vamos pra rodada geral, né? Não, mas você não ia ler mais. Deixa ele. É, você pode fazer perguntas gerais. O Wilker vai continuar na educação, né? Acho que não tem problema. Tem para você. Você prefere realmente os dois ficarem na no tema de educação? Ele te
faz pergunta de educação e você continua com tema de educação. O que que você prefere? Sim, educação não foi o que a gente foi discutir aqui. É, não, porque a gente falou que faria duas perguntas gerais também que a gente combinou. É porque ele já está fugindo de todas as perguntas sobre educação mesmo, né? Quem dirá sobre qualquer outra coisa genérica. Não tenho nem interesse em perguntar nada genérico para ele, porque não tenho interesse mesmo. Eu estudei foi educação. Sim, mas a pergunta pode seguir estudou foi J. Você compreende que não existem estudos só no
campo do conhecimento que você está inserido? Existe outro, existem outros campos. Organizar aqui. Vamos organizar aqui. Vamos organizar aqui. Tá. Pera aí. A gente tinha combinado que poderia fazer duas perguntas livres no final. É isso. Você concordou com isso também? O Jones concordou. Beleza. Não, mas é porque se a gente tem questões ainda para trazer, não era de 10 a 11, a gente tá na minha aqui na sete, eu acho. Não, por mim eu vou até então se ele quer ir embora antes das 10, 11 perguntas sobre educação, que eram combinado, ninguém, ninguém quer ir
embora não. Willer, vamos pergunta geral. Tu não responde mesmo, tu não sabe nada. Bora, bora, bora, bora, bora, bora. Não, não é você que dá as regras aqui. A gente tinha um acordo de 10, 11 perguntas sobre educação. Se você quiser ir embora antes fazendo perguntas gerais, você vai embora antes fazer perguntas gerais. O combinado é esse e vai ser cumprido nesses termos. Vou perguntar da tua cidadhão tuas ideias. Vamos lá. Bora lá, Wilker. Então, sua pergunta. Vamos lá, Wilker. 3 minutos pra pergunta. Sim, deixa só me reencontrar aqui. Quantro o Wilker se reencontra, like
aí, compartilha, se inscreve no canal, comenta aí que que vocês estão achando aí também. Concorrendo o Prem B. Então se vocês puderem ir lá e votar no Prem B, vai ajudar para caramba a gente também. Isso também é uma coisa importante, né, cableira? Uhum. Pô, vai fazer a diferença quando a gente quiser trazer alguém notório aqui. Eu sei que o eu sei que você já tá com fome, né? Eu pedi comida e mandei entregar lá no seu hotel. Tá, tá. Eu cuido bem de você, viu, velho? Não é igual a galera do MBL que te
ferrou quando você foi lá, não. Ah, não, mas eu cuido bem de você, tá? Apesar de eu não apesar de eu não concordar com as coisas que você fala, eu tinha te falado antes, mas eu cuido bem de você. Sua recepção, a recepção de vocês, na verdade, tem sido ótima, mas a gente tem um problema aqui do ao vivo, né? O ao vivo dá uma transformada nas pessoas e não, eu sou o mesmo fora e aqui. Inclusive você me perguntou hora que a gente foi chegou, foi foi deixa eu fazer o teste com você aqui
agora, caríssimo Rodrigão, você confirma que o Jônias é um grande de um falso que tava tendo um comportamento completamente amigável, distinto, apertando minha mão, dizendo que queria jogar FIFA comigo e fumando o cigarrinho dele ali jogar FIFA com você. apertou minha mão ou não e foi legal. Olha aí, era só oportunidade e eu acho que isso daqui demonstra qual que é a verdade, né? Fugou porque não quem são vocês no ao vivo e quem sou eu no ao vivo e no explicou porque não pegou na sua mão conversa. Tá vendo onde que ele chega, velho?
É [ __ ] Eu te falei para persado nos debates, mano. Vai, tenta ser. Vai lá, Wilk. Pergunta. Vamos lá. Vamos lá. é sobre os rapers ag nas universidades, principalmente na Universidade de Brasília, que a gente tem algo que é, para quem não conhece, basicamente uma festa de favela em horário de aula. É uma quinta-feira, um baile funk, como se fosse uma quinta-feira à noite, acontece pelo menos a cada 15 dias, em que das 18 para lá da meia-noite, a universidade deveria fechar antes, mas eles ficam monopolizando lá, isso é ilegal e acontece, inclusive eles
ficam fazendo essa bagunça, atrapalhando quem de fato quer estudar. A universidade também, que deveria ser um lugar cuidado em termos de infraestrutura, né? a gente discute orçamento, cuidado com dinheiro público, com bem público. A infraestrutura tá dentro disso também, porque senão você precisa, não cuidando desse bem público, gastar dinheiro público para manuten-lo. E a Universidade de Brasília e as públicas de forma geral estão bastante depredadas nesse sentido. Então, a gente tem uma cultura universitária hoje que não respeita regras. A própria lei é uma contravenção penal, você realizar pxações. É uma infração penal que pode dar
prisão inclusive, mas geralmente dá uma multinha, mas como lá não acontece nada, não dá nada. Mas é contra a lei para ficar claro. E uma festa que não é regulamentada, que seria um absurdo inclusive, né, no âmbito da universidade, que atrapalha as aulas, é em horário de aula, inclusive. Então fica muito claro que a gente tem segmentos dentro da universidade que não estão lá para estudar. além da própria militância política ideológica, que eu tô até evitando falar para não dizer que eu tô falando de mim, porque é tudo com base na minha experiência e todos
vocês sabem, quem quiser comprovar é só assistir o canal aí, o episódio 24 mesmo, assembleia antifascista. É um registro muito caricato de quem são esses alunos aí que o Junes representa aqui com esse a de pseudo intelectual aí, só passando pano para coisas ridículas que qualquer cidadão médio comum olha para tudo isso com nojo. Quando eu mostrei no meu vídeo mesmo que acontece nesse HH, as pessoas ficaram completamente em choque de perceberem que aquilo é uma universidade federal. Ué, mas eu tô bancando isso daí e como assim isso é no horário de aula? É sério?
É sério, Wilker? É, é uma realidade. Sem falar nos centros acadêmicos, Diretório Central dos Estudantes, que os nossos alunos tão lá coçando, né, ao invés de estudar, que são a pura bagunça em um espaço que em que só fica à vontade pessoas que são de esquerda, pessoas que coadunam com tudo aquilo que é imposto. A gente tem esse sistema desde o caloro que tá entrando, sendo imposto a ele, a todo ciclo que vai dar lá na pós-graduação que a gente conversou e na docência, que o sistema de contratação para docência é a mesma coisa. Eh,
então, ah, não, falta, faltam 30 segundos ainda, né? Então, a gente tem de forma muito clara uma bagança, uma bagunça universitária que, eh, vamos combinar, não deveria ser assim, né? Está acontecendo assim a margem da própria legislação. Então, queria saber, Junes, qual que é a sua opinião em relação a essa bagunça que acontece lá, em que ao invés de estarem estudando, estão bagunçando nesses segmentos aí. 5 minutos, né? 5 minutos, Jones. Coisa boa. Vamos lá, gente. Eh, durante a pandemia a gente teve que ter aulas EAD, né? E aí é um consenso pedagógico que o
estar no ambiente acadêmico é parte do processo de ensino, né? Eu vou fazer pela primeira vez um relato aqui pessoal. Quando eu comecei a minha graduação, eu tinha uma bolsa de assistente estudantil que me permitia passar o dia na universidade. Eu trabalhava sábado e domingo, né? Vendia caldinho na praia. E aí eu passava o dia na universidade e participava de debates, de de conversas, passava o dia na biblioteca lendo, ia na biblioteca de outros centros, assistia às vezes palestras de outros centros. Então essa vivência acadêmica, ela é muito importante para um processo de formação. E
a universidade também é um momento de diversão. Veja, lá em Recife a gente chama de de cultural, as festas universitárias. Eh, é importante, tem que acontecer as culturais, as caloradas e tal. Eu não sei como é que é na UnB. Em Recife, a concha acústica da UFP, ela fica afastada dos centros. Então, assim, tinha shows, tinha e eh espaços culturais na concha acústica. Isso não atrapalhava as aulas nem no Cfish, nem no CE, nem no CAC, que são os três centros mais próximos e nem no CTG, que são os centros mais próximos da concha acústica.
Então, tem que ter cultural, tem que ter espaço de diversão, as pessoas vão se divertir também. aquele espaço comunitário é para também eh ter experiências para além da experiência acadêmica, direta de pesquisa, desde que isso não atrapalhe em termos de barulho de som a aula. Se atrapalhar a aula, começa o negócio depois, quando a aula tiver próxima de acabar, ou então faz no espaço, se não tiver um espaço como a concha acústica da UFPE, que evite o barulho atrapalhar a aula. Mas fora isso, 100% a favor de caloradas, de culturais. A universidade é também um
espaço de vivência, é um espaço de experiência, é um espaço de experiência de movimento estudantil, experiência de cultura, experiência de troca de ideias. Eh, eu acho que fale, eu falei isso na conversa com o padre Fábio, né? Eu nasci de criado numa favela, uma comunidade aborborema, quase nunca tinha saído da minha cidade. Quando eu entrei na universidade eu tive acesso a espaços que eu nunca tinha ido. Por exemplo, eu sou recife, eu nunca tinha ido no museu de Brenan. Eu só fui quando eu entrei na universidade. Quem é de Recife conhece o espaço. Dito isto,
eh, o o Wilker no na questão anterior citou a CDE. E aí eu vou tentar voltar para um debate, Wilker, importante sobre a educação, eh, pra gente debater as coisas de maneira mais concretas. Veja, segundo dados da OCDE, que é a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, os professores brasileiros são os que mais trabalham e menos recebem com salários 47% abaixo da média dos países da UCDE. Então, os professores brasileiros trabalham mais e ganham menos. Lembrando que o não conseguiu explicar como é que ele lidaria com o problema salarial e com o eminente colapso da
atração da carreira docente que a gente tá vivendo no Brasil. Ainda segundo dados da OCDE, entre 2015 e 2021, o investimento público em educação no Brasil caiu 2.5% e vai na contramão das 48 economias avaliadas pelo CDE. Nos demais países que integram o grupo, os gastos aumentaram em média 2.1% no mesmo período. Então de 2015 até 2021, o gasto público médio caiu no Brasil em educação, 2.5 e em contramão na CDE cresceu 2.1. Veja todos os dados que você pega sobre o gasto público médio geral, sobre investimento em ciência e tecnologia, sobre os repasses para
CAPS, repasses para CNPq, todos caem violentamente a partir de 2015 e chegam na sua pior marca durante o governo Bolsonaro. Aí vem uma pergunta. Você ficou conhecido dizendo que o Bolsonaro era tchutchuca do centrão, vagabundo, é corrupto, safado e por aí vai. Agora você virou bolsonarista. Aí eu eu gostaria de entender assim, o Bolsonaro ele institucionalizou o orçamento secreto com a distribuição de kit robótica Brasil inteiro. A gente já falou aqui, eu falei no caso, né, que a maioria das escolas brasileiras não tem biblioteca, não tem sala de informática, não tem banheiro, não tem climatização.
E o Bolsonaro e o Artur Lira saíram distribuindo kit de robótica na casa dos milhões pelo Brasil inteiro para roubar dinheiro público. Pergunta concreta e objetiva. Agora que você virou bolsonarista, agora que você virou bolsonarista, o que que você acha do orçamento secreto? Que que você acha da distribuição de kits robótica? E o que que você acha de hoje todo parlamentar ter direito em 4 anos de mandato a 50 milhões emas parlamentares? Você acha isso correto? Wilker, 2 minutos para sua réplica. Como é engraçado ver o Jones fugindo de todas as perguntas, além do HH
que você deturpou a realidade. Ai, mas se não acontecer perto das acontece no lugar de aula. Você não ouviu a pergunta? Acontece no lugar de aula. Fugiu da questão da pichação para vir falar de governo Bolsonaro como se eu fosse um Bolsonaro. Da onde que você tirou isso? as minhas críticas que eu tinha lá atrás ao governo Bolsonaro, ela se mantém. Só que o governo Bolsonaro ele é poder, ele é governo Bolsonaro hoje ou ele é ex-governo Bolsonaro? E o tema aqui é educação. E a minha pergunta era sobre gás a gás ralas, festas de
favela e pichações, uma cultura universitária que deprecia a universidade. Fica difícil desse jeito, meu amigo. Aí eu vou ter que trabalhar o desenho aqui mesmo para ver se você compreende inclusive qual que é o seu momento de fazer pergunta, porque é simplesmente tosco no seu momento de de tentar. você deveria responder a minha pergunta, você fugir dela completamente e trazer uma questão que sequer tem a ver com o tema, eh, tentando monopolizar o controle do debate, descumprindo com as regras. Eu tô falando aqui, eu tenho pergunta sobre educação e a gente conversou 10 ou 11
e a gente tava na sétima, agora deve ser oitava. Aí ele foge não, porque eu quero fazer pergunta genérica embora, porque eu tenho um cálculo sobre isso daqui. Tipo, cara, você não quer debater nada, você quer ficar de cortezinho pra sua bolha. Felizmente vocês são uma piada, vocês são minúsculos, vocês nunca vão ter relevância nenhuma. E no final das contas debater de verdade educação você não quer, porque isso daqui é um debate sobre a infraestrutura acadêmica universitária e o descumprimento de leis para além das próprias regras da universidade por alunos que você defende e que
você se exime de responder quando é confrontado sobre tal. Porque coragem não é o que você tem, né, cara? É, fica fácil você me acusar de fugir de pergunta, sendo que eu respondo tudo e você não responde nada. Próxima pergunta sua, Jones. Vamos lá. É 3 minutos, né? Três para pergunta. Wil, eu vou falar de um tema que você entende, fuga de cérebros, né? Se eu já foi, veja, o Brasil nos últimos 10 anos perdeu 50.000 mestres e doutores, né? E aí o problema é extremamente grave, porque há uma quantidade gigantesca de riqueza social que
é gasta pela sociedade para formar um mestre e um doutor. Infelizmente as pessoas não encontram eh emprego, não encontram a devida valorização e acabam saindo do Brasil. A gente sabe que neste momento existe uma disputa global pela produção da vanguarda tecnológica do mundo entre Estados Unidos e China, né? e que historicamente países como os Estados Unidos nunca produziram a quantidade de mestres, doutores, técnicos e cientistas que eles precisavam. Eles sempre eh eh recrutaram esse cérebro expuliferia do sistema capitalista. Nesse sentido, eu quero te perguntar, eh, como é que tu vê o problema da fuga de
cérebro no Brasil? Como é que tu acha que isso poderia ser resolvido? E considerando que neste momento Donald Trump tá aplicando uma política de perseguição às universidades, que inclusive saiu uma pesquisa recente, eh, em que quase 70% dos ouvidos na pesquisa, acadêmicos importantes, consideravam sair dos Estados Unidos por causa da perseguição do Donald Trump é um ambiente acadêmico. Então, eh, se vamos imaginar Wilker, se tu, ah, inclusive você não respondeu sobre as emendas parlamentares, diga esse passagem, mas vamos imaginar se tu é ministro da educação ou ministro da ciência e tecnologia, né? O que que
tu propora, por exemplo, frente a essa situação que você tem milhares de cientistas muito bons, potencialmente querendo sair dos Estados Unidos? Eh, teria algum programa para tentar repatriar eles, trazer pelo Brasil? E, aliás, qual programa, qual política tu apresentaria para trazer esses mais de 50.000 mestres e doutores do Brasil que saíram do país dos últimos 50 anos para, enfim, tentar buscar trabalho, tentar melhorar sua vida na Europa? E por fim, uma questão, eh, o Brasil tem só um problema de fuga de cérebros, mas tem um problema de hiperconcentração regional de cérebros, né? Então, por exemplo,
o número de médicos por 100.000 1 habitantes e eh na região norte é bestial comparado à região sul. Então você tem uma concentração muito maior na região sudeste e região sul de médicos, de engenheiros, de fisioterapeutas, de químicos, de físicos em comparação com a região Norte e Nordeste. Eh, o que que tu proporia para enfrentar também essa desigualdade regional de alocação de força de trabalho qualificada no Brasil? 5 minutos. Primeiro que isso é uma questão que envolve a individualidade, a pessoalidade de cada um, por óbvio, né? Será que essas pessoas estão saindo daqui? Por quê?
Será que é porque são reais todos esses problemas em relação às universidades que a gente tem aqui? Talvez seja, né? Será? Será que é porque a pessoa ela não quer ficar restrita a uma produção de conhecimento que é rasa, que não gera efeito prático nenhum e que no final das contas também não vai gerar uma remuneração adequada, porque os melhores cérebros sim mereceriam uma remuneração a qual fizessem justo. Meritocracia. Se a pessoa produz aquilo que de fato vai gerar um impacto social relevante, ela tem que receber a mais. Por isso um professor de economia, que
foi um dos poucos imparciais que eu tive, tava até dando uma ideia nesse sentido, com a qual eu concordo, que produções acadêmicas que você realiza, que geram impactos reais, que são avaliadas como de relevância, a universidade deveria ter um programa e ela tem autonomia para isso, inclusive, para remunerar esse professor ou esse produtor dessa eh produção acadêmica eh conforme fizesse juro. Só que a questão é, a gente tem uma uma padronização, uma rigidez nessa capacidade orçamentária e essa distribuição orçamentária, por exemplo, salários, salários fechados. Se o camarada não tá produzindo aquilo, não tá sendo bom
professor, ele não tá produzindo aquilo que se esperaria dele, ele tá acomodado na estabilidade do serviço público. Esse cara merece receber o mesmo tanto que um cara que academicamente, docentemente é melhor que ele? Eu acho que não. Ele deveria receber a mais. Só que a gente tem uma política universitária e de forma geral no país com a estabilidade eh no serviço público, que não funciona desse jeito. A gente não tem o reconhecimento de quem, de fato merece tê-lo por meio de distribuição de recursos para essas pessoas. A gente tem um salário igual para todo mundo.
Então o que que vai fazer com que essa pessoa continue naquele emprego, essa pessoa capacitada que você tá dizendo que tá envolvida aí na fuga de cérebros? Nada. ela vai fugir mesmo porque o sistema eh administrativo público do país não está reconhecendo a sua capacidade acima dos demais. Então, o que que eu proporia nesse sentido? Eu proporia eh essa questão da meritocracia. Se a pessoa ela produz mais, ela tem critérios objetivos que demonstram que ela que ela é mais esforçada, que ela de alguma forma manifesta no campo prático eh um resultado melhor que os demais,
que de certa forma podem estar acomodados, ela mereceria um melhor reconhecimento. Senão eu sou eh super a favor de que ela não esteja aqui mesmo, de que ela vá ser valorizada, onde estão tendo reconhecimento, tão dando o reconhecimento que ela de fato merece. Então, é óbvio que é de uma infelicidade muito grande que a gente não tenha as nossas melhores mentes aqui produzindo, tornando o país melhor, mas a gente não pode negar a realidade de uma máquina que ela é muito burocrática, ela é muito inchada, ela não funciona de forma inteligente, ela não racionaliza seus
recursos da melhor forma, ela não aloca com reconhecimento, com meritocracia e afins. E a fuga de cérebros é uma consequência disso tudo. E eu não vejo como enxergar isso de outra forma que não essa. Jones, você tem 2 minutos para réplica, tá? Vamos lá. Eh, o Wilka não respondeu sobre a desigualdade de distribuição regional entre força do trabalho qualificada e não deu nenhuma ideia sobre o que fazer frente à ofensiva de Trump contra as universidades para trazer inclusive cientista dos Estados Unidos para cá. Ô, Wilker. chega a ser até fofo que é assim, o problema
é a burocracia, que a coisa é muito burocrática. Eu proponho a meritocracia, não dá para ganhar o mesmo salário, aquele que é mais produtivo, aquele que é menos produtivo. Mas Yuka, já existe bolsista de produtividade da CAPS de acordo com o nível de produtividade da pessoa. Quando você assume um cargo de gerência, por exemplo, numa pós-graduação, você ganha uma a mais. Quando você tá na pós-graduação, quando você não tá tendo diferença no salário, né? Já existem os critérios de produtividade da CAPS do CNPq. Existe um negócio chamado, você pode botar no Google assim, bolsista produtividade,
que você ganha uma a mais no salário de acordo com alguns critérios de produtividade que tá relacionado à pesquisa, tá relacionado da orientação, tá relacionado a participar ou não de pós-graduação. Então já existe diferenças salariais de acordo com os níveis de produção na universidade, viu? Veja, tu tá na universidade e tu não sabe disso. Se tu prestasse mais atenção às aulas e a viver o ambiente acadêmico e ve tá fazendo lacradinha, tá fazendo videozinho patético, você saberia disso? Aliado a isso, esse tipo de de coisa. Ah, não, tem que valorizar quem produz. Produz o quê,
produz o quê? Patentes. Sabe como é que registrar uma patente? É produzir o quê? Produzir papers, produzir artigos, produzir o quê? Livros. Produzir o quê? Número de orientandos. Produzir o quê? Quem faz mais o quê? A quem é melhor professor, melhor pesquisador, melhor como fazendo o quê? Eh, veja, tu não faz ideia como é que funciona a universidade. Isso aqui foi maravilhoso. Você não faz ideia como funciona a universidade. E a única coisa que você sabe responder é: "Ah, tem salário demais, tem que cortar. Burocracia, estado, livre mercado, oferta, demanda, meritocracia e tal". Chavão liberal.
É, é assustador assim. Tu não faz ideia como funciona a universidade. Vamos lá, Wilker. Você tem 3 minutos para uma pergunta. A gente tá indo pra oitava rodada de perguntas, tá? Quer dizer, desculpa, nona rodada. Nona rodada tema livre agora, né? Vamos lá. Tema livre. Eu vou fazer perguntas agora sobre tema livres. E é isso. Já já deu. Começou. Na verdade, a gente vai Wer fazendo a pergunta agora. A gente é a 10ma inicia a 15ª rodada. É porque eu tô contando para cada lado. Sim. Cada lado já fez um punhado. É verdade. Deixei sim.
Passou até mais. Aham. Dos dois. Pode ser o pode. Deixa eu só recapitular aqui que vocês me interromperam. Não, pode ficar tranquilo aí, galera. Vai dando like, se inscreve e Ah, tá, tá bom para caramba, hein, mano. Eu tô, o negócio tá ruim, não. Vamos lá, tranquilíssimo. É completamente tempo. Vamos lá. 3 minutos. Beleza. É completamente bizarro essa lógica de deturpar toda a realidade daquilo que eu apresento. Você começou sua pergunta falando sobre o quê? Você não se lembra da sua própria pergunta? Fuga de cérebros, dando sua lacradinha como sempre, inclusive. E aí aqui a
gente já vê quem que é o lacrador da história, que eu sou acusado disso o tempo todo. Eu fiz isso uma vez sequer aqui. Eu faço isso alguma vez sequer na minha trajetória enquanto web comunista faz isso o tempo todo. Então essa é a realidade. Mas você falou sobre a fuga de cérebros. O que que esse cara produz? Você você tratou nesses termos concretos ou você falou sobre fuga de cérebros brilhantes? Os cérebros mais capacitados saem do país, consequentemente eles produzem algo brilhante, algo que poderia estar sendo reconhecido aqui e está sendo reconhecido lá fora.
Então essa é a lógica básica que o Jones quer deturpar o tempo todo com sofismo. Mas vamos lá pra pergunta aqui que eu queria, já que tá em tema livre, conectar com uma questão recente aí e tá ligada à educação também, que é a sua controvérsia ali em relação à produção acadêmica, ao livro do Thiago Braga, né? você faz um questionamento sobre a editora dele, como se fosse uma editora que não tem pares para fazer avaliação da qualidade daquela obra, não é baseada em princípios científicos ali de avaliação científica para verificar a qualidade. E ao
mesmo tempo, logo na sequência que você faz todo esse questionamento sobre algo formal de forma totalmente abstrata, é abstrato o que você faz nesse vídeo. Você fala que vai discutir, vai discorrer agora acerca do autoritarismo com base em um artigo científico que é de uma eh de uma revista, na verdade, que se chama Crítica Marxista, vinculada ao Instituto de Ciências Humanas da Unicamp, onde a gente sabe que tem um viés claríssimo, IPS Litteres, na descrição do próprio site da Universidade Federal de Campinas, eh quando eles descrevem o que que é essa revista aqui, que e
ela foi fundada por um grupo de intelectuais socialistas, na maior parte de professores, de universidades públicas. Como que esse pode ser encarado como um artigo idôneo de uma de uma revista eh que fez uma avaliação pelos pares corretas ali pra gente discutir o que é que é totalitarismo nesses termos? E abstratamente você critica eh uma editora como se ela não fosse capaz de fazer isso, só porque ela produz conhecimento pro outro lado. Explica isso pra gente. Dois pesos e duas medidas, Johnny. 5 minutos. 5 minutos. É. Ô gente, eu peço desculpa para vocês para tá
rindo. É porque é difícil gente. Thiago Braga, para quem não conhece, é um falsificador, né? um pseudo historiador. Eu lancei recentemente alguns vídeos mostrando as falsificações dele. Tá subindo agora pras minhas redes o vídeo que eu lancei, Thiago Braga, o falsificador que fugiu ao debate. É um vídeo longo, salvem ele, não dá para ver agora. Salvem ele para assistir depois em que eu mostro as falsificações do Thiago Braga. Aí o Wilk Leão, ele reclamou que o artigo do Domênico Lou Surdo para uma crítica à categoria totalitarismo tá numa revista chamada Crítica Marxista. Como você pode
perceber, Wilker, Domênico Lurdo não é o nome brasileiro, ele é italiano. Ele era presidente da Associação Internacional Marx Higel. Ele era professor da Universidade de Urbino na Itália. Ele era considerado enquanto vivo um dos maiores especialistas em Hegel da Europa Ocidental, intelectual e filósofo renomado internacionalmente com seu livro publicado em mais de seus livros, né, no plural, publicado em mais de 25 países. No Brasil, ele era publicado por três, aliás, por quatro das mais importantes editoras acadêmicas, inclusive a editora da UFRJ, que é a maior universidade federal do Brasil, publicado pela leitora UNESP, que é
também uma das mais importantes universidades de São Paulo, além de ser publicadas por editoras com vinculação político-partidária, também foi publicado pela editora Rivan, pela editora Ideias e Letras, pela editora Anita Garibaldi e pela editora Boi Tempo, coisa que o Thiago Braga nunca foi, né, publicado por editoras acadêmicas, porque, enfim, ninguém publica aqui. aquilo. Então veja, sim, existem pensadores que são marxistas, né? O fato dele ser marxista não invalida o artigo dele, nem diz que tem um viés, porque todo mundo tem um viés. Ô, não existe neutralidade na ciência. Presta atenção aqui agora, viu? Você não
aprendeu isso na aula que você ficava atrapalhando. Agora que você tem que ficar caladinho, você vai aprender. Não existe neutralidade na ciência. O que existe é rigor científico, rigor teórico, né? Eu posso ser de esquerda, você de direita. Isso não diz nada se meu conteúdo é bom e o seu é ruim. Se o seu é bom e o meu é ruim. O que vai dizer é a concepção teóricomodológica que tá ali envolvido na pesquisa. É se a pesquisa é boa, se os argumentos estão bem colocados, se a bibliografia foi bem usada, se se pesquisou o
estado da arte sobre o tema. Então, se eu tô falando sobre totalitarismo, por exemplo, eu preciso consultar os principais autores e autoras sobre o tema. Eu preciso, por exemplo, passar necessariamente pela obra de Hanna Arent, fazer uma crítica, uma concordância à obra dela. O artigo do Luurdo é muito bom. Luurdo era um filósofo, morreu recentemente, a pena internacionalmente reconhecido. Inclusive tem um livro publicado dele no Brasil, Colonialismo e Luta Anticolonial, lançado pela BIO e Tempo Editorial, que foi eu que organizei. Tá subindo esse livro agora nas minhas redes sociais. Então, e eh assim, eu começo
a rir e novamente eu peço desculpas que eu sei da salidade do debate. Peço desculpas ao público porque é engraçado porque tu pensou assim: "Ah, bala de prata, olha aqui, ó". Ele fala que a editora do Thiago Pública não é acadêmica. Veja, eu não tenho problema nenhum com a editora dialética, editora comercial. Existem, há no Brasil editoras comerciais, como é o caso da dialética, e há no Brasil editoras acadêmicas. Na estrutura brasileira, as editoras acadêmicas são ligadas às universidades, né? Então, em cada estado você tem a produção acadêmica muito centralizado em universidades. Ou, por exemplo,
no caso de Pernambuco, a Fundagem também, que é a Fundação Joaquim Nabuco. Então, o circuito acadêmico no Brasil é no Brasil não, desculpe, em Pernambuco, é editora da UFP, editora da Rural, editora da UPD. E você tem também um circuito comercial, acontece. O problema do Thiago Braga é que ele é um falsificador, ele é um falso historiador e que ele tenta se legitimar. a partir de um reconhecimento acadêmico que ele não tem. E até aí zero problema. Veja, não tem problema, não tem reconhecimento acadêmico. Tem vários pensadores importantes da história brasileira que não tiveram a
sua época reconhecimento acadêmico como Jacob Gorender e Cloves Moura, mas eles eram bons, não é o caso do Thiago Braga. Então veja, me causou até um certo constrangimento você falar assim: "Caramba, eu vou pegar ele, eu vou dizer que para ele criticar o Thiago Braga, ele citou um autor marxista que publicou, foi traduzido, viu? O texto original foi publicado em italiano, que traduzi um texto marxista. Eu agora eu peguei ele. É, o texto é ruim. Ô, ô, ô, Wilker, qual é? Vamos lá, eu imagino que você lê o texto. Qual é a principal crítica do
Domênico Lossur da categoria totalitarismo? resume pra gente, por favor, em um minutinho, a principal crítica Domênico Lo Sururdo no texto que você citou a categoria de totalitarismo. E não fuja da resposta, não, por favor. Jones, quem foge aqui é você e foge o tempo todo de entender o que são as regras. Não é possível que eu vou ter que desenhar mesmo. Você não faz perguntas durante a sua resposta. Isso é muito básico. E a questão aqui não é discutir o mérito da obra X ou da obra Y, é a qualidade e basear a qualidade desse
mérito na forma, na editora que fez a sua avaliação em forma da qualidade daquela obra ou não. É você que faz isso. Você tem dois pesos e duas medidas para fazer essa avaliação. O julgamento é com base nisso. Por que que a editora dialética que deu o espaço para ele e consequentemente ele não teria o espaço nessa editora, nessa revista aí? nenhuma editora de universidade que não permite, como eu já demonstrei aqui, cansei de demonstrar com base em autonomia administrativa, com base em como funciona os processos de seleção para você se vincular a uma linha
de pesquisa, a capacidade docente de orientação, como que você vai publicar um artigo num segmento que divija dessa linha de pesquisa por essas editoras? Como? Me explica? Não tem como, é impossível. Então, a lógica é essa. Ao mesmo tempo que você faz essa crítica, você eh você se utiliza de um artigo que foi publicado e tá vinculado a pessoas que têm uma visão completamente parcial deste assunto. Eles são marxistas, tá aqui na descrição da própria revista. É você que faz uma avaliação de de forma para julgar o mérito da obra e historiográfica do Thiago. E
aí você diz que ele é um falsificador com base em quê? Isso d bilhão. Qual que é o dado? Não é o seu xavão. Mas é com base em quê? É com base na editora que ele publicou. Mas que argumento, que baita argumento. A gente pode utilizar isso para qualquer merda marxista. Então, já que tá valendo, ah, na revista eh crítica marxista, o que que vai acontecer? Ah, os professores eh vinculados ao departamento da universidade, que são socialistas abertamente, vão fazer avaliação enquanto pares do trabalho do outro colega marxista. Oh, agora sim a gente tem
rigor científico nessa obra. Tá valendo deu sua pergunta, Jones. Jones, três minutos pergunta, tá? Vamos lá. Eh, ô Wilker, eu vou eu vou continuar nesse tema. Vamos lá. Eh, aliás, eu vou realizar agora seu desejo. Você passou o debate inteiro sobre educação querendo falar sobre factoide, querendo falar sobre pedagogia marxista e por aí vai. Você não respondeu qual a principal crítica do domínio Cossur da categoria totalitarismo. Perfeito, eu tô refazendo a pergunta, mas eu quero, eu tenho 3 minutos para fazer a pergunta. Você tem 5 minutos para responder. Eu vou fazer isso aqui só em
um minuto. Me diz quais são as principais correntes marxistas na pedagogia, né? E porque elas são um problema. E aí se tu quiser eh, sei lá, ah, Jones, as principais correntes é muita coisa e tal, vamos lá. Eh, debate basicamente a pedagogia soviética, Vigotsk, Macarenko, tal, e no Brasil traz o debate para Paulo Freire e Álvaro Vieira Pinto, fundamentalmente e Derval Saviani também, que é importante, né, um teórico tá vivo inclusive, isso também não me falha a memória. Então, assim, quais são os principais problemas da pedagogia marxista? Quais são as suas principais teses, suas principais
leituras? Suas principais autores? Piagê não é marxista, viu? Só para você saber. Então vamos lá. Quem são os principais autores, teses da pedagogia marxista no Brasil, no mundo? E se passa quiser colocar também na América Latina, eu vou lhe dar essa oportunidade de você agora fazer uma crítica à pedagogia marxista, a doutrinação marxista nas universidades. Eu quero 5 minutos. É fantástico como o nosso web comunista aqui quer eh quer transformar o o debate que é sobre educação e dominação a partir de um envzamento de esquerda do conhecimento em comunismo. Agora, em que momento eu me
propus a fazer uma crítica complexa do marxismo, que é inclusive a única coisa que você faz da sua vida, estudar isso daí em momento, com todo respeito, não tenho nada contra as pessoas estudarem isso. Qual que é o meu problema dentro da universidade? Deveria ser o problema de todo mundo, inclusive o seu, porque um dia com a construção que a gente pretende fazer, vai que o jogo vira, né? Ser hegemônico, só um campo de pensamento, esse é o erro. Eu trabalha trabalharei para que isso nunca aconteça, para que se cumpra a constituição e que haja
real pluralidade de ideias dentro da universidade. A própria concepção do termo universidade é que haja uma universidade de conhecimento. Todos os segmentos dos campos diversos do conhecimento possam estar presentes dentro de um ambiente acadêmico. Isso existe hoje? Não existe exemplos foram trazidos aqui. É um problema a gente ter um curso de introdução à sociologia que só faça, só tem autores de esquerda com temas ligados à esquerda. O problema é esse. O problema é haver tema de esquerda. Mas me apresenta o momento que eu já falei isso em qualquer dos meus vídeos ou mesmo aqui. Eu
não disse porque tem que ter mesmo. Não tenho problema nenhum com que determinadas pessoas, uma bolha minúscula, como é a comunista aqui no Brasil exista. Não pode existir aí. Vocês são insignificantes mesmo e sempre serão. Não tenho problema nenhum com isso. Agora, qual que é o meu problema? o problema real de boa parte da população, que eu diria ser maioria, inclusive, que a gente está insatisfeito com a hegemonia de um campo do pensamento dentro da universidade que inibe qualquer construção em sentido distinto. Inibe inclusive questionamentos que eu faço que não é no nível de complexidade,
ah, eu vou produzir uma historiografia no sentido ou uma teoria pedagógica no sentido a criticar a hegemonia marxista de determinada corrente. Mas nunca me propus a fazer isso. Minhas perguntas são muito pontuais, inclusive em sala de aula, enquanto um aluno dentro do conteúdo que o professor leva para lá. Eu não invento nada, os meus vídeos estão aí. E por que que geraria tudo que gera também se é uma deturpação completa da realidade, né? Estou mentindo. Não acontece o que tá acontecendo. Qual que é o temor? Então não há o que temer, né? A aula não
tá sendo bem dada, os conteúdos não são os conteúdos que tem que estar presentes em sala de aula. Então, qual que é o medo? Por que calá-lo? Por que suspendê-lo? Então, daqui a gente já tira a conclusão básica de que eh a minha busca nunca foi essa. Os meus vídeos provam isso. E o que o Jones quer é sempre deturpar a realidade do que é o debate, do que é a verdade sobre o por trás das câmeras, o na frente das câmeras, quem é extremista, quem não é. A questão é essa. Eu tô o tempo
todo tentando ter espaço dentro da universidade, tentando dizer: "Olha, não há lei alguma que proíba a minha estada dentro da universidade fazendo o que eu faço, que é uma fiscalização que todo cidadão, com base no princípio constitucional da administração pública, da publicidade, tem o direito de fazer. as atividades da universidade devem ser transparentes. Não adianta dizer que tem uma democracia burguesa que tá manipulando as leis aí para impedir eh uma movimentação de um grupo oprimido. Não, a lei ela está para todos. todos devemos cumprir ela. Só que o problema que eu disse para vocês aqui
de base é o artigo 207 da Constituição. Essa autonomia que permite que um estudante que tá se comportando tranquilamente, como qualquer outro estudante, só que tá exercendo um direito a mais, que é fiscalizar, seja completamente perseguido e aos olhos de muitos passe como se estivesse tudo bem e muitos até coadunem. Eh, confirmem como se isso tivesse correto mesmo. Tem que acontecer isso. E é o que eu sempre pergunto, mas com base em quê? com base em que legislação, por exemplo, nesse meu processo administrativo agora mesmo, eu tô sendo impedido, que o processo já tá prestes
a terminar, né, essa fase já passou, de arrolar testemunhas. É um direito absoluto ali, tá previsto. Aí a comissão veda com base em não há pertinência temática. Mas como assim vocês não tm o direito de fazer? Ah, não, mas a gente entendeu dessa forma, para além da própria norma da UnB, a norma administrativa, dentro da autonomia administrativa que eles já tma não prevê isso. E aí a comissão do alto da sua arrogância, prepotência e poder vai lá e toma uma atitude como essa. E o fato mais básico, tomar conhecimento daquilo do qual eu sou acusado.
Eu fui acusado num processo de 1eo de novembro e outro de 11 de novembro. Fui notificado em 25 de janeiro. O processo já tinha 400 e tantas páginas. Então, o que eu quero não é fazer crítica complexa nenhuma sobre qualquer pensamento dentro da universidade. Eu quero poder apresentar um outro lado e questionar enquanto aluno aquilo que tá sendo apresentado dentro de sala de aula e todos temos o direito de fazer. Quantos minutos mesmo? 2 minutos. Tá. Vamos lá, gente. Como vocês puderam ver, eh, o Yuk, ele não conseguiu responder nada. Ele simplesmente não conseguiu responder.
Ele provavelmente não leu o artigo Domiculosurdo que ele citou. Ele só liu o título. Ele veu assim uma eita uma revista marxista. Eu agora peguei ele. Ele falou que Piag era marxista e aí depois disso ele ficou constrangido. Ele tá inseguro de tentar ensaiar qualquer crítica, a corrente pedagógica porque ele sabe que vai ficar pior para ele, porque já foi uma vergonha falar que Piag era marxista. Então seria mais constrangedor do que já está sendo ele tentar falar alguma coisa. O caminho que ele teve foi falar dele mesmo, foi falar do processo, foi falar que
ele é perseguido. É a coisa tão cronaditória que ao mesmo tempo que ele diz que a universidade é toda marxista, ele diz que os marxistas são irrelevantes. Pera aí, pô. Pera aí, pera aí, pera aí, pera aí. Só o FPE, minha, a universidade que eu fiz a graduação tem mais de 40.000 estudantes, né? Só FPE, que nem é uma das maiores universidades do Brasil. A USP é maior, o FRJ é maior, a URGs é maior e por aí vai. Então, pera aí. O marxismo é irrelevante, os comunistas são irrelevantes, mas eles dominam a universidade, eles
dominam a pós-graduação, eles dominam as instituições de ensino. Então, então veja, é uma coisa um pouco patética, Wilker, porque, ah, eu quero falar, eu quero questionar, fala o quê? Tu tem o que para falar, pô? Tu não consegue mostrar conteúdo, tu não consegue mostrar substância. Ah, eu não quero fazer nenhuma crítica complexa. Porque não dá, né, Wilker? É, você é muito corajoso, você é muito machão, você é muito valente para constranger professorinha, para aperrear professor que passa o dia inteiro trabalhando para ficar com celularzinho gravando, para ir com segurança, ameaçar, mas no debate frente à
frente tu tá com cara de choro, tu tá suando, tá um negócio patético. As pessoas estão comentando aqui no chat que tu não responde nada, sabe? Eu te perguntei diretamente, tu vou falar de mim, vou falar do meu processo. Então assim, eu acho que isso tá sendo muito pedagógico, que é para as pessoas saberem quem é você. E pode ter certeza que uma parte boa dos seus fãs você perdeu hoje, porque até eles estão com vergonha de você. Vai pra outra rodada, Wilk. Conclusão, né? Conclusões finais. Vamos lá, então. Pode conclusões finais. Minutos conclusão final.
Vai ter 5 minutos para conclusão final. Você começou. O Jones vai encerrar. Fechado. São 5 minutos para cada. Obrigado aí. Valeu. Valeu. Pode começar. São 5 minutos. É engraçado como o Jones fala. É, pois é. Vocês estão vendo aí, né? Boa parte do público dele, ele perdeu. Essa sempre foi minha proposta. Nunca tive que enganar ninguém. Felizmente, eu não tenho essa personalidade falsa e nojenta, que é uma das coisas que me enoja em qualquer pessoa, é atrás das câmeras ser uma coisa e na frente se outra. Eu sou essa pessoa o tempo todo. Pelo amor
de Deus, o cara diz que eu tô com cara de choro e eu me finjo de corajoso. Isso é uma dicotomia burra que a todo tempo é apresentada em relação a mim. Eu estou a e a e ele fala também que eu vou com segurança. Eu nunca fiz isso. Tá tudo esclarecido. Eu tô todo dia naquela universidade de covardes que só tem coragem de me peitar eh em grupo, em manifestação política. Eu tô todo dia lá. E não é para peitar ninguém, é para exercer o meu livre direito de poder circular naquele lugar e estar
em sala de aula, né, que é onde eles tentam me ccear. Mas o meu objetivo aqui sempre foi muito claro, ser um aluno dentro da sala de aula, vivendo o processo pedagógico de formação e apresentar o que acontece lá dentro a partir dos meus questionamentos que eu tenho o direito de ter. Qualquer aluno tem o direito de ter. Óbvio que tem que tá lincado com a matéria, mas fazer um julgamento de ah, isso não tem substância e não sei. Aí tá vendo onde a gente vai cair? A gente vai cair de novo na dominância de
esquerda. Qual que é o critério para avaliar o que que tem substância ou não? O que que tem conteúdo ou não? Qual que é o mérito que vai ser avaliado e qual que não vai? Vai ser o viés do professor, se for assim. Então, todo aluno deve ter o espaço de poder questionar, obviamente, dentro do objeto de aula. E só a título de de curiosidade também, eu tenho mais de 70 vídeos eh em episódios dessa saga no meu canal. Sabe quantos de aula tem lá? Tem nem 30 de aula. A maioria, eh, os que são
de aula e vai dar mais de 30, é porque são da mesma aula, dividido vários em quatro em quatro partes, porque os professores teimam em transformar a aula em mim, em discutir o Leão, discutir o que eu faço e tal, cancelar a aula e aí alguém grava lá e me manda aula. É isso que virou a universidade quando tem alguém lá para expor a o envezamento, a hipocrisia, a perseguição. E essa é uma realidade que quem não quer enxergar não vai enxergar porque é da bolha mesmo. Ele se sente incomodado, igual o Junes aqui, está
incomodado de ter alguém tirando esse esse comodismo, o tirando da zona de conforto. Tava muito bom e criar essa militância político-partidária lá, enviezar todo o conteúdo acadêmico, viver reprovando pessoas que não tão alinhadas com eles para poderem eh produzir aí sim críticas complexas dentro do espaço adequado, que é o âmbito de uma pós-graduação, futuramente tentarem ser docentes, mas não há esse espaço para quem diverge do pensamento. Nenhuma graduação você pode terminar. Aí não adianta fazer debocha, ai não vai terminar. Eu já, eu já sou advogado, já fiz minha graduação, estou no momento em que eu
felizmente posso fazer isso mesmo e tô provando a minha tese. Isso é mais poderoso do que qualquer diploma poderia ser. Eu tenho uma tese de que há um envezamento do conhecimento e uma perseguição a todo mundo que discorda disso. Tão provando ou não? Se eu tivesse mentindo, se fosse ridículo tudo que eu tenho a apresentar, não seria mais interessante ridicularizar? Para que perseguir alguém que eh não representa risco algum? Alguém que só tá deturpando a realidade mesmo? Ah, então deixa ele aí. Ele não causa incômodo nenhum. Deveria ser essa lógica, né? É o quem não
deve não teme. Então, se há temor ali, é porque há uma dívida. E a dívida é, a gente está pagando por algo que vocês estão produzindo, que tá completamente desalinhado daquilo que a gente espera enquanto sociedade. E tem alguém mostrando, a gente tá vendo, a gente tá começando a trabalhar, quem sabe como que vai ser o futuro. Vocês acham que vocês vão ter essa autonomia aí para sempre? Como o Jones fica falando o tempo todo aqui que eu tô falando sobre mim, ele ele fala o tempo todo: "Ah, ele vai ser deputado, vai mamar e
vocês vão ver o trabalho que se eu for deputado um dia eu vou fazer, viu? Essa autonomia universitária vai acabar em todos os sentidos. Vocês serão, como qualquer membro da administração pública, vinculados a regras objetivas. Acabou. Currículo objetivo, seleção mediante concurso público, financeiro, vai gerir bem o o os recursos públicos destinados a vocês. Vai acabar essa de jogar fora. Cumprimento de lei. A polícia vai est aí dentro, sim. Vai ter autonomia administrativa, coisa nenhuma. Se tem estudante cometendo crime, vai ser preso. Acabou a bagunça. É por isso que vocês temem tanto esse trabalho que vai
dar os frutos que darão. Então, daqui um tempo, não adianta falar, pode chorar, pode chorar. Então o Junes é a representação de um choro aqui que vocês vão chorar muito lá no futuro, porque toda a legislação educacional que dá esse conforto safado para vocês aí vai chegar ao fim e muito provavelmente vai ser mediante uma caneta que vai sair da minha mão. Obrigado, Wilker. De nada. Considerações finais. 5 minutos. Jones. Gente, aproveitando que a gente falou bastante da UnB e e que o Caleão atrapalha as a lojas lá, quero mandar um abraço para todo mundo
da comunidade Sol Nascente. Da última vez que eu estive em Brasília, eu pude acompanhar uma atividade na comunidade, participei lá, um trabalho comunitário muito importante e muito interessante, salvando vidas a partir do hip hop, da cultura. Mandar um abraço pro camarada Chico lá do Sol Nascente. Não sei se ele tá ouvindo, mas eh foi muito bom para mim conhecer que é uma das maiores favelas da América Latina, fica lá em Brasília, provavelmente o Wilka Leão nunca foi, enfim, ele gosta de ganhar views na internet e tal. Quero mandar um abraço também para todo mundo do
DCET Guimarães, da UnB, que tá acompanhando a gente. Mandar um abraço especial paraos meus camaradas da UJC, da União da Juventude Comunista, que estão sempre na luta em defesa da universidade pública, da universidade popular, contra todos os cortes na educação, em defesa de um projeto soberano de ciência e tecnologia para o Brasil, fazendo os enfrentamentos necessários tanto ao projeto neoliberal quanto ao projeto da extrema direita. A gente tá num período que vai ter Coni, né, que é o congresso da UNI. Então, se você é estudante de universidade pública ou privada, vai chegar junto com Nuni
e procure a galera da UJC, a juventude do PCBR, o Partido Comunista Brasileiro Revolucionário. Por fim, eu quero pedir desculpas vocês que acompanharam até agora, dizer que eu esperava um debate muito melhor, que eu esperava poder debater mais sobre educação, sobre educação básica, sobre ensino superior, sobre produção de ciência e tecnologia, sobre produção de patentes, sobre o orçamento no Brasil, eh condições de trabalho dos professores. Mas como vocês viram, eu tentei o debate todo tirar leite de pedra, né? O Wilka Leão é uma das pessoas mais desqualificadas. Eu falo isso com bastante tristeza, dado o
alcance que você tem, uma das pessoas mais desqualificadas que eu já vi na minha vida. Eh, um debatedor que enquanto debatedor ele não tem retórica, ele não tem dados, ele não conhece nada. Ele passou quase que quinto do debate agarrado a citar três entas de três disciplinas, sendo que cada curso tem mais de 20 disciplinas diferentes. Ele se contradiz o debate inteiro. Ele falou que os comunistas são irrelevantes, que comunistas são uma bolha, que ninguém liga e ao mesmo tempo a universidade inteira é comunista, a pós-graduação inteira é comunista. Ele propôs um modelo de vestibular
pro ingresso de pós-graduação. Ele falou de meritocracia para professores, desconsiderando como é que funciona a universidade. Ele disse que Pia é marxista. Ele ficou com medo de tentar citar teorias pedagógicas marxistas porque ele não tem conhecimento de absolutamente nada e ele ficou inseguro, ficou com essa cara de choro que ele tá agora para não passar mais vergonha ainda. Então assim, eu lamento o baixo nível do debate, mas eu acho que isso tem um elemento pedagógico. Veja, o Wilk Leão, ele ficou famoso nas redes sociais dando uma lacradinha. Ele ficou famoso nas redes sociais atrapalhando uma
aula. Ele fica famosas redes sociais constrangendo professores e alunos. Vocês acabaram de ver num debate ao vivo aqui a incapacidade dele de juntar a com B, de raciocinar, de desenvolver uma ideia, de conseguir sustentar uma argumentação. É esse sujeito aqui que agora quer seu voto para deputado, sem entender nada de educação, sem nunca ter dado um dia de luta pela educação, sem ter uma compreensão básica do que que é a educação brasileira, os problemas da educação brasileira. Ele quer seu voto baseado numa ideia de que existe supostamente uma dominação marxista na internet e que ele
é perseguido porque ele é o único não marxista da universidade que nab todo mundo é marxista menos ele. Então ele é perseguido, ele é injustiçado. Eu sei que o Brasil é um país cristão e a gente eh tem muita sensibilidade para histórias de injustiça e tal, mas veja, não tem nenhuma injustiça aqui, não. O que a gente tem é um menino perdido na vida que decidiu ganhar dinheiro lacrando na internet, tentou tentou ser antibolsonarista e viu que não dava futuro. Aí se aproximou do MBL, aí se se afastou, aí agora tá no colo do Bolsonaro,
vai virar tchutchuca do Bolsonaro e vai querer entrar lá no estado para ficar ganhando 40, 50.000 sem fazer nada. Veja, você que é de direita, que é sério, perceba que ele não tem conteúdo, não tem o que apresentar. Então assim, não desperdice seu voto com ele, não, não vale a pena. Por fim, recado muito importante, né? Dia 2 de junho, agora lá em Recife, vai ter o ato em defesa do deputado Glauber Braga, que tá lutando contra o orçamento secreto e Artur Liri tá sendo perseguido. Então você que é de Recife, dia 2 de junho
às 5 horas da tarde na escadaria da FDR, ato em defesa do camarada Glauber. E eu acho que é isso. Quero agradecer a todo mundo que ficou até agora. agradecer a Rodrigo, a Roberto, a Pedro que tá aqui e dizer que foi um prazer inenarrável o Wilker vingar todas as aulas que você atrapalhou lhe dando uma aula sem você poder interromper. Vingar bom galera, valeu. A gente bateu um recorde aqui no canal hoje. Eh, chegamos aí a quase 25.000 pessoas ao vivo. Eu tenho certeza que esse vídeo vai chegar milhões de pessoas. Então, Jones foi
no banheiro. Obrigado, Jones. Obrigado todo mundo. Valeu, pela coragem, pela disponibilidade, pelas palavras. A mesma coisa vale pro Jones, né? Então é isso aí, galera. Se inscreve no canal, dá like, compartilha. já vai continuar tentando fazer os melhores debates com as pessoas que vocês querem ver aqui. É isso. Exato. Amanhã a gente vai para São Paulo. Lá em São Paulo vai ter vários episódios lá. Vários. O padre Fábio Marinho vai tá lá. O Jones falou dele que hoje vai est lá com a gente, vai ser muito legal. E depois a gente vai ter a Glenda
aqui também com a Vermon. Então do do MBL, né? A gente vai continuar com muita gente bacana aqui. Obrigado todo mundo que ficou aí até agora. Tamo junto. Salve aí. se inscreve aí, comenta. Fui. Fui.