ADVOGADA VIU GAROTO VENDENDO FLORES USANDO RELÓGIO IDÊNTICO AO DO SEU MARIDO FALECIDO HÁ 5 ANOS...

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Histórias Emocionais
Advogada renomada viu um garoto vendendo flores usando um relógio idêntico ao do seu marido falecido...
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advogada renomada viu um garoto vendendo flores usando um relógio idêntico ao do seu marido falecido há 5 anos ela ficou assustada quando descobriu quem era esse garoto o sol se punha lentamente no horizonte tingindo o céu de tons laranjas e rosados enquanto Isabela dirigia para casa após mais um longo dia no escritório os arranha-céus da cidade refletiam O Crepúsculo e a luz suave atravessava as janelas de seu carro envolvendo tudo em uma atmosfera melancólica o o trânsito se movia devagar mas sua mente estava a quilômetros de distância perdida em contratos reuniões e processos que haviam
tomado conta de sua vida já Fazia anos que ela havia parado de sonhar de acreditar que algo poderia surpreendê-la o semáforo à sua frente ficou vermelho e Isabela parou o carro suspirando o silêncio dentro do veículo era quebrado apenas pelo som suave do motor foi quando ela o viu na calçada um jovem de cabelos desalinhados e Um olhar triste segurava um buquê de flores murchas ele parecia estar esperando por algo ou alguém mas o que realmente chamou sua atenção foi o relógio em seu pulso havia algo incrivelmente familiar naquele objeto uma memória perdida que de
repente explodiu em sua mente era idêntico ao relógio que Felipe seu falecido marido usava todos os dias ela piscou tentando afastar a ideia absurda que surgia em sua cabeça o semáforo ficou verde e Isabela acelerou mas a imagem daquele rapaz permaneceu em sua mente como uma sombra insistente ela sabia que já havia visto aquele relógio antes mas como seria possível chegando em casa o silêncio da sala pareceu mais pesado do que o normal a luz suave do abajur iluminava os papéis sobre sua mesa de trabalho mas Isabela não conseguia se concentrar a cena no semáforo
se repetia em sua cabeça o rosto do jovem o relógio o mistério por trás daquele encontro inesperado ela se levantou inquieta caminhando até a janela a cidade lá fora estava viva mas dentro dela havia um vazio algo não resolvido que começava a incomodá-la profundamente naquela noite ela mal dormiu a imagem daquele relógio tão parecido com o de Felipe a perturbava pela primeira vez em anos Isabela sentiu algo que não era o tédio ou a apatia de sua rotina algo havia se mexido dentro dela algo que ela pensava estar morto desde que perdeu na manhã seguinte
decidiu que precisava voltar àquele lugar precisava saber quem era aquele jovem e por o relógio parecia tão familiar ao chegar ao mesmo semáforo Isabela olhou ansiosamente ao redor mas o rapaz não estava lá sentiu uma pontada de frustração como se uma oportunidade tivesse escapado por entre seus dedos decidida a descobrir mais ela começou a perguntar aos vendedores ambulantes da área Você já viu um jovem vendendo flores por aqui perguntou a um senhor de cabelos grisalhos que vendia frutas numa barraca improvisada um jovem o homem coçou a cabeça pensando vendendo flores Ah sim vi um rapaz
aqui há alguns dias mas ele sumiu não o vejo mais talvez tenha mudado de ponto Isabela agradeceu com um aceno de cabeça mas não conseguiu esconder o desapontamento ela sentia que havia algo mais naquela história algo que precisava descobrir caminhando até o carro decidiu que não pararia ali ela tinha recursos e contatos podia ir além de simples perguntas na rua no final do dia Isabela foi até a delegacia local o ambiente era impessoal com luzes fluorescentes piscando levemente e o som de papéis sendo manuseados preenchia o ar a recepcionista Mal olhou para ela quando Isabela
se aproximou posso falar com algum oficial sobre um vendedor de flores perguntou mantendo a voz firme a mulher suspirou e apontou com o dedo para um policial que acabara de entrar na sala ele era um homem corpo lento de cabelos curtos e olhar cansado Com licença oficial disse Isabela se aproximando dele eu gostaria de falar com o senhor sobre um jovem que vi vendendo flores num semáforo há alguns dias hoje voltei e ele não estava mais lá sabe se aconteceu algo com ele o policial franziu a testa por um momento refletindo Ah sim tivemos algumas
reclamações de motoristas o rapaz estava incomodando o trânsito então o afastei da área não registrei nada formal apenas o alertei para que fosse embora e o senhor sabe onde ele foi a frustração de Isabela crescia não só pedi para que Ele saísse ele não causava nenhum grande problema só atrapalhava a movimentação ali o policial coçou a cabeça claramente sem dar muita importância ao caso Isabela respirou fundo tentando manter a calma a irritação que sentia começava a se misturar com a frustração de não conseguir respostas aquele relógio ela tinha certeza de que havia uma conexão algo
que não estava claro mas que ela precisava descobrir Obrigada pela informação disse Isabela virando-se para sair seus passos eram pesados enquanto ela caminhava de volta para o carro no entanto ao invés de se sentir derrotada Sua determinação crescia algo dentro dela um instinto que ela não conseguia ignorar dizia que aquilo ainda não havia acabado se o destino havia cruzado seus caminhos uma vez ele o Faria novamente e quando isso acontecesse ela estaria pronta o mês passou rápido mas para Isabela cada dia parecia se arrastar apesar da rotina exaustiva de reuniões contratos e prazos algo dentro
dela a mantinha em Alerta constante o rosto do jovem e o relógio jamais deixaram sua mente toda vez que fechava os olhos a imagem voltava com força fazendo a questionar o que realmente significava sua obsessão crescia silenciosamente e o mistério em torno daquele encontro a corroía por dentro Numa manhã qualquer enquanto Isabela se preparava para mais um dia no escritório ela notou algo diferente sobre a mesa de sua secretária Clara havia um vaso de flores um buquê que chamava a atenção por sua simplicidade mas o que realmente a paralisou foi a familiaridade das Flores eram
as mesmas flores murchas que o jovem vendia no semáforo no entanto essas estavam radiantes frescas como se tivessem sido colhidas naquela manhã Clara Onde você conseguiu Essas flores perguntou Isabela tentando disfarçar a excitação na voz Clara uma jovem simpática e sempre atenta aos detalhes sorriu com orgulho ah Doutora comprei de um vendedor de flores que começou a passar perto da minha casa Ele é bem simpático Às vezes as flores dele não estão tão bonitas mas essas é escolhia a dedo gostou Isabela sentiu seu coração acelerar e o frio na barriga a invadiu esse vendedor Onde
exatamente ele fica perguntou tentando parecer casual Clara sem perceber a tensão crescente de sua chefe respondeu prontamente Ele tem ficado na esquina da Rua das Mangueiras com a Avenida das Acácias perto do meu bairro passo por lá todos os dias a caminho de casa Obrigada Clara disse Isabela sorrindo de leve mas já sentindo a urgência subir Como Uma Onda ótima escolha de flores a conversa terminou ali mas na mente de Isabela tudo estava apenas começando assim que o relógio marcou o fim do expediente ela pegou suas coisas e saiu rapidamente determinada a seguir a única
pista concreta que tinha em mãos o mistério que havia perseguido por semanas estava prestes a ser resolvido e Seu Coração batia descompassado de ansiedade a noite caía quando Isabela chegou ao bairro indicado a Rua das Mangueiras era um local movimentado com pessoas apressadas caminhando de um lado para o outro vendedores ambulantes gritando para chamar a atenção dos passantes era uma cena comum mas para Isabela cada detalhe parecia pulsar com uma urgência que ela não conseguia ignorar seus olhos vasculharam o local buscando desesperadamente o jovem que havia mudado sua vida Tão subitamente e então ela ou
viu o Mesmo Rosto delicado as mesmas flores nas mãos o jovem vendedor estava exatamente onde Clara havia descrito tentando atrair a atenção de clientes com um sorriso tímido Isabela sentiu uma mistura de alívio e nervosismo seu corpo quase congelado por um instante até que ela finalmente desceu do carro assim que seus olhos cruzaram os do jovem algo no semblante dele mudou o sorriso desapareceu e uma sombra de desconfiança tomou conta de sua expressão num movimento rápido ele começou a se afastar caminhando em direção contrária como se já soubesse que ela o estava procurando Isabela sentiu
o desespero crescer em seu peito e sem pensar duas vezes acelerou o passo quase correndo atrás dele por favor espere eu só quero falar com você gritou sua voz carregada de urgência o jovem olhou para trás os olhos agora revelando um medo profundo Mas continuou a caminhar mais [Música] rápido idade escapar alcançou segurando-o pelo braço com firmeza mas sem agressividade calma disse ela ofegante Eu só preciso saber sobre o seu relógio onde você o conseguiu ele parece um relógio que pertenceu a alguém muito importante para mim o jovem agora paralisado pela surpresa olhou para Isabela
com uma mistura de surpresa e desconfiança ele hesitou por alguns segundos seus olhos buscando uma rota de fuga mas algo na sinceridade da voz dela o fez suspirar profundamente eu não sei do que você está falando disse ele tentando se desvencilhar mas sem sucesso Isabela com a voz trêmula de emoção insistiu por favor eu farei qualquer coisa para saber a verdade esse relógio pode ser a chave para respostas que venho buscando há muito tempo o jovem percebendo o desespero em seus olhos abaixou a cabeça por um momento ponderando então ele finalmente cedeu relutante Está bem
eu vou te contar disse com um suspiro pesado mas você precisa prometer que vai devolver o relógio Isabela assentiu freneticamente a esperança Renovada brilhando em seus olhos Sim eu prometo eu só preciso saber a verdade o jovem agora mais calmo gesticulou para que ela o seguisse até um canto mais afastado longe dos olhares curiosos dos pedestres eles caminharam até uma área mais tranquila onde Ele retirou o relógio do pulso e o entregou a Isabela o objeto parecia pesado em suas mãos carregado de memórias meu nome é Gabriel disse ele em tom baixo evitando o olhar
direto de Isabela esse relógio é a única lembrança que tenho do meu pai Isabela mal conseguia acreditar no que ouvia o nome Gabriel não lhe era familiar mas o relógio havia Algo Mais enquanto Olhava O Verso do objeto ela sentiu seu coração quase parar ali gravado de forma discreta estava a marca de um F exatamente como Felipe havia feito no relógio que usava a confirmação de suas suspeitas veio como uma avalanche e Isabela apesar de tudo tentou manter a calma agora mais do que nunca ela precisava saber a história por trás daquele relógio e daquele
jovem que de repente parecia estar mais conectado a seu passado do que ela poderia imaginar Isabela segurava o o relógio com as mãos trêmulas sentindo o peso de uma verdade que começava a se desdobrar diante dela Gabriel o jovem vendedor de flores permaneceu em silêncio observando-a com uma mistura de curiosidade e receio Ela fechou os olhos por um momento tentando controlar a enchurrada de emoções que invadia seu peito aquele relógio com a inicial gravada era uma prova de que Felipe o grande amor de sua vida estava de alguma forma con aquele rapaz Isabela abriu os
olhos encarando Gabriel com determinação você disse que esse relógio era do seu pai disse com a voz baixa mas firme O que mais você pode me contar sobre ele o que aconteceu com ele Gabriel hesitou suas mãos se fecharam com força como se estivesse segurando algo invisível ele respirou fundo os olhos desviando dos dela havia uma batalha interna acontecendo dentro dele Isabela sabia que se não o pressionasse talvez nunca descobrisse a verdade Olha eu Gabriel começou mas logo parou ele parecia buscar as palavras certas aquelas que talvez fossem mais difíceis de dizer meu pai ele
morreu antes de eu nascer Minha mãe sempre me contou que ele era um homem bom mas nunca quis falar muito sobre o passado Isabela sentiu um arrepio percorrer sua espinha O silêncio que se seguiu foi preno uma quase palpável ela queria acreditar que aquilo era uma coincidência mas o destino a guiava por um caminho muito mais sombrio e complexo do que ela poderia imaginar E sua mãe como ela conseguiu esse relógio Isabela perguntou sua voz trêmula mais cheia de expectativa Gabriel Balançou a cabeça parecendo desconfortável minha mãe sempre foi muito reservada tudo o que sei
é que ela Manteve esse relógio por muitos anos quando eu era criança ela dizia que era a única lembrança que tinha do meu pai nunca me contou como ele morreu só dizia que foi um acidente eu não gosto de perguntar muito Isabela sentiu a atenção aumentar a cada palavra de Gabriel o quebra-cabeça parecia se montar havia Tantas perguntas não respondidas tantos detalhes que não faziam sentido mas uma coisa era Clara Gabriel era o filho de Felipe as peças do passado que ela havia deixado para trás acreditando que jamais poderia consertar estavam voltando à tona a
menção de um acidente soou como uma apunhalada em seu coração poderia esse acidente ser o mesmo que tirou Felipe de sua vida sua mãe como ela se chama Isabela mal conseguiu sussurrar o coração batendo acelerado no peito Gabriel hesitou por um longo momento como se soubesse que aquela resposta mudaria tudo Mariana o nome dela é Mariana disse ele finalmente sua voz carregada de relutância Isabela ficou em silêncio suas mãos tremendo ao ouvir aquele nome a memória de Mariana voltou como um relâmpago trazendo à tona todas as lembranças dolorosas de uma mulher que anos atrás havia
sido uma presença incômoda em sua vida Mariana tinha sido uma conhecida de Felipe uma mulher que sempre parecia estar por perto de maneira Sutil mas nunca havia levantado suspeitas até agora ela tentou controlar a respiração mas o peso da Revelação estava se tornando esmagador se Gabriel era realmente filho de Felipe e Mariana era a mulher que o havia criado algo estava profundamente errado como Aquela mulher teria se envolvido com Felipe e por que ela teria escondido essa criança Gabriel ela começou sua voz embargada eu preciso falar com sua mãe os olhos de Gabriel se arregalaram
por um momento refletindo surpresa e um toque de medo ele se afastou um pouco cruzando os braços como se tentasse proteger algo Eu não sei se isso é uma boa ideia disse ele claramente desconfortável minha mãe está doente ela está muito fraca e não gosta de falar sobre o passado Além disso eu não entendo porque você quer falar com ela Isabela tentou manter a calma ela sabia que se pressionasse demais poderia assustá-lo e perder sua chance mas ao mesmo tempo a necessidade respostas a corroía ela precisava descobrir a verdade precisava entender o que havia acontecido
com Felipe com Gabriel e com o filho que ela acreditava estar morto por favor Gabriel disse Isabela sua voz agora suave quase suplicante eu sei que é difícil mas eu acho que o passado da sua mãe está conectado com algo que aconteceu na minha vida eu preciso falar com ela para entender tudo não vou causar problemas só quero algumas respostas Gabriel parecia dividido ele mordeu o Lábio olhando ao redor como se procurasse uma solução fácil finalmente ele suspirou vencido pela sinceridade de Isabela Tá bom eu vou te dar o endereço Mas você tem que prometer
que não vai deixá-la nervosa ela realmente está muito doente e eu não quero que ela passe mal eu prometo disse Isabela sentindo uma onda de alívio misturada com ansiedade Gabriel ainda relutante pegou um pedaço de papel do bolso e rabiscou o endereço com uma caneta velha quando entregou o papel a Isabela seus olhos refletiam uma tristeza profunda uma dor que ele ainda não entendia completamente Obrigada disse Isabela guardando o papel com cuidado eu juro que só quero saber a verdade Gabriel assentiu embora sua expressão mostrasse que ele ainda não estava completamente confortável com aquilo Isabela
sabia que independentemente do que acontecesse a seguir aquela conversa seria o início de uma jornada que mudaria para sempre a vida de todos eles o sol já estava começando a se P quando Isabela chegou ao endereço que Gabriel lhe havia dado a casa era modesta com paredes envelhecidas e janelas de vidro fosco parcialmente cobertas por cortinas desbotadas pelo tempo o lugar parecia quase abandonado mas havia uma sensação de vida frágil ali como Se Tudo estivesse prestes a desmoronar a qualquer momento Isabela estacionou o carro e ficou por alguns instantes olhando para a porta da frente
respirando fundo e tentando se preparar mentalmente para o que estava prestes a enfrentar ela havia passado o caminho todo pensando nas palavras de Gabriel revivendo As Memórias de Felipe as perguntas que jamais tinham sido respondidas agora a chance de finalmente descobrir a verdade estava à sua frente a sensação de nervosismo tomava conta de seu corpo mas havia uma determinação Firme em se coração Isabela Sabia que não poderia voltar atrás ela saiu do carro e caminhou até a porta batendo suavemente o som ecoou pela casa silenciosa não houve resposta Isabela esperou alguns segundos e antes que
pudesse bater de novo A Porta Se Abriu lentamente revelando Gabriel ele parecia cansado como se a atenção de tudo aquilo estivesse pesando sobre ele também entre disse ele com a voz baixa gesticulando para que Bela passasse ela entrou notando imediatamente o cheiro de medicamentos misturado ao ar estagnado a sala era pequena com móveis antigos e uma poltrona desgastada perto de uma janela entreaberta no canto uma cama hospitalar improvisada e nela Mariana A mulher estava deitada pálida com cabelos grisalhos despenteados e uma expressão de cansaço Profundo no rosto seus olhos se abriram lentamente ao perceber a
presença de Isabela e uma sombra de reconhecimento passou por eles quem quem é você Mariana murmurou sua voz enfraquecida mas ainda perceptível ela se ajeitou na cama com dificuldade os olhos se estreitando enquanto tentava identificar a visitante Isabela respirou fundo e deu um passo à frente meu nome é Isabela disse sua voz calma mas firme eu preciso falar com você sobre Felipe Mariana congelou ao ouvir o nome seus olhos se arregalaram e ela tentou sentar-se mais ereta mas o esforço foi em vão a mulher parecia uma sombra do que um dia foi mas a menção
de Felipe trouxe à tona algo em seu olhar algo entre medo e culpa Felipe ela repetiu quase como um sussurro e depois desviou o olhar como se quisesse fugir da conversa que sabia que viria Gabriel observava em silêncio encostado na parede claramente desconfortável com a situação mas também ansioso por entender o que que estava acontecendo Isabela sentiu seu coração acelerar sabia que aquele era o momento decisivo ela não podia voltar atrás eu sei que você teve uma ligação com Felipe continuou Isabela a voz ganhando mais firmeza e sei que você mentiu para o seu filho
Sobre muitas coisas quero saber a verdade Mariana O que aconteceu com Felipe e o que você fez com o meu filho O silêncio que se seguiu foi pesado carregado de tensão Mariana fechou os olhos por um momento parecendo lutar consigo mesma finalmente ela suspirou profundamente os ombros tremendo levemente enquanto lágrimas silenciosas começavam a escorrer por seu rosto pálido eu começou ela a voz quebrando eu sempre fui obsecada por Felipe quando o conheci ele trabalhava como motorista para minha família ele era ele era um homem bom mas ele nunca olhava para mim como eu quia Ele
amava você Isabela e isso isso me destruía as palavras de Mariana cortaram o ar como uma faca e Isabela sentiu um misto de raiva e tristeza crescendo dentro dela o que você fez Mariana Isabela insistiu seu Tom mais urgente agora Mariana tentou enxugar as lágrimas com as mãos trêmulas mas era inútil a culpa parecia transbordar de cada gesto seu eu o obriguei a ficar comigo confessou sua voz um sussurro quase inaudível usei o dinheiro da minha família para prendê-lo ele nunca podia sair nunca podia te ver eu eu inventei desculpas dei ordens para que ele
ficasse sempre ocupado longe de você e quando ele tentava fugir eu fazia de tudo para impedir Gabriel observava a mãe com um olhar de incredulidade e choque ele parecia estar ouvindo aquelas palavras pela primeira vez e o impacto da confissão foi devastador Isabela por sua vez sentiu a dor de Todas aquelas revelações se espalhando por seu corpo a imagem de Felipe preso e manipulado por uma mulher obsecada era insuportável e o que aconteceu com meu filho Isabela perguntou sua voz agora trêmula mas ainda forte Mariana olhou para ela com olhos cheios de arrependimento eu eu
não podia permitir que vocês tivessem uma vida juntos quando descobri que você estava grávida eu eu já tinha planejado tudo subornei os médicos os enfermeiros fiz com que você acreditasse que seu filho havia nacido morto mas ele estava vivo Isabela ele sempre esteve vivo eu criei Gabriel como se fosse meu as palavras de Mariana atingiram Isabela como um soco no estômago tudo que ela havia acreditado durante todos aqueles anos toda a dor e sofrimento tudo era de uma mentira monstruosa ela ol para est alisado de choque tentando processar a ideia de que a mulher que
ele sempre chamou de mãe havia na verdade roubado sua vida não isso não pode ser verdade murmurou Gabriel sua voz quase um Eco ele deu um passo para trás as mãos segurando a cabeça como se tentasse afastar a verdade você você mentiu para mim esse tempo todo Mariana soluçou mas não conseguia mais esconder a verdade eu fiz isso porque porque eu não suportava a ideia de perder Felipe eu não suportava vê-lo com você Isabela eu estava cega pela minha obsessão mas agora agora eu vejo o quanto eu errei O silêncio que seguiu foi doloroso cheio
de arrependimento e tristeza Isabela sentiu as lágrimas escorrerem por seu rosto mas não tentou contê-las a revelação de que Gabriel era seu filho de que tudo o que ela acreditava havia sido uma mentira a deixou destroçada Gabriel ainda abalado olhou para Isabela buscando respostas mas tudo que encontrou foi a mesma dor que ele sentia ambos foram vítimas da obsessão de Mariana e agora restava lidar com as consequências de anos de mentiras Isabela limpou as lágrimas tentando encontrar sua voz novamente eu quero ver Felipe disse ela com uma determinação Renovada eu preciso encontrá-lo Mariana fechou os
olhos o rosto transbordando culpa Ah há anos que que não sei onde ele está murmurou mas eu posso dar o último endereço que ele morou talvez talvez ele ainda esteja lá Isabela assentiu sem dizer mais nada ela sabia que a jornada estava longe de terminar o endereço que Mariana havia fornecido ficava numa área distante na periferia da cidade era um lugar que Isabela nunca imaginaria que Felipe poderia estar a viagem até lá foi silenciosa e carregada de tensão no banco do passageiro Gabriel mantinha os olhos fixos na paisagem que passava ainda em choque com as
revelações que sua mãe havia feito o impacto da Verdade parecia pesar sobre seus ombros e ele mal conseguia processar o fato de que Isabela era sua verdadeira mãe Isabela por sua vez tentava controlar a onda de emoções que ameaçava transbordar a qualquer momento cada quilômetro percorrido trazia consigo um misto de esperança e medo a possibilidade de ver Felipe novamente depois de tantos anos acreditando que ele estava morto era quase surreal e ainda assim a dúvida corroía por dentro e se ele não estivesse mais lá e se Mariana estivesse mentindo novamente a incerteza tornava o silêncio
dentro do carro ainda mais sufocante Gabriel quebrou o silêncio sua voz hesitante eu não sei o que esperar ele falou sem tirar os olhos da estrada eu achava que minha vida era de um jeito mas agora tudo mudou como posso confiar em qualquer coisa depois de tudo isso Isabela olhou para ele de soslaio compreendendo a dor que ele sentia ambos foram vítimas de uma teia de mentiras que haviam mudado completamente suas vidas a verdade por mais devastadora que fosse estava finalmente vindo à tona Eu também não sei o que esperar Gabriel disse ela sua voz
Suave mas firme Mas o que eu sei é que precisamos enfrentar isso juntos eu perdi tantos anos numa mentira não vou deixar que isso continue nos separando Gabriel assentiu mas não respondeu ele sabia que as palavras de Isabela faziam sentido mas ainda era difícil processar tudo a ideia de que sua vida inteira havia sido construída em cima de uma manipulação Cruel O deixava desnorteado finalmente o carro virou em uma rua Estreita e pouco iluminada o lugar parecia abandonado com casas mal conservadas e ruas esburacadas Isabela sentiu um frio na espinha ao se aproximarem da casa
descrita por Mariana era uma casa simples com paredes cinzentas e um pequeno Jardim mal cuidado na frente ela estacionou o carro e ficou alguns segundos em silêncio encarando a porta da frente é aqui disse Gabriel reconhecendo o endereço que sua mãe havia mencionado Isabela assentiu tentando controlar a respiração acelerada tudo que havia acontecido nos últimos dias a trouxe até aquele momento Ela desceu do carro lentamente com Gabriel logo atrás e caminhou até a porta cada passo parecia mais pesado que o anterior ela parou diante da porta de madeira envelhecida hesitou por um momento e então
bateu o som oco ecoou pela casa e o silêncio que se seguiu foi quase ensurdecedor Isabela sentiu o coração disparar ela não sabia o que encontraria do outro lado daquela porta após alguns segundos que pareceram uma eternidade A Porta Se Abriu lentamente um homem mais velho com cabelos grisalhos e barba por fazer apareceu seus olhos estavam cansados mas havia algo neles que chamou a atenção de Isabela ela reconheceu aqueles olhos imediatamente Felipe ele piscou algumas vezes como se tentasse acreditar no que estava vendo os anos o haviam mudado mas a essência dele ainda estava lá
aquele homem diante dela era sem dúvida O amor que ela havia perdido Isabela abriu a boca para falar mas a emoção a impediu por um momento Isabela a voz de Felipe soou baixa quase incrédula Felipe ela sussurrou sentindo as lágrimas brotarem em seus olhos Felipe deu um passo à frente Ainda tentando processar a visão à sua frente ele parecia perdido como se estivesse em um sonho eu achei que você Felipe começou mas as palavras falharam ele Balançou a cabeça tentando afastar a confusão Gabriel que estava parado logo atrás de Isabela deu um passo à frente
sua presença fez Felipe desviar o olhar e a expressão dele mudou para algo entre surpresa e reconhecimento quem quem é você perguntou Felipe com a voz trêmula Gabriel engoliu em seco seus olhos brilhando de emoção e nervosismo sou eu Gabriel seu filho O silêncio que se seguiu foi carregado de emoção Felipe piscou algumas vezes como se estivesse tentando absorver aquelas palavras então sem dizer mais nada ele se aproximou de Gabriel e o abraçou um abraço apertado cheio de saudade e dor Gabriel retribuiu o abraço com igual intensidade sentindo o peso dos anos de separação finalmente
se dissolver Isabela observava a cena com lágrimas nos olhos ver Felipe e Gabriel juntos pai e filho finalmente reunidos era algo que ela jamais pensou que presenciar durante tantos anos ela havia se convencido de que essa parte de sua vida estava perdida para sempre após alguns minutos Felipe se afastou de Gabriel e olhou para Isabela havia uma mistura de emoções em seus olhos alívio dor amor e uma profunda tristeza Eu pensei que você tinha nos deixado disse Felipe sua voz embargada Achei que você havia abandonado nosso filho Isabela Balançou a cabeça em inula Eu nunca
faria isso Felipe eu achava que você estava morto Mariana ela fez com que eu acreditasse que havia perdido Você e nosso filho Felipe fechou os olhos por um momento absorvendo aquelas palavras ele sabia que Mariana tinha sido manipuladora mas nunca imaginou que ela tivesse ido tão longe Então ela nos separou todo esse tempo ele perguntou sua voz cheia de amargura Isabela assentiu sentindo a dor de toda as mentiras e manipulações que Mariana havia criado Sim ela fez isso mas agora agora estamos juntos novamente Felipe respirou fundo lutando para conter as lágrimas Eu nunca parei de
te amar Isabela ele murmurou dando um passo em sua direção nem por um segundo Isabela sorriu as lágrimas escorrendo por seu rosto eu também nunca deixei de te amar Felipe eles se aproximaram e quando seus braços finalmente se encontraram foi como se o tempo tivesse parado o passado não poderia ser apagado mas naquele momento eles sabiam que poderiam começar a reconstruir o que havia sido perdido Felipe Gabriel e Isabela ficaram ali reunidos sentindo o peso de tudo o que haviam passado mas ao mesmo tempo sabiam que a jornada ainda não havia terminado havia muito a
ser resolvido muito a ser discutido mas naquele momento a esperança de um novo começo era suficiente para sustentá-los os dias após o reencontro com Felipe foram marcados por uma mistura de Emoções intensas Isabela Felipe e Gabriel tentavam se adaptar à Nova realidade a casa de Felipe antes silenciosa e vazia agora estava repleta de conversas e memórias compartilhadas algumas dolorosas outras carregadas de esperança a presença de Gabriel ainda absorvendo a verdade sobre sua origem trazia um ar de renovação Mas também de incerteza uma tarde sentados à mesa da cozinha os três partilhavam um café o clima
tranquilo embora carregado de pensamentos não ditos Gabriel olhou para Felipe Ainda tentando se acostumar com a ideia de que o homem à sua frente era seu verdadeiro pai como foi para você todos esses anos perguntou Gabriel Quebrando o Silêncio que os envolvia havia um tom de hesitação em sua voz como se tivesse medo da resposta mas também soubesse que precisava ouvi-la Felipe pousou a xícara na mesa os olhos se perdendo por um momento antes de voltar a encarar o filho foram anos muito difíceis disse ele sua voz calma mas carregada de dor quando Mariana me
prendeu Naquela vida tudo que eu fazia era pensar em vocês tentei fugir muitas vezes mas sempre havia algo ou alguém que me impedia Felipe deu uma pausa e Isabela sentiu o peso das palavras dele lembrando-se de todas as noites em que também se sentiu aprisionada por uma mentira ela estendeu a mão sobre a mesa tocando levemente a de Felipe como um gesto silencioso de conforto quando eu Finalmente consegui fugir ela me disse que você Gabriel tinha sido abandonado por sua mãe Felipe continuou virando-se para o filho eu não queria acreditar mas com o tempo me
convenci de que tudo o que havia sido dito era verdade eu estava perdido Gabriel Gabriel ouviu em silêncio o rosto sério mas os olhos brilhavam com a emoção que ele lutava para conter ele queria dizer algo mas as palavras não saíam e você perguntou Felipe Quebrando o Silêncio que se formava como foi crescer acreditando em uma vida que agora você sabe que não era a sua Gabriel hesitou antes de responder ainda tentando processar tudo que havia descoberto eu eu sempre senti que algo estava errado mas nunca soube o quê disse ele à voz baixa minha
mãe ou melhor Mariana sempre foi carinhosa mas havia um vazio que eu não conseguia entender agora tudo faz sentido mas ao mesmo tempo é difícil eu eu amo você e amo ela também apesar de tudo e isso me confunde Isabela sentiu um nó se formar em sua garganta ela compreendia perfeitamente O que Gabriel estava sentindo Mariana por Mais Cruel que tivesse sido havia criado Gabriel com carinho e ele estava dividido entre o amor e a raiva eu entendo Gabriel disse Isabela suavemente Ninguém está pedindo para você esquecer o que sente por ela mas agora que
você sabe a verdade Podemos construir uma nova história não podemos apagar o passado mas podemos escolher o que faremos daqui para frente Gabriel assentiu suas mãos apertando a xícara com força Ele olhou para Isabela e por um momento seus olhos refletiram uma esperança cautelosa eu quero tentar construir algo com você dis el com a voz trêmula mas preciso de tempo tudo isso é novo para mim eu preciso entender quem eu sou agora que sei de onde realmente vim Felipe se inclinou para a frente seu olhar firme Mas cheio de compreensão nós estamos aqui para você
filho disse ele sua voz carregada de emoção não importa quanto tempo demore nós vamos passar por isso juntos o quei foi menos PES maisor calor no peito algo que ela não sentia há muito tempo Esperança nos dias seguintes a rotina na casa de Felipe começou a se transformar Gabriel passava mais tempo com o pai explorando o Jardim mal cuidado que cercava a casa os dois passavam horas em silêncio às vezes falando sobre coisas simples como o clima ou apenas compartilhando a companhia um do outro era uma forma de Reconstruir o vínculo que lhes havia sido
roubado Isabela por sua vez tentava se adaptar à Nova dinâmica voltar a conviver com Felipe era ao mesmo tempo um consolo e um desafio ambos haviam mudado ao longo dos anos havia uma distância emocional que eles precisavam aprender a atravessar mas o amor que sentiam um pelo outro continuava presente ainda que camuflado pelas cicatrizes do passado certa manhã Isabela estava sentada na varanda observando Gabriel e Felipe trabalhando no jardim Gabriel ainda hesitante estava começando a se abrir para a ideia de ter um pai e uma mãe biológicos ele nunca deixava de ser Cortês e atento
mas Isabela podia sentir que havia uma barreira invisível entre eles ele ainda não estava pronto para chamá-la de mãe Felipe se aproximou de Isabela com um sorriso cansado limpando as mãos sujas de terra em um pano velho ele está se esforçando disse ele olhando para Gabriel com orgulho ainda é difícil para ele mas estamos indo no caminho certo Isabela assentiu sorrindo de leve Vai levar tempo disse ela seus olhos se voltando para o horizonte mas o importante é que estamos juntos finalmente isso é o que importa Felipe sentou-se ao lado dela seu olhar cheio de
ternura eles haviam passado por tantas coisas e agora estavam começando a construir algo novo o silêncio entre eles era confortável um reflexo do o entendimento mútuo que compartilhavam no entanto havia uma sombra que ainda pairava sobre todos eles Mariana apesar de tudo o que ela havia feito Gabriel ainda a visitava regularmente e Isabela sabia que isso causava uma certa tensão entre eles ela não queria que Gabriel cortasse laços com a mulher que o havia criado mas também temia que essas visitas o mantivessem preso ao passado uma Tarde Gabriel voltou de mais uma visita à Mariana
seu semblante estava Sombrio e ele evitou o olhar de Isabela e Felipe enquanto entrava na casa Isabela percebeu imediatamente que algo havia acontecido Gabriel está tudo bem perguntou ela sua voz cheia de preocupação Gabriel parou por um momento os ombros tensos ela está piorando disse ele a voz quase um sussurro não sei quanto tempo mais ela vai durar o silêncio que se seguiu foi carregado de Emoções Isabela sentiu um noito por mais que Mariana tivesse destruído suas vidas era difícil não sentir uma pontada de tristeza ao ouvir que ela estava à beira do fim Felipe
que até então havia permanecido em silêncio deu um passo à frente Se você precisar de qualquer coisa Gabriel estamos aqui para você disse ele com a voz Suave mas firme Gabriel assentiu mas não disse mais nada ele subiu escadas em direção ao seu quarto e Isabela e FIP ficaram AL em silêncio tentando entender como lidar com o futuro que se desenrolava diante deles o tempo passou de forma estranha para Isabela e Felipe enquanto tentavam reconstruir suas vidas com Gabriel uma sombra sempre pairava sobre eles Mariana a mulher que havia manipulado e destruído tanto Gabriel continuava
visitando regularmente no lar de idosos onde ela permanecia cada vez mais fraca o conflito interno de Isabela crescia a cada dia havia algo dentro dela que ansiava por Justiça mas ao mesmo tempo ela sabia que Gabriel ainda nutria um carinho por Mariana o que complicava tudo certa manhã enquanto Isabela preparava o café da manhã Felipe entrou na cozinha com uma expressão séria Ele olhou para Isabela claramente com algo em mente e ela soube naquele instante que uma conversa importante estava por vir precisamos conversar sobre Mariana disse Felipe Sem Rodeios Isabela sentiu seu corpo enrijecer ao
ouvir o nome mas assentiu indicando que ele continuasse Não podemos continuar ignorando o que ela fez Isabela ela nos separou mentiu sobre nosso filho destruiu vidas e ainda assim Gabriel está lá cuidando dela isso não está certo continuou Felipe sua voz carregada de emoção contida Isabela respirou fundo sabia que Felipe tinha razão mas também entendia o lado de Gabriel Mariana apesar de tudo tudo foi a figura materna que ele conheceu durante toda sua vida ele havia de uma maneira que Isabela e Felipe jamais poderiam entender eu entendo o que você está dizendo Felipe respondeu Isabela
com a voz Suave mas Gabriel ele precisa desse tempo com ela Por mais difícil que seja para nós não podemos ignorar que aos olhos dele Mariana é Quem o criou Felipe passou as mãos pelos cabelos claramente frustrado mas e nós e o que ela nos fez não merecemos Justiça ele questionou a dor e a raiva transbordando de sua voz antes que Isabela pudesse responder a porta da frente se abriu Gabriel entrou seu rosto pálido e olhos sombrios Era óbvio que ele havia acabado de voltar de uma visita à Mariana ele parecia exausto como se cada
vez que havia uma parte dele fosse drenada Gabriel começou Felipe tentando manter a voz firme precisamos conversar Gabriel suspirou como se o que estava por vir Ele olhou para os dois seus olhos refletindo uma mistura de cansaço e frustração Eu Sei o Que Vocês querem dizer disse ele com um tom resignado sei que acham que estou desperdiçando meu tempo com ela mas eu não posso simplesmente deixá-la ela está morrendo e apesar de tudo eu não posso abandoná-la agora Isabela se aproximou de Gabriel tentando encontrar as palavras certas a situação era delicada demais e ela sabia
que qualquer palavra mal colocada poderia piorar as coisas não é isso Gabriel disse ela suavemente nós entendemos o que você sente por ela mas também precisamos que você entenda o que ela nos fez suas mentiras nos roubaram anos juntos ela destruiu Nossa família é difícil simplesmente deixar isso passar Gabri balanou a cabeça seus olhos se enchendo de Lágrimas que ele lutava para segurar sei eu sei o que ela fez foi terrível mas ao mesmo tempo ela me criou ela cuidou de mim me deu tudo o que eu precisava como posso virar as costas para ela
agora quando ela está tão perto do fim O silêncio que se seguiu foi denso pesado Felipe que até então tentava controlar sua raiva suspirou e sentou-se à mesa passando a mão no rosto não é fácil Gabriel disse Felipe com a voz mais calma agora não estamos pedindo para você esquecê-la mas você precisa entender que para nós tudo que ela fez nos marcou de uma maneira que não podemos simplesmente ignorar e isso também significa que em algum momento ela precisa responder por isso Gabriel olhou para o chão seus ombros pesados com o peso das expectativas ele
sabia que Felipe e Isabela tinham razão sabia que no fundo Mariana não era a heroína que ele havia imaginado por tantos anos mas o que ele deveria fazer como poderia ser tão cruel com alguém que apesar de tudo havia sido sua mãe durante toda a sua vida eu só eu só não quero que ela morra sozinha Cheia de ódio disse Gabriel com a voz quebrada eu preciso acreditar que existe algum perdão para ela Isabela sentiu uma apontada no peito as palavras de Gabriel eram carregadas de dor mas também de uma esperança que ela não podia
ignorar ele estava preso entre dois mundos o amor pela mulher que o criou e a lealdade aos seus pais biológicos ela se aproximou de Gabri tocando suavemente seu braço Gabriel o perdão é algo poderoso e você tem o direito de decidir como lidar com isso mas isso não significa que o que ela fez não terá consequências nós podemos tentar encontrar um caminho que traga paz a todos nós mas não podemos deixar que a justiça seja ignorada Gabriel levantou os olhos para ela seus olhos vermelhos de emoção ele queria acreditar que havia uma saída uma forma
de reconciliação mas estava perdido eu eu só preciso de tempo para pensar disse ele com a voz baixa eu preciso encontrar um jeito de lidar com tudo isso Felipe que havia permanecido em silêncio se levantou e caminhou até Gabriel colocando a mão em seu ombro e nós estaremos aqui para você não importa o que decida disse Felipe sua voz firme mas Gentil Só queremos que você saiba que não precisa carregar esse peso sozinho Gabriel assentiu lentamente sem dizer mais nada ele sabia que ainda tinha uma longa jornada pela frente uma jornada de perdão e aceitação
mas naquele momento tudo que ele queria era algum tipo de paz por menor que fosse os dias seguintes foram difíceis a situação de Mariana piorava a cada dia e Gabriel continuava A visitá-la regularmente Felipe e Isabela apesar de suas reservas apoiavam o filho em sua decisão mesmo que isso significasse manter uma conexão com alguém que havia causado tanto sofrimento certa tarde Após mais uma visita à Mariana Gabriel voltou para casa com uma expressão sombria ele sentou-se à mesa da cozinha onde Felipe e Isabela estavam e olhou para ambos com uma seriedade que eles ainda não
tinham visto ela pediu para ver vocês dois disse Gabriel Quebrando o Silêncio ela quer falar com vocês antes que seja tarde demais o pedido inesperado pairou no ar como um fardo pesado Felipe e e Isabela trocaram olhares ambos sentindo uma mistura de raiva E curiosidade Mariana queria falar com eles depois de tudo que havia feito ela queria dizer alguma coisa e o que você acha disso perguntou Isabela sua voz calma mas cheia de tensão Gabriel olhou para ela sua expressão cansada eu acho que vocês deveriam ir disse ele hesitante se não por ela então por
vocês mesmos para que isso finalmente termine Felipe ficou em silêncio seu rosto endurecido pelas emoções conflitantes ele sabia que essa conversa seria difícil mas talvez fosse necessária era hora de enfrentar o passado uma última vez Felipe e Isabela ficaram em silêncio após o pedido de Gabriel ambos pesando as consequências de ver Mariana uma última vez a ideia de encará-la depois de tudo que ela havia feito Parecia Impossível no entanto eles sabiam que essa conversa era inevitável era o capítulo final de uma história de dor perda e manipulação que havia dominado suas vidas por tanto tempo
Gabriel continuava os observando a tensão em seu rosto Evidente esperando por uma resposta finalmente Isabela suspirou profundamente e assentiu nós vamos disse ela com a voz mais firme do que sentia por dentro vamos ouvi-la Felipe Apesar de sua resistência a sentiu também ele sabia que essa era a última oportunidade de encerrar esse capítulo Sombrio não seria fácil mas seria necessário na manhã seguinte o caminho até o lar de idosos foi feito em silêncio Isabela mantinha os olhos fixos na estrada mas sua mente estava distante revivendo memórias antigas Relembrando o momento em que sua vida havia
se desmoronado por causa de Mariana Felipe estava igualmente tenso suas mãos segurando o volante com força como se estivesse tentando controlar uma Fúria a muito deprimida o lar de idosos era um prédio simples com paredes brancas e janelas grandes ao entrar foram recebidos pelo leve cheiro de desinfetante misturado com o ar estagnado de um lugar que parecia preso no tempo Gabriel os guiou pelos corredores silenciosos onde alguns idosos passeavam ou conversavam em voz baixa quando chegaram ao quarto de Mariana Isabela parou por um momento a porta estava entreaberta e do lado de dentro a frágil
da mulher que havia destruído suas vidas estava deitada na cama coberta por um fino cobertor branco sua aparência era quase irreconhecível o rosto de Mariana outrora forte e determinado agora estava marcado pela doença e pela fraqueza sua pele pálida e enrugada parecia ceder ao peso dos anos e dos arrependimentos Gabriel entrou primeiro e Mariana ao ouvir o som de Passos virou lentamente a cabeça seus olhos se arregalaram a ver Isabela e Felipe parados à porta por um momento o quarto ficou em completo silêncio apenas o som de sua respiração irregular preenchia o ar ela tentou
falar mas sua voz saiu como um sussurro fraco vocês vieram disse Mariana seus olhos cheios de Lágrimas que ela parecia não ter forças para segurar Felipe entrou no quarto seguido de Isabela o ambiente parecia carregar o peso de anos de segredos de dor e de trai eles se aproximaram da cama e Mariana olhou para eles como se estivesse diante de fantasmas eu eu sei que não mereço nada de vocês começou Mariana com a voz trêmula sei que tudo o que fiz foi errado que destruí suas vidas mas eu preciso que vocês me Ouçam uma última
vez Isabela cruzou os braços sua expressão impassível mas seus olhos carregavam uma Fúria controlada ela estava ali para ouvir mas não para perdoar tão mente estamos ouvindo Mariana disse Isabela a voz firme Mariana fechou os olhos por um momento como se reunisse forças para continuar quando conheci Felipe ele era tudo que eu queria eu era uma mulher solitária frustrada E quando vi o amor de vocês dois me senti inferior minha inveja cresceu de uma forma que eu não pude controlar e quando tive a chance usei o dinheiro e o poder da minha família para afastá-lo
de você Isabela eu pensava que poderia fazê-lo me amar se ele estivesse longe de você Mariana soluçou a culpa Evidente em sua voz Felipe permaneceu em silêncio seus olhos fixos na figura frágil de Mariana ouvir aquelas palavras apenas confirmou o que ele sempre suspeitar mas o ressentimento profundo em seu coração não era algo fácil de abandonar e sobre nosso filho perguntou Isabela incapaz de segurar a dor em sua voz como você pode fazer algo tão cruel fingir que ele havia morrido Mariana fechou os olhos novamente O arrependimento visível em cada linha de seu rosto eu
estava desesperada Quando soube que você estava grávida eu soube que perderia Felipe para sempre então fiz o impensável usei minha influência para subornar os médicos e dizer que o bebê havia morrido eu sabia que era errado mas o medo de ficar sozinha de nunca ter uma família me consumiu eu criei Gabriel como se fosse meu filho mas eu sabia sabia que ele nunca seria completamente meu Gabriel estava parado ao lado da cama sua expressão cheia de dor e confusão ele olhava para Mariana tentando conciliar a imagem da mãe que ele conheceu com a mulher que
agora confessava seus piores pecados e agora perguntou Felipe finalmente falando sua voz rouca com a emoção o que você quer de nós agora Mariana Mariana olhou para Felipe lágrimas escorrendo por suas bochechas não estou pedindo perdão disse ela sua voz quebrada eu sei que o que fiz é imperdoável mas eu queria que vocês soubessem que apesar de tudo eu amei Gabriel eu o criei da melhor maneira que pude e eu eu só queria dizer Sinto muito sinto muito por tudo o silêncio voltou a preencher o quarto enquanto todos absorviam as palavras de Mariana Isabela sentiu
um turbilhão de emoções dentro de si o pedido de desculpas por mais sinc que parecesse não apagava os anos de sofrimento mas ao mesmo tempo havia algo em sua confissão que a fez hesitar a fragilidade de Mariana a culpa que ela carregava era um lembrete de que apesar de tudo ela era humana eu não sei se posso te perdoar Mariana disse Isabela sua voz trêmula mas eu acho que já pagou o suficiente pelos seus erros Felipe ainda quieto assentiu lentamente ele não conseguia dizer nada mas seus olhos mostravam que embora o perdão fosse difícil a
raiva que ele sentia há tanto tempo estava começando a desaparecer Gabriel visivelmente abalado deu um passo à frente e segurou a mão de Mariana seus olhos cheios de Lágrimas apesar de tudo ele ainda a amava de alguma forma ela o havia criado e esse vínculo era inegável eu te perdoo mãe disse Gabriel sua voz baixa mas cheia de emoção não pelo que você fez mas pelo que você foi para mim Mariana fechou os olhos as lágrimas escorrendo livremente agora ela apertou a mão de Gabriel com a pouca força que lhe restava Obrigada sussurrou ela sua
voz quase inaudível O quarto ficou em silêncio mais uma vez mas desta vez era um silêncio menos opressor havia uma sensação de encerramento de que finalmente o ciclo de dor e arrependimento estava chegando ao fim quando saíram do quarto e Gabriel sabiam que algo havia mudado a dor ainda estava lá as cicatrizes não desapareceriam mas o peso que carregavam estava mais leve o passado com todas as suas sombras finalmente começava a se dissipar os dias que se seguiram ao último encontro com Mariana foram cheios de reflexões silenciosas a casa de Felipe que antes era um
lugar de tensão e Incerteza agora parecia mais leve como se o peso de anos de mentiras e dor tivesse sido suavemente ouvido no entanto apesar da aparente calma o clima de mudança pairava no ar todos sabiam que a visita a Mariana havia trazido um tipo de encerramento mas também era um novo começo um começo sem o fantasma do passado que sempre os atormentava Gabriel passava longas horas sozinho refletindo sobre tudo o que havia acontecido ele não falava muito mas a tensão emocional estava Clara em seus olhos Felipe e Isabela respeitavam seu espaço sabendo que ele
precisava processar Suas Emoções à sua maneira eles também estavam lidando com seus próprios sentimentos de maneira diferente certa tarde enquanto Gabriel estava no Jardim Felipe se aproximou trazendo duas xícaras de café ele entregou uma a Gabriel que aceitou com um aceno de cabeça o silêncio entre eles era confortável Mas Felipe sentia que havia algo que ainda precisava ser dito sabe Gabriel começou Felipe depois de um gole de café eu sempre imaginei como seria ter um filho quando Isabela me contou que estava grávida eu me senti o homem mais feliz do mundo mas depois tudo se
desfez tão rápido e durante todos esses anos eu me perguntei se algum dia teria a chance de ser pai de verdade Gabriel olhou para ele de lado seus olhos revelando a dor que sentia por ter sido privado dessa relação por tanto tempo ele nunca soube o que era crescer com um pai e agora diante de Felipe sentia-se dividido entre o amor e o ressentimento eu sei que não posso mudar o que aconteceu continuou Felipe sua voz firme mas cheia de emoção mas eu quero de verdade tentar ser o pai que você deveria ter tido desde
o começo não vai ser fácil eu sei mas se você estiver disposto Eu também estou Gabriel permaneceu em silêncio por um momento absorvendo as palavras de Felipe ele sabia que seu pai estava sendo sincero mas também sabia que construir esse relacionamento iria paciência e compreensão de ambos os lados depois de um longo suspiro Ele olhou para Felipe eu também quero tentar pai disse Gabriel pela primeira vez usando a palavra pai com uma naturalidade que surpreendeu a ambos Mas acho que vou precisar de tempo para me acostumar com tudo isso é muita coisa sabe Felipe assentiu
um sorriso Suave se formando em seus lábios ele não esperava que tudo mudasse da noite para o dia mas só de ouvir Gabriel chamá-lo de pai seu coração se encheu de esperança vamos com calma então filho disse Felipe apertando o ombro de Gabriel de forma carinhosa do outro lado da janela Isabela observava a cena o coração aquecido pela troca entre Felipe e Gabriel ela sabia que ambos estavam tentando e isso era tudo que ela poderia desejar ao mesmo tempo havia algo dentro de si que a fazia se perguntar sobre o futuro a jornada até aqui
tinha sido longa e cheia de dor mas agora que o caminho estava finalmente desimpedido o que viria a seguir naquela noite enquanto Isabela e Felipe estavam sentados juntos na sala de estar o silêncio entre eles foi quebrado por uma conversa que ambos sabiam que precisavam ter o que vamos fazer agora perguntou Isabela a voz Suave mas cheia de curiosidade Felipe olhou para ela os olhos refletindo a mesma dúvida havia um futuro à frente deles mas agora sem as sombras do passado eles precisavam descobrir como preenchê-lo não sei ao certo respondeu Felipe com um sorriso pensativo
mas eu quero viver esse futuro com você depois de tudo o que passamos acho que merecemos a chance de sermos felizes juntos Isabela sorriu sentindo o calor das palavras de Felipe a confortar acho que estamos finalmente prontos para isso disse ela estendendo a mão para Felipe que assegurou firmemente para construir algo novo sem os fantasmas que nos assombraram por tanto tempo eles ficaram ali juntos em silêncio mas o silêncio não era mais desconfortável era um silêncio de compreensão de promessa de um futuro que apesar de incerto estava cheio de possibilidades no fim de semana seguinte
Isabela sugeriu uma pequena viagem não era nada grandioso apenas um passeio pela praia longe da cidade longe de tudo o que havia os prendido por tanto tempo Gabriel aceitou o convite ainda que hesitante ele sabia que esses momentos eram importantes para Recomeçar tanto para ele quanto para seus pais a praia que escolheram era tranquila com poucas pessoas ao redor o som suave das ondas quebrando na areia criava um ambiente Pacífico e o céu pintado em tons de laranja e rosa parecia refletir a serenidade que todos buscavam enquanto caminhavam pela areia Isabela e Felipe estavam de
mãos dadas e Gabriel cam Ava alguns passos à frente observando o horizonte o vento suave acariciava seus rostos e pela primeira vez em muito tempo havia uma leveza no ar aquele momento não precisava de palavras apenas da presença de uns com os outros Felipe observando Gabriel à distância sorriu e apertou a mão de Isabela acho que ele vai ficar bem disse ele com uma confiança Renovada Isabela assentiu olhando para o filho que ainda estava encontrando o seu lugar no mundo mas que com o tempo certamente construiria sua própria história todos nós vamos disse ela com
um sorriso tranquilo aquela viagem não era apenas um passeio era uma metáfora para o novo começo que todos eles estavam embarcando depois de anos de dor mentiras e separação a esperança finalmente havia encontrado um caminho até eles não seria fácil mas o amor que compartilhavam mesmo que abalado pelo passado era forte o suficiente para guiá-los Quando o Sol começou a se pôr eles se sentaram juntos na areia observando o horizonte Gabriel pela primeira vez em muito tempo sentiu-se em paz as dúvidas as incertezas e a dor ainda estavam lá mas agora ele sabia que tinha
algo para onde voltar um lar e naquele momento sob o céu em tons de fogo Isabela Felipe e Gabriel se permitiram sonhar com o futuro juntos os meses que se seguiram a viagem para a praia trouxeram um sentimento de renovação à Vida de ela Felipe e Gabriel as feridas do passado ainda existiam mas ao invés de definirem suas vidas elas se tornaram parte de uma história maior de superação e cura a jornada deles de dor e separação estava finalmente se transformando em um caminho de esperança cheio de novas possibilidades Gabriel embora ainda processando os eventos
recentes começava a se abrir mais com seus pais ele agora frequentava uma universidade buscando um futuro que ele el mesmo havia escolhido ao mesmo tempo sua relação com Felipe e Isabela se fortalecia a cada dia o vínculo que foi roubado deles estava sendo reconstruído com paciência e isso trazia um novo tipo de felicidade para todos numa tarde ensolarada de sábado Isabela e Felipe estavam juntos no jardim de casa cuidando das plantas que haviam começado a Florescer assim como a vida deles era uma atividade simples mas para eles carregava um significado fundo cuidar daquilo que estava
vivo nutrir o que havia sido negligenciado por tanto tempo se tornava uma metáfora perfeita para o que estavam fazendo com suas vidas e suas relações parece que as flores estão finalmente desabrochando comentou Felipe enquanto cortava os galhos secos de uma rozeira o sorriso em seu rosto era suave refletindo a tranquilidade que ele sentia quem diria que eu teria jeito para jardinagem Isabela riu levemente observando-o acho que depois de tudo aprendemos que qualquer coisa pode Florescer Desde que seja bem cuidada respondeu ela seu Tom carregado de um significado maior seus olhos encontraram os de Felipe e
naquele momento eles compartilharam um entendimento silencioso sobre o quão longe haviam chegado a vida deles antes marcada por tumulto agora encontrava um ritmo mais calmo Felipe e Isabela decidiram que não precisavam apressar nada eles haviam sofrido demais com a pressa imposta pelo passado e agora estavam determinados a aproveitar cada momento com calma enquanto eles trabalhavam no Jardim Gabriel chegou em casa carregando alguns cadernos e livros sua expressão era diferente da que costumava ter havia algo novo em seus olhos Uma tranquilidade que antes parecia fora de alcance Olá disse Gabriel sorrindo enquanto se aproximava dos Pais
O que estão fazendo estamos tentando salvar essas [Música] as mã sujas de terra em um pano quer ajudar Gabri olou para as plantas e depois para os pais e embora a jardinagem não fosse exatamente seu passatempo Favorito Ele sorriu e assentiu claro mas só se vocês me ensinarem brincou ele se abaixando ao lado de Felipe para pegar algumas ferramentas enquanto trabalhavam juntos no Jardim oa aan touros a paisag estava calmo e os sons de risos e conversas suaves preenchiam o ar era um momento simples mas que carregava uma profundidade emocional enorme para os três eles
estavam finalmente construindo uma vida juntos uma vida que não estava mais sob a sombra do passado Isabela observando Gabriel e Felipe interagirem com leveza sentiu uma profunda gratidão por tudo que haviam conseguido havia um tempo em que ela pensou que isso seria impossível que a dor era grande demais para ser superada mas agora ela sabia que era possível encontrar paz mesmo depois de tanto sofrimento eu estive pensando começou Gabriel de repente interrompendo seus próprios pensamentos Acho que quero mudar de curso na universidade Felipe olhou para ele com curiosidade mudar para o quê perguntou com um
sorriso nos lábios talvez psicologia respondeu Gabriel hesitante quero entender as pessoas e talvez ajudar quem passou por coisas parecidas com as nossas Isabela e Felipe trocaram um olhar carregado de orgulho silencioso Gabriel depois de tudo o que viveram estava decidido a transformar a dor em algo positivo em uma forma de ajudar os outros era uma decisão que refletia o quanto ele havia amadurecido nos últimos meses acho uma excelente ideia disse Isabela com um sorriso caloroso você tem uma perspectiva única Gabriel pode realmente fazer a diferença Gabriel sorriu um brilho de esperança em seus olhos Obrigado
ainda estou decidindo mas acho que é o que quero fazer o resto da tarde passou com risadas e conversas sobre o futuro o ambiente estava leve e pela primeira vez em muito tempo todos ali sentiam que podiam olhar para a frente sem o peso do passado sobre seus ombros alguns dias depois a notícia de que Maria havia falecido chegou até eles Gabriel recebeu a notícia com uma calma surpreendente ele sabia que aquele momento chegaria e embora houvesse uma tristeza inevitável também havia um alívio Mariana com todos os seus erros e arrependimentos havia encontrado seu fim
e Gabriel finalmente Pode fechar aquele Capítulo de sua vida ela está em paz agora disse Gabriel numa conversa íntima com Isabela e Felipe e eu também não vou mais carregar o peso do que ela fez só quero lembrar do que ela fez de bom e seguir em frente Isabela o abraçou apertado orgulhosa da maturidade e força que ele estava mostrando Felipe se aproximou unindo-se ao abraço enquanto sentia a dor do passado finalmente começando a se dissipar estamos todos em paz agora disse Felipe sua voz Suave mas cheia de emoção com a partida de Mariana algo
realmente havia mudado para eles o passado finalmente estava completamente enterrado e a coisa que restava era o futuro que eles juntos estavam prontos para construir naquela noite enquanto o céu escurecia e as estrelas começavam a surgir Isabela Felipe e Gabriel sentaram-se no quintal olhando para o céu havia Uma tranquilidade que permeava o ambiente como se o universo tivesse lhes dado um momento de pura paz nunca pensei que estaríamos aqui assim disse Isabela seus olhos fixos nas Estrelas depois de tudo aqui estamos Felipe sorriu segurando a mão dela é às vezes a vida nos surpreende e
eu sou grato por isso Gabriel sentado ao lado deles olhou para os dois sentindo o mesmo sentimento de gratidão eles estavam juntos finalmente e isso era o que realmente importava acho que o que importa é como escolhemos seguir em frente disse Gabriel com um sorriso leve e eu escolho seguir em frente com vocês Felipe e Isabela sorriram e juntos eles permaneceram ali apreciando o momento o futuro era incerto como sempre seria Mas pela primeira vez em muito tempo eles estavam prontos para enfrentá-lo juntos e assim sob o céu estrelado uma nova jornada começava marcada não
pelo passado mas pela esperança de um amanhã melhor
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