Olá você novamente estamos juntos para essa segundo encontro segunda aula do nosso minicurso com certificação do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas esse minicurso cujo título tema declínio da vida em sociedade e o Brasil no início do século XX muito feliz por estar à frente desta oportunidade que o Instituto de Economia o Centro de Estudos sindicais de economia do trabalho da Unicamp eh nos proporciona nós tivemos um primeiro encontro primeira aula eh Justamente na quarta-feira da semana passada quando houve um debate um diálogo a respeito desse tema com dois professores que de certa
maneira expressaram a complexidade a importância de nós estarmos discutindo o Brasil nesse início do século XX quero dizer que também tô bastante feliz por poder contar com 2326 inscritos nesse min curso que terão acesso a um certificado desde que das quatro aulas acompanham três aulas isso dá direito inclusive para aqueles que ainda não se inscreveram e tiveram interesse em se inscrever ainda eh na aula de hoje no dia de hoje as inscrições estarão abertas porque permite a quem se inscrever eh ter acesso inclusive ao certificado pois teria a possibilidade de participar da dessas três aulas
contando a de hoje e das próximas duas semanas eh o chat eh do do próprio Instituto já disponibiliza o link da inscrição para os interessados ao mesmo tempo para quem tá nos acompanhando ele precisa registrar também a sua participação e E para isso a partir das 19:40 7:40 agora da noite eh também no chat estará eh ali a possibilidade de cada um fazer o seu registro da presença e assim poder nos dar a honra de participar deste curso e ao mesmo tempo ter o registro no certificado muito bem feito essa breve apresentação é importante dizer
que eh na aula de hoje nós estaremos tratando de um tema muito importante é um tema que trata justamente da hierarquia do mundo Ou seja partimos da hipótese que o mundo tem uma hierarquia entre os países os estados nacionais Então vamos tentar entender um pouquinho como é que se formou esta hirarquia e como ela foi se modificando eh ao longo do tempo eh não apenas tratar da hierarquia mas da questão Nacional especialmente a questão do Brasil né Eh Será que de fato a globalização esvaziou o poder dos estados nacionais Será que o estado segue sendo
estratégico na definição dos rumos de cada país especialmente do Brasil e vamos tratar também de um tema que se articula com com a hierarquia do mundo com a questão nacional que é eh o tema do subdesenvolvimento né houve uma certa vez ainda no na última década do século XX lá por volta de 1997 o então presidente Fernando Henrique Cardoso eh destacou numa de suas falas eh que o Brasil já não era mais um país subdesenvolvido Brasil Era sim um país eh de desigualdades de eh injustiças e que portanto a questão central seria o enfrentamento dessas
desigualdades porque o país já teria superado o do subdesenvolvimento E desde então e a preocupação do subdesenvolvimento né essa situação de hierarquia entre os países foi sendo colocado num segundo plano e concentraram-se as atenções para o enfrentamento da desigualdade o que não é pouca coisa evidentemente no caso brasileiro um país com uma cultura eh das iniquidades acumuladas ao longo do tempo mas nós vamos recuperar o tema da da da da do subdesenvolvimento até porque eh entendemos que o subdesenvolvimento está de volta de forma muito complexa eh num numa era da digitalização né a era digital
diferente da era Industrial coloca novamente a questão do subdesenvolvimento para ser melhor tratado então esses são digamos assim eh os temas pelas quais nós deveremos avançar eh pros próximos 40 minutos um pouquinho mais um pouquinho menos deixando inclusive um tema um tempo para que nós possamos ter algum diálogo esse diálogo vai ser feito com aqueles que tiverem interesse em formular alguma consideração alguma questão e ele poderá fazer pelo próprio chat que ao final da exposição a gente buscará reagir ao que eh for nos oferecido como questionamento então fique à vontade para anotar para eh registrar
a a sua manifestação caso queira tendo em vista o tema que nós vamos tratar aqui né bom podemos começar então pela temática da hierarquia ou seja nós estamos falando de um mundo eh que hoje tem em torno de 200 países depende sempre do registro das Nações Unidas ou de outras instituições pode ser um pouquinho mais um pouquinho menos de 200 países mas de toda maneira são duas centenas de países né até eh até a o final da da da Segunda grande Guerra Mundial havia alguma coisa como entre 40 e 50 países e o final da
Segunda grande Guerra Mundial ele foi acompanhado de um processo de eh descolonização fim do do colonialismo Ou pelo menos a sua redução drástica o que permitiu a expansão do número de países como nós temos hoje mas obviamente que essa quantidade de países não estão no mesmo pé de igualdade né há uma diferença entre os países e esta diferença nós podemos eh basicamente identificar em três eh em três características principais que definem né O que é um país desenvolvido ou Se quisermos usar uma outra linguagem O que é o país do centro dinâmico do mundo né
ou os países que não são não pertencem a esse centro dinâmico são países periféricos são países satélites né para ser um país do centro dinâmico ele pressupõe a reunir três eh requisitos fundamentais pelo menos esses três O Primeiro requisito eh diz respeito eh basicamente à existência de uma moeda uma moeda de curso internacional uma moeda que funciona dentro do país mas também funciona fora do país e esta moeda deve exercer pelo menos três funções principais a moeda deve ser uma unidade de conta né Quanto quanto custa determinado produto Quanto custa construir um prédio né Essa
contabilidade ela é feita numa determinada moeda então a moeda de uso corrente dentro e fora do país é aquela que permite essa unidade de conta mas também a unidade de troca essa moeda esse papel pintado não é trocar pode trocar ser trocado em qualquer lugar do mundo por um produto por uma mercadoria por um projeto por um serviço então a unidade de de troca a unidade de conta e a unidade de reserva de valor ou seja essa moeda ao longo do tempo deve manter eh o seu valor o seu poder aquisitivo seu valor relativo né
eh podemos pegar essa moeda colocar debaixo do do colchão por exemplo depois de um certo tempo a gente retira uma o papel moeda de lá moeda ele tem o mesmo poder de compra compra as mesmas quantidade que comprava ele foi eh colocado debaixo do colchão Então essa é a ideia de que um país para ser do centro dinâmico do mundo precisa ter essa moeda moeda com essas três funções né são pouquíssimos pouquíssimos mesmos os países que têm esta propriedade de ter moeda de curso Internacional e realizando essas três funções né não é o caso do
Brasil como sabemos aqueles que têm oportunidade de sair do Brasil visitar outros países é bom sempre levar a nossa moeda mas ela serve mais como recordação do nosso país porque ela não não costuma ser aceita em outros países muito menos eh ser utilizada como unidade de conta ou mesmo reserva de valor eh se falando sempre fora do Brasil nós já viemos épocas inclusive que nem nós brasileiros aceitávamos a nossa moeda foi o período da hiperinflação ao longo dos anos 80 e até 1994 que antecedeu o plano real nós brasileiros não é vivíamos num quadro de
superin lação e portanto o que nós menos queríamos é ter a moeda o papel moeda guardado o nosso bolso a gente queria logo trocar por alguma outra mercadoria porque as mercadorias tinham uma inflação subiu muito rapidamente isso significava manter a moeda menos capacidade de poder comprar costumava dizer aquela brincadeira que quando alguém é num Barro já pedia umas quatro cinco cervejas logo para poder garantir o preço Pois dá certo tempo a própria bebida alcoólica teria já subido de valor n bom então primeira primeira condição para ser uma unidade um país do centro dinâmico é ter
uma moeda de curso internacional mas não basta apenas ter moeda é fundamental ter também eh capacidade de produção e difusão tecnológica a inovação tecnológica é o elemento pela qual permite eh os países e sobretudo as empresas se manterem atrativas produtivas eficientes em competição com outras Nações ou com outros países então a tecnologia A inovação tecnológica seja de processo seja de produto ela ela eh de certa maneira garante não é eh que a Inovação seja eh sempre favorável com o objetivo de competir de produzir mais né com menos custos e obtendo maiores retornos bem e bom
Brasil também não é um centro dinâmico por sua por sua inovação tecnológica ou o Brasil infelizmente tem marcado o passo no eh no mesmo lugar não é os seus investimentos em em em Ciência e Tecnologia são investimentos relativamente menores ainda que a composição do investimento em Ciência e Tecnologia eh ela indica que a participação do estado é mas relativamente equivalente a que ocorre em outros países mas na verdade o investimento em tecnologia de menor monta vem do setor privado né não tem grande interesse muitas vezes do setor privado investir fortemente em inovação tecnológica então eh
tem temos obviamente alguns setores algumas empresas a Petrobras por exemplo não é eh para citar um caso de empresa que nova que tem eh em grandes investimentos em essa tecnologia o setor bancário também é outro setor de investimento tecnológico importante bem para além da moeda de curso internacional para além da capacidade de produção e difusão tecnológica ainda um terceiro requisito E aí ele está relacionado ao poder das armas das Forças Armadas né porque eh a a a o uso das Forças Armadas A Guerra Não é é uma espécie de diplomacia realizada num plano eh mais
bruto que é a guerra né então a guerra serve inclusive para eh impor a outros países sobretudo de menor capacidade de reação militar ou armamentista eh intenções que provém justamente dos países que são do centro dinâmico então fechamos essa primeiro entendimento que a hierarquia não é ela resulta justamente da diferenciação que ocorre entre os países especialmente entre aqueles que que que T moeda de curso internacional capacidade de fusão tecnológica eh e eh capacidade de inovação tecnologia e o presença dos usos das Armas bom então isso mais ou menos define o que que é um país
do centro dinâmico dos demais países que não tem nenhuma dessas três características ou tem uma ou tem duas mas não tem todas então ele não pode ser considerado um país do centro dinâmico bem mas essa questão que me interessa tratar né da nova hierarquia que está em curso no mundo porque eh nós Possivelmente estamos vivendo o maior acontecimento internacional dos últimos 500 anos por que isso porque nesses últimos 500 anos não é nós tivemos uma centralidade desta hierarquia eh a centralidade dos países que estavam como referência do centro dinâmico mundial no ocidente né podemos registrar
o papel que teve eh tiveram na verdade os impérios portugueses espanhol eh Holandês por exemplo eh durante o período da do Colonial das grandes navegações entre o século X do século XVI Podemos destacar o papel do Reino Unido da Inglaterra no século eh XIX sobretudo não é quando a partir da Revolução Industrial do século XVI a Inglaterra foi se protagonizando como uma das poucas Nações praticamente a única por um certo tempo com capacidade de produção e difusão Industrial né isso deu um diferencial enorme e nós tivemos no século XX o o o o centro dinâmico
em torno dos Estados Unidos especialmente com a saída da Segunda grande Guerra Mundial se apresenta como a principal economia do mundo bom mas eu tô dizendo que há uma mudança estrutural estamos vivendo um novo momento histórico que coloca na na realidade um deslocamento do centro dinâmico do mundo do ocidente para o Oriente né nós podamos falar cada vez mais eh da Ásia do oriente da China que são a China especialmente um país que tem tido um dinamismo significativo e cont examinando outros países tal ponte nós podemos dizer que 70% do dinamismo Mundial vem do Sul
Global Não mais do Norte Global Não mais do ocidente né esse é um ponto então que nós estamos destacando eh que há essa mudança do centro dinâmico vivido nesse início do Século XX e que isso altera portanto a trajetória dos últimos 500 anos mas antes desses 500 anos antes do século X desculpe século XV século X nós tivemos praticamente entre o fim do Império Romano século V depois de Cristo e os o século XV depois de. Cristo é um um um um período eh que cons que vai basicamente da queda do império romano eh em
século no século V depois de Cristo até o século XV que é quando em 1453 eh o império turco ocupa eh Constantinopla hoje Istambul e praticamente interrompe o grande fluxo comercial que existia do oriente para o ocidente através das rotas chamadas rotas da Ceda né Então aí praticamente por 10 séculos né são séculos que constituem a idade média entre o século V e o século XV depois de crist a idade média que foi eh uma um período de 10 séculos de obscurantismo tendo em vista que a Igreja Católica concentrou Praticamente tudo o que havia de
conhecimento registrado até então uma vez que as bibliotecas que foram criadas em vários impérios anteriores ao império romano foram sendo superadas e uma concentração eh de bibliotecas em monastérios em igrejas né para quem não assistiu vale a pena assistir ou mesmo ler o livro que também é muito interessante nome de Rosa da Rosa eh que eh traça Justamente a importância que tiveram as igrejas eh nas através de suas bibliotecas né que guardaram conhecimento numa sociedade praticamente de maneira geral analfabeta né Eh e nesse período nós tínhamos basicamente o comércio realizado entre a Ásia e a
Europa eh a partir do império hindu na Índia né e o império do meio a China que eram as zonas do mundo mais avançadas na produção de mercadorias mercadorias avançadas para aquela época cerâmica por exemplo produtos têxteis e que alimentava o comércio através eh da do deslocamento do oriente para o ocidente né e mas ISO Isso terminou sendo interrompido em 1453 Porque a Europa era relativamente atrasada diante dos avanços que eh eram constatados no que é hoje a Índia ou mesmo na China né bem diante desta interrupção do Comércio eh das rotas da seda a
a Europa se ressente porque as cidades eh ricas cidades que viam do Comércio perceberam que a dificuldade eh de de chegar às rotas das sedas antigas implicaria uma redução da oferta de produtos e por consequência uma queda na sua receita e portanto há um investimento que se constitui de cidades estados como aquelas existentes na na Itália e também com os impérios impérios eh portugueses espanhol com o objetivo eh de eh através da Inovação no conhecimento eh em mares abertos né no Oceano Atlântico etc eh buscar chegar ao o Oriente né não mais avançando em direção
a o Oriente através do Mediterrâneo pois estava interrompido pela invasão dos turcos em Constantinopla então a o objetivo era chegar às índias e a China através através eh da navegação em mar aberto Sobretudo o chamado Oceano Atlântico então nós temos ali duas rotinas a primeira Portuguesa que procurou com com êxito chegar às índias eh e a mesma a China eh circundando o a fronteira da África com o Oceano Atlântico então uma espécie de de eh navegação de cabotagem os portugueses fizeram tiveram o êxito e passar no Cabo da Boa Esperança e chegar até a Índia
e depois a China numa demonstração de que era possível portanto chegar ao Oriente avançando pelo ocidente os espanhóis foram mais ousados ainda pois Como se desconhecia até então o registro de eh de um de um quarto continente o continente americano n continente das Américas vamos dizer assim os óis avançaram rumo ao mar aberto na Perspectiva que no máximo haveria algumas Ilhas onde hoje é o continente americano mas haveria apenas algumas Ilhas que permitiria chegar até lá né e posteriormente dar o retorno eh de sua viagem como sabemos né Cristóvão Colombo avança três vezes eh sobre
a América imaginando que eram algumas Ilhas que poderiam ser superadas para chegar então até o Oceano Pacífico a África e a Índia todavia para desapontamento de cristov Colombo el se dá conta que aquilo é um imenso continente de terra o continente americano e ele não teve condições ou não não teve interesse em registrar suas viagens o continente algo que Américo Vespúcio fez em 1503 Quando surge primeiro a ideia de mapa mund né na dimensão eh que não seria a dimensão eh circular não é do mapa mund como conhecemos eh e e portanto a a a
referência para o primeiro geógrafo que vai desenvolver o mapa mund de 15503 ele utiliza o livro do Américo vespo o Américo escreveu alguns livros e justamente o que ele escreveu servi de referência para construção de do mapa mund e logo então ganhou a dimensão nome do continente para pass ser para ser americano por isso a América passou a ter então um registro uma descoberta e que de certa maneira eh permitiu que houvesse a instalação da primeira cadeia global de valor no mundo com a integração do dos navios que saíam da da Europa eh passavam eh
na costa africana recolhendo escravos em troca de bebidas e outros e outras mercadorias e levassem essa quantidade de escravos para a América né para os Estados Unidos para cuba pro Brasil enfim outros países eh e a presença do Imigrante migrante africano mas nem dá para dizer que é migrante o trabalho forçado eh permitia portanto a produção em plantation produção em grande escala e mesmo na mineria na minação a construção de de de mercadorias a serem exportadas para eh Portugal e depois o o império espanhol então nós estamos destacando que o ciclo das navegações das grandes
navegações do século X ao século XVII ele é marcado pelo sistema colonial europeu então nós temos a Metrópole que seria o centro do mundo e temos as colônias que são a periferia dessas metrópoles e que é importante eh eh destacar na verdade que eh esse sistema colonial eh europeu vai se enfraquecendo se esgotando e por lutas nacionais em vários países entre eles a própria América em que há um questionamento do do que é a dependência imposta pela eh pela metrópole no caso Portugal e com base nisso então Eh um várias sugestões de eh permitir que
essa experiência de integração pelo sistema colonial vai se modificando eh para até se transformar num sistema centro periferia dos países a partir do sistema capitalista mundial e É ele que vai mudar as relações de trabalho né o trabalho escra O trabalho eh assalariado eh que é basicamente Cent pela qual nós conhecemos o capitalismo bem vencido esse período é importante dizer então que entre os séculos x e o século XX não é nós tivemos a passagem de um sistema colonial que que que estabelecia a hierarquia entre impérios metrópoles e eh a a base social eh de
cada país eh e nesse sentido devemos destacar então a importância que teve as relação capital trabalho que foi a forma de indução de um projeto de emancipação daqueles que até então eram eh exerciam trabalho servizo sobretudo trabalhos eh escravos com a revolução industrial na metade do século XVI n é a Inglaterra que tinha aproveitado como eh as riquezas que recebeu né acumulação primitiva eh deu um passo importante na própria revolução industrial segunda metade do século XV a revolução que diz respeito ao te né tear eh mecânico Em substituição das antigas rocas né Eh outra inovação
que foi importante eh está relacionado às ferrovias né o motor a vapor deu um passo considerável aproximando países eh e e esta Revolução Industrial que foi fondamental para consolidar os Estados Unidos com a principal nação do mundo com a instalação de de fábricas assim por diante ela vai na verdade vivendo uma transição que é o deslocamento Então desse centro dinâmico para para a Ásia e reconhecendo que a China tem capacidade de e fazer pesquisas identificar o tamanho da sua força de trabalho e percebendo justamente diferenças que há na casa da China em relação a outros
países que não conseguiram implementar até hoje medidas de política social mas é o que nós temos né e no século eh século XX por exemplo nós tivemos não mais a hegemonia inglesa como centro dinâmico mas os Estados Unidos também se destacaram por ter aquelas três características de moeda de curso internacional eh capacidade tecnológica não é e moeda moeda conversível muito bem Então essas são as três eh destaques que eu gostaria de ressaltar n na formação da hierarquia Mundial eh essa hierarquia que teve Então esse passado Colonial que organizou a relação entre eh colônias né e
e a Metrópole posteriormente nós avançamos para uma outra realidade realidade centro periferia que diz respeito então aos países do centro dinâmico e a periferia que vivem basicamente em torno deste centro eh dinâmico no caso ocidental bom que mais seria interessante falar ainda a respeito da hierarquia do mundo é sobre a questão Nacional né como na verdade um país como o Brasil que era uma colônia eh se transforma eh num num num país independente emancipado eh isso em 1822 que que significa isso significa a capacidade de tomar decisões autonomamente na e interna ou nacionalmente então nós
vamos ter eh que eh perceber que nós estamos diante e agora não é eh de uma situação em que a questão Nacional volta a ter muita importância porque eh assim como há 200 anos atrás a independência Nacional né nos internalizou a possibilidade das decisões políticas seja no caso da escravidão a escravidão vai ser mantida no Brasil mas por decisão dos nacionais não é uma decisão que vinha de Fora Portugal por exemplo como era no passado eh eh ao mesmo tempo eh nós devemos destacar também não é que eh esta questão Nacional ela ganhou uma nova
envergadura praticamente 100 anos depois da Independência que foi uma uma soberania política de tomada de decisão interna pelos brasileiros e não por estrangeir como vinha sendo até 1808 1910 além desta questão da soberania e da produção então Eh de uma de uma relação de dependência nós temos a importância do comércio externo que estabelece especialmente do Brasil entre 1808 quando da chegada de Dom João VI né que trouxe a ideia de eh Liberdade dos dos portos né para nações amigas nações amigas era praticamente a Inglaterra tendo em vista que ela havia dado Guarida pro deslocamento da
família real da de Portugal para o Brasil eh então nós temos eh essa essa realidade eh que resultou então da questão nacional a partir dos anos de 1920 100 Anos Atrás ser colocada a questão da Autonomia Econômica Ou seja é importante a decisão polí tomada no país com os interesses nacionais mas também é necessário considerar a base econômica a estrutura produtiva porque dela derivam as condições muitas vezes da própria desigualdade de remuneração mas também o acesso inovações que são colocadas recorrentemente né então nós temos a partir dos anos 20 luta a luta exercida no âmbito
da idade da Semana de Arte Moderna por exemplo e avançamos posteriormente ao final do século dos anos 2020 eh o o Brasil Passa então a entender que é necessário ter soberania econômica e soberania Econômica significa ter capacidade de atrair grandes empresas que TM interesses nacionais Então temos esse destaque a ser feito eh e que de certa maneira chama atenção para o fato de que o Brasil ter se industrializado né ter ter internalizado parte significativa da produção que estava vigente em outros países no ocidente para uma uma nova situação em que a soberania Econômica as decisões
T que ser nacionais sejam de fato cada vez mais eh recorrente nas próprias políticas públicas e temos também eh que que reconhecer que a essas essas perspectivas que se abriram eh no caso da do enfrentamento da soberania industrial para uma nova questão na qual nós todos estamos vivendo que é a questão o debate sobre Soberania de dados se o país tem soberania ou não de dados tendo em vista que eh a a soberania estaria sendo questionada pela presença das grandes bigtechs né que giram eh um conjunto enorme de informações eh eh decorrentes eh fundamentalmente eh
da posição relativa de cada cada empresa por exemplo né então nós temos um uma uma situação do ponto de vista econômico de de de soberania E hoje nós temos um outro tema bem mais complexo que é da soberania de dados é porque o Brasil por exemplo para fazer faz o senso demográfico bge faz o senso demográfico de 10 10 anos eh levou agora 12 anos porque enfim o governo passado não queria fazer o Censo e e por uma decisão do supremo tribunal federal o ibg terminou revelando o Censo demográfico do ano de 2022 então o
país se prepara para fazer um censo e BG vai na casa das pessoas tomar informações depois revela para para o país leva um ano ou um pouco mais eh mas eh a a as as eh grandes Big Tex as empresas de tecnologias geralmente estrangeiras né Eh elas fazem um senso praticamente diário na medida em que nós para poder usar as redes sociais seja qual for nós precisamos aceitar a política de privacidade e em geral a política de privacidade nos diz eh de forma muito clara que tudo que nós passarmos nas redes sociais fotografia música imagens
etc será eh apresentado para de forma aberta por parte da eh da Unicamp né então Eh esse é o ponto me parece importante eh da questão nacional e da soberania eh Soberania de dados bom eh e ainda dentro desse primeiro ponto é chamar atenção para a problemática da dependência externa do subdesenvolvimento que vem resulta justamente D subdesenvolvimento eh da era digital né Eh e isso eh tem a ver justamente com a a baixa capacidade do país e ter acesso a essas informações e poder eh nutrir na forma de de própri políticas públicas né então nós
temos aí eh Essa realidade do do subdesenvolvimento digital né faz com que países ten enorme dificuldade de produzir internamente bens e serviços digitais nós estamos falando de uma nova divisão internacional do trabalho uma nova repartição do trabalho no mundo em que os países Eh que que que produzem não é e até exportam eh bens e serviços digitais são os mais mais valorizados com com maior grau de conteúdo tecnológico etc eh do que eh a produção ou melhor dizendo as a o consumo e a importação eh da eh de bens e serviços digitais o Brasil está
nesse segundo bloco de países nós não produzimos muito pouco eh de tecnologia voltada para redes sociais para processadores etc então nós somos um país eh que opera basicamente não é com e o compartilhamento eh de recursos eh e de dados porque nós não temos as mesmas condições que as bigtec têm pois eh utilizando as redes sociais É possível saber informações preciosas de como as pessoas comprometem e os o o seu tempo não é em consumo todas as informações são repassadas ou capturadas pelas grandes corporações informações nossas pessoais diárias e que eh permitem essas empresas terem
um um grande modelo de negócio né Muito enriquecedor e o lucus extraordinários que faz Inclusive das 10 maiores empresas eh dos dos Estados Unidos ranqueado em bolsa sete delas são empresas de tecnologias de informação então aí se vê na verdade como se altera o processo de datif cção de eh digitalização eh do próprio mundo então questão nacional é essa nossa principal preocupação porque ela tá gerando uma espécie de subdesenvolvimento na medida em que o Brasil para poder eh consumir os bens e serviços digitais já que ele não produz ele ele tem que importar e uma
vez importado em moeda forte nós estamos tratando aqui eh de um de um país que não tem como pagar eh essas importações que não sejam através eh do endividamento ou mesmo que é a mesma coisa do endividamento com com países como os Estados Unidos então o Brasil tem um orçamento por por hora eh menor na medida em que ele não consegue avançar eh na eh nessa nova divisão Nal trabalho como tem destacado o próprio presidente Lula do ponto de vista da eh reindustrialização do país como a sua conexão eh externamente né ajuda basicamente manter o
protagonismo brasileiro nesse novo momento que nós estamos vivendo em que a questão Nacional se apresenta como muito eh significativo bom Eh estamos avançando já pro final tem mais um ponto que me parece importante trazer aqui para nosso nosso diálogo né Eh que está eh basicamente relacionado ao enfrentamento desta nova hierarquia Mundial eh a ao próprio subdesenvolvimento da era digital né É óbvio que isso passa pela pela questão Nacional do Brasil O Brasil precisa se reposicionar na divisão internacional do trabalho não se trata mais de eh apenas e tão somente produzir e exportar bens que não
são digitais o Brasil produz e tem exportado e produtos primários importantes inclusive para poder gerar um super havit na balança comercial eh todavia eh um um a produção primária exportadora não é ela tem um problema sério que na verdade utiliza cada vez menos pessoas não é eh e e e e é uma produção com baixa capacidade de tributação então Eh é um setor que ganha dimensão Internacional e deve ser parabenizado por isso o nosso modo de ver eh mas eh essa essa essa excedente que o Brasil gera exportando Ele termina financiando a o custo das
importações daqueles produtos que nós não produzimos internamente especialmente No que diz respeito aos ao a política de soberania eh Nacional então o que nós estamos vendo hoje não é que o Brasil termina exportando produtos primários de um lado e de outro lado exportando também dados dados pessoais dados brutos que vem posteriormente acompanhado sempre com um modelo novo de de negócio de captura de de recursos então penso que nós conseguimos avançar para a a uma uma um desfecho aqui final em relação às questões que foram formuladas já vi aqui tem várias questões muito obrigado por vocês
estarem atentos e desejando participar desse menus de do mini do minicurso com eh questões formuladas vamos aqui tentar eh responder a elas vamos começar de trás para para frente eh tentando responder aqui à pergunta da da Cátia Neves Há alguma perspectiva de declínio da financeirização qual seria o caminho para isso é nós acabamos nem tocando nesta parte do capitalismo financeirizado né do rentismo nós tratamos um pouco mais do capitalismo da era digital né processo digitalização do processo eh de monitoramento das pessoas nossas né e da captura dos nossos dados brutos né que as grandes corporações
eh absorvem sistematizam eh utilizam algoritmo inteligência artificial para eh justamente através de um dos modelos novos de negócio a oferir e capturar eh excedentes econômicos significativos o tema da financeirização eu eu sempre reajo a à questão da financeirização partindo da referência de que cada cada momento histórico né olhando a hierarquia do mundo não é há um país que centraliza essa dinâmica e eh esta dinâmica centralizada no mundo tem duas fases uma fase produtiva e outra fase eh financeira financeirizada se quiser então a gente toma um caso como a Inglaterra que entre 1814 e 1914 foi
eh basicamente a principal nação do mundo do ponto de vista da produção industrial do ponto de vista da sua Frota da sua Marinha logo depois de ter eh destruído praticamente o império de Napoleão né impondo O fim das chamadas guerras napoleônicas e E aí os 100 anos de paz da hegemonia inglesa entre 1815 e 1914 então nós tivemos eh nesse período uma fase de expansão produtiva sobretudo vinculado à primeira revolução industrial a a produção de teares mecânicos a produção eh de do do motor a vapor por exemplo os trens né que foram inventados naquela época
então a fase de vigor e expansão eh econ ôm produtiva o capital inglês mas se nós pegarmos o período que vai de 1873 basicamente em 1914 né é um período em que a Inglaterra foi se enfraquecendo do ponto de vista da estrutura produtiva e ganhando dimensões eh dos de um uma parte da financiera da sua própria riqueza então nós tivemos eh esse ciclo da financera do do da rentabilidade financeira que aconteceu na segunda parte da hegemonia inglesa e pode ser entendido a a financiarización como uma uma fase de eh geração de de valor para a
o estabelecimento do PIB dos diferentes países eh mas ao mesmo tempo esse ciclo da financiera é praticamente o fim de um ciclo hegemônico porque eh como a gente estava mencionando o caso da Inglaterra a partir de 1873 ela perde dimensão e dinamismo econ que passa a viver da sua própria moeda isso nós estamos vendo isso em relação aos Estados Unidos que também se enfraqueceu muito e registra sinais de decadência e a o que pode acontecer ainda este ano bom então a finan a perspectiva de decl financiação está associado ao fim de um ciclo de hegemonia
dos Estados Unidos assim que eu vejo o Rafael pergunta algum dia subiremos a escola a escala lógica e ou ficaremos relegados à colônia de escravos bem eu não Sinceramente não acho que a questão da escravidão tá colocada porque nós estamos quando falamos de escravidão não é é a perspectiva pela qual o dono do escravo o proprietário de terra absorve a força de Trabalho através da violência da opressão o que o capitalismo noou na verdade é a capacidade de absorção da força de trabalho pelo empregador pelo patrão mas não usando necessariamente a violência e opressão mas
sim o pagamento de uma remuneração de um salário né então acho que são situações muito distintas agora eh concordando com eh O que foi nos indagado penso que há sinais e de de mudança na chamada relação capital trabalho porque nós estamos vendo uma nova relação eh eh relação que a gente denomina como débito e crédito débito porque cada um sabe quanto custa viver ou pelo menos tem uma Estimativa de quanto custa a alimentação a moradia o transporte entre outras né mas ele não sabe definir da onde virá os onde virão os recursos para poder financiar
a seu débito por isso a busca de crédito e o crédito pode ser o salário muitas vezes salário baixo pode ser alguém que trabalha numa desses plataformas durante um determinado momento depois ele serve como como eh como motorista como segurança ou seja são trabalhos eh geralmente precarizados né e que tem a ver com eh a essa essa perspectiva eh de ter eh obter resultados numa dimensão de trabalhos muito precarizados e eh na expansão da da do tempo de trabalho porque são vários pequenos trabalhos que não dão pertencimento e nem identidade se perguntássemos alguém há 30
40 anos atrás por ventura responderia onde é que você trabalha Trabalho numa fábrica Ah então é uma metalurgia sim então você é um Metalúrgico tem um Sindicato não é tem direitos trabalhistas hoje a gente fizer pergunta para muitos trabalhadores o que que D O que que ele trabalha o que que ele faz não eu trabalho sei lá numa dessas empresas de transporte de pessoas mas o que eu ganho não é muito então ten que trabalhar de noite eh como segurança de de uma chascar e final de semana ainda eu ajudo a minha mulher a trabalhar
eh com objetivo de comercializar produtos de embelezamento Então são jornadas prolongadas com diferentes funções realizadas em busca de um de um de um crédito para conter o seu débito e esse movimento que é feito eh é é um movimento que não dá identidade pertencimento então tem impacto na na estrutura sindical e assim por diante bom o tema é amplo obrigado pela pela pergunta Rafael vamos a a nova pergunta da Jumara Soares das Chagas professor falou sobre a Inovação tecnológic e de fusão que desafios ou obstáculos ele vê para a promoção da Inovação no Brasil bom
como eu falei o problema da Inovação de um lado está no investimento ele é basicamente hoje concentrado no no estado setor privado investe muito pouco eh segundo aspecto não é que a a a conexão eh da da inovação tecnológica deveria estar mais fortemente vinculado às às instituições de Pesquisas à universidades né porque o Brasil Embora tenha avançado e produzido eh muitos trabalhos muitos papers indexados a participação do Brasil nesses papers identificados eh equivale a cerca de 50% do total da produção do mundo então a gente avançou porém o Brasil não consegue avançar para que ISO
que essas inovações se transformem em algo concreto palpável né porque o que a gente tem inclusive é eh o crescimento eh de atividades que são mais características como um como algo muito precário né então Eh o que eu quero chamar atenção é que a questão tecnológica ela é chave O Brasil precisa mudar sua participação relativa na divisão internacional do trabalho não que ele não devesse deixar de de produzir exportar produtos primários mas ele precisava na verdade eh eh elevar o valor agregado dessa desses produtos né o Brasil é um dos dos maiores exportadores de café
mas na verdade nós importamos café industrializado é uma saca de café por hipótese custa R 400 eh r$ 400 é o custo de eh um 1 kg daquelas cápsulas de café apenas 1 kg então tem aí a disputa por valor agregado e nesse sentido a solução do Brasil entendo eu é fazer uma nova reposição na divisão internacional do trabalho nós podemos produzir internamente diante da capacidade de universidades instituições técnicas de produção eh de tecnologia ciência Nacional tem respondido com muitos resultados positivos bem Podemos passar para a próxima pergunta do João Henrique a república popular da
China pode ser entendida como pertencente a esse centro dinâmico mesmo sem possuir uma moeda de curso internacional é esse é um tema muito importante quer dizer o que nós destacamos que está vendo um deslocamento do centro dinâmico mas há dúvidas se a China pode de fato ser um centro dinâmico isso pressupoe at ter moeda ter forças armadas eh mais desenvolvidas do que a China até agora produz né a China não se caracteriza como um um um povo não é de eh com com com interesses de dominação sobre outros sempre parecia dizer que a China se
bastava a ela n e é é sempre uma nação muito comercial comerciante né então tem aí questões de natureza históricas para saber se de fato a China poderia vir a ocupar esse papel do centro dinâmico como produtor não é com moeda com tráfico de droga e eh e operações que eh levam eh Justamente a a se perguntar em que medida a China teria moeda teria então a base militar para dar continuidade e protagonismo ao seu sucesso econômico e Comercial O Alberto Dylan Eh pergunta segundo alguns autores estamos superando o subdesenvolvimento mas desigualdade preciso pergunto como
é possível avançar economicamente com uma eh classe política medieval olha de fato eu eu assim entendo que a a hipótese que o presidente Fernando Henrique Cardoso lançou de que o Brasil não era mais um país subdesenvolvido ele está a meu modo de ver frágil ele não encontra Alia sustentação na realidade porque o subdesenvolvimento nãoé tem a ver na a baixa capacidade de ter uma moeda Nacional de internacional a baixa dificuldade de produção tecnológica eh Inclusive a baixa capacidade de ter uma produção eh militar não é ao nível do que seria necessário não ser um um
exército Forças Armadas coloniais e defesa do território mas Forças Armadas com capacidade de eh absorver as inovações tecnológicas que são feitas desde a produção de armamentos a produção de tecnologias do ponto de vista da do uso pelas Forças Armadas né então eu entendo que o que o subdesenvolvimento se Manteve mas agora é um subdesenvolvimento diferente não subdesenvolvimento da era industrial da industrialização mas agora eh um subdesenvolvimento que se assenta justamente nesta era digital dado o atraso que o Brasil registra em alguns segmentos não todos né Eh mas é de fato notório e esse Esse aspecto
que o que o Alberto nos pergun Pou e por fim Vamos então a última pergunta eh de marí Lins Pinto Olá professor eh hoje qual é a fonte do centro dinâmico Olha só importante essa pergunta eh a fonte do dinamismo chinês é basicamente a capacidade que a China teve não é de em meio à globalização e e eh construir não é um um um grande centro de produção que comercializasse com articulação eh no seu entorno né Diferentemente no Brasil nós temos o acordo de Mercosul e o Brasil praticamente eraa o país que tinha superados com
todos os países a China tem na verdade um déficit comercial com os países do seu entorno mas ela ela absorve os componentes enfim produzidos por pelas pelos países do seu entorno e ela monta e exporta né como grande exportadora de de produtos não é eh Mas é interessante chamar atenção também que a a China nãoé se diferenciou do do modo eh soviético né a união a a revolução Russa em 1917 depois da transformação da União Soviética não é Era um modelo alternativo ao capitalismo né não era comum ter estudantes dos Estados Unidos estudando na Europa
na na na Rússia não é na eh tão pouco é o contrário de Russo estudando nos Estados Unidos eu não sei como inteligência ali segurança mas o que é importante chamar atenção então que o modelo soviético não é tinha umas características próprias a ideia do do socialismo no só lugar etc enquanto que a China ela apresenta uma outra perspectiva porque ela teve teve tem né parte dos seus estudantes eh fazendo curso nos Estados Unidos e também vice-versa não é a China eh tem eh uma fórmula não é de de aproveitar a globalização para crescer não
é então não se coloca como oposição e nem como alternativa ao capitalismo ela vai se integrando dominando espaços eh territórios e lançou um uma proposta magnífica que é a rota da seda nova rota da seda que integrará um conjunto enorme de países né então Dentro desta perspectiva diria assim que o dinamismo eh eh chinês não é é é um é um dinamismo fundado na sua capacidade de produção industrial com inovação tendo em vista as articulações são feitas entre universidades instituções de pesquisas e o projeto de nação da próprio do próprio país bom estamos chegando então
aqui ao os nossos últimos minutos derradeiros Espero que todos tenham conseguido fazer eh a sua marcação de presença da aula né chegou mais alguma pergunta ah tem mais alguma pergunta aqui eh que vem do Marcelo Coutinho como suplantar as forças políticas e econômicas do agronegócio com vistas à superação da reprimarização econômica do Brasil é nós estamos vivendo uma realidade de especialização produtiva até os anos de 1980 eh o o Brasil tinha uma estrutura produtiva complexa diversificada e integrada era uma estrutura produtiva assentada na indústria né Eh o que nós temos hoje foi uma especialização daquela
economia complexa diversificado integrado para uma Economia mais simples especializada na produção e exportação de alguns segmentos da atividade produtiva como é o caso não é do Chamado agronegócio que diz respeito à produção em grande escala né de produtos primários de maneira geral né que não agrega muito valor essa que é importante mas poderia vir agregar mais valores e o dinamismo do agronegócio da produção e exportação desses produtos primários tem feito inclusive mudanças impondo mudanças na geografia Nacional muito importante né porque o dinamismo desta produção agropecuária que está mais no interior do país como São Paulo
por exemplo eh avançando para Paraná uma pouco de Santa Catarina e depois subindo em nos nos nos estados do centro-oeste Goiás eh e até chegar ao norte Mato Grosso vai ali se constatando na verdade eh localidades municípios com uma produção voltada para o exterior e isso tem garantido o um sucesso econômico eh e uma eh o resultado em moeda Nacional mas lucros né E esses lucros essa atividade rentável vai também puxando atraindo população geralmente população mais pobre então há um dinamismo no Brasil que eh municípios que crescem 6 7% ao ano é praticamente uma China
crescendo no Brasil enquanto que eh nas regiões nas litorâneas onde concentra grande parte dos Municípios do país né a atividade econômica ocorre com muitos problemas eh com baixo dinamismo e e participação eh na composição do PIB Nacional um pouco de menor mono muito bem senhores e senhoras chegamos então ao nosso horário quero mais uma vez agradecer a companhia de vocês eh a oportunidade de estarmos dialogando as questões muito importantes parabenizo aos que tiveram a oportunidade de fazer perguntas perguntas instigantes que de certa maneira caracterizam a qualidade dos que nos acompanh desejo um bom resto de
semana porque na próxima quarta-feira às 19 horas estaremos aqui para eh ministrar então a nosso terceiro enconto a nossa terceira aula é isso fique por aí seguimos juntos um grande abraço até a próxima