Kant e o Criticismo

Olá pessoas Este é o canal filosófico e Hoje iremos falar sobre Manuel Kant e seu [Música] criticismo bom quem foi Manuel cant nascido em 1724 em kisber na Prússia a atual Alemanha era uma pessoa profundamente religiosa com uma vida extremamente metódica dedicando-se à vida inteira a ensinar e a estudar sendo um dos maiores expoentes do Iluminismo com obras em diversas áreas como na epistemologia com Crítica da Razão Pura e prolegômenos a toda a metafísica futura na área da ética com Crítica da Razão prática e fundamentação da metafísica dos costumes na área da estética com crítica

da faculdade de julgar e até sobre filosofia da religião com a obra a religião nos limites da simples razão além de muitas outras Kant possui duas fases de seu pensamento a primeira fase é chamada de pré-crítica ou dogmática que durou até 1770 onde influenciado pelo racionalismo de leibes e Christian Von Wolf predomina uma filosofia dogmática publicando textos como a história Universal da natureza teoria do céu nas quais as ideias colocadas apresentam-se como certas indiscutíveis mas em 1770 Kant assume a cátedra de lógica e metafísica na universidade de kohberg dando início à segunda fase do autor

conhecida como criticismo onde recebeu um choque filosófico a partir da leitura de David hilm onde afirma que despertou do sono dogmático em que estavam mergulhados racionalistas e empiristas como já discutido no canal em que eles não questionavam se as ideias da razão correspondiam mesmo à realidade queria Superar Essa dicotomia racionalismo empirismo condenando tanto empiristas que afirmavam que tudo o que conhecemos vem dos Sentidos como os racionalistas que afirmavam que tudo quanto pensávamos vem de nós terminando por criticar até o ceticismo de H assim Kant coloca a razão em um tribunal para saber o que é

possível conhecer criticando as ideias metafísicas dadas pela razão ou seja Será que a razão é capaz de construir sistemas metafísicos verdadeiros para então superar a contradição entre racionalistas e empiristas Kant explica que o conhecimento é constituído de algo que recebemos de fora da experiência a Qual irá denominar a posteriore que do latim significa posterior somada com algo que já existe em nós mesmos denominada a Priore ou aquilo que é anterior a qualquer experiência afirma que o conhecimento pode ser dividido então em três juízos o juízo analítico representado pela matemática que é universal e é necessário

para o raciocínio mas que não produz novos conhecimentos há também o juízo sintético a posteriori que envolvem as experiências e percepções e não são totalmente confiáveis e que unino dedução e experiência forma-se então o terceiro juízo que é o juízo sintético a priori que é largamente denotada pela ciência logo irá concordar com empiristas afirmando que o que vem de fora é a matéria do conhecimento ao mesmo tempo que concordará com os racionalistas afirmando que o que vem de nós é a forma do conhecimento admite que a razão não é uma folha em branco mas contradizendo

ambos afirma que tanto a matéria e forma atuam ao mesmo tempo ou seja de nada adianta termos uma experiência sensível à matéria do conhecimento a posteriore se se não tivermos algo que já existe em nós a priori para organizarmos em formas de sensibilidade do entendimento em outras palavras todos os alunos receberão a mesma matéria mas cada um irá compreendê-la de uma maneira individualizada já que sua Prior é única coloca aqui então a razão em cheque ampliando as formas da priori afirma que a sensibilidade é denotada pelo tempo representando o sentido interno e pelo espaço representando

o sentido externo e que cada indivíduo tem sua intuição apriorística da duração e da posição das coisas para exemplificar pense em uma cadeira em um espaço qualquer por exemplo em uma sala de aula vazia agora mentalmente retire essa cadeira da sala de aula o que sobra o espaço vazio agora Tente fazer o contrário retirar o espaço vazio e deixar só a cadeira não dá a menos que sua cadeira fique flutuando em uma dimensão extraterrena e o tempo ele é minha percepção interna só posso conceber a existência de um eu estando em relação ao passado e

a um futuro só concebemos as coisas no tempo em um antes um agora e um depois voltemos ao exercício mental anterior podemos eliminar a cadeira do tempo ela foi destruída não existe mais porém não posso eliminar o tempo da cadeira Eu sempre penso em uma duração antes ou depois a conclusão é de que é impossível conhecer os objetos externos sem ordená-los em uma forma espacial e de que nossa percepção interna deste mesmos objetos fica impossível sem uma forma temporal afirma também que há outra forma de priori o entendimento que ele é denotado pelas categorias que

vai organizar as percepções sensíveis em conceitos e conhecimentos Kant identifica 12 desas categorias que são agregadas em quatro tipos são esses quatro tipos a quantidade a qualidade a de relação e a de modalidade logo o que para Hil a causalidade relação de causa e efeito era um hábito uma ilusão já para Kant hilme estava errado em procurar a causalidade na natureza só podemos pensar as coisas em uma relação de causa e efeito porque a causalidade está no sujeito não no mundo ou seja uma criança vê uma bola sendo arremessada a causa e olha na direção

de quem atirou a bola o efeito como a criança liga um fato com outro porque ela possui a priori a categoria de causalidade que a permite conhecer assim como escreve na obra Crítica da Razão Pura sem sensibilidade nenhum objeto no seria dado e sem entendimento nenhum seria pensado pensamentos sem conteúdo são vazios intuições sem conceitos são cegas obra esta Que expõe o verdadeiro idealismo transcendental para Kant transcendental designa o que trata dos conceitos a priori dos objetos a experiência os valores individuais de cada objeto Kant pretendia garantir a possibilidade de conhecimento científico Universal e necessário

logo antes do conhecimento dos fenômenos se perguntava se poderíamos conhecer a coisa em si abstraída de experiência a qual denominou nenon ou númeno como exemplo estão as ideias de Deus alma espírito afirma que o número pode ser pensado mas não conhecido efetivamente já que o nosso conhecimento é limitado ao campo da experiência ou seja essas ideias metafísicas geravam sempre um impasse uma contradição uma antinomia essa antinomia sempre opõe uma tese de uma antitese tal como se afirma que o mundo existe fundamentado em uma causa necessária que é Deus como não se pode afirmar pela razão

que é uma causa necessária para a existência dos indivíduos a razão é falha e limitada pela própria vivência e assim surge o conceito de agnosticismo na qual a pessoa poderia acreditar em Deus pela fé ou não mas que nunca a sua existência seria provada pela razão diferente do ateísmo que segundo Kant é falho por dotar da razão para A negação de Deus dessa constatação afirma a impossibilidade do conhecimento metafísico e como deveríamos nos afastar desses pensamentos em outra obra chamada Crítica da Razão prática Kant analisou também o mundo ético nega então a ética baseada na

felicidade já que esta é algo que se muda do dia para noite a ética deveria ser Proposta no dever e não na felicidade e assim afirm os imperativos categóricos que é o dever que Todos deveriam ter eles são três e são eles age como se a máxima de tuação devesse tornar-se a através de tua vontade uma lei universal Age de tal forma que uses a humanidade tanto na tua pessoa como na pessoa de qualquer outro sempre e ao mesmo tempo como o fim e nunca simplesmente como meio Age de tal maneira que tua vontade possa

encarar a si mesma ao mesmo tempo como legislador Universal através de suas máximas ou seja o homem tem que pensar no bem comum a éa e à vontade expressando seu conceito de universalidade conceitos esses que de forma complexa também tentou expor suas ideias sobre sociedade e individualidade mas que isso é assunto para outro vídeo já que este está ficando por aqui espero que tenham gostado não se esqueçam de curtir se inscrever no canal comente opiniões e vontades para novos temas e até o próximo vídeo C