Teatro e Circunstância: Entre Técnicas e Estilos - O Clown de Cada Um

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A concepção e criação do universo do palhaço, tanto no aspecto humano como no aspecto simbólico. Com...
Video Transcript:
[Música] meu pai queria colocar o meu nome de estrabão porque estrabão é um geógrafo grego existe esse nome um geógrafo grego pô que que é isso que que é isso aí bom Finalmente né não foi Extra bão né aí né anos 40 anos depois né E nessa coisa pouquinho nome dá né ao ao esse palhaço Falei pô vamos ressuscitar o estrabão né pobrezinho né tinha todo um apelo né assim no sentido do nome Extra né e bom né enfim então tem toda essa coisa de que é um palhaço né sempre né olha sou né forte
gostoso bonito extra bom né um passo lento e bem baixou Eu me considero uma atriz dramática embora eu tenha muito carinho e aprecio os pal eu sou apaixonada por humor eu TZ seja inclusive mais engraçada na própria vida do que tentando ser um CL triste inverno trocam-se as roupas e o mundo atônito não distingue nessa confusão o b ele teve aqui no Brasil e alguém perguntou ele o nariz do é vermelho aí ele falou assim é para lembrar do bêbado o bêbado fica com nariz vermelho né E quando você está bêbado você está não tem
a censura né você faz aquilo que você quer fazer e dizer porque o pé de o sapato do palhaço é um um sapato é grande a história do palhaço é vem de uma classe inferior né e pé de pobre não tem tamanho não vejo saída pro palhaço que não seja vi do que há de mais secreto seu de mais dentro tem que ser verdade tem que ser verdade ou isso fica só representação el ela não tem esse poder de reverberar tão profundamente nas pessoas mãe tá frio daí ela voltava com leite quente de novo mãe
el tá quente me escuta eu quero leite moro PR mim a máscara do palhaço é o arquétipo da queda do do ser humano né é o grande arquétipo daquele que não sabe daquele que cai daquele que cai e se levanta cai e se levanta daquele que tá eternamente numa condição de inadequação eu acho que nós seres humanos somos todos inadequados é É parece que tem sempre um M olhando lá para cima né olhando para cima você vê um messier vê alguém que sabe alguma coisa que você não sabe e esse é o arquétipo do palhaço
para mim e acho que o ator entrando em contato com com esse território tá entrando em contato com uma possibilidade [Música] infinita andando Sou formada pela escola de dramática entrei em 82 em 83 foi meu encontro com o Clown tava passando por lá o Francesco zigrino que é um diretor italiano e convidado pela eca fez uma oficina de Clown que diabo F que que é isso que que é isso né tal e fui fazer nesse caso seria o palhaço né qu brincar consigo mesmo com a própria história que você tá contando então foi meu encontro
foi aí foi em 83 na escola de arte dramática e não só eu né mas também junto comigo várias pessoas que hoje trabalham com a linguagem eu a tiche a Quito pessoas que estavam interessada em descobrir outros caminhos estavam em busca de um teatro mas não realista Essa era né era A grande questão que se colocava naquele momento enfim foi aí esse encontro né nesse momento nos no início dos anos 80 em que a gente se deparou com as máscaras né da comédia é uma outra maneira de se fazer e ver né teatro Clown que
é a menor máscara do mundo e que dentro de toda uma uma pedagogia das máscaras do Lec né ela carregaria toda essa esse passado né das outras máscaras n é uma máscara que você tem que descobrir você tem que dar vida a essa máscara por isso ela dentro da pedagogia do Lec ela é a última das máscaras né Então na verdade o meu trabalho começa assim pensar na máscara mesmo né o nariz enquanto uma máscara saber que ali né Tem algo que modifica a tua respiração princialmente no primeiro momento e isso vai determinar um outro
estado teu né Então a partir dessa relação tua do da respiração né e do contato com esse com essa máscara com este novo Eh adereço entre aspas né você começa a descobrir um outro você né Um você deixar você em contato com esse teu lado mais ridículo muita gente chama de ridículo né Eu gosto muito de falar assim se seu estado mais natural mais espontâneo eu comecei em 83 fazendo mímica fiz curso com a Denise stos com saudoso Paulo e taca e sempre claro uma mímica que tinha eu buscava uma mímica mais humorística né porque
na mímica a gente pode fazer também drama Claro mas sempre tem um esse e esse viés do humor Então já tinha essa busca né do humor através do gestual do trabalho teatro físico um pouco mais na frente eu me vi com várias técnicas a eu falei assim pô o que que eu vou fazer com tudo isso agora né foi onde entrou então o tal do do palhaço o palhaço é aquele que é o sabe fazer tudo não sabe fazer nada bem né então ele né joga um pouco de malabares e enfim faz um pouco de
acrobacia ele não é que espera muitas vezes em nada Mas ele tem a capacidade de isso num num evento né então Eh aí depois Trabalhei na companhia Felipe Jon ti né companhia francesa eh em 89 fui para lá eh que não era exatamente não tinha uma relação com o palhaço E aí nos nos tempos que eu tinha né Livres né na companhia eu fazia fiz vários cursos de de de palhaço de teatro né e com Felipe gulier e né que é um dos mais conhecidos né e vários outros quando volto ao Brasil então né com
esse em 95 já com esse interesse assim bem mais solidificado né e uma bagagem uma técnica né Maior Ah então eu passo eh ministrar vários cursos né de de de palhaço foi quando conheci a nora a gente Funda a companhia Mega mini que nunca teve assim a intenção de ser uma companhia que trabalhasse o palhaço no primeiro plano né tanto com ou sem nariz vermelho a maquiagem né mais para palca mas que o a linguagem palca vamos chamar assim fosse suporte né da e dos espetáculos né sempre tivesse um o tom do humor fiz a
universidade em Porto Alegre trabalhei anos paralelamente eh com a Mar Elena Lopes que trabalhou na escola do lecque e que trouxe pro Brasil aquele lindo trabalho dos Reis vagabundos então a Maria Helena Lopes ela Traz essa técnica do Lec Ela estudou na pele como atriz Mas enfim na universidade já no final os meus colegas quiseram fazer Clown eu queria fazer outras coisas dramáticas e eu tive uma experiência muito intensa e bastante difícil com a Mar Helena então eu tava no teatro com ela fazendo Maravilhas me sentindo muito à vontade muito bem nas coisas mais dramáticas
e sofrendo pastando que nem o cão lá dentro e vendo que eu tinha dificuldade justamente por causa do tempo é incrível como você precisa estar relaxado tranquilo respirando Eu acho que eu sou uma pessoa muito ansiosa vim para São Paulo conheci o trabalho dele fiz oficinas com a Angela de Castro com a Bet lpis fiz várias oficinas com ele que me ajudou muito então eu não me considero eu não considero eu eu percebo claramente que eu não tenho um Clown nem domino na medida que eu mesma gostaria mas eu acho que você fazer humor e
ser a figura da escada que propicie que o outro realmente aquele que é o Clown aquele que é o palhaço possa fazer a piada consiga fazer a gag já é alguma coisa bastante interessante e eu acho que é difícil então hoje eu acho que eu aliviei eu acho que eu consigo fazer humor eu consigo talvez realizar um tempo de humor que não é propriamente o Clown mas que ajuda o Clown porque a verdade quando ela chega até nós ela tão é vasta tão imensa e tão exata que a gente acaba perplexo com a perfeição Eu
me formei pela escola de arte dram ferar er minha ela falou ass eu fiz uma INSS duasa oficina de claa osvald de Andrade com Fernando Vieira Aí falei não eu não vou fazer não se você não vai eu não vou falei tá bom então acabei indo a gente chegou lá não estava o Fernando Vieira Fernando Vieira conseguiu um trabalho no Rio de Janeiro mandou a prima era uma figura estranha e ela tava chegando da Europa tava chegando do Felipe G e era a Quito a Cristiane Pauli Quito que é prima e irmã do Fernando Vieira
e nós ficamos com a Quito na verdade assim eu estou com ela até hoje são quase 20 anos de pesquisa porque nós começamos em 91 era uma turma muito grande uma oficina para 30 e tantas pessoas dessas 30 e tantas pessoas eh nós ficamos em 15 ficamos em nove ficamos em quatro e esses quatro fizeram com ela quadrim que foi um espetáculo que mudou a nossa vida éramos a Noémia Duarte o Valmir Santana thí Ferrara e eu eh os figurinos eram do Leopoldo Pacheco er o roteiro do Eduardo amos foi uma experiência assim eu posso
dizer que a minha vida na verdade eu tenho dois momentos assim eh Bette antes e depois da iad e Bet antes e depois da Quito desse contato com a máscara e eu acho que foi aí que realmente eu comecei sem entender qual seria o meu caminho como atriz porque eu me vejo como atriz apesar de dirigir e trabalhar como professora também eu me vejo como atriz principalmente e eu acho que se não fosse esse trabalho com a máscara não sei se eu estaria aqui [Música] hoje Tudo começa em um buzeiro pequena cidade no interior da
Paraíba onde eu nasci e onde Vivi até os 13 anos aí com seis ou se anos mais eu creio eu eu fui ver um circo uma noite e nessa noite Havia uma primeira parte de variedades no no do circo e na segunda o melodrama então conheci o teatro também era um clássico do circo um melodrama de origem Francesa A louca do Jardim Então tudo começa aí Tudo começa e eu vou passar a brincar disso vou criar melodramas que é o que eu conheci onde nesses nessas cenas dramáticas eu tinha que morrer em cena eh saber
cair saber morrer em cena para mim era sinônimo de ser bom ator e me lembro de algumas situações eu adolescente numa festa cercado de pessoas esperando para eu cair porque eu ia mostrar como é que se morria dizer um exibido e achando que que era um ator de arrebentar e tal o fato de circo e teatro terem vindo juntos ator e palhaço junto o palhaço é como se o o riso não era a principal coisa que eu via no palhaço o palhaço me comovia eu percebia desde muito pequeno que que ali tava o O Patinho
Feio da da condição humana né aquele aquela criatura que reunia tudo que é risível no humano e punha em si pança careca nariz vermelho do bêbado sapato grande roupa curta roupa grande tudo tudo fora tudo em dese equilí e isso marca vai marcar toda a minha trajetória muito tempo depois já com 21 anos quando fundamos a piolim a Escola piolim João Pessoa numa atitude meio meio de guerrilha e com ocupação clandestina de um convento Barroco de três séculos atrás estava abandonado quer dizer a ação não era não foi diretamente essa a gente tentou conseguir com
Dom José Maria Pires o ac Bispo da Paraíba naquele momento vamos a Dom ao arcebispo lá da Paraíba que diz ó aquele espaço é da igreja mas a estado para que ali funcione o colégio estadual do Roger com a ameaça de cair o prédio muito antigo o colégio saiu aquilo tá abandonado mas eu não ten autoridade paraar diante já que tá oficialmente na mão do estado e ISO foi o pretexto para que a gente no outro dia entrasse lá no espaço dizendo que é da secretaria que amos monar uma escol ali e assim fizemos e
nascia assim a escola piol agora olha para mim total trás trás da mesa devagar devagar abaixa aba AB quando chamar Total vai desaparecendo cri calma Vanda deixa o dedo levantado não diga não não desaparece nós fazos na época um espetáculo de rua talvez temamos sido o primeiro grupo de teatro não da cultura popular mas de teatro de jovens de atores a montar um espetáculo e sair pela rua não sei nada a ideia era descobrir o espaço cênico da rua Montamos a viagem de um barquinho de silv hof criamos um personagem a mais uma professora cência
para criar uma certo conflito maior pra rua as pessoas amavam mas nos olhavam assim do pé à cabeça como dizer Esse povo não é daqui da comunidade talvez pelos cabelos enormes que tínhamos e é que surge a ideia digo Por que não um palhaço porque não se vestir de palhaço e ir pra Rua ninguém quer saber quem tá por trás da máscara de um Palhaço então a minha ideia era escondeu um pouco min identidade o tamanho do meu cabelo e criar um vínculo com aquela comunidade eh onde estávamos fundando a escola piolim o fato é
que isso vai durar 4 anos todo a proposta era todo sábado às 3 da tarde sair caracterizado e passear pelas ruas do bairro o material que suxu possui hoje foi fruto daqueles 4 anos de improviso a criação do meu palhaço do chuchu é bastante singular ela eu não fiz nenhuma oficina não sair pra rua para criar um palhaço era apenas um ator eh agitador cultural com uma gestão aí já que eu era o diretor dessa escola Alternativa e e querendo estabelecer um vínculo com aquela comunidade então não havia uma nem sabia disso de de curso
de palestra isso ainda não não era uma coisa que que existia havia um contato sim com com o circo então se eu i de Jão pessoa para Recife no carro de algum amigo e viamos um pequeno Circo na estrada que era comum naqueles Canaviais ali do do interior de Pernambuco Paraíba perguntava os horários do espetáculo e na volta agendava os horário da volta para passar ali na hora do espetáculo e poder assistir e e isso me ensinou muitas coisas ensinou que um pequeno pano de roda ou seja aquele circo que não tem todo é apenas
um pano que tapa as laterais dele algumas Estacas e sacos costurados tampando aquilo ali deve ser visto ali deve ter um palhaço genial que ninguém se aventura a ter um pequeno circo que nem tem um circo não tenho nem a a lona e se não tiver um palhaço genial a a experiência de ver Pequeno sisco me ensinou isso E aí eu vi palhaços incríveis um deles o pichilinga cheguei a arrastar ele a mulher e 13 filhos pra escola piolim para nos ensinar e orientar e conduzir a construção do nosso primeiro da nossa primeira lona de
circo artesanal algodãozinho tingindo os panos com parafina tinta xadrez e e e e aprendi muito com pichilinga vendo ele atuar dentro do circul Continental então o meu aprendizado era ver palhaços e e sair para cantar o raio o sol suspende a lua Olha o palhaço no meio da rua com a meninada correndo atrás no grito ó já dá já dá sustância hã assim levanta a cabeça levanta a cabeça aqui aqui aí é que vai cair a fixo aí que o digo epa eí eu tenho um palhaço então eu me descobri ter no palhaço eu não
fui buscar construir um palhaço eu não fui fazer c não eu eu fui atender uma necessidade e assim é todo o projeto Tap piolim absolutamente orgânico se vamos montar uma peça com as crianças que estudam na escola e descobrimos que foi real isso a atriz ah do Piauí fatca ia ser a professora na peça de um bando de uma história de uma escola com um bando de alunos e quando começamos a ensaiar improvisar isso descobrimos que essas crianças não sabiam ler nem escrever eram a dejadas da escola decidimos então pesquisar e começar a alfabetizá-las E
aí nasc um projeto de educação popular que vai durar 30 e já vai a 33 anos então as coisas lá vão surgir pela necessidade imediata delas hoje não hoje a gente sente falta disso e a luta hoje é outra é por uma gestão compartilhada um planejamento ã detalhado das coisas mas No princípio era uma coisa muito de uma intuição muito grande um fluxo conforme as necessidades iam iam apontando ou surgindo E é assim que eu que que eu construi o Xuxu com um exercício de estabelecer um vínculo com a escola xuxu era tido como um
morador ali da rua xuxu era minha parte mais essencial mais sincera digamos aquilo que que era dado compartilhado minha vaidade que é enorme quando oferecida Como eu faço perguntar todo instante se tô bonito me ajeitando tornando ela ridícula oferecendo ela aos outros passa a ser generosidade a minha vaidade chave é ch é a gente podia jogar jogar um jogo intelectual eu que era assim eu sou uma pessoa muito tímida sempre fui muito alta e sempre usei roupas muito estranh Porque na minha geração não tinha gente alta assim quando eu era menina eu tinha que usar
sapato de homem porque não tinha sapato 39 40 pra menina eu tinha 12 anos e calçava 40 e e naquela época não tinha hoje em dia a moçada é grande né mas 40 anos atrás não era então eu usava vulcabrás masculino e as roupas também não não caiam bem em mim então de alguma maneira quando eu comecei a a a trabalhar com essa língua agem o que apareceu foi essa criança inadequada né eu depois de um dia eu vi a minha foto de 7 anos de idade ganhando uma medalha na escola e eu levei um
choque porque era Elizabeth era ela ela tava lá é uma pessoa extremamente desconfortável em relação ao próprio corpo e se achando muito inteligente não não não sendo inteligente mas se achando eu não ficava com as crianças eu não sabia brincar e a Elizabeth ela é de alguma maneira a recuperação desse meu estado de solidão infantil né de de dificuldade de relacionamento com outras crianças de se achar mais inteligente de ser a primeira aluna da classe de colecionar medalha que eu não tinha com quem brincar eu brincava sozinha a [Aplausos] [Música] [Música] assassina che peixe caiu
na mas é de periquito Imperial estiado periquito Imperial estilizado eu Dev un 6 anos de idade gorducha como sempre fui né com aquelas penas na cabeça com roupinha de lanj um é um biquíni enorme né porquea gorducha enorme eu ali assim com a cara de periquita Imperial pra Chiquinha bosel foi um pulo é eh então eu sou a a Chiquinha belles ó eu tô eu faço também um espetáculo sem nariz já faço já nem uso mais esse negócio aqui é que agora Dona negr mandou colocar o nariz meu mas eu eu já eu sou um
ser independente eu cresci eu eu eu vou dar uma passeada aqui Dona negro tá me chamando aqui já a dona negron é é o mess loyale né é o poder é um personagem que eu criei Para justamente e trabalhar como professora né de palhaços essa lanterna é a lua Esta é a turma hoje eu lhe confesso como artista sinto muito muito feliz no como eu sou né esse ser desajustado nós artistas somos né e acho que isso que é o palhaço né É É esse ser que não está andando no mesmo compasso que essa sociedade
tá andando o nariz para mim ele serve no primeiro momento como um um treinamento mesmo para esse artista compreender né e ajudá-lo a buscar e esses estado um estado né um jogo cênico né e uma verdade sempre pergunta ah primeira pergunta que fazem para mim qual a diferença entre Clown e palhaço eu bom o Clown é palhaço em inglês né e não tem aparentemente nenhuma diferença mas o lque por exemplo ele colocava uma diferença ele tava querendo falar alguma coisa entendeu Não desmerecendo de jeito nenhum o palhaço do circo né mas quando le coloca a
palavra Clown ele tá querendo falar de um justamente disso de como é que essa tradição né Essa das máscaras Essa hisória ela se pressa ela se serve para esse ator do teatro no Teatro em busca dessa verdade entendeu então por isso que eu acho que quando você tem esse raciocínio principalmente desenvolvido n já não precisa mais maneira de se fazer de de jogar em cena de saber que tem né uma plateia que est sendo visto isso é mantido no espetáculo né então isso eu acho que é muito além né Acho que que eu tô querendo
dizer que é não só eh não preciso do do nariz daqui algum tempo mas também a coerência né do todo de onde eu estou né e do espetáculo enfim da da encenação dele tem que haver tem que tem que estar né em consonância né com esse estado que o palhaço foi um um encontro com a minha própria história né com a a minha história com a minha identidade né que eu sempre assim enfim a gente nega né de onde a gente vem né que é negra né que é baiano princialmente quando chega né nordestino Então
essa primeira primeira coisa essa aceitação foi maravilhoso eu dis isso pode ser muito bom também para [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] outros faz para oo essa descoberta né ele chama oberta do seu palhaço interior é exatamente exaltar né O que você tem lá dentro do você enquanto sua própria vivência né não é uma construção de personagem como a gente vê dentro né de uma construção stanis L vikini né então você vai construindo né esse e alterego vamos chamar assim fora de você né ou entorno de você através dessa Ah eu tenho isso eu posso fazer isso
né Eu eu tenho capacidade de dizer isso também de então ah isso aí depende do com ou sem nariz quem primeiro assim eh codificou essa coisa do que a gente chama de teatro de palhaço de teatro foi o lecque né então dentro da escola dele ele mostrou que era possível você fazer né é um um trabalho com a técnica do palhaço de circo adaptada ao teatro lá ele trabalha então essa máscara né que é a que ele chama a mínima máscara a mínima máscara do de todas né porque antese trabalha máscara expressiva enfim Lar várias
né comedia delate Aí depois ele diz que é o último estágio né até pro pro ator ele trabalhar essa mínima máscara que é a máscara vermelha né então dentro da do trabalho da da máscara eh do nariz né vermelho existem e técnicas diferenciais de trabalhar sempre porque a a máscara sempre exige um outro tempo eu sempre assim preferi Né desde o início trabalhar sem a a máscara né enquanto outros grup um tempo mais do Olhar n tempo mais dilatado né e as triangulações [Música] mesmo que eu me considere uma escada eu não entro pensando que
eu sou uma escada eu entro acreditando que eu tenho um palhaço e que a palhaça é amad que é nome eu escolhi porque meu pai contava muito as histórias do Don shot e tinha o Amadis de gaula e eu não sei das num curso dele ele pediu o nome eu disse amadas né porque para ser um Clown no fundo lá atrás tem que ter um guerreiro para enfrentar o público é [Música] assim ama nada você não escolhe nada porque se você escolhe tá morto né o ator ou a pessoa que começa a trabalhar coloca a
máscara e começa simplesmente a jogar começa a obedecer os comandos e o formador a pessoa que tá na coordenação e o público é que dão o retorno então por exemplo você coloca a máscara e te pedem PR para jogar para fazer alguma coisa conforme você vai jogando o teu raciocínio a tua lógica começam a emergir as pessoas que estão assistindo o formador o orientador no caso vai recolhendo esse material e vai te mostrando e vai dando retorno para você então aos poucos você começa a se perceber aos poucos você começa a entrar em contato e
com esse teu raciocínio você começa a perceber como é que Você raciocina como é que você reage em determinadas situações aí você passa de alguma maneira a se ver na sua Persona cômica quando eu comecei a a fazer essa pesquisa com a com a Quito eu não escolhi o figurino né Aí eu fazia assim isso eu tô falando por mim mas normalmente é o que se faz com com os clãs né a gente coloca o nariz e escolhe com o nariz você fala assim ai essa roupa é linda você vai no baú e você vai
num brechó e começa a olhar com o olhar do Teu Palhaço Que tipo de roupa você gosta de usar então eu por exemplo a o meu casaco eu descobri no armário era da minha avó eu olhei aquil F Ah isso é lindo e vestir a saia Eu pus uma saia e um dia eu falei ai não tô com vergonha isso tudo de nariz preciso de uma saia mais comprida eu quero usar uma saia mais comprida de nariz Então na verdade é esse teu estado porque o Clown nada mais é do que um estado né um
estado de percepção mais Sutil e essa percepção assim em relação a você mesmo em relação ao mundo aos outros Então nesse estado você faz essas escolhas é de como você se sente bem Que tipo de roupa é você por exemplo eu quando coloco o nariz eu não consigo usar uma roupa moderna uma roupa decotada não dá porque a pulsação da Elizabeth é uma pulsação mais velha é quase como se fosse uma criança velha Então essas escolhas são feitas por você você nesse estado tem uma coisa do palhaço também na questão da roupa que é normalmente
ela também eh ou é grande demais para você ou ela é pequena demais para você porque ela Traduz essa inadequação esse desconforto em relação a ao teu corpo e as proporções mas esse desconforto não provoca no no palhaço nenhum tipo de dor ele não tem essa noção a eu sou muito gordo e esta roupa está desproporcional ele acha que aquilo é o máximo é o máximo o tortel poltrona que é um palhaço espanhol Fantástico diz uma coisa linda ele fala assim que o Clown e a criança habitam o mesmo universo até o momento em que
a criança aprende a mentir e você não percebe que ela tá mentindo né Então a partir do momento em que ela começa a introjetar essas máscaras em que ela começa a se safar no mundo começa a entender como é que funciona o mecanismo ela se afasta do universo do Clown porque o Clown não sabe lidar com isso o Clown e não é que ele não queira seguir as regras ele quer mas ele não consegue ele não domina né ele ele tem um paradigma mas ele não consegue se adequar ele não consegue entender realmente como as
coisas funcionam então aí ele e a criança se separam quando você coloca a máscara os lugares em você que são iluminados estão relacionados sim com esse teu estado do não saber e esse teu estado do não saber tenta não falar tá diretamente ligado à criança então não é que você faz uma regressão e volta a ser criança mas você entra em contato com lugares teus que de alguma maneira eh estão diretamente eh na pulsação da tua criança né desse lugar que não sabe desse lugar que quer acertar que quer ser amado que quer ser querido
que quer ser e inteligente que que acha que sabe tudo que acha que consegue tudo mas que é absolutamente transparente no não saber por isso também é um estado altamente poético nem sempre né o palhaço arranca gargalhada a gente também quando começa a trabalhar pessoa coloca a máscara e acha que tem que ser engraçado acha que tem que ir lá e repetir um modelo engraado não tem Quanto mais ela estiver nela mesma Quanto mais ela reagir naturalmente mais ela vai est se revelando isso Às vezes pode ser muito engraçado mas às vezes pode ser pente
Pois então prove o que disse com a espada agora mes com isso agora eu digo que é um trabalho meio esquizofrênico sabe assim porque Aida Almeida atriz né Tem um Clown n que se chama Chiquinha que por sua vez pode interpretar um outro personagem no caso ela pode ser me Deia por exemplo interfere né E mesmo não sendo numa comédia o que que interfere interfere é esta maneira de pensar né Eu não estou tomada por um personagem né eu não vivo né ele eu interpreto ele né Eu acho que isso é foi a grande coisa
realmente de ter descoberto para mim tanto como atriz como diretora e como pesquisadora também né de teatro da linguagem Popular enfim foi esse fato né de que não tem jeito eh a gente vai olhar sempre o personagem né para entender ele a partir desse meu repertório eu não crio do nada não é uma coisa que uh né não isso tá aqui eu acho que o palhaço te ajuda a descobrir ess tá aqui né te pô em contato com esse repertório de vida mesmo teu né por isso que o palhaço ele acompanha você [Música] a técnica
né do do Claro principalmente do palhaço de teatro né pregada enfim e difundida pelo lecque é é também uma técnica não é muito usado isso no Brasil né mas na Europa é algo mais e comum que é as pessoas usarem a os exercícios e a técnica do palhaço até com o nariz vermelho para fazer um um trabalho de preparação de ator para uma tragédia Tragédia mesmo né lá no final digamos né O Espetáculo final né né uma tragédia usando a comicidade não é uma paródia né uma tragédia mesmo então a desconstrução e a construção né
do desse ator é feita através desse dos exercícios do processo do palhaço aí depois de um tempo x se tira né o nariz Ok para de fazer humor bar Vamos fazer lá né hotelo do Shakespeare né como ele deve ser então ele disz que alimenta né essa esse respiro né Por mais que ele vai construir o hotelo né etc etc né esse personagem que também existe né já quase como uma comeda de larte né Por mais você pince do seu jeito isso vai dar respiro esse trabalho do do palhaço por esse ator fazer um drama
vovó vovinha sim você não vai se zangar mas não para que são esses olhos tão grandes esses olhos tão grandes são para é para te [Música] enxergar e essas orelhas essas orelhas no caso do Lobo ma encontrar uma voz né gente e os tempos né que eu acho que nesse sentido tem um elo com o palhaço de circo né porque o palhaço de circo Ele trabalha né E basicamente com tempos né O que el cham time o tempo tempo cênico né porque e tudo muito ensaiado né no caso do do do palhaço de circo e
claro que o de teatro também não deveria ensaiar menos não é isso né quando eu pego esses personagens é muito assim a coisa do corpo né assim o trabalho e e e Claro porque no humor por mais que seja às vezes uma risada né a gente tem o referencial do som né daquela pessoa que está rindo né então a gente tem vários né como diz o leó vários graus né Você tem o sorriso você tem o is o tem né gargalhada enfim né vários e níveis né disso então às vezes o o palhaço né ou
quem lida com humor standup Comedy não importa quem lida com o humor ao vivo tem que se balizar pelo público né pela reação porque é uma reação física né mas enfim que assim Fique atento né não seja e escravo do Riso né isso aí que é Onde você trabalha a ansiedade né eu digo assim você tá fazendo algo para chegamos gerar o riso e você não gera E agora o que que eu faço né Então aí você tem que ter uma tomada de decisão lá dentro interior incena né rapidamente rápida para de alguma forma reverter
isso relaxar sabe dar mais um tempo enfim são técnicas né que o próprio fazer vai te te te trazendo né e a própria experiênci E claro também indicação né de do diretor ou indicação em curso você vai também avançando isso mas Em resumo acho que é muito né Essa coisa do do do trabalho corporal e de Estar atento a ao ao lá fora né as pessoas né construir claro minimamente assim ah é a voz né do Lobo eu queria né que fosse um lobo que não não fosse assim um lobo cor de Rosinha né que
desse um certo medo não que as crianças também ficassem assustadas e começassem a chorar mas num limite né então é algo que eu digamos Previ e busquei então houve uma intenção também nessa construção por aí eu escarro de homem eu escarro de mulher lugar comum quando você é um ator E você vai para um ensaio vai para uma improvisação você tem eh dentro de você inconscientemente essa questão eu não gostaria que as pessoas rissem de mim eu não gostaria de errar né então o que que acontece você Não Arrisca você não vai às últimas consequências
você de uma certa forma aposta em coisas que você já conhece em coisas que você acha que vão funcionar quando você trabalha com a máscara do palhaço e você é colocado Cara a Cara frente a frente com com seu ridículo com a sua inadequação e com o fracasso porque a máscara vive disso também né a máscara do palhaço tá diretamente associada a aquele que fracassa né que que acontece e você passa não ter medo desse momento do fracasso você passa não ter medo desse momento do ridículo E aí você dá a cara a bater para
mim pessoalmente depois que eu comecei a fazer esse trabalho a minha vida como atriz digamos assim normal mudou Mas mudou mudou assim radicalmente Quando você vai assistir um espetáculo você não vê necessariamente O Palhaço você não vê o Clown em cena Mas você vê o brilho no olho você vê aquele ator num estado pleno num aqui agora absoluto eh você vê que ele tá escutando o o parceiro dele em cena e que ele não tá simplesmente eh construindo um personagem alguma coisa ele tá ali jogando naquele momento tá vivo você vê o sangue pulsando né
e Normalmente quando você passa pelo treinamento do Palhaço você consegue chegar nesse lugar eh é é impressionante eu posso te dizer assim por mim e por companheiros meus eh de cena ou companheiros que eu vou assistir e você vê a diferença né você vê que existe um um lugar ali que a gente consegue habitar que a máscara de alguma maneira te te [Música] presenteia mim eu sou eu e nunca você nós estamos trabalhando com uma máscara que é muito potente e que ajuda muito no trabalho do ator muito por outro lado eu acho que a
gente corre o risco de uma banalização então qualquer coisa né Bota o Narizinho vai lá tem um monte de clownin por aí né Tem um monte de de de workshop oficin de Clown com uma semana com dois dias de de oficina você bota o nariz e sai não é tão simples assim a gente não deve mitificar a máscara eu acho que a gente não deve né falar oh não é isso mas ela é uma técnica ela ela exige um trabalho um treinamento sofisticadíssimo né a gente que passou e passa por esse treinamento alguns anos sabe
que é um buraco sem fundo é uma espiral que vai em direção ao infinito não tem lugar para chegar quanto mais você vai mais você sente que tem que ir de com os buros na água frog frog tal e qual SAP Cururu que hoje vive na lagoa repetindo cantando sem sentido assim à toa a gente trabalha muito com Cesc há muitos anos desde fazer palhaços que vão tomar tomar sol na piscina lá do SESC Interlagos por exemplo onde a gente daí faz o número inteiro de passar óleo tomar sol e se encontrar enfim eh durante
muitos anos a gente fez essa improvisação direto com o público isso deu uma cancha assim Fabulosa eu pessoalmente fiz muitas muitas personagens no teleg prama animado por exemplo antes de conhecê-lo que é improvisação direto num aniversário específico ou seja numa empresa ou dentro de umaa mansão Enfim então esse jogo de já ter feito e fazermos ainda essa improvisação onde você sabe um um mínimo e você vai trabalhar sobre um máximo de comunicação interação Direta com o público dá um Jogo de Cintura dá uma qualidade de escuta de presente e de responder imediatamente isso pro ator
é maravilhoso dessa válvula de escape no senso de abertura pro outro abertura pro mundo sem o medo do julgamento seu sobre o seu ridículo ou o ridículo que o outro possa achar que o espaço da Imaginação e do jogo vai tá aberto isso é o mais interessante As pessoas mandam presente pro chuchu entrego a mim e é pro chuchu embora seja eu né Há uma autonomia aí nessa Persona Eu morei 20 anos no rio mais de 15 ali em Laranjeiras não nos prédios de apartamentos enormes eu vivia nos quartinhos de Empregada desses prédios que era
o sexto andar de quartinhos três por TR com banheirinho mas eu morei muitos anos transitando por esses quartos pequenos vivendo me mantendo no rio lendo comendo vestindo com o que eu conseguia e com chuchu com trabalho de chuchu fazendo muita animação de festa e era muito solicitado por sorte ele era muito querido e as pessoas queriam muito vê-lo e tal e há o caso por exemplo de de Augusto aí embaixo do prédio que tinha 6 anos fascinado por chuchu mas com medo a irmãzinha maior o pai a avó todos viam na janela que tinha uma
grade de Ferro do primeiro andar e esperar chuchu sair ou chegar e Augusto Estava sempre em pé numa cadeira por at de todos eles porque não tinha coragem de chegar na grade da frente então havia uma uma um grupo de amigos do palhaço que essa relação era com o Chuchu a esperar e eu vi o Augusto crescer bom Augusto cresceu e era emocionante Agora ele já na frente da grade com 8 anos 9 anos amigo de chuchu o tempo passou eles se mudaram desse apartamento muitos anos depois vou fazer um espetáculo em Nova Friburgo na
praça tô fazendo espetáculo e tem um homem chorando na roda eu fico muito curioso e e quando acaba ele tá parado lá no canto eu me aproximo brincando com ele era Augusto Fui levado por Augusto a mãe de Augusto pra casa deles ou seja foi como um reencontro que fora toda emoção que possa me trazer ISO de que percebia com isso que que eu independente que o palhaço quer dizer que ele é uma marca determinante na infância numa criança são coisas que que eu tenho Fora de Mim viajo minha bagagem a bagagem do chuchu e
recebo minhas Car recebe dele os presentes as lembranças As pessoas mandam recado Ou seja eu não tenho como como dizer que às vezes quando me agridem ou elogiam ele eu só di Ah mas eu sou ele sou eu eu digo para tentar pegar uma uma sobrinha uma rebarba do do carinho que ele desperta ou faz das pessoas o palhaço tem esse poder de de de tocar nesse lado eh não sei que lado da fantasia ou da Imaginação ou do afeto da poesia as pessoas t t nomear de alguma maneira quer dizer e é muito bom
isso é muito bom sentir isso sentir que você detém Que você realiza um personagem que é o teu avesso que é tudo que que seria feio seu e que você termina oferecendo de uma maneira elaborada artística eu sou estúpido quando eu bato nas crianças e nos adultos pequena petecada e é que eu tô com vontade de fazer Claro que eu não vou bater para machucar mas eu é de leve e todo mundo R disso mas de onde vem isso de mim eu sou assim eu sou esse estúpido que que posso dar um coi se não
ofender um amigo ou qu mas que no chuchu se reverbera com a maneira gritada que eu falo ou estúpida e até nas pancadas que dou na criançada e nos adulto e eu não aceito eu fico muito brava quando eu ouço Às vezes as pessoas falando assim ah essa moçada hoje sabe aquela coisa meio assim ah antigamente não antigamente nada os caras hoje são ótimos os meninos são maravilhosos e e eles te trazem coisas lindas né Eu por exemplo agora quando eu fiz a direção do cadeu e e é um espetáculo com jovens e E se
eu posso falar que fiz alguma direção ali foi talvez de falar olha alinhava isso aqui ali mas o espetáculo é deles eles criaram eles trouxeram eles fizeram tudo você vê uma pulsação jovem linda onde Eles procuram exatamente responder essa pergunta né cadê eu quem sou eu hoje por isso eu acho que eles se interessam pela linguagem porque ela ela propõe isso e ela é uma linguagem lúdica ela propõe o jogo ela propõe a relação ela propõe esse olhar poético sobre a vida ela propõe a vida a gente não escolhe o palhaço da gente a gente
simplesmente percebe como ele é E vai aos poucos convivendo com ele você nasce com o Teu Palhaço você vive com ele e você morre com ele ele vai embora com você ele é intransferível né ele envelhece com você e um dia ele vai embora com você eh você no teu cotidiano eh muitas vezes já tá com a máscara praticamente aí tem gente que a gente olha e sabe tá lá não precisa nem nem nem trabalhar isso outra pessoas vão trabalhando e v permitindo que isso venha à tona Eu por exemplo todo mundo quando coloco a
máscara todo mundo diz que é muito parecido comigo não nãoo diferente e outo sãoo diferentes nesso que tiam máscara e você fal nos ui outra coisa e tem pessoas e colocam que são que são eu sou Elizabeth The Queen sou o que sou aliás diga-se de passagem eu sou a melhor parte aqui desta pessoa que vos fala Eu sou a parte inteligente Na verdade eu deveria ter dado essa entrevista eu não entendo por que eu não fui convidada eu teria dado uma entrevista extremamente útil Talvez um tanto sofisticada não sei se as pessoas compreenderiam porque
tem um grau de complexidade muito grande então como aqui se trata talvez de um projeto um pouco mais de didático eu possa ficar depois para uma segunda fase mais complexa não é mas de qualquer maneira eu gostaria de dizer isso que eu sou a melhor parte desta pessoa sou a parte inteligente a parte charmosa sexy e deixo aqui com vocês os meus agradecimentos se vocês depois quiserem alguma coisa alguma outra ilustração por favor agendem eu terei o máximo prazer em atendê-los [Música] h [Música]
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