TRANSPORTE DE EFLUENTES - PARTE 1

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Conteúdos Ambientais
Nessa vídeo aula veremos características genéricas das redes coletoras e também o cálculo da vazão d...
Video Transcript:
os bichos escrotos saiam dos esgotos E aí pessoal tudo bem antes de tratarmos o esgoto precisamos fazer com que os bichos escrotos e tudo mais que tiver nele chegue até a estação de tratamento Eu sempre gosto de passar por essa aula no tratamento de efluentes que a parte de transporte de esgotos eu acho muito importante que o aluno não chegar no mercado de trabalho e achar que a rede de esgoto é uma coisa simples fácil que vai levar o esgoto e os bichos escrotos de um ponto até o outro é uma coisa muito mais complexa do que transportar água potável água bruta portanto nós vamos dividir essa alma em duas partes na primeira nós veremos as características gerais das redes de esgoto e o cálculo da vazão de efluentes e na cima da parte nós iremos as características do transporte para que a rede funcione adequadamente tensão trativa declividade tamanho do tubo e coisas assim beleza então e lá e E aí Oi e aí galerinha tudo bem para o professor Fábio aqui com vocês hoje para falarmos sobre transporte de esgotos transporte de efluentes né quero pedir encarecidamente que antes de começarmos a aula Você deixa um joinha um comentário siga o canal Ative o Sininho qualquer coisa aí para ajudar para que eu continue fazendo sempre mais vídeos para vocês técnicos em meio ambiente e também os técnicos em segurança do trabalho que estão se especializando na área ambiental Pelo visto bastante por aqui diferente de transportar água e Registro risadas transportar esgoto é uma coisa mais recente uma coisa que Nós aprendemos a fazer do melhor jeito possível nessas últimas décadas no último século de uma maneira geral de qualquer forma transportar esgoto é mais difícil pois nós não temos apenas A água nós temos também o sólidos os bichos escrotos nós temos o que coisas ali dentro que podem atrapalhar a dinâmica do escoamento desse fluido então nas mesmas férias de tratamento de efluentes eu sempre para um pouquinho e faço essa parte de transporte de efluentes porque o aluno quando vai para o mercado de trabalho muitas vezes para trabalhar na na sessão de esgoto das departamentos de água e tal e aí ele começa a se deparar com problemas Hidráulicos problemas de escoamento uma série de intervenções que devem ser realizadas e ele nunca viu a fundo o transporte de esgotos E como eu disse alguma coisa um pouquinho complicada Beleza quando o nosso começamos a nos preocupar com o saneamento básico das cidades nós não pensamos imediatamente em apenas transportar o esgoto nós já temos o problema das águas pluviais que a largavam as cidades que criar muito barro muita lama muita sujeira Então os primeiros Galerias que surgiram na idade moderna e nos últimos 300 400 anos é basicamente de galerias de águas pluviais então elas eram muito grandes elas eram muito espaçosa as com pouca declividade ela se levavam Rios subterrâneos elas tinham grelhas para que a água da chuva escoasse lá para dentro e também as pessoas podiam jogar os seus esgotos lá mas como nem sempre chovia e as pessoas se jogavam com frequência suas esgotos lá tinha um problema de ratos baratas animais peçonhentos odor que aquele exalava E como eu disse aceites eram muito grandes superdimensionados tanto que você vê aí vários filmes e séries onde os caras querem se esconder o querem fugir eles vão para onde E aí E aí E aí é aquilo que a gente viu de Tartarugas Ninjas vivendo no esgoto onde cabem Vans onde cabem é carros Laboratórios não vai acontecer no Brasil tá porque a gente usa redes Muito pequenas redes que não comportariam nenhum cabeção do tamanho do meu existem redes muito grandes como por exemplo essa aqui na Marginal Tietê em São Paulo mas são exceções as redes coletoras de bairro em geral são bem menores para transportar somente água e não Vans nem homem-aranha e nem lagartos do homem-aranha eu e nem o Pennywise o irmão de Jerry E aí [Aplausos] bom então os primeiros sistemas para levar o esgoto embora não levavam somente o esgoto embora levavam também as águas pluviais e eram conhecidos como sistemas coletores unitários ou seja água pluvial e esgoto correndo numa mesma linha ainda hoje é muito comum você encontrar esse tipo de sistema mas ele não é o mais adequado e nem de longe o mais indicado geralmente são redes muito antigas ou redes parasitas vamos ver assim antes que foram construídas sem os devidos cuidados sem os devidos acompanhamentos e que propositalmente ou sem querer misturam a água de chuva com água de esgoto o que não é para acontecer em hipótese nenhuma provavelmente aí na sua cidade se você quiser tirar o habite-se do seu imóvel você tem que ter a vista eu ia de um engenheiro ou da empresa de saneamento ou da Prefeitura em uma da É sério é isso está tendo cruzamento de redes agora chuva no esgoto ou esgoto na água da chuva e se estiver acontecendo talvez você não consiga obter sua mente Então abre o olho se nós tivermos água da chuva no esgoto quando der uma chuva muito forte esses esses tubos não vão dar vazão para guarda-chuva e consequentemente a água da chuva misturada com o esgoto vai retornar para casa de algumas pessoas e aí não é uma situação nada legal de se ver família a sala quando de repente eu senti um cheiro muito forte vindo lá do fundo quando eles vieram viram uma água suja escura saindo do ralo da área de serviço segundo a dona Nilva parecia cena de filme de terror foi tudo muito rápido não deu tempo de fazer nada o esgoto fez esse caminho e em poucos minutos invadiu todos os cômodos da casa se nós tivermos o esgoto ligado na água da chuva isso vai desabar em algum corpo Aquático e contribuir para os impactos ambientais que o esgoto causa dos corpos aquáticos que foi assunto da nossa outra aula inclusive portanto hoje nós usamos um sistema chamado sistema separador absoluto nós temos uma galeria uma rede exclusiva para água de chuva e outra galeria e outra rede exclusiva para os esgotos eles muitas vezes correm e vamos uns aos outros pois os dois usam a gravidade para serem transportados consequentemente eles costumam ter o mesmo perfil a mesma trajetória mas eles não podem se cruzar não podem estar interferindo um outro água de chuva e água de chuva e esgoto é esgoto a água de chuva vai desaguar no rio no Lago um corpo Aquático e o esgoto na melhor das hipóteses vai desaguar numa estação elevatória e uma estação de tratamento e qualquer lugar que não seja um corpo receptor um corpo Aquático agora coletar o esgoto de cada consumidor é uma tarefa muito complexa no Brasil porque nós temos imóveis em situações totalmente irregulares como por exemplo as palafitas como por exemplo as casas nas encostas dos morros como por exemplo as favelas é direito do brasileiro ter a rede esgoto mas Tecnicamente coletar esse esgoto desse consumidores é difícil pois onde você vai apoiar a rede coletora embaixo das palafitas como você vai trazer rede de esgoto em cada vielinha de uma ocupação sendo que elas são todas as Cruzadas cheias de curvas o esgoto você não pode ficar fazendo tantas curvas assim pois ele estará sujeito a entupimentos e outros problemas escoamento o esgoto tem muito problema com relação a sua declividade que se ela for muito acentuada a rede não opera adequadamente E como você vai colocar isso numa encosta uma ribanceira E como que você vai entrar com máquinas pesadas para fazer a escalação é ruas muito estreitas cheias de cor vinhas onde não passam essas máquinas então nós temos muitos problemas técnicos que devem ser resolvidos primeiramente portanto é um problema social nós precisamos resolver essa questão da moradia para então nós podemos coletar o esgoto dessas pessoas de qualquer forma quando nós temos um lançamento e em um ponto específico por causa de uma tubulação específica pode ser de uma empresa de uma indústria de uma estação de tratamento nós chamamos isso de lançamento tópico ou pontual e essa é a melhor maneira coletar todos os esgotos de um bairro por exemplo e direcioná-lo para um único. Onde nós podemos realizar intervenções exatamente naquele ponto porém no Brasil é muito comum também os chamados lançamentos difusos ou Fontes dispersas quando nós temos o esgoto escorrendo por várias regiões próximas a calha de um rio então o esgoto vai escorrer em vários trechos ao longo de um rio o que atrapalha autodepuração do que o que atrapalha as intervenções que devem ser realizadas o que atrapalha a coleta desse esgoto né o ideal é que nós consigamos transformar isso em um lançamento tópico pontual evitar esse tipo de lançamento de fuso a questão das plantações onde a água da chuva vai varrer os agrotóxicos dos fertilizantes criando essas Fontes dispersas ao longo da margem de um rio temos também as palafitas as ocupações que não tem rede coletora e como consequência o esgoto vai escorrer por vários pontos criando uma série de lançamentos dispersos portanto Nós temos dois tipos de lançamento de esgotos nos corpos aquáticos o lançamento tópico ou pontual que é o mais ideal pois nos permite fazer intervenções uma forma muito mais rápida e os lançamentos difusos que acontecem ao longo de toda a cara de um rio e que não são interessantes pois as intervenções são muito mais difíceis de serem realizadas todas vamos começar tentando estipular a vazão defluente que é gerada em um bairro em uma cidade em loteamento embora você técnico em meio ambiente não seja a pessoa responsável por fazer esses cálculos é definir o tamanho das populações seus diâmetros seus comprimentos e suas atividades particularmente eu acho muito importante que você possa assessorar as pessoas responsáveis você entenda a metodologia de cálculo aplicada para que você possa intervir de alguma forma Se isso for necessário para que você possa ter uma noção de como que é feito esse cálculo para podermos saber se Estamos numa forma subdimensionado ou superdimensionando um sistema e o meu livro Predileto para calcular vazões diâmetros condições hidráulicas do escoamento é esse aqui ó ó o esgoto sanitário coleta transporte tratamento e reuso agrícola escrito por Ariovaldo nuvolari é um livro muito completo que tem tudo que você precisa saber sobre esgotamento dos gols transporte de esgoto comum de vazão de esgoto do que é o esgoto para onde que vai o esgoto pronta onde que vem o esgoto portanto se você se interessa muito por essa área de transporte de esgotos tratamento de esgotos eu acho bem legal você adquirir esse livro aqui viu comprei num sebo e não me arrependo foi uma ótima aquisição bom o primeiro paramos que nós levamos em consideração para dimensionar a vazão defluente é a população a população de início de plano EA população de final de plano ou seja quantas pessoas quantas contribuições existem hoje e quantas contribuições existiram daqui 20 30 ou 40 anos a população é importante para que Garanta uma condição chamada de auto-limpeza Ou seja que tudo que existe na massa da água seja varrido diariamente pela população EA população Inicial EA vazão inicial vai determinar esse parâmetro já a população final eu vou utilizar para dimensionar a declividade o diâmetro da tubulação garantir que ela opere na sua capacidade máxima daqui 30 anos sem problemas Hidráulicos e isso é muito importante porque diferente da rede de água não dá para você simplesmente fechar o registro e parar de fluir esgoto se você por acaso fechar uma sessão aquele esgoto vai se acumulando a montante e como consequência isso pode acabar extravasando na casa de alguém e a substituição de redes de esgoto é mais complexa do que a substituição de redes de água redes de água hoje em dia utilizam por exemplo pead é um material flexível é o material permite fazer curvas sem a as ações já com esgoto isso não é possível você tem que abrir a vala tirar o tubo colocar outro assentar dar a declividade adequada então é uma coisa um pouquinho mais exigente por isso no sempre projetamos as redes de esgoto para um prazo de pelo menos 20 a 30 anos para que nós não precisamos interromper o fluxo e fazer a substituição dessa rede ou seja hoje nós temos 500 habitantes gerando uma vazão de 2 litros por segundo daqui 30 anos nós temos quanto cinco mil habitantes gerando uma vazão de 20 litros por segundo tudo isso entra no cálculo do dimensionamento e das vazões necessárias para garantir auto-limpeza e os diâmetros adequados da minha tubulação além da população de início de final de plano Nós também consideramos a taxa de consumo de água per capita quanto uma pessoa consome diariamente de água geral e nós não temos nenhum valor atribuído nós utilizamos 250 litros por habitante por dia alguns dados já mostram que o Brasil essa taxa está em torno de 150 litros por habitante por dia portanto Cabe a você utilizar a taxa mais adequada isso vai depender da cidade de onde você mora já existe esse dado se não houver nenhum nós adotamos 250 litros por habitante por dia terceiro param de pros levamos em consideração é o coeficiente de retorno representado pela letra c o coeficiente diretor diz pra mim quanto da água utilizada de fato retornará para rede coletora na forma de água servida de esgoto se você não tiver nem o dado confiável nós utilizamos o corpo se retorno de oitenta por cento ou se = 0,8 quer dizer o que de cada 100 litros de água que uma pessoa consome 80 litros retorna para rede e os outros 20 litros se perdem por evaporação por escoamento superficial vão parar nas galerias de água pluvial ou seja se na sua cidade tiveram coeficiente de retorno diferente é esse que você utiliza na falta de dados mais confiáveis nós utilizamos o corpo ser diretor = 0,8 o quarto dado que deve ser considerado é muito importante nas redes coletoras é a taxa de infiltração diferente das redes de água que operam pressurizados as redes de esgoto correm em condutos livres ou seja nós não atingimos o máximo da capacidade de água que o diâmetro permite comportar nós sempre deixamos uma área livre né ou dos gases podem continuar recirculando como consequência pela rede não ser pressurizada acaba ocorrendo infiltração de água do subsolo na rede coletora água do subsolo que vem naturalmente através da Ju um dos Poços de visita assim como nós também temos as infiltrações pluviais parasitárias as redes irregulares os tampões que não estão bem fechados e acabam deixando escorrer a água superficialmente através deles de qualquer forma essa taxa de infiltração corresponde a um volume muito pequeno de água por metro linear da rede mas à medida que você passa a correr ao longo da rede A rede vai aumentando o tamanho vai ganhando o comprimento essa vazão pode ser aumentada em grandes valores por causa da taxa de infiltração se você tiver um valor de taxa de infiltração que é utilizado na sua cidade é isso que você usamos seus cálculos se não tiver nós costumamos utilizar uma taxa de 0,000 5 litros por segundo por metro linear de rede ou seja para sabermos Quanto de água está infiltrando ao longo de um trecho nós multiplicamos a taxa de infiltração pelo comprimento linear da rede e finalmente os últimos parâmetros necessários para calcularmos a vazão defluente são os coeficientes diário e horário também chamados de kaho e K2 se você não lembra muito bem deles o coeficiente k1 que o cliente diário é um valor pelo qual eu multiplico o consumo de água para um dia hipotético onde o consumo for maior e as pessoas então não vão ficar sem água se você não tiver nenhum dado nós costumamos utilizar 1,2 Ou seja eu aumento Amazon que vai ser fornecido as pessoas em vinte por cento para que ele um dia típico no dia qualquer onde as pessoas consumiram mais água por algum motivo eu tenho sempre uma sobra de vinte por cento a mais de água e ninguém vai ficar sem água mesmo que todos resolvam consumir já o coeficiente k 2 o meu coeficiente horário ele costuma valer 1,5 se você não tinha nenhum valor mais confiável na sua cidade quer dizer que em determinada hora do dia por algum motivo atípico as pessoas resolveram consumir muita água tava calor furou a rede ele motivos então eu acrescento cinquenta por cento a mais da vazão para que o Garanta que as pessoas não vão ficar sem água mesmo que todas resolvam consumir no mesmo horário no mesmo instante portanto de posse da população da taxa de consumo diário per capta do coeficiente de retorno da taxa de infiltração e dos coeficientes k1 e K2 eu posso enfim calcular a vazão defluente Olha só como é que a gente faz esse cálculo nós começamos calculando a vazão média de influente Isso corresponde ao coeficiente de retorno que multiplica a população eu vou fazer este cálculo duas vezes para a população Inicial e para a população final e o consumo per capta / 86. 400 86.
400 é um fator de conversão é a quantidade de segundos que existe em dia ou seja 60 segundos vezes 60 minutos vezes 24 horas tá esse valor aí ele vai converter o valor diário para o valor instantâneo em segundos para que eu tenho uma vazão em litros em metros cúbicos por segundo e não mais uma vazão diária Então olha só esse exemplo um calcular a vazão média de esgoto produzido por um bairro que será construído a previsão é de que mora em 3 mil pessoas no final de plano porém o bairro será entregue em etapas na etapa Inicial serão entregues as casas para 500 habitantes a cota per capta é de 250 litros por habitante por dia portanto a vazão defluente gerada somente pelas pessoas num primeiro momento vai ser 0,8 é o meu coelho sem diretor vezes 500 que é ONU às vezes 250 que a cota per capta divididos por 86. 400 isso resultará em 1,16 litros por segundo já no final de plano onde três mil pessoas estarão morando neste bairro nós temos 0,8 que ainda o coeficiente de retorno vezes 3 mil pessoas vezes 250 / 86.
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