então falando de desenvolvimento motor tá Quais são os pontos principais que vale a pena a gente chamar a atenção a gente vai falar até os 12 meses aqui tá eu mudei um pouquinho gente essa aula do que eu mandei o texto para vocês qualquer coisa quem tiver com os slides só anote aí que acabei destacando os pontos principais então o que que é o esperado do recém-nascido a postura inflexão o tônus flexor aumentado que é semelhante a postura que ele tinha dentro da barriga né a flexão e a assimetria então normalmente a cabeça um pouquinho
lateralizado isso aqui é o que a gente espera do recém-nascido Então por que que a gente tem que saber isso porque muitas vezes na criança fala assim recém-nascido hipotônico o recém-nascido com extensão recém-nascido molinho então isso o recém-nascido hipotônico não é o normal o normal que a gente tem é um tônus flexor aumentado essa postura de flexão dos braços flexão das pernas e também a assimetria a cabeça um pouquinho virada no primeiro mês a criança diminui um pouco tô nos flexor continua bastante assimétrica tá só para a gente entender e ela começa a apresentar um
pouco mais assim mínimo tá então uma viradinha mínima ali no ajuste mas aumento de adm dos membros superiores no segundo mês começa o início do controle de cabeça então a criança começa a afirmar a cabeça mantenha ainda tô nos flexor embora ele esteja diminuído vamos lá pessoal Cuidado com os Marcos motores tá então primeiro marca o motor que a gente tem é o controle de cabeça ou sustentação de cabeça ou controle cervical tá então o que que acontece alguns livros falam para gente que é aos dois meses outros fala que é os três meses é
o primeiro Marco motor na verdade gente o Marco motor ele não acontece assim hoje eu tenho um mês e 29 dias amanhã eu faço dois meses Então a partir de amanhã eu sustento a cabeça não ele começa em um mês então normalmente ele começa já lógico sustentação de cabeça já começa Desde quando a criança praticamente nasce né ela começa a ter estímulo contra a gravidade mas mais caracteristicamente ela começa no segundo mês e ao final do segundo mês quando ela tá chegando no terceiro mês ela já tem esse Marco ela já consegue ter a cabeça
mais o que a gente chama de sustentação de cabeça controle de controle de sustentação sustentação cervical controle cervical então preciso que vocês entendam isso é um processo e todos esses Marcos aqui que em algum momento eu vou falar para vocês né que são os pontos principais embora algumas literaturas coloquem né dois meses três meses coloquem datas não é que hoje né Eu tenho um mês e 29 dias amanhã eu tenho dois de hoje para amanhã eu passo segurar é uma habilidade desenvolvida ao longo de um tempo tá então é para criança começar a desenvolver a
habilidade sustentação da cabeça aos dois meses e ao final desse segundo mês início do terceiro meio do terceiro é para essa criança estar sustentando a cabeça basicamente é isso E é isso que vai acontecer também nos outros Marcos tá então no terceiro mês o que que a gente espera o controle de cabeça desenvolvido tá E aí ela contou começa também um controle flexor anti gravitacional melhor né elevar a cabeça ali em relação à cama Quando vai ser colocada para sentada a cabeça começar a acompanhar o movimento quando tá no colo né ficar com a cabeça
mais durinha tá e os movimentos claro né vão ficando mais coordenados ao final do terceiro mês também a gente começa a ver uma criança um pouco diferente ela começa a ficar mais simétrica tá ela tinha uma característica maior de assimetria ela começa a ficar mais simétrica essas figuras elas resumem um pouquinho de como é né as posições no primeiro trimestre então no primeiro mês tá a criança ou rpca aqui aparecendo né bem assimétrica tô nos flexor no segundo mês ela já vai ganhando mais extensão dos braços e conseguindo já melhorar até essa questão da manutenção
da cabeça em linha média e no terceiro mês então ela tem maior extensão isso na postura supina tá em pronome no primeiro mês ela pode até começar a treinar né levantar a cabeça no segundo ela já tem um apoio melhor e no terceiro Ela já tem que estar com essa sustentação desenvolvida é claro que isso depende também de estímulo tá gente se a criança não é colocada em Trono ela não vai ter esse estímulo para desenvolver essa habilidade aí para o terceiro mês tá Embora tenha o DNA né tem a genética lembra Depende de substrato
mais estilo no primeiro mês puxado para sentar então a gente vê que a cabeça não acompanha no segundo ainda não acompanha no puxado quando chega lá em cima ela pode tentar controlar e no terceiro mês então ó já tem o controle desenvolvido a cabeça acompanha o movimento do tronco primeiro mês ela vai ter né o reflexo de positiva de suporte de marcha acontecendo e isso vai mais ou menos até o terceiro mês algumas literaturas falam segundo terceiro mas a gente entende que tem essa variação bem de qualquer forma gente o primeiro trimestre ele é marcado
por atividades reflexas né pelos reflexos muito aumentados e esses reflexos começando a ser integrados e passando né depois a ser caracterizado como respostas fisiológicas como controle motor o segundo trimestre ele é um diferencial tá então o segundo trimestre ele é extremamente importante até para diagnóstico de problemas né de atraso no desenvolvimento então é um momento de grande progresso tá a criança começa o trimestre com a capacidade de manter a cabeça alinhada em relação ao corpo Então ela começa o segundo trimestre com controle de cabeça e ela avança até a habilidade de sentar sozinha mesmo que
seja por poucos períodos de tempo tá e se empurrar com as mãos e com o joelho Então nesse segundo trimestre normalmente a criança avança da sustentação de cabeça para a posição sentada embora é o que eu disse para você gente que reforça aqui normalmente no final do segundo trimestre que é o sexto mês né a gente tem no centro de quarto quinto sexto mês a criança tá iniciando a habilidade sentada ela vai trabalhar isso até desenvolver tá no quarto mês então o que que é mais característica gente o mais característico é manter a linha média
então a simetria tá o RTC é o rdca ele já deve estar mais fraco ou já tá sendo integrado ou foi integrado E aí a criança ela vai conseguir ter liberdade para manter a linha média e começar esse trabalho de coordenação olho mão que é o que gente segurar o objeto lembra que nessa fase ela era seguro objeto com características da apreensão Palmar reflexa Mas ela já começa a ter habilidade de manipular esse projeto e daí ela tem já levar tudo a boca tá então se tem um Marco para o quarto mês gente o Marco
do quarto mês é linha média é simetria é isso que a gente tem que guardar no quinto mês normalmente a criança começa um trabalho de abdominais muito forte que essa característica de manter a perninha aqui para cima mas manter de forma voluntária chutar bastante né Então faz bastante exercício abdominal e também nessa fase ela costuma já levar o pé na boca tá então Esqueci de colocar aqui e eu vou colocar nessa fase ela faz muito alongamento de cadeia posterior isso no quinto mês e aí pessoal esse trabalho de abdominal junto com alongamento de cadeia posterior
vai ser essencial para que a criança desenvolva postura sentada então para sentar tem que ter abdominal desenvolvido né estimulado E tem que ter alongamento de cadeia posterior se ela não tiver ela não vai conseguir evoluir ali no sexto mês no sétimo mês para postura sentado Então essas são as características e esse trabalho de abdominal de cadeia posterior é voluntário então a criança faz né ela desenvolve essa capacidade linha média bem desenvolvida controle de cabeça Ok maior liberdade para cintura escapular maior controle então isso tudo aqui é bem característico tá no sexto mês o que mais
chama atenção são as reações de proteção para frente e o início do treino da postura sentadas então lembrar né gente é o sentado algumas literaturas elas colocam como o segundo Marco motor né o segundo Marco Doutor é a postura sentada e algumas literaturas colocam seis outras colocam sete meses porque normalmente no sexto mês a criança senta com a base alargada lembra que tem que manter o centro de Equilíbrio dentro da base sustentação queixo para dentro o equilíbrio ainda é débil é insatisfatório mas se ela não ficar sentada e treinar ela não vai desenvolver equilíbrio é
muito comum nessa fase a gente fazer isso aqui né a gente deixa a criança sentada que a mãe já fez isso tenho certeza com um monte de almofada do lado né porque a qualquer momento cabeção pesa né cabeça é muito grande ainda em relação ao corpo a cabeça pesa a criança cai tá ela pode conseguir começar a ficar sentada algum tempo mas por exemplo se ela estende a Cabeça Ela vai cair para trás tá E nesse momento ela começa a desenvolver reação de proteção para frente então essa postura sentada sexta ou sétimo mês Lembrando que
é aquilo que eu disse gente é um processo de desenvolvimento Tá mas ao final desse segundo trimestre começo do terceiro trimestre a criança tá desenvolvendo essa habilidade quando chega então o terceiro trimestre né sétimo oitavo e nono mês a criança Ela já tem um bom controle aqui né do tronco da cabeça já tem bastante liberdade de cintura escapular já consegue dissociar bastante os movimentos e começa a trabalhar posturas intermediárias tá então começa a trabalhar a posição de gatas a posição de ajoelhado claro sempre com apoio ela não tem habilidade ainda viver sozinho o sétimo mês
os meios de transição especialmente no sétimo mês então ela vai desenvolvendo Aquele controle sentado Tá mas ainda essa criança é uma criança estática né que que é uma criança estática ela tem pouca habilidade de se locomover ela se arrasta tá pessoal então muitas vezes ela quer sair desse lugar que ela tá por exemplo na sala e ir para um outro local na casa ela vai começando se arrastando mesmo né o corpo todo barriga no chão mas ela não tem Liberdade ainda de movimento Ela ainda tá muito estática e depende de outra pessoa pegar ela e
levar para um lugar para o outro no oitavo mês isso começa a mudar né então a gente fala que no oitavo mês a criança engatinha mas lembra gente engatinhar é o terceiro Marco tá e literaturas falam literaturas falam no nono mês essa criança já começou a desenvolver isso lá no sexto quando ela vai adquirindo a postura sentada ela vai trabalhando transições né descarga de peso no braço para frente para lateral E aí ela vai desenvolvendo essa essa essas reações até chegar ao engatinhar e daí quando a lingatinha ela começa né a ser uma criança não
está tipo uma criança livre uma criança dinâmica porque daí ela não precisa de outra pessoa pegar ela e levar ela algum lugar para o outro Ela vai sozinha aquele que escrever equilíbrio é reação de proteção desculpa tá no oitavo mês é aquele Marco da reação de proteção para o lado que também vai ser importante para essa transição da postura sentada para postura de gatas né essa passagem no no mês a criança já domina completamente a postura né de engatinhar uso engatinhar e vai ganhando mais habilidade e anda em volta dos móveis então a maior parte
dela se coloque em pé e pode começar a andar em volta dos móveis as crianças de hoje em dia né eu falo que tem um chip diferente já fazem isso no décimo mês a criança já vai começar aquela reação de proteção para trás boa extensão da coluna da cintura escapular né começa a dominar também a cintura pélvica mantém a base alargada para se levantar e quando é segurada pela mão ela começa a dar os passos mas assim o nono o décimo primeiro mês são meses onde a criança desenvolve o engatinhar e começa a treinar o
artlostatismo então ela vai ganhando a tua satismo para depois ela desenvolver habilidade de marcha né Então as características principais vão ser essas décimo primeiro mês engatinha com mais eficiência puxa para ficar em pé o equilíbrio é pobre ainda né anda é pobre para andar sem suporte Então ela anda ainda com suporte ou em volta dos móveis até que no décimo segundo mês essa criança normalmente ela domina as posturas intermediárias né ajoelhado sem me ajoelhado passa para em pé consegue levantar sem apoio engatinhar ainda principalmente locomoção brinque em pé de maneira independente Então vai trabalhando ortocentismo
e a maioria dos bebês andam independentemente por volta desse mês a gente né que entre décimo segundo e o décimo quarto mês é o período que a criança vai conseguir desenvolver essa habilidade tá então o quarto Marco né motor que muitas vezes a gente destaca é andar E aí aqui normalmente do décimo segundo até o décimo quarto são considerados Marcos normais tá E no resuminho tá aqui né pessoal então no primeiro semestre no primeiro mês a criança fletida assimétrica a cabeça virada no segundo começa com controle de cabeça no terceiro controle de cabeça desenvolvido no
quarto pode começar a ficar mais na postura sentada com suporte né aqui no sétimo ele já muda por sétimo senta sozinho no nono começa a segurar nos objetos ficar em pé no décimo engatinhar embora a gente saiba né que começa lá no oitavo mês é o Marco e depois décimo primeiro posturas né de andar com apoio apoiado por alguém trabalhar ortostatismo o controle do ortostatismo no décimo segundo mês andar tá então mais ou menos isso que a gente tem como Marcos principais rolar normalmente a criança rola com quatro meses então quando ela já tem esse
controle aqui ela já começa a se empurrar para conseguir rolar algumas vezes ela já consegue rolar né dessa posição de supino de Crono para supino e de supino para Trono tá ou às vezes ela tem mais dificuldade de sair de uma posição de outra mas no quarto mês ela já consegue desenvolver essa habilidade Tá e fica mais ou menos então essa parte pessoal do desenvolvimento tá eu não considero rolar como marco tá sustentar a cabeça como a gente disse do segundo para o terceiro mês tá joia certo pessoal então vamos lá primeiro Marco sustentar a
cabeça dois três meses tá segundo isso aqui não é cobrado Dessa forma não tá gente é só a gente pensar no desenvolvimento sentar quer dizer não vejo caindo tanto assim né primeiro segundo terceiro só para a gente guardar engatinhar oitavo nono mais ou menos Opa Quatro Marcos andar 12º décimo quarto tá eles quiserem guardar e rolar quarto quinto mês mais ou menos deixa eu ver se perguntaram isso tá bom então pode colocar aí mas o as aquisições motoras né principais são da cabeça sentar engatinhar e andar né ao longo desse período todo vai acontecendo treinos
as posturas intermediárias bem a gente tem também pessoal que estudar né quando a gente vai bem dessa parte o desenvolvimento atípico tá então preciso muito que vocês prestem atenção nisso aqui para a gente entender o que quer desenvolvimento motor atípico bem quando a criança não tem um déficit neurológico não tem um teste né um diagnóstico e não adquire determinada habilidade naquele tempo esperado ela pode ter um atraso do desenvolvimento e crianças que não tem doenças que não tenha Né nenhuma lesão pode ter atraso no desenvolvimento algumas vezes porque ela tem déficit de estímulo porque ela
tem alguma característica genética porque ela tem alguma característica física que atrasa essa aquisição tá então uma coisa que a gente pode ter deixa só voltar aqui é que eu posso ter crianças sem quadros patológicos que apresentem atraso no desenvolvimento e o que caracteriza esse atraso no desenvolvimento o que caracteriza é não atingir determinada habilidade nesse período aqui que é o período esperado tá Ah ela não tem não tem lesão por que que ela não adquiriu então lembra sempre pode ser por conta do substrato questões de características genética familiar evolucionista pode ser por falta ou né
ou não aplicação correta de estímulo porque para desenvolver esses Marcos a gente tem no nosso DNA um histórico genético de evolução que nos faz né evoluir dessa forma mas a gente também Depende de estímulo então eu posso ter atraso do desenvolvimento numa criança que eu vou chamar essa criança de uma criança normal entre aspas que é uma criança sem lesão neurológica tá eu posso ter uma outra condição que a gente também vai estudar hoje que chama global do desenvolvimento e o atraso Global do desenvolvimento ele já normalmente está envolvido com uma patologia seja essa patologia
de fácil diagnóstico ou não eu tenho um atraso Global do desenvolvimento então onde todas as esferas do desenvolvimento da criança tanto a parte motora que é o que a gente está falando aqui mas também a parte psíquica parte comportamental a parte cognitiva vai estar afetada Então essa é uma outra situação e eu tenho uma terceira situação que eu vou colocar aqui só para gente distinguir que é o desenvolvimento neuropsicomotor atípico tá então para a gente entender a diferença entre eles eu tenho crianças que se desenvolvem dentro dos Marcos ou até de forma mais acelerada ou
até pula mar tá eu tenho crianças que atrasam mesmo sem ter uma doença uma lesão eu tenho crianças que têm um atraso global e completo e eu tenho crianças com desenvolvimento atípico que que a gente vai falar agora desenvolvimento atípico e é muito importante prestar atenção nisso aqui entender isso vai ajudar muito a responder uma série de questões e pode também ser importante na parte discursiva tá então Vamos lá gente no edital também tá repercussões do TC e do ave então eu deixei junto aqui tá gente desenvolvimento atípico e essas repercussões porque o TCE pode
ser uma das causas desse desenvolvimento tá então atenção aqui por favor que essa parte aqui ela é muito importante então vamos lá pessoal a função do sistema nervoso central em relação a motricidade é proporcionar habilidade no movimento que a gente tem habilidade desenvolvimento de atividades especializadas e manter simultaneamente a postura e o equilíbrio então o sistema nervoso ele age né para fazer esse desenvolvimento da motricidade e a gente passa ao longo né dos nossos primeiros meses de vida especialmente desenvolvendo uma série de recursos para que a gente consiga habilidade no movimento atividade especializada e manutenção
de postura e equilíbrio tá para que a gente é desenvolva essa motricidade esses elementos de maneira harmônica a gente precisa né manter a base de sustentação em relação às variações do centro de gravidade então a gente precisa manter as respostas de Equilíbrio e são necessários para que isso aconteça pessoal diferentes mecanismos do controle motor quem que manda nesse controle motor sistema nervoso central quem ativa a musculatura sistema nervoso central quem recruta neurônios Central quem mantém as posturas sistema nervoso central então a gente precisa desse desenvolvimento que a gente falou ali do sistema nervoso central para
que a gente tenha controle dos movimentos tá esses que a gente tem de controle motor ele se desenvolvem para tudo que a gente faz tá dentro dos princípios ali né do controle então para a gente desenvolver qualquer habilidade qualquer atomotor primeiro a gente desenvolve mobilidade que é chegar até determinada postura aí a gente desenvolve a estabilidade que é o equilíbrio estático então a mobilidade controlada por exemplo a transferência de pesos dissociações então a habilidade Isso vai acontecer gente para sustentar a cabeça para sentar para engatinhar para ficar em pé e para todo o restante das
habilidades mas quando a gente coloca esses quatro aí que são os Marcos principais a gente consegue ter uma visualização melhor de como né Esse princípio do controle motor ele é aplica ao nosso dia a dia e como ele vai ser aplicado a reabilitação também então quando eu vou reabilitar um paciente quando eu vou tratar um paciente que teve perda né do controle motor ou que não desenvolveu o controle motor no momento que seria o momento normal a gente tem que pensar nesse princípio que é dessa forma que a gente consegue ter melhores resultados no desenvolvimento
da habilidade tá E aí pessoal esses elementos todos eles dependem do tonos postural normal então de uma ativação normal do tônus pelo sistema nervoso da interação das forças Opostas de ação pela elevação recíproca então da ativação da musculatura agonista e do relaxamento da antagonista ter controle motor pessoal o que que acontece na elevação recíproca então refletir o braço o meu Moto neurônio vai para o meu agonista para ele fletir e outro modo neurônio vai para o antagonista para relaxar isso é inevação recíproca e para o movimento ser harmonioso isso tem que funcionar o tempo todo
no meu corpo um grupo de músculos contrai um grupo de músculos estão relaxados para permitir esse movimento tá E essa variedade de padrão gente elas são heranças comuns do homem então a gente evoluiu a humanidade evoluir dessa forma a gente né quando pensa lá na evolução das espécies Então tá ligado aspectos neuromaturacionais que são próprios da humanidade são próprios né nosso a gente tem esse código genético a gente tem essa história escrita no nosso DNA para que isso aconteça depende né dessa característica genética E como eu sempre digo para vocês depende do ambiente tá então
por isso que eu falo depende do substrato e depende do estímulo ambiental depende do ambiente para que a gente tenha esses essas aquisições motoras para que a gente tenha controle motor tá E aí pessoal Pode ser que algum momento tenha um problema nesse processo E aí a gente vai ter o desenvolvimento atípico tá então por exemplo quando a gente tem uma lesão no sistema nervoso central como na paralisia cerebral é a gente vai ter uma falha uma interrupção no sistema de maturação do sistema nervoso que estava em desenvolvimento então em determinado momento esse sistema não
vai continuar aquele processo que ele foi geneticamente programado para ter o resultado disso é que a gente padrões motores atípicos que vão competir ou que vão se opor aos padrões motores que eram esperados Agora sim esse negócio de falar padrão motor atípico ele é muito cruel porque a gente tem que entender o seguinte gente que esse padrão motor atípico errado que a gente tem né após uma lesão ele é o melhor que o sistema pode fazer tá então o desenvolvimento atípico ele é ainda melhor que aquele substrato que sobrou né que restou consegue fazer é
o melhor que aquela criança consegue desempenhar que aquele sistema nervoso consegue desempenhar por isso que é cruel né a gente falar que ele é atípico que ele é ruim na verdade ele é o melhor que é possível dentro do padrão do substrato do que sobrou devido àquela lesão mas assim ele é atípico por outro lado eu entendo que ele é atípico seu comparar com a criança típica com o desenvolvimento normal tá E aí quando esses padrões atípicos prevalecem a gente vai ter as alterações de comportamento motor que a gente vê na criança por exemplo paralisia
cerebral que tendem a ser limitantes e prejudica o desenvolvimento Global da criança então quando esses padrões atípicos permanecerem prevalecerem e eles permanecem prevalecem porque teve uma lesão tá porque teve uma lesão que bloqueou né que impediu aquele desenvolvimento Então a gente vai ver as alterações motoras que a gente observa nas crianças por exemplo com paralisia cerebral tá que que acontece Então se a gente comparar né o típico com o atípico e isso aqui extremamente importante então no típico pessoal os reflexos primitivos são suprimidos ou integrados no atípico O que que a gente vai ter permanência
dos reflexos primitivos no típico as reações de balance são Integradas as relações as reações de Equilíbrio as reações de proteção as reações de postura né de manter-se contra a gravidade são Integradas e passam-se atos motores no atípico essas reações são insuficientes elas não se desenvolvem no típico eu tenho tônos normal no atípico eu tenho alteração de tonos então hipotonia hipertonia outonos flutuantes no tipo que eu tenho ausência de reflexos tônicos no atípico esses reflexos tônicos estão presentes no típico eu tenho movimentos em padrões sinérgicos então a sinergia de recrutamento motor de recrutamento muscular isso gera
né a coordenação no atípico eu tenho movimento estereotipado que aquele ainda né que tá ligado a um reflexo primitivo movimentos pobres por conta da permanência do reflexo da alteração do tônus e sem seletividade então não consigo ter movimentos seletivo movimento seletivo é habilidade em Cadeia cinética aberta é o conseguir movimentar só o ombro ou só o cotovelo ou só a mão isso não é possível né não é visto no desenvolvimento motor atípico no típico a criança desenvolve habilidades motoras então lembra que a habilidade vai ser aquele mais alto nível de controle motor né no atípico
a criança dificilmente vai desenvolver habilidade no típico a gente vai ter uma variedade de movimentos sem encurtamentos e deformidades no atípico a gente vai ter padrões compensatórios fixações movimentos estereotipados e alterações músculos esqueléticas né então é muito comum desenvolvimento de contraturas e deformidades porque se um padrão que a gente chama de normal não acontece as ativações musculares vão ser anormais e consequentemente a gente vai ter fixações nas articulações no típico a criança controla os três planos de movimento então o plano sagital frontal e transversal movimentos de flexão extensão abdução adução rotação interna e externa e
no atípico a maior parte das crianças não tem aquisição e nenhum plano Quando consegue consegue mais no plano sagital que é o mais básico né flexão extensão Mas vai ter muita dificuldade na no plano frontal abdução e nas rotações praticamente não tem Então pessoal quando eu falar em movimento em desenvolvimento motor atípico são essas características aqui que predominam E é isso que a gente observa então a gente falou na criança com paralisia cerebral ou até na criança que tem uma lesão vascular ou uma lesão traumática nesse período de desenvolvimento tá por isso que fala se
nessas consequências do TSE Então vamos lá na criança típica tá na criança típica que a gente chama ela entre aspas de normal no primeiro trimestre a gente Verifica que a gente tem intensa atividade reflexa postura assimétrica desenvolve a flexão insupindo melhora a extensão em prono possui algum controle cefálico e tem as reações labirintíticas de retificação aquela reação que eu disse para vocês né do tronco em relação ao controle do restante do corpo na criança típica a gente tem harmonia no movimento normalmente os planos coronal e transversos ainda não estão presentes no primeiro trimestre mas a
gente tem movimento no plano sagital né No coronal que é o frontal e no transverso abdução rotação vem depois já no desenvolvimento atípico Principalmente nos quadros mais leves o primeiro trimestre ele vai se assemelhar a criança típica então gente muitas vezes no primeiro trimestre como que predomina são atividades reflexas e as habilidades ganhas são poucas a gente não consegue perceber muita diferença não consegue se muitas vezes fazer avaliação e identificar grandes alterações nesse momento no primeiro trimestre O problema vem no segundo trimestre normalmente aí as alterações né as diferenças de desenvolvimento elas são gritantes então
no segundo trimestre é o momento que normalmente tem a detecção de riscos de lesão no sistema nervoso central ou de atraso no desenvolvimento porque é nesse período que as aquisições motoras as reações posturais a transferência de peso e a rotação de tronco movimento no plano transversal acontece de maneira né que é mais resoluta que a criança vai desenvolver e a criança com paralisia cerebral por exemplo vai ter dificuldade de ultrapassar esse período de chegar nesse período as crianças com paralisia cerebral as mais graves permanecem no primeiro trimestre então comportamento motor dela de desenvolvimento é do
primeiro trimestre Então é isso aqui pessoal é comum que esse desenvolvimento ele fique estagnado no primeiro trimestre do desenvolvimento típico quando a criança realiza movimentos a plenas do plano sagital e tem grande estabilidade Postural e ainda eu acrescentaria aqui né ainda permanecendo com muitos reflexos então muitas das crianças não vão passar dessa etapa tá não vão chegar até as aquisições do segundo trimestre do quarto quinto e sexto mês permanecem lá atrás bem a extensão do Déficit funcional né a gravidade do caso vai depender da localização e do grau da lesão do quanto que teve de
destruição porque gente porque isso aqui é o substrato né então quanto mais eu tiver de preservação melhor quanto menor a preservação mais difícil vai ser para essa criança tá de maneira geral com o atraso a interrupção no desenvolvimento os mecanismos de reação postural vão ser suficiente os reflexos primitivos e patológicos vão ficar exacerbado né vão estar presentes os reflexos tônicos vão estar presentes com relação ao tônus postural a criança é as mais graves especialmente elas apresentam hipotonia axial então tem muita gente que tem dificuldade de entender isso gente mas a parte axial o tronco é
hipotônico na maior parte das Crianças tanto que nos sustenta a cabeça não sustenta tronco não faz extensão tá e a stasticidade ou os espasmos intermitentes né as de sinesias a Coreia tetose acontece nos membros tá então esse é o padrão atípico tomos é axial né parte axial hipotônica e a parte apendicular apresentando a espasticidade ou apresentando a de sinesia distonia que é a parte de Coreia e de atetose tá Então nesse desenvolvimento atípico outras características que essa criança pode ter deficiência no mecanismo de controle postural com alterações na reação postural que são a base para
realização do movimento contra a gravidade Então se ela não tem controle postural dificilmente ela vai ter aquisição de controle contra a gravidade primeiro controle contra de gravidade sustentação de cabeça depois sentada e depois ficar em pé também a criança tem pouca possibilidade de movimento por falta né dessa base postural já que a base postural também o tronco é a raiz dos membros né a criança não consegue desenvolver habilidade nos membros porque não tem essa base de tronco também vai ter déficit na reação de Equilíbrio e proteção e retificação que são fundamentais para o movimento a
reação de retificação a linha um olhar a cabeça e o tronco durante o movimento Então essa manutenção do Olhar desatualizado a cabeça centralizada o tronco ereto é a reação de retificação e a reação de Equilíbrio ela permite o ajuste adaptativo corporal quando a gente desloca o nosso eixo em relação à gravidade Então as reações de Equilíbrio elas vão né fazer com que o centro de gravidade se mantenha dentro da base sustentação e a gente não caia quando sente gravidade se projeta para fora da base a gente cai então essa criança dificilmente desenvolve isso tá esse
é o desenvolvimento atípico ela tem dificuldade para fazer transferência lateral de peso seja em qualquer postura gente então seja em prono insupino sentado em pé dificuldade de realizar movimentos no eixo coronal e transverso então os movimentos né de abdução e rotação tem instabilidade Postural e permanência dos reflexos primitivos então especialmente a permanência dos reflexos tônicos né do rpca impede o alinhamento dos membros superiores o rdca impede a manutenção da linha média tá e causa simetria de tronco de membro o rpca impede o desenvolvimento dessa coordenação ou limão que é tão importante para tudo que a
gente faz tipo escrever Depende de coordenação animal o rtcs ele produz hipertonia extensora e membros superiores dependendo da posição que esteja a cabeça lembra cabeça flat braço flat pernistente cabeça estende braço estende perna flat tá o rtcs também ele pode surgir quando a criança senta em w e mantém a cabeça e o membro superior em extensão tá então essa tendência aqui que a criança pode apresentar então sentem w estende a cabeça estende o braço ressalta-se que esse padrão né de sentar em w ele deve ser evitado ao máximo porque força muito a coxa femoral e
tende a desenvolver então um padrão de luxação da articulação do quadril né articulação Lembrando que né aproveitar só dessa pincelada que tá falando aqui a fossa do acetábulo Gente onde encaixa o fêmur ela se desenvolve na criança à medida que a gente fica em pé e faz descarga de peso então quando a gente começa a fazer descarga de peso de gatos ajoelhados sem ajoelhado em pé é quando a gente desenvolve a fossa dessa etapa ela é mais Rasa e ela vai ficando um pouco mais profunda para acomodar o fêmur se eu não faço descarga de
peso se eu não fico em pé se eu não fico de gata Se eu não fico ajoelhado você me ajoelhada eu não desenvolvo acetábulo da maneira adequada E aí por isso que as crianças que não ficam em pé elas tendem muito mais a ter o problema de luxação do quadril do que as crianças que fazem descarga de peso não é só por isso que acontece sobre lixação de quadril tem a ver também com hipertonia dos adutores né tem a ver com fraqueza muscular Mas uma das causas é justamente não desenvolvimento do acetábulo tá bem o
rtl também pode aparecer né vai ser um reflexo é desenvolvido pelos órgãos autolísticos pelo sistema vestibular sistema labirinto durante os movimentos da cabeça esse reflexo tá associado a hipertonia espaço ou aos espasmos intermitentes espasmos intermitentes que ele fala que são as distonias tá gente é paralisia cerebral de cinética di sistónica Coreia tetose e ocorre muito quando o paciente é quadriplégico né o rtl causa grande dificuldade na transferência de postura pois qualquer movimento da cabeça desenvolver né esse padrão aqui de atividade tônica extensora global a flexão da cabeça comente ocorre no plano em Trono na verdade
leva um padrão de flexão total e a extensão da cabeça insupindo leva o padrão de extensão Total então em prono barriga para baixo Lembra tende a tudo em ser pino barriga para cima estende tudo como uma reação tônica labirintítica né então uma ativação de tônus completa e inadequada tá então por isso que o rtl ele é ele é considerado um reflexo patológico a criança que tem hipotonia proximal né busca padrões compensatórios de ficar de fixação para conseguir algum tipo de movimento sustentação contra a gravidade então quando a criança tem a hipotonia né de tronco muitas
vezes ela vai ter algum tipo de fixação aqui vai tentar alguma fixação as que conseguem alguma habilidade essa fixação né E essa falta de estabilidade Central acaba desencadeando a falta de seletividade dos movimentos gerando um padrão de aprendizagem motor A funcional inadequada e favorecendo o desenvolvimento de encurtamentos e deformidades e a criança ainda né Essa com desenvolvimento atípico pode sentir dor dificuldade manusear de ser manuseado pelos familiares e prejuízos funcionais então é uma situação muito difícil tá mas é a característica Então pessoal quando fala típico aqui a gente pensa principalmente nas lesões encefálicas pensando nas
lesões encefálicas a gente está falando na paralisia cerebral que é uma doença que tem suas características no traumatismo cranioencefálico quando acontece nesse momento na infância e no acidente vascular encefálico Mas o mais importante é que a gente entender o contexto como um todo né a gente entender o que que é esse tal de desenvolvimento neuropsicomotor atípico então envolve todos esses padrões que a gente falou aqui tá joia