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[Música] [Música] "Became more popular and more successful. IED, that in a s it was beginning to out me that I wouldn't have gotten the J. Had you months later, the book became the sensation that was.
Early weeks of u iose but youv I pop, had been a very difficult time to try to convince the studio that my notions about casting were right. Il pino, a goda un film che a mio parere da un punto di vista drammaturgo un film di una straordinaria potenza, film scritto benissimo, diretto benissimo, recitato benissimo. Um dos filmes mais extraordinários, for feit e p revolu tcnicas tomaso escuro extraordin atução BR, mas principalmente porque ele traz aqui no coração do tema um drama de fidelidade em relação à família e à sociedade.
Como é que começa Poderoso Chefão? Um cidadão que tentou pelas vias jurídicas e policiais resolver um crime, resolver um problema que foi estúpido: sua filha crise do Estado. O Estado não consegue punir os criminosos, ele recorre a quem?
[Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] Começa com essa crise. Ele vai mostrar a crise da. .
. [Música] Un film che, [Música], sostanziale le scelte di un personaggio che sostanziale. E o que é extraordinário do Coppola é que ele consegue infundir no público empatia pelo [Música] criminoso.
E por isso foi tão criticado como apologia do crime, como naturalização do crime, como glamorização do criminoso. Você é mafioso porque ser mafioso é maravilhoso. Quando oich asse o protagonismo da gueg, o seu pai e mat os supos criminosos, o círculo vicioso sem de viol.
. . [Música] [Música] máfia.
Mesmo no mundo de gangsters e de assassinos, há sempre limites e esses limites não podem ser superados. O que acontece quando nós ultrapassamos os nossos limites morais? A tragédia!
E a tragédia parece que não tem fim; ele mata o irmão, que é parte da tragédia. É novamente Ca em Abel, mesmo que o Fredo no caso não seja inocente. Diferente do arquétipo tradicional, quando você chega no nível de matar o próprio irmão, é claro que você já superou os limites do próprio maquiavelismo.
Você já se desumanizou por completo. Isso é uma coisa que o Dom Vitor Corleone nunca faria, não! [Música] É então o filme sobre a violência mimética, a violência que se reproduz indefinidamente e que, a meu ver, culmina com o aborto do filho do Michael Corleone.
[Música] "F, eu matei seu filho! Arranquei sua descendência". Existe algo de homicídio nessa colocação dela.
Então, é interessante porque a própria frase dela com ele: o homem homicida quer controlar a mulher, gera a mulher homicida que quer matar a própria descendência. O que sustenta ainda a sociedade, minimamente, que é a família? Agora ruiu, e ele não consegue mais equacionar máfia e família como seu pai muito bem conseguira, porque ali também é o drama do Rei Lear, né?
Do rei que não consegue herdar, que não tem herdeiros, que não consegue transmitir a sua herança, a sua herança pessoal, a sua grandeza. Não é herança material. Eu posso te deixar a minha casa, mas vou te deixar o meu espírito, porque o Michael Corleone já não consegue ser como o Dom Vitor, já não consegue ser um padrinho.
E aqui vêm as aspas, e muitas aspas: honesto, leal e fiel com sua própria família. De modo que a trilogia do Poderoso Chefão, no fundo, é a tragédia do Michael. Com todo o esforço dele de controlar as coisas, de passar pano nas coisas, que ele poderia sair completamente do controle dele e termina quase como uma tragédia grega.
O crime cria uma ilusão de força. Eu acho que, porque eu tenho armas e porque eu ameaço e porque eu mato as pessoas, eu sou o senhor da minha própria vida. Você não tem como ser o senhor da sua própria vida; você não tem como garantir todas as variáveis do seu futuro e você não tem nem como garantir que as pessoas que você ama vão te amar de volta.
O amor escapa do seu controle e o destino da vida e da morte escapa do seu controle. É o indivíduo que não tem nem mais a família para se amparar, que não tem nem mais essa comunidade criminosa para o ajudar, não tem mais uma religião para dar sentido toda essa narrativa e por isso o Michael Corleone naufraga por completo. [Música] O tempo passa, mas.
. . Nonna non.
. . C'mai [Música] "Su non torna" Bru.
La Terra, miau! Here’s how I do, and Father, he said, "Whatever I did, I always listened to my heart. " Michael said, "I did too.
" Micha was so sure that he was right that what he was doing right blinded him; it blinded his heart. In other words, was I so sure that I was right that I. .
. you know, that’s why did my heart betray me? A principal mensagem de "Poderoso Chefão" não é a questão do crime em si; é muito mais a conexão do crime com as relações familiares, com o capitalismo, em certos aspectos, a hipocrisia das pessoas, a hipocrisia religiosa, por vezes, do que o tema do crime isolado.
[Música] O filme "Poderoso Chefão", a meu ver, é uma grande e cerrada crítica à hipocrisia religiosa. A cena do batizado, em que Michael Corleone se torna o padrinho do filho da sua irmã, e no momento em que ele confessa o credo apostólico, em que ele confessa, pelo batizando, renunciar a Satanás, a todas as suas perjuras, as suas maldades, enquanto ele está matando todos. A cena famosíssima do assassinato dos concorrentes.
[Música] "I doce. " [Música] Them and all his puns. Ice.
[Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] É como se o crime fizesse sempre parte de algum outro processo pessoal, histórico ou social que vai além simplesmente do fenômeno de estar querendo praticar uma violência e ganhar um prazer imediato. Existem estruturas por trás da ação criminosa. Se Vito Corleone chega como empreendedor do sonho americano, aquilo de algum modo está associado ao crime.
Se Michael quer valorizar a família dele acima de tudo, aquilo está associado à vendetta, à vingança, a ganhar algo por meio da violência. Se os Corleone vão lá visitar o Papa, aquilo está associado a uma estratégia de esconder negócios que a princípio eram ilegítimos e agora vão ser tornados legalizados. Existe algo em "Poderoso Chefão" cuja ideia é mostrar exatamente a relação do crime com certas estruturas sociais.
Ele mostra luz e sombras de uma maneira bastante entrelaçada. De um lado, Michael Corleone está batizando os filhos; ele está, ao mesmo tempo, matando outros líderes da máfia. Se, de um lado, Michael Corleone é preocupado em proteger a família dele, ele abusa da esposa.
Por vezes, parece que Coppola ou Mario Puzo têm um pessimismo em relação à própria estrutura familiar, porque parece que a estrutura familiar, ao mesmo tempo em que pode gerar bons valores ou laços de lealdade, pode ser perfeitamente usada como uma estrutura de poder, como mecanismo de controle das pessoas e contra o afeto e o carinho das pessoas. [Música] Próximos, você consegue usar valores contraditórios, contrapostos. A meta narrativa inteira diz respeito a isso: o quanto as coisas que nós tomamos como boas têm um elemento de maldade que ajudou a construí-las, e o quanto todas as coisas que são más, na verdade, implicam certos valores tradicionais que têm um elemento de proteção ou de algo que seja bom.
Ao mesmo tempo, "Poderoso Chefão" é uma história na qual o mal leva a tragédias, a mortes; o mal também constrói poder, constrói estruturas de poder na sociedade. [Música] Nada mais adequado do que a frase de abertura do livro. [Música] O grande fortune.
Exe cri. [Música] "O Poderoso Chefão" é um filme que comunica a ideia de que valores estabelecidos foram construídos, por vezes, sobre estruturas ilegítimas, estruturas ruins, que essas estruturas depois se tornam solidificadas, e que coisas que tomamos como os princípios da nossa moral, por vezes, são hipócritas. Quando você quer proteger as coisas que ama por meios ilícitos, o resultado disso é você perder aquilo que queria proteger.
Portanto, é um drama de hipocrisia, um drama de perda pessoal, um drama de corrupção de ideais. É meio que diferentes dos valores defender. Lou muito para que a sua filha não se envolvesse com seu sobrinho, porque o seu sobrinho seria o sucessor na máfia.
[Música] O final, muito famoso, na escadaria do teatro, dá, e Aqua, tomada, grito mudo. [Música] [Música] Some, am I right? You hear anything?
And that gives us the opportunity to cut to a number of the other [Música] parties. We see each of them wondering what's going to happen. [Música] Ele não mata a filha, mas de algum modo ele também é responsável pela morte da sua filha; ele também é responsável por expor a esse mundo inescrupuloso.
Ele é responsável pela morte da primeira mulher lá na [Música] Sicília. A morte gera morte. A vingança gera ressentimento e você fica com uma herança de matar.
Isso não vai se resolver nunca, enquanto não houver uma [Música] interrupção. Além disso, o final do "Poderoso Chefão" usa o imaginário religioso para construir o fim dessa tragédia barroca. No final, tem uma peça com uma porção de Corpus Christi nos bastidores dela.
O crime e a morte por trás de algo que exteriormente parece divino. Matam a filha do Michael e ele a segura nos braços numa Pietà invertida, figura da Pietà, uma das mais importantes do imaginário italiano, do imaginário global da arte, na qual um Cristo já fragilizado, morto, mas divino, é segurado por Nossa Senhora, extremamente serena, triste, porém serena. Aqui, a cena é invertida: Michael segura a filha, a mulher, tal como segurou o filho, mas os sexos são invertidos e aqui é o desespero total.
No olho dele, você vê que não há esperança. Tiraram tudo de mim, como se o que ele construiu fosse em vão. E, no entanto, não faria sentido a história se Michael não parasse para refletir sobre a vida dele: "O que eu fiz com a minha vida?
O que eu fiz com a minha esposa? O que eu fiz com as coisas? " E tanto o Mario.
. . Puso quanto o Copola sabe que o filme ia ficar muito ruim se não tivesse isso.
Isso é a transcendência sobre o ar. O cinema desperta violência, sim, se o cinema for muito ruim. Assim, realmente tem esse poder, mas o cinema de alto nível tem esse elemento de enxergar nossa própria violência de uma maneira trágica na tela e nos olhos dela.
Então, acho que o Gangster consegue trazer um pouco disso; tem a tragédia do gangster na nossa frente. [Música] Muito obrigado por assistir à nossa produção. Espero que tenha gostado!
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