Olá que bom ver vocês aqui que felicidade é chegar aqui e ter mais uma vez um belíssimo encontro e com um dos melhores motivos que a gente pode ter aprender estudar principalmente sobre manejo Clínico de qualidade Então hoje a gente começa uma jornada aberta diz tudo guiado exatamente diz tudo guiado do livro reinvente A sua vida do Jeffrey Young enfim colaboradores a gente vai trabalhar o livro inteiro nessa jornada Ou seja a gente tem previsto aqui quatro encontros maravilhosos para a gente dar conta olha olha como é lindo né é esse livro aqui e a
gente vai dar conta dele na íntegra nas próximas Quatro terças-feiras de Outubro Esse é um projeto inovador eu não podia terminar o ano de maneira diferente que é um estudo guiado aqui no YouTube aberto para vocês tirarem dúvidas mas principalmente para cumprir a minha missão desse ano que é fazer a terapia do esquema ser mais conhecida e obviamente que isso tem a ver com a minha própria trajetória clínica em nível de bom avançar e integrar a prática Clínica com técnicas que é obviamente são derivadas da terapia cognitiva e comportamental não é a terapia do esquema
ela é compreendida aí na segunda e na terceira onda da Terapia do esquema depende do enfoque que o terapeuta dá e claro com técnicas que são experienciais especialmente vindas da gestal de terapia técnicas em nível da própria relação terapêutica que tem uma inspiração fortíssima das referências psicodinâmicas psicanalíticas e obviamente técnicas que também são comportamentais é preciso agir de maneira diferente para que a gente consiga quebrar ciclos de Sofrimento essas armadilhas de vida então essa aqui não é uma aula normal seja muito bem-vindo muito bem-vinda para você ter um estudo guiado Ou seja a gente vai
ter que discussões importantes atuais vindas também do IFSP mas sabe o que é mais Qual é a diferença de vocês estarem aqui comigo tendo aula numa terça-feira de tarde se Vocês poderiam ler o livro deixa eu contar um segredo aqui porque quando a gente pode ler um livro mas a gente escolhe assistir aula é porque a gente escolhe se conectar com a paixão de quem tá falando então esse é também um convite de apaixonamento para todos vocês para todas vocês em nível de uma clínica que é integrativa e é Trans diagnóstica o livro reinvente A
sua vida ele foi concebido como um recurso complementar a psicoterapia convir vocês não só assistirem as aulas mas também a lerem o livro A conhecerem tem esse contato direto com essa escrita o Arão back ele mesmo né O pai da TCC fez o prefácio do livro e é Fabuloso porque ele já aponta alguns sinais em que o paciente pode ser melhor atendido pela terapia do esquema então sim essa é uma abordagem que tanto foi reconhecida pelo Arão back é reconhecida pela Judith back pelos tccistas em geral e tem aí uma como é que eu posso
ser um futuro promissor em nível de evidências especialmente para transtornos de personalidade a gente vai perceber que o nosso paciente ele vai ter grandes benefícios em relação a terapia do esquema quando ele começa a confundir o problema o sofrimento que ele tem com a própria personalidade eu sou assim eu sempre fui assim então quando o paciente ele diz assim eu sempre fui assim quando ele relata que a ansiedade que ele sente a tristeza o vazio é desde que ele era criança atenção porque o sofrimento que ele sente hoje guarda uma profunda relação com a criação
dele com a forma com ele com a qual ele interpreta o mundo como ele entende a pessoa não Só ele mesmo mas as outras pessoas a maneira como ele se relaciona além disso a gente vai ter pacientes que abre muitas aspas apresentam dificuldades na terapia em manter a frequência regularidade a pontualidade às vezes que apresentam dificuldade de adentrar em determinadas técnicas e especialmente pacientes que têm dificuldade com o plano de ação com as Tais tarefas para casa são pacientes que não conseguem fazer isso ou ainda que carregam consigo um sentimento profundo de incompreensão eu até
sei o que que eu preciso mudar mas eu não consigo porque eu sou tomado de emoção então a maior parte das pessoas com as quais ele não tem muita paciência com eles Olha você só precisa fazer tal coisa porque você não faz então são pacientes que se sentem muito incompreendidos esses são pacientes que podem ter um benefício assim Espetacular da Terapia do esquema e esse aqui é um livro que a gente recomenda como um recurso complementar obviamente foi um livro feito então para leigos para não psicólogos não psiquiatras mas que funciona como uma belíssima introdução
a terapia do esquema para quem é profissional de saúde ou Inclusive para quem tá iniciando aí na clínica ou iniciando os estudos em terapia do esquema então mais uma vez sejam todos e todas muito bem-vindas esse é o momento de já tá com a pé e caneta de verdade tá tudo aí separadinho já encaminhou o link da aula para o colega PSI que pode também ter algum benefício em relação a isso e último lembrete antes da gente começar o trabalho o bom e velho já se inscreveu aqui no canal para acompanhar a aula na próxima
terça-feira exato a gente tem aulas gratuitas mas eu preciso que você esteja aqui presente se colocando fazendo as suas perguntas e obviamente acompanhando do início até o final da aula certo então vamos começar aperta a caneta na mão feito aqui esse preâmbulo importante seja muito muito bem-vinda eu vou conseguir aqui de vez em quando dá uma olhada nos comentários mas para eu não me perder eu vou começar a falar com vocês de uma maneira bem importante primeira pergunta primeiro capítulo né a gente tem que planejar para hoje a leitura do Capítulo 1 até o Capítulo
4 pensa comigo uma coisa importante porque estudar primeiro ponto porque que você que já tem uma carreira mais estabilizada em uma outra abordagem Por que que você agora Nessa altura do campeonato vai ai Tá bom vou conhecer essa nova abordagem nova entre muitas aspas também porque afinal de contas ela foi fundada na década de 90 do século passado né ela tem sido nova para muita gente que tá conhecendo agora mas ela já tem aqui pelo menos três décadas de fundada e inúmeras pesquisas apontando evidências especialmente para transtornos de personalidade Então a gente vai se dedicar
sim a terapia do esquema exatamente para perceber com o nosso paciente não só em nível de compreensão mas em nível de intervenção focada na mudança ciclos que se repetem para a gente conseguir entender como é que uma pessoa que passou por uma experiência de abuso na infância seja a so físico sexual acaba se tornando adulto e decidindo relacionar com outras pessoas que também são abusivas Por que que as pessoas repetem determinados ciclos de Sofrimento aqui a gente tem uma teoria da personalidade que conta com o pressuposto fundamental de que quando nós nascemos não é Todos
Nós seres humanos todos nós Mortais nós temos necessidades que não são só da Ordem da biologia da fisiologia obviamente nós temos necessidades que são emocionais e quando essas necessidades emocionais elas não são satisfeitas a contento aí a gente tem uma estratégia de sobrevivência essas estratégias de sobrevivência esses então esquemas que aparecem na nossa infância eles aparecem como uma medida protetiva como uma defesa eles foram sim necessários para nossa sobrevivência na infância O problema é que com o passar do tempo quando a gente se torna adulto quando a gente envelhece e esses esquemas se repetem eles
acabam trazendo mais prejuízo do Que benefício Então nós vamos perceber pessoas que repetem ciclos em nível dos relacionamentos amorosos pessoas que se colocam em situações difíceis por exemplo que podem estar abusando de determinadas substâncias aquele medo constante de que algo ruim vai acontecer tá tudo bem a pessoa tá em casa ela tá com a família dela ela tá trabalhando tá tudo direitinho mas ainda assim Aquela ansiedade aquele vazio de que algo ruim vai acontecer então determinados ciclos que se repetem que não necessariamente pessoa desconhece Às vezes ela sabe o que que precisa mudar mas ela
não consegue porque ela é tomada por uma emoção que paralisa Então a gente vai estudar esquemas para perceber Como é que os ciclos de Sofrimento os ciclos de dor se repetem na vida do paciente por mais que ele saiba o que que tem que mudar por que que ele não consegue é aí que a gente integra intervenções que são cognitivas comportamentais e experienciais embora a gente tem então uma integração de técnicas não é que podem ser inspiradas em diferentes abordagens a gente vai ter um arcabou uma base que era terapia cognitiva e comportamental porque a
gente parte de um pressuposto importante a maneira como Nós pensamos interfere nas nossas emoções e no nosso comportamento a tal forma que nós podemos sim ter alguns viés de interpretação do mundo de algumas situações e que fazem com que muitas vezes uma realidade sofrida na nossa infância se repita se perpetue ao longo da nossa vida então sim esquemas tem a ver com uma abordagem fundamental Não só para Clínica deixa eu contar aqui para vocês para nós enquanto pessoas não existe Clínica sem autoterapia sem alto prática e auto-reflexão então aqui mais uma vez não é uma
aula normal a gente vai ter uma exigência cognitiva mas também é uma exigência emocional e de mudança de comportamento essa sim é a terapia do esquema Então essas sensações essas armadilhas de vida sabe essas minhocas que às vezes aparecem na nossa cabeça são os esquinas uma vez uma adolescente me perguntou olha Vanessa Mas eu ainda não entendi muito bem o que que são esquemas então numa linguagem bem bem atual é como se o esquema fosse um algoritmo ele acaba encerrando a nossa cabeça numa bolha que tende a perceber aquilo que acontece a partir de algum
viés Então nada como a gente aprender terapia do esquema com alguns casos o jeffre Young aqui ele abre o livro dando Cinco exemplos que eu vou partilhar aqui com vocês cinco casos o primeiro é o chat e aí os nomes são em inglês não é o ele tem um esquema que é de privação emocional Como assim privação emocional preste atenção comigo já que tem a ver com uma pessoa que tem várias namoradas ele se sente sozinho sente que ele nunca é amado da maneira como deveria ele não sente que aquele relacionamento de fato vão para
frente ele enfim tem atração por uma pessoa consegue conquistar e depois disso acha que já não quer mais já se desinteressa quando a gente fala então do esquema de privação emocional tem a ver com esse pensamento com essa sensação de que no final das contas é preciso lidar com tudo sozinho ninguém vai falar para ajudar ninguém vai estar lá para te amar ou te ouvir te compreender da maneira como você precisa e o Jade vem também de uma família que tem algumas dificuldades ele não conheceu o pai e a mãe dele foi muito fria foi
muito distante emocionalmente porque tinha que trabalhar porque tinha que fazer outras coisas no final das contas sabe o que que isso quer dizer o dia não aprendeu a se sentir Amado ele não sabe o que é isso e como ele não aprendeu a se sentir Amado como é que ele pode também oferecer isso para as outras pessoas obviamente que a conta não é assim tão simples Porque quem tem um esquema de privação emocional dificilmente tem consciência disso e eu falo com muito carinho sobre o esquema de privação emocional não só porque eu como pessoa também
reconheço que tenho esse esquema mas porque geralmente as pessoas que têm esse esquema não tem consciência dele a não ser quando fazem muitas vezes um treinamento né em nível da psicoterapia de exigir da Auto terapia do esquema ou porque passaram pelo próprio processo psicoterápico então saber dos nossos próprios esquemas é fundamental e privação emocional é um esquema que ele é sorrateiro é quando a gente vai colocando por exemplo as necessidades dos outros na nossa frente e a gente não consegue nem perceber a ferida que a gente tem agora um segundo caso para a gente conseguir
visualizar que o Ian vai falando é o da Rider e a heater ela tem uma vida que é extremamente preocupado ou seja tá tudo direitinho mas é o mesmo tempo ela acha que é alguma catástrofe vai acontecer ela pode perder o emprego que os filhos vão se machucar Nossa é sempre muito nervosa passou por outras terapias faz uso de medicação mas ainda assim o marido dela se queixa muito porque a gente não é a gente não consegue fazer um passeio não dá porque afinal de contas ela tá sempre nervosa tá sempre conhece alguém assim com
muitas fobias com muitos medos Pois é no caso da rir Por Exemplo né o caso que é trabalhado no livro ela também é filha de sobrevivente do holocausto e ela foi criada de uma maneira muito super protegida para que nada de não pudesse acontecer com ela então o mundo começou a ser entendido por ela como perigoso como não confiável porque em cada momento pode acontecer qualquer coisa que é de doença que é desastre ou inclusive de perder todo o dinheiro Perdeu o emprego note como isso tem a ver com uma aprendizagem quase como se fosse
as lentes que a pessoa usa quando era criança é assim que ela aprendeu a ver o mundo né E aí obviamente nas próximas aulas a gente vai aprender algumas intervenções O que que a gente faz para mudar isso caso três tem a ver com o Patrick e o Patrick ele é casado com uma moça chamada Francine que vive traindo o Patrick o Patrick tem por exemplo aqui o esquema de abandono então ele sente aquilo que a gente chama de química esquemática quanto mais esposa o trai mas ele se sente apegado vinculado ela Então imagina como
é que alguém passa por uma situação em que quanto mais o outro machuca quanto mais o outro trai quanto mais o outro tá indisponível para mim mas eu tento me conectar ele parece bem complicado não é então quando a gente fala sobre isso veja quando a gente vai para a história de vida do Patrick a gente começa a perceber que ele também acabou viciado em instabilidade imprevisibilidade o pai abandonou quando ele tinha dois anos e a mãe também era alcoolista E vivia muitas vezes irritada quando fazia uso de álcool Patrick também foi uma pessoa que
não aprendeu a ter estabilidade a se sentir seguro portanto imagina que ele aprendeu que um relacionamento é como uma montanha russa é assim que é ele se rende completamente ao esquema ele acredita ele tá convencido que as pessoas que ele ama ou vão embora ou vão trair ou vão estar indisponíveis são instáveis por isso quanto mais a esposa faz essas coisas mas ele tenta ficar próximo dela no processo de psicoterapia Por exemplo quando o Patrick ele começa a trabalhar e a melhor os seus esquemas é aí que ele consegue inicialmente ser mais assertivo com a
esposa colocar limites ele aprende a dizer não para ela e depois tem uma sacada que é para vida uma frase que é do John Bob que é Saúde Mental é decidir conviver com pessoas que não nos tornem doentes e é isso que o Peter que é o final da terapia consegue exercer ele percebe os esquemas apontam podem anotar isso os esquemas eles apontam para nós Quais são os relacionamentos que são saudáveis e quais são aqueles que nos fazem mal esse relacionamento fazia muito mal para o Patrick ele consegue terminar o casamento depois se envolve com
outras moças que também apresenta um comportamento difícil instável com traições até que ele consegue decidir por um relacionamento que é saudável gente quem passou por uma infância traumática tem dificuldade com segurança não sabe o que é relaxar e a gente vai falar sobre isso porque o outro caso caso 4 que o yang traz para nós é o do calton E o Carlton ele tem um esquema chamado de subjugação Ou seja é aquela pessoa que diz constantemente olha para mim tanto faz pode escolher querendo agradar as outras pessoas de todas as formas possíveis acho de tudo
para agradar se sacrifica para agradar o outro e curiosamente quanto mais ele se doa quanto mais o Carlton coloca as suas necessidades em segundo plano mas as outras pessoas se irritam porque ele deixa de ser firme porque ele não coloca limite porque aquilo não funciona muito bem E aí a gente vai ter o esquema de subjugação muitas vezes ligada por exemplo ao Auto sacrifício esquema é um padrão de funcionamento é um padrão que é emocional que é cognitivo que é comportamental e é das relações interpessoais aqui o cálculo é um exemplo e passou também por
outras psicoterapias que os terapeutas eram muito dedicados eram empáticos mas ao mesmo tempo não conseguiam encorajá-lo para abundância essa também é uma diferença importante para terapia do esquema a gente vai trabalhar em nível pensamento mas a gente vai ter a sensibilidade de perceber que o problema que o paciente fala hoje é carregado de muita intensidade porque ele vem com todo o peso da história de vida o Carlton não aprendeu a colocar as próprias necessidades ele vem de uma família de origem que era de um país extremamente controlador dominador uma mãe omissa portanto ou ele fazia
o que o pai mandava ou então ele não conseguia muitas vezes atuar bem nem na empresa nem em casa ele não era ouvido Note que são pessoas que não aprenderam a ser diferente quando eram crianças e ao longo da vida aquilo foi se repetindo foi se perpetuando e quando chega na vida adulta essas mesmas estratégias já não funcionam mais por isso a gente vai entender a tensão Atenção atenção a gente já tá caminhando hein segundo capítulo a gente vai entender por exemplo que então embora a terapia do esquema seja Concebida na segunda ou na terceira
onda dependendo do enfoque das tccs das terapias cognitivo comportamentais aqui a gente também vai ter uma perspectiva sensível a história de vida do sujeito aos padrões de funcionamento a personalidade essa talvez tenha sido uma das maiores contribuições da Terapia do esquema para as terapias cognitivo comportamentais o jeffre Young ele inaugura uma teoria da personalidade no âmbito das tccs cujo pressuposto fundamental é que todos nós temos necessidades emocionais básicas e quando essas necessidades não são atendidas de maneira satisfatórias nós temos aqui então o desenvolvimento de esquemas desadaptativos esquemas que são então formados desde a infância e
se perpetuam em sofrimento durante a vida certo então quando a gente vai trabalhar o livro reinvente sua vida e a gente já tá se encaminhando aqui para o segundo capítulo né nas aulas de hoje vai dar conta de quatro capítulos aqui de maneira bem resumida tem a ver com muita calma nessa hora nós temos descritos de maneira oficial na terapia do esquema 18 esquemas diz adaptativos agora nesse livro Como é um livro voltado para não psicólogos né é um livro voltado para os clientes é um recurso complementar a psicoterapia ele vai focar em 11 principais
esquemas e hoje a gente vai ter uma panorâmica então eu vou fazer um convite aqui para vocês um convite bem importante porque ao final dessa aula muita atenção no que eu vou dizer aqui certo é um combinado ao final dessa aula eu vou né fazer uma publicação na nossa aula e eu gostaria muito vamos lá a gente tem aqui mais de 100 pessoas conectadas Então vamos entender se você quiser o resumo das nossas aulas se você quiser um material sobre tudo isso que eu tô falando aqui um resumo do livro Até o capítulo 4 cada
aula a gente vai ter isso hein eu vou esperar o seu comentário e a sua curtida na postagem lá no Instagram certo Vanessa eletério ponto sim Portugal combinado assim ao final da aula então quem tá lá no nosso Clube Vip já vai receber a chamada também de quer o material coloca lá o seu comentário a sua curtida que essa também vai ser uma combinação aqui importante entre nós é a tarefa para casa combinado assim então vamos pensar um pouco mais nesses 11 esquemas que são descritos aqui no nosso livrinho no reinvente a sua vida a
gente vai ter uma seleção de esquemas e importante a começar também com algumas necessidades emocionais básicas certo ano ta quando a gente fala de uma necessidade de segurança Essa é a necessidade mais importante que a gente vai falar agora a necessidade de segurança é a mais primitiva e ela vai estar relacionada por exemplo aos esquemas de abandono e de desconfiança e Abuso Vamos pensar um pouco mais sobre isso porque quando a gente fala da necessidade de segurança dos esquemas de imprevisibilidade tem a ver com os pacientes que chegam para nós e apresentam um medo constante
algo ruim vai acontecer as pessoas vão embora vão me deixar então tem a ver com pessoas que tiveram uma história que na família de origem os pais ou os cuidadores muitas vezes eram imprevisíveis ou indisponíveis exemplo de pacientes que eventualmente tiveram um dos pais um problema em relação ao álcool e Outras Drogas um dos pais que de repente se tornou ausente o abandonou muito cedo tem a ver com paz ou um dos pais que passou por alguma doença muito grave e que não conseguiu ficar presente orientando e que o filho acabou assumindo esse lugar de
cuidador também então quando a gente fala do senso de segurança é de contar com um adulto né contar com uma pessoa mais experiente que possa estar ali que possa garantir que nada de mal vai acontecer ou ainda que se alguma coisa de ruim acontecer também pode contar com esse adulto então o esquema de abandono tem a ver com essa ideia de que quem eu amo quem eu gosto pode ir embora vai sumir ou vai morrer é um medo muito alto de rejeição já o esquema de desconfiança e Abuso tem a ver com experiências na infância
e no início da adolescência em que a pessoa passou por violência por bullying por abuso sexual abuso físico que testemunhou muito as traições que foi criada em um ambiente com muitas mentiras Então imagina essa leitura do mundo e das pessoas com desconfiança naquela altura fazia muito sentido não é de fato não se podia confiar nos outros as outras machucam magoam ferem a questão é que ao longo da vida é preciso também sentir seguro não é por isso que os esquemas que são formados quando a necessidade de segurança ela não é atendida tem a ver com
os quadros clínicos mais difíceis né porque são muito resistentes é difícil de confiar uma pessoa que passou por uma experiência de abuso sexual é difícil gente Geralmente quem tem um esquema por exemplo de abuso né de desconfiança e Abuso também vai ter aí outros esquemas engrenados como por exemplo a gente vai falar mais adiante o esquema de defectividade de achar que se passou por aquilo ela fez alguma coisa de errada algo falho nela que ela é ruim que ela é culpada pela violência que ela sofreu então a terapia ela precisa ser muito cuidadosa e ela
precisa de uma sensibilidade extraordinária porque pessoas que passaram por experiências de violência sexual moral física patrimonial inclusive passaram também por necessidade elas precisam que a gente esteja ali junto e que em última instância em primeira e última instância ela consiga aprender a dizer não a colocar limite exatamente nessas pessoas que aparecem para abuso agora quando a gente fala da necessidade de conexão tem a ver com os pacientes que muitas vezes chegam na clínica dizendo de um vazio sem fim tem a ver com pacientes que dizem assim olha eu até me relaciono mas eu não consigo
sentir que eu sou verdadeiramente amada que essa pessoa me compreende ou Ainda Que Eu encaixo bem que eu funciono bem um determinado grupo porque o vazio que a gente está falando esse vazio que tanto tem chegado na clínica tem a ver com a necessidade de conexão não atendida esse vazio Ele só pode ser preenchido nesse caso com uma relação verdadeira com conexão E aí Claro esse também tem a ver com um domínio de necessidade que é muito dolorido né são pacientes que chegam muitas vezes deprimidos que sentem aquela angústia aquela coisa que não sabe o
que que é mas que dói profundamente e É nesse âmbito que a gente vai falar do esquema de privação emocional e também de isolamento social porque a conexão ela pode acontecer por dois caminhos por favor anotem o primeiro tem a ver com o caminho da intimidade quando eu consigo partilhar com a outra pessoa aquilo que acontece comigo quando eu me sinto ouvida quando eu me sinto protegida quando eu consigo me sentir amada e aí a gente vai ter por exemplo várias pessoas né adultas enfim casados e que continuam perpetuando privação emocional porque acabam cumprindo um
papel de esposo de esposa mas não partilham intimidade Ou seja é uma pessoa que aparentemente tem uma vida ok é casado tem seu emprego mas não consegue partilhar intimidade Então ela se sente vazia do mesmo jeito ela cumpre um papel o outro caminho de ter conexão real tem a ver com a conexão social quando a gente consegue ter aquele senso de pertença quando a gente consegue partilhar de grupos que também partilham de ideias de costumes parecidos que a gente consegue encontrar um lugar em que faz sentido a minha presença em que eu sou bem que
isto então a conexão ela tem dois caminhos a intimidade e a conexão social Eu também preciso ter um grupo ter um coletivo que eu sinto que faz parte então quando a gente fala da necessidade de conexão aqui no livro A gente vai ter pelo menos dois esquemas relacionados privação emocional e isolamento social privação emocional no caminho da intimidade e também isolamento social no caminho da conexão social na terceira necessidade que aparece com uma das principais é a necessidade de autonomia de eu me senti capaz de tomar as minhas próprias decisões tem a ver com a
conseguir dar um sentido dar uma direção na minha vida separada dos meus pais que eu consiga então ser independente e aqui nessa necessidade não atendida de autonomia geralmente a gente tem uma família de origem que é super protetora que não permite que a criança se coloque que foi criada também com muito muito medo então na autonomia a gente vai encontrar aqui no livro pelo menos dois esquemas importantes o de dependência que tem a ver com um senso que a pessoa diz olha eu acho que eu não consigo fazer tal coisa ela se sente incapaz de
decidir e portanto acaba se colocando como dependente de outro Olha eu não consigo fazer isso então eu preciso de você e geralmente esses pacientes não desde uma dependência de coisas mínimas Olha eu não consigo escolher qual a roupa me cai bem que que você acha melhor então tem a ver até com decisões na rotina decisões Muito pequenas a roupa que eu vou usar o que que eu vou comer até decisões grandiosas né Qual é a carreira que eu vou escolher que curso eu faço que trabalho eu vou como é que eu faço isso então São
pessoas que muitas vezes pedem muito o que que você acha o que que você acha vamos pedindo aí a opinião dos outros né o outro esquema também voltado para uma necessidade de autonomia a gente pode falar aqui no âmbito da vulnerabilidade porque também vem muitas vezes de uma família de origem que tem né A superproteção como uma palavra de ordem e portanto a pessoa parece que está preocupado o tempo todo precisa de reasseguramento porque é uma vulnerabilidade a doença bom eu posso ficar doente se eu fizer isso eu posso enlouquecer eu posso perder todo meu
dinheiro né uma vulnerabilidade em nível financeiro eu posso morar na rua eu posso perder meu emprego uma vulnerabilidade por exemplo inclusive o desastre eu tenho medo de pegar avião porque ele pode cair eu tenho medo de fazer uma viagem porque eu posso sofrer um acidente eu tenho medo de ir no hospital porque eu posso pegar uma doença lá eu tenho medo de ir no cemitério porque sei lá eu posso passar por algum tipo de contaminação então Note que a gente começa a ter algumas quatro diagnósticos que tem um carro chefe em nível esquemático quando a
gente fala de vulnerabilidade obviamente que a gente tem as fobias a gente tem os quadros de ansiedade significativos como ansiedade generalizada por exemplo como transtorno de pânico então quando a gente consegue a fundo em nível do esquema de vulnerabilidade a gente também tem um planejamento terapêutico muito importante e significativo para os quadros de ansiedade especialmente os que a gente vai falar de ansiedade crônica ou seja aqueles que tem paciente que tem episódios repetitivos de ansiedade ou de ataques de pânico e que eles promificaram Ou seja que já tenha acontecido muitas e muitas vezes ao longo
da vida nesse sentido a terapia do esquema é espetacular é fabulosa tem apresentado cada vez mais evidências para quadros clínicos de ansiedade Exatamente porque consegue atender acerca de 60 a 50% dos pacientes que acabam não atendendo de maneira suficiente que não conseguem responder bem a terapia tradicional então a terapia do esquema ela é como se fosse vamos lá um tratamento mais a fundo não é é um tratamento que a médio e longo prazo ele não tampa o sintoma ali a gente vai trabalhar como é que esquemas se repetem ao longo da vida né porque não
adianta para uma paciente como essa né que tem esse medo tão profundamente emocionalmente aprendido que tome uma medicação e pronto não é assim que funciona não é então as técnicas experienciais as técnicas emocionais são muito bem-vindas agora uma quarta necessidade importante tem a ver com a necessidade de uma boa autoestima o valor pessoal que eu me sinto digna de afeto de reconhecimento por quem eu sou e não necessariamente pelas conquistas Pelo dinheiro que eu tenho pelas minhas realizações pelas minhas certificações então quando a gente fala de uma necessidade de boa estima né de ter uma
valorização pessoal aqui no livro O Jeffrey Young vai lembrar de dois sistemas importantes também são eles defectividade e fracasso Olha só e o esquema de defectividade é tão doído para trabalhar na clínica o paciente geralmente ele tem uma carga de Sofrimento tão alta tão alta o esquema de defectividade tem a ver com essa sensação essa crença básica essa vivência emocional de que há algo de errado com ele algo falho como se ele tivesse quebrado por dentro ele é ruim é quase aquilo que a gente já ouviu falar por aí também de síndrome do impostor né
Essa crença básica de que na verdade ele é uma fraude ele é uma farsa ele não merece aquilo que tá lá parece que é como se ele tivesse enganando as outras pessoas então o esquema de defectividade né vem dessa não é pela tradução que a gente tem do inglês para o português né É como se a pessoa ela se considerasse defeituosa como se algo fosse ruim nela e muitas vezes a gente vai ter tanto esquema de defectividade com o esquema de fracasso por experiências na infância em que a pessoa foi altamente criticada que passou por
inúmeras inúmeras humilhações então não tem a ver com um defeito que seja inata um defeito dela propriamente mas tem a ver com essa internalização profunda de que algo nela é ruim ou é defeituoso então a gente vai encontrar muitas vezes população das minorias a lgbtqia+ que apresentam o esquema de defectividade altamente ativado mas não porque elas têm algum defeito longe disso Na verdade o oposto disso mas tem a ver com experiências infantis experiências na família de origem em que ela foi altamente criticada tolida humilhada por quem ela é então cabe a nós na terapia perceber
que a história de vida dessa pessoa é doida sim que ela muitas vezes foi apontada de uma maneira humilhante que ela passou por experiências violentas de crítica e que ela acabou acreditando que bom para ela até passar por tudo isso afinal alguma coisa de errado a com ela então o esquema de defectividade ele tem a ver com essa sensação essa crença de que algo na pessoa vai mal é quebrado é difícil o esquema de fracasso por sua vez tem a ver com essa sensação essa armadilha de vida em que o sujeito começa a se comparar
com os demais também vem de uma história de vida de muita crítica de muita dificuldade em relação a se colocar não é mas a pessoa ela se compara ela sente Como o próprio nome do esquema diz né que fracassou em diferentes áreas na escola no trabalho nos esportes nas relações é quase como se tudo que ela fizesse por mais que ela se esforçasse não vai dar certo é ruim ela vai errar então tem a ver com pessoas que muitas vezes apresentam muita comparação todo mundo consegue fazer isso menos eu tenho que estudar o dobro para
chegar no mesmo resultado e muitas vezes as redes sociais no Instagram por exemplo ativa muito o esquema de fracasso ouvir várias e várias não só paciente mas colegas de trabalho que dizem Olha eu não entendo como é que você faz isso como é que fulana de tal faz tantas coisas eu não consigo se eu tentasse fazer isso muito mal eu ia errar eu ia fracassar mesmo quando essa pessoa tem todas as para que dê certo então o esquema de fracasso tem a ver com essa crença essa armadilha de que essa pessoa vai sempre fracassar para
ela tudo é muito mais difícil atenção é claro que no âmbito do tratamento né quando a gente Foca no esquema de fracasso a gente vai perceber com o nosso paciente que ele tem potencialidade e ele tem limite A ideia é que o paciente ele consiga desenvolver uma perspectiva mais realista sobre si mesmo entre outras coisas Claro mas uma perspectiva mais realista sobre si mesmo para ele perceber onde é que ele pode melhorar como ele pode melhorar para que ele consiga alcançar os objetivos a média longo prazo que ele tem de uma maneira que é realista
não é caindo por exemplo na armadilha do fracasso ou da pressa ou da hipercompensação que ele consiga ter esse caminho do meio né Uma quinta necessidade tem a ver com a necessidade de liberdade de expressão de espontaneidade de se colocar quando a gente tem a necessidade de liberdade de expressão tolida não é inibida a gente vai apresentar aqui por exemplo os esquemas de subjugação e de padrões inflexíveis ou padrões e inalcançáveis o esquema de subjugação como o próprio nome já tá dizendo tem a ver com paciente que muitas vezes submetem as suas necessidades emocionais para
agradar as outras pessoas é aquela que diz não eu não tenho nada importante para dizer Pode falar Pode ocupar meu lugar não a sua dúvida é mais importante pode dizer você é aquela pessoa que sempre permite que as outras passem à frente e ela acaba sem se colocar então quando a gente diz do esquema de subjugação ele também pode estar com outros por exemplo padrões e inflexíveis padrões e inflexíveis assim como o próprio nome diz a gente pode fazer quais como se fosse uma uma setinha assim direta tem a ver com perfeccionismo Ou seja a
pessoa acaba colocando padrões tão altos tão altos para alcançar tanto nas suas tarefas como quantidade de responsabilidades né como ela tinha pouco tempo atenção toda a identificação aqui não é mera coincidência ela foi tão valorizada por aquilo que ela podia oferecer de resultado de desempenho que ela não teve espaço para brincar quando era criança que ela não aprendeu a ser espontânea dançar geralmente são pacientes que fazem Olha eu não consigo falar uma piada eu não consigo ser divertida eu não sei como é isso são pacientes então que beiram aí o perfeccionismo e que se sentem
culpadas quando param para descansar a culpa por descansar por tirar férias por assumir um feriado vem exatamente daí eu devia estar produzindo eu devia tá escrevendo eu devia tá fazendo isso esses devias não é que aparecem na nossa cabeça muitas vezes estão atrelados também ao esquema de padrões inflexíveis para a gente fechar aqui né a última necessidade importante que também aparece aqui no nosso livro tem a ver com a necessidade limites realistas é quase como se fosse o oposto né da necessidade de expressão porque quando uma pessoa tem né o a necessidade de limites não
atendidas tem a ver com pessoas que tiveram uma infância muito mimada que não receberam não que não aprenderam a ter autocontrole alto disciplina que tem dificuldade enorme com tédio precisa estar sempre estimulada é muito voltada para o prazer então uma pessoa que tem dificuldade não teve essa necessidade de atendida tem um esquema que é de arrogo ou grandiosidade o esquema de Arroba o próprio nome tá dizendo né a pessoa ela aparenta uma certa superioridade ela aparenta essa coisa mais Implacável ela se sente especial né então como ela se sente especial como ela nunca teve Limites
não é quando era criança muitas vezes ela tem esse ar de superioridade e ela não consegue se manter por exemplo com tarefas que são repetitivas fazer a tarefa de casa não consegue ir para academia não consegue manter o treino não consegue fazer uma dieta por exemplo né se a gente fala de transtornos alimentares é claro que a coisa é mais complexa eu não posso simplesmente colocar aqui não é ou no esquema de amor ou no esquema de Alto disciplina insuficiente mas quando a gente fala de quadros mais comuns de dificuldade de fazer academia dificuldade de
comer em excesso a gente também tá falando aqui de esquemas voltados para uma dificuldade de limites a gente faz muita coisa também que não gosta Olha só para conhecer alguém que gosta de lavar louça né mas é necessário você tá sujo a gente limpa nem todo mundo sente uma explosão de prazer quando vai para a escola mas você precisa Eu particularmente até gostava muito mas é importante sentar e estudar sentar e ler mesmo quando o texto não é tão prazeroso assim agora se o paciente se sente especial se ele acha que não deve seguir as
mesmas regras que as outras pessoas dificilmente ele vai fazer isso porque faltou algo importante podem anotar e marcar assim com muitos muitos servos uma pessoa que tem um esquema de roubo ela não aprendeu o princípio da reciprocidade a empatia ela pode ser encorajada e entender que eu não posso fazer para as outras pessoas aquilo que eu não gostaria que fizessem comigo é que eu aprenda que não é saudável ferir machucar magoar as outras pessoas então quando a gente trabalha com pessoas que tem o esquema de amor muitas vezes elas são vistas como egoístas como narcisistas
e a gente vai entre outras coisas ensinar em nível interventivo o princípio da reciprocidade a incrível né Então o que faz com que um esquema seja formado tem a ver com atenção o temperamento ou seja as necessidades as especificidades de cada pessoa é algo que é inato né eu tenho uma necessidade maior em determinado âmbito e o ambiente a maneira como eu fui criada a maneira como eu tive a minha convivência na família de origem então temperamento e o ambiente eles interagem obviamente entre si e é daí que a gente consegue perceber como é que
aquela pessoa desenvolveu determinados esquemas e outra pessoa desenvolver outras a gente pode até na mesma família né irmãos que tiveram uma criação mais ou menos parecido responderam de maneira diferente a violência Diferente ao abuso Então a gente tem o temperamento que são as características específicas de cada pessoa de cada desse jeito e a história de vida um ambiente que ela passou né quando a gente pensa então temperamento mas ambientes que geralmente são destrutivos a gente vai ter sim esquema e sendo formados e para gente ir finalizando a nossa aula de hoje o quarto capítulo fala
sobre os estilos de enfrentamento então anotando tudo né porque eu tô empolgadíssima daqui a pouco eu olho o chefe para ver se tem perguntas então se você tiver alguma pergunta a hora e agora já vai colocando lá que assim que eu terminar essa última parte a gente ainda tem uns cinco minutinhos para tirar dúvidas certo então quando a gente fala dos estilos de enfrentamento tem a ver com que comportamentos o que que eu faço como é que eu acho diante de determinar esquema então quando a gente vai aqui para o nosso livro este aqui para
o reinvente sua vida a gente vai ter três estilos de é muito importante os estilos de enfrentamento seja a maneira como nós reagimos elas foram pensadas a partir das reações que nós temos ao estresse lembram disso uma situação ameaçadora uma situação estressante como é que a gente reage a gente luta a gente foge ou Inclusive a gente paralisa quando nós falamos em relação aos esquinas Nós também temos três formas de reagir em nível do comportamento da ação tem a ver com uma maneira que é vamos lá né hiper compensatória Ou seja a luta eu luto
contra o esquema eu faço de tudo para nunca mais sentir aquela sensação tem a ver com um Ou seja é a luta né a hipercompensação é a luta a evitação Ou seja é quando o sujeito paralisa né Eu evito a todo custo aquela situação exatamente para que eu não tenha ativação do esquema para que eu não sinta dor quando a gente fala de um comportamento de evitação a gente está falando como se o paciente ele se desligasse daquilo ele se desconectasse da situação por isso que a gente vai ter o nome de protetor desligado é
uma estratégia de defesa de proteção que desliga o sujeito emocionalmente da cena certo então a evitação é esse estilo de comportamento estilo de enfrentamento que a gente vai chamar de protetor desligado a terceira forma de agir de se comportar não é diante de uma situação gatilho de esquina tem a ver rendição a rendição ela tem a ver com esse comportamento em que o sujeito está convencido de que o esquema é real ele se rende ao esquema eu vou dar um exemplo com três formas nessas três formas de reação de comportamento que vai ficar mais claro
que é cada um deles então quando o paciente ele tem um enfrentamento Rendido né resignado a gente vai dar o nome também de capitulador complacente é assim que a gente percebe uma situação de ameaça a gente pode então lutar contra o esquema a gente hiper compensa a gente pode paralisar a gente pode evitar Ou seja a gente pode acionar aqui um protetor desligado ou Inclusive a gente pode se render a gente pode estar convencido que é assim que é e portanto a gente ativa um estilo de enfrentamento que é o triturador com placente eu sei
que os nomes podem ser um pouco estranhos e é por isso que fica atenta a publicação que eu vou colocar lá no Instagram porque se a gente chegar na meta pronto o resumo desses quatro capítulos também vai ser publicado nos nossos grupos certo agora vamos pensar aqui e o Jeffrey Young ele colocou para poder explicar um pouco melhor essas três formas de enfrentamento a partir de três casos clínicos três pacientes que tem o mesmo esquema o esquema de defectividade o primeiro caso é de um rapaz chamado Alex e ele tem um estilo de enfrentamento Rendido
resignado ou seja capitulador com placente ele acredita tanto que ele tem algo de errado com ele que ele é defeituoso que ele é falho que ele é ruim que ele é burro que ele é neto que ele é ruim ele é quebrado por dentro que ele é altamente crítico com ele mesmo ele tende a se colocar de uma maneira submissa e ele acaba escolhendo não é amigos e companheiras por exemplo que são altamente críticas ou seja ele é guiado pela noção de que ele é defeituoso tem algo de errado com ele e portanto ele acredita
ele tá convencido disso e assim que é ele acaba se criticando pedindo desculpas primeiro antes das outras pessoas porque ele acha que aquilo vai acontecer ou seja essa pessoa que vai se colocando para baixo o tempo todo que ele acredita piamente que é defeituoso atenção Ele tem então um estilo de enfrentamento Rendido né o capitulador complacente para o esquema de defectividade por outro lado não é o yang também descreve o caso dois que é o caso do Brendon que tem um estilo de enfrentamento evitativo o protetor desligado então ele é uma pessoa que não quer
pensar no assunto olha se tem algum tipo de situação em que ele vai se expor por exemplo vai apresentar um trabalho ele não vai porque depois das pessoas vão vão perceber que ele é uma fraude que ele não sabe de verdade se ele acha que não é digno de amor porque ele tem algo quebrado nele porque ele tem esse tal defeito então ele não tem relacionamento amoroso nenhum ele não tem nenhum tipo de amizade ou seja nenhum tipo de relação que envolve alguma intimidade seja ela amorosa seja amizade propriamente dita então tem a ver com
uma pessoa que diz não eu não quero nem pensar sobre isso geralmente São pessoas que também têm comportamentos de distração que jogam muito videogame que comem em excesso que bebem muito ou que inclusive podem até trabalhar demais ou seja se envolve muito em uma determinada atividade para não pensar naquilo que dói certo o terceiro caso é o caso do Max que tem então um estilo hipercompensatório é o oposto né da rendição se na rendição a pessoa acaba repetindo o sofrimento que teve na infância né se é altamente criticado de sentir humilhado a gente tem na
hipercompensação a luta é o oposto eu não quero nunca mais passar por aquela situação que eu passei na infância e portanto eu acabo aqui né e a pessoa acaba desenvolvendo muitas vezes comportamentos hipercompensatórios como uma certa altivez a pessoa ela começa a ficar muito crítica dos outros para não receber a crítica ela mesmo já critica os outros elas coloca como uma pessoa altamente acusatória né a culpa não dela se algo vai mal se algo dá errado afinal de contas é o outro tem o estilo de enfrentamento hipercompensatório dificilmente busca a terapia por si mesmo muitas
vezes vai porque ou perdeu um emprego né o chefe disse olha você realmente não dá para trabalhar aqui pelo seu modo de ser sua colocação em grupo não é porque é uma pessoa que Veja ao invés de ser criticada ele percompensa ele faz um inverso né ele critica os outros para não ser criticar ele critica ele que acaba sendo cruel e humilhando as outras pessoas né muitas vezes sem a ver com paciente que pronto Veio parar na terapia porque a esposa ou esposo que disse olha precisa vir porque é impossível conviver com ele ou com
ela né Então aí hiper compensação tem a ver com esse outro extremo muita calma nessa hora porque se a gente tem uma dificuldade compensar faz parte geralmente dois exemplos se uma pessoa tem dificuldade em matemática ela muitas vezes precisa estudar um pouquinho mais matemática para conseguir se sair bem na prova certo aí hiper compensação é o problema porque ela é hiper compensação ela traz muito sofrimento outro paciente ou para as pessoas que convivem com ele então imagina uma pessoa que tem dificuldade de matemática ela é hipercompensa só estudando matemática ela vai acabar reprovando nas outras
matérias né então quando a gente fala hipercompensação ela pode até aparentar saúde mas no final das contas mesmo esse terceiro paciente ele continua se sentindo vazio e defeituoso é uma pessoa que não demonstra muita vulnerabilidade mas continua tendo um sofrimento altamente significativo e assim nós chegamos ao final do quarto capítulo do nosso livro reinvente A sua vida a gente tem mas três aulas programadas e eu tô com um projeto lindo da gente ter vários livros aqui para fazer um estudo guiado completo e eu quero contar com vocês porque a gente vai ter uma discussão linda
linda linda linda então a missão de hoje foi cumprida a gente trabalhou os quatro capítulos né nessa nossa uma horinha de aula então vamos aqui dá tempo da gente responder algumas perguntas vamos bom quando a gente fala aqui né Vamos lá olham perguntou é assim que fala né achei que perguntou até possui evidência para transtorno bipolar a gente tem novos estudos também trabalhando em nível da bipolaridade ainda que a gente perceba não é o grau de hereditariedade em torno aí dos seus 80 60 até 80% para casos de bipolaridade mas sim a gente já consegue
trabalhar em nível dos padrões emocionais perfeito agora quando a gente fala né A Gleice tá aqui falando em nível do transtorno de personalidade borderline Sim já apresenta também evidências para transtorno de personalidade borderline perfeito especialmente para transtornos de personalidade tão bacana tão importante aqui que bom que bom que bom Ok vamos lá ainda dá tempo da gente tirar uma dúvida né sim aqui é o Mira tá perguntando é eu vou fazer um post certo no Instagram e aí colocando lá não é a curtida e o comentário é curtida aí o comentário tá eu quero os
dois que eu já tô empolgada certo a gente vai conseguir sim ter o material o resumo do livro lá no nosso Clube Vip certo o resumo da aula de hoje vai até o capítulo 4 certo e para finalizar então a Bárbara Faz uma pergunta Vanessa podemos ter vários esquemas ao mesmo tempo sim ou com certeza Podemos sim Dificilmente uma pessoa tem um esquema só muitas vezes ela pode ter até um esquema mais alto um esquema que acaba ficando mais Evidente mas sim ou com certeza a gente tem vários esquemas que podem ser acionados em uma
determinada engrenagem né acaba aqui um esquema ele acaba acaba puxando outros né tanto que a gente vai ter uma diferenciação entre esquemas desadatativos né remotos esquemas iniciais desadatativos que acontecem aí na infância até por volta de 12 anos e os esquemas desadaptativos tardios que são aqueles que funcionam para hipercompensar os iniciais e é isso gente chegamos então aqui ao nosso finalzinho eu não sei se vocês conseguem me ver ou se deu aqui consegue me ver eu não tô conseguindo ver a transmissão mas bem então é o YouTube avisando que chegamos ao final da nossa aula
de hoje então tá mando um beijo para vocês mas conseguem me ouvir né mano um beijinho para vocês é o YouTube dizendo que chegou no final e atenção lá nos comentários em relação ao nosso Instagram um beijinho para vocês e até a terça-feira que vem