Unknown

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Unknown
Video Transcript:
Boa noite para quem estiver ao vivo a qualquer hora; também bom dia, boa tarde. Enfim, nós estamos juntos hoje nessa playlist que é de neuroespiritualidade, quer dizer, aquela união que eu fiz aí de neurociências com espiritualidade. E hoje nós vamos falar de ansiedade e mediunidade.
Acha que não tem uma coisa a ver com a outra? Nós vamos entender hoje coisas importantes desse campo, porque eu considero, fazendo assim um exercício de busca de entender psicopatologia. É lógico que não vou falar, não é com poucas palavras que a gente vai definir tudo que é psicopatologia, não é?
Mas a gente vai entender bastante coisa útil para nossa vida. Agora, vocês vão ver se não na live de hoje: ansiedade e mediunidade. Boa noite a todas, todos.
Muito obrigado pela assistência. Muito obrigado pela aderência a essa playlist de lives. A gente sempre tem o propósito de trazer boas palavras para contribuir um pouco, né?
Dar um pouco da nossa parte. Quando você está junto, você também está somando, ombreando a gente; estamos juntos, ombreando os mesmos propósitos. Muito bem, vamos lá!
Então, a primeira questão fundamental é a diferença entre ansiedade de adaptação e transtorno de ansiedade. É diferente por quê? Porque a ansiedade de adaptação tem uma situação que é proporcional ao que a pessoa está passando.
Por exemplo, uma vez eu recebi aqui no consultório uma moça que estava com pânico de barco. Como ela morava em uma região litorânea, era comum que a família, às vezes, passeasse de barco ou de catamarã, ou coisas assim, nos momentos de lazer. Ela estava muito incomodada com o pânico que passou a ter de barco.
Bom, só que é o seguinte: há uns 30 dias atrás, ela foi com o esposo em uma aventura com um barco à vela. O esposo havia adquirido aquela expertise, as documentações; ele se tornou uma pessoa piloto de barco. Eu não entendo nada de barco, não é?
E aconteceu o seguinte: deu uma ventania a uma certa distância da costa e houve uma avaria no barco que quebrou o mastro. Eles ficaram à deriva. Não sei se acabou a gasolina ou se ele não soube lidar com a questão do motor e o ajudante que havia também não estava conseguindo.
Ficaram à deriva, vamos dizer assim, ao longo do dia. Não foi alguma coisa além disso, mas já assusta, né? Assusta!
Lógico que assusta. E ela passou a ter pânico de barco. Normal, né?
Eu também teria. Não é normal. A normal seria dizer assim: "Imagina, não foi nada, só foi o mastro que quebrou.
Nós estávamos em alto-mar e está tudo bem. Da próxima vez eu vou de novo. " Não sei, eu acho, não sou tão aventureiro assim, não é verdade?
Outra pessoa tinha medo de elevador. Eu mesmo, quando era adolescente e morava em um prédio, várias vezes o elevador parou; aqueles elevadores antigos, não é? Parava o elevador e a gente tinha medo, tinha medo do elevador desencar porque fazia uns barulhos, uns chacoalhões e tal.
Isso gera uma ansiedade, é normal, não é? Prova da escola era uma coisa. Então, a pessoa tem ansiedade que vai fazer prova da escola.
Existe uma relação direta com o objetivo. Agora, é lógico, a ansiedade não é proporcional ao estímulo; aí já é diferente. A criança, o adolescente, a pessoa vai fazer uma entrevista de emprego e ela tem uma ansiedade que faz com que ela perca o controle em uma situação que não há necessidade.
Não é proporcional a reação da pessoa ao estímulo que ela está passando. Então, já não é mais a ansiedade de adaptação; já está avançando para um outro terreno. Mas aí é uma questão: também existem as ansiedades que não se sabe qual é o estímulo.
Parece que está tudo bem, não tem razão nenhuma. Essas ansiedades que não têm uma relação direta com estímulo são os transtornos de ansiedade. Esses transtornos de ansiedade, na verdade, são um medo de não se saber o quê.
É interessante que, em sua obra "O Nosso Lar", André Luiz vai dizer que o medo tem raízes profundas na alma. Eu imagino que seja uma desconexão com Deus, não é? Veja, eu não estou falando aqui que a pessoa deixou de ir à igreja, ou deixou de ir ao centro, deixou de acender velas, ou deixou de rezar.
É uma coisa mais profunda, uma desconexão com Deus. Às vezes, a gente sente essas desconexões quando a vida vai, a gente vai tocando o barco da vida e perde o fio da meada. Já aconteceu comigo várias vezes: "Nossa, estou desconectado!
" Começa a dar tudo errado. Então, quando a gente desconecta, essa desconexão promove uma sensação de insegurança que talvez seja esse medo profundo, um medo que não se sabe o quê que está na base do transtorno de ansiedade. Acontece, sobretudo, pelas pesquisas psicodinâmicas, não é?
Quando a pessoa acumula dentro de si sentimentos contrapostos. Veja, isso é inconsciente. Mas vê se você identifica em você, por exemplo, ter raiva da querida mãe.
Nossa, ter raiva da querida mãe é uma contradição de sentimentos, não é? Ou a pessoa é uma pessoa de índole e honesta, não é? Trabalha em uma empresa há tantos anos, já está na meia-idade, mas os filhos são pequenos, tem lá seus quatro ou cinco filhos.
Aí o dono da empresa diz que ele vai ter que fazer uma corruptela, e ele é o contador da empresa e fala: "Não, não posso fazer corrupção nenhuma. Você vai contra minha índole. " Mas se.
. . Não fizer, perde o emprego.
Aí ele pega e ele dá uma concessão. Não é aquilo; fere a índ interna dele, começa a entrar em contraposição de sentimentos. Acontece também de amor e ódio.
Não é? É por que existe relação de amor e ódio. Não é?
Pensa comigo: a gente tem que entender isso dentro das leis parin genéticas, as leis reencarnatórias. Não é? Dentro da medicina, existe pesquisa de reencarnação.
Você tem o Jung, o Carl Gustav Jung, que era reencarnacionista, que embasa a psicologia analítica, que é uma das bases também da psiquiatria. Não é? Você tem o Viktor Frankl que vai colocar que as grandes questões de elaboração ou de neuroses nossas são desencontros espirituais.
O Viktor Frankl funda lá a terceira escola de Viena de psiquiatria, importantíssima, que está na base da logosofia. O espiritual é centrado no espiritual, não é? Então você tem dentro da medicina essas referências que colocam a espiritualidade como uma essência do psiquismo humano.
Então não é uma coisa estranha quando a gente fala de espiritualidade. Então, às vezes, essa perda dessa conexão. .
. O Viktor Frankl tinha muito essa abordagem de perda de conexão da sua força interna, da sua força espiritual, e cada pessoa. .
. Assim, pelo que eu entendia, cada pessoa deve procurar espiritualidade onde ela encontra significados. Não é?
É na religião que ela cultua, nos princípios culturais, na sua herança cultural ou naquilo que faz sentido para ela. Mas são trilhas para que ela encontre essa essência espiritual. Eu me lembro de uma historinha que era o seguinte: havia um senhor muito humilde, numa cidade interiorana, que frequentava uma igreja católica.
Ele chegava com seu chapéuzinho de palha, a roupinha rota, e se postava diante da imagem de Nossa Senhora. E aí ele falava: “Ave, assim, o João tá aqui! ” Sorria e saía todo dia.
Ele passava em determinada hora em frente da igreja, já entrava e dizia: “João tá aqui! ” E o padre, vendo aquilo, falou: “Não é possível! Isso não é reza que se faça para Nossa Senhora.
” E falou: “João, vem cá! Eu vou te ensinar a rezar para Nossa Senhora: Ave Maria cheia de graça! ” E o João passou a orar a Ave Maria.
Não é? Aí o padre começou a perceber, ao longo do tempo, que o João começou a ficar cabisbaixo, começou a ficar triste. “João, o que está acontecendo?
Por que você está triste? ” Ele falou assim: “Ah, sabe o que é, seu padre? Quando eu vinha aqui na igreja e falava a minha faminha ‘João tá aqui’, eu via a Nossa Senhora luminosa me estendendo do seu mano sagrado; me trazia um conforto dentro do meu coração e eu ficava tão bem.
Mas quando comecei a rezar essa reza que o padre me ensinou, ela deixou de aparecer. Por que isso? ” Porque não tinha significado para ele, não é?
Então, cada pessoa tem um caminho dentro de si para encontrar essa força espiritual que está dentro de si. Não está nem na igreja, nem no centro espírita, não está em nenhum lugar. Está aqui, ó, dentro do coração.
Quando você vai na igreja, qual é o endereço que você está buscando? O seu coração. Quando você vai no centro espírita, qual é o endereço que você está buscando?
O seu coração. Não é? Então, essa essência.
. . Não é?
Dentro dessa espiritualidade que tanto é abordada pelas religiões, como eu disse, é também abordada na medicina. O Jung, o Viktor Frankl, não é? Você tem também a própria Organização Mundial de Saúde reconhecendo que a espiritualidade é uma das dimensões humanas.
Não é? Aí houve também um médico pesquisador americano, chamava-se, ele já é desencarnado, da Universidade da Pensilvânia. Ele fez uma pesquisa tão interessante em parceria com um pesquisador chamado Banerji, da Universidade de Nova Deli, na Índia.
A pesquisa era sobre reencarnação. Então, eles estudavam as crianças que lembravam de vidas passadas, mas lembravam de tal forma que eles iam atrás dos detalhes nos cartórios e se certificavam de que houve mesmo aquela pessoa, que aconteceu aquele fato. Fizeram uma pesquisa rigorosa disso e provaram que as lembranças de vidas passadas das crianças eram verdadeiras, porque foi feita uma verdadeira pesquisa histórica.
E foi tão consistente o trabalho do Dr Ian Stevenson, com o apoio do Banerji, que nos Estados Unidos considerou-se a produção científica dele, que foi publicada numa revista científica oficial chamada Journal of Nervous and Mental Disease. Depois, o Banerji recebeu uma crítica de que na Índia todo mundo acredita em reencarnação, porque para eles a realidade é essa, né? E então, às vezes, isso poderia ser uma influência cultural do país.
E aí ele vai e realiza a mesma pesquisa em crianças na Europa, os casos da Europa, e descobre que as crianças tinham perfeita lembrança do passado, e aquilo foi checado historicamente, documentalmente, casos europeus de reencarnação. Inclusive, aqui no Brasil, a publicação desse livro do Ian Stevenson, fui eu quem fiz o prefácio. Mas é uma coisa antiga, viu, gente?
Já faz tempo que eu fiz essa. . .
que eu tive essa aventura. Fiz o prefácio dele aqui na publicação. Bom, mas ele introduziu na universidade a pesquisa de reencarnação.
Você veja isso! Então, o que acontece? Pensando desse jeito, a gente aqui.
. . Veja por que você está com as pessoas com quem está: você é um reencontro.
E alguns reencontros não são por afinidade, nem solidária, nem amorosa, mas por histórias complexas de desavenças, muitas vezes de ódios ou de grandes mágoas que ficam marcadas no coração. E a gente não consegue, lá no plano espiritual, se desvencilhar das dores da alma, marcadas pelas mágoas e marcadas pelas desavenças, pelo infortúnio do desentendimento, não é? Pelos ódios.
Então, aquele desconforto. . .
Ele vai ser saneado quando nós retornamos aqui no Bioma. No ecossistema, reencarnamos aqui; o cérebro filtra para que essas lembranças fiquem armazenadas no passado, para que possa haver um recomeço do relacionamento. E aí a gente não se lembra que aquela pessoa, às vezes aquele bebê que você carrega no colo, pode ter sido um inimigo do passado.
Mas começam a haver percepções de antipatias ou discórdias, e às vezes uma antítese de sentimentos, porque vem aquele sentimento do amor próprio de quem tá, vamos dizer assim, ligado a elos familiares, a elos relacionais da história presente. Mas o passado traz a desavença, então de vez em quando pode vir na memória algum sentimento de antagonismo. E aí vive dentro da pessoa uma dupla sensação: uma sensação de amor e uma sensação de ódio.
A sensação do ódio vem como uma lembrança que, assim, por trás da parede—vamos dizer assim—que a gente não consegue ter uma viva memória, e o sentimento do amor vem pela proposta: eu sou pai da pessoa, sou irmão, sou mãe, sou filha, sou filho, sou esposo, sou esposa, sou colega de trabalho. E a gente quer cultivar relações solidárias, amorosas, não é? E aí vêm, muitas vezes, laivos, aromas do passado, e contradizem a nossa proposta.
E isso daí cria esse STS, desse sentimento entre os contrapostos. Como que isso daí vai se manifestar? Isso vai se manifestar [Música] como?
Vai se manifestar como um sintoma de ansiedade. Quais são os sintomas do transtorno de ansiedade? O transtorno de ansiedade traz muito sintoma físico, tá?
Então ele pode trazer taquicardia, aceleração cardíaca, pode trazer tontura, areamento, uma sensação de desmaio, como se você estivesse caminhando em cima de um barco. Estou só explicando os sintomas do transtorno de ansiedade; não tô passando sintoma para ninguém, só tô explicando, não é? Então a pessoa pode ter a sensação de opressão no peito; às vezes vai para o pronto-socorro achando que tá infartando, e tem que mesmo, porque às vezes é difícil discernir o que tá acontecendo.
Sensação de tortura, não é? Muitas vezes aparece como um zumbido, e a pessoa fica distante com aquele zumbido. Não é que que acontece?
Não é? Esses sintomas físicos do transtorno de ansiedade também podem ir para o aparelho digestivo. Então a pessoa tem aquela síndrome do cólon irritável, diarreias, não é?
Distúrbios gastrointestinais. Por quê? Porque aquela ansiedade avança muito; tem muito sintoma físico.
A ansiedade não é boa. Só que esses sintomas físicos são dominantemente reações somatossensórias. O que são reações somatossensórias?
São reações do corpo energético. Você já ouviu falar que a pessoa tá com nó na garganta? Não tem nó nenhum na garganta, mas a pessoa sente como se fosse um nó na garganta.
A pessoa tá com aquela opressão no peito; tá tudo normal, não tem nada com você. Como não? Se eu tô sentindo tudo aquilo?
É porque é uma persecução do corpo energético, entendeu? Então o transtorno de ansiedade dá muito esses sintomas do corpo energético. Por que dá os sintomas do corpo energético?
Porque a pessoa tem um fenômeno no transtorno de ansiedade que é a hiperestesia. O que é essa hiperestesia? Os órgãos dos sentidos ficam à flor da pele; o barulho irrita, a luz, a fala das pessoas, e a pessoa fica incomodada com os estímulos, porque ela tá meio desdobrada, fica meio fora do corpo.
E esse estado de meio fora do corpo, que é comum a todos nós a cada hora e meia, quando o cérebro disponibiliza ondas alfa, a gente fica meio fora do corpo. Mesmo. Você olha para a pessoa, a pessoa tá brisando, não é?
Depois ela volta. A gente tem esse movimento, não é? A cada hora e meia a gente fica meio predisposto.
Mas essas pessoas, na condição da ansiedade, têm mais acentuado esse fenômeno, entendeu? Então, o que que acontece? Primeiro, destampa a garrafa do Guaraná: sai o gás, então gasta energia e sobrecarrega o sistema de neurotransmissão.
Segundo, a pessoa tem uma percepção mais acentuada da psicosfera; sente o que o outro sente, sente o ambiente, e aquilo traz algoritmos, traz informações que a pessoa não consegue decodificar. Mais ainda, ela tem mais acesso às coisas internas. Então essas coisas do passado vêm mais e aí essas contraposições se acentuam.
A pessoa começa a perder o controle, aí começa a manifestar uma série de sintomas, começa a vir uma depressão porque vem angústia, vem a insônia. A pessoa perde a atenção, fica com uma deficiência de atenção e memória, a pessoa pode ter reações próprias do transtorno obsessivo-compulsivo—o transtorno obsessivo-compulsivo, seja de pensamentos intrusivos, seja de tics—é reflexo desse movimento de alteração de estado de consciência próprio do transtorno de ansiedade que afeta o sistema nervoso autônomo. Ela pode ter sudores, tremores, sem uma razão que ela saiba o que está acontecendo, sem uma razão direta.
A pessoa pode ter despersonalização, se estranha; parece que é observadora da vida, parece um cinema que ela tá assistindo as cenas da própria vida. Ela começa a estranhar o que faz; é uma coisa difícil de traduzir em palavras. E esses movimentos, eles podem avançar.
Então, por exemplo, as reações somatossensórias, depois de tanto insistir, afetam as células. Aí começa a ter problemas orgânicos, e os transtornos psíquicos das angústias podem evoluir para uma depressão. A despersonalização, a desrealização pode evoluir para uma psicose; pode evoluir para os transtornos estruturados.
Por isso que eu acho que o transtorno de ansiedade é uma matriz dos problemas orgânicos e psíquicos, e o que é esse transtorno de ansiedade? Ele é uma sensibilidade exposta que a pessoa acessa questões íntimas, latentes, inconscientes, que geram esses sentimentos contrapostos. E a pessoa perde a estrutura da identidade dela.
O que ela precisa, nesse instante, é uma primeira coisa: fazer ground. O que é ground? Pé descalço no chão, respirar.
Fundo, começar a prestar atenção, assim: respirar fundo e assoprar, respirar fundo e assoprar para tomar conta do corpo, voltar para diminuir o desdobramento. Às vezes, passar uma água no rosto. Voltar não é bom.
Conectar com a luz divina para voltar a centrar. Lembrar: "Nossa, eu tô desconectando, eu preciso conectar". Por isso que é importante a gente manter sempre uma conexão através da meditação e da oração, sempre.
Porque nessa hora difícil, a gente consegue ligar rápido, porque fica em standby essa ligação. Por isso que é importante cultivar, não é? E a pessoa que, às vezes, a gente tá observando naquela crise, a gente precisa acolher.
Respira fundo. Calma! Vamos lá, pega um pouco de água, borrifa um pouquinho de água na pessoa.
Não é? Se acalma, vamos. Não é?
Vai trazendo. Se tiver uma homeopatia que já é própria da pessoa, já foi diagnosticado e tem aquela dose extra da homeopatia, não é? A pessoa precisa voltar a se centrar, sabe?
E para a ansiedade e tudo que ela traz, é um convite para a gente fixar a mente no elemento luminoso do nosso propósito e na nossa conexão com Deus. Porque se a gente fica escravo do passado, isso traz ansiedade, porque provoca contraposição de sentimento. A gente tem que lembrar, é o Yogananda que fala isso: se a gente errou, se a gente cometeu equívocos, Deus errou e cometeu equívocos conosco?
Ou ele não conhece quem ele criou? É como o aluno da escola. Qual professor que não sabe qual é o aluno que tem dificuldade e vai dar oportunidades, vai apoiar?
Deus nos vê dessa forma também. E olha, veja: se você for somar todos os seus equívocos, se eu for somar todos os meus equívocos, tudo aquilo que eu acho que eu não deveria ter feito, que eu fiz mal, que eu machuquei pessoas involuntariamente, aquela coisa toda, seja qualquer coisa que eu tenha feito que não foi boa, se agora eu tô no propósito do bem, tudo que aconteceu na minha história me levou para esse momento bom, esse momento que nós estamos aqui. Então, essa consciência traz a nossa mente para a proposta luminosa e desliga do passado, que o passado não pode, a gente não pode ser escravo do passado.
O passado tem que ser nosso professor, e a gente acentuar o lado positivo para poder reagir à nossa identidade e à nossa sintonia com Deus. Agora, a pessoa que tem muita sensibilidade, muito desdobramento, ela tem muita hiperestesia. Aí, ela tem mais esses sintomas, esse componente daquilo que, no Código Internacional de Doenças, no item F44.
3, estados de transe e possessão, são fenômenos espirituais muito ligados a transtornos. Então, é muito importante a pessoa saber se ela tem essa mediunidade, sabe? Que a mediunidade é uma capacidade extrema de conexão que a pessoa tem, mas que ela precisa aplicar ao coletivo.
A mediunidade é uma senso percepção ligada ao coletivo. Às vezes, é pela criatividade psicográfica, psicofônica, fala; às vezes, é pela energia de cura. Mas tem alguma coisa na vida que a pessoa precisa gerar a partir dessa sensibilidade e que ela não está usando.
Esse potencial e essa sensibilidade ficam abertas e disponíveis. Então, você toma um medicamento para a ansiedade — você toma uma paroxetina, você toma uma fluoxetina, você toma uma quetiapina, uma venlafaxina, você toma diazepam, você toma, enfim, quaisquer medicações ligadas à ansiedade, angústia — não é? Qual é a medicação própria para cada caso?
Mas a medicação vai anestesiar o problema; a resolução dele é a conexão divina. E é conhecer as suas faculdades de senso percepção para você se perceber, utilizar esse potencial. Ou vai pra área criativa da fala ou da escrita, ou vai para a área da cura.
E aí, você precisa tomar conta dessa sensibilidade, senão ela fica exposta, trazendo sintoma, entende? Então, é nesse sentido que existe uma relação entre ansiedade e mediunidade. Essa live é para você ouvir várias vezes e anotar para você se localizar, sabe?
É muito importante, porque, e se você toma uma medicação, você toma uma mirtazapina, você toma um donepezila, você toma uma fluoxetina, você toma uma vilazodona, você toma uma bupropiona, enfim. Qual é a medicação que você toma? É importante você entender que tem que ter um projeto de desenvolvimento pessoal e empoderamento.
E aí entra no terreno psicológico, no terreno espiritual da medicina oficial. A medicação que vai chamar a autocracia das suas células é homeopatia. Eu não trato paciente, mesmo que eu use remédio alopático, eu não deixo de usar o homeopático.
Por quê? O alopático faz por você, ele vai ocupar aquela célula, vai consertar aquela molécula, mas o que vai estimular sua célula a ter resposta própria é a homeopatia. Então, eu não trabalho com o paciente sem homeopatia, senão ele fica com uma muleta, eterniza o problema.
A homeopatia vai chamar a força vital da pessoa. Agora, também não adianta tomar homeopatia como se fosse alopatia, esperando que o remédio resolva por você. A homeopatia exige um processo de transformação interna e de busca para você caminhar na direção daquilo que a energia vital que o medicamento está chamando das suas células.
Por isso que eu não trabalho homeopatia sem processo educativo. Agora, de pouco antes dessa live, eu reuni com os pacientes num programa que eu faço com eles, "Gotas de Luz", para trabalhar esse processo de autoconhecimento e empoderamento. Esses meus pacientes que tomam homeopatia, senão a pessoa acaba tomando homeopatia como se fosse alopatia e precisa ter uma responsabilização por esse processo de autossuperação.
Tá, gente? Pega essa live e assiste! Algumas vezes, se você precisar, para você se orientar nessas questões, tá?
Agora você sabe que Rodolfo Steiner dizia assim: "Quando a pessoa tem conhecimento espiritual, ela tem vontade de curar. " Não é? Então você tem, você é terapeuta, tem vontade de entrar nesse campo.
Ó, o curso de neuroespiritualidade para terapeutas da Un Espírito. Então, vamos somar, vamos estudar, vamos formar uma linha de força para que a gente possa trabalhar saúde com espiritualidade, não é? E a gente poder transbordar conhecimentos mais efetivos, porque quando a gente junta com espiritualidade, fica mais efetivo.
Porque não fala só pro corpo, fala pra alma também, né? Para nossa população tão carente, não é? E a Un Espírito, a gente, que é a universidade que eu tô montando, não é?
Tô chamando você para ombrear comigo ali, ó, de euro espiritualidade. Vamos, se você pode, eu acho que é bacana você se inscrever para estar com a gente, tá bom? Gente, ó, vou deixando aqui um abraço.
E se você sofre de transtorno de ansiedade, já começa pensando assim, pensando e falando: "Eu já comecei a superar isso! Hoje eu comecei a superar, porque esse problema não veio para me derrubar, ele veio para chamar de mim a minha melhor parte. " É nesse time que eu tô.
Vamos pronunciar isso e, com a luz divina e com uma boa orientação, nós vamos superando, tá bom? Um abração para vocês! Fica com Deus.
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