senhoras e senhores mais uma vez Bom dia começamos agora o segundo dia de trabalhos do congresso da Cidadania digital agradecemos neste momento a empresa hid Global pelo café de boas-vindas oferecido aos participantes então nossos sinceros agradecimentos e para compor por este primeiro painel infraestrutura pública digital dpi temos a satisfação em convidar o diretor de identidade digital da secretaria de governo digital o senr Udson Mesquita convidamos também o diretor adjunto de serviços da febraban SR Walter Faria [Aplausos] queremos também neste momento convidar a secretária de junta de governo digital senhora Luana hun Karate e o fundador
da w fitex Sr Walter Pereira senhoras e senhores para moderar este painel infraestrutura pública digital dpi temos a sação de passar a palavra ao Senor Walter Pereira bom pessoal Bom dia primeiramente é um prazer poder abrir o segundo dia desse importante evento que tá sendo o congresso de cidadania digital e principalmente está ao lado do Hudson do Walter Eh meu xará da Luana discutindo um assunto que é de extrema importância e conecta um pouco o os pontos que a gente tem conversado nesses dois dias de evento né Eu acho que a a abertura ela foi
muito importante ali para trazer a visão de como os governos eles estão cooperando para para a larga adoção da nova carteira de identidade nacional e e e ontem principalmente foi muito importante a gente ver como que a nova carteira de identidade nacional ela tá criando infraestruturas adjacentes digamos assim que de certa forma Vai resultar num Grande tema né E quando a gente fala sobre infraestrutura eh pública digital a gente tá falando eh sobre algo que é transformador para um país né algo que pode ter impactos eh muito bem eh bem sucedidos em em termos de
crescimento econômico em em termos de crescimento social e ao redor do mundo a gente tem um um grande exemplo e e que e e que tornou o tema cada vez mais relevante eh pros países assim que esse país específico e começou a presidir o o o G20 que a Índia né a Índia ela ela criou uma uma infraestrutura pública digital denominada ind destaque justamente porque eh nos últimos 20 anos praticamente eles tiveram um crescimento econômico muito significativo mas boa parte da população não conseguiu aproveitar desse crescimento econômico e por um um fator eh eh principal
que se baseia em três estatísticas a primeira estatística era que em 2010 40% da população indiana não tinha registro de nascimento segunda importante estatística era que em 2010 também 60% da população eh indiana não tinha conta bancária e a terceira eh eh eh importante estatística era que apenas 3% da população indiana pagava impostos então eles criaram essa infraestrutura pública de digital para justamente pavimentar um novo ciclo de de de de crescimento econômico eh para pra sua economia e aqui no Brasil de certa forma a gente tem visto isso eh tanto sendo construído pelo próprio Banco
Central do Brasil com com infraestruturas públicas digitais como o pix o open finance o próprio drex e a gente tem visto o governo federal também eh pavimentando né criando um um um uma infraestrutura pública digital que que vai permitir com que a indústria eh tanto financeira quanto outras indústrias possam usufruir e usar desses bens públicos digitais para criação de novos casos de usos e de maior eficiência pública então Luana eu gostaria de passar a palavra para você para você trazer um pouco da visão de como o Brasil tem construído isso como que que a os
pilares acho que se batesse Ah beleza Eh como os pilares eles Ele eles eles vão se conectar no futuro e como também a gente pode criar uma infraestrutura pública digital que não não que seja realmente cooperativa Ou seja que a gente não tenha somente entes públicos mas a gente tenha também o setor privado ali contribuindo nessa nessa construção conjunta então por favor obrigada Walter eu vou pedir licença para ficar de pé que eu acho que fica mais mais fácil e mais mais fluida aqui pra gente fazer a conversa eh Valter Obrigada pela pela pela sua
introdução Bom dia pessoal uma satisfação tá aqui no segundo dia do evento ontem já Participei de um outro painel e hoje trazer um pouquinho desse debate dessa conversa sobre infraestrutura pública digital que eu acho que é muito pertinente dialoga muito com o evento dialoga muito com o tema da identidade que a gente aqui da da Secretaria de governo digital do mgi também vai trazer um pouco eh mais adiante então a minha fala vai ser muito sobre esse novo conceito que o Walter já trouxe um pouquinho fez essa contextualização muito interessante sobre a Índia o conceito
surge muito Justamente na durante a presidência do G20 da da índia em 2023 mas a gente costuma falar que apesar de ser um conceito relativamente novo não é algo novo pros governos na verdade percebeu-se que muitos governos especialmente do Sul global no geral como a Índia Brasil e outros países também vinham Sim já fazendo muitos esforços nesse sentido ainda que não houvesse antes esse esse consenso em torno desse desse conceito então entrando e falando um pouquinho mais né ontem também a gente teve um painel eh como o o secretário Rogério Mascarenhas o secretário de governo
digital trazendo um pouquinho de tudo que a nossa secretaria vem fazendo todas as frentes uma delas é justamente voltada para para identificação e a gente vem também fazendo uma atuação bastante importante em alguns fóruns internacionais fazendo essa representação não só pra gente entender e e e e trocar e conhecer outras experiências mas também pra gente pensar eh a nossa própria estratégia também nacional no que se refere a ao governo digital e a identificação das pessoas também E aí esse ano a gente eh eh presidiu está presidindo o G20 o G20 é o grupo das 20
maiores economias na verdade esse ano passou a ser g21 porque a união africana entrou e não só não são só as 20 maiores economias porque a gente tem dois blocos tem a união europeia e tem a união africana agora então é um grupo bastante grande bastante etor gênio que representa bastante eh da economia Internacional e eh durante a nossa presidência eh algumas prioridades foram definidas pela pela presidência né então Eh as prioridades que foram escolhidas foram inclusão social e luta contra a fome a pobreza e a desigualdade a transição energética e o desenvolvimento sustentável em
suas três vertentes social econômica e ambiental e a reforma das instituições de governança Global a gente do Ministério da gestão e da Inovação eh em serviços públicos especificamente a gente se envolveu bastante no grupo de trabalho de Economia digital o grupo de trabalho de Economia digital fazendo uma um diálogo com as grandes prioridades da presidência que tinha entre elas a a de inclusão social trouxe o tema de inclusão digital como como a força motriz do do trabalho e para pra gente chegar à definição de algumas outras prioridades do grupo foi um grupo com várias prioridades
envolvendo cinco Ministérios né o próprio eh Ministério das relações internacionais a gente pelo mgi com o tema de governo digital e infraestruturas públicas digitais conectividade significativa com o ministério das Comunicações que liderou esse grupo né então assim não tem como a gente falar de Economia digital sem conectividade Então esse tema foi foi eh trazido como um tema eh Central também eh como terceiro tema o tema de integridade da informação a discussão sobre as plataformas sobre fake News e como é que os governos e as sociedades podem lidar com esse cenário muitas vezes para mitigar a
desinformação e inteligência artificial como uma tecnologia emergente aí que vem transformando as economias e e as sociedades como um todo Mais especificamente sobre a nossa prioridade Então a nossa escolha foi trabalhar com o tema de governo digital e a sua relação com a construção de infraestruturas públicas digitais e trazendo já alguns valores importantes que a confiabilidade e a inclusão né ou seja como é que a gente faz essa construção de infraestruturas públicas digitais que sejam confiáveis e inclusivas considerando aí que a gente teria pelo menos três principais componentes eh nesse nesse conceito tá que isso
já vinha sendo discutido antes na presidência indiana então Eh foi reconhecido que são dpis né ou idps básicas a identidade digital que é importante como uma porta de acesso paraa economia digital para que as pessoas sejam incluídas e consigam interagir não só com o governo mas na sociedade como um todo na sociedade digital nas suas interações digitais os pagamentos digitais e também também o tema de compartilhamento de dados como algo muito importante aí eh que tá subjacente às infraestruturas públicas digitais a gente escolheu nesse grupo especificamente tratar eh de identidade digital e compartilhamento de dados
porque o tema de pagamentos digitais já vinha sendo tratado também em outro grupo no grupo de Finanças e a gente teve como parceiro de conhecimento a CDE nesse caso e aí eu já entro um pouquinho eh justamente pra gente explorar um pouco o conceito eh para vocês eu eu peço que vocês observem essas imagens né justamente pra gente pensar o que que esses essas imagens trazem em comum né a gente tem aí uma imagem de rodovia uma imagem de sistema de abastecimento de água de de sistema de transmissão de energia elétrica e tem aí uma
imagem que remete ao digital né a a transmissão de dados etc e aí na busca de responder o que que esses que que esses sistemas t em comum é que em geral São infraestruturas públicas tá E aí trazendo o conceito de infraestrutura pública digital né então uma infraestrutura pública digital seria o quê Com base no conceito que foi debatido e definido na presidência indiana ele essa esse conceito pode ser definido basicamente como um conjunto de sistemas digitais compartilhado seguro e interoperável Ou seja que traz aí também uma um diálogo com os outros as outras infraestruturas
que a gente vê que são compartilhadas são seguras e e são em alguma medida interoperáveis porque se comunicam entre si pode ser construído com padrões e especificações abertas Ou proprietárias serve para prover serviços públicos e privados equitativos e em larga escala na sociedade ou seja eles não são excludentes qualquer pessoa pode ter acesso a esses sistemas tem seus seus Marcos legais sua governança específica então a gente não tá falando só de ter tecnologia a gente tá falando de todo um ecossistema legal e ela Ela traz o conceito traz muita possibilidade de mudança de abordagem né
de mudança de approach então a gente sai de uma lógica de Silos e vai muito para uma lógica de integração para que permite aí uma criação de programas de grande alcance na sociedade ou seja permite outros valores eh sendo criados a partir dessas infraestruturas e Justamente por isso habilita o desenvolvimento inclusão inovação confiança competição e respeito aos direitos humanos e fundamentais eh relacionados à liberdade tá aqui trazendo o conceito aqui pro Brasil então a gente fez esse exercício a gente considera que no Brasil a gente vem se dedicando à à construção de infraestruturas eh públicas
digitais já há bastante tempo e a gente tem alguns cases muito muito muito reconhecidos internacionalmente então a nossa identificação né a conta govbr agora com o avanço para paraa carteira de identidade nacional né com essa vinculação então a gente tem avançado bastante na identidade digital a gente vem avançando bastante com o tema de compartilhamento de dados a gente tem eh o programa conecta goov BR vem trabalhando agora também com o conceito de infraestrutura Nacional de dados que já já eu vou tratar rapidamente também os pagamentos digitais o pix que é um exemplo eh de adoção
massiva rápida impressionante que mudou bastante a forma como a gente transfere recursos no no Brasil eh e alguns outros eh eh algumas outras infraestruturas setoriais mas que são muito impactantes Então a gente tem o cade único que é um registro o registro eh eh que serve como como base para para várias políticas e programas sociais do governo federal estados e municípios Então você tem um uso muito amplo dessa infraestrutura de dados basicamente e o Car também que é um outro registro registro ambiental Rural que também tem um um um uma uma relevância muito significativa pro
setor eh agrícola e de Meio Ambiente também tentando de avançar aqui e aí fazendo aí voltando para para para comparação com a infraestrutura de transporte terrestre né e avançando pra questão de infraestrutura de dados também de que a gente eh vem tratando um pouquinho então quando a gente olha para uma infraestrutura de transporte ter a gente sabe que a gente tá falando de carro de automóvel né de carro moto ônibus mas não é só isso quando a gente tá falando de infraestrutura de transporte terrestre a gente tem todo um ecossistema que envolve governança com a
clareza dos papéis as responsabilidad de todas as pessoas que estão interagindo nesse ecossistema a gente tem uma estrutura de abastecimento que também é regulada a gente tem educação a gente tá falando de autoescola campanha a gente tá falando de concessões né você tem licitações você tem pedágios Então você tem todo um sistema e vinculado Você tem toda a parte de regulação a parte de normativa né legislação decreto portaria a gente tem fiscalização a gente tem sinalização ou seja tem equipamentos vinculados a tudo isso e a gente tem a parte de infraestrutura física também que são
as próprias rodovias então assim a gente tem um amplo ecossistema com vários componentes necessários para que a gente transite com os nossos carros quando a gente tá falando de dados né aqui já passando para esse outro conceito de infraestrutura de dados a gente tem as bases de dados no Brasil Mais especificamente quando a gente tá falando dos dados eh que estão so controle do governo só que só os dados ter os dados não basta para que ele circule para que a gente tenha todas os todos os benefícios e Gere todo o valor que o valor
estratégico que os dados pode que o uso estratégico de dados pode gerar então a gente precisa pensar e precisa evoluir para que a gente não tenha só o olhar pros dados mas que a gente tenha todo toda essa essa maturidade nesse ecossistema também então a gente tá falando de de qualidade os dados precisam ter qualidade precisam ter acurácia tempestividade completude os dados precisam ser interoperáveis a gente precisa promover interoperabilidade para que eles tenham mais valor e promova mais utilidade pra sociedade como um todo a gente pode gerar mais inteligência e conhecimento usando esses dados fazendo
análise gerando estatísticas enfim a gente precisa fazer a catalogação incentivar a catalogação desses dados justamente para que a gente conheça esses dados descubra categorize justamente para gerar todo o uso que é possível a partir disso a gente precisa falar de ambiente tecnológico a gente falou um pouquinho antes ontem né então a gente tá falando de nuvem Como é que esses dados onde eles estão armazenados qual o tratamento que é dado para eles então a gente tá falando de ambiente tecnológico também ou seja a gente tá falando de Tecnologia dia a gente tá falando de segurança
de privacidade de disponibilidade de confidencialidade a gente tá falando de privacidade da proteção dos dados ou seja a gente também tá falando de governança de um amplo ecossistema que precisa ainda avançar para que a gente tenha cada vez maturidade especialmente para que todos os órgãos do governo federal tenham mais maturidade em relação a isso e aí uma comparação do que que seria então que eu tô trazendo pelo menos dois conceitos dois conceitos que remetem a infraestrutura e qual a vinculação entre eles com a proximidade onde é que eles se tocam E aí remetendo um pouquinho
a uma lógica de que a gente tem várias bases de dados espalhadas pelo governo como um todo várias bases de dados que cada uma delas em geral se comunicam alimentam algum sistema específico E aí a gente tem naturalmente uma lógica de Silos que reproduz muita organização eh do governo como um todo as suas divisões a fragmentação que é natural em um governo complexo op E aí quando a gente fala de ipd que é infraestrutura pública digital o conceito eh com o qual comecei a minha fala a gente tá justamente avançando para que a gente tenha
um diálogo principalmente sobre esses sistemas uma uma maior interoperabilidade nessas aplicações então a gente tá falando de uma infraestrutura que perpassa esses sistemas e quando a gente tá falando de infraestrutura Nacional de dados a gente tá falando de um uma vinculação de uma estruturação dessas bases de dados para que elas se comuniquem para que elas sejam organizadas justamente para que elas dialoguem bem e gerem cada vez mais aplicações relevantes paraa sociedade a infraestrutura pública digital ela envolve até o tema da aplicação a disponibilidade ela envolve a parte de dados é importante que ela que ela
remeta e que ela fale de dados mas ela gera aplicações e e soluções paraa sociedade como um todo e é a infraestrutura Nacional de dado é essa organização de toda essa base de dados que permite que essas essas soluções venham a ser disponibilizadas então a gente tá falando de uma evolução de uma lógica de Silos para uma lógica de infraestrutura robusta interoperável que se comunica entre si numa lógica mudando a lógica mudando o nosso paradigma para uma de uma lógica de Silos muito vinculada à forma como o governo se organiza para uma lógica maior de
integração de interoperabilidade como um todo numa analogia seria uma lógica de que a longo prazo ainda que as organizações se alternem mudem se extingam que as pessoas mudem saiam deixam de estar trabalhando ali os dados permanecem principalmente o valor que os dados pode gerar permanece eh garantido pra sociedade numa lógica de vão ser as organizações ficam os dados E aí é um pouco também uma evolução já tô terminando gente é uma lógica de que eh tradicionalmente a gente teria uma uma uma fase primeira em que a gente tem as organizações e a gente tem o
dado dentro daquela organização servindo apenas para aquela organização numa fase dois o dado passa a extrapolar um pouco essa organização passa a ser interoperável e passa a atender e dialogar com outras organizações para outros fins para além dos próprias do do próprio propósito daquela organização e a ideia é que a gente chegue a uma terceira fase né O que a gente visualiza no futuro que os dados extrapolem essas organizações dialoguem entre si e consiga gerar aí uma utilidade um valor ainda mais significativo para pra sociedade pra população como um todo então trazendo aqui já meu
último slide com alguns elementos importantes que a missão então é realmente transformar essas infraestruturas esses dados em ativos estratégicos paraa sociedade possibilitando políticas públicas mais assertivas serviços públicos personalizados integrados de qualidades que o que o governo possa antecipar as necessidades das pessoas eh da população que a gente atende fortalecer a nossa soberania Nacional a gente tá falando também de Transparência segurança privacidade proteção de dados ou seja de respeito aos direitos das pessoas os direitos fundamentais promoção de ambiente de mais confiança pra sociedade como um todo a gente tá falando de integração Federativa também porque essa
integração de dados essa interoperabilidade possibilita eh um uso eh mais otimizado pelos pelos nossos entes subnacionais estimula o uso de novas tecnologias a gente falou muito da importância dos dados paraa inteligência eh artificial por exemplo e outras tecnologias emergentes nos ajuda a racionalizar cursos e a nos tornar nos tornarmos mais eficientes e por fim impulsiona o desenvolvimento econômico e social do país como um todo pessoal é isso agradeço bacana muito obrigado Luana é eu acho que eu a palavra Eu acho que pelo menos dos primeiros 24 anos né desse século é a busca pela interoperabilidade
né a gente construiu tecnologias que de certa forma trabalharam durante muito tempo em Silos trabalharam até de forma Eh boa pra época mas hoje falando sobre a complexidade que o Brasil tá alcançando né em termos de de sociedade mesmo de evoluções tecnológicas falando sobre a própria Inteligência Artificial né que tem utilizado cada vez mais dados cada vez eh eh eh mais dados públicos mais dados eh pessoais e tudo mais é de suma importância que a gente consiga criar uma infraestrutura pública digital que temha uma boa governança de dados e e e e e Garanta de
fato ali o o o manuseio dos dados do cidadão de forma segura né e e eu acho que eh um ponto que é importante dessa essa discussão toda que que você trouxe Luana é o Pilar ali da identidade né quando a gente olha pro próprio caso da Índia por exemplo eu trouxe aqueles dados né aqueles dados dispersos eles são só dados mas quando a gente conecta o porque a Índia teve um crescimento e teve uma desigualdade um crescimento econômico mas teve uma desigualdade social porque as pessoas não conseguiam participar de fato na sociedade elas elas
não tinham uma identidade eh eh civil digamos assim né então isso faz com que elas sejam excluídas do sistema bancário de programas sociais de programas de distribuição de renda e tudo mais então Rudson agora passando a palavra para você eu gostaria de entender um pouco sobre como que o Brasil ele tem criado essa identidade digital Como qual é o futuro que você enxerga sobre essa identidade digital e como essa identidade digital ela vai fazer parte parte realmente daquele slide que a Luana nos mostrou né ser um pilar mais do que essencial PR efetividade dessa infraestrutura
pública digital com você Bom dia pessoal diferente da Luana que diz que ficar em pé a dinâmica fic melhor eu preciso ler o slide chegar mais perto dar um zoom físico aqui nada ali Valter Obrigado primeiro um prazer poder dividir esse painel com tanto Dr Valter sido parcera asso nosso nas relações com a febraban Luana que tem conduzido junto com o secretário Rogério com maestria secretaria de governo digital eu vou então mergulhar um pouquinho mais a Luna mostrou algumas categorias de de de infraestruturas públicas digitais uma delas é a identidade digital e pra gente entender
um pouco o que a gente tem feito no Governo Federal para ofertar uma identidade digital para cidadão e principalmente onde se conecta com tudo que que a gente tem discutido aqui no evento em especial com a nova carteira de identidade mas antes de olhar pro futuro a gente pensar eh como conectar esses dois mundos acho que é importante a gente entender um pouco a estratégia que foi definida até aqui como que a gente chegou no que hoje é a plataforma govbr para a sim entender onde ela se conecta com com esse novo processo de identificação
civil que a gente tem criado com a nova carteira eh bom essa imagem ela representa um processo tradicional de controle de acesso de acesso a qualquer aplicação a qualquer sistema qualquer ambiente digital onde basicamente a gente precisa identificar as pessoas autenticar as pessoas verificar se ela é de fato quem ela diz ser e uma vez que a pessoa tá autenticada a gente define o que que ela pode fazer dentro do ambiente digital o que que ela pode acessar quais funcionalidades o que que ela não pode fazer e ainda em 2015 2016 a gente começou um
processo no governo de de acelerar a transformação digital o primeiro passo era identificar o que que a gente tinha de serviços de estruturas de funcionalidades que era comum aos serviços públicos que a gente pudesse ofertar isso como plataforma PR os órgãos e eles pudessem de fato focar na prestação do serviço poder focar na política pública e naturalmente um desses componentes que a gente identificou era a forma do cidadão interagir com o serviço como é que ele acessar os serviços e olhando para para um processo de acesso a gente tinha algumas possibilidades a gente poderia tentar
resolver os três problemas a gente poderia focar em cada uma dessas etapas eh e elas necessariamente elas são sequenciais a gente precisa primeiro identificar para depois autenticar E aí sim autorizar o acesso a um sistema E aí a gente cai no cenário que meu amigo Lacerda ontem explorou muito bem secretário Rogério também do quão fragmentado é o nosso processo de identificação no país hoje com tantos documentos tantas possibilidades de identificar uma pessoa e como a gente queria acelerar um processo de transformação não fazia sentido a gente começar pelo fluxo mais complexo eh até porque o
processo de identificação ele é para além do digital né então a gente não ia conseguir o nosso objetivo que era que era de fato trazer essa lógica de usar Tecnologias para prestar um melhor serviço à população começando justamente pela etapa mais complexa desse processo por outro lado a gente os órgãos já utilizaram o serviço público já utilizava essas várias formas de identificação para tentar autenticar o cidadão criando várias formas de autenticação também então a gente pegou a fragmentação da identidade e começou a fragmentar as outras etapas e a estratégia naquele momento então foi foi focar
na autenticação criar um processo que pro cidadão fosse mais simplificado Mas diferente da Estratégia da Índia por exemplo naquele momento A decisão foi aproveitar os processos de identificação que já existiam então o RG CNH passaporte autodeclaratório enfim os processos que a gente já utiliza para se identificar no mundo digital ou físico a gente iria reutilizar isso e criar uma uma abstração para simplificar essa interação do cidadão no digital e é daí que surge o que a gente tem hoje que a gente chama hoje de conta golve BR Às vezes as pessoas abstraem o nome chamando
de só de govbr login único enfim é daí que surge essa plataforma essa plataforma então Eh que basicamente Hoje é a forma do cidadão se identificar no mundo digital eh essa comprovação é feita pela plataforma golber e a gente organizou os fluxos de interação do cidadão com a plataforma em três níveis né então se ele simplesmente valida dados biográficos quem é a mãe data de nascimento local de nascimento dados laborais enfim é um processo simples de identificação suficiente para muitos serviços públicos e a gente classifica esse tipo de interação como uma conta bronze se o
cidadão utiliza Flux onde eu tenho um processo um pouco mais seguro de de ou mais seguro na verdade né de identificação como por exemplo a gente verificar se ele é um servidor público se ele utiliza um dos bancos credenciados com ag gente aí os bancos TM os seus processos de identificação a gente tá confiando no processo de Identificação do banco ou se ele utiliza o processo de de identificação da carteira de motorista Esse é um processo que a gente chama ali de conta nível prata e por fim a gente tem um processo mais seguro da
plataforma que é baseado em validação de dados biográficos e biométricos mas de novo reutilizando o que já existia o que já existia no país Então hoje a gente tem uma grande base biométrica sobre gestão do Tribunal Superior Eleitoral eh que é utilizada pela plataforma a gente tem toda a infraestrutura criada pela ICP Brasil a gente tem toda a indústria aqui reunida hoje eh esse processo também ele é reutilizado para para acessar os serviços públicos digitais com nível mais seguro e agora tem a nova carteira de identidade E aí na sequência eu falo um pouco mais
um pouco mais sobre ela mas é uma forma da gente abstrair pro cidadão essa complexidade já que a gente tem dezenas de formas de se identificar no mundo digital a gente simplificou isso para três três níveis eu tô falando de reuso o tempo todo reuso do processo de de identificação reuso das bases que existem e se materializa só alguns Alguns números para compartilhar então isso se materializa em aproveitar 146 milhões de pessoas com biometria cadastradas no TSE as esse número ele nunca vai anizar né aqui tá 2 milhões e meio da assim tem um monte
de gente emitindo lá fora esse número já mudou de novo mas são mais de 12 milhões de pessoas com assim são mais de milhões de 80 são mais de 80 milhões de motoristas são mais de 200 milhões de pessoas com CPF todos esses processos estão sendo considerados sem a gente ter que criar uma nova base de dados ou começar um cadastro do cidadão Identificação do cidadão do zero e como resultado hoje a gente tem 160 milhões de brasileiros utilizando a plataforma são 160 milhões de contas ativas de pessoas que interagem anualmente com serviço de governo
por meio da plataforma e desses mais de 89 milhões com as contas dos níveis mais seguro prata e ouro e aqui vale um uma observação nos primeiros anos do golber a gente focou em trazer as pessoas paraa plataforma era importante o cidadão entender que era possível el utilizar esse tipo de solução que é que que o digital era uma possibilidade Desde janeiro do ano passado a gente tem focado em em criar mecanismos para que as pessoas utilizem as contas mais seguras né Então esse é o número esse 89 milhões é um número que tá Endo
como objetivo da gente alcançar de fato todos os brasileiros que utilizem o Golf BR utilizando as contas mais mais seguras eh e aqui alguns outros números só pra gente entender o tamanho que que isso virou hoje né então são mais de 1500 órgãos que utilizam essa plataforma e aqui tem órgãos de todas as esferas e poderes tem estado tem município tem Governo Federal tem legislativo tem judiciário Então todo e qualquer órgão público hoje pode utilizar a plataforma como meio de identificação no digital esses mais de 1500 órgãos integraram mais de 2400 serviços que oferecem mais
de 4500 serviços públicos tem serviço de todos os estados integrados hoje a gente já tem mais de 1000 municípios utilizando né então de fato ela virou ela ela virou uma única plataforma um único meio de interação do cidadão no no digital e aqui a gente começa a criar o que seria a nossa primeira camada de infraestrutura pública digital para identidade no país que começ pessa com mecanismo de autenticação ela de fato hoje por tá centrada no cidadão e acho que esse tem sido um grande segredo nesse trabalho o foco é o cidadão eh a sociedade
brasileira começa a ter uma infraestrutura pública digital para se identificar no digital com algumas limitações ainda hoje em especial ela tá voltada pro público pro serviço público ainda e mais uma evidência de que que essa passa a ser a nossa primeira camada da identifica de de uma estrutura pública digital que a gente começa a criar novos serviços a partir disso novos serviços que são transversais pros órgãos e pro cidadão sem a necessidade de construir esse mesmo serviço várias vezes em vários órgãos e aqui só alguns alguns exemplos Então hoje por meio do Golf BR é
possível oferecer uma assinatura eletrônica avançada como alternativa para serviços menos críticos é possível cidadão e servidores públicos realizarem prova de vida nos seus órgãos e Independente se é estado município ou governo federal então Então você tem um único ambiente a partir da sua identidade você consegue provar que você tá vivo continua recebendo seus benefícios a gente começa a criar um ecossistema onde é possível por meio que a gente tá chamando de balcão govbr a gente começar a chegar nas pessoas que TM dificuldade com o digital as pessoas que TM dificuldade de acesso e habilidade com
digital porque ela passa pela porta de entrada pro digital então qualquer interação que o cidadão faça com com com o estado independente da esfera do Poder passa a ser um ponto de contato dele com a tecnologia e a gente passa a ter um uma rede de suporte para esse cidadão para que ele possa consumir eh e aí muito da provocação que vem lá do G20 a gente começa a olhar pro digital de fato como inclusivo a gente começa a oferecer pro cidadão uma Wallet de documentos ele não precisa ter vários aplicativos só para acessar seus
documentos você consegue centralizar isso vinculado à sua identidade digital à sua à sua conta digital Então são exemplos de novos serviços que são possíveis da gente criar eh uma vez que a gente tem uma infraestrutura comum aqui só para representar não vou entrar em cada caixinha Eu prometo mas pra gente entender uma visão macro do que é a arquitetura hoje da nossa identidade digital e aqui o que vale focar são nessas nessas raias verde azul e roxo talvez então em cima a gente tem esses milhares de serviços públicos estão disponíveis que estão conectados com abstração
no meio do caminho onde ele tem o aplicativo ele tem a conta govbr dele por onde ele é notificado enfim ele tem um conjunto de serviços que são comuns e é essa camada que conversa com todos os provedores de identidade que a gente tem hoje no país Então em vez de eh cada serviço público ter que integrar com cada banco cada serviço público tem que integrar com cada provedor de certificado digital a gente tem uma integração pro cidadão ele Abstrai isso para os órgãos públicos zero esforço e para cada para quem conseguiu emitir assim aqui
no evento Por Exemplo foi emitido certificado digital também esse mesmo certificado digital naquele momento te habilita acessar qualquer serviço público digital da forma mais segura possível sem ter que mexer em nada no governo todos os sistemas estão disponíveis de dos Estados município do governo federal tá tudo disponível para cidadão a partir de uma de um novo provedor de identidade que ele tá utilizando então isso tem sido fundamental nessa nossa estratégia de expansão porque a gente de novo começou fazendo reuso da base de dados e que a gente começa a fazer reuso dos provedores de identidade
que a gente já tem no país tanto dos processos quanto do dos provedores propriamente dito e isso vale para todo o ecossistema da ICP Brasil eh as várias bases de dados biográficas e biométricas que a gente tem eh os bancos que hoje são parceiros da plataforma Enfim então é a a identidade govbr fazendo o reuso desse desse ecossistema bom passado esses anos olhando para esses números temos um processo de autenticação rodando no país com 160 milhões de pessoas usando 4500 serviços aparentemente autenticação deixou de ser um problema e agora a gente ganha fôlego para dar
um passo para trás olhando para essência falar bom agora a gente precisa resolver o problemo de identificação porque eu continuo confiando na fragmentação que a gente tem nos vários provedores nos vos processo de identificação um um RG emitido de forma indevida continua alimentando esse mesmo ecossistema eu posso abrir uma conta no banco indevido eu posso emitir Um certificado indevido esse problema ele continua a gente trouxe pro mundo digital o valor do digital Mas o problema de identificação continua e muito do que tá sendo discutido aqui no evento é justamente isso como é que a gente
resolve agora essa camada para trás e aí onde surge surge assim eu não vou fazer apresentação de novo da carteira de identidade mas a missão aqui a gente entender o quanto a gente já consegue gerar valor de imediato a cada novo documento que é emitido e o quanto isso impacta no futuro da prestação de serviço digital e o quanto a gente começa a fazer essa abstração da identidade física enquanto documento a identidade digital para cidadão vira uma coisa só então assim hoje ela surge em três formatos né de suporte a pessoa pode estar assim eh
em papel em cartão ou a verão digital uma primeira interação já com a identidade digital o documento digital ele é entregue no mesmo ambiente da sua identidade digital é ap ativo govbr que ele tá disponível então o cidadão continua interagindo com a sua identidade digital e agora a versão do documento digital Lembrando que aqui tem uma questão cultural até né o brasileiro ainda tem Esse costume de ter o documento Enfim então aqui a gente tá falando só do documento físico mas por trás o o processo de emissão da nova carteira ele tá criando um novo
processo de identificação ele materializa no documento mas a gente tá revendo todo o processo né a gente passa de fato ter um único documento de identidade no país tem 12 quase 3 milhões de de emissões então a gente ainda tá começando esse processo mas a gente além da entrega do documento digital a gente já consegue gerar valor a partir desses 3 milhões de documentos emitidos hoje assim é uma das bases biométricas que o Golf BR que a identidade digal utiliza para verificar a identidade do cidadão então isso já está acontecendo Então no presente é possível
você a partir do seu documento físico fazer um reconhecimento facial no aplicativo govbr vinculando com qrcode que tá no documento físico e você passa a ter uma conta nível ouro você passa a ter o acesso mais seguro a todos os 4500 serviços Isso já é fato então já é assim impactando no processo no modelo que a gente tem de identidade digital Mas voltando no naquele desenho aquela abstração da arquitetura eh então Então isso é o que a gente tem com assim hoje mas o grande valor E aí voltando na apresentação que que o Lacerda fez
ontem eh lacerd ontem mostrou assim como a nossa infraestrutura pública digital para identificação civil aqui a gente tá falando de identidade digital só o govbr hoje para dentro da administração pública ele faz esse papel de infraestrutura pública digital quando ou processo da cim não a gente muda um pouco essa lógica a gente acrescenta uma nova camada nessa arquitetura assim passa de fato assé a nossa infraestrutura pública de identificação civil no país a nossa identidade digital ela passa a ser cliente dessa infraestrutura e todos os provedores de identidade que a gente tem hoje também passam a
ser usuários passam também a acessar assim para rever os seus processo de identificação isso não quer dizer que a gente a importância do reuso de novo né a gente não precisa mexer em nada nos sistemas nos serviços digitais pro cidadão isso continua transparente para os órgãos também mas a gente resolve o problema de identificação eu posso continuar utilizando os bancos para autenticar no serviço para acessar um serviço público mas o processo do banco de Identificação do seu cliente passa a ser mais sego ISO volta identidade digital processo de emissão do certificado digit passa maiso ISO
volta identidade digit assim deixa de ser só mais uma base biométrica nesse ecossistema e ele passa de fato a ser a nossa infraestrutura públ digital para identificação civil e a identidade que a gente tem hoje do gober como identidade digital ele passa ser essa camada do digital em cima dessa infraestrutura então quando a gente olha para que a são são estratégias e momentos ali né mas quando a gente olha para alguns países como o caso que o Walter trouxe da Índia na Índia A decisão foi começar do zero tudo de novo revendo inclusive todo esse
esse modelo de várias bases de dados Enfim no Brasil a gente segi um outro caminho mas o mais importante era a gente conseguir gerar esse reuso fazer essas conexões para que o cidadão de fato possa usufruir do mundo digital sem a gente deixar Ném tempo atrás a gente começa com documento físico aproveita os processos que o cidadão já tem costume de interagir no público e no privado e continua entregando os mesmos serviços a partir de de uma de uma abstração que ele já tá acostumado a a a interagir Então é isso que a gente tá
perseguindo agora com assim esse modelo ele de fato a gente pode dizer que ele estará 100% implementado Quando a gente tiver um número maior de pessoas a maior parte da população já com a nova carteira todos os estados metindo a gente não tem mais um cenário de emissão de de RG ainda em modelo híbrido que ainda é uma é uma realidade Aí sim a gente passa a ter um processo único de Identificação do cidadão e ele consegue usufruir de todo esse esse ecossistema E logicamente no caso da sim eh a oferta de serviço uso dela
ela vai para além do do do do público né a gente começa a ter outros entes nesse ecosistema porque a identidade do cidadão e ele passa a poder utilizá-la em qualquer ambiente que ele queira por público público ou privado segunda tela meu tempo tá acabando então era isso essa é nossa missão paraos próximos anos onde a identidade gober identidade digital do Brasileiro ela nasce junto com assim todo esse novo processo da cim elas vão andando junto ao ponto da gente abstrair isso para cidadão ele tem uma identidade que vale para qualquer interação pública privada físico
ou digital era isso obrigado Boa Muito obrigado Rudson bom é é é interessante né porque acho que a a sua a sua fala foi muito importante em dizer que na Índia eles construíram algo do zéo e a gente reformou algo que já tava eh construído né Eh o o o o o Bressan ontem trouxe na na na na sua na sua palestra né que quando a gente olha paraa nossa bandeira Ordem e Progresso a gente fica muito vidrado no progresso e acaba esquecendo um pouco da ordem né e e isso que a gente tá construindo
hoje com assim que a gente tá construindo com com outras infraestruturas públicas digitais é justamente buscar a ordem né a gente construiu muita coisa interessante muita coisa que é realmente útil e que custou caro ser construída e a gente não precisa construir do zero né as novas tecnologias a gente pode utilizar dessa infraestrutura E aí utilizar dessa nova eh dessas novas infraestruturas né a gente cai numa palavra que é muito importante eu acho que todo o evento bateu de forma indireta nessa palavra que é a cooperação né os entes eles têm que cooperar entre si
para sair alguma coisa a história da humanidade pelo menos os últimos eh milhões de anos foi exatamente isso um ser humano cooperou com o outro e fez com que a gente construísse uma economia é globalizada uma economia cooperativa né e dentro do setor financeiro a gente tem visto muito disso Principalmente nos últimos 30 anos com desde a implementação do plano real que aumentou muito ali a segurança jurídica a segurança institucional né deu mais credibilidade institucional pro banco central e tudo mais né E desde a reforma do sistema de pagamento ali em 2002 e da aprovação
da Lei se eu não me engano 2865 né que é a lei das IPS ali de 2013 que deu mais autoridade ali pro regulador regular de fato os pagamentos né Eh a gente tem visto com que o banco central ele tem assumido um uma uma uma abordagem ali cooperativa com o setor financeiro isso fez com que a gente conseguisse implementar o PX e conseguisse implementar o open finance então quando a gente olha para outras experiências eu tive a oportunidade recentemente de ir lá no México conversar com a CN a cnbv que é o regulador mexicano
do Open finance mexicano e lá é um ambiente totalmente diferente do brasileiro há pouca cooperação não há um modelo de governança muito bem estabelecido então Walter Eu gostaria que você trou processo um pouco da visão e principalmente da sua área dentro da febraban né de serviços e fraude ali é de como que nós podemos construir infraestruturas públicas digitais que revelem de fato que evidenciem de fato essa palavra cooperação entre o setor privado e o setor público Bom dia a todos Obrigado pela presença Obrigada organização do congresso pelo convite bom eh a febraban ela participa ativamente
de todas as discussões que envolvem melhoria no mundo digital a melhoria na cooperação e ao final vou falar de alguns acordos que nós temos e eh nós todos com a pandemia migramos Obrigatoriamente pro mundo digital eh hoje de cada 10 transações feitas no sistema financeiro oito são feitas pelo no meio digital Então para que a gente tenha essa consistência e que a gente tenha confiança nesses meios digitais nós temos que ter aqui como você colocou xará cooperação Então existe todo um trabalho de cooperação entre as instituições financeiras existe trabalho e cooperação junto com o banco
central o nosso regulador para que a gente consiga ampliar o uso de meios digitais para termos facilidade paraa população e termos a inclusão financeira porque até bem pouco tempo atrás nós tínhamos uma grande parcela da população que não tinha acesso nenhum aoso meio financeiro e com a popularização do P eu vou mostrar alguns números para vocês aqui vocês a gente vê que efetivamente as pessoas tiveram inclusão financeira seja com a com as IPS e Fin entraram no mercado e seja pela utiza do então ente alguns números aqui para vocês eh que a gente tem aqui
os meios de pagamentos estáveis em relação ao primeiro semestre de 23 A Ted que é a transferência eletrônica disponível que você tem a transferência em até uma hora ela continua sendo utilizada para transações de maior maior valor e o PX é o que mais cresce e ele tem a cada mês aí quebrado recordes de de transa diárias bom aqui para vocês terem uma ideia em termos de valores transacionados no último mês de junho de 24 a Ted teve aí 3 bilhões 523 milhões de Reis transacionados no mês enquanto que o pix teve 2 bilhões 177
milhões de reais transacionados no mês então a Ted continua sendo muito utilizada em termos financeiros não em quantidade e o tradicional boleto de cobrança né que a gente utiliza bastante ainda para pagar nossas faturas pagar Clube Jornal eh TV por assinatura nós tivemos aí 475 milhões deais no mês de junho ã enquanto que o cheque continua existindo muitos de vocês acham que nem nem sabem como preencher um cheque né Nem sabem como que tem que ser assinatura não sabe como fazer o endosso do cheque mas ele continua existindo eh temos um valor baixo de utilização
R 82 milhões deais aqui no mês de junho de 24 Mas ainda é um meio físico e nós lá na febraban estamos com um grupo de trabalho para ver de que forma que a gente consegue digitalizar o último meio de pagamento que é físico porque todos os demais mees de pagamento já são digitais ã em em em fevereiro deste ano eh extinguimos o DOC não existe mais o DOC que ele tinha uma limitação de de transferência de até R 5.000 levava um dia para ser compensado então em vista do avanço do PX nós resolvemos extinguir
o DOC a Ted continua tá muita gente pergunta mas e a Ted vai continuar não vai continuar não até ele continua pelos valores expressivos aí de de financeiro a gente pode ver que ela é um instrumento ainda importante com relação à quantidade de transações vocês podem ver que o pix é o recordista em quantidade de transações só no mês de de Junho foram 5.728 milhões de transações utilizando o pxs em um único dia lá em em junho foram 206 milhões de transações agora dia 6 de setembro nós batemos 227 milhões de transações pics num Único
dia a Ted ela tá lá embaixo ela tá na ah ali em torno de 1 mil 600.000 transações dia então o volume de transação com Ted é pequeno mas enquant em valor financeiro ela é muito elevada falamos em dinheiro também né é o é o meio de pagamento que tem curso forçado por lei e a gente pode observar que ele se mantém estável até em junho a gente teve um um um leve crescimento de utilização de numerário mas nós o sistema financeiro a gente fica com uma dúvida espera um pouco se a gente tem tanta
transação em pxs t tantos valores transacionados tanta transação Em Ted onde que tá esse dinheiro né então Eh Inclusive a semana passada eu tive uma reunião com o pessoal de numerário lá na febraban e os próprios os bancos falam onde que tá isso tá en tesourado com a população tá junto com a com empresas que ainda utilizam recurso mas nós estimável do PX o recurso né o numerário deveria de cair mas permanece firme e forte aí e até a gente ter uma moeda digital que é o drex Né que o banco central lançou vai ter
alguns usos específicos mas mais da frente ele pode vir a ser uma moeda digital também ã aqui vocês já escutaram falar em pic saque pix troco já chegaram a utilizar então nós temos eh foi colocado pelo banco central é obrigatoriedade os bancos apresentarem mas a gente tem uma volumetria baixa ainda porque eh as pessoas preferem fazer o pix transacional direto transferir direto sem ter que eh pedir dinheiro de de retorno se você você tem que fazer um outro pagamento US o pix da mesma forma né mas a gente tem aí os volumes que não são
tão expressivos mas estão disponíveis aí paraa população e Aqui nós temos a a questão dos cartões débito crédito e pré-pago e aqui a gente já vai entrar em valores médios de transação então vocês podem ver que o cartão de débito o valor médio de transação em junho foi de r$ 0 cartão de crédito em torno de 100 e R 38 e o pré-pago aí r$ 0 então são meios de pagamento que são largamente utilizados mas estão com ticket baixo também de utilização agora com relação a boleto e pix boleto r$ 450 o valor de Ticket
médio e o pix ticket médio é de R 412 então a gente observa que o pix é utilizado efetivamente para você pagar ali um sorvete na praia uma água de coco na né coisas do dia a dia corriqueiras que antes você usava o dinheiro físico né papel moeda para fazer o pagamento Ah aqui a Ted vocês podem ver que o valor é de R 55.000 o ticket médio enquanto que o cheque tá em R 3745 eu falei que o cheque existe ainda em 2023 nós tivemos cerca de 16 168 milhões de cheques Compensados no Brasil
ainda então ainda tem um volume expressivo muita gente gosta da do cheque e aqui a gente tem também uma questão cultural porque o cheque você pode transferir de uma pessoa para outra né Sem que se tenha o rastreio daquela operação enquanto que nos meios eletrônicos Você tem o rastreio da operação e eh daí isso chega muitas vezes a os órgãos de fiscalização em vista da volumetria que é transacionada então alguém com medo de ser pego em alguma transação acaba usando o cheque ainda aqui quando a gente fala em em PX quando eu faço uma transferência
do Valter para uma empresa o ticket médio é de R 116 quando eu faço uma transferência de pessoa para pessoa o ticket médio é de R 242 já de empresa para pessoa R 579 agora de empresa para empresa no pix Você tem uma transferência de R 5599 e por fim a gente vê que esse mundo digital trouxe ganhos significativos para todos nós Principalmente nos meios nos meios de pagamento Mas por outro lado nós temos toda a questão de golpes e fraudes que a gente tava tava até conversando com xará antes da de nós entrarmos aqui
que é um mundo que está preocupando muito porque os meios digitais especificamente o pic ele é utilizado para dar vazão aos GO digitais não significa que o pix é frágil pelo contrário o pix tem uma estrutura uma infraestrutura muito segura da mesma forma que os nossos aplicativos bancários a questão é que os golpistas reinventaram os golpes utilizando engenharia social acredito que todos vocês neste momento aqui devem ter recebido uma ligação dizendo que era do banco que tinha uma transação suspeita né então aqui eu entro na parte de de cooperação eh de troca de informações né
Nós temos o acordo com com a sgd com o golv BR para que os bancos autentiques celebramos um acordo com o Ministério da Justiça para que eh numa ação multissetorial a gente consiga estabelecer uma estratégia Nacional de prevenção a fraudes e golpes financeiros e o compartilhamento de informações é muito importante então a já Até conversei a gente tem conversado com o sgd que precisamos ter o compartilhamento das informações do sim né do istn para que os bancos no momento de uma abertura de uma conta corrente ou no momento de uma transação consiga verificar se é
o wter mesmo que tá fazendo aquela transação ali né porque eh hoje eh com RG atual muitas vezes a pessoa consegue tirar vários rgs aí pelo Brasil a fora pegamos há algum tempo atrás sistema financeiro pegou uma uma senhora que tinha sete rgs um em cada estado do nordeste Então ela ela falsificava a a a a sua certidão de nascimento conseguia um RG visto que não é Centralizado e depois ia abrir conta falsa na nas instituições financeiras então com o icn sendo implementado crescendo a utilização para nós sistema sistema financeiro é uma ferramenta extremamente importante
para que a gente possa ter uma melhoria no combate aqui a a golpes e fraudes que tanto prejudicam a população e que leva todo esse dinheiro por crime organizado então a febraban agradece de novo aqui pela pelo convite de estar com vocês eh reafirmamos a nossa intenção de termos parcerias com toda o Governo Federal para que a gente tenha essa troca de informações e é troca nas duas mãos né para que a gente consiga aqui trazer uma melhoria de segurança pra população brasileira porque a gente infelizmente tá cada dia mais aí com com golpes as
pessoas tentando obter nossas credenciais financeiras ou pessoais para poder fazer o golpe agradeço bastante para vocês Bom dia Boa Muito obrigado Walter é como a gente tava conversando lá lá lá atrás né Eh a fraude financeira a gente consegue até lidar com tecnologia e tudo mais mas o golpe é engenharia social é educação é é é mais complexo né e e e visto que a gente incluiu boa parte da da boa parte não mas grande assim uma parte significativa da população brasileira eh no sistema financeiro essa população ela precisa ser ainda educada precisa e e
é muito eu acho que vai muito de encontro com o termo que o banco central ele ele cunhou ali em 2010 2011 que não é apenas A Busca Pela inclusão financeira mas a busca pela cidadania financeira que vai além da inclusão né quando a gente olha para os outros países muitos países estão vidrados ali na inclusão financeira mas a cidadania financeira requer educação financeira requer participação ativa nos debates ali eh eh sobre Finanças do do do país e tudo mais né bom pessoal a gente tem 3 minutos acho que não vai dar tempo de de
fazer pergunta mas eu gostaria então aqui de de deixar os meus agradecimentos a cada um Eu acho que o o Hudson ali apresentou muito bem e em relação como que que assim ela vai se integrar com todo o ecossistema que a gente já criou E como ela vai trazer mais segurança ali em termos não só paraas nossas transações financeiras mas para todos os serviços públicos e serviços eh privados né Eh o O Walter também trouxe a evolução ali da da dos meios de pagamento e como isso também eh eh tem tem sido facilitado pelo por
esses acordos né de cooperação com o Ministério da Justiça e tudo mais e um ponto que eu achei Fantástico eh Luana foi em relação de que você falou né que ficam os dados vão as organizações né esse é o é o nosso o nosso futuro ali e aqui então eu gostaria de deixar uma reflexão e também um um um uma provocação aqui tanto pros membros do governo que que que são aqui no evento como também o o os os representantes da iniciativa privada de que quando a gente constrói né uma infraestrutura pública digital a gente
tem diversos modelos que estão sendo adotados ao redor do mundo de implementação né a gente tem um modelo eh eh que que é lidado só com o setor privado né no open finance a gente teve no Estados Unidos Por exemplo o modelo liderado de de Open Banking é liderado pelo pelo mercado conhecido como Mark D né só que isso muitas vezes acaba que fica muito enxuto com alguns bancos são acordos bilaterais que acabam que nem todos os bancos ali participam desse compartilhamento de dados e tudo mais né a gente tem eh as iniciativas que são
feitas só com governo então só as instituições eh eh públicas ali participam de fato dessa construção O que é muito bom porque evidencia a inclusão social evidencia a inclusão Econômica né Tem valores ali muito simbólicos mas de certa forma também é um pouco desafiador em termos de financiamento em termos de de de cooperação mesmo com com com o setor eh privado e tudo mais né E a gente tem o melhor dos mundos que é a cooperação entre o setor público e o setor privado né esse evento aqui eu acho que quando a gente fala de
sim a própria brid eu acho que tá aqui Para comprovar isso não é somente uma iniciativa do governo mas sim um sentimento que o governo sentiu ali que que a sociedade de fato demandava porque a sociedade que inclui companhias privadas inclui eh eh a sociedade civil de forma geral e tudo mais realmente tinham problemas em relação à identificação então a reflexão aqui que eu gostaria de deixar e também a provocação eh pro nosso governo eh de que a gente inclua ainda mais a a iniciativa privada nesse processo de de de compartilhamento de dados e e
e de gestão de dados né uma vez que as os dados ficam e as organizações vão embora né Elas vão deixando de ser importantes acho que a gente pensar no modelo cooperativo no modelo onde a iniciativa privada consiga de fato eh trazer a sua expertise técnica e o governo consiga trazer esses valores que são simbólicos paraa sociedade inclusão inclusão Econômica inclusão social acho que a gente vai ter um um grande país e um grande futuro bom pessoal Muito obrigado e Obrigado também a todos aqui que parti par