DL #4 preconceito linguístico [marcos bagno]

olá caríssimos leitores e leitoras não gravar aqui com esse fone porque tem uma praça do lado construir uma praça do lado aqui nessa sala e aí tem gente jogando futebol e enfim o diário de leitura dessa semana é sobre esse clássico preconceito lingüístico quem é da área de letras conhece esse livrinho leitura obrigatória no curso para a gente entender um pouco esse livro é necessário que a gente explica em um contexto um debate que existe na área de dos estudos sobre língua no brasil qualquer lugar do mundo existe uma ciência chamada linguística e ciência ela

estuda todos os fenômenos da linguagem então por exemplo quando alguém fala eu ouvi o eu vi ele com linguiça que está estudando português brasileiro seus usos vai olhar para essas duas frases vai pensar assim nossa são duas maneiras dizer a mesma coisa quem fala eu a vi quem fala eu vi ela qualquer mais comum nem escuto crianças falando eu a vi eu a conheço se as crianças não falam eu vi eu a vi é porque os adultos não falam por que isso acontece só que existe um lado que vai dizer que falar o nome de

uma maneira de falar de outra maneira está errado não existe noção dinheiro e ciência da pessoa está estudando a gravidade e sei lá e falou olha que coisas coisas se espatifou mundo solta ela tá errado isso que ruim nesse raciocínio a gente chega à conclusão que não existe erro de português existe um fenômeno inimigo que a variação animais elas variam nossa que polêmico em então enquanto linguiça ele quer escrever e entender os fenômenos lingüísticos existe os gramáticos querem prescrever o que é certo eo que é errado é o que existe é uma gramática normativa que

vai dizer os usos que estão certos em uso que não estão certos mas essa gramática ela vai se basear na norma escrita nos clássicos em língua quer usado em uso 100 200 300 anos atrás a língua foi pra frente a língua evoluiu mas algumas pessoas vão dizer que não que tem continua forma assim que assim que o certo é que tal dar um exemplo pra vocês bem pessoal e quando era criança eu ouvia no interior de minas gerais inclusive pessoas da minha família dizendo coisas a palavras como bicicleta planta trocando o l pelo r nesses

encontros consonantais se estiver ficando muito técnico nos preocupe fica a ibm ele explica que no livro o que está por trás dessa troca existe uma explicação e tecnológica para essa troca que a gente faz no próprio os lusíadas do camões tem palavras como flecha então esses usos essas coisas que as pessoas costumam estigmatizar existe uma explicação linguística e prática porque elas acontecem inclusive esse fenômeno é interessantíssimo porque para algumas pessoas simplesmente elas não conseguem articular esse encontro entre é esse encontro continental com ele então começou a planta me secreta em inglês o professor por exemplo

tem que identificar isso ensinar a pessoa articular do mesmo jeito que a gente ensina por exemplo pessoal falar o phd em dois porque ela não articula é um fantástico gente é interessantíssimo então por trás dessas coisas que as pessoas falam errado na verdade existe uma explicação para elas nada em língua é à toa nada acontece por acaso o livro é muito mais complexo que isso vai dar muito mais informação interessante ele desbanca vários mitos do tipo portuguesa é difícil eu escuto direto os meus alunos nossa inglês a queima portuguesa difícil né e aí eu devo

mas português difícil você fala ele fluentemente como é difícil é porque as pessoas confundem aquele ensino gramatical com aquelas regras toda aquela mentalidade o agente tem que aprender na escola sujeito predicado sujeito oculto gente como eu sofria nas aulas de análise sintática as pessoas confundem não é durante o período escolar toda aquela gramática com uma micro rotura aquelas regras que a gente tem que é memorizar que nem são usadas há na língua mesmo no dia a dia inclusive por pessoas de camadas sociais mais prestigiados e com maior escolaridade nessas pessoas conseguem seguir à risca esse

padrão normativo que existe alguém falou assistir ao filme eu assisti ao filme tem uma regra de concordância de fato em que quem tem que dizer eu assisti o filme não fala assistir o filme ponto todo mundo se comunica ótimo tchau próxima página se propõe que se faça na escola que ensine sim esse registro ensina a falar eu a vi ouvi mas sem desprestigiar maneira como a pessoa se expressa dela pessoalmente o jeito dela falar o que ele sugere também para a gente trabalhar na escola é desenvolver o letramento ou seja em vez de ficar fazendo

aquelas aulas com análise e gramatical sintaxe do período fica lá dividindo as orações subordinadas não sei o que a gente desenvolva o letramento ou seja que a gente leia inscreva nas aulas de português leia escreva ler e escrever e ler e escrever de novo e só depois lá no ensino médio é que desenvolvendo esse interesse pela linguagem a gente pode sim explicar alguma coisa mais a mais detalhes mas metade linguagem para usar alguma maneira mais eficiente de se trabalhar a língua na escola do que fica sofrendo a queda dramática da língua portuguesa é toda aquela

metade linguagem enfim eu acho que esse é o plano fantástico vamos ler e escrever na saúde português esse livrinho incrível ler ele não é uma linguagem técnica ele pode ser lido por qualquer pessoa que não seja da área 240.000 sei lá o quê quantos exemplares vendidos é um livrinho técnico best seller assim vale a pena pessoal espero que tenham gostado do vídeo onde fiquei mais entusiasmada né se você leu esse livrinho deixe nos comentários você tem outros livros pra poder sugerir o pessoal que gosta interessa por questões de linguagem também deixa aí é isso tem

o próximo vídeo tchau tchau