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instituição que Visa formar profissionais diferenciados na área da Psicologia Clínica desde 1999 oferecemos diversos cursos de pós-graduação e formação para psicólogos e estudantes mais de 2.000 alunos formados ao longo desses anos em 2009 iniciamos os cursos online com aperfeiçoamentos constantes desde então temos uma variada oferta de cursos 100% online de curta e longa duração possibilitando a sua evolução profissional conheça os diferenciais do ibac e de cada curso com um exclusivo sistema de ensino personalizado sobre princípios do comportamento e possibilidade de Estágios online presenciais descontos para inscrições em grupos inglês instrumental gratuito para alunos e a
possibilidade de ingressar no Corpo Clínico do ibac ibac tradição e Excelência em cursos online [Risadas] [Música] h [Música] [Música] [Música] aí você sabia que o ibac oferece conteúdos também podcast Olá meu nome é Jairo e eu sou uma das vozes do podcast ibac ciência e comportamento aqui nos aprofundamos em assuntos específicos relacionados à ciência do comportamento e à psicologia em geral Nossa abordagem Visa não apenas compartilhar conhecimento referência Nacional em análise do comportamento somos uma instituição que Visa formar profissionais diferenciados na área da Psicologia Clínica desde 1999 oferecemos diversos cursos de pós--graduação e formação para
psicólogos e estudantes mais de 2000 alunos formados ao longo desses anos em 2009 iniciamos os cursos online com aperfeiçoamentos constantes desde então temos uma variada oferta de 100% online de curta e longa duração possibilitando a sua evolução profissional conheça os diferenciais do ibac e de cada curso com um exclusivo sistema de ensino personalizado sobre princípios do comportamento e possibilidade de Estágios online presenciais descontos para inscrições em grupos inglês instumental para alunos e a possibilidade de ingressar no Corpo Clínico do ibac ibac tradição e Excelência em cursos online [Música] [Risadas] [Música] h [Música] [Música] [Música] aí
você sabia que o ibac oferece conteúdos também podcast Olá meu nome é Jairo e eu sou uma das vozes do podcast ibac ciência e comportamento aqui nos aprofundamos em assuntos específicos relacionados à ciência do comportamento e a psicologia em geral Nossa abordagem Visa não apenas compartilhar conhecimento mas também estimular discussões fundada sobre o tema encontre-nos no Spotify ou na sua plataforma de preferência e junte-se a mim e a equipe do ibac nessa jornada acadêmica pelo mundo da análise comportamental Clínica sejam bem-vindos ao ibac referência Nacional em análise do comportamento somos uma instituição que Visa formar
profissionais diferenciados na área da Psicologia Clínica desde 1999 oferecemos diversos cursos de pós-graduação e formação para psicólogos e estudantes mais de 2.000 alunos formados ao longo desses anos em 2009 iniciamos os cursos online com aperfeiçoamentos constantes desde então temos uma variada oferta de cursos 100% online de curta e longa duração possibilitando a sua evolução profissional conheça os diferenciais do ibac e de cada curso com um exclusivo sistema de ensino personalizado sobre princípios do comportamento e possibilidade de Estágios online Boa noite pessoal h hoje a gente tá voltando aqui depois de duas semanas para falar fazer
uma entrevista né E falar um pouco sobre o Capítulo dois desse projeto que é o comportamento inato bem Vocês já me conhecem eu acho já dispensa ficar Toda vez falando o que que eu faço mas tem uma coisa importante que eu tenho que falar hoje nosso convidado para mim é muito importante porque é meu orientador de doutorado Então é isso eu vou deixar pro César se apresentar e depois a Maurícia apresenta beleza bom boa noite pessoal obrigado Ana pela introdução a gente vai discutir o Capítulo três hoje eu também tinha uma coisa de falar dois
porque eu não sei parece pelo tema né Parece que só mais como dois sobre o comportamento inato tô bem curioso né para ouvir o maori porque acho que o Maui tem Produções desde teórica Oi Jailton Ah tá tava com o microfone aberto mas enfim Desculpa pessoal eh a gente tá aqui Ah enfim para discutir o Capítulo três comportamento inato só me apresentando enfim eu sou César Rocha sou psicólogo Professor debac Doutor em psicologia Ah já peço desculpas antecipadamente que vou ter que ser uns 10 minutos tinhos antes por causa de um compromisso que eu tenho
logo depois mas tô bem animado para ouvir o maau falar disso porque acho que uma enfim é uma análise do comportamento que tem escrito sobre teoria tem pesquisa básica tem interesse sobre questões aplicadas Acho que são poucos profissionais na nossa área que conseguem transitar tão bemm entre os três domínios então tô bem feliz que a gente conseguiu trazer alguém assim para trabalhar um assunto que eu francamente assim do pouco que eu conheço eu acho que às vezes é um pouco negligenciado honestamente pela nossa área análise do comportamento né às vezes não sei assim eu vejo
na graduação os manuais assim de ensino às vezes nem os Sei lá o as leis dinâmicas do reflexo às vezes é uma coisa que a gente passa super rapidamente assim né linear latência somação temporal de subliminares etc tensidade de magnitude acho que a gente parar para olhar um pouquinho né pra questão do comportamento inato com um pouco mais de atenção é bastante importante então é isso e a Maui por favor apresente-se conteos um pouco sobre a sua trajetória eu sou mau eu sou formado em psicologia pela UNESP de Bauru fui professor da Unesp também fiz
mestrado e doutorado na USP mestrado em psicologia experimental fui orientado pela a Maria Elena rus que é tatu Que que abriu esse ciclo aqui no mestrado e no doutorado pelo Silvio Morato de Ribeirão Preto e sempre trabalhei com modelos animais basicamente então comecei a trabalhar com zampar aprendido e depois com modelos eh coados aspas etológicos trabal laite Cruz e e depois que eu trabalho com peixe passei quase 30 anos da minha vida trabalhando e desenvolvendo modelos com peixes em geral com parametria com controle de estímulos eh nos últimos anos eu tenho trabalhado com uso de
alguma pesquisa que o pessoal gosta de chamar de translacional aplicando resultados de agressão de ansiedade e situação de lutas com judocas né que felizmente não precisam de biotério porque dado que eles comem e a ser um prejuízo e e ã Tive que fechar meu laboratório devido a à às contingências objetivas desse país e tenho trabalhado um pouco com psicometria que também segue a mesma lógica dos modelos animais de você ver validade e tal tem sido feito isso embora você tenha dito eu sou basicamente um homem de laboratório eu sou eu sou eu sou um um
um sujeito muito voltado paraa pesquisa básica pro laboratório e e tem o uma um certo trânsito até pelos temas quer dizer como sempre trabal estudei emoção ansiedade depressão agressão eh eu não eu acabo tendo certas posições que são menos esquineras mas que eu acho eu acho que o Watson ia se sentir mais a vontade de conversar comigo o Marcos Ben de Carvalho Neto ele costuma dizer que eu sou o umorista na década de 40 né de 30 e que e que as minhas posições que às vezes entram as discussões falam mas ele tá falando falando
é é é o skin 32 é o tomman então um pouco isso bem eu fico sempre acho que a palavra encantada de ouvir ma falar porque ele foi uma das pessoas que me trouxe mais perspectiva sobre a questão filogenética como o César dis é muito negligenciado sim na análise do comportamento o amau sabe o César sabe minha trajetória é de clínica Depois que eu me encontro na pesquisa básica e eu sempre assim defendo pesquisa básica como uma forma de compreender o fenômeno muito mais assim com uma propriedade muito maior hoje em clínica do que antes
hoje eu sei o que eu tô fazendo com muita clareza coisa que eu acho que eu não conseguia até antes e muito devido a isso mas quando a ma traz essas coisas e inclusive essas discussões que nem sempre são tão esquian eu acho que a gente tem muito a ganhar de inclusive dar abertura para conversar com outras áreas porque eu eu dei essa abertura eu acho que como psicóloga eu melhorei muito e na clínica eu consigo ver o quanto que a filogênese ela é jogada de lado e muita coisa é tratada de uma forma muito
farmacológica desnecessariamente inclusive E aí eu consigo ver isso porque eu venho desse lugar também agora da pesquisa básica então eu sou muito assim agradecida por ter tido contato com isso mas Amauri Fala um pouquinho pra gente dá uma introduzida aí no capítulo porque a gente tem ouvintes heterogêneos aqui eh tanto gente que eu imagino que entenda muito como gente que não nem leu ainda esse livro se você o livro de 74 né então ele ele é um livro que ele é lançado mais ou menos como como uma literatura de divulgação em 74 e ele ele
tá com centrado em discutir algumas questões de resposta então ele ele costuma ele começa falando que eh ele faz um o o comportamento reflexo que para o Skinner não é o reflexo como pensa por exemplo Russos ele pensa no reflexo basicamente como arco reflexo lá da fisiologia do século XIX Eh aí ele fala que o comportamento é mais complexo que a fisiologia Mas usa o reflexo como exemplo de de coisa complexa aí ele PIS emoção no mesmo pacote E começa a crítica de sempre que a crítica do uso da emoção do uso do reflexo do
uso do comportamento inato como categoria explicativa do comportamento e faz uma Um breve comentário sobre o controle da evolução e que não seria possível estudar por causa do tempo e começa a dividir então ele fala de reflexo condicionado mas ele ignora completamente os mecanismos fisiológicos na sequência dis ele fala de operante aí ele vai atribuir o comportamento operante necessariamente a um controle voluntário né e e a oposição que ele faz é é curiosa nesse momento já que vai sendo ele põe aqui o reflexo você não tem controle e o operante tem controle só que isso
aqui é de 74 já tinha já havia uma discussão rica na análise comportamento americana das relações operante respondente na de 10 15 Anos Antes que vão dar coisas como desamparo aprendidos trabalhos do Solomon e companhia né Aí ele vai começar a tentar a aproximar os comportamentos inatos aos operantes ele põe o imprint como uma capacidade de ser reforçado e se esquiva do fenômeno com alguns experimentos imaginários vai falar do comportamento de rebanho de grupo como um comportamento operante também e o comportamento agressivo ele ele ele se contradiz que ele tinha feito algumas críticas a liberação
e a impressão que eu tenho eu particularmente de todo Capítulo é que ele é que ele tá tentando ele define o comportamento inato por aquilo que ele não é ele não é operante aquilo ali só que aí ele vai cair na questão de como se fala porque antes de tudo ele vai trabalhar com aquela a dualidade que é típica da do começo do século passado e que ele vai se manter que é uma dualidade de propriedade entre comportamento e fisiologia então ele e ele atribui aos fisiólogos a responsabilidade de explicar os comportamentos inatos assim eu
tava comentando aqui antes assim que eu acho curioso que ele não integra a contribuição do Lores que já tinha gan o prêmio Nobel nesse momento em 74 de de de separar o que que é instinto e com o modelo que é muito fisiológico do que é aprendizagem e numa conversa casual com o Marcos bent ele ele tava falando sobre que o Skinner Estava almoçando esses dias ele ele ao contrário do Watson ele olhava para para oormo como a ciência do comportamento humano e não do comportamento geral então isso leva um antropocentrismo e como ele era
linguista uma preocupação muito grande com a linguagem mais do que o fenômeno curiosamente embora ele jogue a responsabilidade de explicar os fenômenos aos fisiologistas anos depois quando a gente começa a ter uma certa densidade de dados que podem explicar uma série de fenômenos comportamentais em termos neurais ele escreve aquele jacuzi que ele fala que o que os os neurocientistas são os mentalistas do século 19 eh e ele faz algumas críticas bastante Gerais e e falar não isso aqui eu vou trabalhar depois aqui vou trabalhar depois então é um capítulo que ele ele ele não se
detém sobre o fenômeno e falta assim uma uma definição do que seja inato assim ele define o inato em contraste com aprendido basicamente que é uma distinção que já no começo do século XX já não funcionava quer dizer quando a gente pega lá o frud frunk que vai virar pulsão e instinto você tá Você tá trabalhando com o drive depende da tradução Você tá trabalhando com uma coisa que ela tem um elemento inato uma predisposição e que é modelado pelo ambiente de uma de uma apresentação própria e isso daí também é completamente ignorado de certa
forma ele eh a minha impressão é que o texto é é é um panfleto para dizer ó a gente vai trabalhar com aprendizagem e como a aprendizagem é o objetivo não só do behaviorismo Mas de boa parte do do cognitivismo da Psicologia americana do século passado ele vai então trazer tudo pra zona de conforto que é explicar isso em termos de aprendizagem operante claro que isso aqui é menos uma são Capítulo e mais é uma crítica minha né colocado aí não mas tá ótimo é assim mesmo que a gente gosta de tocar as coisas por
aqui eu tava até revendo aqui alguma alumas questões ele começa antes dele entrar né de falar até de condicionamento respondente operante que daí já tá tratando de aprendizagem né enfim processo de aprendizagem né ele começa a falar sobre instinto né e eu eu fiquei com impressão acho talvez parecida com a sua de dessa tendência a definir a dar definições negativas de tipo não é isso não é aquilo mas o que que é então no fim das contas existe instinto do ponto de vista da análise do comportamento ou instinto estamos proibidos em falar sobre instinto né
humanos T um instinto e o que que significa instinto eh instinto e um pouquinho tem um livro legal do pessot antigo que é pré-história do condicionamento né um livro bem antigo já acho que já tá até fora de de catálogo a um tempo quando a gente pensa em instinto e a gente pensa em aprendizagem a gente tem que voltar uma discussão lá da idade média que retoma discussão dos gregos sobre vitalismo né e materialismo então a ideia básica é a ideia de que ao se o animal se comportaria porque ele já vem pronto de fábrica
com aquilo é é uma é uma expressão do ser dele ou se ele é submetido à pressão do ambiente a gente falaria hoje para se expressar ali e essa questão dessa dessa tensão ela vai se manter ao longo de toda a discussão do da idade média e vai se manter na psicologia Só que essa é uma leitura ingênua da do inato primeiro e do instinto porque o que o skin faz é que ele reduz o instintivo alguma coisa que vai tá no nível do reflexo e ele diz já não consigo entender liberação ou tendência mas
o instintivo ele vai est colocado como três operatórios básicos já no Lawrence em 30 30 e pouco o primeiro deles é é uma tendência a responder a um determinado estímulo ou grupo de estímulo ou de dar relevância aquilo por exemplo pra nossa espécie coisa adocicada eu pego uma criança que nunca comeu açúcar e dou o primeiro biscoito doce para horror da mãe dela e eu estraguei a vida dessa criança para sempre porque ela descobriu que exist uma coisa chamada doce se for um doce doce gordo ainda aí ela descobriu onde que tá onde que tá
o paraíso alimentar e a gente vai naquilo ali então uma primeira noção de instinto de comportamento instintivo é uma predisposição a dar relevância a um estímulo um grupo de estímulos ou e responder a isso de uma maneira específica então nós desenvolvemos ao longo da vida crianças pequenas não t até 3 4 anos medo de cobra a partir de 3 anos esse medo surge e as Crianças passam a ter medo e todos os primatas compartilham esse medo de cobra primatas terrestres compartilham isso então em algum momento foi foi selecionado uma circuitaria neural uma base neural que
aí pode ser que não é Reflexo porque o comportamento é complexo né ã Que geraria isso Então a primeira coisa é uma tendência a responder a um estímulo ou de gerar um padrão de resposta que tenha um padrão mais ou menos fixo por exemplo sorriso todos nós sorrimos mas quando você pega o sorriso de um cego de nascença ele sorria assim né ele não tem uma modulação desse sorriso porque a gente modula o sorriso por convivência social Então eu tenho um comportamento de padrão fixo e que mas que ele é flexível também ele tem um
grau de flexibilidade colocado um terceiro um terceiro termo para para falar de instinto seria de certas reações e percepções então quando a gente pensa nas emoções a gente tem aquele ciclo de Emoções básicas né que vão dar valor hedônico ou não hedônico aos estímulos e esse circuito a gente consegue ver não somente em nós mas a tem estudos com expressão facial por exemplo mostrando isso em cavalo em rato né E que e eu trabalhei com invertebrado trabalhei com peixe e eu tenho medidas que e que indicam padrões de medo de ansiedade e que são sensíveis
à mesmas bases bioquímicas que aquilo ali então eu posso ter o esse essa o instinto como sendo uma tendência a uma resposta ao ambiente ao contexto a a um estímulo discriminativo complexo então responder a um estímulo específico ter um padrão de resposta tem que ser sensível a estímulo né Eh Ou hedônico ou aversivo tem um padrão de resposta que segue um certo padrão próximo que é o que tá mais próximo do reflexo né ou ainda ser sensível a determinado arranjo de situações que gera um que que desencadeia eh emoções desencadeia respostas fisiológicas que são lidas
pelo organismo e que geram nele reações diversas então neofobia por exemplo que é um medo comum de quase todo animal você tá numa situação nova tá numa cidade nova você você tá sobre sobre atento aumenta hormônio de estress tal então eu teria instinto com esses três elementos e eu posso pensar instinto de uma maneira a partir daí de uma maneira mais flácida eu posso falar falar de um instinto sobre sobre padrão de aprendizagem instinto de aprender então nós ensinamos ratos nos nossos cursos a apertar barra com água tal mas aprendizagem disso é muito lento demora
Às vezes uma semana para modelar bem um rato se eu ensinar ele a responder a cheiro eu tenho aprendizagens que acontecem assim eu faço coisas muito complexas em dois dias tem colegas que fazem coisas assim porque a a Ecologia desse animal a a evolução gerou uma Ecologia que torna sensível a uma coisa ou outra então o instinto entra como uma um outro elemento que ele é a expressão dessa fisiologia naquele contexto mas não é a fisiologia de um órgão E aí que tá o problema esquinero é a fisiologia do organismo todo como conforme ele falava
lá no começo tá em 30 e pouco no comportamento dos organismos é um organismo que se comporta inteiro não é só o cérebro não é só o sistema hormonal é um organismo inteiro com a resposta inteira ali se a gente pega desse jeito aí essas distinções elas perdem um pouco o sentido já aprendizagem é a modificação de um comportamento pela exposição repetida a um estímulo ao longo do tempo né sendo que algumas aprendizagens Você pode ter com experiência única né Por exemplo condicionamento de medo você consegue fazer isso em tentativa única e vai ser é
utilizada para estresse pós-traumático o imprint vai o animal tá preparado para responder e ele vai responder em tentativa única e algumas exigem muito tempo então basicamente essa distinção é como a distinção entre operante e respondente é uma distinção que ela é mais didática porque o animal só vai conseguir aprender o que ele foi selecionado pra evolução para aprender então eu consigo aprender eu você menos do que a a Ana a discriminar cores porque nós temos opsinas para isso que nos dão um limite sensorial ela como tem o dobro de opicina ela vê cor que pra
gente não existe né porque ela porque ela tem 2 x então eu posso pensar também no instinto como e essa divisão então de uma fisiologia em oposição ao comportamento se perde o comportamento é a expressão de uma fisiologia do organismo inteiro num contexto né E aí quando eu falo de operante de reflexo de instinto de imprint eu tô descrevendo divisões didáticas desse comportamento mas eu falo por exemplo Nossa espécie fala crianças surdas Babu siam a gente sabe disso com seis meses e fazem sons a partir desse Babu elas são reforçadas diferencialmente e aprendem a falar
os sons na própria língua e a partir daí aprendem a língua aí a pergunta quando a gente quer atormentar as pessoas isso aí é Reflexo isso é inato ou isso é operante na verdade as coisas vão se embolando ao longo do processo Mas como eu só pego o processo lá na frente eu tenho impressão eu C eu caio na minha metáfora do relojoeiro que o pessoal usa para falar sobre existência de Deus lá do Pascal eu não vejo que houveram centenas de passos que foram se somando e que geraram isso eh eu quando eu olho
para um carro né O carro não foi desenvolvido da cabeça de uma pessoa do nada nós tivemos toda uma evolução das carroças da amortecimento tal da parte elétrica no outro canto do Mou a explosão no outro canto e aquilo foi sendo juntado por eh uma pressão no caso do mercado que gerou aquilo ali mas se eu olhar pro carro e dizer ah não existem o carro não tem o carro ele é um produto muito diferente da Carruagem né eu perco essa dinâmica em que as coisas vão somando eu falta eu acho que às vezes falta
uma historicidade do comportamento né que vai que é que de certa forma diminui isso daí e que você vai encontrar por exemplo no nos Russos né no lúria no vigotski uma discussão sobre isso sei Ana pode falar ia eu ia fazer uma brincadeirinha chata que chata legal não sei que é por isso que mulher então enxerga marsala E aí vocês olham pra minha cara que que a marsala Ana Clara né provavelmente marala para mim é um tempero é um tempero indiano é uma cidade já aind desolver um tempero bom para frango isso é març mas
amor me fala uma coisa eh eu em vários momentos assim quando eu tô lendo algum material de análise do comportamento eu tenho impressão E aí pode ser uma impressão minha mesmo de que em alguns momentos instinto reflexo é tudo tratado inato é tudo tratado como sinônimo e aí até para explicar isso dei aula por muito tempo em graduação até para explicar isso é uma coisa que eu lembro que me gerava muito desconforto eu queria passar logo porque eu acho que eu não ia ter algumas respostas e ainda é confuso olhar para isso e como eu
fui trabalhar contigo fui trabalhar com thgo eu acabei tendo uma outra visão da coisa então eu ainda tava com uma visão confusa x acabei confundindo um pouco mais por ali mas eu vejo que isso realmente existe e obviamente como eu sempre te falo né impacta muito no consultório diretamente mesmo não é indireto não muita coisa eh a da cor por exemplo não vai impactar tanto Só se tiver alguma briga específica entre um casal aí pode ser que realmente aconteça impacta Mas entre outras coisas isso especificamente não impacta mas muita coisa da filogênese Impacta então fica
tudo muito embaralhado assim como você foi dizendo E a questão que eu acho que Às vez fica é o que que significa tudo isso para uma análise do comportamento é difícil minha pergunta para você eu sei para você especificamente você se até porque só só um par eu só ia fazer um parêntese que tudo isso que a Maui explicou quando eu perguntei sobre o instinto são coisas que não estão muito no Skina né parece que a gente foi bem além né do livro não tá nada ali a gente achou uma lacuna aqui a gente trouxe
a ma justamente porque é 50 anos né Que bom que temos coisas que avançaram desde lá mas desculpa super interrompi pode responder Ana eu acho que a resposta Vai um pouco por aí quer dizer o problema básico que nós temos na na psicologia o o Caio Bacelar que tá não sei tá na Duck ser 3.000 anos atrás nunca mais vi o Caio falava que a Adesão das pessoas A análise do comportamento no Brasil era muito mais ideológica ele fala isso numa entrevista para o boletim da da bpmc do que teórica e nós temos uma adesão
à teorias psicológicas que ela é muito ideológica a gente d aula para psicologia no primeiro ano o cara tá apaixonado por uma teoria e ele se casa com essa teoria e nesse momento que eles casa com essa teoria ele sobe no no teatro Romano das das teorias e ele passa a ter aquele aquele vbg aquele aquele aquele ponto de observação que ele olha para todo mundo a partir daquela teoria e mais que isso ele compre uma série de óculos que são os livros dos teóricos e esses teóricos eles param de ser pessoas que fizeram alguma
coisa tal que contribuíram para serem pessoas que tem a resposta então é uma relação quase que religiosa então a resposta para Ana o que que isso significa isso significa que a análise do comportamento enquanto um movimento psicológico norte--americano que teve profunda influência para nós ela é histórica ela tá posse mas ela não é eu não posso pegar o autor eu não posso pegar a coisa e cristalizar porque cada uma das das teorias psicológicas se desenvolveu dentro de um contexto histórico né como diz o o Vasques lá o homem é ele mesmo e e e o
seu e o seu tempo dentro de história de usar Car específico e para responder problemas específicos e que tão eh advindo de um histórico de outros problemas que às vezes não é daquela teoria então quando eu penso na na psicanálise o Freud tinha um problema que era um problema técnico ele era um cara que tinha passado a vida estudando peixe né ã tinha passar a vida estudando peixe aí ele precisava de dinheiro ele estudava condução elétrica em peixe no o projeto de uma Psicologia para neurólogos ele fala que a catexia São é a energia dos
neurônios tá lá no começo do daquilo ali e ele tem um problema que ele tem um bando de gente com sintoma e que ele não consegue encontrar a base biológica conhecida na época que tinha que ser anatômica porque não tinha ainda o deo tava começando a produzir a gente não tinha ideia de uma bioquímica de uma fisiologia ali então ele criou um modelo que funciona para aquelas pras estéricas dele quando eu pego o Freud e transformo aquela experiência única do Freud num guia que vai responder todas as questões do mundo eu passo a ser fundamentalista
eu passo a ser como os religiosos que acham que a Bíblia ou O Corão ou os vedas dão resposta pro mundo eu acho que parte do problema é esse quer dizer falta uma leitura de outras coisas e no Brasil aí na nossa na psicologia a gente teve um outro movimento que é um abandono das questões duras biológicas quando eu fiz faculdade né lá no pleistoceno em Bauru em 89 a 93 vocês estavam nascendo provavelmente eu todo Cap todo livro de psicologia que tinha sobre depressão tinha um capítulo sobre tratamento psicológico da depressão falando sobre o
modelo da época que era depressão endógena ou reativa E aí você tinha ativação de humor você tinha técnicas psicanalíticas técnicas existenciais aceitação para você trabalhar com isso os antidepressivos surgiram na década de 50 Mas eles tiveram seu auge a partir dos 70 PR mina di PR mina e a década de 80 surgiu prosac né a floxetina e o que que aconteceu quando você pega os livros de psicologia hoje ninguém mais fala de depressão e tratamento de depressão sumiu do curso Então a gente diz não isso é coisa para psiquiatra o psiquiatra Medica e depois manda
para eu acompanhar a gente acaba fazendo Exatamente esse movimento esquinero de gerar uma dualidade entre o comportamento o mental psiquismo psicológico e o fisiológico e a gente se exime de entender o fisiológico de entender o o o comportamento como sendo paros aí eh eu dava aula eh Eu dividi a sala em Bauru com Marcos benes a gente div sala aqui e dividi a sala em Bauru nossa nossa nossa relação antiga e os alunos dele a Ana Carolina que hoje tá na acho tá na F da Bahia tal Vilas Boas tal ele tinha bons alunos e
alunos que eram muito esquineros muito e eu tava e eu dava l de psicopatologia percepção memória Motivação e Emoção aí às vezes eu tava falando sobre mecanismos neurais da doença aí um desses alunos falava Professor Mas isso não é uma ciência do comportamento com o penso Skin eu digo a hora que eu viê um comportamento andando por aí sem cor Eu Discuto uma ciência do comportamento Como que é o skin né mas enquanto eu não incorporar na verdade a gente tem que fazer um movimento de de de pessoal falando de cognição corporificada agora né de
corporificar o comportamento só que isso é trabalhoso porque vai ter que usar farmacologia vai ter que usar anatomia vai ter que conversar com gente que não tem a mesma linguagem aquela preocupação que chama chama atenção de atenção e não de resposta de observação que usa o conceito de reforçamento errado e isso daí é Custoso Então eu acho que talvez a a gente tivesse que pensar nisso a gente já tá no momento em que a gente poderia começar a pensar eu eu tenho lido um pouco sobre a abordagem tran teórica pouquinha coisa né Eh no em
abordagens que efetivamente sejam TR teóricas nós já temos isso aí desde do Lázaro né quando o Lázaros na racional emotiva ele sugere que eu ataco o problema com a análise do comportamento e depois eu ataco a representação usando na época psicanálise ele tá me fazendo uma coisa que era um pecado tremendo ali naquele momento mas as terapias de terceira onda acabaram incorporando par desses elementos mas nós não incorporamos a fisiologia nós não incorporamos uma dimensão biológica do comportamento para para entender ã como que aquele comportamento ele tá posto lá e aí quem incorpora acaba tendo
uma uma aproximação que é uma aproximação também distante mesmo o pessoal de neuropsicologia não tende a não estudar muita imagem então eles fazem as testagens e deixam que o neurologista interprete as imagens mas o cérebro é plástico quer dizer pode ter diferenças posso ter eu tenho que tá fazendo um movimento que vai além eu acho do da psicologia e da análise do comportamento que é esse movimento de olhar pro comportamento enquanto uma coisa a gente adora falar que o homem é biopsicosocial ou que ele é multideterminado e tal mas a gente tem que incorporar esses
elementos para fazer um estudo do comportamento Então eu preciso enquanto psicólogo eu não vou ser um neurologista não vou ser um farmacologista um psiquiatra mas eu tenho que ter uma sólida disso para entender como que isso altera o comportamento como que isso altera se eu sou um clínico sou um técnico como que isso altera aquele comportamento que eu sou colocado exemplo besta que eu costumo dar em aula a gente usa muito dessensibilização sistemática e a dessensibilização sistemática precisa necessita de que a pessoa sinta medo porque eu tô na verdade ensinando ela lares a aumentar os
limiares de tolerância dela a um estímulo altamente aversivo que é gerado pelo próprio no corpo dela por paraa exposição a um estímulo qualquer aí eu pego esse sujeito esse sujeito vai pro psiquiatra e tá tomando ansiolítica a técnica acabou porque ele não vai sentir aquela aquela resposta de medo que eu preciso para estabelecer essa estrutura se eu não tendo mínimo da farmacologia e e do e aonde que a minha técnica tá mexendo na fisiologia eu vou ter dificuldades para poder fazer isso aí ou eu abandono a técnica e digo não dessensibilização não serve para nada
eu não sou mais esse comportamento vou virar rogeriano né ou fazer design análise ou usar floral sei lá ou eu pego e demoniza pro outro lado as drogas dig que as drogas são atrapalho ou ainda eu glorifico elas de gos as drogas são a solução e a terapia não precisa E aí começa a aparecer opiniões como do Tyson aquele divulgador americano que falou que em 30 anos as neurociências acabarão com a psicologia eu falei essa essa promessa é velha o FR fal dissse em em 1910 não deu uma coisa que é um ponto que eu
queria puxar agora também eh acho que ou talvez mais de um não sei é que eu acho que muitas vezes eu não sei se você Ana talvez também tenha essa impressão as Eu sinto que às vezes talvez analistas do comportamento se rentami talvez mais paraa filogênese como se deveria olhar talvez por uma ideia de que a gente não pode usar uma explicação filogenética para qualquer coisa que possa ser explicada de outra maneira né pela filogênese como se a gente tivesse biologização que deveria ser comportamental assim como os sociólogos vão falar que os psicólogos psicologizam coisas
que são sociais por aí velho né mas eu acho que isso não nos exime de olhar para algumas coisas que TM óbvias influências De contingências filogenéticas e da tem um trechinho na parte que esina tá discutindo agressão que eu seri que é um tema sobre o qual você pesquisa também né e eu quero super ouvir depois até inclusive se quiser falar da suas pesquisas Mas tem uma hora que ele vai falar que a mescla de contingências de sobrevivência e de reforço causa confusões e não é dis e não é de surpreender que naturalistas e ambientalistas
frequentemente discordem e por vezes defendam de forma bastante agressiva os seus próprios territórios que ele tá falando justamente sobre territorialidade agressão eu queria que você falasse um pouco sobre isso né Eu tava me lembrando tava comentando com eles também antes da gente entrar ao vivo tem um filme do Alan René chamado meu tio da América eu nem sei se existe no Brasil mononc dam Henrique 1980 Alan René cineasta da novel wag mas é um filme pós novel wag né e é muito interessante porque ele vai passando a história são três personagens que se entrelaçam e
em paralelo a isso tem um psiquiatra hry Labor que ele estudava agressão e vai mostrando alguns experimentos né Eh que se faziam com um rato um deles era de colocar dois ratos dentro de uma caixa experimental e ligar um choque e isso ah induz agressão né de um contra o outro né e eu lembro falando um organismo Ele é feito para agir independentemente né de qualquer coisa né ali é o quê é um exemplo de instinto de agressão eliciada né liberada que é um termo que o Skinner tá usando aqui se pudesse falar um pouco
a questão da agressão em geral assim dessas explicações de voltar para só um comentário antes que a gente assim até até 74 a gente operava bebê sem anestesia e quase todo mundo porque como o bebê não tinha linguagem ele não se a a doutrina dizia que eles não eram capazes de terem representação de Dores não sentiam dor porque eles não sabiam falar sobre a dor se eu falar isso para qualquer um de nós quem tem filhos quem não tem e tal vai vai escandalizar quando a gente olha para análise do comportamento quando a gente olha
paraa psicologia a gente tem que olhar o tempo que aquele cara produziu Então as teorias do bevor ismo maior parte da produção delas é uma produção da década de 30 a 50 quando ele entra em decadência nos Estados Unidos como movimento né e é colocado Então eu tenho que olhar o que que sabia naquele momento sobre esse tipo de coisa aí indo paraa agressão a agressão ela é definida como um um comportamento de disputa por um recurso então eu tenho necessariamente tenho que ter dois sujeitos de uma espécie ou de da mesma espécie espéci diferentes
que estão disputando um recurso essa definição é boa porque ela inclui predação quer dizer quando eu vou caar eu tô disputando o meu almoço e o cara tá disputando a vida dele recurso não precisa ser o mesmo para todo mundo e eu vou ter dois conjuntos de comportamentos que são prontos de fábrica Eu tenho um comportamento que é o agonístico que é onde que eu vou para cima onde que é apetitivo onde que eu vou tentar conseguir então é a agressão mesmo é a caça é ir para para colocar e eu tenho comportamento que onde
que eu tô tentando evitar isso daí dis os os dissu ativos né então e esses comportamentos são muito claros quer dizer todo mundo já brigou na escola O que que você faz quando você vai bater mesmo você vai para cima normalmente socando e quem tá defendendo levanta as mãos a gente sabe que uma pessoa foi morta por exemplo em situação covarde porque normalmente tem tiro na mão que ela tá tentando tampar o rosto e se defender isso vem pro outro de fábrica isso é inato certo joia só que se eu treino né eu modifico isso
então lutadores né de qualquer arte marcial vão modificando essas formas de fazer e parte disto na própria estrutura herdada já vem ritualizado então antes da gente brigar na escola você nunca viu uma briga mas você que que você faz você faz o display você mostra o peito que é Fala alto xinga que é uma forma de evitar que essa disputa vá pro físico e no físico você pode não conseguir esses elementos da agressão eles vão ser bastante Claros em todos os animais que tem disputa e a gente consegue estabelecer os displays a gente consegue estabelecer
a base bioquímica disso e consegue estabelecer também as áreas do cérebro envolvidas nisso nas espécies tem um artigo que eu fiz sobre ganhar e perder em judô que a gente faz um resuminho desse quadro com os tipos de agressão base bioquímica base colocada é é meu com um ex aluno o Héctor o Héctor ardila né E só que quando eu vou fazer exame de imagem aí que eu falo que a gente tem que trazer as coisas e eu faço exame de imagem de Quem tá na agressão seja um peixe seja um humano eu tenho ativação
de dois circuitos diferentes porque quando você briga O que que você tem você tem raiva ódio o o drive como dizia o Skinner lá em 30 e pouco depois do abandona para começar o o o comportamento né por outro lado eu tenho medo porque eu posso perder e eu tenho autopreservação Então o meu jogo neural é isso então eu consigo ter a expressão de um jogo neural entre essas essas duas circuitar eu consigo visualizar uma estrutura de comportamento que nos humanos o é o display de se mostrar de gritar não sei o que em peixes
que eu trabalhei bastante você vai ter as exibições que já viu um beta ele se tufa todo a mesma a mesma uma lógica se mostra anda de um lado pro outro dizendo vê vai querer brigar comigo mesmo Olha o meu tamanho e coisa do tipo e eu vou ter a disputa quando essa disputa ela não é deade não não se não se acaba ali ela vai paraa disputa de fato e essa disputa de fato pode gerar danos pros dois Além Do recurso então se eu vou analisar agressão eu tenho que fazer uma análise Vamos pensar
isso daí estritamente como análise comportamento então primeiro eu tenho que pensar Qual que é a o contexto o conjunto de estímulos discriminativos que gera a disputa agressivo então eu começo a ter o recurso esse recurso Ele pode ser território ele pode ser fêmea ele pode ser a própria vida ele pode ser comida ele pode ser poder social né e ele vai ser sensível àquela espécie no caso aquilo ali ou eventualmente eu ensino para uma espécie para um animal que aquilo é importante né eu consigo fazer uma transferência de função para um outro estímulo qualquer no
momento que eu ponho a situação eu começo a ter a ativação dos mecanismos mas os mecanismos eles não são ativados de uma maneira quadradinha em todo mundo igual Então veja eu gosto de luta de luta de domínio eu gosto de judô de J jitos né Fiz um tanto Nunca fui bom mas eu gosto gosto de ver e jgit é a coisa quando você vai para uma briga O que que você tenta manter o teu oponente longe e machucar ele então você soca você chuta e você abriga padrão os jitos tem a lógica inversa a primeira
coisa que você faz é agarrar o sujeito e puxar o sujeito pro chão e e de preferência você fica de costas no chão e traz o sujeito a CMA de você para entrar com um triângulo uma coisa do tipo o que que eu tenho a minha estrutura de comportamento que eu posso pensar tenho display tem a luta tem a disputa tá mantida então tem os elementos da contingência só que ela vai ganhando uma sequência de respostas específicas que são funcionalmente equivalentes são uma classe de resposta de agressão né que são diferenciadas segundo a história de
vida e é claro que o aí entra função as emoções a emoção não como fenômeno como C fenômeno nas duas definições esquineras mas ela entra como um Dio né que regula a intensidade E a escolha do Repertório então eu vou ativando do display para briga ou evito o display ou vou paraa fuga que é uma solução também posso correr é mato ou morro para um doss dois eu corro Como dizia a velha piada eh de briga eu posso gerar essas coisas assim segundo eh essa ativação que é o que é um autodiscriminação que eu tenho
que eu tô juntando o ambiente cara é maior que eu vou correr vou vou submeter vou ir tal e a sequência E aí eu consigo olhar pra reação de defesa como um todo aí a gente vá pros blanchar que fizeram essa esse dessa reação tanto de agressão quanto da reação de defesa e mostram que A Escolha entre atacar ou fugir por exemplo vai depender da proximidade do estímulo então quanto mais próximo é estímulo maior a chance que eu tenho de atacar se eu não tiver como fugir então eles faziam com ratos eles tinham um labirinto
em U E eles andavam mas eu dou um exemplo mais simples pensa no lugar perigoso da tua cidade e você vai dar um passeio lá às 2as da manhã então a primeira reação é tá alerto né ali aí você vê dois sujeitos vindo na tua direção numa moto que é o clássico primeira reação tua esquive inibitória Não não vou me ver vou ficar quietinho aqui vão passar reto aí você vê que os caras passam e voltam aí você começa a correr fuga medo aí você vira o pessoal desce da moto e começa correr atrás de
você aí você vira num bec e tem uma parede e os caras chegam O que que você faz você tenta brigar primeira reação é essa aí o cara Tira uma arma aí você não tem como brigar porque o risco é muito alto e aí você tem expressão de Sofrimento né E para com inibe o comportamento como um todo quando eu tenho um confronto com outra pessoa eu vou ter sequências parecidas em que eu vou ter isso e eu consigo mapear isso do ponto de vista bioquímico e do ponto de vista neural então eu consigo olhar
para um comportamento extremamente complexo tal agora como é que fica a aprendizagem nisso eu posso ser criado num lugar que isso aí é comum e eu ignoro né só cria aqui tá tranquilo eu posso ser treinado a reagir de uma maneira diferente porque eu eu tenho um treino de lutas ou de policial tá tá que me faz reagir maneira diferente então eu vou interagindo com isso e essa aprendizagem Nem sempre é uma aprendizagem formar operante aqui em M onde que eu moro tem uma coisa muito curiosa porque se tem tiroteio você vê todo mundo correndo
pro lado do tiroteio para assistir o tiroteio o que para mim é uma coisa bizarra Uma vez eu tava num restaurante começou um tiro eu ouvi um tiro eu não tive dúvida eu corri pro fundo do restaurante tava sozinho e fui para trás de uma mesa né sabe como que é só os covardes sobreviv corajoso morreu cedo eu só vi o pessoal levantando das meses e eu correndo fundo e o pesso corendo frente ver que tinha acontecio veja ten aprendizagem que cultural que é social mas que é uma estmulo aversivo diferente uma reção de Med
sou mais medroso aquilo ali já tem gente que já sai puxando a arma já sai atrás do ladrão já tinha gente subindo no carro para correr atrás do ladrão Amauri isso eu aprendi com você né a gente precisa ter ter todo um aparato fisiológico que dá conta de apresentar esse display que a gente vai chamar de agressão que é isso que você conta né Eu acho sempre Muito engraçado porque vários animais TM isso inclusive e a espécie humana que é de abrir o peito e pra briga e mas eu acho que nessa hora a gente
consegue entender bem que até para ser agressiva eu precisa de uma aparato inteiro funcionando em consonância com um ambiente que pode ser sim modificado mas que dev ser modificado existia antes então como análise do comportamento foi assim que eu compreendi as coisas e por isso eu sou uma defensora de que filogênese é tão é tão absurdamente importante a gente deixa ela muito de lado só duas coisas né é o César vai precisar sair agora então certo ele vai dar ag pessoal terminem por aí mas foi um prazer pode continuar é mais v e tem duas
perguntas aqui a mau que vamos tentar responder em 10 minutos não sei se vai dar tento Vamos tentar eh que foi apareceu lá no chat do acho que é do YouTube que apareceu deixa eu ler aqui para você Qualquer coisa me pede para eu ler de novo tá porque é longa a pergunta o Samuel perguntou pelo que eu estou entendendo o professor não concorda com a ideia de uma ciência autônoma é isso parte da pergunta é até que ponto não recorrer em um reducionismo com essas ideias reducionismo é negar que o é negar que comportamento
não tem corpo eu eu não digo eu sou contra uma ciência do comportamento que se ache independente porque comportamento não é em si mesmo objeto né comportamento é um assim eu dei de farmacologia muitos anos e eu começava minha aula dizendo isso que que farmacologia estuda farmacologia estuda interação de uma droga com um então eu vou descrever a droga eu vou descrever organismo vou descrever interação mas eu não posso fazer uma ciência da farmacologia Embora tenha surgido lá no século X dessa maneira ignorando completamente a bioquímica do organismo ou ignorando as propriedades químicas que a
droga tem o que eu falo é que para fazer uma ciência do comportamento para ela ser autônoma ela deve ela precisa integrar os outros conhecimentos os conhecimentos que advém não só da biologia da farmacologia da bioquímica das neurociências Como assim mas também o que a gente o que a gente atende conhecimento da antropologia biológica da evolução desses elementos que que fazem com que nós tenhamos essa esse quebra-cabeça que se comporta porque senão a gente começa a ter imagina imag Imagina assim um exemplo eu vou fazer uma ciência dos carros mas eu descrevo como o carro
anda eu descrevo a aerodinâmica dele que é externa eu descrevo como que acelera como liga mas eu não eu não vou entrar na parte mecânica porque isso é coisa de físico eu não vou entrar na parte elétrica porque é coisa de engenheiro elétrico e eu tenho o quê eu tenho uma eu tenho uma ciência que não descreve o objeto porque porque eu vou est trabalhando ó os carros quando acelerados eles andam e correm legal e o que que isso me diz qual que é o mecanismo que sustenta isso dentro do carro né Eh a o
o reducionismo vem de eu negar isso porque aí eu crio um dualismo eu volto ao dualismo assim só que f em vez de falar de mental eu falo de um comportamento que não tá em lugar nenhum que ninguém consegue pegar não tá corporificado N E aí a gente começa a fazer caca quer dizer porque eu eu vou tratar o que é diferente como igual por uma questão doutrinária porque eu tenho que eu não posso me misturar com esse pessoal né da biologia porque eu vou reduzir eu não posso ali não eh até porque biologia não
é uma ciência única né Por exemplo a Biologia ela é uma fisiologia que é que é muito parecida com a estrutura do de estudo de comportamento né que de um departamento de fisiologia lembrando mas ela também tem uma parte toda que é só descritiva e ela tem uma parte que é ecologia que tá falando de relações complexas de de organismos no ambiente e cada uma delas tem particularidades então eu dizer que é redutivel é entender que a outra ciência é menor Agora se a gente conseguir gerar um fenômeno psicológico comportamental absolutamente solto sem corpo sem
grupo social sem história aí eu faço uma ciência autônoma desse comportamento né mas aí eu tô trabalhando com modelos que não são reais quer dizer que eles não estão conversando com coisa porque comportamento é uma propriedade dos animais nós nos comportamos existem centenas de outros seres vivos que não se não tem comportamento ou tem comportamento em escalas temporais muito mais longas Qual que é o comportamento das plantas então bem ao mease está mantida ali então se é animal eu tenho que estudar o animal O problema é que isso parte de um antropocentrismo que a gente
herdou da de grande parte dos teóricos da Psicologia inclusive o Skinner que acham que o comportamento humano responde a regras que são superiores ou inexistentes dos outros tanto que o próprio sk achava que o estudo com animais era demonstrativo né E não uma forma de estudar os mecanismos que ocorriam em humanos isso que você foi dizendo a maoria ass só só falando um pouquinho da como eu sempre trago experiência de clínica até porque muita gente se interessa quando vem para cá para ouvir a a entrevista eu me lembro quando eu aprendi que que era tigota
xia e eu me lembro para quem não sabe tigota xia é uma tendência do ser é ficar chegar no local novo e pras paredes assim ficar nos cantinhos escondido tal e eu me lembro muito que isso foi achado por muito tempo e é taxado até hoje como comportamento problema que a pessoa não se expõe que inclusive um comportamento problema social que a pessoa não se expõe E aí eu fui pro mestrado e lá eu aprendi que Tig motax que que era e qual era a função desse comportamento inclusive que isso era totalmente comum em ratos
em algumas espécies de peixes em seres humanos e que isso não era um problema para ser tratado na psicoterapia Mas eu só descobri isso saindo desse Campo todo de análise do comportamento apenas e conseguindo ter uma visão inclusive muito mais eu diria que nada reducionista saí do reducionismo para ir para um local de compreender o ser como um todo e não mais e eu tô falando de uma Record Clínico assim tipo uma coisa pequena irrelevante mas que dá muita diferença na vida do sujeito que tá sendo atendido porque eu não vou insistir em algo que
não faz o menor sentido porque isso pode desembocar em outras coisas por exemplo para um psiquiatra que vai medicar isso que a maoria já falou isso aí Gente desculpa mas dá uma merda Federal E aí você vê a pessoa cada vez pior sem entender o que que tá acontecendo e a gente tá falando às vezes de uma coisa que é da espécie ponto você você tem isso com sala de aula as pessoas verdade entra de a nos cantos o meio fica vazio normalmente não e quando o meio tem aquela pessoa você já pensa hoje em
dia eu penso né O que que é isso impulsividade o que que é que a primeira coisa que eu vou pensar hoje em dia né mas eu não ando vendo porque enfim a gente tá online obrigada pela resposta tem uma segunda pergunta que eu acho que tem um pouco a ver do que a gente tava falando aqui ela estendeu um pouquinho é uma pergunta legal a Bruna perguntou Ela ela falou que queria fazer duas perguntas eu acho que tá as duas em uma se eu queria fazer duas perguntas ao Dr amaurí ele poderia falar sobre
o comportamento de sonhar e como ele está análogo ao comportamento de Despertar análogo ao comportamento de Despertar Obrigado bem o sonhar o o não quein no Freud falava que a função do sonho é manter o sono ele fala isso lá em 1800 e guaraná de roga né e o que o que acontece na verdade essa relação a gente sonha a gente não sabe exatamente Por que a gente sonha a maior parte dos mamíferos sonham né os peixes não t sonho eles têm sono comportamental eles só descem a fundo e ficam parados mas eles não têm
o sono rei e por panto não tem sonho o que nós temos parece é que existe alguma função que não é muito clara ainda do sonho eu não eu pelo menos eu não li nada recente eu não sou capaz de dizer e que a gente e e que a função do sono é manter o Son o o o o do sonho é manter o sono pro Freud porque a gente tende a incorporar elementos da do ambiente que seriam Possivelmente coisas que atrapalhariam a função fis lógica de sonhar né de de dormir como elementos do sonho
todo mundo já teve o despertador e estava ouvindo o despertador como se tivesse uma tá Numa discoteca ou que o que é o cina da igreja tocando ou a buzina do carro para para ignorar ã o que acontece é que ao que parece você precisa romper um certo limar de estimulação para poder gerar o despertar quando eu penso no estímulo externo quando eu penso na função do sonho como como algo que é eh gerado internamente ao que parece eu tenho ciclos que vão se repetindo desse sonho e que que são mais R não ré tá
tá até que chega um ponto em que você desperta quem tem muito trabalho com isso é o pessoal da Unifesp né Tem um grupo de estudos do Sono lá que é bastante forte mas não é uma literatura que eu particularmente domine com grande com com grande profundidade nunca foi meu interesse eu eu fiz dois trabalhos com com sono mas não era com sonho era Na verdade era com privação de sono para gerar ataque de pânico em ratos que eu trabalhei com chino a gente deixava os ratos sem dormir três dias e aí a gente tinha
tocava uma campainha e o bicho tinha ataque de pânico e depois convulsionava e há uma relação disso com o basal deles de ansiedade basal que a gente media então eu Eu tenho pouca pouca fala sobre isso eu eu aconselho que dá uma olhadinha no pessoal do laboratório de estudos do Sono tem um grupo da Unifesp que é bastante conhecido tem um grupo da da USP e tem o pessoal da do da Sociedade Brasileira de cronobiologia que aí você vai ter o John Fontanelli que é aqui do do Rio Grande do Norte tem grupos o mina
Barreto da USP que tem uma produção sólida nisso e que talvez eles possam ajudar mais se a Interesse nessa discussão do que eu legal é É para analista do comportamento tamba bem aberto assim não não tem uma é sonho é comportamento é isso que eu sei de de análise do comportamento sonho é é algo que o organismo faz então é comportamento e é isso O que é um problema né quando a gente fala que al faz ter comportamento eu eu eu eu falo isso eu defino comportamento assim mas aí você tem uma definição que você
não consegue dizer o que que é fisiológico e o que que é o que que é a pergunta anterior como é que eu Gero uma ciência do comportamento se eu não consigo Ger uma definição de comportamento específica que não seja uma descrição de algo que o organismo faz Nossa acho que você terminou de uma forma perfeita tipo começou com isso acho que você foi pro fim assim dessa Live de uma forma perfeita foi com isso que a gente começou e é exatamente isso assim deixar essa questão em aberto porque isso se repete na análise do
comportamento né comportamento com organismo F amau Obrigada por ter aceitado eh falei no início quanto que para mim era bom ter você aqui é nem todo mundo tem uma relação ruim com orientador de doutorado Que fique claro tá só deixando claro isso A minha foi ótima Silvio Silvio é meu grande amigo até hoje pessa que eu gosto muito né e preocupa a gente se fala de vez em quando ainda é um grande amigo e a gente continuou trabalhando muito tempo depois né que eu já tinha tinha acabado doutorado que eu já vou fazer quase mais
de 20 anos de Doutor Então nem toda a relação é ruim a gente consegue encontrar boas então fiquei muito feliz da maurita aceitado vir falar desse assunto que em função do doutorado e do mestrado eu acabei me interessando mais muito mais porque eu vi que tinha um efeito importante assim enfim também porque como a Mauri falou uma coisa uma vez para mim que eu super acredito eu sou muito Pita queira igual ele a gente se interessa por muitas coisas e fui me interessar também por isso meio que aleatoriamente acabei ficando Mas ó ami Obrigada por
ter por ter vindo e é isso gente a próxima Live vai ser semana que vem porque deu um choque de horários e a gente vai ficar um tempo sem fazer Live acho que Julho porque aí vai ter a CBS lá em Buenos Aires muita gente vai est lá e depois a gente retorna tem um doutorado também tem uma defesa doutorado muito legal vai vai ser transmitido online tá bom deve ser legal mesmo né Tá então Vou defender o doutorado também até lá é isso gente obrigada i
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