Autismo em mulheres - 10 traços autísticos pouco óbvios

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Lygia Pereira - Autismo Feminino
Autismo em mulheres - Existem vários traços autísticos pouco óbvios para os leigos e mesmo para muit...
Video Transcript:
É bom. Se você está aqui comigo hoje, é bem provável que você suspeita ser uma mulher autista ou que você tenha recebido recentemente o diagnóstico de autismo, já na fase adulta ou na adolescência, e queira compreender melhor seu lado espectral. Eu sei disso porque vocês me contam que têm usado os meus vídeos aqui sobre autismo e mulheres, autismo feminino, para refletir melhor sobre as suas características e sobre como usar esses traços espectrais coloridos a seu favor.
Então, hoje nós vamos listar dez características super comuns em autistas que se identificam com esse mundo mais feminino, mas que são traços frequentemente ignorados pelos profissionais da área da saúde quanto da área da educação. Essa lista foi construída baseada na minha experiência atendendo mulheres e adolescentes autistas, como educadora, e também foi inspirada pelo maravilhoso trabalho dos meus cientistas favoritos do momento, que são o doutor A. Dori Tem e o doutor William Band, que também atendem mulheres autistas, tanto em Toronto quanto em Londres.
Ou seja, nós estamos muito bem acompanhados aqui, e eu sinto que conhecer as suas próprias características autistas, dicas ou espectrais, além de aumentar a sua autoconfiança, pode facilitar muito as conversas no seu ambiente acadêmico ou no trabalho, nos relacionamentos. No meu caso, embora eu não seja autista, eu tenho muitos dos traços autísticos porque sou hipersensível e tenho TDAH. Existe uma interseção grande aí, né?
Então, me reconhecer como neurodivergente me ajuda muito a solicitar a inclusão, por exemplo. E eu já contei aqui pra vocês que meus professores sabem das minhas características; meu marido também. Ele sabe que se encostar na minha orelha, isso vai me incomodar, então ele também não vai se sentir à vontade para me esquivar discretamente das mãozinhas dele.
A propósito, se você tiver alguma história divertida aqui de inclusão, por favor, oi gente, conte aqui nos comentários e a gente vai se divertir juntos. E se você quiser maratonar os vídeos sobre autismo feminino, naquele canal, há um tempo atrás, eu fiz duas listas com características bem frequentes em mulheres autistas. Eu vou deixar esses vídeos aqui nos cards para vocês.
Mais uma vez, eu quero alertar que meu trabalho não é diagnóstico, mas se você se identificar com muitas dessas características, talvez valha a pena conversar com um profissional a respeito desse assunto. Agora, dito isso, vamos lá: nossa lista de 10 características atípicas das mulheres autistas. O primeiro traço que pode passar despercebido para a equipe profissional é que, apesar de parecerem ótimas socializadoras, as mulheres autistas podem ter muita dificuldade para se relacionar.
Mas como a gente percebe isso? Às vezes, desde a infância, porque os meninos podem comparar a mulher autista à menina não autista como um urso polar a uma pedra de gelo, e me contam que essa aqui não tem muito traquejo com os meninos. Na temporada americana do Amor no Espectro, por exemplo, a ADM fica apaixonada pelo solo no primeiro encontro, no segundo encontro também está encantada, e depois, ao perceber que ele não ama animação como ela e que ele ainda não tem planos concretos para o futuro, planos profissionais, ela simplesmente se desconecta dele, virando as costas do relacionamento.
Por outro lado, as meninas e as mulheres autistas podem ser muito ingênuas, e aí acabam entrando em relacionamentos abusivos porque não percebem os sinais de perigo, esses sinais de alerta do narcisismo. Vocês sabem que essa é a minha grande preocupação; eu tenho até um dicionário do narcisismo para que meus clientes saibam como se defender. Eu vou deixar, inclusive, o link aqui na descrição, que vocês podem baixar também e usar com cuidado.
Aqui você saberá mais sobre como prender esses relacionamentos, aprender a detectar os sinais de perigo. Infelizmente, existem estudos mostrando que as mulheres autistas têm três vezes mais chances de sofrer abusos do que as outras mulheres. Há um artigo agora na Frontier, em abril, mostrando que 90% das mulheres autistas dizem que já sofreram algum tipo de violência sexual, o que é terrível.
Então, é importantíssimo oferecer suporte também na área afetiva, mesmo que a autista pareça dar conta dessa demanda. A segunda característica fora do radar é ter muita ansiedade por achar que precisa mascarar a sua identidade. Às vezes, a moça autista é como Alice no País das Maravilhas e quer se apresentar socialmente como a Mulher-Maravilha.
E como você deve imaginar, ou como você já deve ter sentido na sua própria pele, isso não dá certo, porque a mesquinhez ou a camuflagem, que é o termo usado em português, não é para qualquer um. Esse recurso adaptativo pode até ser, se fosse usado com cautela, mas como tudo, a dose é o que diferencia o remédio do veneno. E a maior parte das pessoas só usa uma pequena dose de camuflagem.
Aliás, a camuflagem é o maior fator de risco para o crescimento psíquico, justamente porque ter uma identidade secreta parece romântico, né? Mas pode levar à exaustão física, exaustão emocional, por conta da ansiedade, por causa da desculpa também por não ser exatamente o que as pessoas esperam de nós. E, infelizmente, pela própria cultura mais machista, as mulheres costumam usar mais máscaras do que os homens autistas desde cedo, porque são ensinadas desde a infância a serem boazinhas, agradar os parentes, mesmo quando não querem, a inibir os seus movimentos altoestimulantes, a serem mais sociáveis.
Acontece que esse comportamento de esconder as suas necessidades, as necessidades de movimento, a maior introspecção, o maior tempo de descanso, se expor muito frequentemente hoje, claro, torna-as mais vulneráveis à depressão, por exemplo. Mas não precisa ser assim. Nós também temos vídeos aqui no canal só sobre mesclar-se e sobre como ser mais você.
Eu vou deixar aqui nos cards também esse vídeo para vocês. E até a terceira característica é a síndrome do impostor porque. .
. A camuflagem: a mulher autista pode sentir que está escondendo a sua verdade só para deixar as outras pessoas mais felizes, mais confortáveis, menos incomodadas com as estereotipias delas. Por exemplo, outro dia minha amiga Alessandra escreveu, nos comentários, que ela foi demitida porque a vi a considerou grosseira.
E eu sei que ela é a Amabile cima, mas talvez ela tenha sido mal interpretada. Experiências como essa, né, que ela contou, podem ensinar a menina autista a ficar mais calada, a ser mais "típica" só para "aparecer" uma pessoa típica. E essa é a camuflagem.
Um problema é que, às vezes, a menina é tão boa atriz que os outros começam a elogiá-la muito por ser elegante, fofa e delicada, mas só ela sabe que não é bem assim e que, na verdade, muitos, muitos sentimentos, né, muitas emoções estão representados dentro dela. As mulheres autistas também se queixam da síndrome do impostor, justamente pelo seu diagnóstico de autismo, porque às vezes elas não parecem neurodivergentes o suficiente para reivindicar algum tipo de acomodação. E esse desconforto nos leva à quarta característica, que é bastante presente nas mulheres autistas: que é o gaslighting.
O que é gaslighting? É muito divulgado por quem estuda narcisismo. A criação do conceito foi inspirada por um filme com esse mesmo nome.
Gaslighting, em português, é a "meia luz". No filme, meu marido deixa a esposa louca, porque confunde a realidade dela aos poucos, principalmente confundindo a cabeça dela sobre um poste de luz. Quando ela disse que estava aceso, ele nega, dizendo que não.
Isso vai acontecendo tantas vezes que ela perde a sanidade. Mesmo acontece que nós mesmos podemos questionar a nossa realidade. E a mulher autista, em muitos casos, vai questionar suas próprias características, as suas próprias necessidades, principalmente porque ela se compara às amigas e pensa: se ela não se cansa depois de um evento, por que é que eu vou me cansar?
Se os outros não se incomodam com barulho, então eu também tenho que suportar isso. Isso é normal: usar maquiagem, salto-alto, se enfeitar toda, cílios postiços e tudo mais. Então eu não tenho que ficar cansada por isso, eu tenho que me encaixar.
O problema é que elas acabam ficando super confusas e ainda mais cansadas. Às vezes, ela fica em "o que me dizem? " E por isso é que muitas mulheres dizem também que hoje em dia não acham que vai ser libertador, porque aí é que elas conseguem abandonar esse diálogo interno enlouquecedor.
A quinta característica confundidora é a liderança. Parece pouco óbvio, até distante da realidade essa ideia de ser líder, mas muitas meninas autistas contam que assumem o papel de liderança conscientemente na escola e no trabalho, porque esse papel as livra de ter que ficar com muito papo com os outros. Se o professor passou um trabalho, por exemplo, ela simplesmente lista todas as tarefas, as exigências dos prazos, e se bobear, elas executam tudo também.
Porque o problema mesmo é ter que perder tempo jogando conversa fora e discutindo sobre quem trabalha ou menos, quem fez isso aqui errado. As líderes costumam ter pânico de fofoca e, na infância, a menina autista pode ser taxada de mandona. Isso tem a ver com ela querer organizar suas próprias ideias; muitas vezes, ela vai querer organizar o mundo inteiro antes.
E quando os pais não podem, essa característica, aí, a liderança, tem que ajudá-la bastante, por exemplo, na carreira. E isso é maravilhoso! Então nós temos que ter cuidado de não inibir esse traço super positivo da autista, mas ao mesmo tempo, é importante ajudar a mulher autista a ter certa flexibilidade mental, senão ela também pode se tornar uma workaholic e acabar infeliz nas outras esferas da vida.
Tudo tem que ser visto também caso a caso. A Temple Grandin, por exemplo, conduziu a sua vida focada na carreira por opção. Ou seja, o que realmente faz a diferença é a sua consciência, a sua decisão.
Se você decidir ser um workaholic líder, estamos com você! A sexta característica é a imitação. Talvez você ache a crítica muito semelhante ao masking, mas aqui estou falando de um espelhamento, no qual se espelha mais os gestos, a fala das outras pessoas.
Isso pode acontecer de forma consciente ou inconsciente, mas no final das contas, a mulher autista acaba sabendo que imita os outros. Por exemplo, ela pode pegar seu sotaque com muita facilidade. Aí, se ela começa a conversar com uma pessoa do interior de São Paulo, o "Zé" risos ficam mais fortes; ela acaba incorporando muitos dos movimentos da gesticulação do interlocutor.
E ao longo da conversa, a pessoa pode achar até que a autista esteja sendo debochada. É por isso que, geralmente, a autista fica sabendo dessa sua tendência a imitar os outros. E, aliás, se essa característica for bem aplicada, ela pode se tornar muito funcional.
Inclusive, algumas autistas são excelentes atrizes, então fica a dica. O sétimo traço é ter estereotipias secretas às exteriorizações de ficção, estereotipias sem motivo aparente, mas em geral, elas trazem muito conforto aos autistas. E os meninos costumam tecer os fios mais nítidos, mais claros, mais perceptíveis, como balançar, sacudir as mãozinhas, e essa costuma ser uma das primeiras razões que levam os educadores e os pais a suspeitarem de autismo.
Mas as meninas autistas tendem a manifestar esses movimentos de uma forma mais sutil e mais socialmente aceita. E é por isso que elas chamam menos atenção, e no caso, essa vai ser uma razão para o adiamento do diagnóstico nas meninas. Pois bem, agora, por que será que as meninas autistas são mais discretas?
Será que é simplesmente porque elas têm que "não falar mais do que os meninos"? Essa hipótese, então, pode fazer com que a garota oculte esses movimentos, que vão aparecer como mania de puxar a pele dos lábios ou de se morder. Lábios de Goiás, unhas de enrolar, e é muito frequente de ficar piscando; e às vezes a gente esconde também algum tic ou um gesto durante uma conversa, né?
Eu distraio a pessoa que está à nossa frente de maneira que ela olhe para o outro lado. Você vai me entender, mas a gente… que você já tenha feito isso. A oitava característica intrigante é se comunicar melhor pela escrita do que ao vivo.
Os meus clientes sempre dizem que preferem me enviar as suas reflexões em forma de textos, e eu amo textos. O que elas contam é que as interações exigem muita atenção delas aos detalhes não-verbais, e isso faz com que a mensagem delas se perca. Então, você tem que ter várias ideias interessantes durante as reuniões de trabalho, durante uma D.
R. , por exemplo, mas quase nunca elas conseguem articular o que estavam pensando e aí acabam se sentindo como bobas, né, na frente dos colegas, do marido, do namorado. Até a própria voz dela pode ser uma notificação, quando no ambiente já há muitos estímulos.
Então, o recurso vai ser escrever. E mais uma vez, de acordo com o miolinho, é mais de transformar distinção em super função. Se esse é o seu caso, talvez você possa ser uma excelente escritora.
Por outro lado, as competências podem deixar os profissionais muito confusos, porque como a autista que tem dificuldade de comunicação pode escrever tão bem? A nona característica é ter mais amigos meninos do que amigas. Alguns autores dizem que essa estratégia de camuflagem também existe, porque perto das amigas a menina autista pode parecer muito diferente.
E como entre os meninos existem essas diferenças naturais de gênero, a menina utiliza isso. Ela não se sente julgada lá; não se sente comparada em um grupo de meninos. Fora isso, a Vale dela não for maquiagem, acessórios, bonecas… carinhas realmente causam.
Ela se sente mais à vontade com quem conversa sobre insetos, videogames, e em seus interesses. A décima característica é ser sensível. Você tem me perguntado se é possível ser uma pessoa altamente sensível e não ser autista.
E sim, você pode processar o excesso de informações sensoriais com um pouco mais de dificuldade, mas se você não tem um padrão mais restritivo de comportamento, nenhum padrão secreto restritivo de comportamento, e se você interage bem socialmente, é mais provável que você não seja autista. Mas, em geral, as mulheres autistas tendem a ser vistas como muito sensíveis ou frescas, até porque, como os meninos, elas podem ter uma disfunção do processamento sensorial bastante frequente. Só que como elas se forçam a fazer tudo o que os amigos ou as amigas típicas fazem, elas podem acabar sendo vistas como mais ansiosas e mais fracas do que as outras pessoas.
Se a sensibilidade deixa a moça emocionalmente instável, ela pode acabar pensando em um transtorno de personalidade borderline também, ou em transtornos alimentares, quando a sensibilidade aos alimentos é mais forte. Eu sou sensível, como vocês sabem. Eu me lembro do dia em que, na infância, as pessoas estranhavam muito as minhas restrições alimentares.
A mãe de uma amiga achava que a minha mãe tinha que ser mais rigorosa e me bater até eu ficar brava. E hoje eu sei que leite e beterraba são dois alimentos que não me fazem bem e por isso eu não gostava deles. Imagine se a minha mãe tivesse ouvido essa vizinha!
Então, se você é profissional, o cuidado precisa ser ainda maior, porque nós não queremos ser iatrogênicos; nós não queremos piorar a condição da mulher autista, né, com uma intervenção mal planejada e precipitada ou preconceituosa. Enfim, é importante saber que a sensibilidade é real e que ela vai aparecer em algumas ocasiões. E claro, nós também podemos ter uma super função.
Eu conheço mulheres neurodivergentes lindas, poetisas, fotógrafas, desenhistas, terapeutas, professores de yoga, educadoras maravilhosas. Exatamente porque elas conseguem sintonizar o seu cérebro com os estímulos do mundo, daí oferecem um trabalho muito poderoso. E é por isso, entre outras coisas, que eu amo vocês e, velho… Essas foram as ideias características atípicas das nossas queridas mulheres atípicas.
Lembrando que nós não queremos ser sexistas aqui e que, na verdade, os traços podem aparecer em todo o espectro das diferentes apresentações de gênero também. E infelizmente nós ainda não temos tantos estudos sobre autismo e mulheres, né, nem sobre mulheres e muito menos para não-binários. Essa realidade tem de mudar em breve.
O que é de tudo, começa com a gente! Então, por favor, vamos conversar aqui também mais sobre esse assunto. Compartilhe esse vídeo com seus amigos, com o grupo da escola, com o grupo da família, e comente aqui embaixo se você se reconhece em algum desses traços, ou em vários deles.
Eu espero que você esteja usando o poder da sua identidade a seu favor, a favor do seu crescimento, e até para ajudar outras pessoas também. Porque não é que eu queira romantizar o autismo; longe de mim! Quem me conhece sabe, mas é que eu realmente fico super encantada com as histórias espectrais de vocês, com tudo que vocês me contam, tanto escrito aqui nos comentários quanto pessoalmente.
De certa forma, assim que essa é a diferença, e nós precisamos ir ao mundo. Então conto com vocês! Um beijo no coração e até a próxima quinta-feira!
Tchau, tchau!
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