Bioquímica: Aula 15 - Carboidratos - Polissacarídeos

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e rapaziada beleza pura na nossa 15ª aula do curso de bioquímica aqui da escola de ciências da vida vamos continuar falando dos carboidratos nessa aula específica falar dos polissacarídeos a gente já falou bem rapidamente deles em aulas anteriores no tocante a sua nomenclatura Hoje a gente vai tratar com um pouco mais de detalhes então nessa aula especificamente né vou mostrar a estrutura geral dos polissacarídeos e mostrar as partes de funções de armazenamento energético e função estrutural que eles apresentam aí nos sistemas vivos beleza bem rapidamente aí então vamos começar aqui falando o seguinte os polissacarídeos
também chamados de glicanos vocês vão encontrar aí em vários lios também chamando polisacarido glicanos são carboidratos que possuem vários monômeros de carboidratos ligados entre si em aulas anteriores eu defini como polissacarídeo né ã os carboidratos que estão ligados entre si e que apresentam mais de 20 ligações ou mais de 20 carboidratos ligados entre si Então se houver mais de 20 carboidratos ligados entre si nós temos os polissacarídeos uma coisa bem simplesinha e se também se a gente for ver nós temos dois tipos de polissacarídeos de uma estrutura geral que a gente pode levar em consideração
que são os homopolissacarídeos que são os polissacarídeos que apresentam apenas um único tipo de carboidrato ligado entre si então ou seja várias moléculas de glicose várias moléculas de NS glicosamina ligados entre si enfim eh nós temos vários tipos e temos também os heteropolissacarídeos né que a apresentam de dois ou mais tipos de carboidratos ligados entre si formando aí também um polímero extenso e uma coisa importante né que alguns homopolisacaridos ou heteropolisacaridos apresentam ramificações e outros não que que seria isso aí então vamos dar uma olhadinha no que são os polissacarídeos não ramificados e os ramificados
quando nós olhamos um homopolissacarídeo não ramificado nós temos uma estrutura deste gênero que é uma ligação apenas do tipo al14 ou beta1 qu tá E temos os heteropolissacarídeos que podem ser carboidratos distintos aqui eu coloquei todos diferentes mas Em algumas ocasiões apenas existem dois tipos de carboidratos diferentes e já entram na composição dos heteropolissacarídeos quando nós falamos em ramificação ou são carboidratos polissacarídeos ramificados para os homopolissacarídeos ainda assim teremos apenas o mesmo carboidrato só que nós teremos ligações que vão além do tipo alfon 4 Beton 4 nós poderemos ter ligações do tipo alfon 6 Beta
1 6 Alfa 13 Beta 13 e assim por diante se ligar em outros carbonos que não seja o qu certo mas é sempre o carbono anomérico também que vai estar participando nessas ligações a mesma coisa vale aqui também para os heteropolissacarídeos que são os carbohidratos diferentes como eu já falei para vocês e se ligando em carboidratos em carbonos que não sejam ah ou o quatro ou o um né que seja entre um e outro tá bom essa que a gente viu na parte da estrutura geral aí é o que vai vale para praticamente todos glicanos
que nós estudamos vamos passar agora pra parte de função de armazenamento que já é uma parte mais do que para que que serve os polissacarídeos né E eles TM uma função importantíssima Algum deles para armazenar principalmente energia então nós temos dois principais tipos de polissacarídeos que tem essa função de armazenamento de energia que é o amido e o glicogênio dentre estes dois né nós produzimos glicogênio O amido é produzido pelas plantas mas nós também podemos utilizar o amido para fornecer energia para nós tá ok vamos começar então falando aí do amido né que é um
polímero única e exclusivamente de glicose e que pode ocorrer de duas formas né então nós temos a amilose que é uma cadeia longa Não ramificada que apresenta apenas ligações do tipo ala 1 qu então uma cadeia não ramificada longa Existem várias moléculas de glicose para formar o amido e nós temos a amilopectina que é uma cadeia longa ramificada então além dela apresentar as ligações do tipo Alfa 1 4 ela também vai apresentar ramificações que vão ser feitas no carbono 6 formando ligações do tipo ala 1 6 vamos dar uma olhadinha na estrutura da amose da
amilopectina pra gente entender o que que é cada uma delas começando com a amilose então eu coloquei aqui uma estrutura bem simplificada para vocês da milose né eu não terminei ela mas ela vai torcendo aqui até formar uma alça virar e continuar tá que que nós temos aqui na molécula de amilose então nós temos essas esferas esverdeadas são as moléculas de glicose ligadas entre si nas extremidades nós temos os carbonos Livres então na extremidade aqui da esquerda nós temos o carbono 4 livre que é uma ponta não redutora e temos um carbono carbono um aqui
livre que é a ponta redutora da milose Veja nós temos apenas uma única ponta redutora e uma única ponta não redutora certo e como aqui tá o carbono 4 deste lado aqui deste lado está o carbono um esta linha aqui representa a ligação entre as moléculas de glicose então nós temos uma ligação do tipo alfa1 qu Alfa 1 4 ala 1 4 e assim por diante várias moléculas de glicose ligadas entre si e nós possuímos também uma enzima que é capaz de hidrolizar cada uma molécula de glicose presente no amido que nós chamamos de Alfa
amilase A alfa amilase vai hidrolizar as ligações glicosídicas do tipo alfa1 qu então ela vai quebrar exatamente aqui ela quebra exatamente aqui e ela vai liberar moléculas de glicose consecutivamente ela é capaz de hidrolizar apenas uma única molécula de glicose hidroliza Aqui passa para cá hidrolisa novamente hidrolisa novamente hidrolisa novamente e assim a molécula de glicose vai sendo liberada para ser consumida Pelas nossas células para gerar energia gerar ATP Beleza então a gente viu a estrutura da amilose e aqui a estrutura da myopectineal [Música] nós temos as ramificações aqui da cadeia da amilopectina que são
ligações tanto ala 1 4 como ligações ala 1 6 Então vê que quando nós temos uma esfera esverdeada né Nós temos uma cadeia e ela se estende aqui para cá né Se liga aqui Alfa 116 e vai se estendendo mas também temos ligações do tipo Alf 1 4 aqui beleza bom e uma semelhança né da amilopectina com a amilose é que nós temos também uma única ponta redutora na amilopectina na milos a gente via que a gente tinha uma única ponta redutora aqui também é a mesma coisa só que Diferentemente a amilopectina possui Várias Pontas
não redutoras tá certo aonde nós temos uma molécula de glicose livre aqui nós teremos uma ponta não redutora então pode ser aqui evidenciar ess região mas nós temos aqui também aqui também são regiões que não são capazes de promover redução de íons ou de outras moléculas e também a amilopectina ela sofre a Hidrólise da Alfa amilase então onde estiver o carbono AL Alfa né é ala 1 4 ligação Alfa 1 4 nós iremos hidrolizar a essa região e as regiões do Tipo al16 quem vai promover essa Hidrólise é ala 166 glicosidase que vai remover aí
a a molécula de glicose que tá ligado do tipo al16 beleza bom vamos passar agora aqui para o glicogênio Né que é um polímero de glicose semelhante a amilopectina porém possui um número maior de pontos de ramificações então Se nós formos ver a amilopectina ela tem uma ramificação em média cada 24 a 30 moléculas de glicose tá o glicogênio ele já possui uma quantidade muito maior então é uma ramificação geralmente para cada 8 a 12 unidades de glicose pode ser de 8 a 12 de 7 a 11 isso daí Varia muito mas eh se a
gente fazer esse quadro comparativo a quantidade de ramificações que o glicogênio possui é absurda é muito maior mas ela tem uma semelhança com a amilopectina porque também as ramificações do tipo ala 166 Se nós formos olhar aqui a ligação esquemática do glicogênio é exatamente aquilo que eu falei para vocês então nós temos aqui a ligação do tipo al14 né carbono Alfa para baixo do plano aqui quatro a cada 7 11 repetições no próximo carbono né o d2º ou o oitavo e carboidrato que nós temos aqui nós temos uma ligação do tipo Alfa 166 e este
carboidrato aqui ele já tem uma cadeia pré-existente né E se nós formos ver a estrutura geral aí do glicogênio ele assume esta forma aqui como se fosse uma forma de grânulo né o glicogênio nas nossas células é predominantemente nesta forma por decorrência também da interação com essa proteína Central aqui que nós chamamos de glicogenina essa proteína também que vai interagir principalmente com o único carboidrato redutor da molécula de glicogênio assim como a amilopectina ela tem apenas um único carboidrato redutor e as outras demais regiões eu só evidenciei aqui a parte e exterior da esfera né
nós temos as pontas não redutoras mas aqui também nós temos pontas não redutoras bom o glicogênio ele vai assumir essa forma Então por causa da interação com a glicogenina que vai torneando aqui o glicogênio E por que que ele assume essa fma aqui como se fosse uma fmaa de grânulo para fazer com que a pressão osmótica dentro da célula aonde ele foi estocado não seja tão grande veja se nós tivermos moléculas de glicoses soltas dentro da célula a pressão osmótica nesta célula seria muito grande porque a teoria diz que a pressão osmótica dentro de um
compartimento qualquer é dependente da quantidade de moléculas dissolvidas então basicamente nós podemos dizer que uma molécula de glicogênio vai exercer a mesma pressão osmótica do que uma molécula de glicose livre porque o glicogênio são várias moléculas ligadas entre si mas elas não estão dispersas elas estão ligadas e vai exercer a mesma pressão osmótica do que apenas uma única molécula de glicose Teoricamente livre exerceria e aí o que que acontece a célula consegue imaginar uma quantidade muito grande de energia sem comprometer aí a pressão osmótica no seu interior então por isso que nós armazenamos glicogênio tá
certo e aí para terminar essa parte da função do armazenamento né mostrar a um quadro comparativo entre os três polissacarídeos que a gente viu a milose amilopectina e o glicogênio né então a milose como eu falei para vocês ela forma aqui como se fosse um colar né ela vai horneando entre si isso aqui tem uma interação importante com o iodo né O iodo ele quando ele pode interagir com a amilose para formar um composto escuro né ele vai interagir exatamente aqui nesse ponto aonde vai formar essa essa alça aqui tá certo a amilopectina tem as
suas ramificações em média cada 24 a 30 moléculas de glicose ligadas entre si e o glicogênio uma quantidade enorme de ramificações muito maior do que a amilopectina e Aqui nós temos a nossa pontinha redutora um único carboidrato redutor para vários carboidratos não redutores beleza bom para encerrar essa aula então vamos mostrar a parte dos carboidratos de função estrutural que nós temos três tipos principais um a celulose atina e o peptídeo glican vamos dar uma olhadinha nestes três aí começando pela celulose a celulose então é um homopolissacarídeo de glicoses Unidos através de ligação b14 os carboidratos
anteriores que nós vimos né como por exemplo a milca e o glicogênio a ligação sempre era alfa1 qu ou ala 166 a celulose ela é diferente por decorrência de ter ligações do tipo beta1 que é mais ou menos isso daqui que vocês observam né ligações beta1 uma coisa que a gente pode confundir de vez em quando é que determinados oxigênios aqui né eles estão para baixo do plano geométrico da molécula de glicose né falar Ah mas isso aqui não seria então ligação Alfa Não por que Não porque a gente tem que olhar a molécula dentro
de um contexto veja o carbono do a hidroxila tá para baixo nesse caso aqui a hidróxilo estaria para cima do carbono um então é Beta Olha só o carbono do aqui nesta molécula de glicose ela tá para cima ou seja inverteu ela pulou para cá E aí se ela tá aqui isso aqui é ligação do tipo Beta também tá para baixo mas a hidroxila tá para cima ele alterou isso aqui só para mostrar só tá então a gente tem que olhar a molécula como um contexto inteiro traçar um plano geométrico aqui e ver se é
Alfa se é Beta olhando as hidroxilas também dos outros carbonos a posição deles bom mas aí nós temos n repetições aí de moléculas beta1 qu de glicoses ligadas entre si e aí também a celulose ela pode formar essa estrutura né de malha trançada através de Pontes de hidrogênio com esses oxigênios aqui né Aqui nós temos a a molécula de glicose na forma de cadeira né que ela assume também aí quando tá em solução e nós temos as ligações Beton 4 e as Pontes de hidrogênio formados entre os oxigênios as hidroxilas aqui ah principalmente do carbono
dois né com oxigênio aqui e da outra molécula de glicose tá certo que tá dentro do anel bom isso vai formar uma malha trançada super resistente e vai fornecer uma barreira física pra entrada de uma série de moléculas de composto além de ser uma barreira física bem rígida também que resiste a vários impactos eh traumas físicos né A grande maioria das plantas né plantas terrestres possuem celulose plantas aquáticas elas não apresentam aí uma capa muito grossa de celulose algumas nem apresentam né mas as A grande maioria das plantas vão apresentar sua parede celular no formato
de celulose Tá certo e também uma coisa importante que as nossas enzimas presentes e no nosso estômago na nossa boca não são capazes de hidrolizar a celulose por quê Porque nós temos apenas enzimas chamadas de Alfa amilases apenas enzimas que vão hidrolizar ligação do tipo alfa1 qu como a celulose possui uma ligação do tipo beta1 a conformação espacial impede que essas enzimas promovam a sua Hidrólise já no caso de alguns ruminantes né bois vacas girafas eles apresentam e bactérias no seu estômago que vão promover a Hidrólise da celulose por isso que eles conseguem comer pasto
alguns tipos de de plantas que vão promover essa Hidrólise e aí vão captar a glicose para gerar energia para eles beleza falando rapidamente aí da kitina atina é um homopolissacarídeo linear composto por resíduos de ntil glicosamina Unidos através de uma ligação b14 também então se a gente for ver a estrutura molecular da clia ela é exatamente isso daqui homopolissacarídeo linear ligações do tipo Beton 4 Aqui também tá para baixo Mas temos que olhar sempre o plano aqui da molécula inteira carbono dois a a o a o radical aqui tá para baixo e aqui o radical
tá para cima Então a gente tem que levar isso em consideração também e aqui no carbono dois que nós temos essa modificação um grupamento amida aqui c dup o que vai considerar aqui como sendo uma molécula de ntil glicosamina Tá certo e a kitina ela é o principal componente do exoesqueleto dos artrópodes da grande maioria dos insetos que nós conhecemos Então barata bisouro é mosquito enfim todos eles possuem o seu se esqueleto na forma de ctina e ela é muito resistente e também é insensível à degradação das Alfa amilases porque a ligação como eu já
falei para vocês é do tipo beta1 qu e existe também muitos estudos com atina para liberação de fármacos em tempos corretos né ela tem um tempo de meia vida x não pode se utilizar actina para liberar os fármacos aos poucos né isso daí a gente estuda quando a gente eh vê a parte de farmacotécnica pra liberação dos fármacos e para terminar essa aula falar rapidamente do peptido glicano que é um heteropolissacarídeo da parede bacteriana composto de dois carboidratos distintos combinados com aminoácidos né Se a gente for ver a imagem de um monômero de peptide glican
é exatamente isso daqui então nós temos dois carboidratos em um carboidrato nós temos vários aminoácidos ligados né Quatro peptídeos né alanina ácido glutâmico ácido meso anof Mas isso daqu também é um aminoá simples que é a lisina e a de alanina e esses dois carboidratos aqui são esses daqui ácido NS murâmico que é o azulzinho e o ácido ntil glicosamina ou só ntil glicosamina e a ligação feita Entre esses dois carboidratos é a ligação do tipo beta1 qu como é que fica essa estrutura né quando nós vamos incorporar vários monômero de peptídeo glicano veja que
eles vão interagir entre si por intermédio da cadeia de aminoácidos né então nós vamos ter glicinas que vão se ligar aqui nessa lisina né cinco glicinas ligando a lisina depois ligando com a lanina de outro monômero de peptídeo glicano que vai ficar exatamente desta forma aqui né então nós temos o ácido intil murâmico aqui a o ntil glicosamina e nós temos eles ligados entre si através da ligação cruzada com pent glicinas então Aqui nós temos a dealan cinco glicinas aqui ligado com uma lisina na verdade é daqui para cá né da lisina cinco glicinas liga
com a delanina lisina cinco glicinas liga com a delanina e assim vai a Até formar a estrutura final da parede bacteriana e É nesse ponto né que vai atuar os antibióticos Bet lactâmicos que vão impedir que essa ligação cruzada ocorra impedindo que essa ligação cruzada ocorra não é formada parede bacteriana e as bactérias acabam morrendo aí por Lise e por não conseguir manter a sua pressão osmótica da maneira que se deve isso daí a gente estudou aí já em algumas aulas de farmacologia aqui da escola de ciências da vida beleza bom essa foi a referência
então que eu utilizei para vocês o princípio de bioquímica do lenninger o clássico exemplo de bioquímica das nossas aulas espero que vocês tenham gostado dessa aula Se vocês gostaram por favor deem joinha compartilhem o vídeo é de graça é facílimo fazer isso e quanto mais os senhores fizerem isso os senhores me ajudam e ajudam outras pessoas também a conhecer a escola de ciências da vida e serem beneficiadas aqui também e se vocês quiserem participar em minha críticas sugestões e dúvidas se inscrevam aqui no no nosso canal e participem lá da página e do grupo da
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