[Música] está começando mais um episódio do podcast agr depende um dos maiores podcasts aí do Brasil em conhecimento técnico para o agronegócio né aqui você acompanha os principais assuntos relacionados a grandes culturas vinculados aí agricultura e a gente traz aqui os principais os maiores especialistas aí do Brasil para est debatendo para est falando desses assuntos a gente comenta que aqui é o podcast do profissional do Agro né para quem busca informação para quem busca conhecimento aqui o pessoal consegue encontrar bastante conteúdo dos mais diversos assuntos pedimos também para que todos vocês nos acompanhem em nossas
redes sociais lá no Instagram no Facebook no Linkedin siga também a nossa página dos hostos aqui tanto minha do quanto a minha do Eduardo no caso quanto a do Cassiano Então temos lá os @as do @agrotop.agrimensura Eduardo Agro também pedimos para você quem tá acompanhando aí esse material pelo YouTube curta esse nosso vídeo indique para algum amigo ou para algum colega que isso aí ajuda que chegue cada vez em mais pessoas também né se você está ouvindo isso através do Spotify tem a possibilidade de você interagir também com ah dizendo para nós como é que
foi esse episódio se você tá gostando ou não que é uma caixinha de interação que tem no próprio Spotify que é uma forma também de a gente tá se comunicando para todos vocês na descrição de todos os episódios a gente também deixa um link para Nossa comunidade para quem deseja participar para quem tiver mais perto Às vezes a gente abre a possibilidade do pessoal fazer algumas perguntas que a gente insere no episódio então participe da nossa comunidade aí tanto no telegram também tem Nossa comunidade no WhatsApp e obviamente para quem tem uma marca para quem
é uma empresa e gostaria de colar sua marca aqui no podcast agr depende entre em contato conosco lá no Eduardo @agrotop.agrimensura entação da mesa de hoje meu nome é Eduardo Sebastiane meu nome é C cartor deck e novamente aqui no podcast nosso convidado Mauro Professor Mauro rizard pra gente dar uma comadinha aí sobre toda a questão de como os herbicidas trabalham na planta vamos dizer assim como eles interagem com a planta né Professor até para quem não não te conhece ainda não te viu aqui nos outros episódios se apresenta pessoal primeiro lugar Obrigado pelo convite
Cassiano Eduardo é uma satisfação retornar aqui com você Mas eu sou já bastante rodado aí na área de plantas daninhas meu nome é é Mauro rizard sou professor da universidade de passofundo já mais de 30 anos que nós trabalhamos na na docência né treinando formando Engenheiros agrônomos tanto na na graduação quanto na pós-graduação realizando pesquisa orientando alunos e recentemente Nós criamos aí vai fechar 5 anos agora quer dizer não é tão recente assim né a el PIB que na verdade que a gente denominou aí de de de de de uma escola pra gente trabalhar a
planta da Ninha né Ou seja a gente poder divulgar aquilo que nós produzimos ao longo do tempo e também de colegas aí que trabalham na área de plantas Aninhas com uma forma de formar novos profissionais e inclusive nós estamos aí com com os cursos eh eh retomando agora no mês de março né com os cursos o primeiro curso que a gente tá oferecendo é o curso de de biologia ação dos herbicidas será um curso presencial e online ao Vivo também que pode para as pessoas mais que não têm condições de de de participar localmente né
que possam aí interagir e e e se atualizar nessa área e até para quem quiser acessar lá o site né O pier.com.br que vai est aqui na descrição tem vários conteúdos lá além dos cursos como o professor comentou a possibilidade de tu fazer esses cursos e conseguir eh adquirir esse conhecimento de uma forma organizada mais fácil já aplicado muitas vezes paraa tua região também tem todos os outros conteúdos complementares que que estão disponíveis disponíveis de graça lá né Tem artigo tem questão de pesquisa tem uma questão que que é muito interessante no no Instagram vocês
fazem também que é colocando muitas vezes eh a principal planta Daninha e como ã as características dela eu acho bastante interessante isso aí então para quem não segue né professor vai lá segue dá uma olhada no site que é bastante interessante eu sempre digo assim que para pra gente poder solucionar um problema no caso das plantas daninhas a gente tem que conhecer as plantas da ninas entender como elas se desenvolvem né como é que é o padrão de desenvolvimento de disseminação né ocorrência exigências climáticas ambientais em si e também as estratégias de controle né Não
adianta só eu recomendar um produto eh com base somente na bula a bula é fundamental mas eu tenho que conhecer o produto tenho que ir a fundo do processo entender como ele funciona na planta e também associado isso às plantas Anas então na página lá nós nós nós justamente tentamos fazer fazer isso numa linguagem simples né que seja acessível para todos principalmente para aqueles que estão iniciando ou aqueles que T uma certa dificuldade e dentro das nossas publicações também nós temos livros de outros colegas que estão disponibilizados lá para quem quiser um um um conhecimento
mais aprofundado né buscar mais informações mais técnicas sobre um determinado assunto quem quiser foto também aí que provavelmente vai ser do on dia que a gente vai tirar foto que vai ficar na caba do episódio tem também toda a questão de plano Daninho como T acontecendo na nas áreas né para tu pegar as características né para quem faz TCC aí tá no desenvolvimento é bastante interessante mas a gente chamou o professor para falar principalmente sobre uma questão que na faculdade a gente acaba não falando tanto a gente fala muito de planta Daninha ou até mesmo
como funciona os herbicidas dentro da planta mas a gente acaba não se aprofundando e não trazendo a realidade pro campo né que é o que a gente Observe no dia a dia que é a questão de como o o herbicida ele vai interagir com a planta vamos dizer assim e como ele pode H trabalhar entre aspas dentro da planta né então a gente sabe que cada um vai ter sua questão específica a ideia a gente ser um pouco mais generalista hoje e tentar entender de um contexto geral ã como esses herbicidas funcionam pra gente ter
uma maior assertividade no momento de utilizar eles lá no campo né Professor Então acho que para para nós ter uma uma ideia Inicial seria interessante partir da aplicação né saiu do da do bico de pulverização o que que acontece exato eh um primeiro aspecto assim que que eu gostaria de comentar né é uma experiência que a gente tem eh dando aula eu divido a minha disciplina na parte mais biológica e depois na parte mais química e eu digo sempre para eles Olha é o divisor de águas quando entro na parte química ou gosto ou não
gosto né porque ela é mais pesada ela exige mais e por isso que muitas vezes na graduação o o aluno não se interessa tanto no primeiro momento mas quando ele vai pro mercado de trabalho ele percebe a necessidade E aí ele tem que recuperar aquele tempo perdido que ele não aproveitou durante sua graduação mas em relação à à aplicação ao ao ao produto em si o funcionamento em si realmente Cassiano Eduardo começa a partir da saída da ponta de pulverização o primeiro aspecto que a gente tem que considerar é que ele tem que atingir o
alvo Tá o que que é o nosso alvo o nosso alvo é a planta no caso do herbicida pós emergência ou o nosso alvo é é é é é o solo mas ele entre a ponta de pulverização ou a Barra Ponta de produção e o alvo tem uma distância por isso que a gente até recomenda uma distância estar bem bem bem bem limitada ali para que haja abertura do leque Ou seja que haja uma uma uma boa molhabilidade mas que não tenha uma uma altura muito elevada para que não haja perda dessa dessa gota ou
por deriva que é o deslocamento físico da Gota ou mesmo Por volatilização que atingir o alvo e ser perdido na forma de vapor Então essas são as primeiras perdas que a gente pode pode ter né agora ele atingindo o alvo ele vai seguir alguns caminhos né então por exemplo se a gente trabalhar com El da pós emergência o que que eu tenho que buscar primeiro eu tenho que ter uma planta que esteja apta a receber o produto ou seja ela tem que ter área folhar suficiente ela tem que ter eh condições de de ambiente favoráveis
para que ela não só intercepta obviamente mas que também tem a condição de absorver Ou seja a planta tem que estar fisiologicamente ativa né para ela poder absorver o produto né e depois ele realizar sua função específica no caso do solo nós temos uma série de outras interações que que a gente poderia ficar aqui horas falando né que é a condição do tipo de solo das condições todas de solo que também no sóo ele tem que atingir o nosso alvo seja a semente da planta da Ninha seja a radícula da planta ou mesmo aquela parte
aérea emergente ou seja aquela parte da planta que eh começa a partir do desenvolvimento da semente até romper a superfície do solo seja lá o o o o mesocólon al que vai que a ramificação que vai ocorrer ou o próprio cotiledon que vai ter então entrar em contato com com esse produto hoje a gente escuta bastante falar por exemplo quando de volatilização de deriva Principalmente quando se tratava muito sobre os produtos à base de 24d depois agora com as novas variedades de soja aí também se retomou mais esse tipo de assunto tem alguns municípios que
até é proibida a utilização né em em alguns municípios específicos por causa desses problemas hoje quando a gente fala de dessa parte de tecnologia de aplicação pensando nos herbicidas esse problema de volatilização e de deriva é tem a tem a ver com a molécula obviamente mas dentro desse contexto é só o 24d que é problemática ou tem alguns outros produtos que também tem que ter uma atensão um pouco maior para fazer essas aplicações também eu eu te diria assim Eduardo todos os auxílios eles tendem a ter eh eh um risco de de de sofrer processo
de de de principalmente de volatilidade Mas também de deriva né Eh o que que às vezes acontece todo e qualquer produto pode sofrer deriva deriva arraste pelo vento eh o que que acontece com os auxílios é que em pequenas quantidades Eles já podem causar dano né e e as plantas no entorno são mais sensíveis a esses produtos a ação é mais rápida mas todo e qualquer produto sofre a deslocamento físico tá eh agora a volatilidade ela tá muito associada a característica do produto por exemplo nós temos tínhamos formulações Ester né Nós temos formulação Amina Então
essas formulações exter seja do dicamba ou mesmo do qualquer outro auxin 24d ou triclopir que seja né ele tem um risco maior por quê Porque a probabilidade dele ser transformado na forma de vapor é maior né a a quantidade do produto vai ser maior para ser transformada na forma de vapor então o risco é maior né então existe muo a relação associada à à formulação do produto né E também a própria questão da tecnologia em si de aplicação que aí é um outro viés que a gente poderia falar mas também nós temos aí dentro dessa
tecnologia da aplicação a própria questão do ambiente do clima da condição de temperatura então no caso da volatilização é muito associado à pressão de vapor do produto ou algumas características como alguns coeficientes que tem nesse produto mas também potencializado pela condição ambiental Então a gente tem que trabalhar com com cuidados com esses produtos mas outros produtos também podem pega aí o o o o diquat o paraquat o antigo paraquat hoje já não tá no mercado o próprio glifosato sofre deriva só que a gente não percebe tanto o dano quanto a gente percebe quando tem os
auxílios dentro da jogada uma uma das coisas que a gente vê muito no mercado é a questão de adjuvantes questão de óleos de forma geral que tem algumas empresas que trabalham com o óleo mineral específico né para aquela aplicação que eu já tenho lá o herbicida indicado com x óleo que geralmente é o óleo mineral lá recomendado ou óleo vegetal recomendado pela empresa aí a gente tem algumas características né que seria de como aquele herbicida vai entrar em contato com a planta para quebrar a camada de cera para começar a iniciar o processo de penetração
e o e o e os olhos de certa forma ele vai ter uma função tanto para ajudar na eficiência do produto às vezes até mesmo em relação à preparação da calda quando a gente pega em questão de desses adjuvantes de forma geral em alguns casos até o pessoal recomendando outros olhos Paralelos né nessa nessas misturas até que ponto é interessante eu acrescentar adjuvantes em mistura com os cdas mais o óleo recomendado ou até mesmo em alguns casos que a gente vê o produtor retirando o óleo recomendado dessas aplicações eh Eduardo é assim ó a gente
tem que tem que cuidar muito eh assim o eu vou falar o adjuvante de uma maneira geral depois posso dar alguns exemplos específicos o adjuvante ele ele é todo e qualquer eh eh composto ou produto que eu coloco na cauda de publicação né para e vou modificar esta cauta a modificação ela pode ser uma modificação para diminuir Inclusive a deriva para diminuir a volatilidade para diminuir a produção de espumas mas eu vou me referir mais ao adjuvante aquele que vai modificar as características para absorção do produto n eh a gente tem que ter em mente
que é o seguinte quando eu aplico principalmente herbicidas pós emergentes sobre a planta que vão ser absorvidos pela folha eu tenho que entender a planta O que que a planta possui ela planta possui a pele dela nós temos a nossa pele que faz com que proteja né a a a a a de efeitos ou de absorção de entrada de produtos ou saída de produtos internos nossos Daí vamos colocar assim né E no caso da planta o que que ela protege Exatamente isso protege da luz solar protege da perda d' água como a nossa pele também
impede essa perda d' água né Eh conserva os os solutos dentro da planta né então é importante e e ela desenvolver características paraa proteção e essa eh essa essa Folha em si ela é composta de de camadas uma delas é a cutícula né outra é a parede celular que é interna e a membrana plasmática então para eu considerar um produto absorvido ele tem que passar nessas três camadas a cutícula a parede celular e a membrana plasmática para depois chegar nos vasos do floema e do xilema dentro da planta essa camada externa a cutícula ela é
composta de de de alguns umas estruturas cotina Matriz Matriz da cotina né E principalmente da cera epicuticular da camada de cera que é realment camada de proteção Então esta cera se eu pensar que ela é não é solúvel em água o que que vai acontecer se eu colocar um produto solúvel em água ela vai ter uma refração ou seja ela não vai penetrar então eu tenho que modificar a cauda de pulação para que ela seja capaz de passar por essa camada cerosa E aí é que vem a questão nós temos que identificar o adjuvante no
caso um surfactante se for o caso né que tenha uma capacidade de vencer isso por exemplo se eu tenho um um surfatantes uma uma baixa maior afinidade por água vamos colocar assim eu vou ter dificuldade ele passar numa condição usando bicia que seja solúvel em água também então eu tenho que modificar essas características isso eu consigo com a composição os óleos vegetais os óleos minerais também tem essa característica Então as grandes funções dos adjuvantes para absorção quais são é diminuir a a quebra eh quebrar a tensão superficial da Água Para justamente reter mais na folha
e melhorar a absorção né e e eh criar ou ou desenvolver micelas ou seja estruturas que protejam a gota do do produto Ou seja que que que não exponha ela a essa gordura ou que ela consiga essa cera presente na folha que ela consiga passar né E também aumentar a deposição de estruturas amorfas que a gente chama que são estruturas que conseguem penetrar mais rapidamente dentro dessa folha então é é uma matemática às vezes difícil da gente trabalhar até porque existe a questão do ambiente associado a isso por exemplo a cutícula ela não é estável
Ela é ela modifica conforme a condição do ambiente por exemplo períodos muito muito longos de deficiência hídrica a planta aumenta a espessura da cutícula e dificulta a penetração no caso de uma de períodos curtos de de falta de de de água de umidade por exemplo horários mais quentes do dia ela modifica o tipo de ácido gracho isso também pode modificar o processo de absorção essa questão final que tu traz acho que é bastante importante até ia perguntar algo parecido que é qual observação que a gente pode fazer no campo né antes de fazer uma aplicação
que nem tu comentou toda a parte dos adjuvantes da tecnologia de aplicação pra gente fazer esse produto chegar na planta a gente tem uma certa ideia né mas muitas vezes a gente não sabe muito bem como vai utilizar para um devido fim que é chegar na planta às vezes quebrar a cutícula ou cuidar o momento de aplicação né Por exemplo a gente sabe que tem uma menor interação entre a planta ou ela acaba fazendo essa uma menor interceptação vamos dizer assim assim do produto ou uma absorção quando ele tá no período de Déficit hídrico né
Por todas essas questões que tu comentou de aumentar a espessura e tudo mais então é é interessante a gente Observar isso que muitas vezes a gente fala de produto produto produto e acaba esquecendo de falar de como está a planta quando eu vou lançar esse produto sobre ela né e acho que isso é uma coisa importante trazer também não sem dúvida e não só isso também a questão do tamanho da planta Por que que a gente tem dificuldade de controlar plantas mais desenvolvidas Claro existe as reservas que a planta tem mas mas existe muito a
questão da da folha mesmo né se a gente pensar assim por que que a planta estimula mais ou menos cutícula a cerosidade pra proteção então quando ela quando ela é mais velha tem folhas mais velhas elas vão ter uma condição também de maior presença dessa cera maior dificuldade de absorção então eu tenho o tamanho da planta e tenho as condições de aplicação é claro que às vezes a gente não tem a condição ideal à vees tem aliás tem poucas momentos a condição ideal para aplicar um produto mas eu tenho que ter claro que quanto mais
período de estresse essa planta está passando e não é só água né pode ser vento pode ser temperatura baixa menor vai ser a ação do produto porque o produto ele ele segue um pouco o comportamento da planta também para absorver e para translocar se a planta tá por exemplo em temperaturas baixas 10º a planta tá praticamente paralisada o seu desenvolvimento então a absorção é menor e a translocação posteriormente Vai ser menor ainda por isso que muitas vezes você tem um efeito menor de controle nessas condições de baixas temperaturas e além disso tem também a questão
da molécula do produto por exemplo se eu pegar um produto que tem a base oleosa o que que vai acontecer com ões de baixa temperatura a higroscopicidade dele vai ser menor ele vai ter maior dificuldade de passar pros processos Até chegar na parte interna da planta então isso tudo impacta na ação de controle os adjuvantes eles nos ajudam muito né para melhorar algumas condições principalmente esses estresses Associados à baixa umidade por exemplo nós temos os herbicidas emores de ccas exemplo cletodim haloxifop e outros que é fundamental a presença do um adjuvante e preferencialmente óleos minerais
porque esses óleos é que eles vão vão gerar né óleos que vão gerar ou melhorar o processo de absorção muitas vezes é melhor você aumentar a a dose do óleo mineral do que necessariamente aumentar a dose do herbicid em si não é até interessante a gente tentar entender essa parte conseguiu fazer com que o produto chegou na planta né então fez toda tecnologia de aplicação cuidou a questão de quando vai fazer esta aplicação corretamente o momento o ideal pra gente ter uma absorção correta mas como corre essa absorção da planta como ã ela entra vamos
dizer assim na planta e e acaba transloc ou eh enfim como ela entra na planta como a planta absorve esse produto é existe existe uma equação toda eh que leva em consideração as variáveis em si então se eu pegar aí por exemplo eh a condição de cerosidade quanto maior a cerosidade menor é o fluxo de absorção quanto maior o fator tortuosidade o caminho que a molécula vai vai passar nessa cutícula menor vai ser a taxa de absorção temperaturas altas temperaturas na na fisiologia da planta 24 25º aumenta o processo de fluxo mas existe uma relação
muito importante que é a diferença de concentração entre o meio externo e o meio interno Ou seja eu aumentar a concentração do produto na base da folha como é que eu consigo fazer isso às vezes aumentando dose e às vezes trabalhando com volume de aplicação mas quanto mais eu concentro o produto na folha mais rápido é o processo de absorção agora por onde ele absorve isso é importante nós temos na folha na superfície da folha nós temos os pelos os tric gomas que são Barreiras ao produto chegar na cutícula que é onde nós queremos que
ele chegue mas ele pode também ser absorvido pelos estômatos numa menor proporção mas também pode principalmente nas células guardas que são aquelas células que protegem os estômatos a quantidade não é muito significativa no estômato porque o estômato faz trocas gasosas é ele que regula o fluxo de água na planta então ele não é ele tá mais para perder do que para absorver no caso da cutícula não que é a maior parte da folha para ter uma ideia os estômagos correspondem a dois no máximo 4% aí da área superficial da folha então é a cutícula que
é o processo Então ela tem que atingir a cutícula e aí para isso a gente tem que reter o produto na cutícula por isso que tem que diminuir o escorrimento diminuir a tensão superficial da água para que ela fique na folha e que ela consiga por diferença de de concentração vencer essa barreira depois que ela tá dentro da da cotina é fácil dela p aí a próxima barreira vai ser interna que é a parede celular também ali ela tem algumas questões relacionadas a PH da da do meio externo meio interno que ela tem que vencer
e a terceira barreira é é a membrana plasmática que aí muitas vezes tem trocas também por fluxo de massa por difusão mas a maior parte é fluxo de massa e que também tem alguns carreadores que levam o produto para dentro da planta por exemplo o fósforo Depende muito do fósil inorgânico da célula Então tem que ter fósil inorgânico para poder entrar no caso os auxílios tem os transportadores de auxina que levam junto os herbicidas específicos de acordo com o seu transportador para dentro da da folha então E e essa basicamente o caminho que vai vai
seguir um produto obviamente nós estamos falando de produtos de aplicação foliar que vence Essas barreiras aí basicamente o que a gente consegue fazer então Eh no momento da aplicação por exemplo tirando toda a parte do desenvolvimento de um produto que vai pegar toda a parte química e e e ver como ele vai entrar dentro da planta vamos dizer e fazer toda essa quebrar todas essas Barreiras dentro da planta o único que a gente consegue fazer tá ligado com a parte por exemplo cerosidade essa questão mais externa da planta tirando isso geralmente a gente não vai
ter muito o que o que fazer além da utilização do produto seria isso é basicamente isso né o que que acontece Às vezes é que eu tenho que trabalhar formulação do produto para que ela consiga vencer isso eh e aí tem importância a questão de espécies daninhas também nós temos espécies com maior cerosidade menor cerosidade e a a as barreiras que eu falei rapidamente ali da os os peros e tricomas são Barreiras importantes se a gente observar às vezes princi aente pegar uma uma gota de água do Orvalho de manhã cedo a gente olhar a
gente vai observar às vezes que parece que a gota tá suspensa no ar mas ela tá suspensa no seu formato normal de uma gota d'água com alo elevada a tensão superficial suspensa nos pelos ela não é absorvida porque ela não chegou dentro da cutícula na superfície da folha que é onde tá que nós denominamos da cutícula e que é onde o produto tem que chegar então isso vai ser muito importante na formulação eu fazer com que o produto chegue nessa condição reter o produto na folha o mais maior tempo possível e essa gota retida na
folha não ser perdida porque às vezes acontece o seguinte retém a folha fica a gota na folha mas ela é exposta à condição ambiental ela pode ser perdida por fotodecomposição então isso também se tira essa característica ou se melhora a cartica da formulação a partir do do do produto seja da formulação em si da do produto do herbicida que vai diminuir essas questões quando a gente fala de por exemplo tanto da parte de absorção quanto também da translocação a gente sabe que tem alguns produtos no mercado que por exemplo até o próprio exemplo do glifosato
que geralmente é utilizado em algumas misturas para melhorar a eficiência de algum outro herbicida que tá sendo colocado como a gente tem misturas lá que é a famosa de 24d uma e uma e um graminicida por exemplo que eu tenho um efeito antagônico H numa mistura como essa pensando nesse nesse cenário por exemplo de misturas né de eu trabalhar às vezes até mesmo alguns produtos formulados com mais do que o ingrediente ativo com mais do que o mecanismo de ação eles têm um efeito pensando na absorção do produto eles T um efeito pensando na translocação
Em que ponto é interessante trabalhar com mistura nesse sentido eh eu eu te diria assim paraa translocação é muito difícil você conseguir eh melhorar translocação inclusive os próprios adjuvantes a gente não consegue melhorar a translocação O que que a gente consegue melhorar a absorção e melhorando a absorção o que que vai acontecer eu tenho uma concentração maior do produto dentro e novamente em função disso eu vou ter mais produto para ser translocado mas a a translocação em si é muito difícil de alterar agora a absorção sim o grande problema às vezes das misturas é o
perder diminuir o processo de absorção em função de combinações equivocadas ou de sequência de produtos ou mesmo de misturas eh que muitas vezes eu posso gerar problemas claro que eh esse efeito no caso antagônico ele não é somente por isso muitas vezes eu tenho produtos que podem afetar o mesmo aumentar fitotoxicidade ou diminuir por outros efeitos associados ao processo de metabolização da planta n que pode estimular ou mesmo diminuir o processo de metabolização e ao estimular uma metabolização vou diminuir ação do herbicida que é o caso da mistura por exemplo que você falou Eduardo da
da mistura do do 24d com os auxílios é basicamente associado à metabolização Ou seja eu Gero né um processo de metabolização que vai diminuir a ação do graminicida dentro do processo mas a gente tem que cuidar muito nessas misturas porque muitas vezes eu tenho formulações que podem inclus inclusive antes mesmo de chegar na gota eu gerar problemas de tupimento de bico ou de dificuldades do produto sair da própria ponta de pulação mas também pode afetar o processo de absorção sim até pensando na questão de um produto só né quem tu tu comentou às vezes quando
a gente pode botar dois pode ajudar mas pode prejudicar né dependendo da situação mas quando a gente trabalha só com com um ativo Vamos pensar assim e eu coloco uma maior quantidade de produto Então vamos dizer assim o aumento a dose tem lá mais produtos chegando na planta ã esse produto então ele consegue fazer uma absorção maior ou chega a um a um um platô vamos dizer assim onde ela até acaba não absorvendo mais que é entra naquela parte do a diferença do remédio e do veneno é a dose né então a questão se aumentar
muito pode eh ter um efeito contrário isso tanto na absorção quanto também depois na translocação controle ou não pode ter efeito sim agora a gente tem que considerar que a gente tá falando de uma dose obviamente dose de Bula não tá extrapolando doses Inclusive a ação dos herbicidas a classificação dos herbicidas por mecanismo ela é feita com base em doses padrão Ou seja doses dentro da dose Agronômica se eu triplicar dose ou duplicar a dose eu posso fazer com que ele atue em outros órgãos da planta os protox são muito Is su próx eles são
classificados como inhibid da enzima específica mas se eu aumentar a dose eles passam a ter outras ações na planta também né então a gente tem que pensar nisso Eh agora a gente também tem que pensar o seguinte se a gente considerar O todo que a gente coloca de produto na planta o que vai causar o efeito lá lá na na enzima específica no local de ação específico não chega a 10% do que eu tô aplicando ou seja parte desse produto ele vai sendo perdido ou ou degradado ou perdido ou retido absorvido dentro da própria planta
tá então isso é importante como é que eu posso aumentar então a minha absorção uma das formas é aumentar a concentração externa do produto Como eu disse antes como é que eu posso aumentar concentração externa uma das possibilidades é aumentar a dose Então se trabalhar com doses mais altas eu vou conseguir ter uma condição de melhor concentração na superfície externa diminuindo e aumentando da diferença de concentração tamb meio externo e interno outra possibilidade que eu tenho é diminuir o volume da aplicação por exemplo aplicando em volumes menores de de cauda eu consigo melhorar a concentração
é óbvio que eu não posso diminuir isso aleatoriamente então para algumas condições eu consigo diminuir para outras eu não consigo até tu comentou agora em relação a a a volume de de cauda eh porque assim o que que acontece muitos a gente vê uma parte de produtores às vezes que optam em trabalhar com volumes de cauda menor por exemplo a gente sabe que o glifosato que ele tem um efeito de translocar melhor na planta poderia estar trabalhando com volume melhor outros produtos que entra na parte de fotossistema eu tenho que ter um cobrimento melhor da
da planta como é que funciona hoje essa questão de de de volume porque tá ligado tanto a acertar o alvo quanto também a quantidade de ingrediente ativo que tá caindo naquela planta o que que é importante para mim ter um melhor aproveitamento desse produto é eu acho que o Às vezes o risco maior de você trabalhar com volumes muito baixos é o risco de de de Você tá trabalhando com gotas Muito pequenas você tá com gotas pequenas deriváveis ou mesmo aumentando até riscos de volatilidade associado à inversão térmica a condições de aplicação Eh agora eh
eh O que é importante que você concentre o ativo na folha né isso é importante então se você trabalhar com volume baixo de aplicação e concentrar esse ativo fazer com que ele molle a planta de uma forma eh mais uniforme você vai mais geral na eh é melhor você vai ter uma ação melhor de controle e aí tem um outro ponto importante que a gente tem que considerar eu tenho dentro do dos herbicidas de aplicação foliar eu tenho herbicidas sistêmicos de translocação FL aposs simplástica O floema e xilema de maneira geral e tem os os
os de translocação eh pelo xilema que também podem ser aplicados em parte aérea então esses eu tenho que cuidar mais com a molhabilidade na planta como um todos se eu trabalhar com apos em plástica eu o própr a própria translocação do produto pode muitas vezes pegar a partes onde não atinge o produto Então tem que cuidar muito essas questões de volume da aplicação dentro desse contexto de molhabilidade de Não perda por deriva e volatilidade e concentração do produto do ativo na superfície folhar falando da questão acho que desses herbicidas que acabam pegando a parte aérea
né hoje a gente vai vai observar acaba tendo os que a gente aplica sobre as plantas daninhas né que é que é que é o alfo mas também tem aqueles que a gente aplica no solo pensando em pegar raiz semente enfim a semente que tá emergindo pegar essas primeiras partes aéreas partes aéreas emergente dessas plantas então basicamente dá para dizer que a gente tem esses dois pensando nessa de parte aérea Quais as recomendações a gente pode fazer principalmente eh ou algumas dicas até pro pessoal pra gente ter uma maior eficiência a gente sabe que planta
menor tem uma eficiência maior né então a utilização desse produtos em uma planta menor e porque e e ela tá muito ligada acho Com todas essas questões dessas Barreiras ainda não estarem bem construídas né queem tu havia comentado a questão do da cerosidade da da questão de epiderm mais grossa ou não e que tá ligado com essas plantas mais velhas como a gente pode utilizar e ter uma maior eficiência nessa questão desses herbicidas de parte aérea principalmente é eu acho que um ponto a gente reforçar se a gente for olhar as indicações praticamente todos os
herbis de Parte parte aérea eles são recomendados para ser aplicados com plantas jovens duas seis no máximo oito folhos por quê Por causa da quantidade de reserva a partir de uma planta mais desenvolvida tem maior dificuldade tem mais reserva maior capacidade dela se recuperar daquela condição da aplicação muitas vezes ela tem maior atividade metabólica de ou de metabolização que ela consegue metabolizar mais E além disso a questão também das estruturas olhares maior quantidade de cutícula então isso às vezes também plantas maiores dific até molhabilidade a gente ter uma boa uma boa cobertura dessa planta o
outro ponto importante que a gente tem que considerar é que para melhorar o processo de aplicação eh é que a gente tem que associar sempre o seguinte o herbicida ele segue a carona ou segue como o padrão de desenvolvimento da planta se como eu disse a planta tá estressada ela tá fisiologicamente inativa com baixa Atividade o herbicida vai vai absorver menos vai translocar menos vai ter menor ação EC a melhor condição de aplicação do pós-emergente tá associado a obviamente a tecnologia de aplicação mas muito associado à condições ambientais e aí também a gente tem alguns
aspectos por exemplo dá três situações se eu trabalhar por exemplo com o herbicida glufosinato de amônio ele Depende de luz principalmente durante e após a aplicação 4 5 horas após e talvez até no outro dia se melhora se ele tiver um dia todo de luz ou seja de zero se possível de de de de de de sombreamento já no caso de um herbicida fotossistema um por exemplo de quat funciona melhor à noite né Já eu trabalhar com herbicidas protox eles precisam de luz para funcionar né então não é necessariamente aplicar na luz mas logo em
seguida ele tem que ter luz para poder funcionar isso tem a ver com a ação dos produtos eu entender como é que é o mecanismo deles E aí tem um ponto que talvez a gente muitas vezes não não não associa dos mecanismos que nós temos a grande maioria deles eles têm que atingir o local aonde eles vão causar aquela inibição e a inibição na maioria dos produtos ocorre dentro do cloroplasto Então por mais que eu tempo de contato nesses três exemplos aí eles têm que ter uma certa mobilidade também ou seja qual é a mobilidade
eles têm que passar a cutícula passar a pared celular a membrana asmática e chegar lá na organela específica no caso do cloroplasto que ali onde vai atuar por exemplo vai ocorrer a fotossíntese que é o indor fotosistema um que tem que ser lá dentro então muitas vezes eu posso melhorar isso conforme o horário de aplicação que é o caso do do diquat aplicando a noite ele consegue ter uma mobilidade então ele consegue ter não é não seria uma sistemade mas ele melhora fluxo dele dentro da da da folha e consegue ter uma ação herbicida melhor
então existe uma série de de aspectos relacionados aí práticos de aplicação que são importantes a gente considerar eh e Sem dúvida nenhuma dose correta do produto tá então aí eu tenho doses muitas vezes limites no produto que quando eu vou aplicar ainda eu Gero mais doses mais baixas do que aquela que eu inicialmente tinha programado quando a gente pega e entra nessa parte de herbicida o geralmente o que que a gente imagina se eu tenho que ir lá ã pegar a folha né matar fazer o controle daquela planta o ideal seria que eu tivesse Às
vezes a luminosidade né na nossa cabeça sempre é essa condição mas a gente tem algumas outras moléculas Como Tu deu o exemplo agora que por exemplo é melhor eu aplicar à noite para que ele entre penetre bem na planta para mais que o outro dia tenha luminosidade para ele funcionar melhor só que daí quando a gente pega os produtos que vai ser lá por exemplo que vai pegar raiz vai pegar semente que vai pegar outras partes ou seja às vezes até os pré-emergentes que aí começa a ter algumas dificuldades qual que é as condições que
eu tenho às vezes para para aplicar como é que funciona muitas vezes a gente entender esses mecanismos que vai para controlar aquilo que tá no solo aquela planta Daninha que nem saiu para fora digamos assim ainda pra gente poder estar fazendo um controle perfeito Eduardo Quando eu vou pro solo aí é outro mundo é outra condição uma outra realidade né Eh eu eu por exemplo eu tenho que ter um produto que atinja o solo e E que fique numa camada de solo aonde tem a planta da Ninha que normalmente a gente diz que é de
zero a 4 cm do solo aí precisa o produto descer se ele descer muito passar dessa camada ele vai fugir da zona não detém a Plant Ninha ou seja diminui ação dele então se ele for muito solúvel em água por exemplo e tiver eh eh uma capacidade uma menor adsorção aí ao carbono orgânico ele tem uma tendência de descer mais e isso pode estar associado também à condição de de de umidade de chuva né então por exemplo se nós dar um exemplo do Rio Grande do Sul esse ano nós tivemos aí nos meses de outubro
novembro e dezembro somando deu 10000 1300 MM e muitos agricultores plantaram soja e aplicaram pré-emergente nessa condição Então essa chuva intensa fez com que o produto perdeu diminuiu a sua atividade diminuiu o período residual em função do processo de movimentação pela água e além do que o próprio processo acelerar o processo de degradação então no solo o o mundo é diferente por exemplo se eu trabalhar com herbicidas vamos pegar exemplos aí de vocês ácidos grácos de cadeia muito longa aí o é metolacloro o piroxa sulfona que são herbicidas que têm seletividade para gramíneas por posicionamento
por exemplo eu posso usar o pirox sulfon em Milho posso usar o pirox sufo em trigo né o ém metolacloro também mas se eles atingirem essas plantas essas sementes ou a parte aa emergente dessas plantas elas podem o nó do coló que a gente gente chama elas podem causar FIB toxidade Então aí tem uma questão prática por exemplo trigo que o pessoal às vezes planta rapidamente muito na superfície eu aplico o produto na superfície por mais que ele não desça muito ele pode atingir essa semente ou essa esse nó do colle óptico numa planta muito
na superfície isso pode também aumentar da fitotoxicidade que é o que a gente observa às vezes quando eu aplico o produto dá uma chuva de 60 70 80 MM após E aí pode e atingir isso ou diretamente na semente ou concentrar no suco de semeadura no caso do S metolacloro que tem esse movimento lateral dele Pode concentrar no suco então numa condição ideal de aplicação do pré-emergente qual seria aplicar um solo seco e tem uma condição de precipitação 20 MM 15 MM aí após a aplicação só que a gente não consegue controlar isso já se
eu tô numa condição de irrigação aplica no solo seco e irriga logo em seguida numa uma lâmina d'água que não seja até essa parte que tu traz de dos pré-emergentes a gente vê que tá aumentando bastante no na utilização vamos dizer assim que ele tá possibilitando o controle de muitas plantas daninhas que muitas vezes tu não tava mais conseguindo controlar por uma grande quantidade de sementes principalmente que ela vai deixando né até o próprio caruru eu acho que é uma questão que a gente pode comentar que tu tem uma uma dificuldade de controle dele porque
ele dá várias ã nas em períodos diferentes vamos dizer assim H em vários períodos diferentes e tu não consegue entrar com um pós emergente em vários períodos diferentes para tentar realizar o controle dele geralmente faz uma aplicação antecipada antes do plantil né e depois claro que hoje tem tecnologi que possibilitam a utilização por exemplo de 24d na soja mas geralmente depois tu não consegue fazer tantas aplicações né Então creia que essa utilização em conjunto das Ferramentas elas acabam sendo uma uma questão muito importante pra gente ter um um real controle deste dessas plantas daninhas que
hoje são de difícil controle né Entra tanto o pé de galinha da vida o caruru buva e tantos outros aí que tá no Brasil inteiro que estão tendo uma resistência a vários herbicidas né sem nenhuma ciano acho que a nós estamos vivendo um momento que cada vez mais o pré-emergente é fundamental para controlar essas espécies e outras que você falou mas também para proteger os pros herbicidas pós emergentes mesmo eu tendo tecnologias ult trang genias novas eh e eu num cenário do caruru que você falou e aumentar muito o banco de sementes que vai acontecer
já está acontecendo algumas regiões do Brasil quantas aplicações vou ter que fazer de um pós emergente para segurar essas plantas já que o fluxo é dentro da cultura então o pré-emergente faz isso ele atrasa aquele primeiro fluxo me ajuda a controlar e também me ajuda a prevenir a seleção de bióticos resistentes Então nós vamos crescer muito no uso de pré-emergentes né Tem regiões que já estão mais familiarizadas com essa utilização o próprio centro-oeste em função do próprio pé de galinha e do Capim amargoso a necessidade que tem em função da dificuldade dos pós emergentes graminicidas
que a gente tá observando mas também paraas folhas largas vai ocorrer um crescimento muito grande em função de algumas espécies aí que a gente tá percebendo o aumento do caruru agora mais recentemente do próprio aumento da o retorno do de leiteiro em algumas regiões do Brasil e também o próprio picão Preto aí num cenário aí de resistência já vindo do Paraguai então o pré-emergente vai ser fundamental mas aí a gente tem que voltar aos bancos escolares ou voltar a a estudar um pouquinho e esse é o nosso objetivo da upb é por isso que a
gente chama de academia das plantas naninhas né que uma forma da gente estimular o estudo contínuo né da dos produtos das características relembrar conceitos da importância que é eh a gente trabalhar isso e o pré-emergente como eu cheguei a comentar algum momento aí não é a mesma coisa que eu aplicar o glifosato é outro mundo a interação que acontece com o solo é muito muito significativa por exemplo se nós pegarmos aí eh eh do Rio Grande do Sul ao Maranhão Piauí as variações de solo São enormes nós temos solos mais arenosos com mais silto e
menos silto mais argila menos argila mais matéria orgânica mais matéria orgânica tudo isso são coloides em si de solo orgânico inorgânicos que vão interagir com o produto com o herbicida não se esqueçam do seguinte o herbicida é um produto químico que tem sua constituição química conjunto de carbonos lá que vão interagir com o meio né então nós temos produtos que são iônicos produtos não iônicos Então os iônicos vão interagir com a condição de solo PH de solo isso é importante a gente considerar né então Entender esse processo todo é uma disciplina toda que o agricultor
que o técnico que o consultor tem que eh relembrar ao longo do tempo até alguns dias atrás a gente tinha gravado um episódio com o tal checker lá falando sobre pedologia da parte de solo né que como a fertilidade às vezes tá tá linc também a aos minerais digamos assim que compõe cada tipo de solo e como Às vezes a adubação se comporta de forma diferente e aí quando a gente pega a parte da herbicida até o solo de alguma forma a composição daquele solo também vai ter uma um efeito direto digamos também sobre a
efetividade daqueles herbicidas que eu tô colocando e como ele vai interagir em cada tipo de solo como é que ele vai se comportar Então olha como é complexo né Toda a parte da herbicida é muito complexa E aí quando a gente bota no meio ainda que pega a parte de biologia de planta pega a questão de mecanismos de ação o ambiente que tá sendo colocado precisa é um conhecimento aprofundado de certa forma que tem que ter porque voltim a gente escuta aí né aquelas histórias de fulano recomendou tal herbicida matou com a soja do carro
ou não nasceu ou deu fito na lavoura do vizinho então tem várias histórias relacionadas a herbicida que é é aquela história né o herbicida é diferente de fungicida que a ferruge tu vez aplicação pode controlar Como pode não não controlar também porque tu vai controlando Ela ali com as aplicações o herbicida não ou mata ou não mata né então é uma coisa muito mais assertiva e aí precisa ter um conhecimento também mais aprofundado até pelo fato da da produtividade quanto ele perde E hoje é um dos principais custos da lavoura a parte de controle de
plantas daninhas né então é é extremamente importante ser assertivo nesse tipo de manejo é sem dúvida eh eu eu digo sempre assim ó que eh se você errou uma vez na tua indicação você nunca mais vai vai ganhar confiança daquele produtor aliás para ganhar confiança é demorado Mas para perder é rapidinho é só a gente fazer uma uma uma uma bobagem aí herbicida é fácil fazer isso Inclusive a gente tem recebido muitas muitas reclamações ou situações de de campo de troca de embalagens né da questão do do operacional falhar na aplicação né então Eh é
uma situação bastante delicada que a gente tem que cuidar muito porque querendo ou não o agrônomo o consultor ele está levando o seu conhecimento para ajudar um outro profissional ou agricultor a manter a sua produtividade elevar sua produtividade então tem uma responsabilidade muito grande com isso então a gente tem que tomar muito cuidado com asas indicações e não é só ter fita ou não ter fita é controlar ou não controlar planta porque muita Por isso que eu digo sempre assim ó se a gente conseguir incorporar dentro do conceito né semear no Limpo Ok isso nem
vamos discutir né mas manter no Limpo com pré-emergente com pós emergente é mais tranquilo do que eu deixar só para o pós se eu deixar só para o pós é uma é um tiro só que eu tenho né E se eu trabalhar com pré e pós eu tenho pré se escapar eu tenho pós Ou seja eu consigo ter essa compra suplementação e é importante também reforçar uma questão assim nós comentamos muito das rotas de absorção de um produto foliar no caso dele ser de solo ele ele literalmente Ele pega a carona com a água então
o produto para ele ser absorvido ele tem que estar livre na solução do solo por isso que é importante a questão do tipo de solo que eu tenho e também da carga positiva negativa do herbicida então por exemplo a argila tem cargas negativas que vão vão fixar ao ligar as cargas positivas então se eu colocar um produto catiônico por exemplo ele vai se ligar nas cargas negativas da argila e vai ficar preso não vai absorver não está na solução do Sol né então isso tudo vai influenciar na questão PH de solo alguns produtos da textura
do solo as características Tod do solo e ele estando na solução do solo ele pode ser e absorvido pela semente ele pode ser absorvido pela radícula e pela pode absorvido pela parte aa emergente como eu falei antes que a questão ali do mesocotilo coleóptilo ass que ele pode ter esse local de absorção no caso dos herbicidas loras de astros gráfica deala o principal local de absorção é a par éa emergência é partera emergente no caso do microtúbulos como trifural é cemente E radícula então tem essa essas diferenças aí agora também Outro ponto importante nenhum herbicida
pré-emergente inibe a germinação ele inibe a emergência por quê Porque ele tem que entrar na na na na na semente ou na a PL então a planta tem que em atividade fisiológica ou seja iniciando o processo de germinação até eh interessante a gente comentar eu achei muito bom essa parte de que é muito difícil tu fazer uma recomendação de herbicidas né a gente pega os padrões vamos dizer assim que muitas vezes vem de algum consultor alguma coisa O o fungicida é tranquilo porque tu coloca o máximo vai dar uma aumentar o custo né que é
o que muitas vezes acontece ou botar produto sem necessidade ou D uma Fitz ali ah por ter aplicado Em momento errado ou com uma dose um pouco mais alta já o herbicida não o herbicida literalmente se tu botou errado ou no momento errado tu vai perder toda a lavoura né que nem aquela do do primos que eles comentam não mandei colocar do 2 l de 24d que tu tinha me ensinado lá na soja tá tudo tranquilo né o cara diz Ah vou pensar na vida eo dar uma caminhada enquanto T at tá me ligando e
é realmente isso porque nem tu comentou para tu fazer a confiança com o produtor é muito difícil e para tu perder ela com o herbicida é muito fácil então muito eu vejo que muitos técnicos têm Dificuldade em fazer essa essa recomendação e até medo de fazer essa recomendação porque pode errar só que no final das contas tudo isso tá dentro do manejo que tem que ser pensado né e muitas vezes não é pensado você que é uma receita de bolo e essa receita de bolo não tem como fazer porque cada área é uma área e
cada ã cada necessidade vamos dizer assim é única a gente tem que ter um manejo pensado para aquela situação em específica porque muitas vezes com uma aplicação tu vai resolver com outro vai ter que entrar que nem tu comentou Professor com um pré e um pós às vezes tu vai ter que fazer cinco seguidas depós e depois pra próxima conseguir entrar com pré-emergente então tem diversas questões que a gente precisa observar e para isso precisa conhecimento né E até H comentando o pessoal Agora em março o professor também vai estar fazendo fazendo um dos cursos
dele que vai falar sobre toda essa questão da da biologia e ação dos herbicidas em plantas que passa toda essa parte de como funciona ã cada mecanismo de ação a utilização dos adjuvantes a translocação dos herbicides enão a absorção para que consiga fazer uma melhor observação e um manejo real de controle isso é muito importante porque muitas vezes a gente sai com conhecimento ou só pega e quer saber sobre produtos mas saber como é o mecanismo de ação como como ele vai atuar dentro da planta Qual o melhor forma da gente fazer ele ele tem
uma boa absorção o melhor momento vai nos dar um sucesso maior na utilização desses produtos né professor não Sem dúvida nenhuma eu acredito assim você falou uma palavra chave é o conhecimento é o estudo se você não se aprofundar num tema e esse tema é um tema complexo mesmo ele tem interações tem mais uma questão que você não colocou dentro de todas essas aí a questão hoje das das populações resistentes dentro do processo Então tem que também ter um olhar para isso né hoje não se consegue mais fazer controle somente com um herbicida eh combinação
de mecanismos E para isso tem que conhecer os mecanismos então eh só para pra gente eh se eu voltasse no tempo por exemplo eh a gente lançou esse um livro de como funciona os herbicidas lá nos anos 2005 se pegar hoje lançar o livro Hoje ele vai ter os mesmos mecanismos de ação Então se passou 20 anos aí aí e e os mecanismos são os mesmos que se mudou foi alguns conhecimentos Então o pré-emergente que muita gente diz que é tecnologia nova é uma até de antig anos atrás quase exato né então é claro que
os mais antigos já conheciam então eles já tem uma base melhor para isso então esses meus 30 e Poucos Anos de de de de de ensino né e de trabalhar com os prod a gente conhece um pouco mais esses produtos né Então essa geração nova ela precisa se a aprofundar também nesses conhecimentos e entender o mecanismo da ação né Eh o mecanismo é um ponto existe um conceito que a gente diferencia na nossa área que é o chamado que até o pessoal das outras áreas não não diferencia muito isso mas nós consideramos mecanismo de ação
o local o sítio sim o local de ação do produto vai atuar inibe determinada enzima por exemplo tá isso é o mecanismo da ação o modo de ação é o todo desde do que o produto atingir o alvo e até ele matar a planta que que acontece em todo o processo ou seja absorve transloca metaboliza eh atinge o local específico mecanismo de ação desenvolve um sintoma Por que que ele leva a planta morte então isso é entender todo o produto todo o mecanismo a gente agrupa em mecanismo nesse curso a gente vai agrupar em mecanismos
e em 15 horas a gente vai passar para para quem vai participar do curso uma base muito boa para enfrentar o dia a dia no campo não e fica o convite aí para todo mundo então a aproveitar e aprender toda essa questão sobre os herbicidas os mecanismos de aamo como um todo já organizados né a gente sabe que tem materiais até mesmo um livro que o professor foi um dos que auxiliou a escrever ele que é como funciona os herbicidas que até o Eduardo eu e Eduardo foi o que nos direcionou na verdade que foi
passado dentro dac faculdade todo nosso conhecimento básico vamos dizer assim sobre herbicidas né que ele tá disponível a gente vai disponibilizar ele para você para quem tá lá na nossa comunidade então entra aqui no link que tá na descrição do episódio que entrando lá dentro vai ter acesso a esse livro também E além disso né Se tu quer de uma forma mais rápida mais organizada que o livro tem que parar tem que ler tem que estudar fazer resumo às vezes vindo um profissional que já tem experiência de Campo já viu muito tudo o que tá
acontecendo a ização também de toda a parte científica de uma melhor forma de utilização da eh dessas informações na realidade que a gente tá hoje em dia vai ali no na descrição também a gente vai deixar aqui do do episódio e participa do curso aí que vai te dar uma clareza muito maior de como tu pode além de fazer um um manejo um controle né um manejo específico para uma cultura como tu pode também às vezes resolver podemos dizer assim problemas que uma recomendação errada de algum outro técnico acabou ocorrendo no produtor Então isso é
muito interessante E além disso também convidar todo mundo aí Aí lá na na upb também seguindo tanto no Instagram quanto no site dele segui o professor Mauro rizard ele é maior parte das questões ele possa lá na oier né mas tem também o Instagram do professor e também convidar o pessoal aí a seguir o agr depende Cassiano Agro o Eduardo Agro e deixar um minutinho aí professor para falar clos finais poem ficar bem à vontade é acho que nosso nosso objetivo na PEB é justamente oportunizar as pessoas a se atualizar então tem muita coisa gratuita
tem livros tem informações que a gente já comentou anteriormente se vocês entrarem tá o link na bio lá da da da da do Instagram vocês vão ver que tem uma listagem de outros cursos também que a gente oferece né Eh eh a gente vai ofertando eles mensalmente aí os temas são diversos cursos que vão ser uns mais aplicados outros um pouco mais aprofundados que também são importantes nesse curso específico de biologia são herbicidas a gente vai fazer aí um um um um um passeio nos mecanismos que hoje nós conhecemos mas também dentro de uma perspectiva
de novos mecanismos de novos herbicidas que estão para ser lançados no mercado nos próximos 10 anos então tem algumas coisas novas aparecendo que que funcionam de uma forma um pouco diferente daqueles que estão no mercado então é importante também eh eh já já entrar em contato com essas novas tecnologias para que a gente possa ter um sucesso dentro do do do do do manejo plantas Aninhas ou da produção como um todo então eu deixo aí as redes sociais da upb à disposição de vocês a gente tem Instagram tem o YouTube Tem o o o próprio
Facebook tem a página mesmo lá no que a gente disponibiliza o material mais mais denso à disposição de vocês e conto com a presença de vocês aí no nosso curso tenho certeza que vocês vão sair e melhores do que vocês entraram com certeza e também ouça os outros episódios que a gente gravou com o professor Mauro rizard que também é muito conhecimento disponibilizado aí para vocês de graça aqui na plataforma do agdp então no mais forte abraço para todo mundo e até a próxima pessoal valeu n