a palavra palavra para um bom qual é a mais firme convicção lidiana e o mais firme convicção lixiana e é que o mundo é regido pelos fracos e esse é o ponto de partida de toda filosofia de nit nós poderíamos dizer o mundo é regido e preferentemente por aquilo que ele chama de forças reativas oi eu gostaria que você parasse e me entendesse aqui é a primeira a chave para entender a filosofia de nit o que é aquilo que nós poderíamos denominar de crítica do niilismo o que é o niilismo e em qualquer lugar do
mundo que você fosse você sair aqui na rua e perguntar o que é niilismo aqui na recepção do hotel o que é niilismo o e todos tiram em couro a une lismo é a falência dos valores universais o niilismo é a falência das crenças compartilhadas une lista é o indivíduo que vive em busca dos próprios prazeres sem nenhum princípio sem nenhuma sem nenhum lastro valorativo maior bom então mas para nit é o contrário o professor estuda muito complicado porque eu tô tentando explicar e para nit une lista é justamente aquele que crê é sim transcendência
e o porquê é porque para nit une lista é aquele que nega o mundo da vida o mundo das pulsões dos desejos dos afetos das energias da carne dos corpos do fluxo do trânsito a une lista é aquele que volta as costas para o mundo da vida e esse volta para o mundo superiores os mundos do alto e nesse sentido eu darei dois exemplos de lista bem diferentes para você entender e para nidio cristão é um lista e o que nega o mundo da vida em nome do céu do paraíso chá da vida eterna oi
e para emitir o comunista é um ministro é porque nega o mundo da vida em nome de uma transcendência só que essa ele mesmo assumir que criou que é a sociedade sem classes o eldorado e onde todo mundo é igual e os dois são listas e os dois viram as costas para o mundo como ele é os dois estão voltados para uma idealidade portanto niilista planilha negar o mundo dos perdões em nome do mundo transcendente seja ele religioso ou laico e essa é a primeira chave a e porque é que o homem queria transcendência e
o porquê que desde que o homem existe ele fala em deus é porque deus é o que me chama de universal saciador e em outras palavras deus é aquele que recompensará reequilibrar a reordenar a todas as mazelas de que você é vítima no mundo da vida o quanto mais aqui você se ferrar mais tranquila será a sua eternidade é porque é mais fácil o camelo a passar pelo buraco da agulha é do que um indivíduo que se dá bem no mundo da vida entrar na eternidade boa a deus é o próprio efeito gangorra e quem
se humilha quem será exaltado e quem se ferra quem será condecorado em e portanto e como quase todo mundo cifra é quase todo mundo volta as costas para esse mundo tão entristecedor e esse volta para um mundo transcendente aonde tudo é promissor e aí a igreja sua influência do pensamento mitológico e qual é a primeira desgraça que queremos eliminar do mundo da vida e desde os tempos da mitologia e a finitude o perecimento o envelhecimento a deterioração o fluxo a transitoriedade e portanto toda a transcendência curioso eliminou o fluxo é porque tudo na transcendência é
eterno desde o mundo das ideias de platão até o paraíso cristão tudo é eterno e acabou o trânsito deuses agora a finitude zerada isto de a cada segundo não ser mais do que eu era acabou essa história de envelhecer segundo a segundo fim de papo as mazelas da deterioração orgânica de cá tem sim sou eu que tô inventando mesmo faço do meu jeito o e portanto se o homem sempre falou em deus que isso é nit falando depois eu saio aqui vem sempre um outro chato dizer é que eu sou uma pessoa de testável e
nos levam é é um cara que tá falando eu não tô dizendo nada nem te virar as pessoas sempre falaram em deus isso não é prova que deus existe isso é prova que ela sempre foram tristes e é muito boa galho e o argumento é muito interessante oi e da mesma maneira e aqui vem o ponto fundamental da minha argumentação da mesma maneira que as pessoas que se ferram são as que fazem acreditar nas transferências oi vírgula e eis aí a fórmula mais bem acabada de um certo tipo de poder de certa forma a crença
na transcendência é o resultado do poder de almoço sobre outros porque afinal de contas na hora que você acredita é que existe uma vida depois da morte eterna do jeito que eu tô falando eu de certa maneira tirei das suas costas o peso da finitude negros oravn eu e da morte como fim de tudo então é claro e o excesso sobre você o mesmo poder que buscavam os primeiros humanos quando ocuparam o espaço deixado por um ano é capado por cronos e aí e aí a respectiva dnit e é que o cara que se dar
bem este não tem por que buscar transcendência nenhuma é o cara que é forte no mundo da vida e o cara aqui no mundo da vida consegue o que quer o cara que vai arrebenta esse cara evidentemente ele adora o mundo da vida e esse não tá esperando morrer e este pelo contrário este quer que a vida não acabe nunca mas não é essa vida asséptica de virgens loiras e uvas tipo rubi não acha vida tá aqui e com prostitutas coreanas e cheddar eu quero me meu quinhão aqui porque aí em cima coisa que dizem
bom e é por isso que me tina já na genealogia da moral e para dar moral uma questão de poder e para que você entenda isso é preciso que você entenda que nit quando fala do mundo da vida dividir o mundo da vida em dois tipos de força e ativas e reativas e não há pessoas ativas e reativas a forças ativas e hatch bom e nós somos regidos pelos dois tipos hora predomina em nossas forças ativas hora predomina em nossas forças reativos somos regidos mais por forças ativas quando a nossa conduta revela nas nossas funções
a nossa força vital e se você quiser chamar isso de dynamis como chamava aristóteles ótimo desde que você entenda que a dina miss de aristóteles é polegada no universo ordenado ea dynamis denit é totalmente caótica é totalmente imprevisível bom então eu repito força ativa é força que move a partir da pulsão de quem age a força reativa essa não a força reativa ela só existe como reação à ativa e portanto quem é movido por uma força reativa na verdade age porque o outro ágil e a gente passou por age para se contrapor ágil para enfrentar
age para obstruir age portanto e última instância para anular o desejo que é do outro é um exemplo de força ativa esse é um fulano como messi o cacau ronaldinho gaúcho driblando né e é pura atividade e já um exemplo de força reativa esse é um zagueiro como ronaldão tô marcando um desses a é um exemplo de força ativa é o pintor que chega diante da tela e tirando de dentro a sua inspiração e se manifesta através da pintura é um exemplo de força criativa é o pintor que copia 10 vezes a mesma coisa para
vender quadros em série e aí e o exemplo de força ativa é o professor que chega e manifesta a sua potência na aula a intenção singular irrepetível uma manifestação de energia que não se reproduzir a mais daquele encontro de células e de átomos ali sinapticos e o exemplo de força reativa é o professor da sala do lado o que reclama da altura da alto e oi tá alto a e agora eu faço pergunta para você e quem foi que inventou a moral se alguém regido por força ativa e o por força reativa e você nem
responde de tão óbvio que é e você cara que vem um o que põe em cima da mesa o seu pezão não vai pensar em criar regrinha para limitar a própria potência o que é que vai definir os decibéis do professor é o bosta que não consegue fazer nada então é ele que vai escrever um regimento interno regimento interno é conduta que tem como mesquinho corcunda feio o g1 é feio puxado então vivo e ele não tem mais a quem perseguir morre por falta de quem fez seguir o professor tem tudo isso mesmo hein e
a recomendação que eu faço é você comprar o crepúsculo dos ídolos e leu o capítulo 2 cujo título é o caso sócrates e quem é o sócrates é o baixinho maldito feio olá futuro e e aí e aí g1 e aí e aqui está incoerente merdoso é fraco é porque ninguém que é regido pela força ativa faz regra a regra é coisa de reativo e é mas como eu disse no começo e a vitória é das forças reativas é porque é é porque como é a causa motriz e da criatividade eh ação do outro é
a força reativa ela permite a associação aliança o e compensação a força ativa ela tem como mola motriz o tesão de quem age e isso não tem aliança possível porque o meu tesão não se a lia onde mais ninguém o meu tesão é meu então invariavelmente você tem a disputa como desmiti djigan antes geniais leia-se ele na verdade né espetaculares conta um monte de cagadinho o tucano miltinho e a moral é o resultado do sindicato dos bundões bom e o que costuma acontecer e a vitória deles a vitória deles é e de certa maneira é
um exemplo da vitória deles o que é a democracia e e a quem poderia interessar que nós fossemos considerados todos iguais e cada voto vale um a quem poderia interessar me diz e quem é que poderia ficar contente em saber que vale um igual a todo mundo e quem sabe que vale menos de um porque com essa igualada e com essa passada de régua subiu e agora obviamente aqui essa história de tudo valeu é igual não pode interessar e ao fortes é porque esses escorregão e esse está sem esses se apequenam e a democracia é
o resultado mais claro da vitória dos fracos sobre os fornos e de certa maneira e junto com a democracia é um outro exemplo de triunfo e da reatividade esse é o apogeu do espírito científico ah e por quê é porque quando você faz ciência se você é aplica os métodos objetos e teoricamente não faz a menor diferença se é joaquim ou manoel a aplicar o método a um certo objeto razão pela qual a ciência também higieniza e a ciência tira da sua produção a importância do tesão do cientista a ciência pasteuriza e portanto a metodologia
científica é mais uma pirueta da reatividade contra a atividade professor e em que campo os ativos predominam só um lugar aonde o ativo eu errei e é rara e é porque a arte é toda e qualquer manifestação humana é regida pelas pulsões do selvagem e e o artista nada mais é do que aquele o quê com a bola nos pés com pincel na mão com a batuta na mão dando aula ou em qualquer outra atividade age em função da sua singular e repetível energia vital e não em função de uma técnica a ser repetida um
milhão de vezes e portanto o pintor pode muito bem não ser artista ser um técnico de pintura em bom e é perfeitamente possível encontrar arte aonde menos se poderia esperar toda vez que a singularidade de uma orquestração orgânica permitir uma manifestação e repetível existe ali uma obra de arte e portanto meus amigos veja que curioso bom dia nesse ponto que nós vamos ficando por hoje e na perspectiva de diana que existem na verdade duas formas de poder um poderia entendido no jogo social e na verdade isso aí os romanos chamavam de potestas aquilo que você
está autorizado a fazer o pode fazer e isto é uma produção das forças reativas esse é o que freud vai chamar mais tarde de civilização repressor é mas o outro poder e este não é potestas este agora é a própria potência já contei é e esta potência não é o que você pode ou estará autorizado a fazer pelo outro mas é o que você pode ou estar autorizado a fazer pelos próprios recursos orgânicos pela própria dinâmica pela própria energia de itaú e esta potência nit vai chamar de vontade de potência e de certa maneira o
que explica a potestas aquilo que eu posso fazer é uma lógica social jurídica e moral é o que explica a vontade de potência é a busca por mais vontade de potência é isso isto é filosoficamente precioso e nós somos o máquinas desejantes de veloso o que é isso quer dizer somos desejo que quer mais desejo potência que quer mais potência e o que é que o meu tesão busca mais tesão e numa lógica que platão já tinha denunciado como de insaciabilidade absoluta porque porque ou desejo o que não tenho mas quando tenho o meu desejo
se volta para outra outra e outra coisa se preferir por mais mais e mais desejo e portanto essa potência aí a tal da vontade de potência é na verdade um saco sem fundo e aqui meus amigos e aqui você tem é o verdadeiro o drama existencial de um lado você é energia vital tesão tezão que a mais tesão energia aqui que é mais energia e de outro lado você é autorizado pelos outros você é determinado pelos outros controlado pelos outros vigiados pelos outros e de outro lado você está autorizado a poder fazer certas coisas e
não outras é e esta vontade de potência de um lado e essa potestas do outro lado são certamente o pano de fundo filosófico que no século 20 tanto permitiu aos teóricos da psicanálise deitar e rolar em cima de noções como idi ego e superego