E aí galera do Tá De clinicagem eu sou o Lucas Cirilo e esse é o resumo visual do episódio de infecção do trato urinário aqui iremos resumir as principais informações e conteúdos do episódio de uma maneira bem prática e direta para você usar como guia de estudos ou consulta rápida e nesse Episódio Pedro Fred o Lucas eles discutem um caso de infecção do trato urinário e vamos aproveitar para revisar três grandes conceitos nesse assunto o quadro clínico e algumas definições como fazer o diagnóstico e os exames complementares pertinentes e por fim o tratamento começando pelo
quadro clínico devemos correlacionar os sintomas pela anatomia do sistema Genito urinário sendo que os dois principais sítios de infecção envolvem a Cistite e a pielonefrite lembrar dos outros sítios da parte genital que em homens envolve avaliar sinais para prostatite uretrite orque e pedir limite e balanite e na mulher também é importante lembrar das infecções vaginais todas essas infecções podem cursar com disúria e devem entrar no diagnóstico diferencial começa assistir o grande grupo de risco é a mulher jovem e idade fértil geralmente o quarto se apresenta com sintomas locais disuria hoje incontinência e imatura se afastado
à presença de sintomas sistêmicos ou infecções genitais como corrimento ou dorvaginal a Cistite torna-se o principal diagnóstico e desse modo em mulheres jovens com sintomas sugestivos não é necessário a realização de exame adicional e podemos dar o diagnóstico presuntivo de cistite o cuidado é que em gestantes idosas homens e crianças não podem ser consideradas nessa abordagem e geralmente necessitarão de alguma investigação adicional Outro ponto de divisão importante é a presença de sintomas sistêmicos que irá diferenciar Cistite de pielonefrite os principais sintomas na maioria das vezes não são muito específicos mas junto com outros achados de
exame físico ajudam no raciocínio aqui eu tô falando principalmente de febre astenia fraqueza náusea dor referida classicamente aquela dor em região lombar e da Percussão dolo casa da loja renal alguns quadros inclusive podem se manifestar sem sintomas urinários e lembrar que sempre que pertinente devemos complementar com o exame físico da região genital para afastar outras afecções e STS e mais uma ressalva que no homem a gente tem que pensar na prostatite que também é um quadro que costuma cursar com sintomas sistêmicos e deve ser suspeitada em pacientes idosos ou com histórico de procedimento recente no
trato gênio urinário e que se apresentam com dor na região pélvica entrando no diagnóstico em investigação complementar Vale todos os conceitos que já revisamos até aqui o diagnóstico de cistite pode ser dado de maneira preventiva nas mulheres em idade fértil e nos demais casos é necessário a realização de um exame complementar seja para acompanhar o tratamento elucidar diagnóstico ou avaliar complicação o exame de urina é muito utilizado Nesse contexto e apesar de não ter um consenso de valor de corte para diagnóstico Vale lembrar os valores de referência do exame e valorizar a clínica na hora
da interpretação Então se o paciente se apresenta com sintomas compatíveis e um exame de urina com leucocintura relevante essa Associação deve ser mais valorizada do que o valor absoluto da leucocintura outro parâmetro do teste muito valorizado é a presença do nitrito porém ele é mais específico do que sensível lembrar que nem toda a bactéria que causa infecção de Trato urinário positivo nitrito e outro fato é a possibilidade de falsos positivos entre eles o armazenamento da amostra por longos períodos e o uso de analgésicos urinários como a fenazopiridina que também positiva nitrito e lembrando se a
suspeita diagnóstica forp ela não é frite sempre devemos solicitar exame de urina e urocultura a indicação de realizar exames de imagem complementares pode ser resumida nos seguintes cenários o paciente que se apresenta com o quadro séptico ou instabilidade hemodinâmica pensando em avaliar abscesso abstração de Trato urinário ou outras complementações onde a imagem vai fornecer informações valiosas para controle de foco e conduta também solicitar na suspeita de elites e renal lesão renal aguda ou com taxa de filtração menor que 40 PH urinário maior que 7 que está relacionado com a formação de cálculos de estruvita e
infecção por Proteus paciente que persiste com o quadro ou até piora após 24 horas do início do tratamento além desses uma ressalva envolve má formação do trato urinário pacientes imunossuprimidos e pacientes portadores de diabetes méritos aqui nesse último grupo a imagem ajuda a afastar uma das complicações que eles apresentam que é a pielonefrite e enfisematosa e para a maioria dos pacientes a tomografia com contraste ao exame mais sensível e melhor para avaliação porém o ultrassom pode ser utilizado em pacientes que não possa ser submetidos à radiação os principais achados para pielonefrite suas complicações envolvem o
clássico sinal do nefrograma estriado avaliada na tomografia com contraste borramento da gordura da pele renal e a presença de abcesso renal ou pele renal e agora entrando no tópico de tratamento para cistite a escolha Inicial envolve a nitrofantoína ou falso medicina lembrar que as altas ta foi resistência para as sulfas e os efeitos adversos relacionados ao uso de quinolonas desestimulam a prescrição nesse cenários já para pielonefrite um antibiótico de escolha para o tratamento hospitalar envolve preferencialmente ceftriaxona sendo que a gente pode usar aqui no lona ou sulfa como alternativa no tratamento domiciliar sempre que possível
deve se optar pelo tratamento com sete trexona em regime ambulatorial ou Hospital dia mas também a possibilidade de realizar uma dose no pronto-socorro de sceptriaxona e continuar o tratamento com quinolona com retorno para avaliar a evolução Clínica checar a urocultura de controle e adequar o tratamento caso necessário nessa opção o paciente não deve apresentar critérios de complicação bom suporte social e facilidade no acesso ao serviço de saúde e por fim uma revisão rápida sobre uma das possíveis complicações que é o abcesso renal caso o paciente apresenta essa complicação a conduta é dividida pelo tamanho abaixo
de 3 cm o abcesso pode ser tratado clinicamente com antibiótico terapia sistêmica entre 3 e 5 a maioria dos casos pode-se resolver com antibiótico mas o segmento é mais cauteloso e acima de 5 cm não tem muita dúvida o paciente deve ser abordado para drenagem do abcesso lembrar que em caso de germes não colonizadores do trator gênio urinário como está filualis e Cândida o mecanismo de infecção pode ser descendente isso é geralmente uma bacteriamia ou infecção de outro sítio primário acaba evoluindo com pielonefrite Nesse caso a investigação Clínica tem que ser um pouco mais cauteloso
e geralmente Vai ser necessário a investigação da causa primária da bacteriamia E então é isso assim terminamos a revisão sobre infecção de Trato urinário se você gostou desse conteúdo curte vídeo se inscreve no nosso canal pode deixar os comentários dúvidas não se esquece de seguir a gente nas outras redes sociais fica ligado nas referências no final do vídeo e até a próxima