Olá sejam bem-vindos novamente ao canal do professor Júlio hende que sou eu e o nosso objetivo Aqui é Paulo Freire área educação neste momento Nesta aula seis de Pedagogia do Oprimido e Paulo Freire você já está com bastante mais clareza sobre os nossos objetivos e como a gente pode contribuir para que a gente consiga enfim Paulo Freire a sala de aula Associação de BA o projeto as organizações que a gente trabalha ou seja a obra dele é densa grande e ela traz contribuição em várias áreas elas ela a obra em si nos transforma muito na
forma de ver o mundo Ela Me tocou muito e há muitos anos eu sigo estudando para que eu possa eh ser um profissional aos poucos melhor e e para mim faz muito sentido e você precisa Então a partir das leituras dessas aulas da sua Praxis você precisa ver aquilo que faz sentido digerir e E aí sim eh Reinventar essa obra na prática né no seu cotidiano Então você está de volta ao curso na aula seis para quem tá chegando aqui pela primeira vez é interessante voltar lá nas cinco primeiras aulas estão todas disponíveis aqui no
canal eh e é importante dizer que tem duas formas de fazer esse curso né uma assistindo as aulas e fazendo a leitura do do livro eh que você encontra facilmente em PDF ou eu indico realmente se for interesse comprar o livro porque aí é É interessante fazer aquelas anotações aqueles grifos acho que a leitura ela acaba sendo mais aprofundada mas tem bastante disponibilidade de PDF na internet facilmente encontrada Então essa é uma forma a segunda forma é a assistindo essas aulas lendo o livro e fazendo parte dos grupos de diálogos que de tempos em tempos
eu crio vocês podem ficar atentos Ah aqui nas aqui no eh no detalhamento do vídeo aqui abaixo ou eh no meu Instagram principalmente em que eu vou divulgar esses grupos para que a gente possa juntos e aí eu desenvolvi toda uma metodologia que a considero freiriana para que a gente possa juntos interpretar a lei ura E essas aulas que eu tô trazendo e e claro eh eh buscar cada um de nós e e em grupo buscar esses caminhos para Paulo freir ar nosso cotidiano então aqui nós estamos na aula seis eh aqui a gente tá
chamando de parte cinco porque é a parte cinco do livro né o livro são basicamente cinco capítulos tendo uma um prefácio chamado primeiras palavras depois um primeiro capítulo em que ele faz uma grande justificativa do porquê da Pedagogia do Oprimido a leitura de mundo dele num num segundo momento ele faz um raio x da educação bancária num terceiro momento ele já nos auxilia a compreender caminhos dialógicos o que seria diálogo e e formas de encontrar esse diálogo seja na educação formal ou informal e agora ele dá uma sistematizada um Capítulo de conclusão então ele sistematiza
o que ele considera anti dialógico e sistematiza também caminhos dialógicos e e nos traz novidades então Eh apertem os cintos aí para essa última aula e façam a leitura eh Eu Tenho usado essa estratégia de trazer as frases diretas dele porque são frases impactantes eh é uma estratégia desse meu curso aqui eh fazer com que vocês já tenham contato diretamente com ele não só com as minhas interpretações né então tem sempre as frases deles Vocês já estão acostumados nesse momento e E aí tem as minhas interpretações a partir desse desafio que eu assumi de de
reinventá-lo no na minha na minha reflexão na minha ação enfim na minha Praxis do cotidiano eh Essa é basicamente a estrutura do livro e a gente tá nesse nesse último momento eh eu sou professor Júlio nesse momento já me conhece um pouco mais no meu canal tem um conjunto de vídeos palestras eh vídeos curtos vídeos longos e agora eu tô começando essa essa possível série de cursos a partir do do desse curso Pedagogia do Oprimido e o que me traz aqui além de de ser professora mais de 15 anos além de de estudar trabalhar com
pesquisa na área de educação eh é no fundo essa paixão que eu tenho em ser educador e o desafio que eu assumi desde o dia um E aí eu me sinto realmente privilegiado porque desde o meu dia um em sala de aula mais de 15 anos eu busco o Paulo Freire ara sala de aula cheio de erros muitos acertos eh e a profissão de educador é muito complexa é muito difícil tem muitas variáveis você pode tá indo bem com uma sala bom planejamento de repente um dia que você não consegue mediar um conflito aquilo desanda
né uma uma avaliação mal feita uma injustiça cometida ou alguma questão externa uma paralisação ou seja são muitas e muitas variáveis eu tenho gastado todos esses anos eh para que eu consiga ter um pouquinho mais de de maturidade com essas múltiplas variáveis para que as chances né elas elas vão aumentando as chances de dar certo ao longo dos anos Isso é o que eu tenho vivenciado mas realmente é uma profissão que que os 10 primeiros anos a gente é iniciante assim como eu me sentia e eu não me deixo de de me considerar um aprendiz
porque de repente por exemplo para dar um exemplo da pandemia eh eu dou aula na na graduação na pós-graduação e também no ensino técnico médio que eu gosto muito de trabalhar com adolescentes eh e e no começo que eu fui trabalhar com eles já dava aula em graduação há muito tempo então morri de medo mas aí fui entendendo outra linguagem outros métodos outros caminhos e e as respostas que eles davam eram muito intelig muito interessantes muito inteligentes muito afetivas no sentido que eles estão em outra fase da vida do Diferentemente de um aluno de graduação
e eu passei a gostar muito de dar aula para eles quando a gente sai em pandemia e volta 1 ano e meio 2 anos depois para a presencialidade eu tomei um susto porque eu vi ali na minha frente eh adolescentes muito diferentes daqueles que eu já conhecia bastante tô sempre me interessando pelo universo deles pela forma como eles comunicam pela música que eles ouvem e eu e aí eu eu tomei um pequeno choque assim porque eu falei nossa aqui aqui eu tô num espaço que eu preciso reaprender porque eh você aprende constantemente eh aquilo que
aqueles temas que você ensina eh aquelas componentes curriculares isso você tá constantemente aprendendo mas perceba que mesmo que eu tenho bastante domínio sobre isso se muda completamente quem tá sentado na minha frente muda completamente precisa mudar completamente a forma como como as coisas acontecem nessa relação sujeito sujeito Então essa atenção muito especial a quem tá do lado dali quem está sentado como estudante numa sala de aula é muito importante quem que é aquela pessoa visões de mundo eh questões culturais eh e e muitas outras e muitas outras Ou seja é muito importante essa essa esse
aprendizado constante né Paulo Freire disse que educador não é o que mais ensina mas o que mais aprende que no começo da carreira dele ele entendia dessa forma de que ele ensinaria muito um bom educador aquele que ensinasse mais e ele foi compreendendo aos poucos que é o que mais aprende Principalmente nesse desafio que a gente tem que a gente tem a função de mediar o aprendizado do Estudante a gente tem eh a missão de conduzir aquele grupo em direção a aprendizados e e nós já Vimos que que essa essa essa tônica essa essa ideia
de que eu ensino e vocês aprendem ela é muito frágil e ela tem reverberações assim bastante negativas né e e num e e no numa proposta em que Ambos são sujeitos ambos buscam pelo conhecimento ambos eh constróem conhecimento na medida do possível fazem projetos investigações eh nessa nova função do do do do educador ele tem que se abrir ao aprendizado eh constante então eu gosto de usar uma muito uma imagem eh de que eh nessa pedagogia mais tradicional é basicamente um que fala muitos que ouve e melhor professor é o que melhor transmite o que
o que melhor passa o conhecimento eh para alunos apassivador e reproduzem eu gosto de usar a imagem nessa nessa pedagogia mais tradicional de que é como se o professor fosse um músico e ele precisasse entreter o máximo possível aqueles 40 ouvintes para que ele consiga passar o o conhecimento e E aí numa numa compreensão mais Paulo freiriana de sala de de ensino de educação eu acho que a gente muda essa imagem pra imagem de um professor que é um Maestro de 40 músicos eh e aí por que que uma orquestra Funciona porque os os músicos
entram no no ponto certo da música da partitura no no no Tom Correto porque principalmente eles desejam que o do coletivo seja interessante seja bonito eh e e portanto eles querem se engajar E aí esse é o grande desafio como engajar e entendo eu que que Paulo freiar transformar sua Praxis como educador ou como cidadão seja o projeto que você esteja a organização que você esteja que você deseja Paulo freiar eh se a gente vai em direção a a essa a essa a construir uma estratégia mais sujeito sujeito bastante atento quem tá do lado de
lá e é muito propício ao engajamento eu tenho mesmo com erros e acertto com as dificuldades do cotidiano sigo aprendendo muito como professor sigo cometendo erros eh mesmo assim eu tenho vivenciado que eu não tô mais com aquela sensação de murro em ponta de faca pedindo para aluno ficar calado para desligar o celular porque porque quando eles participam do planejamento quando eles conseguem eh compreender eh que aquilo faz sentido na vida deles também eh quando os caminhos as metodologias as didáticas são pensadas para que eles também estejam no coprotagonista [Música] estar em sala de aula
Eh claro eh demanda esforço demanda planejamento mas eu não saio dali exausto eu saio até bastante revigorado e e tenho saído bastante eh animado otimista porque porque com essa forma de organizar os alunos trazem uma resposta eh muito interessante e e é isso é é o meu contexto a minha realidade é o lugar específico que eu sou educador que é o Instituto Federal eh que me dá uma possibilidade estrutural assim razoável mente boa para trabalhar né então me considero aí numa realidade eh privilegiada em relação ao meus colegas educadores professores do Brasil a média do
Brasil privilégio não é exatamente a palavra né eu o que eu que nós temos no instituto federal e e precisa melhorar a gente merece mais enquanto educador enquanto estudante mas o que nós temos é mais ou menos o que o professor eh e os e os estudantes merecem Tá então não é exatamente uma ação de Privilégio mas é que a realidade dos colegas em geral ela é tão difícil ela é tão mais opressora é tão mais desafiante e que que que é uma frustração muito grande a gente vê o sistema de ensino eh triturando professores
eh estudantes nem se fala mas professores que depois de 5 10 anos já às vezes querem deixar a profissão já tão exaustos adoecidos né bom mas eh cabe a nós esse desafio na medida do possível do contexto de cada um de reinventar Paulo Freire é assim como eu tenho buscado fazer na minha prática e você lendo ouvindo Paulo Freire estudando digerindo e e aplicando reinventando aquilo que apenas aquilo que fizer sentido mas esse desafio é um dos maiores que temos Essa é a edição que eu tô que eu tô utilizando e da minha mãe uma
edição muito especial tem anotações dela tem anota minha foi escrito em 68 acho que a gente segue eh às vezes ficando estupefato por coisas que ele escreveu há mais de 50 anos estarem muito atuais e e repito novamente que a obra de Paulo freira ainda está a tempo do tempo está à frente do tempo atual eh como diria Vitor Hugo escritor francês Não há nada mais forte do que uma ideia cujo tempo já chegou me parece que o que que os momentos tempo os educadores os estudantes estão cada vez mais prontos para Paulo Freire pousar
no cotidiano das instituições de ensino da sala de aula dos projetos dos bairros me parece que nós estamos cada vez mais pronto então o desafio eh cada vez mais latente de trazer Paulo Freire e outros pensadores intelectuais outros educadores tem muitos interessantes inclusive que que fizeram muito diálogo com Paulo Freire mas me parece que o desafio de reinventar a educação está bastante latente O Mundo Mudou radicalmente eh nos últimos 50 60 anos Como diria o historiador Eric Robs B O Mundo Mudou mais nos últimos 50 60 anos que havia mudado em 3.000 anos o sistema
de ensino ainda não mudou tanto a escola ainda tá a escola Universidade ainda tá bastante semelhante com Décadas atrás às vezes séculos atrás Então esse desafio está no nosso colo e e eu acho que a gente tem um longo caminho pela frente mas as respostas elas elas vêm relativamente rápida quando a gente muda o cotidiano da nossa sala de aula das nossas instituições de ensino bom E aí esse é um capítulo de conclusão e ao mesmo tempo que ele vai organizar eh o que ele considera uma teoria da ação anti dialógica E dialógica e essa
organização nos traz elementos novos então fiem atentos aí aqui Ele tá recuperando eh coisas que ele já disse que são importantes para nós eh não há eh realidade histórica isso ele fala na página 72 não há realidade histórica que não seja humana não há história sem humanos como não há uma história para os humanos mas uma história de humanos que feita por eles também os faz como diz Marx Ou seja a obra dele é muito influenciada por Marx ele traz isso em vários momentos leitura de mundo questão da praxe muitas outras questões e nesse ponto
também no sentido de que a história é feita por humanos que também os faz ou seja humanos influenciam constantemente o seu contexto e são influenciados e de volta pelo seu contexto numa relação sujeito sujeito o que tem acontecido E aí ele nos ajuda a fazer essa leitura assim como o Marx é que nós temos um um modelo socioeconômico bastante opressor que busca nos tornar objetos o tempo todo então o modelo socioeconômico né o o capitalismo e e e essa Pedagogia do opressor que é a pedagogia do capitalismo no sentido de nos tornar eh objetos de
uma educação mais do do da transmissão do conhecimento de de nos fazer mais adaptar à realidade do que buscar transformá-la uma educação mais tecnicista às vezes cientificista vamos falar um pouco mais sobre isso nessa última aula e aí na página 73 ele diz porque não fenecem as elites dominadoras a não pensarem com as massas Exatamente porque essas são o seu contrário antagônico a sua razão na afirmação de Hegel já citada pensar com ela seria a superação de sua contradição pensar com ela significaria já não dominar e e aqui ele também em vários momentos ele cita
Hegel tem uma influência né da questão da da dialética ah pensadores que que estudam Paulo Freire que dizem que essa questão do Diálogo em Paulo Freire eh esse eu ouvid do gadot tá da da do Instituto Paulo Freire que essa questão do Diálogo eh inclusive eh traz uma uma um revigorar eh da dialética eh em diálogo com com Marx mas não vou entrar Nessas questões Profundas de fato ele ele ele enfatiza bastante o diálogo é central e e esse diálogo como ele compreende o encontro de subjetividades de não somente de trocas mas eh encontro de
de universos de saberes capacidade de de escuta de fala capacidade de entrar num diálogo para sair melhor para admirar o outro eh realmente traz dá uma grande revigorada eh no mínimo nesse grande universo da da Ciência da educação e e onde né a obra dele tem aplicabilidade então ele ele já apontou isso em outros capítulos e aponta de novo é preciso pensar com as pessoas junto com as pessoas eh em função de que elas precisam estar em permanente eh libertação e que ele diz na página 76 gerando-se Nas condições objetivas o que busca É a
superação da situação opressora com a instauração de uma sociedade de humanos em processo de permanente libertação o sentido pedagógico dialógico da revolução que é a fase revolução cultural também t acompanhá-la em todas as suas fases então aqu el mira o horizonte que é pessoas em permanente libertação que precisam superar essas contradições opressor oprimido seja no âmbito da sala de aula de uma instituição de ensino eh de um bairro de uma comunidade de uma de uma sociedade e aí ele vai a gente vai chegar aqui a sistematização que ele faz sobre o que seria anti dialógico
e mais ainda mais importante dialógico eh então aqui os quatro tópicos que ele considera a sua teoria da ação antidialógica então Eh que é a conquista eh conquistar o outro conquistar a cultura do outro dividir para manter a opressão porque enfraquece as pessoas as pessoas isoladas eh ilhadas divididas é mais fácil dominá-las eh várias formas de manipulação e e a invasão cultural e aí ele vai trazer um pouquinho de cada um desses quatro elementos depois para falar da teoria da ação dialógica ele traz outros quatro elementos que a gente finaliza eh eh com a aula
de hoje sobre a conquista ele diz o anti dialógico dominador nas suas relações com o seu contrário O que pretende é conquistá-lo cada vez mais através de mil formas das mais duras as mais sutis das mais repressivas as mais adocicadas como o paternalismo e e o paternalismo é muito nosso muito Latino muito comum à nossa realidade né aquela coisa do do Paizão do mãe da mãezona que lidera mas cobra bênção né aquela coisa do Felipão indo pra copa de 2002 e dizendo aqui vamos formar uma família e aí ele deixa o Romário que tinha plenas
condições de jogar deixa o Romário de fora e e e essa é uma mensagem para os seus ali dentro uma mensagem ao mesmo tempo muito autoritária e muito Enfim paternalista no sentido ó deixei o melhor um dos melhores de fora então vocês são meus foi com vocês que eu estoli estar aqui mas entenderam o recado precisam estar comigo né Eh E no caso do futebol deu muito certo a família escolar foi feita então assim na nossa realidade a gente tem das formas mais repressivas autoritárias as mais sutis e a gente precisa ficar eh atento a
isso eh no mundo da sala de aula isso é muito importante as formas da gente conseguir eh que educadores e e educandos e ou seja professores e estudantes se engajem no processo eh acredito eu precisa realmente seguir o caminho do diálogo e E aí ele segue aqui na página 77 todo ato de conquista implica num sujeito que conquista e num objeto conquistado já já trouxemos isso com bastante profundidade imprime sua forma ao conquistado que introjetando se faz um ser ambíguo um ser como dissemos já hospedeiro do outro já trabalhamos bastante isso isso é isso é
algo que a gente precisa ter atenção completa pois eh oprimidos não tendo consciência crítica suficiente acabam compreendendo que a missão de vida deles é seguir aquelas fórmulas a fórmula do Sucesso individual do adorismo da da dessa meritocracia que a gente vai falar um pouco mais ele fala um pouco mais seguindo essas fórmulas para que para que ele rompa a bolha suba de classe e eventualmente acaba se tornando também eh opressor e aqui ele ele já traz eh sobre a meritocracia e e ele diz em 68 escreveu em 68 o mito por exemplo de que a
ordem opressor é uma ordem de liberdade esse sistema econômico do livre comércio da livre iniciativa Abra sua empresa e cresça né Eh ele segue de que todos são livres para trabalhar onde quiserem se não lhes se não lhes agrada o patrão podem então deixá-lo para procurar outro emprego o mito de que esta ordem respeita os direitos da pessoa humana e que portanto é digna de todo apreço o mito de que todos Bastando não ser preguiçosos podem chegar a ser empresários mas ainda o mito de que o homem que vende pelas ruas gritando doce de banana
e goiaba é um empresário tal como o dono de uma grande fábrica então perceba que ele tá trazendo questões que tão no debate atual das pessoas muita gente é confusa com essas questões eh tendo eu um carrinho de de sorvete e cachorro quente sou eu um empresário por tanto preciso defender essa quando o político diz que tem que ter livre iniciativa o estado é muito burocrático o estado apenas atrasa o estado eh o estado precisa estar o mais ausente possível porque aí ele atrapalha menos né Eh imposto é uma coisa eh do mal porque imposto
é o e o estado vai pegar aquilo e certamente não vai não vai saber utilizá-lo E aí a corrupção então todos esses temas muito bem eh articulados por essa ideologia neoliberal Eh esses temas Eles vão eles estão presentes Hoje em dia as pessoas estão confusas e e aqu ele já traz com clareza desde lá de trás porque essa ideologia já estava lá claro com uma complexidade diferente eh talvez menor mas mas eu gosto que quando ele diz eh a pessoa humana eh quando ele diz aqui da questão do do preguiçoso Bastando não ser preguiçoso no
fundo esse sistema tá constantemente diminuindo as pessoas porque é um sistema que que cria desigualdade que poucos estão no no topo da sua pirâmide e como o sistema sabe completamente que que há pouco espaço para subir eh ele vai diminuindo as pessoas se você não tá subindo é porque você não tá se esforçando o suficiente você não tá acordando cedo suficiente você não tem mérito suficiente e eu gosto de ver esse discurso da mérito gracia como eu gosto de usar a imagem como se fosse aquela imagem do boi de piranha só que ao contrário como
é que é o boi de piranha um um conjunto de Vaqueiros para atravessar uma Boiada num rio Pantaneiro eh com Piranhas ã para atravessar tranquilo com aquela Boiada enorme de centena de bois eles escolhiam um boi mais frágil com a saúde pior machucado jogavam no rio aí as mas a acima assim aí as piranhas iam todas naquele boi e eles conseguiam passar tranquilamente com a maior parte da Boiada eh esse discurso da meritocracia para mim ele é ele é um pouco o contrário dessa coisa da Boiada eh para passar por esse rio da da Ascensão
social né Eh de de chegar a ser um empresário bem-sucedido tem um salário de cinco dígitos uma casa dois andares viajar duas por ano etc eh na verdade eh as possibilidades de passar são muito pequenas Então o que acontece na prática eh é que as centenas de bois são constantemente devorados pelas Piranhas mas o o capitalismo como tá estruturado ele ele tem brechas que vez ou outra as exceções ele realmente permite eh E essas ascensões sociais essas então se você olhar os números de de empresas que abre e fecha e quantos dão certo você vai
ver que né 80% das empresas fecham até o segundo ano é porque não não tem o dinheiro para sustentar o momento dela ainda tá se estabilizando é porque não sabe fazer é porque o mercado as grandes fazem de uma forma que PR as pequenas é muito pequeno porque muito difícil porque as grandes vão comprar em volumes trazem navios inteiros da China as pequenas Estão comprando muito mais caro então Eh tudo faz de uma forma que que a desigualdade existe e a maior parte é ali eh assaltadas pelas piranhas e eventualmente um ou outro consegue esses
que conseguem eh eles eles reproduzem esse discurso porque eles vêm Olha foi muito difícil eu me esforcei muito acordei às 5 horas da manhã eu aprendi a falar três línguas eu fui aprender empreendedorismo e gestão e e eu furei a bolha por causa disso então eles eles próprios são eles viram grande grandes garotos propagandas dessa dessa possibilidade de meritocracia mas mas é claro isso é um é um grande mito porque eh as pessoas não têm as mesmas condições eh as pessoas não têm as mesmas acesso à educação à cultura às questões diversas e e a
meritocracia não funciona exatamente como é vendido eu pessoalmente eh eu acredito no esforço Eu acredito na dedicação mas não acho que faça sentido essa essa visão de meritocracia como é vendida por todos esses esses exemplos que eu trouxe bom E aí faz parte da ação antidialógica tanto numa sociedade nessa visão macro né lembrando a a obra de Paulo fereira ajuda a ler uma sala de aula uma instituição de ensino e a sociedade e as comunidades então eh a gente vê que que o o existe o ato constante do dividir para dominar ele diz na página
79 na medida em que as minorias submetendo as maiorias a seu domínio as oprimem dividi-las e mantê-las divididas são condição indispensável a continuidade do seu poder eh na educação isso é bastante Claro tanto é que nós professores a gente estimula a competição acima de tudo mas a gente não necessar necessariamente a gente refletir o porquê por só trabalhar com notas individuais por considerar o estudante que tira nove melhor do que o que tira sete eh eh Por que não considerar outras inteligências que os Estudantes têm eh então a gente eh acho que paraa maioria de
nós é inconsciente a gente tá sempre falando a vida é dura a vida é difícil mercado de trabalho passar num concurso a vida é competição porque essa é uma coisa que o capitalismo ele quis nos convencer esse essa espécie de de Darwinismo econômico né de aquele que se adapta Ou aquele que se que compete mais é o que sobrevive eh mas mas se a gente observar o ser humano com mais atenção os processos na sociedade em sala de aula a gente vai ver que antes de de sermos competitivos porque somos sim faz parte da natureza
humana mas mais importante do que sermos competitivos somos somos colaborativos nós não conseguimos encontrar sobre a terra nenhum humano que vive sozinho e que viveria sozinho nós há milhares de anos a gente vive coletivamente hoje a gente tem uma sociedade altamente complexa que num celular tem peça do do México tem microprocessador de Taiwan tem lítio do deserto da Bolívia tem muito navio para lá e para cá milhares de quilômetros então num num elemento num num peixe que você come na terça à noite que veio do Japão eh eh no no alface que você come e
tem o trabalhador lá no no interior de São Paulo o eh seja Nas questões eh biológicas geográficas né o os rios incríveis Rios voadores da Amazônia que se não fosse eles correndo nos céus em direção ao Sudeste Sudeste seria é um deserto Como nessa latitude da da da terra maior parte é deserto e aqui não é porque tem os rios voadores sejam seja a descoberta incrível de que a amazônia ela é fertilizada não sei se essa exatamente a palavra certa mas ela seria fertilizada pelas areias do deserto do Saara que cruzam o Atlântico ou seja
nós somos muito mais interdependentes o ser humano é muito antes de ser competitivo nós vivemos numa lógica colaborativa eh o planeta Terra é um é um ser que que colabora e portanto se você tivesse uma ou duas vidas dificilmente a gente estaria aqui mas quando você tem milhões de vidas diferentes bactérias que habitam o nosso interior e são fundamentais pra gente viver existe uma lógica colaborativa Eh que que que é mais preponderante do que que é a competição neste universo colab nesse todo colaborativo a competição existe realmente né dos animais que um mata o outro
come o outro eh de repente você tá com gastando muita energia no seu trabalho nessa região aí falta energia para célula aqui e ess e eu você fica com dor de garganta eh ou seja os sistemas biológicos eles são colaborativos mas dentro deles óbvio que há a competição e nas sociedades mesma coisa a gente é antes de tudo colaborativo mas dentro dela a competição acontece que o que o capitalismo sobre enfatizou sobrev valorizou e a gente acaba acreditando que a vida é realmente eh lutar eh eh lutar para para competir e para sobreviver e a
gente acaba trazendo isso paraa sala de aula muito alguns professores de forma mais consciente outras menos e e a gente tem perdido a gente tem eh a gente ainda ainda tá com muita dificuldade em transformar a educação num ato de maior eh colaboração eh outra questão que que que é importante que já trouxe anteriormente mas ele repete na 79 ele diz uma das características dessa forma de ação que é a divisão quase nunca percebida por profissionais sérios mas ingênuos eh Que se deixam envolver é a ênfase da visão focala dos problemas e não na visão
deles como dimensões de uma eh então a gente cai nesse nessa questão eh com frequência eu já trouxe vários exemplos aqui e qualquer questão que a gente trouxesse pra sala de aula ou num projeto ou numa comunidade que a gente tivesse focado só eh naquele micromundo a gente perderia a a a grande a relação com todo com esse modelo socioeconômico então a gente vê sobre mudanças clim agora acho que jornalistas já mudaram a chavinha mas durante muito tempo quando viam chuvas que antes não aconteciam né a chuva eh chove tudo que deveria chover chover em
dois meses Chove em uma tarde e aí inundam as cidades quando dizia isso eh na na Nas reportagens eles diziam o problema problema é o clima O problema é a chuva e mostrava logo a provisão do tempo hoje a gente sabe que tem uma relação Direta com o que o ser humano tá fazendo no planeta terra e tem uma relação Direta com esse modelo socioeconômico que prevê eh a exploração constante das pessoas dos animais da natureza transforma pessoas em Recursos Humanos transforma a natureza num grande Supermercado gratuito de de recursos naturais e vai externalizando os
custos os custos do trabalho os custos da natureza vai externalizando do produto ou seja naquele quilo de carne não tem a quantidade de água que que foi necessária para construir para para para produzir aquele quilo de carne então quando a gente foca muito na na parte quando a gente tá só ensinando o cálculo para fazer o viaduto eh a formação do do engenheiro perde a dimensão de que para que o viaduto para qual mobilidade o viaduto E e essa mobilidade é para qual sociedade é uma é essa cedade focada no automóvel ou numa sociedade e
o automóvel por exemplo ele apenas uma parte acho que 1/5 da população brasileira tem carro moto ou seja a mobilidade brasileira ela não cumpre o que a constituição diz do ir e vir eh uma pessoa que não tem carro ou moto é uma pessoa que não consegue acessar um um um show de música do outro lado da cidade ou levar o filho no parque no domingo ou chegar um hospital com menos de 1 hora 1 hora e meia de de de ônibus Eh Ou seja a gente não pode eh correr incorrer nesse erro de trabalhar
só questões muito focais muito parciais porque a gente acaba incorrendo no sectarismo e perdendo essas relações com o todo e isso também é uma forma de dividir as pessoas porque elas não ganham consciência da relação entre parte e todo eh e aqui ele continua Dizendo ele diz a questão fundamental neste caso em esta em que está faltando aos humanos uma compreensão crítica da totalidade em que estão captando as em pedaços Nos quais não reconhecem a interação constituinte da mesma totalidade não podem necessariamente conhecê-la né Eh reforçando isso que que acabei de dizer e interpretar no
sentido de que eu só conheço a parte eu não não não conheço bem o todo e e e portanto não consigo pensar caminhos de Praxis de transformação verdadeira do todo porque eu tô ali focad na parte então na educação ambiental isso é muito comum né a maior parte da Educação Ambiental que a gente vê nas escolas tá ligada à horta à reciclagem e alimentação saudável e Vida Saudável beleza interessante mas perceba que o grande problema da do Planeta das sociedades é o modelo socioeconômico que é devorador de pessoas do próprio planeta terra ou seja a
educação ambiental é mais transformadora ela tem que focar mais na na no ganho de consciência desse macro problema né e a partir daí criar caminhos tudo bem a horta pode vir depois né alim alimentação saudável pode vir depois mas de nada adianta eu fazer horta comer alface de qualidade que eu mesmo produzi se eu continuo numa sociedade focada nos automóveis focada no em produtos que duram cada vez menos para que eu tenha que me engajar e comprar cada vez mais computadores carros celulares nessa Sociedade do ter mais perceba então a visão parcial ela é muito
muito perigosa a gente tem que ficar atento em qualquer âmbito mas principalmente no âmbito da da educação eh na página 82 ele diz através da manipulação o segundo elemento da são da teoria da ação anti ideológica as elites dominadoras vão tentando conformar as massas populares e seus objetivos e quanto mais imaturas politicamente estejam elas rurais ou urbanas tanto mais facilmente se deixam manipular pelas elites dominadoras que não podem querer que se esgote o seu poder eh essa frase parece de hoje parece da da última eleição parece da próxima eleição Brasil e muitos outros países sendo
ainda um país pouco Alfabetizado politicamente né ou seja para que que serve o o STF para que que serve o legislativo para que que serve o o Executivo né Por que que o legislativo tem verba de emenda se o Executivo é que deveria eh executar o legislativo deveria fazer as leis eh E e essa baixa compreensão do do que seria políticas mais à esquerda polític mais à direita eh faz com que a a manipulação seja muito eh seja muito relativamente fácil né e e e ela acontece de todas as formas através da da propaganda política
através da da publicidade através da da escola das aulas né a manipulação das massas para mantê-las eh mantê-las dominadas né então por exemplo dizer para as massas que o problema da violência vai ser resolvido quando você comprar uma arma é obviamente manipulá-las porque não vai não vai porque a violência vem da desigualdade vem da falta de condições de de vida boa da falta de emprego Então se isso não mudar a violência não vai mudar e você tem uma arma Você pode até ter uma sensação de que você tá um pouco mais protegido mas em termos
práticos os assaltos vão continuar as mortes vão continuar e você vai continuar em risco eh então ele diz o um antídoto a esta manipulação está na organização criticamente consciente cujo ponto de partida Por isso mesmo não está em depositar nelas o conteúdo revolucionário mas na problematização de sua posição no processo na problematização da realidade nacional e da própria manipulação então o primeiro Grande passo e constante passo é é problematizar né buscar compreender isso esses exemplos que eu tô dando já são problematizadores E aí em cada uma das realidades dos temas geradores em cada uma dos
componentes curriculares dos cursos que vocês educadores tiverem ou cidadãos em cada tema de projeto é possível e necessário o caminho da da problematização mas eu tenho insistido que alguns colegas principalmente no âmbito do do do espectro da da esquerda mais Progressista às vezes mantém o mesmo modelo de aula modelo em que ele é sujeito que ele fala mais que as aulas são mais expositivas mas ele tendo uma certa consciência crítica ele suas aulas são muito problematizadoras aí há uma contradição gigante né porque o o modelo didático pedagógico que ele tá utilizando é um modelo de
sujeito objeto mas eh como a fala tá mais nele e ele tem bastante consciência ele problematiza muito então eu acho que precisa tomar muito cuidado muito cuidado pois a problematização ela precisa vi com o uma mudança na forma de de acontecer né a sala de aula a a escola a universidade o projeto ou a iniciativa que você que você esteja eh eh envolvido né na página 84 Paulo Freire diz insistindo as elites dominadoras na manipulação vão inoculando nos indivíduos o apetite burguês do êxito pessoal então Perceba o estímulo da competição para dividir a manipulação para
manter a pessoa naquelas ilusões mantê-la dominada E aí vende-se essa ideia de que educação é algo pessoal o êxito é pessoal felicidade é uma coisa pessoal e não coletiva capitalismo nunca poderia vender a ideia de felicidade coletiva ele vende a ideia de de felicidade individual a partir da das marcas dos produtos dos automóveis das viagens que dão estat das fotos na nas mídias sociais porque aí ele joga essas pílulas né lá voltando ao boi de piranha a maioria dos Bois estão sendo constantemente eh mordidos atacados pelas Piranhas mas ele manda essas pías para que a
gente busque comprar e e e busque se esforçar adaptar engajar neste mesmo modelo eh para que ele Busque esse êxito pessoal mas já tá implícito aí uma forma de diminuí-lo Porque como a maioria não consegue então ele tá dizendo você não consegue porque você é preguiçoso porque você não se esforça suficiente ou porque né Por motivos diversos mas se se esforçar vai eh conseguir E aí por fim aqui daqueles quatro elementos da da ação Ant lógica ele fala sobre a invasão cultural na página 85 ele traz desrespeitando as potencialidades do ser a que condiciona a
invasão cultural é a penetração que fazem Os Invasores no contexto cultural dos invadidos impondo a estes uma visão de mundo sua visão de mundo enquanto lhes freiam a criatividade ao inibir e sua expansão o progresso ele chega no interior de Minas no interior do Mato Grosso no interior da Croácia com mais ou menos as mesmas as mesmas narrativas né o seu sotaque é feio bobo chato a sua forma de vida é errada você é preguiçoso eh o seu sua música é feia é baranga é e mas bonito é viaduto Shopping eh prédios com vidro isso
é progresso né e e nessa invasão cultural eh as pessoas V vão vão tendo sua autoestima dilacerada as comunidades vão sendo divididas então isso a gente vê esse movimento no mundo inteiro no mundo inteiro e e esse processo cultural seja através das músicas dos programas de televisão do cinema de várias e várias formas eh as pessoas vão sendo também manipuladas porque vão vão tendo a sua cultura invadida e e e vão sendo cada vez mais manipulados ao ponto de achar que a cultura bonita é o o moço o grande artista e a atriz lindíssimos lá
no filme de comédia romântica em Nova York bonitos são os parisienses andando de sobretudo no metrô e e o bonito é a música que vem de fora o ritmo que vem de outras regiões daquele que daquele que invade isso é um dos elementos que a gente tem que ficar mais Atento né o Brasil tem um uma cultura Lindíssima riquíssima e que e que nem sempre chega até as pessoas né então na indústria da música Faz isso maravilhosamente bem Vai importando eh modelos e fórmulas e simplificações das Letras eh e e e e a música eh
produzida pelo povo brasileiro aquela que tá ali nas comunidades que tá que é que é criativa e que tá E essa chega muito menos às pessoas porque toda a indústria da música a indústria da televisão agora as mídias sociais elas são né Elas são canais de de de produção e divulgação e de vendas eh do né de tudo que é produzido então Ou seja é todo um sistema n um um conjunto de sistemas num num grande sistema eh pensar para dominar e e aqui fica cada vez mais simples da gente compreender como é que Paulo
Freire nos ajuda a interpretar o mundo que que que ele não é uma didática que ele não é somente para sala de aula para instituição de ensino Mas ele nos ajuda a compreender a sociedade como um todo e ele segue dizendo por isto é que na invasão cultural Como de resto em todas as modalidades da ação antidialógica Os Invasores são os autores e do processo eh Os Invasores são os autores e atores do processo seus sujeitos os invadidos seus objetos Os Invasores modelam e os invadidos são modelados Os Invasores optam os invadidos seguem sua opção
pelo menos é esta a expectativa daqueles Os Invasores atuam os invadidos têm a ilusão de que atuam na atuação dos invasores e ou seja na na questão cultural na questão de dominação na questão de evasão o mesmo acontece nessa relação sujeito objeto no no colonialismo e no né na nessa divulgação excessiva da busca pela felicidade a partir do de ter coisas eh Segue o modelo se repetindo de sujeitos que pensam que sabem que pensam e que ensinam e sujeitos que que não sabem que são preguiçosos que não tem valor que a cultura não é suficiente
boa e por portanto precisam eh se adaptar e precisam eh aprender eh e aí ele ele traz aqui um alerta que é que que é importante que que essa esse mundo micro tá muito relacionado ao mundo macro ele diz as relações pai e filhos nos lares refletem de modo geral as condições objetivo culturais da totalidade de que participam e se essas condições autoritárias rígidas dominadoras penetram nos lares eh que incrementam o clima da opressão nesse ponto eu me lembro do eh acho que do segundo livro mais impactante que eu li na vida porque o primeiro
é o Pedagogia do Oprimido mas o segundo é liberdade sem medo do Neil da escola Samil já falei aqui no curso rapidamente pretendo fazer um fazer aulas sobre esse livro no futuro que é um livro que que é um um soco na nuca eh de uma escola que já existe há mais de 100 anos que os alunos são totalmente mente livres e e ele os ou seja os alunos só vão à aula se realmente quiserem é uma escola que tem macenaria que tem música que tem eh oficina mecânica que tem aula de filosofia que tem
um monte de coisa e as aulas são normalmente lotadas porque os os alunos constróem as regras juntos com os professores e diretor é incrível tem que ler a escola existe eh Vale a pena ler e mas ele ele o Neil que é o escritor e o diretor e ele é psicanalista ele diz quando o estudante chega aqui ainda novo ele vê esse processo participativo que ele é com ele ele é sujeito da construção da escola ele se engaja ele entende e por isso ele frequenta ele não se bloqueia no aprendizado ele não quer resistir ao
aprendizado ou a aula ele não precisa est Obrigado num aula porque ele compreendeu ele é sujeito agora quando a gente recebe um estudante seja com s anos com 10 anos de uma escola autoritária de uma família autoritária ele pode gastar tá anos até se desbloquear daquele autoritarismo até ele compreender que a escola é um lugar para ele ser mais feliz para ele ser melhor para ele estar ali de forma autônoma para ele escolher o aprendizado para ele admirar profundamente o professor porque o professor é aquele cara que se dedicou que se preparou e que vai
que vai ser importante no processo dele aprender seja mecânica seja música seja cidadania seja geografia então eh percebam eh nessa sociedade como temos hoje eh bastante difícil uma escola uma universidade freiriana porque a sociedade como um todo é Essa sociedade ainda autoritária patriarcal machista com com todas as suas violências Mas se a escola a universidade é um espelho da da sociedade é uma mini sociedade é ali que que que por professores e estudantes precisam construir essas relações dialógicas essa relação de sujeito e sujeito é ali que precisa ser construída autonomia cidadania né o mesmo Eric
FR que o Paulo Freire cita aqui foi o que fez o prefácio desse livro esse livro do Neil a liberdade sem medo e ele diz talvez essa escola seja uma experimento que o experimento mais importante que a humanidade fez e faz em direção a a uma educação cidadã de autonomia eh acho que vale Vale muito a pena Leitura para educadores e para outras pessoas é muito impactante eh e aí ele na página 87 Paulo freiro Diz Qualquer que seja a especialidade que tenham e que os ponh em relação com o povo sua convicção quase inabalável
é de que lhes cabe transferir ou levar ou entregar ao povo os seus conhecimentos as suas técnicas E aí a gente cai nisso isso que a gente já descreveu que que a maioria dos professores não tem nem consciência nem consciência ele vai com toda a amorosidade do mundo entender que a sua função é de transferir é de ensinar é de entregar entregar é de transmitir o melhor professor é aquele que mais transmite aquele que mais o que melhor dá aula né O que melhor explica o conteúdo eh Então isso é muito claro para pro cotidiano
da sala de aula mas isso vale para paraas diversas relações na sociedade também eh de novo na inferiorização ele diz quando porém os invadidos em certo momento de sua experiência existencial começam desta ou daquela forma a recusar a invasão aqui em outro momento se poderiam haver adaptado para justificar o seu fracasso falam na inferioridade dos invadidos porque preguiçosos porque doentes Porque mal agradecidos e às vezes também por porque mestiços eh Então esse discurso é constantemente feito na sociedade né daqueles que não se adaptam daqueles que resistem daqueles que querem fazer greve daqueles que querem eh
construir outra sociedade que estão construindo outras formas de de agricultura outras formas de mobilidade urbana Esses são eh eles são os Rebeldes Esses são os perigosos pra paz e pra ordem social são os mal decido são mestiços são inferiores Então isso é claro tanto no âmbito da sociedade quanto no no seio da da sala de aula e é uma aqui a gente chega a uma questão que para mim é muito importante dado que eu trabalho no instituto federal Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia nós temos a missão e a vocação como as Universidades politécnicas
de alguns países né ou seja nossa nossa missão Nossa vocação não é eh como das universidades é uma missão mais Politécnica mas não tecnicista não tecnicista né a formação tecnicista ensinar um conjunto de técnicas para dirigir aquele trator para fazer aquele tipo de comida né o sistema S engloba eh lida muito bem faz muito bem essa educação tecnicista eh mesmo nós sendo técnicos o ensino técnico ou politécnico nós temos uma educação humana profunda cidadã porque ela precisa trazer Todo essa essa conção de cidadania de autonomia e é isso que acontece nos institutos federais no lugar
onde eu trabalho no Campus onde eu trabalho são 40 salas de aulas e 70 Laboratórios campus tem 114 anos ou seja eh a gente tem uma tradição do aprender fazendo há mais de 100 anos porque antes eh fazia sapato fazia há 100 Anos Atrás fazia mesa Carpintaria macenaria etc depois passou para outros tipos de cursos técnicos até chegar nos que a gente tem atualmente os diversos cursos técnicos seja integrados ao ensino médio ou não eh e nós temos nossos cursos superiores também eh mas eh Sem dúvida não somos tecnicistas Precisamos ser eh ser técnicos sem
sermos tecnicistas ser eh trabalhar com a ciência sem sermos apenas cientificistas né Ou seja considerar os outras formas de saberes eh como na frase famosa do Paulo Freire né não há saber mais nem saber menos H saberes eh acho que diferentes ou seja valorizar o saber da comunidade o Saber empírico daquele que planta eh os saberes eh da filosofia os saberes das das Artes né eh e e considerar diálogo com saberes também da ciência eh e aí a gente chega aqui eh para caminhar paraa reta final do do nosso curso da nossa aula Eh esses
quatro elementos da ação dialógica que é a colaboração já falei bastante a união a organização eh e a síntese cultural sobre a colaboração ele diz eh a colaboração como característica dação dialógica que não pode dar-se a não ser entre sujeitos ainda que ten níveis distin tintos de função eh portanto de responsabilidade somente pode realizar-se na comunicação essa dialógica né o diálogo que é sempre comunicação Funda a colaboração na teoria da ação dialógica não há lugar para conquista das massas aos ideais revolucionários mas para sua adesão eh na na educação Esse é um dos grandes desafios
como fazer o cotidiano da educação ser colaborativo como eh por exemplo na minha realidade no ensino médio como os alunos chegam provavelmente eles passaram 9 anos até o ensino fundamental quietos calados notas individuais Quando você vai buscar fazer o primeiro projeto com eles que seja um projeto que você vai gastar um dois meses é super difícil eles não acreditam naquilo se divide em grupo é comum eles brigarem ou É comum um motorzinho do grupo fazer e os outros ficarem a reb ou seja uns alunos exploram os outros e é comum conflitos muito grandes mas a
falha não é deles falha do sistema de ensino que não trabalhou a colaboração como elemento Central paraa formação humana de novo o mundo no mundo tem competição tem o vestibular tem o mercado de trabalho existe a competição mas nós antes da competição nós somos colaborativos né A vida em família a vida no Bairro eh uma uma organização é colaborativa as empresas dizem precisamos de pessoas que saibam trabalhar em grupo Eh mais ou menos né um discurso meio da boca para fora e na educação a gente ainda faz muito pouco então caminho bem prático bem bem
possível eh transforma uma parte dos seus objetivos de aprendizado em objetivos individuais uma parte de objetivos coletivos um objetivo coletivo pode desenvolver uma pesquisa com aqueles alunos de história oral no bairro cada um vai entrevistar um idoso do bairro vai gravar e vai trazer pra sala de aula e todo mundo vai compreender aquilo aquilo ali vai ser feito um sei lá um pequeno documentário ou um pequeno livro ou simplesmente vai ser debatido aqui em sala de aula Você pode passar um dois meses fazer uma pesquisa dessa ou um projeto ou um evento ou um né
um eh pode os alunos a partir do que eles aprendem num curso de graduação podem ir dar aula na comunidade fazer cursos que eles já são capazes de se tornarem professores né então existem muitas formas de de de tornar um ensino dar mais ênfase à colaboração eh no ensino na página 98 ele diz se na teoria antidialógica da ação se impõe aos dominadores necessariamente a divisão dos oprimidos com que mais facilmente se mantém a opressão na teoria dialógica pelo contrário a liderança se obriga ao esforço incansável da União dos oprimidos entre si e e deles
com ela para a libertação eh nesse ponto eu tenho ficado muito preocupado com com com esse espectro político mais à esquerda dos progressistas eh se a gente der um passo atrás a gente vai ver que o que o que o macro objetivo é construir um um modelo socioeconômico mais justo sociedades mais justas socialmente ambientalmente equilibradas Esse é o macro objetivo de todos nós só que como o mundo foi nos forçando a gente foi aprofundando demais nas nossas áreas a gente tá muito isolado e muito sectário né Eh ao ponto de algumas pessoas chamar não mais
de de de um campo Progressista um campo de esquerda mas constelações de progressismo né muitos muitas pautas e as pautas às vezes muito isoladas e gente muito agressivos uns com os outros então uma educação antirracista fundamental eh dentro da escola mas às vezes dentro da educação mas mas esse movimento tá distante da educação antimo educação e feminista que tá distante de uma educação em prol de sociedades sustentáveis e e uma e distante da educação inclusiva do do do surdo do autista eh do do cego são outros universos então que que a gente faz a gente
vai se aprofundando nas nossas áreas e E se a gente não toma cuidado de sermos dialógicos a gente a gente acaba brigando uns com os outros a gente fica corrigindo uns com os outros porque o outro tá falando o termo errado Não é assim que se se refere a uma questão específica de gênero beleza nós precisamos ensinar uns aos outros mas perceba se eu dedico eu a minha área de de pesquisa é a área ambiental mas uma área ambiental conectada às questões sociais uma área uma educação ambiental politizada né que tive a honra de fazer
parte ser orientado pela Michele Sat grande Educadora intelectual tive a honra de fazer parte do do gpia é um grupo de pesquisa em educação ambiental muito famoso e tudo né tive a honra de de conviver com os colegas de aprender com eles de fazer pesquisa junto com eles então se eu vou me aprofundando E aí de repente eu tô num num num debate com os colegas n lá no iil E aí alguém fala em desenvolvimento sustentável eh eh eh É claro que eu posso pará-lo interrompê-lo e explicar para ele que desenvolvimento sustentável é uma é
uma palavra eh já já toda tomada pelo capitalismo porque a ideia de desenvolvimento continua sendo a ideia do de crescer economicamente o sustentável às vezes é só uma esverdeada no eh eh então é importante que que eu que eu que eu possa trazer isso mas se eu faço isso com agressividade se eu tô tolindo colega dizendo que surto que você ainda fala desenvolvimento sustentável Nossa mas essa essa expressão já foi superada na década de 90 se eu ten esse tipo de atitude como muitos colegas TM outras pautas como temas antirracismo feminismo etc com né uns
com os outros a gente se isola a gente enfraquece a gente se separa e a gente fica distante um do outro e um dos grandes problemas que a gente enfrenta e os países enfrentam atualmente é que o discurso principalmente o da Extrema direita ele tá muito muito eh coeso do ponto de vista deles eh mas no mundo inteiro eh eles estão com com linguagem simples que alcança as pessoas do mundo inteiro e e o e o campo Progressista Claro muito mais complexo muito mais aprofundado mas o campo Progressista tá todo fragmentado e com a dificuldade
de dar esse passo atrás e ver qual que é o horizonte eh o que o que desejamos superar Que tipo de sociedade né queremos construir então eh acho que quis trazer essa reflexão aqui porque é uma questão que tem tem me incomodado bastante mas mas enfim na ação dialógica a gente precisa eh buscar pontos de encontro precisa buscar união e E aí diálogo porque o diálogo é aquele que você tá entrando para sair melhor e não para convencer o outro você tá entrando em admiração ao outro também para aprender com o outro entende mesmo que
você vai apenas se transformar um pouquinho naquele diálogo o outro vai se transformar um pouquinho eventualmente os dois não vão mudar suas opiniões principais mas entrar com respeito com diálogo com humildade por mais que eu saiba muito de uma área eu saiba tudo de uma educação muito de uma educação ambiental politizada não daria para eu saber o tanto que eu sei dessa área quanto saber do antirracismo do feminismo da da educação inclusiva eh E por aí vai né então eu preciso aprender constantemente eu e eu não posso cancelar o colega na primeira oportunidade eu preciso
eu preciso con jeito dizer a ele que o termo desenvolvimento sustentável é um termo cooptado mas não interrompê-lo e dizer que é absurdo que você ainda fala isso né então acho que a gente precisa de tomar esse esse cuidado bastante eh especial estamos aqui caminhando pro fim né E aí ele fala sobre na página 101 sobre a organização das massas ele diz desta forma ao buscar a unidade a liderança já busca igualmente a Organização das massas populares o que implica no testemunho que deve dar a elas de que o esforço de libertação é uma tarefa
eh comum a ambas então e aqui eu acho que ele começa a chegar no no final do livro ele fala dessa relação entre Lider ança e e e povo eh aqui a gente pode trazer o educador Os estudantes eh eu faço uma conexão bastante com uma com uma interpretação muito rígida do do lugar de fala assim lugar de fala é muito importante né a pessoa que vive aquilo na pele ela tem mais condição de entender aqueles argumentos porque ela viveu aquelas violências mas contudo se eu não se eu não der espaço para que o que
o opressor ou que o outro que tá em outras pautas que para que ele seja solidário eh é um risco que eu tô correndo de me secretar isar ainda mais de me dividir ainda mais e aqui aí ele vai ele vai ao final da obra enfatizar essa essa essa essa relação entre liderança e povo e pessoas né educador educandos que é muito importante né que que esse ganhar de consciência ele precisa ser coletiva A relação precisa ser sujeito sujeito mas ele não necessariamente nega liderança não nega autoridade eh isso ele vai debater bastante em em
Pedagogia da Autonomia aqui ele já traz um pouquinho também não é A negação disso mas é mas é a parceria né a colaboração a união eh aqui na 102 ele diz a teoria dialógica da ação nega o autoritarismo como nega a licenciosidade perceba autoritarismo é diferente de autoridade e licenciosidade é diferente de liberdade licenciosidade é o excesso eh do do indivíduo é o excesso da parte Cada um faz o que quer no uma orquestra cada músico fazendo o que quer uma orquestra nunca funcionaria para paraa obra ser feita ali o conserto ser feito eh precisa
de regras precisa de momento precisa de afinação precisa de de colaboração entre os instrumentos então ele traz isso muito bem em Pedagogia da Autonomia acho que num futuro vou trazer fazer esse livro eh curso sobre esse livro porque ele ele fala da da Autonomia como sendo o equilíbrio entre a parte e o todo o todo precisando ter regra portanto precisando ter algum tipo de autoridade que que idealmente pode ser e deve ser amorosa e dialógica mas mas nunca autoritarismo e também nem licenciosidade isso ele vai eh ele dedica o Pedagogia da Autonomia a essa questão
central E aí na página 73 ele diz a ação cultural ou está a serviço da dominação consciente ou inconscientemente por parte de seus agentes ou está a serviço da libertação dos humanos e por isso também que que faz parte da Extrema direita O Ataque à cultura né Eh a importância de de eh a cultura é muito importante na na autoestima de um povo na memória na identidade na União em torno de uma música a gente se une une eh em torno de um de um de de um filme de uma manifestação cultural a união a
a coesão maior coesão Comunitária maior identidade e e por isso a cultura é tão tão importante que ela flua que ela seja que ela seja respeitada né que que as pessoas tenham máximo de condições de acesso possível a cultura na página 104 Paulo Freire diz e não o fazem como Tais porque que ainda que cheguem de outro mundo chegam para conhecê-lo com o povo e não para ensinar ou transmitir ou entregar nada ao povo eh de novo ele tá fazendo falando dessa relação ou educador estudante ou liderança Comunidade da necessidade desse desse trabalho em colaboração
da relação sujeito sujeito do pensar junto do planejar junto do construir eh os caminhos juntos e e por fim ele diz o povo por sua vez enquanto esmagado e Oprimido introjetando o opressor não pode sozinho constituir a teoria de suação Libertadora somente no encontro dele com a liderança que ele chama de revolucionária no sentido de de de criar Essa sociedade mais justa socialmente né Eh na comunhão de ambos na Praxis de ambos é que está é que esta teoria se faz e se refaz e enfatizando a necessidade desse desse trabalho conjunto A importância da lideran
ança da da autoridade da da liberdade e desse trabalho colaborativo né de união de de fortalecimento cultural e e enfim a gente chega no nosso último slide dessas seis aulas desse livro que é um de novo Eh dos livros mais indicados Pelas universidades do mundo né das Universidades de língua inglesa está entre os 100 livros mais indicados Paul intelectual eh segundo intelectual mais citado nos Estados Unidos bom isso já tá lá no primeira aula Já faz um tempinho mas eh mais de 30 títulos de Dr honores causa influencia sistema de ensino ao redor do mundo
outros movimentos outros e que não só na educação tem uma influência enorme e termino com esse desafio que eu insisti tanto trouxe várias vezes possível que vocês estejam até cansados já mas de a necessidade de reinventar Paulo freir na prática porque ele não dá para ser aplicado não é uma didática não é uma técnica não é não é uma forma de ensinar Mas é uma grande concepção de mundo uma leitura de mundo eh uma análise um raio x desse mundo que aí está e a possibilidade da gente superar em direção ao mundo mais justo ambientalmente
eh socialmente equilibrado ambientalmente mais democrá ático mais Pacífico com mais cultura com com mais alegria e um mundo em que os seres estão permanentemente em libertação e aí ele faz aquela aquela divisão em duas etapas né dessa possível pedagogia ele chama no primeiro momento pedagog do Oprimido em que ele vai ganhando consciência e vai vai vai se libertando das contradições mas no segundo momento no fundo eh e aí é é é assim que eu sintetizo a obra dele é a pedagogia do ser mais do ser humano que está em constante libertação constante diálogo em constante
colaboração em prol da da Felicidade em prol da da Justiça em prol da de uma vida digna para para todos os seres humanos e agora nós temos O Grande Desafio de uma relação mais geológica com com o planeta terra com os animais né sair de uma relação antropocêntrica para uma relação mais biocêntrica ou seja ao invés do ser humano achar que é dono disso aqui fazer o que bem entende eh passar por uma relação on onde a gente está na na relação com a teia da vida né o o mais importante é que a a
teia da vida esteja equilibrada e aí o ser humano vai estar eh feliz e saudável né Nós temos esse Grande Desafio de de construir Essa sociedade eh mais justa e e ao mesmo tempo de de recuperar o planeta terra né que tá que tá nos assustando a todos mas não não é uma situação limite não é uma situação limite e é por isso que através da Praxis a gente cada vez mais e da Praxis né de de reinventar Paulo Freire a gente vai ficando mais esperançoso mais otimista e a esperança não no sentido de esperar
mas né de esperançar uma esperança que é que é movimento isso nos faz muito bem mesmo porque vai transformando nossa relação com os estudantes e e e faz toda a diferença bom assim a gente chega ao final da aulas eh espero ter contribuído espero que vocês ao mesmo tempo das aulas tenham lido porque a leitura é muito impactante fiquem atentos aqui na descrição dos vídeos e no Instagram para os grupos em que a gente vai juntos eh interpretar e e e criar possibilidades de de reinventar eh Paulo Freire na prática e assim eu fico por
aqui aguardo para os próximos eh cursos eh podem ficar vont para dar sugestões de de outras obras outros livros de Paulo Freire para que eu possa desenvolver esse esses cursos e e aqueles que desejarem eh aguardo para para esses grupos que de tempos em tempos vão ser montados pra gente eh debater Paulo Freire É isso aí um abraço a todos e sigamos Paulo Freire and sala de aula sistemas de ensino e e a sociedade