a gente está dando sequência nesse nessa série de vídeos eh que abordam alguns conceitos em psicanálise do ponto de vista freudiano que é um pouco material de apoio PR os alunos que fazem parte da disciplina de teoria psicanalítica conceitos fundamentais na PUC Minas onde eu leciono eh Hoje a gente vai abordar só uma introdução uma pequena introdução a respeito da questão daquilo que é chamado de segunda tópica freudiana eh a a primeira tópica que é o que a gente já abordou anteriormente diz respeito justamente aquela noção de eh da divisão do aparelho psíquico de acordo
com Freud entre inconsciente pré-consciente e consciente bom eh quando chega o texto eh que Freud vai propor essa nova divisão essa nova forma de compreensão do aparelho psílio é eh o o ano de 1923 e ele vai propor então aí o grande texto dele é o ego e o ID né que também pode ser traduzido como o eu e o isso bom o que aconteceu aí nessa nova proposição de Freud aconteceram várias mudanças teóricas várias delas relacionadas à década de 1920 dois textos clássicos por exemplo que a gente pode eh retomar para pensar que eles
são referência nesse caminho de Freud para chegar nessa no nova proposição eh o Além do princípio do Prazer eh e também a psicologia das massas e análise do eu ou como está traduzido na na Standard Edition que é essa edição que veio do inglês Psicologia de grupo e análise do Ego eh São dois textos por exemplo além do princípio de prazer há uma questão muito importante sobre a compulsão sobre aquilo que diz respeito ao campo funcional Ao que se repete né Vamos resumir assim e no psicologia das massas ou psicologia de grupo ele vai estar
trabalhando por exemplo um conceito muito interessante que é o de identificação então quando chega em 1923 a partir das questões colocadas pela Clínica e pela questão do próprio ego né isso que participa da consciência e ao mesmo tempo resiste né Freud vai começar a dizer que quem resiste ao tratamento é o ego quem resiste é o recalcado quem recalca é o eu né o eu ou o ego eu tô usando aqui a palavra indiferente gente porque e nas traduções diretas do Alemão se prefere usar o termo eu que era o termo que Freud usava ego
veio de uma colocação e da tradução pro inglês que preferi usar termos em latim justamente ego id e superg né Freud em alemão Ele usou os termos correntes eu e isso e superu Bom enfim a gente vai trabalhar disso em outrs vídeos mais à frente a questão então que tá colocada é justamente o fato de que é preciso uma nova concepção do aparelho psíquico que inclusive vai retirar o caráter muito sistemático da Concepção anterior e vai introduzir uma questão mais dinâmica fazendo com que o termo inconsciente se torne também um pouco mais descritivo é o
que o Freud vai tentar trabalhar nesse texto clássico mas fundamentalmente eh a questão que tá colocada aí é sobre o eu esse essa parte eh do aparelho psíquico vamos chamar assim que éo mesmo tempo que participa da consciência engloba o pré-consciente e tem uma parte inconsciente Essa é a grande questão que frud vai trabalhar nesse vai começar a introduzir a partir daí e que vai se tornar muito interessante nos seus desdobramentos é preciso dizer também que e essa nova proposição freudiana não elimina anterior a outra divisão né A primeira tópica eh inconsciente pré consciente consciente
ela torna isso um pouco mais complexo e clinicamente mais interessante e esse Ponto Central que diz que o eu tem uma divisão uma clivagem eh vai fazer com que Freud em 1933 10 anos depois na numa série que ele chamou de novas conferências introdutórias a psic carnales na conferência especificamente 31 ele vai retomar esse tema da divisão do aparelho psíquico vai falar de novo do Ego e perg e e ele vai usar uma frase que marcou o campo analítico vamos dizer assim e pode eh fazer com que se tivesse uma certa noção de como que
se dividem as Vertentes em psicanálise a partir de uma interpretação dessa frase e que também vai implicar traduções diferentes dessa frase colocada em alemão que é essa que tá agora aqui aparecendo eh não vou traduzi-la agora mas a gente vai poder trabalhar isso nos outros vídeos Mas a gente pode dizer que de certa forma duas grandes Vertentes da psicanálise se originaram dessa interpretação uma que eh enfatiza o ego ou o eu né E que cuja expressão clássica mais citada é a psicologia do Ego nãoé o psicologia do eu eh que entende que é preciso eh
fazer eh fazer com que esse eu esse ego adquira força para lidar com as pulsões que vem do id então o tratamento teria a ver com isso e uma outra vertente uma outra escola que na segunda geração de analistas a gente chama assim historicamente eh vai encontrar na Milan Klein a sua expressão mais forte né na escola que Milan Klein vai vai criar em que a ênfase não é no eu é justamente no ID ou no ISO ou no campo profissonal onde vai se propor de uma forma bastante sucinta aqui eu tô colocando a o
trabalho a elaboração das relações arcaicas notadamente para melan clar com a mãe né as relações arcaicas do do do sujeito desse que tá eh surgindo ali nesse caldo pulsional onde ele tá imerso desde o princípio Então a gente tem uma vertente que enfatiza muito o trabalho com o ego e outra vertente que enfatiza o trabalho com o isso no sentido ou ID né no sentido de que é preciso reelaborar e trabalhar essas questões da das relações primordiais do ser humano então como eu disse a gente vai trabalhar cada uma desse desses termos dessa nova proposição
freudiana nos vídeos em sequência É isso aí a gente pode sugestões indicações questões que possam ser levantadas e e elas podem nos contribuir também para que a gente aborde outros temas na sequência