NIETZSCHE E A HISTÓRIA DO NIILISMO

Olá bem-vindos a mais um vídeo nesse vídeo falaremos do ataque de niet a metafísica a partir da história do niilismo eu vou usar como base Crepúsculo dos ídolos do niet o capítulo quarto intitulado como o mundo verdadeiro finalmente se tornou fábula Capítulo curtíssimo em que niet nos conta a história do nilismo e veremos então esse ataque à metafísica que niet faz a partir da história do niilismo no capítulo 4ro de Crepúsculo dos Ídolos o niet conta uma história de um e o erro é a criação de um outro mundo o chamado ídolo do mundo verdadeiro

então quando nós falamos que há um outro mundo e esse mundo é o verdadeiro então isso significa que o primeiro mundo seria o mundo falso e isso é um ídolo mas o que é ídolo para nit ídolo é tudo o que até agora se chamou de verdade segundo ele como idealismos filosóficos como ideais metafísicos Morais religiosos políticos artísticos educacionais ele fala de Ídolos de época como Wagner ele fala de ídolos eternos como Deus Cristão bom este ídolo de um mundo verdadeiro que é o ídolo que estamos mencionando aqui que é a base da metafísica daí

o ataque de nit a este mundo verdadeiro a esta metafísica este ídolo de um mundo verdadeiro é o protótipo da metafísica necessariamente dualista porque nós estamos aqui falando de duas coisas de Dois Mundos né daí o dualismo venerando um além Imaginário batizado Como por exemplo o ser ou a ideia em Platão daí o mundo das ideias o Deus o Deus Cristão ou mesmo a coisa em si a coisa em si Kantiana A kinit então apresenta neste capítulo quarto as formas de niilismo que ele ele vai combater ao longo de sua obra então nós temos aqui

e apresentados por niet essas formas de niilismo E é isso que nós veremos a partir de agora a primeira forma de niilismo é o platonismo e niet fala do platonismo da seguinte forma é a raiz do niilismo o platonismo é a raiz do niilismo a verdade está no outro mundo no mundo fora deste no mundo verdadeiro no mundo das ideias Portanto o niilismo Platônico sendo esse nilismo base a raiz do nilismo diz que a verdade não está neste mundo que é o mundo do sentidos sensível mas a verdade está em um outro mundo que é

o mundo das ideias o mundo inteligível E aí Platão Funda assim conheci dualismo com essa criação de um outro mundo de um mundo verdadeiro a a a base do niilismo porque nós negamos algo negamos este mundo para falar que a verdade está em outro mundo primeira forma de nilismo platonismo segunda forma de nilismo o cristianismo cristianismo será aqui apresentado por como o progresso da ideia se Platão é a raiz do niilismo o cristianismo é o progresso da ideia segundo nit eu construo a minha vida a partir de um mundo fora deste o niilismo aqui significa

A negação da vida em nome de uma outra vida de uma vida melhor que é o que o cristianismo faz a a vida que importa a a a melhor vida é a vida fora deste mundo e tudo aquilo que eu faço neste mundo é Pensando neste outro mundo A negação do mundo em nome de um outro mundo aqui de um mundo verdadeiro está na base do cristianismo por isso o niet vai acusar também além do platonismo o cristianismo como essas duas vertentes aí do niilismo que ele tá combatendo se a religião Judaica judaico-cristã e a

metafísica socrático platônica são por natureza niilistas é porque julgam e desvalorizam a vida temporal a partir do mundo suprassensível e eterno considerado verdadeiro tanto o Platão como o cristianismo são dualistas nesse sentido ambos apontam a verdade o mundo verdadeiro fora deste mundo e assim desvalorizam este mundo e desvalorizam a vida deste mundo então mais uma forma de nilismo mais um erro contado aqui mais um mundo verdadeiro que nich está apresentando aqui metafísica portanto que ele tá atacando que ele tá criticando a terceira forma de nilismo que el ele apresenta aqui no capítulo 4ro de Crepúsculo

dos Ídolos é com cant e aqui ele chama esse niilismo de niilismo como estado psicológico vou comentar então um pouco esse nilismo cantiano como estado psicológico a armadilha Kantiana o imperativo categórico que alimenta a ilusão de uma ordem moral do mundo combinado com a descrença no mundo metafísico Ou pelo menos sua incognoscibilidade daí todo o debate cantiano na crítica da Razão Pura que a coisa em si é incognoscível que nós conhecemos apenas os fenômenos transforma o homem num autômato do dever sem prazer livre de uma necessidade interior dependente em tudo de uma disposição moral que

pode ser reconhecida pela razão agora não mais se precisa de garantia Divina a razão ocupa o lugar por isso essa forma de niilismo posta aqui pelo cant essa esse nilismo como estado psicológico tá atrelado à razão tá atrelado ao dever tá atrelado ao imperativo categórico não precisamos mais de Deus o Deus dos medievais Por exemplo agora é no próprio ser humano que nós encontramos essa fonte da Verdade que é justamente a questão da razão então o nilismo como estado psicológico também é uma forma de nilismo é quando nós negamos algo e nos apegamos ao uma

verdade e essa é a forma três contada aqui por niet na história do do nilismo vamos pra quarta forma do nilismo agora que ni apresenta a quarta forma é o Positivismo e aqui ele chama esse niilismo de niilismo incompleto eu vou retomar platonismo é o a raiz do nilismo o cristianismo é o progresso da ideia o cant é o niilismo como estado psicológico e agora o positivismo é o niilismo incompleto sobre o Positivismo e esse niilismo incompleto ele diz se Platão primeira forma no cristianismo a segunda forma e Encante a terceira forma há uma relação

positiva com o mundo verdadeiro o positivismo será o momento de ruptura com os valores decorrentes da crença do verdadeiro mundo é o momento de ruptura com o além com o mundo além por quê Porque aqui nós temos a tese do Deus está morto com o positivismo então nós buscamos a verdade neste mundo e não mais em outro mundo por exemplo o mundo das ideias de Platão o céu do cristianismo a razão do do cant a razão como essa fonte da moral do cante não agora nós buscaremos pelo positivismo a verdade neste próprio mundo mas nós

continuaremos buscando a verdade nós continuaremos buscando isso que é a base da metafísica que é essa verdade atemporal eterna mas agora no próprio mundo por isso nós não precisamos mais do Deus por exemplo daí o Deus está morto aqui niet diz manhã cinzenta primeiro bocejo da Razão canto de galo do positivismo ou seja ela começa a ficar cansada desse mundo que nunca chega esse outro mundo o Além nunca chega então ela cansa e essa ideia começa a parecer descartável inútil eliminável deste outro mundo não serve mais e não obriga a nada os antigos valores são

colocados em questão mas em seu lugar são erigidos outros tão acéticos quanto os anteriores há portanto uma substituição de valores porém o que surge no lugar dos valores antigos é algo tão acético quanto os anteriores e Aqui nós temos as ideias diante do positivismo diante da ciência desse período diante desta manhã cinzenta como ele diz primeiro bocejo da Razão canto de galo do positivismo nós temos nacionalismo ciência a ideia do bem da humanidade o socialismo e outros ideais onde persiste A Urgência da Verdade em todos eles se busca essa exigência essa urgência da verdade e

essa é mais uma forma de nilismo que é a quarta forma passo para que quinta e penúltima forma que é o niilismo completo diz niet sobre o niilismo completo O niilismo completo se caracteriza pela destruição dos valores antigos e pela impossibilidade de Novos Valores ascéticos excluindo todo princípio organizador e toda a transcendência aqui segundo ele o mundo verdadeiro que é um ídolo que é a base da metafísica essa metafísica dualista platônica do cristianismo então o mundo verdadeiro uma ideia que para nada mais serve não mais obriga a nada ideia Tornada inútil logo refutada portanto essa

metafísica dualista é uma ideia inútil refutada vamos eliminá-la diz nit E aí ele diz dia Claro café da manhã retorno do bom senso e da jovialidade no positivismo ele tinha falado manhã cinzenta primeiro bocejo da Razão canto do galo do positivismo agora no niilismo completo ele diz dia Claro café da manhã retorno do bom senso e da jovialidade portanto aqui ainda dentro da Quinta forma do niilismo completo o mundo se torna um eterno fluir e vira ser desprovido de sentido e de valor esse niilismo completo ele tem duas formas distintas que é a forma do

niilismo passivo e a forma do nilismo ativo Qual a diferença do passivo e do ativo ambas presentes no niilismo completo a forma do niilismo passivo que se revela como incapacidade do processo de destruição hilis smo ativo como uma força ativa capaz de acelerar o processo de destruição dos valores dando lugar a novas formas de valoração então se nós saímos lá atrás da raiz do nilismo do platonismo aí Já temos um dualismo Dois Mundos passamos pelo cristianismo que é a ideia progredindo E aí temos este mundo e o outro mundo entramos em cant que é a

forma psicológica do nilismo passamos pelo positivismo que é uma forma de nilismo incompleto porque ele ainda busca uma verdade mas neste mundo e não mais em um outro mundo chegamos ao completo agora e esse completo tem a sua vertente a sua forma passiva e ativa de novo a passiva é a incapacidade da destruição aqui no livro nós temos a tese que dá subtítulo à obra como se filos com o martelo então é o martelo que vai destruir e os Ídolos então a proposta aqui é a destruição dos Ídolos mas por meio de um nilismo passivo

nós não destruímos os Ídolos porque ele é passivo e aí essa passividade te deixa parado não tem ação agora o ativo que é outra forma de niilismo completo essa não ele acelera o processo de destruição dos valores ele dá novo lugar novas formas de valoração é quando nós substituímos os valores por Novos Valores e é essa a proposta dele por isso a transvaloração dos valores em it a partir das ideias do da doutrina do Eterno Retorno do mesmo a ideia do amorf a ideia da vontade de potência etc então gira em torno dessa ideia da

transvaloração dos valores essa então seria a forma de nilismo ativo em niet que é a forma como Ele defende então niet é um crítico do nilismo e é um defensor do nihilismo Como assim ele critica os nihilism que ele tinha apontado aqui como o platonismo o cristianismo a o positivismo mas ao mesmo tempo ele diz que há um caminho que seria destruir o nilismo já que ele tá criticando dentro do niilismo e como ele vai destruir o niilismo dentro do niilismo por meio de um niilismo ativo quando ele diz sim a vida quando ele diz

sim a tudo aquilo que o niilismo até agora destruiu e essa é a forma que Ele defende o niilismo ativo o niilismo do do além homem o niilismo da transvaloração dos valores Essa é a quinta forma e eu passo agora a sexta e última forma que ele comenta por fim temos a radicalização do niilismo então nós saímos na da quinta forma do niilismo completo com duas versões passivo e ativo e agora a sexta forma é a radicalização do nilismo pela forma ativa dele esse nilismo extremo ou radical é a última expressão do niilismo ativo então

a última forma de niilismo é o chamado extremo ou radical que é uma expressão do ativo radicalizar o nilismo ativo é transformar o nilismo de um conceito negativo em positivo de un nilismo que nega o mundo para a suprema afirmação deste mundo o nilismo tem essa conotação negativa da de falta de sentido de negação da vida e dos valores mas o que niet propõe para superá-lo é justamente a radicalização desse nilismo por isso niet supera o nilismo radicalizando o nilismo usando o próprio niilismo para superar o niilismo por meio de sua radicalização por isso o

chamado niilismo extremo ou radical que é o niilismo ativo Tornado extremo ou radical abolimos segundo nit o mundo verdadeiro o mundo verdadeiro entre aspas é o ídolo é essa falsa noção é essa tira criada é metafísica Então abolimos esse mundo verdadeiro ou seja abolimos a metafísica é isso que ele tá falando que mundo restou o aparente talvez não o que existe é o Real o imanente com o mundo verdadeiro abolimos também o aparente se nós abolir o verdadeiro significa que o seu oposto o aparente também e não existe porque só existe o verdadeiro se há

o aparente se não há mais o verdadeiro não há o aparente se não há o verdadeiro não há o aparente há o quê há o Real o único que existe então o mundo é o mundo real e toda vez que nós falamos que h o mundo verdadeiro estamos aqui pressupondo um outro mundo que não é o verdadeiro que seria o falso que seria o aparente Então na verdade niet ao abolir o mundo verdadeiro não está defendendo o mundo aparente mas está abolindo o mundo verdadeiro e o mundo aparente falando que existe apenas o mundo real

Aí ele diz meio dia momento da sombra mais breve fim do longo erro apogeu da humanidade começa zaratustra e aqui temos a ideia do Eterno Retorno da radicalização desse nilismo e esse Eterno Retorno que é uma afirmação da vida então resumindo e retomando primeira forma raiz do nilismo platonismo segunda forma Progresso da ideia cristianismo terceira forma niilismo como estado psicológico cant quarta forma niilismo incompleto Positivismo e aqui ele fala manhã cinzenta primeiro bocejo da Razão canto do galo do positivismo quinta forma niilismo completo só que ele tem duas versões a versão passiva e ativa e

a sexta forma é a radicalização né da versão Ativa é o chamado niilismo extremo ou radical na quinta forma ele tinha falado dia Claro na quarta forma era a manhã cinzenta na quinta forma é o dia Claro café da manhã retorno do bom senso da jovialidade e na sexta forma é o meio-dia então nós saímos da manhã cinzenta do positivismo passamos pelo dia Claro do niilismo completo e chegamos ao meio-dia que é o niilismo radical o niilismo Extremo e o meio-dia aqui representa justamente o momento da sombra mais breve ou seja o fim do longo

erro se este essa história do erro que é contada por por meio da história do nilismo começa lá com o platonismo ainda passa pelo cristianismo Vai para os modernos o fim da história do erro é o meio-dia por quê Porque ao meio-dia o sol está a pino o sol estando a pino é o momento da sombra mais breve então Aqui nós temos a metáfora do Sol do meio-dia do do niet eh que ele diz que devemos sempre olhar paraas questões né e a partir do meio-dia por quê Porque não não há sombra nem pra frente

nem para trás é quando nós não nos apegamos nem pra frente nem para trás e podemos pensar nem pro passado nem pro Futuro quando nós vivemos o aqui e agora a vida tal como ela é que é justamente a metáfora do meio-dia o sol está pino sem fazer sombras viver o aqui e agora além disso nós podemos vincular essa metáfora no alto da montanha então devemos viver sempre no alto da montanha e ver as coisas de forma distante e assim temos uma visão diferente das coisas no com sol a pino sem fazer sombra nem paraa

frente nem para trás bom então nós mencionamos aqui um pouco da história do nilismo dentro dessa visão da metafísica nós já temos aqui no canal um vídeo sobre metafísica O que é metafísica onde eu falo das três formas de metafísica no período antigo medieval e moderno e hoje então com esse vídeo nós temos a crise da metafísica A partir dessa leitura do niet com o ataque que ele faz a metafísica eu peço para vocês que chegaram até aqui se inscreverem no canal curtirem esse vídeo comentarem aqui nos comentários filosofar é preciso e eu finalizo com

um convite nós temos toda terça de noite uma aula aqui no YouTube a chamada terça filosófica em que eu apresento um assunto da filosofia dentro deste universo gigantesco então toda terça de noite nós temos uma aula eu peço para vocês se inscreverem no link que tá aqui na descrição do vídeo para vocês serem avisados sempre que a aula começar então assim vocês podem assistir as minhas aulas da terça filosófica Espero que tenham gostado do vídeo Um forte abraço e até o próximo