e aí é bom retomando a aula sobre noções de psicologia a gente se ingressa numa parte mais específica do psicólogo nesse contexto hospitalar com o paciente oncológico qual é o objetivo na atuação um objetivo mais global da atuação do psicólogo dentro desse contexto não tem uma autora a peçanha que escrever um capítulo no livro temas em psico-oncologia que é uma das referências bibliográficas aqui que eu trago para vocês bastante importante bastante completa sobre psico-oncologia ela traz então como sendo o objetivo da abordagem do psicólogo no campo da oncologia especialmente minimizar o risco de disfuncionalidade no
sistema pessoal e familiar pela ressignificação e elaboração dessa situação favorecendo em a cidade de vida de todas as pessoas envolvidas neste contexto na nesse processo de tratamento do adoecer o espaço de escuta sem dúvida é essencial na como é a em toda área de atuação do psicólogo no contexto hospitalar e da saúde e deve-se promover um espaço para a expressão de conflitos de medos angustias relacionadas ao câncer e ao seu tratamento e o psicólogo ele vai atuar em todos os níveis já atenção em oncologia então vai atuar desde a prevenção até a fase terminal da
doença né até o momento mesmo de proximidade que a gente somente cuidados ao fim de vida de proximidade eminência de óbito o que a gente está em já né no campo da saúde como prevenção primária trazendo relembrando um pouco esses dias ele já atenção em saúde seria na compreenderia nas medidas gerais propostas da população com intuito de prevenir a exposição a fatores de risco para o câncer estão trava que alguns exemplos para vocês que são as campanhas para controle né combate ao tabagismo gente sabe que o consumo do tabaco está muito relacionado a diversos tipos
de câncer isso tá muito já sedimentado esse conhecimento de combate ao etilismo na ao consumo de álcool o álcool associada ao tabaco tá muito presente como fator de risco por exemplo para as doenças de cabeça e pescoço esôfago vocês não precisam se atentar a cada detalhe disso mas é importante que vocês sabe o que é a medida é uma medida de prevenção primária na onde se pretende evitar que o sujeito se expõe a fator de risco para o desenvolvimento do câncer obesidade né então as mulheres com câncer de mama tem como fator de risco obesidade
é um fator de risco isolado conhecidíssimo para piora do prognóstico por exemplo câncer de mama exposição ao sol né a vacinação contra o hpv hoje a gente ver várias campanhas voltadas para a questão da vacinação das meninas de 9 a 13 anos de idade né nos meios todos de comunicação o metrô hoje está vestido com a campanha de vacinação contra hpv e quais seriam as intervenções da psico-oncologia neste nível já tenho são chamado prevenção primária tão o objetivo da psico-oncologia isso que entras é a maria margarida de carvalho a pioneira em psicologia dentro do nosso
país ela tem um livro publicado que eu também estou indicando para vocês como referência bibliográfica né salada introdução à psicologia e elas estão trajes que existem algumas intervenções do profissional de psicologia uma delas seria promover mudanças de atitudes e mudanças comportamentais que facilitem estilos de vida mais saudáveis então atuação do psicólogo nesse sentido promover o reconhecimento do papel de políticas econômicas sociais psicológicas e educacionais no estilo de vida da população tão psicólogos sai do o tório vamos ver assim para se engajar em questões mais amplas em questões políticas também em questões educacionais em prol da
saúde não é a educar a população para reconhecer e lidar com o estresse da vida diária então não somos sugerida mas o estresse como algo que já se sabe que contribuem também por uma diminuição vamos assim da imunidade do sujeito e as vezes em cartaz no próprio fundamento do tratamento oncológico educar a população para desenvolver estratégias adequadas para lidar com essas situações estressantes do ciclo vital por exemplo a própria questão do envelhecimento da morte promover também ao comum se ar claro dentro de uma equipe mais ampla multidisciplinar mas na promoção de mudança de hábitos alimentares
e é tão todas são estratégias de prevenção primária a prevenção secundária né seria aquela destinada detectar mais precocemente o câncer por meio de alguns testes específicos rastreamento e também do tratamento adequado dessa condição pré-maligna né ou uma doença assintomática então um exemplo seria é a questão da mamografia não é do auto-exame da mama da colonoscopia com o exame também para diagnosticar mais para qual a semente o câncer de intestino a avaliação de sangue oculto nas fezes o que pode ser solicitada pelo médico pelo clínico regularmente o exame de próstata que todos os homens devem fazer
a partir de uma determinada idade o toque retal e dosagem de psa o papanicolau a sagge no consultório da sua ginecologista todos esses exames são para um diagnóstico mais precoce eles não é vitão a doença mas eles permitem com que ela seja diagnosticada mais precocemente com isso se espera um melhor sucesso do tratamento né uma rapidez na proposta de tratamento e com isso um melhor resultado no mesmo e quais seriam as estratégias então do psicólogo que podem ser nomeados como prevenção secundária é tão primeira delas né assim diz respeito né toda toda prática do psicólogo
que vise a educação para detecção precoce da doença tão informar a população sobre os procedimentos preventivos existentes sobre a necessidade por exemplo das mulheres quando a gente faz algum trabalho com adolescente já necessidade de adolescente se consultar assim com um ginecologista regularmente da necessidade de conversar sobre hpv de realizar o o papanicolau no caso né de uma prevenção secundária promover a aquisição de hábitos periódicos e sistemáticos de detecção precoce então sim anualmente fazer um determinado exame com aquelas frequência proposta pela organização mundial de saúde pelo ministério da saúde no nosso país treinar profissionais também saúde
públ o melhor lidar informar a população em geral e aquela de alto risco consideradas de alto risco promover a análise de fatores psicológicos e sociais responsáveis pela não adesão a programas preventivos por isso a gente colocou aquele são fundamentais para detecção precoce a gente tem que a tempo também a fatores que impedem na ou dificultam é essa adesão aos programas preventivos o quanto à prevenção terciária na que que se chama 300 vão terminar terciária seria medidas seriam medidas instituídas em pacientes que já têm no câncer né diagnosticado visando evitar uma deterioração clínica ou complicações específicas
do próprio tratamento eu ia caberia o psicólogo auxiliar esse paciente na adesão ao tratamento proposto na melhor adesão esse tratamento assumir a adotar um papel mais ativo no tratamento assumir conscientemente as consequências das suas escolhas e o risco da não adesão promoveu conhecimento de técnicas de enfrentamento então uma das técnicas utilizadas e a gente vai ver melhor quando falar sobre dor então técnicas de relaxamento uso de técnicas de visualização na imagens mentais técnicas que podem ser ensinadas ao paciente que vão contribuir para redução da ansiedade ou para uma melhor adesão a uma determinada terapêutica proposta
promover o treinamento também de profissionais de saúde para melhor lidar melhor manejar a ação sua relação com o paciente e com sua família né a melhor entender por exemplo funciona nenhum comentar de uma determinada pessoa os recursos de enfrentamento por ela utilizados naquele momento os mecanismos de defensivos porque um um paciente está fazendo uso por exemplo de negação como é que a gente deve conduzir a o tratamento diante dessa forma defensiva adotada pelo paciente promover então treinamento de técnicas de enfrentamento para profissionais de saúde na colaborar com comunicação do jogo nologico então psicólogo pode se
colocar ao lado dos outros profissionais nesta comunicação do diagnóstico ou mesmo na comunicação de outras notícias delicadas ao longo do tratamento a colaborar na preparação para a morte dos pacientes terminais então trabalhar questão resolução de pendências é essa relação do próprio paciente com a sua família para que não haja uma conspiração do silêncio tudo isso vai ser papel do psicólogo nesse momento que o paciente já tem isso doença instalada colaborar na solução de problemas potencialmente modificáveis como na a gente tem algumas pacientes que têm náuseas e vômitos antecipatórios mesmo antes de fazer a quimioterapia eles
estão a caminho do consultório médico para fazer o procedimento já começa a vomitar então não é um efeito do tratamento em si mas é é relacionado ao tratamento né o que que leva esse paciente a um testar e apresentar esses sintomas e fez emocionais presentes que podem ser trabalhados pelo psicólogo o e atuação sem dúvida em alguns sintomas que são bastante prevalentes só questão da dor né a 12 a gente vai ver que é um conceito multi-dimensional sempre tem um aspecto subjetivo aspecto da subjetividade presente ansiedade depressão casos de insônia inúmeras outras questões nas quais
o psicólogo vai ser convocado a intervia tô na fase terminal na espécie especificamente o psicólogo tem como papel atender as necessidades emocionais da pessoa do e cida considerando os seus medos ansiedade diante do sofrimento da tere oração física que acontece com uma progressão da doença e da própria questão da iminência de morte né da própria finitude então isso deve ser trabalhado em conjunto com do psicólogo com um paciente e também com a família e facilitar o processo de tomada de decisões de resolução de pendências isso é citado pelos vários autores que trabalham na área de
psico-oncologia apoiar a família a lidar com as emoções presentes no contexto na dessa proximidade da morte da separação é a questão do luto antecipatório que a gente não vai abordar nessa aula mas que está presente e deve ser trabalhada pelo psicólogo apoiar a equipe para que possa melhor lidar com sentimentos de impotência frustração né a questão da perda que muitas vezes se faz muito presente sobretudo quando é essa equipe trabalha exclusivamente com pacientes gravemente enfermos e que vão ter como o desfecho na do seu tratamento a morte não é porque não tem uma terapêutica de
bom dia 20 assim controle de combate à doença tá então se espera é que ele tem uma morte digna a oferta desse trabalho é visão de uma morte digna mas a história natural da doença vai seguir colaborar para o tratamento respeito à dignidade do paciente e produz a qualidade de vida tão desse momento da fase terminal é o que se espera é a promoção de qualidade da melhor qualidade de vida possível do melhor controle de sintomas possível e com isso de uma dignidade do morrer tanto para o paciente para aquela família que o acompanha ou
cuidador não pode ser cuidador não familiar essa é a algumas questões emocionais deferem dependendo da fase da doença em que o indivíduo se encontra na então gente pode ir aí você tá algumas fases a primeira fase a fase pré diagnóstica né então antes do diagnóstico existe uma suspeita existe uma hipótese diagnóstica ou não existe não existe um sintoma que se apresentou e que está sendo investigado então essa fase ela vai se caracterizar por sentimento de angústia e ansiedade na frente ao desconhecido é o momento de muita incerteza o momento de insegurança porque não se sabe
qual vai ser o desfecho final qual vai ser o diagnóstico a outra fase a fase aguda da doença o paciente precisa compreender a sua doença ea relação que ele estabelece com ela na que relação qual é a representação que esse paciente tem doença na qual é dentro do universo simbólico dele como é que ele caracteriza o adoecer o que que ele espera ele é preciso que aí em frente o estresse do diagnóstico e as mudanças que vem com esse diagnóstico na vida na do paciente existe o medo do desconhecido o medo de se tornar um
fardo se sobrecarregar a família uma incerteza frente ao futuro ao que se espera frente o próprio tratamento que tá começando a ser conhecido naquele momento e experiências muito novas muito desconhecidas para o paciente tô na fase crônica né e aí o paciente já tá em tratamento surgem algumas questões um pouco diferente mas necessidades relacionadas ao controle dos sintomas dos efeitos colaterais do tratamento é um estreitamento de algumas restrições na vida na atividade profissional às vezes isso também vem acompanhada ali por uma instabilidade financeira em algumas estações um paciente era o provedor daquela família ocupava um
papel de destaque nessa questão do financeira nada do sistema familiar e é uma fase também onde a gente pode caracterizar a ser uma necessidade do paciente de encontro com um sentido para o próprio sofrimento não sentido da doença na vida dele uma busca por sentido por atribuir um sentido e é quando esse paciente não diz assim não tem um tratamento que tá sendo bem sucedido a doença continua avançando ele entra então não que a gente chama de fase terminal da doença e ele se depara com outras questões na ele precisa lidar com sintomas diversos e
sintomas bastante complexo se apresentam então dor é muito comum a sadia que é o cansaço às vezes é extremamente intensa e muito incapacitante leva uma perda da funcionalidade muito grande é um momento não é por excelência de preparação para a morte de despedidas das pessoas das coisas dos seus pertences de busca de um sentido para esse momento é um momento muito especial e o psicólogo vai atuar em todos esse é o ideal é que ele possa acompanhar esse paciente desde o diagnóstico o melhor desde essa fase pré diagnóstica até o desfecho seja ele na de
remissão completa da doença ou de cura da doença seja o momento da da própria terminalidade da finitude e que possa então promovem uma dignidade do morrer desse percurso do paciente com melhor qualidade de vida possível até o fim a que ele possa ser sujeito viver trazendo o seu desejo a tomar nós vamos ver assim até o final e aí essa é a literatura na sobre psico-oncologia ela traz muito uma visão cognitiva comportamental né do o tratamento do manejo do paciente com câncer e aí eu vou trazer essa visão para vocês porque eu acho importante já
que a literatura traz né esse manejo mas da psicoterapia cognitivo-comportamental é importante que isso seja apresentado vocês tão uma questão importante seria a dos recursos de enfrentamento nessa trajetória da doença e o câncer ele é uma doença que traz várias alterações físicas e psicológicas para quem o tem nada então ele significa e representa sem sombra de dúvida um estressor ambiental e psicofísico e a pessoa com câncer vai ter que mobilizar recursos para fazer esse esforço adaptativo para lidar com o estresse decorrente do fato de se descobrir adoecido por câncer bom então é esse processo de
mobilização emocional comportamental e cognitiva que visa à adaptação a situações que mudam em cada etapa da doença como a gente vai viu que a caracterizada por diferentes sentimentos por diferentes vicissitudes necessidades mesmo a gente vai dar um nome aí de enfrentamento a esse esforço adaptativo do paciente que se modifica com o passado da sua trajetória de doença o segundo lazarus na ele fala definir enfrentamento como um conjunto de estratégias para lidar com uma ameaça iminente e aí a gente tem aí o momento de crise e necessidade de reajustamento de readaptação e cada sujeito claro com
sua história de vida com seu modo de funcionamento que é muito peculiar vai lançar mão de um outro recurso visando é esse processo de adaptação e não existe o melhor recurso ou pior recurso a gente não pode qualificar assim a gente vai ter que compreender isso dentro de uma visão mais de um diagnóstico situacional de um diagnóstico que é mais é do daquele contexto daquele momento de vida daquele momento da trajetória também do tratamento algumas pesquisas qualitativas nas pesquisas qualitativas tendem a permitir uma compreensão da experiência do adoecimento de como as pessoas costumam mobilizar as
forças para lidar com a doença e para recuperar a saúde entendendo saúde como né bem-estar biopsicossocial não como mera ausência de doença como colocado pelo modelo biomédico né então já está dentro de um modelo biopsicossocial e aí de uma definição de saúde da oms como o bem-estar biopsicossocial e o enfrentamento é um processo que a multidimensional vai mobilizar o sujeito em termos emocionais comportamentais cognitivos que tem como objetivo final essa adaptação uma situação que traz um perigo que traz uma ameaça um desafio no caso é que a gente tá falando como um estressor sendo câncer
o diagnóstico de câncer bom então a maria da glória gimenez vai colocar vai que essas estratégias são contextuais são situacionais e devem ser avaliadas pelo psicólogo dessa forma a gente precisa avaliar a funcionalidade da estratégia no contexto da pessoa e da doença que ela tem tá essa modificação das estratégias ao longo da doença elas estão presentes e incluem também na gestão incluindo aqui desde a prevenção como a gente colocou antes prevenção primária apresentação na verdade quando a pessoa já tem a doença instalada seria prevenção terciária até a fase terminal da doença tão isso mudam ao
longo do tempo e aí eu trago um exemplo de como isso muda mas são a esperança como uma estratégia de enfrentamento ela muda com a trajetória do câncer na fase do e a chegou a esperança aparece em geral com foco em que na cura da doença na então quando a pessoa é diagnosticada por cansa ela pode ter um discurso onde vai esperança aparece como uma grande enfrentamento das peças de cura de remissão de todos os sintomas que ela apresenta e tudo na fase terminal a esperança pode aparecer também como recurso de enfrentamento mas localizada por
exemplo em outros aspectos e as minhas pectus gratificante de dizer o momento presente por exemplo a questão da presença dos familiares da rede de apoio a esperança de ter sua dor controlada bem controlada que permite uma relação social porque a pessoa com uma dor intensa tende a se isolar tende a não conseguir administrar outros aspectos da vida e não deixa de existir mas muda configuração tô trazendo apenas um exemplo para vocês e os autores na vão divergir um pouco conta a classificação do enfrentamento é isso vai depender também do referencial teórico e mais psicodinâmicos é
mais comportamental o enfrentamento vai poder ser avaliado como um processo ou como um estilo na daquele sujeito é mas o que é importante o mais importante trazer para vocês e que isso também já foi questão de prova né inclusive questão de prova do instituto nacional de câncer é a questão da focalização do enfrentamento elas podem a estratégias de enfrentamento ela pode focar né não problema ou na emoção e isso é uma uma caracterização do enfrentamento que deve ser conhecida por vocês para o desempenho para o bonzinho tem uma prova tá então enfrentamento centrado no problema
ele vai se relacionar ao uso de habilidades para solucionar problemas envolvendo o indivíduo em alguma ação que acerte a demanda ou a situação estressante de forma direta tá então ela vai modificar nessa estratégia vai modificar a situação estressante e o encerramento centrado na emoção é já faz uso de estratégias mais indiretas não modificam no mundo exterior essa situação que traz a ameaça mas altera a forma de lidar com os assim the experience a essa essa situação mentalmente emocionalmente então vai envolver mecanismos de defesa como a negação a repressão a fuga-esquiva né todas essas estratégias quando
a gente fala em mecanismos defensivos a gente está falando de enfrentamento centrado na emoção a pessoa com câncer ou qualquer sujeito não lançar mão às vezes apenas de um recurso de enfrentamento né de uma estratégia de enfrentamento ela pode lançar mão de estratégias combinadas de enfrentamento algumas mais centradas no problema outras sentadas na emoção é um enfrentamento ele vai ser efetivo então a gente vai avaliar como uma qualidade positiva desse enfrentamento com o enfrentamento funcional aquele enfrentamento que traz como resultado uma minimização dos sentimentos desconfortáveis associados a ameaças ou perdas então que se espera desse
recurso é que ele traga um apaziguamento desses sentimentos desconfortáveis bom então os autores vão ponto a que o modelo psicodinâmico vai também acrescentar vai ser muito proveitoso nessa compreensão do do enfrentamento modelo psicodinâmico que traz a questão por exemplo dos mecanismos defensivos em um jogo na especialmente a questão do enfrentamento focado na emoção é um enfrentamento né na verdade vai ser também influenciado pela etapa do ciclo vital né e ou e por outros fatores a gente precisa entender é quando a gente faz uma investigação de como bastante lida como paciente está lidando com o seu
adoecer em que momento do ciclo vital ele se encontra na a questão diagnóstica se foi feita precocemente ou não as dificuldades relacionadas ao chegar ao diagnóstico muitas vezes não são pessoais não são por uma não procura por serviço público às vezes existem pacientes que vão em número e serviços de atenção básica em saúde e não são da eu e não foi feito um diagnóstico adequado existe a mãozinha relatam os seus sintomas as suas queijos e não são bem diagnosticados é mais influenciam ao enfrentamento do sujeito o tipo de câncer ea possibilidade de tratamento então ser
diagnosticado com câncer de cabeça de pâncreas onde o expectativa de sobrevida é muito pequena não câncer muito extremamente agressivo e que a sua descoberta já não existe potencial para cura da doença é muito diferente do que ser diagnosticado com câncer de pele não-melanoma né com câncer basocelular que você vai no consultório do dermatologista retira e não precisa fazer nenhum outro tipo de tratamento invasivo e é outro fator que influenciou enfrentamento são né mais no caso mais pessoal tem a ver com a modalidade adaptativa do paciente da família anterior até a própria manifestação da doença também
tem a ver com grau do sofrimento ea mutilação decorrente da enfermidade então o enfrentamento de uma pessoa que tem um cão sério às vezes na cabeça né de cabeça e pescoço que tem uma mutilação facial uma deformação facial importante por conta do seu tratamento proposto essa pessoa pode ter um enfrentamento diferente de uma que fez uma pequena cirurgia e que isso não trouxe uma mutilação mas isso vai depender muito também do dos mecanismos dessa sensíveis de cada um e é o significado do câncer para o paciente por seu contexto social de referência também vai ser
de suma importância existem pacientes que já trazem uma história familiar de câncer né em outros membros da família e como esse tratamento do outro familiar ocorreu na se ele foi bem-sucedido ou não isso também vai ser significativo na forma nos recursos utilizados para enfrentar essa doença atual isso tanto para o paciente como para família né se houve uma história passada muito ruim né de um dos três são muito ruim uma condução do tratamento onde não havia uma equipe e com uma relação uma transferência positiva com paciente a família essa situação anterior vai ser atualizada na
e vai ser um fator que vai prejudicar o enfrentamento ou contribuir positivamente para um enfrentamento mais funcional e é outro vamos assim capítulo importante da discussão dentro da psicologia e esse capítulo eu eu busquei muito no livro temas em psico-oncologia é a questão da reabilitação psicossocial do paciente da pessoa com câncer então o que que seria na gente classificando a reabilitação psicossocial então essa associação né de reabilitação psicossocial em 85 ela descreveu como um processo seria o processo de facilitar ao indevido com limitações a registar a restauração no melhor nível possível da autonomia do exercício
das funções na sociedade tá pra se conseguir essa reabilitação psicossocial da pessoa com câncer que tratou um câncer o que é fundamental que a gente atua e de forma interdisciplinar né então uma equipe interdisciplinar vai ser fundamental o segundo o the new holland na eu falei da demi rolando lá atrás com vocês quando ela caracterizou e definir o abc com colou gia é uma lembrando que é uma pioneira deve ser com colou gia a reabilitação social ela deve ser programada levando-se em conta três fatores básicos que vão na interagir nessa adaptação do paciente ao adoecer
primeiro deles a doença tão assim que tipo de doença qual o local que qual a localização dela o estadiamento que é o grau de avanço desta doença essa mudança bem inicial é uma doença muito extensa o tratamento disponível é para essa doença o potencial de reabilitação ea própria circulação uma equipe oncológica questão do vinho cru é primordial e como outro fator básico ela destaca o próprio doente né então a questão da das características de personalidade das estratégias de enfrentamento que ele geralmente utiliza frente às situações adversas frente a crises o nível de maturidade emocional a
rede de apoio social que ele apresenta tudo isso vai ser também importante e como terceiro fator básico ela aponta a sociedade a cultura então quais são as crenças em relação ao câncer daquela dada sociedade ah não então isso tanto como isso fica no imaginário do paciente o como no imaginário coletivo na própria comunidade médica como enxerga como representa a doença oncológica que esse paciente apresenta tão a doença em si o paciente e o seu entorno na sociedade ea cultura tudo isso deve ser levado em consideração na proposta de uma reabilitação psicossocial e as necessidades psicológicas
que elas precisam ser individualizadas contextualizadas para que esse processo de reabilitação possa levar ao que a gente espera que é o maior independência funcional possível oi e aí a melhora do humor da ansiedade na melhora do humor depressivo ansioso da autoestima o resgate desse mês não vão fazer parte dessas metas que devem ser atingidas ao longo desse processo como resultado que se espera que os limites da autonomia do paciente simples e que haja não é uma melhoria da qualidade de vida então essa expectativa frente a um processo de reabilitação psicossocial essa é a gente vai
fechar essa parte da aula salão no da complexidade deles e campo da da psicologia as intervenções possíveis são múltiplas na ela esse fazem vários locais também pensando na questão do ambiente hospitalar o psicólogo atua nos ambulatórios nas enfermarias mas emergências é que são usados reais os serviços de pronto-atendimento nas hoteís e também na assistência no dono do paciente da família no domicílio é isso é muito presente especialmente no avançar da doença naquele paciente com doença avançada sem possibilidade terapêutica curativa que tem uma diminuição da sua funcionalidade em decorrência da progressão da doença e além da
diversidade de ambientes onde esse profissional pode atuar ele pode atuar né não atendimento mais individual seja o paciente a um determinado membro da família ou um ou também essa intervenção pode ser em grupos então a gente tem uma atuação por exemplo com grupo com grupos homogéneos com pacientes então um grupo de pacientes colostomizados grupos com as pacientes mastectomizadas né é grupo de reflexão com os profissionais de saúde para se pensar sobre a tarefa assistencial visão da redução do que a gente chama de síndrome de bournout também ou a questão do grupo para trabalhar o luto
a separação para que elas equipes que constantemente perdem seus bom e quando a gente se vincula e constrói uma relação de apego a gente precisa também de se desapegar a gente precisa trabalhar essa questão da morte com os profissionais de saúde os objetivos vão ser diversos então podem ser educacionais na então atuação do psicólogo na formação da equipe na própria informação ao paciente ou a família sobre questões relevantes no tratamento podem ser terapêuticos não podem ser psicoterapêuticos então uma psicoterapia de apoio que a proposta uma psicoterapia voltada por um momento de crise é são vários
os objetivos da atuação do psicólogo pode ser destinado como eu coloquei a paciente familiares ou seus cuidadores não existe uma assim o sujeito objeto da intervenção a psicóloga não é só o paciente mas a gente tem que pensar um paciente inserindo nunca terminado com o texto e principalmente no paciente gravemente enfermo que a gente tem que estar atento a família né que a família que é um ambiente suportivo um ambiente de sustentação para o paciente oi e essa intervenção pode ser desde a prevenção como a gente já se falou até o tratamento de combate viva
doença seja ele com finalidade curativa ou paliativa e os cuidados paliativos a então gente fecha esse tempo aqui dia aula e eu retorno com vocês na aula seguinte falando sobre dor dor e câncer muito obrigada