olá pessoal aquele chute de perigo do caderno de resenhas hoje vou falar sobre a obra raízes do brasil de sérgio buarque de holanda porque resgatar as raízes do brasil porque em tempos políticos difíceis é necessário a gente pensar um pouco sobre questão de identidade social nós temos dificuldade de olhar a sociedade brasileira e identificar aquilo que nos une o que o brasileiro é como ele pensa porque ele é dessa forma que a corrupção é tão vasta porque o estado tem dificuldades de atender às demandas da população apresenta então nada melhor do que resgatar a obra
de sérgio buarque de holanda mesmo que ela já tenha sido uma obra extensa mente estudada pela academia muitos autores já se debruçaram sobre ela mas eu acho que as obras se perdeu o tempo necessário que a gente resgate um pouco essas idéias pra gente poder pensar e repensar as nossas ações como brasileiro hum e mais ter consciência de que somos assim que nós somos um tubo que possui essas características então vai organizar então a resenha dessa obra em duas partes para não tornar um vídeo muito longo e tornar o vídeo muito longo cansativo fim a
organizá-la é em duas partes não a aids do brasil originalmente uma obra escrita por sérgio buarque de hollanda né foi publicado originalmente em 1936 e que se transformou num clássico da política nacional por seu conteúdo o autor conseguiu desvendar a alma do homem brasileiro assim como transcrever de forma impressionante a transformação de um brasil rural em um país eminentemente urbano não podemos comparar a obra de sérgio buarque de hollanda de outros autores brasileiros renomados como gilberto freyre caio prado júnior victor nunes leal que inclusive tem uma obra desenhada é pelo caderno coronelismo enxada e voto
e celso furtado a leitura das obras desses autores é capaz de nos fornecer de forma objetiva a identidade brasileira hum aids no brasil é um autorretrato da personalidade do brasileiro que somos do jeito que somos porque somos de como fomos construídos mas não apenas através de uma perspectiva histórica holanda mergulhou sobre a mentalidade brasileira e mais do que uma interpretação sociológica sua obra representa de forma significativa a psicologia do jeito de ser brasileiro então holanda analisa a colonização da américa através da perspectiva de portugal e espanha estabelecendo de certa forma a distinção entre ambas a
frouxidão das instituições falta de coesão social a ausência de hierarquia exaltação do prestígio pessoal com relação ao privilégio mania de final o qsee de fidalguia repulsa ao trabalho e as atividades utilitárias falta de organização e vontade de mandar de cumprir ordens a vocação à ditadura então o que estabelece a seguinte então as formas de convívio as instituições e as idéias que param em terra brasilis são construídas com autenticidade dentro do território brasileiro não o que o brasileiro é é fruto da herança recebida por meio de uma nação ibérica portugal a personalidade do homem brasileiro foi
inundada por traços existentes nos portugueses essa personalidade vai ser decisiva para designar quem é realmente o povo brasileiro e qual o seu caráter na realidade a holanda vai traçar um perfil psicológico do que é o brasileiro a partir da personalidade do homem português nacionalidade que possui como característica central a não propensão para o desenvolvimento de ações visando o bem coletivo e sim as individualistas as ações para a solidariedade são inexistentes nesse contexto é notória a dificuldade de se desenvolver no brasil diferentes classes sociais interno de todos são balões não é possível acordo coletivo durável a
não ser por força exterior respeitava e temida portugal atuando de forma implacável para manter seu poder sobre a polônia por isso sufoco voracidade as iniciativas de caráter coletivo era necessário separar os homens dificultar a sua união como essa forma de agir portugal vai colaborar de forma significativa para ampliar a ausência de coesão social resgatando uma filosofia conservadora e tradicional onde o epicentro era deus ou seja estava fora do mundo real os homens de acordo com a visão portuguesa o mundo era organizado segundo as leis divinas e eternas e portanto indiscutíveis abrindo parênteses para a construção
equivocada de uma suposta hierarquia baseada na obtenção de privilégios e na manutenção do prestígio pessoal é notório salientar a flexibilidade da hierarquia estabelecida pela nobreza a nobreza não constitui uma hierarquia fechada ela sempre esteve aberta a novos adeptos desde que esses pretendentes não estivessem ligados aos trabalhos mecânicos e sim as atividades utilitárias o significativo para a pobreza é o ócio era mais o dinheiro do que o próprio sangue vale salientar a prevalência das questões econômicas sobre as relações sociais e políticas não era necessário à nobreza transformar o seu estilo de vida ea sua visão de
mundo para se sobrepor à vida dos colonos os colonos de tinham uma certa relação de subserviência e buscava a todo instante participar da vida da própria empresa por isso a construção eo desenvolvimento do que a holanda chama de final disse a mentalidade portuguesa sempre valorizou mérito pessoal e o livre arbítrio dificultando a criação de laços dificultando a criação de laços né e dificultam as associações dos homens holanda traça comparação entre os protestantes português quando menciona a mentalidade do homem português com relação ao trabalho segundo o autor os protestantes preconizavam e aceitavam os trabalhos manuais e
os portugueses hum uma digna ociosidade sempre pareceu mais excelente e até mais no militante há um bom português e um espanhol do né do que a luta insana pelo pão de cada dia de uma forma geral a ausência da moral do trabalho revela a incapacidade de se organizar socialmente o que torna cada vez mais difícil encontrar resquícios de solidariedade na sociedade outro aspecto importante a ser mencionado é a exaltação à individualidade essa característica vai ser determinante uma vez que vai abrir caminho para as ditaduras que vamos desencadear historicamente no brasil a vontade de mandar e
à disposição um cumprimento de ordens contrapõe à obediência e disciplina segundo o autor a exploração da terra brasil e portugal não aconteceu de forma racional e organizada mas através do desleixo e de certa forma do abandono o povo português que veio habitar a polônia pode ser caracterizado como um aventureiro de certa forma pois não havia diretrizes e regras estabelecidas valia tudo e qualquer tipo de relação em busca do maior lucro possível é sobre esse contexto que as relações de trabalho se desenvolve na holanda utiliza comparação entre os aventureiros os trabalhadores o aventureiro ao ser audacioso
e responsável vagabundo e o trabalhador justamente aquele que apresenta qualidades contrárias ao aventureiro o autor ressalta nesse contexto o papel limitado desempenhado pelo trabalhador na conquista da polônia ea prevalência das ações dos aventureiros justamente por causa da valorização pessoal e do livre arbítrio características tão valorizadas pelo pouco tudo isso apresenta-se como característica fundamental do aventureiro a ânsia pela prosperidade sem custo ou o a busca pela riqueza fácil esse foi o espírito dos homens que para cá vieram e fizeram a colonização brasileira nesse contexto como esperar que fossemos obter fortes laços e organização o fator facilitador
para os portugueses foi a flexibilidade e se adaptar a uma cultura estranha sua nenhum povo se adaptou de forma tão simples e fácil como os portugueses se adaptaram à cultura indígena os instrumentos de caça e pesca as embarcações de casca ou drogas cavado o modo de cultivar a terra tendo formados esses elementos foram fundamentais para os portugueses e facilitar o processo de colonização portugal não tinha muita opção quando decidiu transformar a colônia em exportador de produtos agrícolas até porque a europa ainda não era um grande centro industrial e isso de certa forma contribuiu para o
desenvolvimento agrícola na colônia o problema estava relacionado justamente na mão de obra havia duas opções os índios e os negros os índios não se adaptavam às grandes extensões de cultura agrícola no caso a cana de açúcar por isso a opção pelo negro no trabalho também na cultura canavieira os métodos que puseram em vigor no brasil não representar nenhum progresso essencial sobre o que antes dele já praticavam os indígenas no país não houve avanço tecnológico nesse contexto os portugueses não foram capazes de introduzir novos processos técnicos para exploração da terra os métodos utilizados por um ser
caracterizadas como primitivos vez que usaram as técnicas ultrapassadas ou mesmo copiava o modelo dos nativos aqui existentes de certa forma os portugueses queriam explorar demais as terras fazendo pouco esforço não houve uma identificação com a terra por parte dos portugueses dos espanhóis administração das terras foi facilitada por parte dos portugueses não havia regras e foi permeada por uma plasticidade social a ausência de orgulho nacional a sial inimigos de compromissos é notável o comportamento discrepante do homem português com relação aos índios e os negros o português identificou com os traços indígenas vamos lá a indolência a
ausência de regras então os portugueses tratavam com certos privilégios sociais muito mais do que os negros os negros eram discriminados cabalmente enquanto os indígenas recebiam tratamentos diferenciados a sociedade colonial era marcada por fortes traços personalista dificultando a briga são entre as pessoas dificultando ea implementação de solidariedade e aí você tem uma sublimação na o individualismo se subisse soul e se sobrepõe a questão é da coletividade isso porque o que sempre prevaleceu foi a irracionalidade nas relações sociais e o agir passional os quais são traços diferentes de quem age de forma ordenada nacionaliza disciplinadora uma disciplina
ou agir nacional ea ordem são quesitos fundamentais para quem quer desenvolver politicamente na sociedade de certa forma toda a estrutura da sociedade colonial brasileira foi organizada tendo como base o meio rural e esse fato vai influenciar a construção das cidades brasileiras tendo em vista que todos os custos miss idéias modos de comportamento e ideologias foram trazidos do meio rural para o urbano em linhas gerais a mentalidade da casa grande vai invadir as cidades e assim deste lar todo o sin conservadorismo quem vai habitar as cidades são os filhos dos fazendeiros que estudaram em corridas ou
em qualquer outra universidade européia e depois o calo para desenvolver de certa forma a maior influência da estrutura social oral sobre urbana está centralizada na construção de uma política conservadora honest legal no período colonial com álcool rural e claro frente a frente na luta política de um lado os ruralistas que defende o comércio negreiro por que alcançavam altas rendas e do alto né os organistas modernos com uma nova concepção de mundo e também de economia já que tinha como idéia a abolição da escravidão chamados de liberais então mas havia um impasse quem detinha o poder
político aos ruralistas nesse contexto como alterar os rumos da política nacional os jornalistas serão adiados do poder apenas em 1930 pelo governo vargas após a quebra da bolsa de 1929 a entidade privada se sobrepõe à entidade publica todas as relações sociais são organizadas através de laços afetivos a família colonial vai se tornar espelho de poder através da respeitabilidade da obediência e da coalizão entre os homens e essas relações sociais vão determinar a vida ciao até mesmo a dominação do estado pela família que victor nunes leal vai trabalhar de forma muito significativa em sua obra coronelismo
enxada e voto então pessoal essa foi a primeira parte do vídeo é relacionada à obra raízes do brasil é quem gostou aí dá um like em breve eu entrarei a e com vídeos sobre a segunda parte da obra fique em paz sigam vamos seguir em frente