5 Mulheres Surrealistas #VIVIEUVI

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vivieuvi
As mulheres ocuparam um lugar importante no movimento surrealista e estamos aqui para enaltecê-las: ...
Video Transcript:
mas a condição das mulheres na nossa sociedade é tão restrita que a gente sempre vai vazar ao nosso tempo né olá meus amores pergunta quando você pensa isso realismo que artistas que vêm à cabeça salvador dalí relê magritte frida kahlo talvez seja o primeiro nome feminino que vem a nossa cabeça quando a gente pensa em ser realistas ea frida ela se juntou a eles mais até por uma questão prática do que conceitual propriamente pois bem o vídeo de hoje vai enaltecer cinco artistas mulheres surrealistas que merecem toda a nossa atenção do mundo e que ficaram
lima eo perdidas na história da arte a gente sabe que o verão algumas falhas em relação aos artistas mulheres né muito bem a nossa primeira artista é leonor ackel em tom a leonora nasceu na inglaterra em 1917 filha de uma família abastada ela estuda artes em londres conhece o artista max neste uma festa e se mudou com ele para a frança na 2a guerra anos que é alemão vai preso e ela foge para a espanha e fica muito nervosa e tem um colapso ea internada ela escapa para portugal escreve sobre as experiências que ela tem
lá asilo e aí vai para o méxico onde ela vive por 70 anos o auto retrato feito entre 37 e 38 é a sua primeira obra surrealista na pintura eleonor aparece com calça de montaria branca o cabelo bagunçado apontando para uma rena em uma sala misteriosa que tem um cavalo de brinquedo voando e outro cavalo correndo na paisagem atrás da janela ela não se interessa por freud como os outros surrealistas mas usou realismo mágico alquimia simbolismo e detalhes autobiográficos como temas das suas pinturas assim como a sexualidade feminina e um corpo da mulher em 1963
ela pintou um mural ele mundo marie condenou os maias inspirado na mitologia maia e para produzir o mural ela passou meses vivendo estudando com grupos étnicos descendentes dos maias a leonor é uma das fundadoras do movimento de liberação feminina no méxico porque ela entende que a liberdade psíquica vem junto da liberdade política ela morreu aos 94 anos no méxico em 2011 faz bem pouco tempo a nossa segunda artista remédios varo amiguinha da leonora maria dos remédios nasceu na espanha em 1908 o seu pai era engenheiro hidráulico e estimulavam a filha copiar os seus desenhos técnicos
aos 15 anos ela estuda na escola de belas artes de madri e também se casa com gerardo utilizar a casa enquanto ela morava em madri ela frequentava bastante o museu do prado e ela gostava muito do jardim das delícias terrenas do bosch a remédios muda pra aparecer sem o marido eles nunca se divorciam mas ficam amigos lá ela passa dificuldades financeiras chega à empresa daí na segunda guerra ela foge para o méxico e fica lá vivendo durante a vida toda nos anos 30 em paris ela conhece o andré breton max anos a leonora quero então
mas ela é mulher e novo a tal da fã anciã e aí ela produz pouco nesse período em paris chegando no méxico ela trabalha como assistente do chagall produzindo figurinos de um balé trabalha com publicidade de coração então ela se casa de novo eo marido da força pra ela se concentrar na pintura ela é influenciada pelo catolicismo da infância tradições míticas e herméticas magia animismo ela era muito conectada com a natureza e apesar de não se identificar como feminista os seus trabalhos desafiam as questões de feminilidade muitas das figuras que aparecem nas suas pinturas mais
tardias não tinham gênero definido há remédios varo morreu aos 54 anos a terceira artista é mérito apenas nascida em 1913 na alemanha ela se muda para a suíça com a mãe quando o seu pai médico recrutado para o exército desde pequena a família apresenta para ela a arte e os artistas aos 28 anos ela conhece o trabalho do dunga e isso estimula no cae analisar os seus próprios sonhos o trabalho do povo e também inspira nela possibilidade de abstração aos 18 anos ela se muda para paris pinta desenha conhece o casaco eo jacometti e convidam
ela participa de uma exposição surrealista e ela começa a freqüentar as reuniões do grupo os seus primeiros trabalhos são objetos cotidianos que aludem à sexualidade feminina ea exploração pelo sexo oposto ela era original a audaciosa e se estabeleceu como uma figura líder do movimento surrealista a melhor homenagem tem um bloqueio criativo entre 39 e 1950 não mostra nada em público e trabalha como conservadora para ganhar dinheiro um dos seus trabalhos mais conhecidos é de juneau forro que é uma xícara de chá pires e colher cobertos com a pele de uma gazela chinesa a pele representa
uma mulher afluente a taça vazio redonda pode evocar a genitália feminina a colher com a sua forma fálica erotiza ainda mais o objeto pelo duhamel foi modelo para fotografias do menu é inclusive uma série em que ela interage com uma impressora ela morreu aos 72 anos e foi uma das poucas artistas da sua geração a serem reconhecidas em vida nossa quarta artista é a irmã na argentina leonor fini eleonor nasceu em buenos aires em 1907 mais foi criada na itália na cidade da sua mãe de pequena ela foi expulsa de várias escolas os pais se
separaram quando ela tinha um ano e ela ficou ali no meio dessas brigas por custódia na adolescência ela teve uma doença ocular que ela teve que usar tampões no olho e aí quando ela tira aquelas vendas ela decide virar artista ela foi para milão depois pra paris onde conhece a turma surrealista viajou de carro com o cartier bresson que fotografou ela nua inclusive essa fotografia é recorde de leilão muitas das suas pinturas apresentavam mulheres em posição de poder um exemplo disso é a pintura lado do munda ou de uma figura feminina submersa na água até
os seios com crânios humanos e animais em torno dela o trabalho da leonor fini tinha símbolos como esfinges lobisomens e bruxas ea maioria das suas personagens era feminina ou andrógena ela criou o ballet rose leonel ela pintou retratos genei ela desenhou o figurino e cenografia para balés e óperas e filmes ilustrou o livro de escritores como edgar allan poe e até à sua morte aos 77 anos ela viveu com dois amantes e 17 gatos em um apartamento a quinta e última artista dessa lista que poderia ser muito mais longa porque aí quanto as mulheres maravilhosas
os hawks quinto nome de hoje é a artista brasileira a ilustríssima maria martins e assim se você ainda não ama maria martins esse é o momento a maioria nasceu em campanha minas gerais em 1894 o seu pai era um político importante e membro da academia brasileira de letras ela se casou duas vezes no primeiro desquite ela perdeu a guarda da filha nessa sociedade que culpa a mulher que o segundo casamento é com o diplomata carlos martins com quem ela mora em vários lugares pelo mundo como japão estados unidos e europa a maria ela tem uma
das esculturas mais radicais do século 20 no brasil ela trata da sexualidade de maneira explícita e ao mesmo tempo bastante profunda como uma condição humana é assim um dia ela decide palha madeira e ama e aí depois disso ela se entrega para a escultura ela estuda se aperfeiçoar na bélgica montar um ateliê em nova york mas sempre em diálogo com o brasil ela produz esculturas inspiradas nas lendas amazônicas por exemplo ela conhece a turma surrealista participa da exposição surrealista de 1947 e aí que está o babado porque ela ajudou chan foram apaixonadíssimos amantes ele fez
obras inspiradas na maria martins ela foi modelo dele inclusive divulga e foi um amor que não pode ser vivido então ficou aquela sensação romântica ideal sabiás estão pelo amor o filme maria não esqueça que vem dos trópicos eu comprei no itunes por 4 90 é muito bom é muito bom e assim a maioria era mulher de diplomata ela vivia se deslocando pelo mundo e ela exercia aquela função e ao mesmo tempo ela se refugiou na arte era quase como ela vivesse duas vidas ela tinha lá o ateliê dela e passava o dia no ateliê à
noite tinha as funções além de encontrar as pessoas que mesmo na diplomacia ela tem um papel importante na arte na 1ª bienal de são paulo ela visita outros países e convida artistas bom dizem que ela era uma mulher à frente do seu tempo assim como todas as outras mulheres que eu citei aqui mas a condição das mulheres na nossa sociedade é tão restrita que a gente sempre vai vazar o nosso tempo né então não tem acho que sim dc a frente porque não tem como ser do tempo o tempo ele é tão injusto ea gente
está lutando pra não ter que vazar é pra ter o nosso espaço e inclusive uma luta dentro de nós mesmos e eu fui eu que sempre muito feliz de não ter essas mulheres eu volto claro então será inscrito no canal se inscreve e aí é isso eu sei lá fora as coisas para a gente trocar um beijo tchau
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