[Música] Olá a todos do canal meu nome é Fernanda Trabalho em um hospital em São Paulo prefiro não falar o nome tudo começou numa manhã quando cheguei para meu turno de urno enquanto tomava café na sala de descanso ouvi algumas colegas comentando sobre relatos estranhos dos pacientes eles falavam de uma enfermeira que os visitava à noite sempre vestida de branco no começo achei que era só boato a gente sempre ouve histórias esquisitas em hospital então não dei muita atenção mas conforme os dias passaram Os relatos começaram a se tornar mais frequentes e detalhados pacientes de
diferentes alas e condições contavam a mesma história uma enfermeira de branco que aparecia durante a noite isso começou a me intrigar de verdade os pacientes descreviam o uniforme dela como algo diferente dos nossos como se fosse mais antigo de outra época eles diziam que ela era muito gentil sempre perguntava como estavam E conversava com eles quando alguém precisava de ajuda ela dizia que ia chamar alguém mas depois desaparecia o mais estranho era que quando os colegas de turno noturno eram chamados nunca encontravam ninguém decidi perguntar para algumas das Enfermeiras se elas tinham visto algo estranho
a maioria delas não sabia de nada achavam que os pacientes estavam apenas confusos ou delirando O que é comum em hospitais especialmente entre os mais idosos ou aqueles em estado crítico Mas algumas relataram sentir uma presença Estranha como se estivessem sendo observadas embora nunca tivessem visto ninguém uma dessas enfermeiras a Lu que uma noite enquanto fazia a ronda ouviu uma voz Suave vindo de um dos quartos Quando entrou encontrou a paciente acordada e sorrindo perguntou o que tinha acontecido e a paciente respondeu que a moça de branco tinha acabado de sair prometendo que ia chamar
alguém para ajustar o travesseiro dela luí não viu ninguém nos corredores esses relatos começaram a me deixar inquieta decidi prestar mais atenção nas histórias dos pacientes e tentar entender o que estava acontecendo conversei com vários deles e todos descreviam a mesma figura uma jovem enfermeira com uniforme branco de aparência antiga e um comportamento extremamente calmo e reconfortante quanto mais eu ouvia mais difícil era ignorar estava começando a parecer que todos esses pacientes não podiam estar apenas delirando ou imaginando coisas com todos esses relatos dos pacientes comecei a ficar cada vez mais curiosa sobre a identidade
da misteriosa enfermeira de branco nas minhas horas vagas conversava com colegas mais antigos no hospital na esperança de descobrir alguma pista sobre ela falei com a Dona Marta uma enfermeira que trabalhava no hospital há mais de 30 anos se alguém soubesse de alguma coisa seria ela perguntei se ela lembrava de alguma enfermeira que tivesse usado um uniforme antigo como o descrito pelos pacientes ela franziu a testa pensativa Fernanda isso me lembra uma história antiga na época em que comecei a trabalhar aqui havia uma enfermeira chamada Beatriz ela era conhecida por ser extremamente dedicada e carinhosa
com os pacientes usava sempre um uniforme branco bem tradicional diferente dos nossos de hoje mas tem algo trágico Nessa História Beatriz morreu jovem num acidente de carro quando estava voltando para casa depois de um plantão noturno isso foi há uns 20 anos aquela informação me deixou arrepiada Será que era possível que os pacientes estivessem vendo o espírito de Beatriz conversei mais detalhadamente com os pacientes que diziam ter visto a enfermeira um deles o senr Arnaldo estava internado há várias semanas e já tinha mencionado a visita da enfermeira de branco algumas vezes ela veio de novo
ontem à noite Fernanda ele me contou sempre aparece quando estou com dor ou quando não consigo dormir fala comigo me acalma e diz que vai chamar alguém mas quando olho de novo ela já se foi mas ela parece tão real eu juro que não estou louco a expressão dele era de sincera preocupação aquilo estava começando a me afetar passei a ter dificuldades para dormir pensando na possibilidade de um fantasma rondando o hospital em uma dessas noites sem sono resolvi fazer algo ousado pedi para a enfermeira chefe me deixar fazer um plantão noturno ela estranhou já
que eu nunca trabalhava à noite mas acabou concordando aquela noite foi longa passei pelos corredores iluminados apenas pelas luzes de emergência ouvindo os sons típicos de um hospital em funcionamento conversava com os pacientes esperando novamente sobre a enfermeira de branco por volta das 2 da manhã enquanto fazia uma ronda ouvi um sussurro vindo de um dos quartos Entrei no quarto do Senor Arnaldo e ele est acordado olando fixamente para um ponto perto da janela Ela acabou de sair fanda el disse corri para o corredor mas como sempre não havia ninguém aquele plantão noturno me deixou
com mais perguntas do que respostas decidi falar com mais enfermeiras antigas do hospital na esperança de que alguém pudesse confirmar a história de Dona Marta ou fornecer mais detalhes cada conversa no entanto parecia apenas aprofundar o mistério muitas se lembravam de Beatriz mas ninguém sabia explicar as aparições recentes com tudo o que eu estava descobrindo sabia que precisava de mais provas para entender o que realmente estava acontecendo Foi aí que lembrei do rard um velho amigo que trabalhava na segurança do hospital se alguém poderia me ajudar a desvendar esse mistério seria ele em uma tarde
procurei Ricardo na sala de segurança ele estava tomando um café e vendo as câmeras do hospital Quando contei a ele sobre Os relatos dos pacientes e a história da enfermeira de branco ele franziu a testa surpreso Fernanda isso é estranho mesmo ele disse nunca ouvi falar de nada assim por aqui mas se tem algo nas câmeras a gente vai descobrir Ricardo concordou em me ajudar e começamos a revisar as gravações das últimas semanas focando nos horários em que os pacientes relataram ter visto a misteriosa enfermeira passamos horas assistindo às gravações em busca de qualquer pista
o que vimos nas imagens era intrigante e ao mesmo tempo perturbador as gravações mostravam os pacientes acordando durante noite conversando e olhando fixamente para algum ponto no quarto mas não havia ninguém lá era como se estivessem falando sozinhos mas as expressões deles eram de quem estava interagindo com outra pessoa vimos o Senor Arnaldo sentado na cama gesticulando e conversando mas na tela ele parecia completamente sozinho isso é muito estranho Fernanda disse Ricardo os pacientes estão claramente falando com mas não aparece ninguém nas câmeras parece que estão tendo uma conversa imaginária Aquelas imagens me deixaram arrepiada
os pacientes não estavam apenas delirando eles realmente acreditavam estar vendo alguém eu me perguntava se havia algo que as câmeras não conseguiam captar e a história de Dona Marta sobre Beatriz a enfermeira morreu tragicamente vola minha mente espírito de Beatriz esteja visitando esses pacientes perguntei em voz alta mais para mim mesma do que para Ricardo ele Balançou a cabeça sem saber o que responder não sei Fernanda isso está além do que eu entendo mas é claro que algo está acontecendo só não sabemos o qu apesar da falta de evidências concretas as gravações confirmavam que os
pacientes não estavam simplesmente imaginando coisas ou alguém estava interagindo com eles mesmo que não aparecesse nas câmeras depois de revisar as gravações com Ricardo não continuei uma investigação ativa no entanto conforme os dias passavam eu não conseguia tirar a história da enfermeira de branco da minha cabeça de vez em quando durante minhas rondas eu perguntava casualmente aos pacientes se alguma enfermeira diferente das outras os visitava à noite continuavam a ser as mesmas vários pacientes relataram ter visto a mesma figura uma enfermeira de branco com um uniforme antigo que era gentil e prestativa ela conversava com
eles perguntava como estavam e prometia chamar alguém quando eles precisavam de ajuda e assim como antes sempre desaparecia sem deixar rastro cada novo relato parecia confirmar a presença dessa misteriosa figura as histórias dos pacientes eram consistent meso entre aqueles que não tinham contato uns com os outros a descrição da enfermeira era sempre a mesma e seu comportamento nunca mudava ela não fazia mal a ninguém apenas cuidava dos pacientes e oferecia conforto nas horas mais solitárias da noite uma noite enquanto estava de plantão fiquei refletindo sobre tudo o que havia acontecido lembrei-me das palavras de Dona
enfermeira que morreu tragicamente será que seu espírito realmente continuava no hospital cuidando dos pacientes da mesma forma que fazia em vida não havia como ter certeza mas eu sentia uma estranha Paz ao pensar nisso talvez Beatriz estivesse realmente ali oferecendo um conforto silencioso aos pacientes Como ela sempre fez talvez sua Dedicação à profissão e seu desejo de ajudar os outros fossem tão que transcender até meso morte embora nunca tenha encontrado uma explicação concreta para Os relatos dos pacientes passei a aceitar a ideia de que alg além do nosso entendimento Esta acontecendo naqu Hospital as hisas
dos pacientes continuaram E com o tempo fui me acostumando com a ideia de que Beatriz estava lá de alguma forma cuidando dos pacientes meu nome é Camila e sou enfermeira num Hospital Pequeno numa cidade que não é tão no interior mas também não é uma Metrópole o hospital é bem conhecido na região e todos os funcionários sabem quem está internado lá eu trabalho na ala principal que só fica aberta durante o dia as emergências 24 horas são tratadas em outra ala onde eu não trabalho era uma uma tarde tranquila eu estava fazendo minhas rondas habituais
passei pelos quartos dos pacientes conferi os medicamentos e dei uma olhada nos prontuários quando estava voltando para a sala de descanso vi uma criança correndo pelos corredores era um menino devia ter uns 6 anos com cabelo escuro e usando um pijama azul claro ele correu tão rápido que eu mal consegui ver seu rosto fiquei intrigada porque sabia hav n internada na Nosa alegi a pensar que talz fos além da ala de Emergências que tivesse se perdido fui até a recepção e perguntei Marisa a recepcionista se havia alguma criança visitando algum paciente não Camila não tem
nenhuma criança aqui hoje disse ela com uma expressão confusa voltei para corredor masha Sum est muita importância devia ser só minha imaginação os dias passaram e eu continuei com minha rotina porém de vez em quando via a criança de relance sempre correndo pelos corredores nunca conseguia alcançá-lo e ele desaparecia tão rápido quanto aparecia Contei sobre isso para meus colegas mas ninguém mais tinha visto nada alguns até riram achando que eu estava estressada demais e vendo coisas Mas então um dia a dona Sida uma das pacientes mais antigas me chamou quando estava passando por seu quarto
Camila você viu aquele menininho perguntou ela com os olhos arregalados meu coração acelerou eu não era a única vi Dona Sida onde ele estava perguntei tentando esconder meu nervosismo ele estava aqui no corredor bem cedo hoje de manhã estava chorando e chamando pela mãe dele Fiquei com pena mas quando fui falar com ele ele sumiu aquela confirmação me deixou intrigada e um pouco assustada decidi ficar de olho e perguntar discretamente para outros pacientes e colegas se tinham visto alguma coisa com o passar das semanas fui juntando mais relatos todos descreviam o mesmo menino cabelo escuro
pijama azul claro ele sempre aparecia nos corredores e desaparecia antes que alguém pudesse falar com ele lembrei-me da Dona Lourdes a faxineira do hospital que estava lá há mais tempo que qualquer um fui falar com ela esperando que talvez ela soubesse de alguma coisa Dona Lourdes a senhora já ouviu falar de um menino que aparece por aqui perguntei tentando soar casual ela ficou pálida na hora menino ah Camila você viu ele perguntou ela com uma expressão assustada contei o que eu e dona Sida vimos Dona Lourdes suspirou e começou a contar uma história que me
deixou arrepiada há muitos anos antes de você começar aqui teve uma tragédia um menino foi internado aqui mas morreu de uma doença Rara foi uma situação bem triste porque ele estava sozinho a mãe dele tinha abandonado ele depois que ele morreu começaram a falar que o espírito dele ficou aqui procurando a mãe fiquei sem palavras era a primeira vez que ouvi essa história perguntei por mais detalhes mas ela não sabia muito mais além disso apenas que o nome dele era João e que a mãe nunca foi encontrada depois de ouvir a história de Dona Lourdes
passei a prestar ainda mais atenção continuava a ver João com frequência sempre correndo ou parado no corredor parecendo triste sempre que tentava me aproximar ele desaparecia vários pacientes também e mencionavam ter visto o menino especialmente aqueles que estavam internados por mais tempo um dia durante uma de minhas rondas ouvi um choro baixo vindo de um dos quartos vazios entrei e vi João sentado no chão Chorando Baixinho meu coração apertou ao vê-lo tão triste tentei falar com ele mas assim que dei um passo na direção dele ele sumiu novamente esses encontros continuaram por meses João não
fazia mal a ninguém mas sua presença era constante e inegável ele parecia estar preso procurando algo que nunca encontraria com o tempo fui aceitando a presença de João como parte do hospital não havia mais o que fazer além de tentar confortar os pacientes que o viam e ficavam assustados contava a hisa dele explicava que ele não fazia mal a ninguém que estava apenas perdido procurando a mãe até hoje João continua aparecendo de vez em quando quando vejo seu reflexo nos corredores ou ouço seu choro baixo sinto um misto de tristeza e compaixão Talvez ele nunca
encontre a paz que procura mas espero que de alguma forma nossa presença aqui o conforte um pouco e assim a vida no hospital segue cada um de nós pacientes e funcionários convivendo com a presença silenciosa de João a criança des Aparecida que ainda busca por sua mãe nos corredores do hospital meu nome é Juliana sou enfermeira há alguns anos e já vi de tudo um pouco mas o que aconteceu no hospital São Vicente foi de longe a experiência mais estranha da minha carreira tudo começou quando fui designada para cuidar de um paciente em isolamento o
paciente se chamava Marcos ele estava em isol por um motivo que ninguém explicava direito perguntei para os colegas mas ninguém sabia ao certo diziam que ele tinha uma condição Rara mas não davam detalhes achei estranho mas não insisti Marcos tinha uns 30 e poucos anos cabelos escuros e uma expressão constantemente preocupada sempre que eu entrava no quarto ele estava sentado na cama olhando para o nada como se estivesse esperando algo terrível acontecer a ansiedade dele era palpável e o ambiente no quarto era pesado antes de mim a enfermeira responsável por cuidar dele era a Patrícia
ela tinha pedido demissão de repente e ninguém sabia o motivo exato só diziam que ela parecia muito perturbada antes de sair houvi boatos de que ela tinha visto algo que a deixou apavorada mas não consegui descobrir o quê minha função era acompanhar Marcos de perto ele tinha um tão de alarme ao lado da cama para me chamar quando precisasse de algo Eu não precisava ficar o tempo todo no quarto mas minha prioridade era atendê-lo sempre que o alarme tocava Eu sabia que tinha que largar tudo e correr para lá no começo tudo parecia normal mas
havia uma tensão no ar os outros pacientes e funcionários pareciam evitar falar sobre Marcos era como se ele fosse um tabu eu tentava conversar com ele mas mas ele raramente respondia quando o fazia falava de maneira confusa mencionando coisas que não faziam sentido desde o primeiro dia notei que Marcos Estava sempre assustado ele mal dormia E vivia falando de uma sombra ameaçadora que aparecia todas as noites dizia que a sombra queria fazer mal a ele tentei acalmá-lo dizendo que eram só pesadelos mas ele insistia que era real conversei com os médicos sobre isso eles dis
disseram que Marcos tinha problemas mentais que ele era meio maluco e que eu não precisava me preocupar mas a expressão de pavor no rosto dele era difícil de ignorar você não entende Juliana ela vem toda a noite ele dizia com os olhos arregalados eu tentava desviar o assunto trazendo algum remédio ou mudando a conversa mas ele voltava sempre para o mesmo Ponto a sombra depois de algumas semanas decidi fazer nunca tinha feito antes resolvi passar uma noite no quarto de Marcos queria provar para ele que não havia sombra nenhuma que era só coisa da cabeça
dele Esperei até que a noite estivesse bem avançada e entrei no quarto dele com um colchão Extra Marcos me olhou com surpresa O que você está fazendo ele perguntou ainda assustado vou passar a noite aqui com você vou te mostrar que não tem sombra nenhuma respondi tentando do ar confiante ele não parecia convencido mas não disse nada apaguei as luzes e deitei no colchão ao lado da cama dele o quarto estava em silêncio apenas o som dos aparelhos monitorando os sinais vitais de Marcos não sei quanto tempo se passou mas no meio da noite acordei
com uma sensação estranha olhei para o lado e vi Marcos acordado olhando fixamente para um canto do quarto segui seu olhar e senti um calafrio uma sombra escura estava ali no canto do quarto não era uma sombra normal parecia mais densa mais real era como se tivesse vida própria meu coração disparou e fiquei paralisada a sombra começou a se mover na nossa direção Marcos começou a gritar de pavor e eu também não consegui conter o medo tentei me levantar Mas minhas pernas estavam pesadas a sombra parecia crescer e se aproximar cada vez mais num impulso
consegui acender a luz a sombra desapareceu instantaneamente Marcos estava Tremendo e eu também no dia seguinte fui direto ao meu supervisor e pedi demissão expliquei que precisava de um tempo para mim mas não entrei em detalhes sobre o que tinha acontecido Eles aceitaram sem fazer muitas perguntas talvez por já estarem acostumados com coisas estranhas naquele hospital procurei outro hospital para trabalhar e fui contratada rapidamente até hoje alguns anos depois penso naquelas Noites No hospital São Vicente e no que vi naquele quarto de isolamento não sei o que era aquela sombra mas sei que não era
fruto da Imaginação de Marcos ainda trabalho como enfermeira mas nunca mais passei por algo parecido e sempre que alguém menciona histórias de fantasmas ou sombras lembro de Marcos e de como ele estava certo o tempo todo meu nome é Carla e trabalho como enfermeira noturna em um hospital que prefiro não mencionar fui transferida para lá há alguns meses e desde então minha rotina tem sido tranquila com exceção de Algumas Noites bem estranhas logo nos primeiros dias enquanto fazia minhas rondas vi um senhor idoso andando pelo corredor ele parecia perdido Então me aproximei e perguntei se
precisava de ajuda qual é o seu nome perguntei gentilmente meu nome é Anselmo Anselmo Figueira mas estou meio confuso Ele respondeu com uma expressão perturbada fiquei intrigada pois não me lembrava de nenhum paciente com esse nome no hospital era pequeno e eu já estava começando a conhecer todos os pacientes internados ali fui até a recepção para verificar em Qual quarto ele estava a recepcionista olou na lista de pacientes internados e disse não tem ningém com nome aqui Carla disse a recepcionist tem certeza eu acabei F el perid insisti ela banabe Absolut eu ten todos os
registros aqui voltei para o corredor com a cabeça cheia de perguntas Não encontrei mais o senhor onde ele estava antes onde ele poderia ter ido procurei por todos os cantos chequei os quartos próximos perguntei para alguns colegas mas ninguém tinha visto um senhor idoso era como se ele tivesse simplesmente desaparecido naquela noite enquanto tentava entender o que tinha acontecido comecei a pensar se poderia ter sido um erro meu mas a imagem daquele senhor era muito vívida na minha mente para ser só fruto da minha imaginação Algumas Noites depois durante outra Ronda vi o Senor Anselmo
novamente ele estava parado no mesmo corredor ainda com a mesma expressão confusa dessa vez ele estava de costas olhando para uma janela que dava para o Jardim interno seu Anselmo o senhor está perdido de novo perguntei tentando manter a calma ele virou-se lentamente para mim e vi a mesma expressão de confusão e tristeza em seus olos ele Balançou a cabeça dizendo que sim mas antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa decidi chamar minha colega enfermeira Maria para ter uma segunda opinião e quem sabe alguma ajuda Maria rápido vem comigo chamei quase sem fôlego quando
voltamos ele tinha sumido novamente o corredor estava vazio como se ele nunca tivesse estado lá Carla você tá imaginando coisas meio cética mas também com um leve tom de preocupação na voz Contei sobre o Senor Anselmo para outras colegas algumas ficaram assustadas outras riram achando que eu estava inventando Mas eu sabia que não era invenção minha ele estava lá e estava precisando de ajuda na terceira vez que o Senor Anselmo apareceu decidi tentar conversar mais com ele para descobrir mais sobre sua situação onde o senhor vem perguntei tentando soar mais tranquila eu não lembro só
sei que preciso de ajuda ele respondeu a voz tremendo os olhos fixos nos meus ele saiu da minha vista por um momento e como das outras vezes desapareceu decidi que precisava descobrir mais sobre ele pedi ajuda ao meu amigo Paulo que tinha acesso ao sistema de registros do Hospital Paulo Você pode verificar se já passou por aqui um senhor chamado Anselmo Figueira perguntei explicando rapidamente a situação Depois de alguns minutos Paulo encontrou algo Carla tem um registro de um Anselmo Figueira que ficou internado aqui há 10 anos ele morreu sozinho num dia de plantão noturno
a revelação me deixou arrepiada Será que eu estava vendo o espírito de Anselmo os registros mostravam que ele tinha falecido num dia em que o hospital estava com poucos funcion e ninguém pareceu se lembrar dele comecei a notar que ele aparecia sempre nas noites mais calmas quando havia menos movimentação era como se ele estivesse buscando alguém para reconhecer sua existência para não ser esquecido contei a história completa para minhas colegas algumas ficaram apavoradas e outras ainda achavam que era uma brincadeira mas uma coisa era certa Anselmo estava tentando ser lembrado as aparições do Sen Selmo
continuaram por algumas semanas e eu fazia questão de falar com ele sempre que o via tentando dar algum conforto talvez fosse só isso que ele precisava com o tempo as aparições foram ficando cada vez mais raras até que ele não apareceu mais não sei se Conseguimos ajudar sua alma a encontrar paz mas espero que sim mesmo agora anos depois ainda penso no Senor Anselmo nunca essa história para muita gente mas sempre que falo sobre ela me lembro de como ele só queria ser reconhecido ser lembrado trabalhar no hospital nunca mais foi a mesma coisa depois
disso