o Siena povo vocês sabem o que é cibercultura esse é o tema do vídeo de hoje porque eu vou comentar esse livro aqui do filósofo Pierre lévy sai da cultura está começando mais um vídeo no meu seu no nosso um belo dia resolvi pensar esse canal que produz conteúdo filosófico semanalmente Então já vai se inscrevendo aqui querido Ative o Sininho para receber as notificações porque semanalmente Aposte dois vídeos salão na quarta e na sexta então não perde que me segue lá no Instagram@linha Freitas Filho lá eu produzo conteúdo todo dia Faço enquetes abro caixinha de
perguntas vocês sugerem temas e é lá que eu mostro as minhas metas de leituras do mês então você já podem saber a imagem ou menos quais são os livros que eu vou trazer aqui para comentar bom gente então como eu falei no comecinho do vídeo tema de hoje é comentar esse livrinho aqui do PPI as Levi francês aí que escreveu Cyber cultura e esse livro gente eu já tinha lido ahm e da metade para o final dele né E dessa vez eu comecei a lei de fato do início e também fez uma leitura assim fechando
né pode até ver que o livro tá bem assim riscadinho todo anotadinho todo cheio de interferências né O que realmente eu fiz um estudo dessa vez um pouco mais profundo bom eu queria dizer que esse livro aqui é um livro teórico sobre o assunto no entanto eu acho que é um livro que tem uma linguagem boa no sentido de que qualquer pessoa mesmo que não esteja envolvido aí no meio acadêmico e nas discussões a respeito desse assunto é capaz de entender o que as Levine esse livro aqui tem essa escrita bem clara inclusive quando ele
vai se utilizar de conceito de um pouco mais complexos e filosóficos ele faz questão de dar uma explicada então por isso que na maior parte do tempo mesmo que você não tem assim uma introdução uma leitura acadêmica ou filosófico ou sociológico enfim é capaz de você compreendesse livro tranquilamente e eu recomendo fortemente a leitura desse livro A gente para qualquer pessoa porque existe um detalhe nós todos aqui estamos nessas o que eu vou já falar o que é cyber Cultura né mas todos nós estamos inseridos Nesse contexto mas a gente está no cyber-espaço está na
Cyber cultura é uma vivência muito mais do que uma compreensão Consciente e para mim aí é que nasce problemáticas da convivência nesse saiba ele faço cê todas as questões que hoje quem vive na era da Internet conectado né por essa rede aí sabe muito bem o que eu tô falando bom gente então assim a internet alguma coisa que a gente usa sem manual de instrução a gente não sabe como é que as informações chegam até a gente como é que funcionam as estruturas desses ambientes virtuais que a gente participa e muitas vezes eu acho que
a gente acaba caindo em armadilhas dos procedimentos e estruturas desses espaços e dessa cultura que se forma nesses espaços virtuais então por isso que eu acho super importante a leitura de um livro como esse é que a gente comece a entender melhor exatamente quais são não só as problemáticas mais Principalmente as podem realidade esposa E essas agricultura que é o foco desse livro aqui então Afinal o que que esta Bendita saiba Cultura a gente são os modos de ser de se comunicar os modos de produção de conhecimento e de troca de informação de socialização a
gente tem nesse cyber-espaço nessa conexão em rede que por exemplo a internet da possibilidade para gente isso aqui que eu fiz uma conceituação assim bem simples bem resumida mas obviamente entender de fato profundamente com todas as pluralidades do que é cyber cultura só lembro de fato livro E aí hoje eu vou dividir esse vídeo em duas partes Primeiro vou falar dos pontos interessantes que eu achei esse livro e depois eu vou falar dos pontos não tão interessantes assim bons pontos interessantes são algumas pênis assim perspectivas que eu achei super legais que ele traz nesse livro
e a primeira delas é o fato de que o que é assim ele não faz uma diferença entre o virtual eo real Inclusive eu já tenho um vídeo aqui falando sobre o livro do Piauí like se chama o que é o virtual vou deixar aqui no carro para vocês verem tá ficando melhor essa conceituação mas eu vou trazer no vídeo de hoje também um pouco sobre ela então ele vai falar a gente que o real e o virtual têm suas diferenças mas essas diferenças não vão estabelecer uma relação de oposição porque a virtualidade é algo
que faz parte do real e dependente aí da era digital dos computadores e da internet o que o Pierre Levy vai chamar de virtualidade seria basicamente eles componente simbólico da realidade como por exemplo a gente fala uma palavra ou escreve uma palavra né a linguagem Ela já tem um componente virtual por exemplo eu falo a palavra copo né copo é aqui na linguagem falada ela e tem uma materialidade porque é um som que eu produzo que gera certo sentido na minha mente na sua mente Então esse sentido está no campo das virtualidades porque o sentido
da palavra não é algo palpável que aí ele vai falando um pouco ao longo do livro essas características desses ambientes virtuais e se saiba eles passam os desse aspecto da virtualidade que agora está conectado em e nesses ambientes criando essa nova cultura digital e aí ele vai pegar a explicação do Aristóteles né aqueles conceitos e usuários estão de ato e potência para falar um pouco sobre essas características para quem não sabe o Aristóteles a utilizar de duas categorias para explicar o movimento das coisas na realidade ele vai dizer que tudo na natureza na realidade como
um todo tem ato e potência O que é isso vamos pegar o exemplo de uma semente a semente ela tem impotência dentro dela a possibilidade de vir a árvore enquanto ela está sendo configurado ali como semente ela é semente em ato mas dentro dela existe as potencialidades de se tornar uma árvore quando ela finalmente se torna a árvore ela se torna árvore em ato Mas aquela árvore Tem potencialidade de se tornar por exemplo uma mesa de madeira e uma cadeira e por aí vai então o que as vezes vai pegar essa perspectiva filosófica para explicar
o virtual o virtual é um ambiente dessas potencialidades porque se a gente for pensar Dentro da semente existe uma a qualidade uma potencialidade de se tornar árvore não é algo concreto não é algo palpável mas está assim dentro de um sentido virtual digamos assim esse sentido simbólico e abstrato então esses ambientes virtuais que a gente participa eles são ambientes cheios dessas potencialidades e por isso muito mais excluídos e caóticos do que a nossa realidade física e palpável E aí ele vai explicar que essa virtualidade específica do ambiente digital é ela tá muito ligada a desterritorialização
meu Deus não é muito difícil o cyber-espaço EA Cyber cultura ela não tem um lugar fixo um ambiente específico onde ela acontece Lógico que ela vai depender de uma série de fatores físicos e palpáveis porque são as máquinas que vão sustentar a possibilidade da existência desse saiba espaço obviamente mas não é exatamente na máquina no seu celular no computador ou naqueles grandes computadores como os Big datas que exatamente vai estar Oi gente virtual posso usar ambientes digitais como por exemplo a internet elas vão intensificar esse processo de virtualidade de fluidez de potencialidade e de uma
desterritorialização e é por isso que esses ambientes eles são tão ricos florais e ao mesmo tempo tão caóticos e problemáticos outra coisa muito bacana que vai ser uma das hipóteses principais que ele vai trabalhar no livro é falar sobre uma universalidade sem totalidade ele vai dizer que a Cyber cultura ela é universal mas ela não é totalizante o que que ele quer dizer com isso como a Cyber cultura ela se estabelece através dessa comunicação em rede dessa conexão dessa integração planetária ela é um tipo de cultura que se espalha e que abrange assim de forma
muito rápida toda a humanidade E aí Ela traz todo mundo para produção de algum tipo de sentido de algum tipo de conhecimento de forma plural de forma amplas mas não existe um sentido único e fechado na Cyber cultura por exemplo O que quer dizer que a ciência ou a religião Ela também tem esse caráter de universalidade ela também amplia suas ideias comunica essas idéias existe conexão entre essas ideias sejam científicas ou seja um religiosas mas tanto a ciência quanto à religião elas não estabelecemos sentido único e a saber cultura a gente ela tem um caráter
de ligar e conectar mais e mais de forma infinita os pontos nessa rede de comunicação Então como ela está sempre expandindo ela tá sempre aberta ela nunca se fecha totalmente no sentido único por isso que você pode ter nessa mesma Cyber cultura e no mesmo cyber-espaço pessoas que pensam de uma forma e outras pessoas que pensam de forma completamente diferente e por mais que possa haver um esforço desses grupos de pensamento diferente em frente fechar os seus próprios sentidos digamos assim mas é impossível fazer isso de forma Ampla na Cyber Cultura como um todo EA
que eu entre Outro ponto último que eu vou falar de algo super legal que eu achei no livro que é o conceito de inteligência coletiva que ele tem o outro livro que é sobre isso mas nesse sabe a cultura ele fala bastante uma das coisas que ele fala de contribuição maior que a Cyber cultura trouxe foi esse conceito de inteligência coletiva O que é isso porque esses ambientes digitais conectados em rede abrem a produção de conhecimento através da troca então eu conhecimento sempre ativo aberto plural e que sai um pouco daquela concepção de conhecimento verticalizada
institucionalizada e hierarquizada E aí ele disse que o maior benefício disso não é só expansão né Desse conhecimento para todos mas é trazer para as pessoas a possibilidade de que cada um pode contribuir de fato com esse conhecimento sem depender de algum tipo de tutela ou de autoridade que legitime ou não seu discurso falado que os pontos interessantes vamos agora aos pontos não tão interessantes aqui mas eu vou deixando logo de cara que eu gostei de boa parte do livro tão poucas coisas que eu vou falar bom a gente a primeira coisa é que tem
uma característica da escrita do Pierre Levy que tá em todos os livros a Inês que eu acho ele um pouco repetitivo às vezes de forma desnecessária às vezes ele repete as mesmas frases ou as mesmas idéias várias vezes em capítulos diferentes e sim eu acho que tem vezes que é necessário se repetir se retomar certas coisas mas senhora está acho que fica um pouquinho cansativo mas assim nada que estraga a experiência do livro é só algo que talvez eu seja uma pessoa assim meio acelerada nenhum ansiosa aí eu fico um pouquinho agoniada com isso mas
assim no geral o livro muito bom ele escreve muito bem e que tem ideias muito bacanas mas tem um probleminha aí também eu acho gente que esse livro o Pierre Levy ele tem um excesso de entusiasmo com a Cyber cultura o que é que eu tô querendo dizer ele só fala sobre os pontos positivos e ele fala muito pouco quase nada dos pontos negativos dessas agricultura e aí eu entendo talvez O porquê disso vamos lá primeiro que ele escreve esse livro é esse livro é publicado que eu não me engano em 1999 que o surgimento
da internet tá começando a se expandir no mundo de Fato né nesse momento existe um certo preconceito com essa novidade O que é natural né Gente tudo que é novo muito inovador e que vai nessa nessa aceleração mudando tudo como foi o caso da internet gera aquela suspeita já era aquele medo e aí ele fala várias vezes ao longo do livro Essa crítica né que a mídia e alguns intelectuais vão fazer a internet a Cyber Cultura como um todo e ele não gosta porque ele sente que é uma crítica muito fundamentada no meio de uma
visão conservadora é do que vai poder a mente uma crítica producente como se essas críticas elas ficassem numa perspectiva o meu maniqueísta colocando essa sai da Cultura a internet como algo maléfico com o álbum do mal e eu percebo que me as levitar meio que tipo de saco cheio disso e ele mesmo fala que a minha intenção já tem tanta gente falando mal disso a minha intenção é que é falar somente das fotos mensalidades positivas mas eu não acho que ele não tá preocupado Só em falar das potencialidades esse é o nosso que ele realmente
acha que só tem potencialidade positiva assim eu sei que ele tem as ressalvas ele fala ao longo dos livros do livro algumas problemáticas mas assim é de uma forma tão passando que eu fico assim Poxa acho que ele poderia ter sido um pouquinho mais crítico aqui principalmente porque estamos em 2021 né gente então a gente já tá com muito tempo aí de quando Esse livro foi escrito a nossa experiência com a internet ela já tá um pouco mais aprofundada do que nesse momento aqui eu não sei o que o Pierre lévy escreveria hoje a respeito
disso mas eu acho que ele continua assim bastante entusiasmados sobre o assunto quem pingente gostei bastante do livro recomendo demais a leitura dele e uma coisa bacana que ele diz o seguinte ó as coisas negativas a gente já sabe mas é importante que a gente saiba as coisas positivas porque é a partir delas que a gente pode construir algo positivo seja é a partir de saber quais são as potencialidades bacanas dessa Cyber cultura e do cyber-espaço que a gente pode construir de fato Ah e não por isso que eu acho que mesmo com todo entusiasmo
dele ainda assim o livro muito massa para gente pensar e refletir EA cultura do nosso tempo que está totalmente agora ligada conectada em ganhada com esses cyber-espaço se nessa cultura digital terminamos mais um vídeo Coloque aqui nos comentários o que vocês acharam ficaram interessados aí todo Livro do Pierre Levy falem aí sobre o que vocês pensam se você já tiverem ido Coloca aí também e nos vemos um próximo vídeo A deixa o like para me ajudar a gente beijos e tchau tchau [Música]