O que aconteceu na Apollo 13?

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Ciência Todo Dia
Você já deve ter ouvido a frase “Houston, we’ve had a problem” ou sobre as missões espaciais Apollo ...
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Houston, we've had a problem. Essa é uma frase que muito provavelmente você já deve ter escutado em algum momento da sua vida. A frase Houston, nós temos um problema, foi dita pelo astronauta Jack Swigert três dias depois do lançamento da missão Apollo 13, em abril de 1970.
Essa missão tinha como objetivo fazer o homem retornar à lua depois de duas missões bem sucedidas, Apollo 11 e Apollo 12. Mas o que ninguém esperava é que a Apollo 13 mudaria completamente o futuro das viagens espaciais e que até hoje nós lidamos com consequências de tudo o que aconteceu durante essa missão. E é importante nós lembrarmos o contexto histórico que fez com que o programa Apollo existisse, porque como você vai ver, está tudo relacionado e as coisas poderiam ter sido diferentes.
Na década de 1960, o mundo estava no meio da corrida espacial impulsionada pela Guerra Fria entre as potências Estados Unidos e União Soviética. E dessa corrida espacial, diversos feitos aconteceram, como colocar o primeiro homem no espaço, em órbita da Terra, mas os Estados Unidos decidiram um objetivo um pouco mais além, colocar o homem na Lua. E aí nasceu o programa Apollo, que seria uma série de missões numeradas com o intuito de colocar a humanidade na Lua, objetivo que foi alcançado em 1969 com a missão Apollo 11.
No mesmo ano, a missão Apollo 12 repetiu o feito de colocar astronautas na Lua que tinham como objetivo realizar experimentos, coletar amostras e continuar parte do trabalho que os astronautas anteriores começaram. E seres humanos sendo seres humanos, com o sucesso de ambas, as pessoas começaram a perder interesse no programa. Já que o grande objetivo que alçava a curiosidade das pessoas já tinha sido concluído.
Pousar na lua. E isso se tornava um problema para a NASA e ameaçava seriamente o programa, porque o investimento necessário dependia do governo e o governo considerava opinião pública. Com menos interesse, menos investimento.
E isso colocava em dúvida se as próximas missões seriam possíveis. Algumas chegaram a ser canceladas, como as Apollos XIX e XX, sendo partes da missão XVIII reutilizadas por uma colaboração com a União Soviética chamada Apollo-Soyuz. E com tudo isso em jogo, todo o futuro das missões espaciais e do programa estavam diretamente ligados a Apollo 13.
E de fato, tudo mudou completamente, mas por causa de uma coisa que nem mesmo a NASA estava preparada para lidar. A missão nasceu com o propósito de retornar à Lua para continuar os objetivos das missões anteriores, além de instalar equipamentos como sismólogos e placas solares. E dessa forma seria possível estudar melhor o ambiente lunar, entender a atividade sísmica da Lua e continuar a construção das ferramentas necessárias para a permanência do homem na Lua em um futuro considerado próximo na época.
A área que seria explorada é chamada de Fra Mauro, uma região de interesse geológico que ajudaria a entender melhor os processos que formaram as Luas e as crateras. Essa seria a primeira vez que o interesse principal era estudar a superfície lunar e as regiões, já que tanto Apollo 11 e Apollo 12 focaram mais no aspecto tecnológico dos veículos que nós tínhamos. O foguete utilizado foi o Saturno V, que seria o mesmo das outras missões.
O foguete possuía três estágios, chamados de S-IC, S-II e S-IVB. Cada estágio representava um conjunto de peças e motores que queimariam o combustível até o final e se separariam do foguete dando início ao próximo estágio. Como combustível, o oxigênio líquido era um dos oxidantes.
Então, você já consegue ter uma noção de que o oxigênio era uma peça importante em diversas etapas desde o lançamento até a manutenção do sistema de vida dos astronautas. Todas as missões do programa utilizavam as naves com três partes. O módulo de comando, chamado de CM, do inglês Command Module, que se referia a onde os tripulantes ficavam e controlavam a nave.
Também tinha o módulo de serviço, ou SM, do inglês Service Module, dos sistemas de suporte e propulsão da nave e, por fim, o módulo lunar, LN, que levaria dois astronautas até o solo lunar. O projeto foi montado de uma forma que, ao chegar na Lua, um tripulante ficasse controlando o módulo de comando e serviço, enquanto apenas dois iriam até a superfície da Lua. E nessa missão, os astronautas designados para irem até a Lua eram o comandante Jim Lovell e o piloto Fred Haise do módulo lunar chamado Aquarius.
A ideia inicial era que o piloto Ken Mattingly ficasse responsável pelo módulo de comando, que levou o nome de Odyssey. E dessa forma, a missão seguiria protocolos e um cronograma muito semelhante aos das missões que antecederam ela e foram bem-sucedidas. Seguir a trajetória até a órbita lunar, pousar o módulo lunar enquanto módulo de comando e serviços continuariam em órbita, e então retornar à Terra com empurrões gravitacionais da própria Lua.
O sucesso de todo esse coronograma era algo necessário para a NASA justamente por causa de todo o contexto político e econômico que a agência estava no momento. No entanto, o lançamento da Apollo 13 lidou com desinteresse do público, com os números de audiência chegando nem a 10% dos números da Apollo 11. Mas o que a NASA não sabia ainda é que esses números iriam aumentar e eles estavam pertos a vivenciar um momento único na história que nem mesmo eles esperavam.
O lançamento aconteceu no dia 11 de abril de 1970 e as coisas já haviam começado a dar errado antes e durante o lançamento. O primeiro problema surgiu quando Charles Duke, que era o piloto reserva do módulo lunar, caso Fred Haise não pudesse ir, contraiu o rubéola sete dias antes. Como os tripulantes, tanto os oficiais quanto os reservas treinavam juntos nas simulações, todos eles ficaram expostos à doença.
De todos eles, apenas Ken Mettingly não tinha sido imunizado contra Rubéola e precisou ser afastado da missão, apenas quatro dias antes do lançamento, quando o reserva Jack Swigert assumiu seu cargo. Segundo o protocolo, toda tripulação oficial teria que ser substituída pela tripulação reserva. Mas como o Duke estava doente, o protocolo teve que ser alterado, mantendo dois tripulantes oficiais.
E uma curiosidade. Felizmente, o Mattingly acabou não contraindo a doença e participou da Apollo 16 junto com Charles Duke. Dessa forma, os astronautas a bordo do Saturno V eram Jim Lovell, Fred Haise e Jack Swigert.
Mas os erros não pararam por aí, e como vocês vão ver, eles na verdade tinham começado anos antes, se tornando um efeito cascata. Cerca de 5 minutos depois do lançamento, um outro erro surgiu quando um dos motores da segunda fase, o SII, parou de funcionar 2 minutos antes do início da fase 3. Isso fez com que os outros motores restantes tivessem que queimar mais tempo do que o esperado inicialmente, e a última fase tivesse que queimar cerca de 9 segundos a mais para conseguir o impulso necessário.
Mas apesar do susto inicial, o lançamento deu certo e por cerca de 3 dias tudo parecia normal na missão, com os astronautas interagindo com o centro de controle na Terra, localizado em Houston. Eles gravaram vídeos para o público, brincavam e mostravam o dia a dia com tutoriais sobre como beber água dentro da nave, quase que um vlog no espaço. O ambiente parecia ser leve e tranquilo tanto para os astronautas quanto para o centro de controle, com tudo seguindo o esperado, mesmo depois do susto com a falha de um dos motores.
Mas logo tudo isso iria mudar. E mudar não só o rumo da missão, como também a vida dos astronautas e o rumo de toda a exploração espacial. Após os astronautas terem feito as suas atividades de rotina, o centro de controle pediu que Swigert ligasse os ventiladores localizados nos tanques de oxigênio.
Isso porque a leitura da pressão parecia estar dando problema e os ventiladores ajudavam a misturar o oxigênio de forma a dar uma leitura mais precisa. Esse procedimento era feito uma vez por dia, mas por causa do pedido da central, Swigert fez o que foi pedido e 90 segundos depois, houve isso, uma explosão. 26 segundos depois, a famosa frase, foi dita pelo Swigert, e cerca de um minuto depois foi repetida pelo comandante Jim Lovell.
Segundo o astronauta Fred Haise, que deu uma entrevista para a NASA em 2020, eles não sabiam o que havia acontecido, e foi quando Lovell decidiu investigar. Inclusive, Lovell disse em entrevistas posteriores que ele inicialmente pensou que era só o Haise batendo em alguma coisa, que era uma brincadeira que ele fazia para assustar os outros dois. Mas ao ver que o Haise parecia não saber o que estava acontecendo, ele decidiu investigar e saiu do módulo lunar, onde estava até o módulo de serviço.
No módulo de serviço, ele viu que os painéis mostravam que a medição de oxigênio estava zerada em um dos tanques e abaixando no outro tanque. A explosão de um dos tanques atingiu o outro, e ambos acabaram sendo danificados, fazendo com que o oxigênio escapasse. E isso fez o Lovell olhar pela janela e perceber que o oxigênio estava escapando da nave com uma velocidade alta.
Em questão de minutos, a missão se tornou uma missão de sobrevivência, e o pouso na Lua estava fora de cogitação. Seria necessário usar todas as células de combustível para isso. E como as células necessitavam do oxigênio para funcionar, elas estavam com apenas algumas horas de duração.
Fred Haise disse que nesse momento o sentimento que ele teve foi de decepção, porque ele sabia que o pouso na lua seria impossível. Com a questão do oxigênio ficando em uma situação crítica, a nave teve várias de suas funções desligadas de forma a economizar bateria e manter apenas as funções necessárias, como, por exemplo, o oxigênio necessário para manter os astronautas vivos. O centro de controle na Terra, que estava sendo liderado pelo diretor Gene Kranz, instruiu que os astronautas usassem o módulo lunar como uma espécie de bote salva-vidas.
Isso foi algo utilizado no treinamento dos tripulantes da Apollo 10, mas nunca tinha sido colocado em prática, já que a chance disso acontecer era mínima. Um dos problemas era que o módulo lunar foi feito para abrigar apenas duas pessoas por vez, e no caso teria que abrigar três pessoas por tempo determinado. Outro problema era que o módulo lunar não tinha os mesmos comandos que o módulo de comando tinha.
E por causa disso, o Lovell teve que copiar os comandos à mão antes de voltar até o módulo lunar com o Haise e o Swigert. A ideia inicial era retornar à Terra sem se aproximar mais da Lua. Mas o Kranz e seu time na Terra concluíram que isso seria impossível por causa da quantidade de combustível necessário.
Kranz e um time de físicos e astrônomos fizeram cálculos que concluíram que a melhor abordagem era usar o campo gravitacional da Lua como um empurrão de volta para a Terra. E esses empurrões gravitacionais já eram usados antes e até hoje nós aproveitamos os campos gravitacionais da Lua e de outros planetas para conseguir colocar sondas ainda mais longe. O Lovell também fez os cálculos necessários para conseguir calcular a trajetória, que antes era calculada para a pouso na Lua e agora teria que contornar o satélite natural.
E isso ficou ainda mais difícil, porque era impossível de ver o céu e se direcionar pelas estrelas, ou pela Lua, ou até mesmo pela Terra, por causa dos detritos da explosão. As mudanças foram um esforço conjunto entre os astronautas que estavam no módulo com os técnicos no centro de controle na Terra. Depois de concluir a trajetória, a nave voltaria à Terra em quatro dias.
Mas uma queima em um ponto em torno da Lua poderia diminuir esse tempo e fazer a nave pousar no Pacífico. A queima ocorreu em um ponto a quase 400. 800 km de distância da Terra e entrou no Guinness Book como a maior distância de um humano no espaço.
O oceano Pacífico era a prioridade. A NASA possuía mais bases para recuperar os astronautas quando eles pousassem do que no Oceano Índico, que era o esperado sem a queima. E no retorno para a Terra, todos os sistemas que não eram necessários foram desligados, fazendo com que a temperatura da cabine chegasse a valores menores do que 4 graus Celsius.
E isso dificultava até mesmo dormir ou descansar. Segundo Haise e Lovell, dentro do módulo tudo estava úmido e tudo gotejava, já que a água tinha condensado, fazendo com que o frio ficasse ainda mais extremo. Apesar de tudo estar úmido e gotejando, a água potável tinha que ser racionada entre os três astronautas dentro do módulo, fazendo com que cada um tomasse cerca de um copo por dia.
A desidratação foi severa, fazendo com que os três perdessem quase 15 quilos em poucos dias. O Haise desenvolveu uma infecção urinária devido ao ambiente extremo e à desidratação. Como apenas dois astronautas iriam para o solo lunar na missão original, só tinham dois trajes espaciais.
Ou seja, não dava para aquecer todo mundo ao mesmo tempo. Eles decidiram não usar o traje porque, segundo Lovell, isso poderia esquentar demais. Então o Swigert usou para se cobrir com o que podia.
E outro problema também era a quantidade de CO2 dentro do móvel, que era controlado com latas de hidróxido de nítio para absorver. Porém, a quantidade era ajustada para duas e não para três pessoas. Então, dessa forma, em pouco tempo, a quantidade de gás carbônico continuou a aumentar.
E foi graças a um esforço da Terra em conjunto com os astronautas que eles conseguiram montar um esquema com fita adesiva silver tape. Lembre-se sempre disso quando falarem que silver tape serve para consertar tudo. Até se a sua vida estiver em risco no espaço.
Para voltar à Terra, um outro problema surgiu que tinha a ver com o impulso para a reentrada na atmosfera terrestre. Geralmente uma parte da infraestrutura do módulo de serviço era usado com esse intuito, mas esse já tinha se dejetado antes. Técnicas novas tiveram que ser estudadas às pressas numa combinação do módulo lunar e módulo de comando.
E além disso, uma parte do módulo lunar tinha um barril de plutônio que seria usado como combustível para experimentos na Lua. Então era necessário pousar em um lugar onde a radioatividade não apresentasse danos maiores. Felizmente, os astronautas conseguiram pousar perto de Samoa, seis dias depois do início da missão, que foi considerado um fracasso bem sucedido.
A missão original não foi realizada, mas a situação única que o acidente criou fez com que o retorno dos astronautas para a Terra fosse uma das missões mais bem sucedidas da história da exploração espacial. E além disso, a volta da Apollo 13 para a Terra foi o segundo evento espacial mais assistido, atrás somente da Apollo 11 chegando na Lua. Isso reacendeu o interesse do público e da mídia no mundo inteiro para saber como seria o pouso e a preocupação com os astronautas.
Mas nem se imaginava que o acidente mudaria para sempre a exploração espacial. A primeira consequência foi que os tanques de oxigênio foram atualizados e a configuração deles foi alterada. A intenção era não deixá-los próximos uns dos outros, já que se um explodisse, pelo menos os outros ficariam seguros.
Apesar de Apollo 14 ter conseguido realizar a missão original de Apollo 13, as coisas nunca mais foram as mesmas. No longo prazo, a opinião do público ficou negativa sobre as missões espaciais, já que Apollo 13 meio que escancarou mais uma vez os perigos envolvendo colocar vidas no espaço. E isso afetou ainda mais o financiamento do governo nas missões.
Não demorou muito para que as últimas missões da Apollo fossem canceladas e voltar até a Lua parecia um risco desnecessário para muitas pessoas. O investimento, a tecnologia e o risco se somavam para que aos poucos as missões fossem parando e o retorno à Lua fosse ficar apenas para um futuro distante. Eu digo distante porque é só agora, nos anos 20 do século XXI, que existem novos planos para retornar à Lua com as missões Artemis, que, para quem não sabe, é a irmã gêmea de Apollo na mitologia grega.
Após a missão, investigações foram realizadas para entender o que causou o acidente. A investigação descobriu que o problema aconteceu no tanque de oxigênio-2, onde a parte isolante dos circuitos elétricos dos ventiladores estavam danificadas. E por estarem danificadas, quando Swigert ligou os ventiladores, a pedido de Houston, fez com que um curto circuito acontecesse, acendendo a faísca com outros gases presentes ali, como o hidrogênio.
E com a temperatura do gás aumentando, logo a pressão no tanque aumentou, criando uma verdadeira explosão que danificou a nave. Eles descobriram que o tanque de oxigênio-2 estava presente no Apollo 10, mas foi retirado para manutenção antes do Apollo 10 ser lançado. E durante essa troca, o tanque foi derrubado no chão, mas não parecia ter danos.
O problema era o dano interno que em alguns testes até mostrava que o tanque não esvaziava propriamente, mas eles acreditavam que apenas aumentar a pressão resolveria. E esse aumento de pressão aumentou o calor dentro, que danificou os fios, deixando eles praticamente expostos e prontos para explodir. E como se não bastasse, durante Apollo 13 eles fizeram uma troca de voltagem em alguns sistemas da nave, inclusive de sistemas ligados ao termoestato.
Mas eles esqueceram de avisar a empresa que fabricava os termoestatos dessa troca. Então eles não estavam funcionando propriamente, sendo difícil conseguir acompanhar a temperatura nos tanques. Uma série de erros levou ao acidente que poderia ter acabado em uma das piores tragédias da exploração espacial.
A missão Apollo 13 mostra como qualquer coisa pode ser um risco, como até mesmo deixar cair um galão de oxigênio no chão. Imagina quantas coisas a mais não são tão sensíveis quanto isso numa viagem para a Lua. O que alivia é saber que a tecnologia avançou e nós estamos prestes a acompanhar novas missões para a Lua nos próximos anos com o projeto Artemis.
E esse ato talvez tenha sido algo bom para nós podermos aprimorar ainda mais e diminuir ainda mais os possíveis riscos em viagens assim. Felizmente a Artemis 1 já começou com o pé direito e sendo bem sucedida. E o futuro realmente parece ser promissor.
Mas é sempre bom lembrar que foram esforços de astronautas como os da missão Apollo 13 que nos possibilitaram chegar até a Lua e também entender um pouco mais sobre ela que é a primeira parada da humanidade no universo depois da Terra, é claro. A história da Apollo 13 é assustadora, instigante e fascinante. Eu espero que vocês tenham gostado.
Muito obrigado e até a próxima. e até a próxima!
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