A Pulsão e seus destinos: parte II

para quem tá chegando agora sejam todos muito bem-vindos e bem-vindas nós vamos hoje continuar com a leitura comentada do texto a função e seus destinos por gentileza câmeras ligadas e microfones desligados gente se vocês quiserem fazer algum comentário alguma discussão podem abrir o microfone é porque o momento que era necessário tá vamos lá eu nós estaríamos terminado a primeira leitura se eu não me engano na página 25 né ali onde podemos então discutir alguns termos eu pensei aqui bastante né E vamos voltar ali na página 23 tá do livro são os seus destinos no primeiro

encontro a gente já justificou porque dessa edição tá e não de outras tá tudo lá no YouTube né Vocês têm acesso aí ao YouTube então Vamos retomar aqui na página 23 aonde lá no último no último capítulo no último parágrafo nos agora do lado biológico a observação a partir da vida anímica então nos aparece a pulsão como um conceito fronteiriço entre o anímico e o somático como representante psíquico dos estímulos oriundos do interior do corpo que alcançam a alma como uma medida da exigência de trabalho ao anímico em decorrência de sua relação com corporal É

nesse parágrafo aqui o Freud ele dá três elementos para a gente pensar pulsão primeiro enquanto o conceito ele tá na fronteira entre o anime que o somático ou seja pulsão não é nem corpo nem mente ok aqui já tem uma salada danada para galera que acha que é psicanálise trabalha com mentalismo que a psicanálise larga deixa de Fora o corpo né para o pessoal que tem uma visão muito cartesiana resistência corpo pensamento né isso aqui o Freud já tá derrubando essa ideia essa hipótese de Descartes Marco mas que fez isso não de forma alguma lei

um chopenhauer Kant nenhum outros autores vocês vão ver como que essa proposta cartesiana não se sustenta né tão bem assim tá então nós teríamos aqui um conceito fronteir isso entre o anime com somático que não é nem do corpo nem da Alma da mente no entanto a pulsão não é sem corpo nem sem mente para vocês não não tem como pensar pulsão sem um corpo nós vamos ver aqui o porquê como segundo elemento como segundo segunda característica da função elemento né a gente pensar aqui então tem o primeiro que é o conceito segundo representante psíquico

dos estímulos oriundos do interior do corpo que alcançam a alma então a pulsão tá ela tá ali como representante psíquico que que é o representante minha gente representante não é a coisa acho que isso é muito importante quando um paciente nos fala o que quer que seja que ele fala sobre qualquer coisa que for nós temos que tomar muito cuidado porque a fala ela é da Ordem da representação e não dá coisa muitos filósofos trabalharam em cima disso Talvez o que mais nos ajude aqui a pensar é Kant e hoje temos aí o Daniel uma

Perez né tem outros autores pensando isso é mas cante ele traz um trabalho bem legal sobre a crítica A Razão Pura que é mais ou menos assim olha é possível né de alguma maneira nós temos uma relação Direta com os objetos não é impossível porque a minha relação com o objeto é sempre qualquer objeto uma pedra um papel uma uma pessoa um corpo um alimento a minha relação com o objeto ela é sempre mediada pela subjetividade vocês querem ver como isso é interessante na medida em que você tá em uma determinada cultura o canibalismo não

só é aceito como ele é o ponto máximo do festejo depois de uma vitória na guerra aonde o guerreiro vitorioso toma parte do guerreiro que perdeu incorpora aquilo não apenas o corpo pedaço de carne mas aquilo que representa aquele pedaço de carne ressentimento aqui no Brasil Descobriram que tinha uma galera que tinha comido lá no nordeste coxinha com carne humana dentro vocês viram a notícia foi aqui em Pernambuco foi Pernambuco garanhões Pois é foi Caruaru que que aconteceu com essas pessoas foram presos não quem comeu as coxinhas foram vendidas eu não sei depois que descobriu

que comeu carne humana a galera procurou o hospital passando mal não é só carne nossa relação com o objeto carne é direto ou é cultural aí a gente já tem bastante coisa para pensar né um exemplo para sucederá da carne de cachorro também também mas eu acho que esse exemplo não suscita tanto tão extremo né mas certamente muita gente teria uma reação bem extrema depois de cachorro barata grilo aquilo que é consumido no dia a dia de outros países quando vem no nosso país não Então a nossa relação com as coisas é mediada pela subjetividade

não é direta ou seja nos relacionamos a partir da com a representação das coisas acho que isso aqui é muito importante minha gente porque quando um paciente fala na clínica minha mãe Ela não tá falando da mãe really Claire já falou bastante disso mas vale a pena a gente retomar ele tá falando do que aquela mulher que o pariu representa para ele significante aqui nós estamos no campo da representação ainda Aurora significante é um pulo a mais aí né Vamos ficar no Frost aqui mas tem a ver tá significante para o lacaio no primeiro momento

Lacan pensa o significado como um representante da representação isso permite com que ele lá em função e Campo da fale da linguagem né do seminário que a gente fez lá no cenário que nós estamos fazendo as terças-feiras isso permite com Que ela possa dizer que o sintoma tem a estrutura de uma metáfora Mas vamos voltar aqui então aquilo que eu chamo de mãe não é exatamente idêntico e nem dá conta de tudo que aquela mulher que me pariu é pode vir a ser ou um dia foi é claro isso para vocês gente a minha relação

então é com a representação que eu criei na minha história com essa mulher é muito importante estudar os conceitos de representante representação interpretação interpretante antes da gente se aventurar a Escutar alguém na clínica como analista imprescindível porque senão acredita-se acredita-se que aquela pessoa tá dizendo de alguém real E isso não tem nada de psicanálise bom então a pulsão entra aí como representante psíquico dos estímulos oriundos do interior do corpo que alcançam a alma Olha que legal é como a minha relação não é uma coisa não é direta a minha relação também com o meu próprio

corpo não é direta ela é permeada pela subjetividade ela é representada a minha relação com meu próprio corpo isso que eu chamo de corpo é uma representação é claro isso ou não Felipe nas aulas do Paulo ele comentou essas questões ou meio que passou batido eu não sei se foi a dificuldade minha mas eu acho que eu tô entendendo isso melhor agora lá é seminário e é uma aula praticamente né mas é assim mesmo como eu sou da área pegar essas terminologias psicologia teria alguma facilidade lá tendo aula com kinei com Richard Couto e ainda

terminado o momento lá que né deu uma embanada voltou escutou uma coisa concordou então assim Acho que o trabalho né dá psicanálise passa por isso né construir construir repensar diga Adriana Oi Marcos eu tô aqui ainda com o primeiro com exemplo que que você deu da coxinha eu ainda tô pensando nisso porque aí você falou de uma coisa estrutural uma cultura né questão da estrutura tal e aí eu tava aqui pensando a hora que você falou a questão da subjetividade então assim até antes de deles comerem isso eles podem ter gostado tal e aí foi

a reação depois é isso E é isso que você tá falando né Porque até então não teve uma reação cultural né algumas pessoas parece que passaram mal e aí foram investigar depois que se investigou esse colocou na mídia muito mais gente Professor pronto socorro passando mal Entendi nossa importante que você falou gostei bastante tá fazendo pensar bastante coisa Legal vamos lá então esse ponto aqui minha gente é muito importante porque veja a pulsão ela parece então como isso que representa de alguma maneira tá esses estímulos oriundos do interior do corpo Quais são os estímulos oriundos

do interior do corpo Fred já trabalhou aqui fome sede a excitação celular Fred já trabalhou a gente trabalhou isso no outro encontro né que tá aí no vídeo aquela excitação celular na substância viva leben substâncias como diz o Freud e depois por último mas não menos importante como uma medida aqui entra o problema do Felipe é um bom problema tem problemas ruins e tem problemas bons problemas ruins por exemplo o lacrane propõe aquela ideia do Véu da alienação no seminário 11 caso eu ia falar outra coisa é como que é uma bolsa ou a vida

se um ladrão vem para você dizendo ou A Bolsa ou a vida isso é um problema ruim porque é ruim que na verdade é um falso problema se você escolhe ficar com a bolsa o ladrão te tira a vida você ficou com a bolsa perde a bolsa e a vida se você escolhe a vida você perde a bolsa Ficou claro isso isso é um problema ruim é o falso problema aqui não aqui que o Felipe coloca um bom problema que se articula com esse pensamento aqui como terceiro como terceiro ponto para a gente pensar a

pulsão né Podemos dizer que a punção ela tá como uma medida de exigência de trabalho imposta ao anímico em decorrência de sua relação com corporal ao psíquico Como assim quando o paciente chega Muito angustiado na clínica é necessário é necessário tá é que a gente possa de alguma maneira produzir uma representação na qual a partir dessa representação se estabiliza o quadro do paciente veja há uma medida de trabalho que todo o corpo como se tivessem cinco e quem já passou aqui para o transtorno de angústia sabe né crises de angústia é a palpitação no corpo

que vai fazer o exame e não tem nada é a tontura que vai fazer o exame e não tem nada é aquela dor no estômago aquele mal-estar é o vômito que vai fazer exame e não tem nada é um corpo que tá perfeitamente bem do ponto de vista bioquímico mas que entra em um descompasso é lindíssimo trabalhar com a psicanálise nesse sentido na medida em que o paciente em análise ou ali nas entrevistas preliminares principalmente isso acontece bastante começa a relacionar o que ele sente isso que ele tá ali de alguma maneira que não tem

palavras para expressar Ou seja que não há uma representação que dê conta da experiência na medida em que ele começa dar conta da experiência falando ligando os pontos com a sua história com o que ele é ou deixou de ser o que nós temos como efeito é a diminuição da angústia vamos voltar lá na Constituição psíquica o bebê chora chora chora chora chora a mãe pega e enfia teta na boca é fome e aí o bebê não mama e morde continua chorando e aí a mãe aquece o bebê e aí o bebê continua chorando e

de repente o bebê solta um peido para de chorar aí a mamãe Ah era cólica nós faz massagenzinha cólica vai representando de alguma maneira tá vai se articulando o corpo com o campo da representação a hora que o bebê começa a chorar daquele jeito a mamãe já em vez de entrar com leite ou esquentar vai fazer o quê Ah vamos fazer massagemzinha vamos fazer negócio de perna vamos tá vendo tá claro isso para vocês um problema clínico uma paciente muitos anos que tinha muita dor do estômago no estômago dor no estômago ela falava isso tomava

remédios e mais remédios e mais remédios e fazer exames de vez em quando aparecer a lesão mas raramente aparecer a lesão não era um sintoma histérico um sintoma neurótico muito menos um fenômeno psicossomático o que a gente tinha ali era a consequência direta de um equívoco da interpretação materna a mãe dizia que essa menina desde que era muito bebezinha tinha dor de estômago a mãe não conseguia fazer a diferenciação entre fome e dor de estômago essa paciente na análise começa a se dar conta de que o que ela tem é fome e muitas vezes se

privava de comer produzindo a dor no estômago entrando com medicação para tentar corresponder ao desejo aqui Felipe ao desejo da mãe de que ela fosse madrinha perfeita sem gordura sem celulite tentar corresponder a esse ideal tá viajado demais ou estão conseguindo acompanhar sim tá ótimo muito obrigada esclarecendo bastante veja então que os problemas da representação elas estão o problema da representação ela tá desde o começo na Constituição disso nós vamos chamar de de sujeito Então se tem uma medida de exigência de trabalho e essa medida a fome entra não como representação de forma mas como

representação de dor o que a pessoa vai fazer comer ou tomar um remédio tomar o remédio vai tirar a dor vai gente toma uma Dipirona antiácido para ver se não tira dor de estômago vai tirar de uma forma ruim né não é ruim Felipe aí que tá a gente pode pensar culturalmente falando como algo ruim mas de alguma maneira o que essa paciente fazia para ela era o certo era o melhor porque estava em acordo com o desejo da mãe então geralmente uma satisfação também nesse sentido né demanda externa alguém havia aberto o microfone para

comentar não é só uma pergunta nunca é uma falta de representação é sempre um equívoco que eu pensei na nos transtornos alimentares por exemplo anorexia você acha que está relacionado a uma falta de representação ou é um equívoco ou depende do caso é caso acaso mesmo essa era uma paciente com transtornos alimentares graves beirava Psicose infelizmente Na época eu era muito jovem devia ter uns cinco anos de clínica e tava mal supervisionado eu não consegui sacar ali hoje eu acho que se eu tivesse atendendo ela provavelmente eu colocaria no campo da Psicose trabalharia de outra

maneira agora veja falta de representação ou equívoco Eu acho assim sinceramente posso estar enganado eu acho que nunca vai ser falta de representação mesmo porque as representações estão aí o que não acontece é uma uma ligação entre o afeto e a representação que estamos falando de pulsão de morte né já 1920 faz sentido pode haver equívoco como nesse caso que havia ali de alguma maneira um outro sentido né no qual ela consegue fazer essa articulação no decorrer do tratamento E aí pensando no nível de fantasia não tem nada a ver só para eu não embolar

o meio de campo assim a representação e fantasia porque as anorexis falam é a visão de torcida né no espelho Isso é para o campo da representação Isso é do campo da fantasia ou uma coisa não tem nada a ver com a outra tão articulados não existe fantasia sem representação O que é interessante é que quando a gente toma o conceito de representação o conceito de representação não necessariamente do campo da psicanálise inclusive esse conceito é pegado por é pego por Freud né Para pensar a questão do psiquismo Mas você só tem uma representação quando

a coisa em si não existe ou não tá lá você só pode representar alguma coisa no lugar dela tá claro azia pode ser a representação de um ideal então eu vou tentar me fazer Desculpa essa Marina você tá falando da Fantasia no sentido do matemalacraniano sujeito em ela sim sim porque existe uma fantasia ali né uma relação que não é não corresponde vai ao corpo a realidade do corpo É nesse caso eu não saberia dizer por hoje eu pensar ele como uma Psicose não haveria uma fantasia no sentido lá que a gente pega no gráfico

do desejo né que a fantasia taria no campo da neurose mas ali de alguma maneira é uma tentativa de representar esse ideal da mãe vamos lá então só nesse parágrafo que olha quanta coisa a gente pode trabalhar né O que é mais interessante é que muita gente esquece que quando nós estamos falando de psicanálise nós estamos falando dessa relação entre anêmico e corporal se você for só para o anime não tá fazendo psicanálise se você for só para o corpo no sentido de imaginar que existe algo real pai real uma mãe real aí você também

não tá fazendo psicanálise tá fazendo outra coisa os mini cotianos que digam vou só jogar a gasolina e sair correndo vamos lá podemos então discutir alguns termos que são utilizados em correlação com o conceito de pulsão ou seja termos em correlação a saber pressão meta objeto e fonte por pressão de uma pulsão entende-se seu fator motor a soma de força ou a medida da exigência de trabalho que ela representa gente do drible do Freud e do Desejo do psicanalista ele vai fazer uma brincadeira com isso aqui ele vai dizer assim olha a pulsão o Freud

coloca ali como se houvesse uma quantidade de libido é agora pensar a pulsão com quantidade é simplesmente um Delírio praticamente ele fala assim você não tem como quantificar a pulsão lá tem mais tem menos tem mais libido tem menos não tá investido não tá investido Tem investimento Não Tem investimento agora é óbvio que a gente pode falar no dia a dia né Olha tem muito investimento libidinha não né E aí você tem muito investimento libidional no seu trabalho e você deixa de investir me pedir normalmente nas outras coisas ou muito investimento libidinal na paixão deixa

de investir nas outras coisas e isso não é verdade o investimento libidinal é nas Representações então pode ser que o trabalho represente alguma coisa para você que é muito mais importante do que a paixão e vice-versa é possível viver sem o amante Mas é possível viver sem o trabalho aí meus amigos cada um por si o que que de alguma maneira você não existe sem Esse é um ponto muito interessante né aí você vai ter como pensar o investimento libidinal [Música] Então vamos lá o caráter impelente ou seja empuxo é uma característica geral da função

sua própria essência toda pulsão é uma parcela de atividade quando você fala de modo descuidado de pulsões passivas essas nada mais seriam que pulmões como uma meta passiva aí aqui ele vai entrar com o meta Eu acho que isso aqui é muito importante gente a gente discutir por exemplo né o sadismo e o masoquismo o masoquista se dá ao sádico de uma maneira ativa o voyerista de isensionista o voyerista é aquele que vê Teoricamente ativo né mas ele não é sem o exibicionista que se mostra se dá a ver percebam que não foi erista o

que nós temos é a tentativa da anulação da passividade Na verdade o royalista está submetido ao exibicionista tanto é que não é qualquer um que se exiba que faça curto circuito que faça laço com não é qualquer exibicionismo não é qualquer coisa que se mostra não é qualquer um que mostre aquilo que se espera é necessário um jogo é necessário que comporte ali as representações né os objetos vamos lá a meta de uma punção é sempre a satisfação detalhe pessoal aqui nós estamos falando de 1915 pulsão de vida né aonde o Freud ele tava ainda

preso mas já Considerando o dualismo funcional de outra maneira tá mas ele ainda tava preso nesse nesse dualismo profissional entre pulsão de autoconceção e pulsão sexual né É para Freud Então nesse momento nesse momento aqui a pulsão seria isso esse elemento né é uma energia que se ligaria as representações essas representações podem ser encontradas num objeto externo e aí a pulsão sexual né ou em uma particularidade em uma característica do eu o são de Alto conservação narcisismo tá ok agora depois de 1920 a coisa vai por água abaixo para te falar aqui nós temos uma

punção só que a porção de vida e ela pode ser direcionada para o outro ou né retornar a si mesmo e nós temos depois uma segunda pulsão né Depois a gente vai pensar mesmo se a segunda se são duas mesmo a câmera ajudar bastante a gente aí uma outra pulsão que estaria mais além do princípio do prazer né E ela tenderia ao retorno ao estado inorgânico a destruição a morte curioso que Freud diz que a pulsão de morte é silenciosa e na Cultura a gente acha que a pulsão de morte é quando o paciente sai

quebrando tudo cuidado não é bem por aí né Vamos lá então a meta é sempre a satisfação que só pode ser alcançada pela suspensão do Estado de estimulação junto à fonte que é essa zona erógena como que é essa satisfação na medida em que você tem um acréscimo de excitação você precisa procurar fazer alguma coisa olha a pressão aí constante né para que reduza essa citação para que a excitação seja suportado então conforme vai tendo desprazer a partir de uma intervenção se alcança o quê o prazer O que é o prazer a diminuição da tensão

entendendo além do princípio do Prazer como levar isso ao zero no princípio do Prazer tá intrínseco desprazer prazer desprazer prazer no sentido de excitação além do princípio do prazer tá claro isso ou confuso mais ou menos é claro eu devo viajar agora não entendeu nada entendeu alguma coisa vou fazer um desenho aqui Moisés já te passo que a palavra tá só um minutinho vamos lá pensar que essa questão tá o zoom mudou tudo aqui pensa que nós temos um copo aonde você tem aqui uma série de medidas é um determinado quanta de libido quando esse

quanta de libido proveniente das licitações das zonas heróis aumenta você tem um aumento das excitações e vai aumentar essa energia aqui agora quando ela ultrapassa determinado ponto ela começa a se sentir como desprazer aí o aparelho psíquico vai se virar para fazer com que isso diminui até certo ponto aqui ó nesse momento aqui do texto que nós temos é Freud tentando nos dar uma direção dizendo assim olha é preciso encontrar ali é um determinado lugar tá aonde haja satisfação mas ao mesmo tempo não cesse completamente o mal-estar em outras palavras né pensar por uma outra

aspecto aqui a pulsão sempre parcial vai alcançar sempre satisfação parcial nunca total melhorou piorou Felipe melhorou bastante Obrigado Moisés diga Bom dia Marcos bom dia aqui na página 23 nesse segundo parágrafo ele fala sobre ele fala se julgarmos que mesmo a atividade do aparelho anime mais altamente evoluído está sujeito ao princípio do Prazer quer dizer que é regulada automaticamente por Sensações da série prazer de prazer e aí eu lembrei aí você falou como o desprazer vem e aí essa explicação também me leva pensando como se fosse ao contrário do que tá aqui é prazer primeiro

ver um desprazer né e eu entendi isso aí como o que acontece a série prazer de prazer é o nome da série mas no entanto é o desprazer que isso tá certo por exemplo lá no momento do Nascimento tem prazer é por excitação na medida em que o outro intervém nas excitações como eu tava dizendo para vocês da fome e da cólica não sei é que vai se produzindo representações E essas representações vão diminuindo de alguma maneira né Essa citação tão no corpo que se sente no corpo tá ok essa excitação é como se fosse

o desprazer homem os gases tá ali todo sentido como desprazer Ok E aí vem a mãe fala o meu filhinho tá aqui né tá com gases vamos fazer massagem aí aquilo vai se tornando como é como a mãe vai apresentando esse mundo vou dar um exemplo aqui é meio nojento mas eu acho que já aconteceu com pelo menos boa parte de vocês aqui tá claro que isso nunca aconteceu comigo mas vamos lá vocês alguma vez já beberam um pouquinho a mais e a hora que deitar na cama Parecia que tava dentro de um disco voador

que o mundo rodava mais que aqueles brinquedos de parque de exposição é a única opção possível é enfiar o dedo na goela e jurar para Deus para tem gente que nem acredita em Deus e reza ali que nunca mais vai beber na vida quando vomita tira tudo isso de dentro é prazer outros Ah é nojento para não sei quê não sei quê mas tem um efeito de prazer é sentido como prazer no corpo gente eu acho isso muito importante Moisés está colocando porque veja a ideia de prazer de prazer não é sem corpo é o

que a gente tá falando aqui né bacana né só pode ter prazer se tiver de prazer [Música] isso faz a gente pensar tanta coisa assim a nível da Clínica pessoas que ou casais que brigam brigam e depois tem uma noite lá maravilhosa aí fica bem tempo depois começa as brigas de novo parece que isso vai se tornando um estímulo a gente briga para caramba né entre tapas e beijos mas depois tem um prazer depois disso alguém mais ia comentar qualquer coisa eu queria posso falar Marcos é sobre essa questão eu queria trazer um ponto aqui

para ver se faz sentido né a gente escuta muito a pessoa falar de sabotamento a votação e procrastinação né e eu vou falar então dá um exemplo de mim eu sou uma procrastinadora mas eu procuro eu tenho procurado me livrar da procrastinação para que eu tenha vamos dizer paz que essa paz seja então prazer não sei se você entendeu eu vou dar um exemplo quanto mais você deixa para depois a hora que você faz o que que acontece me dá que eu não usava o nome para Deus ele é bem radical aqui nessa questão é

uma diminuição do estímulo é excitação não significa um sentimento de bem-estar tá vomitando na privada é bem estar Beleza boa sorte né em casos clínicos graves né ideação suicida quem atende gente grave eu já tenho mais de 10 anos já de clínica e gente é às vezes o pessoal me procura no grupo de supervisão que a gente tem né o pessoal traz casos às vezes de suicídio e tentativas de suicídio Internacional e aí eu costumo dizer assim olha tem gente que dá azar de pegar os primeiros casos clínicos logo essas pessoas tem gente que dá

sorte consegue tocando ali fazendo um trabalho manejo e de repente aparece um paciente desse mas esse já tá ali mais seguro né do trabalho e vai bem mas veja o que é o suicídio por uma perspectiva freudiana tal qual nós estamos vendo aqui não se reduza tá gente é muito importante mas uma tentativa de diminuir ao máximo o desprazer acabando com a existência Ora se a existência humana ela porta sempre algo do mal estar eu vou acabar com isso pela raiz errado não tá agora e esse é o ponto da Clínica onde a gente vai

se orientar para a direção do tratamento é só mal estar é só sofrimento cara que tu tá fazendo que a tua vida passou a ser isso me conta o que fazia antes que não era Quais são os elementos aí que você tem na tua história né que te fizeram chegar até aqui A pior coisa que alguém pode dizer a quem tá ali as avessas com que quem traz essas questões do suicídio inclusive é não não se mate não pense nisso você tem uma vida inteira pela frente é mais ou menos assim cara se a vida

comporta o mal-estar Você ainda tem uma vida inteira pela frente Olá pessoal vai sentir isso como um castigo velho vai se jogar ali na primeira oportunidade [Música] que há de melhor no tratamento psicanalítico que nós podemos fazer e tem uma pesquisa eu coloquei isso na Minha tese né é que comprova empiricamente através de estudos aleatorizados controlados metanálise que há psicanálise é eficaz para pacientes com ideação suicida e tal mas ali o que há de melhor que nós podemos fazer nesses casos me conta isto me conta me fala aí da tua vida me diz que que

tá rolando tô te escutando vamos ver se é possível com que esse serzinho que nos procurem encontre outras representações para reorganizar e dar sentido a vida dele de uma outra maneira outro sentido ou seja outras representações para outras satisfações para possibilidade de uma satisfação diminuição da tensão entenderam tá indo ou não não tá indo nada Marcos bom dia posso te fazer uma pergunta Bom dia claro eu cheguei aqui de carona assim já meio atrasado não tô muito por dentro de como começar tô achando excelente você já me tirou várias dúvidas Só uma pergunta eu tive

uma paciente que ela já era a segunda vez que ela tentava suicídio em seis meses eu peguei ela em março abril maio e ela tinha a última vez tinha sido em março espera para lá espera para cá porque que você fez aconteceu exatamente isso que você falou a condução foi essa mas no final das contas agora você me dê me levantou uma lebre tinha um prazer nisso talvez Primeiro ela chamava atenção problema dela era o pai o pai era alcoólatra e quando o pai dava de beber ela entrava em parafuso a última briga que ela

teve com ela partiu a testa do pai conjunto que ela te socou em cima dele e ela dizia quando meu pai vai para ser internado eu fico triste mas ao mesmo tempo eu tenho um alívio porque ele não tá em casa a pergunta é a seguinte se o que o pivô de tudo do pavor dela e da vontade de sumir para acabar com aquele sofrimento era o que ela me dizia eu tento para acabar com o sofrimento não aguento mais viver meu pai nessa situação o que fazer ela não pode sair de casa porque é

nova e com esse pai tá eu vou fazer uma um pulo aqui para Clínica tá quem quiser depois tem o seminário comer da direção do tratamento toda terça-feira peloesp a gente pode depois passar isso sim mas olha só não é por acaso que laque propõe que é uma psicanálise deve ser orientada em direção ao descer porque o que me parece você dizendo isso pode dizer se eu tô certo ou errado né se faz sentido ou não tá a gente trabalha com a psicanálise não pode ter medo de errar me parece que é insuportável sei quem

ela é isso descer pode ser acabar com a própria existência vai ser uma possibilidade o que o alcançaca o seminário 20 tem até uma exposição do Françoise tá uma bagunça com os livros os meus livros que tá vai tá gente comprou meu livro aí vai receber em breve dessa versão aqui da escola letra Frei Diana tá não tem na tradução oficial das ar não tem essa lição mas na lição 2 ou 3 deixa eu ver aqui eles são dois Olá e passa a palavra no Seminário para François assim que fala o nome dele ele começa

a discutir a respeito do que é o ser François recanarte sobre a lógica de cor Royal ele começa a discutir sobre a questão do ser a partir de uma perspectiva da linguagem da linguística dos predicados você seria então um conjunto de predicados a proposta de Lacan de levar uma análise ao descer de alguma maneira se relaciona a retirar os predicados que me sustenta enquanto ser isso minha gente tá em acordo com a proposta que Freud traz e inclusive nesse texto sobre a psicoterapia em 1905 é aonde ele marca a diferença entre a psicanálise a psicoterapia

que a psicanálise vai retirar os excessos e a psicoterapia ela entra como introduzindo sentidos para que essa pessoa possa de alguma maneira se fortalecer e da conta da vida Ficou claro Estela ficou no seminário de terça quem tá participando a gente vai entrar nisso agora só me solicitui como é que funcionam esses terminais que foi uma aluna sua que me passou agora de manhã tá começando eu entrei aqui feito uma louca sem saber tava fazendo pois eu encaminho Mas você me passa não atrapalhar sua aula por favor pois eu encaminho lá para você gente sobre

essa questão aí também no capítulo acho que dois do meu livro qual deles Clínica primeiros passos Capítulo 3 da página 114 é 121 onde eu trabalho ética dinheiro e tempo em psicanálise sessões do pagamento e nossa ética lá no final da o tempo da sessão método Clínico olhar compreender e concluir a lógica de uma sessão de análise eu termino Justamente eu vou pegar aqui da página 114 até a 127 Na verdade lá no final eu trago bem Esse aspecto né a gente poder pensar ou descer articulando com a lógica do tempo o Lacan escreve né

o tempo lógico e a sessão da certeza antecipada Então a partir daquele texto do Lacan eu proponho aqui uma direção de tratamento e nessa direção de tratamento a gente consegue verificar o DC ou seja despredicatização do sujeito é outra questão de estar aqui no seminário 20 do Lacan se há um sujeito predicativo então vejam a relação que eu tenho comigo mesmo é mediada por representantes por predicados o suicídio pode entrar aí como uma tentativa de Apagar todos esses predicados só que com isso apaga-se a possibilidade do novo de outros Obrigada vamos lá meta é satisfação

beleza vamos lá mas mesmo então a meta de uma punção é sempre a satisfação que é isso que nós estamos vendo aqui que só pode ser alcançada pela suspensão do Estado de estimulação junto à fonte funcional temos alguns problemas vamos avançar vou trazer já aqui para vocês como é que a gente pode suspender uma excitação se a pressão é constante por isso que eu coloquei para vocês que ali um nível do suportável Mas mesmo que essa meta final permanece inalterada para todas as funções diferentes caminhos podem conduzir a essa mesma meta final de modo que

podem existir para uma mesma pulsão diversas metas aproximadas ou intermediárias as quais podem ser combinadas ou substituídas umas por outras a experiência também nos permite falar de punções inibidas na meta no meu primeiro livro é ainda amor onde eu trabalho com as relações humanas da contemporaneidade de 2014 eu acho 2015 Eu trabalho com essa articulação aqui da pulsão inibida na meta que é o processo de amizade de carinho de ternura essa [Música] é a transferência positiva na análise a experiência também nos permite falar de pulsões inibidas em sua meta em processos que são tolerados durante

uma parcela de seu caminho rumo a satisfação funcional mas que depois Experimenta uma inibição ou desvio pode-se supor que mesmo a esses processos esteja ligado a uma satisfação parcial é aquilo que eu tava discutindo com vocês o objeto de uma punção atenção gente que agora o negócio vai pegar você já não pegou até então objeto de uma punção é aquele junto ao qual ou através do qual a pulsão pode alcançar sua meta que é a satisfação Olha que interessante não é consumir o objeto que vai trazer a satisfação mas é a partir da relação com

um objeto que vai ser possível a satisfação 1930 no mal-estar na civilização como Freud pensa o amor Ali quando nós amamos de alguma maneira nós nos relacionamos com alguém e fazemos de tudo para que essa pessoa continue na nossa vida porque porque ela garante alguma satisfação garante uma ideia imagina-se que espera-se que qual satisfação aí meus caros tem um problema clínico né Por que que as pessoas casam e de repente ela se descobrem se odiando mutuamente e mesmo assim mantém a relação satisfação de que [Música] teve um caso Clínico há muitos anos paciente apanhava do

marido era muito bacana atender mas quando quando ela começa a dizer que tava apanhando do marido e o marido uma vez pegou uma faca e ela jogou uma panela em cima dele quente eu falei olha eu só vou te atender se você trouxer aqui acho que eu já contei esse caso né que a maioria de vocês eu só vou continuar te atendendo se você trouxer aqui na próxima sessão o boletim de ocorrência né Contra esse cara ali na Maria da Penha a outra sessão ela desmarca depois volta depois de um tempo não traz o boletim

de ocorrência eu falo separou não imagina né Por incrível que pareça ele é o homem da minha vida de repente ela solta você sabe que é mais interessante Marco que quando a gente transa eu gozo por cima dele aquele homem idealizado por ela que a massacrava que literalmente podia com a vida dela no sexo ela tava por cima tem alguma coisa aí vamos lá então tem uma satisfação parcial o objeto não é a coisa em si e a hora que eu alcanço esse objeto pronto acabou meu problema é alguma coisa e nós vamos entrar com

teoria da representação com tudo aqui agora que me permite escoar da vazão né que me permite colocar a pulsão nesse circuito prazer desprazer quando sendo essa ideia do nível quando a distorções daquele tipo de gente que age e fala compulsivamente e nunca alcança uma diminuição dessa satisfação pessoal que come sem parar que tem 500 quilos assim nosso bem usando um exemplo extrema assim além de droga porque droga eu acho que já já vai misturar neurotransmissor mais direto assim né mas ele já é um estímulo mais que vai uma satisfação Então cara É tanto a droga

quanto a comida quanto qualquer outra coisa vai estar representando alguma coisa aqui saber o que né e comporta também sofrimento eu acho que é isso que o Freud traz lá no mal-estar da civilização de uma forma bem direta e bacana assim para gente que é satisfação posicional ela comporta também sofrimento para uma questão que eu tô tentando colocar o seguinte é um objeto que aparece não causar essa diminuição de excitação da pulsão que tem a diminuição sim tem a diminuição sim tem a satisfação sim então porque ele se repete sem parar porque tá satisfazendo tira

isso para você ver a ideia de que você saciando a poção ela não vai abaixar o nível e ela não vai exigir né É isso mesmo mas abaixa abaixa significativamente cara isso é uma coisa bem legal que está colocando é que a gente de fora que Teoricamente não temos problemas com a comida ou com a droga não sei o quê a gente acha que ela continua porque é insuficiente primeiro todo objeto insuficiente para satisfação Total A satisfação é sempre parcial mas na medida em que você elege um objeto inconsciente não é consciente Tá rolando uma

satisfação ali e talvez o grande problema é que esse é o único objeto que dá conta de satisfazer essa função parcial entendeu que não a quantidade de comida pouco importa né a gente a gente que escuta na clínica as pessoas a gente começa a ter um olhar bem diferenciado eu tenho pacientes que falam que estão satisfeitos quando a barriga dói quando aparece a dor e eu tenho pacientes que fala que quando aparece a dor vomita para comer mais qual é a ideia de satisfação a gente não pode pegar o que satisfaz um satisfaz o outro

na mesma medida na mesma intensidade Mas vamos lá o que isso representa isso tá representando o que que tá diminuindo mas ao mesmo tempo que diminui numa parte aumenta em outra por isso que você tem mal estar na civilização do Freud né aquele texto de 1930 gente Leia um Releia porque lá o Fred é bem direto a satisfação em um sistema produz o aumento da estação e outro sistema resumidamente assim o ego sempre se sempre se o ego da vazão ao ide o superego vem e uma Sacra se o ego da vazão as leis Morais

internalizadas né que aparece ali como superego aumenta de tal maneira a tensão no aparelho que isso uma hora explode Então acho que até eu talvez seria um conceito que a gente poderia deixar de lado Então come come come come come come tá mas aí põe engorda vem olhar do outro e não sei o quê mal estar mal estar mal estar para de comer fome é vontade ansiedade angústia ficou ficou mais mas não sei se ficou mais claro mas deu para entender um pouquinho da dinâmica entendeu então vamos lá é um objeto né de uma pulsão

é aquele junto qual através do qual a pulsão pode alcançar sua meta que é a satisfação que a diminuição né da excitação é o que há de mais variável da punção não estando originariamente a ela vinculado sendo apenas a ele atribuído por sua capacidade de tornar possível a satisfação gente não vamos nos esquecer nem por um segundo que quando estamos falando de satisfação funcional estamos falando de articulação corpo mente excitação na zona heróis né e representação não é necessariamente um objeto material estranho ao sujeito podendo ser até mesmo uma parte do próprio corpo pode ser

substituído incontáveis vezes no discurso do destinos vividos pela pulsão sendo a tal deslocamento da pulsão atribuídos os mais significativos papéis pode ocorrer o caso em que um mesmo objeto simultaneamente sirva para satisfação de diferentes funções segundo hable o caso do entre cruzamento funcional uma ligação especialmente Estreita da pulsão com o objeto É salientada como sua fixação ela se dá com frequência em períodos muito remotos do desenvolvimento pulsional e por fim a mobilidade da pulsão ao se opor intensamente a dissolução da ligação ao objeto gente isso aqui é muito importante porque é todos nós carregamos essas

essas ligações primitivas Por isso eu perguntei para vocês né O que é o que é que você pode dizer que você não vive sem é isso eu vou contar um segredo vocês vivem sua existência Não depende disso Esse é o trabalho de uma análise poder fazer a gente perceber que a vida está para Além disso que há outros objetos possíveis que não há um objeto que não há o objeto [Música] por fonte da pulsão só uma a gente os sintomas histórico em Freud lá no início lá nos textos pré psicanalíticos pensando A partir dessa fixação

da libido em determinado determinada parte do corpo mas quando vocês forem ler aqueles textos reparem que Freud está dizendo que determinada parte do corpo passa a representar uma série de vivências que a pessoa tem ou teve Olha como se fixa numa representação Porque é tão difícil término de uma relação de amor o Lacan seminário 20 também ele vai dizer que o amor ele é desejo de ser um vamos lá quando eu amo alguém eu de alguma maneira seminário 11 ela vai falar disso aqui também de alguma maneira eu amo aquilo que eu sou nessa relação

vejam como o outro como objeto de amor permite a ligação com esse objeto um retorno que aí a próxima encontro a gente vai estudar esses caminhos os caminhos da função mas o retorno para alimentar o meu próprio narcisismo se eu perco meu objeto de amor o que acontece comigo bom quando a gente tem pessoas ao nosso redor E isso é facilmente constatável que depois de muitos anos perdem o parceiro ou a parceira a gente escuta com frequência eu não sei mais dizer o que eu sou quem eu sou o que eu faço da minha vida

uma parte do El vai embora vai ser o processo do luto outro texto faz 1917 mostra isso de uma forma bem bacana objeto não é necessariamente um objeto material por fonte por fonte da pulsão entende-se o processo somático ao corpo aqui o processo somático seja não é tão simplesmente um pedaço do corpo mas é o processo em um órgão ou parte do corpo cujo estímulo é representado na vida anímica pela pulsão tá retomando aquele primeiro parágrafo que a gente viu não se sabe se esse processo é regularmente de natureza química a bomba de sódio potássio

lá né Entra neurotransmissor sai neurotransmissor ou se também pode corresponder a liberação de outras forças por exemplo mecânicas o estudo dos assuntos funcionais já não pertence a psicologia ainda que a origem em uma fonte somática seja o elemento mais decisivo para pulsão Só conhecemos na vida anêmica por causa de suas metas o conhecimento mais específico das fontes profissionais não é estritamente necessário para investigação psicológica por vezes as fontes da pulsão podem ser inferidas de modo retrospectivo a partir de suas metas devemos supor quantas diferentes pulsões que se originam no corporal E atuam no anime que

elas se caracterizam também por diferentes qualidades e por isso se comportam de modo qualitativamente diferenciado na vida Ninja tal noção Não parece Se justificar Bastando apenas a mais simples suposição de que todas as funções são qualitativamente da mesma ordem e de que devem ser o efeito apenas as magnitudes de excitação que cada uma vêcula talvez ainda acerta as funções dessa quantidade O que diferencia Então as punções né O que diferencia as realizações psíquicas das funções entre si pode estar relacionado à diversidade das fontes funcionais as fontes funcionais que são essas zonas erógenas já vai comentar

isso aqui contudo só no contexto posterior poderá ser esclarecido que significa o problema da qualidade profissional quais punções se podem designar e quantas Elas seriam certamente isso deixa muita margem arbitrário nada se pode objetar de alguém nada se pode objetar se alguém lança mão do conceito de uma pulsão de jogo pulsão de destruição opa 1915 pulsão de destruição pulsão de sociabilidade se a temática sim ou demandar e se as limitações da análise psicológica assim o permitirem entretanto não se deveria descuidar da seguinte questão a de se esses motivos puncionais por um lado tão especializados não

admitiriam uma decomposição adicional em relação às Fontes funcionais ou seja o sal por jogo por droga compulsão o que tem jogo ali Qual os honerógena o que goza com o que goza [Música] sugeriu diferenciar dois grupos de Tais punções primordiais as punções do eu ou de Alto preservação e as porções sexuais mas essa classificação não tem o significado de um pressuposto necessário como por exemplo a premissa da tendência biológica do aparelho psíquico trata-se de uma mera construção auxiliar pera eu comentei com vocês no primeiro encontro Freud constrói todo arcabouço teórico epistemológico da década de 19112

até 1917 para discutir e confrontar tese de um de uma pulsão única fazendo dualismo profissional e o que que ele tá falando aqui essa classificação dessa diferença não tem o significado de um pressuposto necessário trata-se de uma mera construção auxiliar que só deve ser mantida enquanto for útil e cuja substituição por outra alterará os resultados de nosso trabalho descrição de ordenação gente eu falei no último encontro o Freud já estava pensando a pulsão de morte só não tá assim bem articulado mas depois no texto de 1917 não tem melancolia se eu não me engano ele

foi escrito em 1915 na mesma época Freud já tava se perguntando tal classificação resultou do desenvolvimento histórico da psicanálise que tomou por objeto Primeiro as psiconeuroses ou mais precisamente aquelas designadas como neurose de transferência histeria neurose obsessiva e através delas chegou a compreensão de que um conflito entre as exigências da sexualidade e as doeu estava na raiz de Todas aquelas aflições ou seja aonde eu vou investir a minha libido em mim mesmo ou no outro qual é o problema do amor é uma vez que eu amo é o invisto a minha libido no outro e

retroativamente eu posso dizer que eu estou me alimentando o amor para ela cair Freud não só é narcísico como egoísta [Música] nada de altruísmo no campo da psicanálise agora isso também gente é ajuda bastante a gente a repensar essa ideia de que fazer o bem e eu escuto isso com certa frequência você faz o bem de fato quando você faz para outra pessoa sem nenhum benefício próprio já ouviram falar isso já ela tá na Bíblia né então não tá bem assim não tá Felipe a mão direita no seu tempo não tá assim não é possível

fazer o bem ou o mal para outro e ser indiferente Ao que se faz não dá se fossem diferença não fazia ou não pois é pois é que é o que move o fazer é alguma coisa aí é o que te leva a fazer seja raiva seja motivação seja desejo seja pena mas tem uma coisa que te impulsiona a fazer algo penso eu tenho um santo que fala não vou lembrar o nome dele é uma piada naquele fala eu acho que quem segue a igreja católica e deve estar acompanhando esse raciocínio e diz assim que

o cara foi para missa e chegou lá ajoelhou e disse meu Deus eu não queria estar aqui eu queria estar no mas eu vim mesmo assim tá fazendo bem ou tá fazendo mal Cuidem com esses elementos que eu acho que são muito preciosos para gente enquanto alguma coisa se satisfaz outra coisa aumenta a excitação vamos lá então havia né chegou a compreensão de que um conflito entre as exigências da sexualidade e as doeu estava na raiz de Todas aquelas afecções porém é possível que um estudo exaustivo das outras afecções neuróticas sobretudo psiconeuroses narcísica das esquizofrenias

gente ó Freud aqui ele não considerava a esquizofrenia psicose inclusive ele discute o termo Psicose psiconeurose narcísica esquizofrenia nos exige a alteração dessa fórmula e com isso nos leve a outro agrupamento das poções primordiais atualmente Contudo não conhecemos essa nova forma e não encontramos nenhum argumento que invalide a contraposição das funções do eu as funções sexuais isso vai até o fim da hora a um conflito entre pulsão do eu e pulsão sexual no entanto tá investimento em mil investimento no outro o amor faz esse essa salada de gato aí que a gente está falando no

entanto existe uma outra um outro elemento é uma outra pulsão se assim quiserem pensar que seria a porção de morte que não se liga que tende ao inorgânico mal estar na civilização mais uma vez o Freud vai dizer que há uma luta entre tanatos Eros né entre a porção de morte porção de vida e isso tá aí na espécie isso tá na cultura isso tá em cada um de nós e não dá para saber né quem vai ganhar se por um lado tanto ganha na medida em que todos nós morremos por outro lado eram a

partir da reprodução se mantém presente ok Qual o sentido da reprodução se não houvesse a morte Essa é uma das questões que Fred está se perguntando mal estar da civilização passa meio que subliminarmente assim deixa só gente eu acho que nós vamos fazer o seguinte vamos parar por aqui no texto hoje porque eu até marcar aqui a gente continua no próximo encontro já são 11:45 Vamos abrir aqui para conversar um pouquinho tirar dúvidas que que vocês querem saber perguntar Abra o microfone tá gente por favor vamos lá