Documentário Brasil Tupinambá - Dir.: Celene Fonseca

há 13.000 anos de história muito além da Muita Glória nessa terra foi plantada chegaram a gravar canções para vendo Santo ladrões no estômago de emboscada trouxeram histórias bonitas muito feliz e fitas até os dois fecharam outra alma outra fresca punhado de influência e as nossas terras levaram a E aí [Aplausos] E quem disse que fomos descobertos e nós fomos invadidos nossa história não tem apenas 500 anos nós descobrimos todo esse continente onde vivemos G1 G1 nós saímos da floresta e descobrimos a imensidão Clara o cintilante do mar e E aí é igual a cait Tupiniquim

temiminó Tamboril Tabajara Tupi Nei traduzidos em um único nome Tupinambá [Música] [Aplausos] [Música] nós viremos a constituir a principal Matriz indígena do povo brasileiro a [Música] e nós estávamos na linha de frente quando os europeus chegaram Bom dia início fomos tomados pelo espanto e pela desconfiança e também pela curiosidade eu quero espaço da novidade absoluta e quem tinha visto antes homens tão diferentes falando línguas incompreensíveis trazendo novas ferramentas Os Estranhos animais e novas plantas eles não paravam de chegar pareciam infinitos e o que haveria de outro lado do mar Qual a origem do Poder deles

e logo os homens brancos empunhar suas armas de guerra contra nós nosso mundo conheceu a barbárie sob o nome de civilização é mas enfrentamos uma série de violências mas soubemos nos manter Unidos em torno dos antigos aldeamentos missionários [Música] a face silêncio [Música] o nosso mundo caiu mas nós tornamos a levantar-se [Música] Oi tudo bom Ah tá E aí é parente do Siri também sou e ninguém chamava em Disney nós deram conhecido como Caboco ela andava assim pela Mata caçando exigia pescando mariscando e Bibi agir obra de mandioca chamava no ar índio ver se descobrir

agora de poucos anos o pessoal que não era acabou aí zombava muito e eu passei muito isso lá isso assim sabe marcado rapaz rapaz é o café não chamar chega Buscapé é rastreado bocado do Branco mangando ajusta abandonemos pois não estão falando em português costumes enfrentamento não é mais assim mudou hoje a gente tá falando então até até postar calando mas o que estão falando né [Aplausos] E aí eu cheguei vemos a do oriente descendo pelo excesso de Berg [Aplausos] e Chegamos aqui né atravessando Chegamos aqui no Brasil é [Aplausos] É nesse nesse conhecimento fica

muito mais nítido da sua pretensão central de que nós pertencermos ao planeta o planeta é nossa terra é Nossa porque a gente tava no Polo e veio para o outro né enquanto navegava nós já fazia clonagem de plantas já fazer modificação de frango domesticação de vários tipos de planta para transformar a planta venenosa planta alimentícia Então isso é uma alta tecnologia é feita com conhecimento do dia a dia e Demorou milhagem de ano para alcançar essa tecnologia e [Aplausos] o combina bastante avap lá pelas estrelas abrir a fazer cálculo a longa distância de ação climática

de tudo para saber se deslocar Então mas era um povo altamente conhecedores e volume [Aplausos] E aí Ah tá bom carinho Aí o menino vai debaixo do meu pé outro lugar acabou aqueles que chegavam serviam para a gente abraçado mas as intenções que estavam por trás daqueles Comerciantes é do modelo de vida Europeu é foi perverso os piores que vieram de Fora estupradores malfeitores E aí que estava nos litorais e pegaram todo essas pessoas e foram se misturando mas a base da violência perseguiram aniquilar o nosso sábio mataram nossos principais nossos estudiosos né então eles

foram eficaz nessa questão de matar durante todo esse período e aí a gente pode dizer Nós só encontramos guerra EA luta aqui sempre foi pesada é com muita violência Né desde mente e salvar em 1559 depois com as missões jesuíticas o impacto cultural muito grande né para ensinar uma cultura diferente que não era um existir aqui era sempre a forma de ser do nosso povo um por um massacradas um carta registrada por meio de sal rei de Portugal que se mataram enfileirado de Corpos uma légua 7 km de Corpos e São dos grandes e nos

cílios dos povos originarios e que a gente precisa fazer essa leitura essa reflexão para que entenda um pouco como o povo Tupinambá resistiu e permaneceu nesse território até hoje é [Música] E aí [Música] E aí E aí [Música] E aí [Música] [Música] [Música] E aí [Música] em Olivença passa a ser um aldeamento jesuítico Aonde foram postos aqueles que sobraram é sobraram sempre as crianças e as índias né que muitas vezes tiveram que se relacionar forçosamente com aqueles que que chegaram falar era muito cuidadoso tem o silêncio do medo e tem um silêncio estratégico a gente

tem que reverenciar essas famílias que mesmo sendo calada sem falar mas ela Manteve a resistência Tupinambá bom então quando a gente fala assim que o nosso silêncio pois da festa Primavera de nosso silêncio foi sagrado o abdômen jesuítica ele foi para nós também uma reformulação ancestral para nossa resistência então se não houvesse pela de Amém Jesus que a gente poderia não estar mesmo hoje aqui é uma maçã é um povo e como um pouco a gente tem que fingir um pouco de morto para sobreviver que nós somos minoria né e não ser esmagado por esses

poderosos é um papel da igreja ela teve um papel extremamente ruim na colonização né mas depois a gente acredita que nós estamos fazendo o processo de minha culpa é minha culpa minha tão grande culpa e venda de que maneira a gente pode remediar essa nossa presença junto aos povos indígenas e nós estamos a experiência aqui é só está presente entre eles sentar doutrinando né quem tá querendo abrir a cabeça das pessoas para enviar Jesus dentro como se algumas religiões e felizmente faz Inclusive a nós através da lei pombalina né Essa região aqui chegou portugueses é

pessoas não índias chegaram é negros que estavam em situação de fuga a mistura tanto povo brasileiro para nós lá agradar mistura existia o quilombo Lali no rio do Santana é no quilombo de Santana Ilhéus e vários povos estão havia a mistura mas para nós é porque é diferente mesmo logo em seguida essas terras indígenas começaram a ser doada para aqueles que já reivindicavam é o direito à posse em detrimento do direito legítimo dos indígenas existe Há muitas fazendas dentro do território que também trabalhava com a mão de obra indígena é escrava tinha esse processo do

trabalho escravo nunca pegava um negócio de dinheiro não existia dinheiro essa história de que dizer que os vídeos não aceitaram a escravidão O que é não foram escravizados só mentiras só falácia porque 500 anos né até hoje é a luta constante desse tipo de relação a gente se conversa mais no português que foi nos ensinado mas quando a gente faz o processo de busca dentro da educação com esses mais antigos que dizia que quando conversavam na língua que era coisa proibida tava fazendo junção de forças para lutar contra o governo Então os mais velhos Dizem

que tava cortando língua quando sabia que tava fazendo isso as pessoas eram torturadas era pregada as orelhas era arrancada as unhas e os nossos antepassados e os nossos avós e bisavós e tataravós tiveram que fazer essa convivência pacífica não é para se manter na sua origem né E aí E aí E aí foi chegando a família e foram pagando foram expulsando os índios da de Oliveira quem ficou ficou imprensado e minha avó foi mandar isso que ficou interessada na Ela ficou em Olivença na casa dela de barro e eles foram para ela e vó Cila

aqui tá aí na sua casa não faz mais o tijolo telha vai barco falha não e ela disse agora me chamou que ainda existe o segredo amor todo mundo segredo fala olha a partir de amanhã que é só no mato traz a vara quem for no lá na água atrás do Barro vamos juntar aqui fez tudo bem aí deu uma chuva rádio fora caiu aí a outra tá ruim e eles foram lá mas você ela esse aqui é meu aqui eu só saio do cemitério [Música] O que é muita Floresta nessa região aos poucos é

que vem aí sendo né os não-índios vindos o interesse nessa região e começa o processo desde Marcelino aí da década de 26 a 32 começa todo esse processo de perseguição e essas áreas nossas sendo passada para mão dos não-índios E aí E aí E aí E aí E aí e [Música] aqui era território pataxó e Tupinambá pequeno o território Tupinambá na floresta e era tudo sublinado podia sair daqui atravessar o território indígena até chegar aqui e que era também área de casa desde os refúgios né ficar longe das perseguições sempre vezes antes mas você tem

ciúme dela sair fora aí depois Como reduzir o foi criando essas pequenas cidades né em volta de nosso território e hoje ficado a gente é procurar a viver no que restou quem segurou mesmo foi o Estopim da Barra o botashow foram aceitaram as transferências aqui a Funai que eu fui mas nós do pinamba nao assim tão nessa sexta-feira mas resistimos e aqui estão né com ela conquistar ela não vou mais ele contava que nas épocas das brigas que existiam os ataque contra o Marcelino contra o Angélico e eram os grandes guerreiros e que quando não

dava para eles permanecer lá ele vinha para aqui para essa região essa região segundo o meu avô sempre foi uma área de caça também dos índios é eu sou sobrinha e Marcelino para ele vivia na Serra das Trevas vivia corrido as moradas dele as ocas de pedra e morava dormir comia quando começou a sua perseguição de Marcelino e as pessoas já tocando fogo nas Palhoça se não corra não acabou e quando ele virou para trás deve um tiro de fuzil na caixa dos peito e bateu Ele caiu mas a bala não entrou o Caio encouraçado

tocar-lhe para Salvador é de Salvador oi oi para o Rio de Janeiro não sabe ser vivo da Vivo ou já morreu e morreu foi da Rede daqui a gente permaneceu na e vai porque ele tava sendo O Procurado e pela polícia né pessoal tentando matar ele e ele se refugiou aqui mesmo na Serra das trempes onde que ele conseguiu viver mais tempo né assim na gastrite na nossa terra e mas ele não tinha uma dinâmica que os outros não tinha na época ele era um articulador né volta de Marcelino que facilitou acabou um pouco mais

silêncio daquela sacudida né ânimo torre 1 [Música] E aí [Música] E aí [Música] E aí E aí [Música] E aí E aí [Música] E aí E aí oi oi E aí [Música] G1 [Música] a filha de Luiza filha da minha tia lá o sofá lá [Música] E aí [Música] oi oi oi E aí [Música] e eu nunca conhecia por assim e eu não conhecia assim reuniões assim que ele tem hoje não tinha depois em 80 voltou mais ligado meu já tá situação eu sei que foi em 80 e pouco falar nisso foi base levar meu

pai faleceu aqui um rapaz chamado o Paulinho ele seu Alesso vocês estão naquela prepara mas e vocês têm seus direitos a Anna eu nunca Liberato e um Paulino Aí ele chegou dizendo que ia adiantar o lado virar fazer uns Cássio Henrique e os caboclos virar Cacique aí foi Agora que chegou a história de índio aí quando eu cheguei lá o Mário juruna era o deputado federal 1 milhão eu pensei assim Mário juruna pai depois ia né mas aquilo bem minha mente Deus sempre ver que tribo se eu vejo eu não pude responder nada ele eu

não sabia os pais da gente de um dizia era uma aldeia mas não dizer que fica na Gé o seu vez saber o que aqui veio atrás de texto a novinha atrás de remédio nossas terras o encerramento para trabalhar E aí velho manda um pode você não pode levar nada assim a registrar ela ah ah prima aí eles foram lá registrado como pataxó aí quando eu chegar aqui forno livro lá não o som tupinambar outro pink1 [Música] e o manto da minha BL pena de colocar uma tudo a minha veia é de pena de colocar

meu colar é de semente meu colocar Macuco a a serra do Padeiro Eu avistei o mar eu tô na ver a aldeia Tupinambá eu tô na aldeia Aldeia Tupinambá o pessoal ajuda Líder ou seis caixas de remédio Nacional em Salvador isso foi os primeiros trabalho e os movimento aí depois nunca solar visível que era tudo pessoal não era aí ele falou que no dia que meu pai dessa menina vai acabar embala ligaram para a federal todo foi no dia o homem disse que ia matar meu pai Conselho Federal que você me deixou né depois saiu

e aí parou parou parou para o outro é [Aplausos] e essa luta né E nós querer o nosso território O nossos direito veio através de muito sofrimento né e a primeira porta que apareceu na comunidade foi a Pastoral da Criança Dona Nivalda teve a ideia de trazer a Pastoral da Criança nem só para essa comunidade com 14 comunidade Tupinambá em busca de ter o reconhecimento da perna né Se reuniam as pessoas E aí Dona Nivalda incentivou também a nós fazer uma carta né o Bispo fazer uma casa para o presidente E aí ficou sem resposta

foi o tempo que Núbia tomou a frente né E todas em movimento junto com os Anciões eu Envolvida com a Igreja Católica comprava um padre ele ia todo domingo visitava toda Aldeia eu me propus tá com ele aí para suas visitas eu percebi assim que tinha um trabalho voltado à igreja católica que também chamado Pastoral da Criança quis reunir as mães para fazer aquelas crianças e eu fui ver uma vez e assim e pesamos criança e tchau não tinha um momento de conversar sobre nós Núbia foi a ser uma pessoa é essencial dita do nosso

movimento porque ela que na verdade nos ensinou e nos ajudou mesmo com que nós pudéssemos assim nos assumir a partir dela que a gente começou a caminhar e ver a necessidade das Comunidades eu sempre soube que era indígena não é um cabelo soda agora é um cabelo que está em mim que me pertence eu falei para mãe da Alemanha preciso saber quem a gente que conversa eu cheguei eu não sei eu nasci da roça de dois pés de piaçava foi lá que eu nasci E vivia um tempão lá Ah tá mãe bastante nível sei disso

eu não sei nem o que a gente eu não sei nem o que a gente ia eu não mulher a origem menina eu sou cá boca né a minha cara não pega todo canto que eu passo todo mundo sabe que eu só pouco mas agora acabou então o caboclo é a costurar um índio que era aquele não pejorativo que dava né ou você acabou você é pardo ou você é indo lá do norte ou você é branco então Nordeste Às vezes as pessoas discriminam a gente por conta disso discrimina os ainda você ainda mas ele

não é ele tem o cabelo enrolado e esse tempo pele escura e como é que a Índia e se a pele branca e não entendi o contexto da autoafirmação né do pertencimento ao lugar [Música] a gente pegou a nossa história eu não tô com nome a E aí a gente foi foi para reuniões participando E aí a gente diz aí nós somos índios também de Olivença E aí qual é a tinha eu sou Tupinambá meu pai é Tupinambá meu avô Tupinambá é só dessa Tupinambá é uma coisa que eu achei bonitinho Tupinambá nem achei bonitinho

Tupiniquim né achei não nossos Anciões tem um reafirmando que nós somos Tupinambá Tupinambá sim porque os nomes de dizia que nós éramos Tupiniquins né porque era eles que escreviam pintinho pintinho desse tamanho é tão vendo a piramba nós estamos nos são bota para lascar Tupinambá já subiu a serra eu sofri nada já desceu de pedra Tupinambá já tocou Bora é uniu toda a parentada surf na baixa subiu a terra Tupinambá Já desceu a Chapada Tupinambá já tocou boré e reuniu torta calda eu não posso nem cantar pequeno sinto muito fofa e 12 mil de reunir

os parentes na água de Olivença e eu peguei e falei assim o meus parentes e eu preciso que a gente agora Diga para o mundo para o povo brasileiro para nós mesmo quem somos nós e nós somos com a boca de Olivença E aí foi que o parente já ele já não está mais entre nós ele veio devagarzinho chegou no sítio do a roda pegou uma borduna e o Maracai bateu firme ele se ele me bateu e essa Aldeia Tupinambá e há um ano eu vou tirar Amarelo fatiado Sadia para tu [Música] responder e até

buy o prazer de poder [Música] criar uma criada todos eles poderem andar Buiú que as mulheres também é muito parte desse Renascer do Povo Tupinambá temos muitos caciques mas quando as mulheres que estavam à frente de tudo as professoras as mulheres à saúde as mulheres as mulheres Tupinambá estava com o embrião estavam germinam tava gerando essa semente quem ficou lá Adormecida a gente começou a criar dinâmicas diferenciadas dentro cá por aqui que ficou a marca registrada com a partir da vida de Paulo Freire na região o e Paulo Freire disso vocês tenham coletivo esse movimento

educação e Aí surge a consciência então a vida de Paulo Freire deu uma um link assim na vida da gente enquanto educador E aí o Catolé que traz para gente refletir e trabalhar em cima dessa questão de agenda da questão da raça e do pertencimento mesa de que raça o som né que que eu tô fazendo aqui essa sensação de pertencimento você é índio não só não entendi porque que dizer que não quis sabia que era Porque que tu não quer saber como ele não sou não mas se não sou não você conversava perceber tenho

medo por trás e aí você vai ver isso Nossa Senhora da Vitória no Vilela em alguns lugares da cidade que as pessoas foram para lá que não querem votar por causa desse medo as amigas para acontecendo nada daí a gente conseguiu chegar até Serra do Padeiro expandiu para 22 comunidades nossas visitas no início nosso foram estabelecido 23 comunidades e 22 mais Serra como é que se juntou a essa essa possibilidade da marcação territorial tudo se iniciou assim o nossos alunos Eram todos indígenas mas tinha medo de se assumir como tal a gente vê hoje uma

luta pela educação todo o Brasil tá movimentado para isso né em várias Bandeiras São várias universidades várias culturas estão falando de educação trabalhando no lugar durante anos simplesmente ela causa simplesmente mostrar e manter viva a cultura que estava acordada e [Música] E aí E aí [Música] e quando comecei a estudar para magistério eu tive que planejar aulas e fui pensando nessas aulas que retratava sempre a gente então eu decidi partir do curso de pedagogia voltar para o meu povo porque eu fiquei pensando Cadê meus parentes que não chega na universidade que não chego nem ensino

médio e era vários encontros e vamos chamado para ir para um evento que era vento indígena que estava pensando os outros que é esse pensar os outros 500 fez um movimento dentro de mim e na pedrize de avançar para reunir os parentes e nós nos propomos a junto com a formação do capô leque a fazer reuniões em constante na aldeia onde tivesse parede de foi atrás o [Música] momento também importante para o povo pequena marca eu não vou falar que foi momento demais foi importante foi aí dá a coroa vermelha no 500 anos a bom

e quando é a gente entendeu que precisamos lutar juntos é e que a possibilidade da marcação do nosso território só poderia vir com essa junção é eles tremeram e por isso que eles dizem que somos ressurgidos por isso que eles eles identificam esse momento né de ebulição e de organização do povo indígena para reivindicar uma coisa que é legítimo e é de direito o imposto Seguro o soro 42 pessoas daqui né para lá e sempre quem tava nas reuniões era Núbia eu e Núbia né dê um motivo nós tá calado e e tinha um motivo

na hora que nós por quê que nós iria aparecer então nós só recebemos autorização espiritual para iniciar um ano dois meses e [Aplausos] E aí [Aplausos] [Música] E aí a trabalhar ou trabalhar de momentos entre a gente quer emocionantes mas os 500 anos marcou um outro momento histórico é de pessoas dizer para a gente assim mas eu achava que eu prefiro a banda existia mais quando é realmente é o que os livros querem que você fez todas as bandeiras estão Unidas não só o n u movimento negro de Palmares mas o movimento do MST movimento

do mml te netinha a CPT netinha assim outras mas tinha se movido da terra e [Música] e eu acho que o movimento Brasil outros 500 permitiu a junção de duas grandes lutas aqui no Brasil que foi a luta Negra EA luta indígena né e com movimento negro teve o papel fundamental de reunir várias Vertentes do movimento social brasileiro né e conseguiu unificar diversas juntas em um só lugar com os objetivos que era contestá-lo e destruir o mito do descobrimento e é o Emílio assumiu essa pauta política né sabia né que era fundamental esse enfrentamento ou

a gente partir para o enfrentamento Real como poucas vezes se viu nesse país ou nós seríamos sucumbido aquela proposta do governo brasileiro de comemorar o colonizador o som do Quilombo Palmares em Porto Seguro foi fundamental o espaço em que as pessoas sabiam para onde se Direcionar para a grande batalha que aconteceria no outro dia pai de nação ela conseguiu contaminar contagiar as pessoas e principalmente o caixão educativa também porque era preciso dizer às pessoas que elas estavam sendo enganadas na sua origem né E nesse movimento que a gente conseguiu o nosso reconhecimento né para ela

e nós já era já era reconhecido eternamente mas para a sociedade foi em 2 mil que nós teve o nosso reconhecimento né mostramos para o governo que nós iria ser reconhecido E aí [Música] o povo Tupinambá nesse processo de identificação étnica foi o povo que teve a gente costuma dizer a livro do Brasil foi um do das etnias que fez a maior facilidade de ser reconhecida por que a quantidade de documentos né contidas nos livros de tombo da igreja né deixar aquela Jesuítas foi assim extremamente é muito bom para os continuar e foi a revolução

EA leniência porque a gente pegou muita briga as pessoas não entendiam Os Novinhos não entendia Por que que agora a gente estava reivindicando você índio se a gente era a sua cabeça de Olivença Esse reconhecimento étnico que dá direito ao território não foi muito bem visto na própria Ilhéus ó para região nossa é porque o povo lá dizia assim não existe mais índio aqui e eles nos entendi não manda de bater nele de bêbado mas todo mundo esquece com árvore se corta mas deixa sair o e estes fizeram tudo cortar as árvores que tocaram pouco

mais a raiz bluetooth e nós somos a raiz mas a gente já Tupinambá não é por opção não é por resistência gente nunca teve fora e sempre esteve aqui Mas de repente você você sujo se você levanta você mostra Olha estou aqui está dito aí não pra gente é mais pela aqueles que vieram nos a testar tá então tá aí dito pelos antropólogos constituído pela Funai sair tendo essa relação de interação de fortalecimento da cultura porque isso é a partir da Constituição de 88 para postar um cidadão que abre espaço para que os povos indígenas

tenha seu direito garantido na Constituição no seu artigo 238 seus parágrafos né é trouxe de volta é esse momento é de Talvez de Levante e de resistência do povo para a conquista do seu território de um a nossa presença aqui tem uma cronologia não somos aqui chegado ontem nós passamos muitos anos mais visibilidade mas hoje já tem essa Conquista né de poder dizer eu sou Tupinambá eu existo eu sempre chego aqui né gente tem lutado para mostrar né Principalmente para sociedade de Ilhéus que Olivença ela sempre foi uma aldeia né entre eu acho que 2004/2005

mais ou menos começa aí essas primeiras retomadas dentro do território nós e a partir daí né são criados também várias outras lideranças né aí se eu ficasse que ao isso também já como Cacique também já começa a juntar o povo e também construir outras é tomadas e a partir daí começa a fazer a retomada de fato do nosso território sagrado e assustado nosso povo quando a gente foi para essas áreas que a gente sentiu combate maior e eu fiquei 120 dias presa né que nove dia não preciso de Itabuna e os outros dias em para

domiciliar é um dia que eu recebo um telefonema bem tarde da noite não vai ficar no sol você ou você para você estou te ligando que eu sou advogado e não sei de quem lá que se eu botar se o pé na aldeia podia não voltar da Aldeia que também lá tinha gente lá me esperando a gente já preparado Vamos parar com essa conversa de tupinambar que você não tem terra nenhum que se a terra é tudo de terra de Veraneio em G1 E aí E aí E aí e eu tava grávida do meu filho

aí como que eu fiz Estendeu e o meu irmão meio de Fevereiro 2010 ele foi emboscado aqui em casa e foi preso levado né a noite não abre sob a Vitória e aí logo depois ele foram mandado para o presídio máximo de Mossoró 150 páginas aqui é uma aberração qualquer um que pegar e ler só que aquilo ali não bate nem datas bate com data na lógica da aquilo ali é uma fantasia jurídica que criar assim sem presente nenhum meramente para botar opinião pública contra e a nossa trigo aí descobri gente valeu armação é uma

mentira e você só se destrói é aqueles que é contra nós tempo vai ser independente do relatório não é um relatório que vai fazer a diferença porque tem um um grupo de uma formação contrária toda reino irá índios ciganos quilombolas mulheres gays então formado então a cabeça desse aqui então essa daí tá de um lado e do outro [Música] bom então aí essas formas Abrir arbitrárias dentro da nossa região com mídias que são contrárias o filho de coronéis que são juízes com filhos e coronéis que hoje são Delegado de Polícia Federal e que estão nas

Forças Armadas e que estão em outros lugares mais ver a funcionar acionar a polícia federal polícia militar e Wesley e em 2014 não foi um demais assinou índio foi essa época que chegou e se essa rua e de polícia para que eles entraram que os mitaram automatizado já as crianças E aí E aí e hoje o povo Tupinambá tem seu território delimitado não tem problema nenhum né Para que se demarca o território mas por interesses de pessoas que têm sua interessadas Inclusive a criar meios de risortes criar meios de mineradoras dentro do nosso território no

de marca porque a interesses políticos dentro desse processo ninguém até o próprio é ministério de Jesus está reconhece tem um vídeo não é gravada pelo Ministro da Justiça admitindo isso não é que não existe mais não impedimento que a carta declaratória do sub na base é de um Senado e até hoje não foi assinada em qualquer comunidade que eu for ajudar o meu interesse é deles passar a alegria que eu passei ele sente aquela aquela sensação de Vitória assim como eu senti [Música] hoje a luta principal e mais a serra ver a praia de Barra

Grande disputa de território que é onde está o grande capital internacional querendo tomar tudo enfrentar uma concepção financeira que manipula os sonhos pensamento das pessoas É dureza e nós vamos ter que fazer isso que nós mora no paraíso é a única região de Mata Atlântica preservada demais ainda semideserto aonde você pediu sem ter nenhum esgoto sanitário dentro então você tem uma natureza meio que virgem né então o capital que é sandália para explorar que as outras já destruiu tudo mas quer destruir essas agora então é claro não sou preocupado e conhecido em toda a criminalização

negação de direitos negação de identidade e mais conhecida faz parte é como alguém consegue comprar um rio é como alguém se consegue comprar é uma montanha uma serra uma alguém Como consegue comprar uma mata onde tinha os animais que muitas vezes o ajudavam a sua sobrevivência e na sobrevivência de sua família e agora uma provocação mundialmente não é uma questão de Brasil mas no âmbito mundial a uma um enfrentamento da direita revolucionária racista contra as minorias e nesse momento as minorias vai ter que ser por perante eles e assim ó eu sou do meu território

eu sou autossuficiente aí você vai descobrir que os dentes são autossuficiente território e aí vai surpreender o mundo a gente tem necessidade de fechar o círculo do nosso território nosso território tá muito aberto ainda todo mundo e essa nossa levante é para desconstruir tudo o que é uma cultura europeia trouxe que também os livros do Brasil escolares com perpetuam que é de que aqui só existir no existiu mais Tupinambá que aqui as pessoas que moravam aqui era só selvagens e não a cultura de que índio tem essa esse lado só Salvar esse lado só da

Mata que não estuda e o que foi feito aqui no Brasil foi negar a existência das Nações Indígenas e botar somente na história para ser trabalhar desde novinho nas escolas foi a questão Européia e tem um processo de dominação e que agora nós vamos reverter a sociedade a madura suficiente para escrever os livros e colocar Cada Coisa Em Seu cada qual não tão forte um como que resistiu a tudo EA todos né hoje eu vou dizer para a sociedade brasileira que nós estamos da terra demarcada assim não vou falar que de Educação de saúde até

tudo isso a gente precisa da terra demarcada é a valorização respeito e dignidade em e é confiança né E nós como como e tem muito indiscriminado aqui na na sociedade né Aldeia me compõe ou compõem aluguel de Ester mim está na aldeia para mim é um sentimento só a sociedade e as pessoas possam fazer essa busca também dentre né os seus familiares para poder compreender também o seu papel no mundo não é o que eu como sociedade brasileira posso contribuir não é comigo mesmo mas também para uma luta de um povo que ainda existe e

faz parte de uma discussão da construção do nosso país e [Música] E aí [Música] eu queria mandar mensagem para as pessoas que estão nos vendo né que possam compreender uma coisa se cada um pode as suas raízes eles vão encontrar vou encontrar aquisição de alguém Dionísio negros Cabe a ele decidir que que ele vai ser da vida dele se ele vai abraçar uma bandeira outra uma causa outra mas sabendo que todas elas vão levar um lugar só que a terra né até um bem maior para todos que queria que as pessoas quando tivessem essa consciência

e que esse país nessa violência juntou muitas Nações né Eu queria que eles olhassem para trás buscar vocês ancestralidade dele para saber se as raízes só assim eles vão conseguir me compreender e no dia que tá Dá um buscar suas raízes e vai compreender que ele olha a indico ele nem que ele não pode discriminar e quem e para mim como se fosse o espelho eu queria muito linda poder que se país pudesse olhar no outro e se reconhecer no outro a maioria dos brasileiros é indígena o bastante para dizer que tá aqui há milênios

E aí há 13.000 anos de história do está lenta Muita Glória nesta terra foi plantada chegar umas vaca ações havendo Santo e os ladrões nos tomaram vim buscar trouxeram histórias bonitas muitos presentes e fibras até um Deus ofertaram outra a uma outra crença um punhado de doenças e as nossas terras roubaram e ela vela [Música] cunhado o [Música] E aí [Música] E aí E aí E aí [Música] e essa ferradinha dono ti uma grande nação descoberta vários brancos é o nosso povo invasão aqui não tinha divisa não tinha simplificar a nossa riqueza a partilha não

se ela começar a nada aqui logia amanhã hoje tudo garantia que pratica a igualdade não precisa de outro dia e ela é [Música] E aí E aí E aí E aí [Música] E aí E aí E aí há 500 anos de táxi nos golpes em massacres os povos da floresta missionários Navegantes Assassinas Bandeirantes Ball Z braço festas a história verdadeira os europeus encontraram seu Progresso de a lista muitas Nações zimaro mataram Nossa cultura nosso corpo EA Floresta garimpeiros fazendeiros correndo atrás de dinheiro querem matar o que aí quando ela resta ia a bela E aí

[Música] E aí [Música] E aí G1 o quê E aí E aí E aí