Bem-vindos ao canal Filosofatos. Antes de mais nada, peço que não levem nada ao pé da letra. É apenas minha opinião.
Se gostarem do vídeo, deixa o like e se inscreve. É isso e bora pro vídeo. A ilusão da inteligência.
Quanto mais você sabe, pior fica. Ser inteligente parece uma vantagem, né? Um dom divino, um super poder que te coloca à frente da manada, mas aí vem a realidade e te dá um tapa na cara.
Quanto mais você sabe, mais [ __ ] você está. Pensa comigo, você é aquele cara que entende como as coisas funcionam, que resolve problemas que ninguém consegue, que enxerga falhas que passam despercebidas. E o que acontece?
Todo mundo começa a jogar trabalho no seu colo, no escritório, na família, entre os amigos. Ah, fulano é esperto, ele dá um jeito e pronto, você se torna babada em competência alheia. Agora, olha o cara que não entende nada.
Ele fica na dele, ninguém espera nada dele. Se dá merda, ninguém aponta o dedo. Por quê?
Porque ele é meio burrinho, coitado. Enquanto isso, um inteligente se mata de trabalhar enquanto o burro relaxa. Parece justo?
Não, mas a vida não é justa. E Schopenhauer já tinha avisado. Inteligência só serve para aumentar sua cota de sofrimento.
E tem mais, ser inteligente não significa perceber a podridão do mundo. Você enxerga como as pessoas manipulam, mentem, exploram. Você percebe que a felicidade plena não passa de um comercial mal feito e isso te consome.
Já o burro, ele tá de boa. Acreditando em qualquer bobagem feliz com sua ignorância. Que é um exemplo?
Imagine que você trabalha num escritório, você sabe como tudo funciona, sabe que seu chefe é um idiota, que a empresa está indo para um buraco e que tem um monte de problema que ninguém tá vendo. Você avisa? Claro que não, porque se avisar vai acabar responsável por resolver tudo.
O esperto trabalha dobrado enquanto o burro ganha o mesmo salário e ainda sai mais cedo. A real é essa. Inteligente é um presente embrulhado em merda.
Se você não souber disfarçar, vai acabar sobrecarregado, exausto e no final ninguém vai te agradecer. Por isso, a melhor estratégia pode ser fingir que você não sabe tanto assim. Não que você vai virar um completo imbecil, mas só o suficiente para que as pessoas te deixem em paz.
No fim das contas, Schopenhauer estava certo. O conhecimento não traz felicidade, só consciência do caos. E se você não quer ser um idiota que carrega o peso do mundo, talvez seja a hora de começar a ensaiar sua melhor cara de tonto.
A sabedoria do idiota. Como ser subestimado pode ser sua melhor arma. Todo mundo quer parecer esperto, mas adivinha só?
Isso é um tiro no pé. Quando você faz questão de mostrar o quanto é inteligente, o mundo te dá um presente de grego. Mais problemas, mais trabalho e mais expectativas.
Agora, se você fingir que é meio lesado, ninguém te enche o saco. Bem-vindo à arte de ser subestimado. Pensa no seguinte, você tá num grupo de trabalho, todo mundo quer brilhar, mostrar serviço, provar que é o gênio do rolê.
E o que acontece? Os mais espertos são escolhidos para as tarefas mais difíceis. Enquanto isso, o cara que faz cara de paisagem, que finge que não entende nada, sai leso, livre e leve.
E isso não vale só pro trabalho, vale pra vida inteira. Se você parecer muito inteligente numa conversa, logo vão te arrastar para discussões inúteis. Se mostrar que entende de dinheiro, alguém me pedir sua ajuda para resolver as finanças.
Se souber concentrar um computador, vai virar um suporte técnico gratuito da família inteira. E o idiota? O idiota nunca tem nada que resolver.
Agora vamos ao lado mais estratégico da coisa. Fingir ser burro não significa ser burro de verdade. Significa deixar os outros acharem que você é irrelevante, que não ofereça perigo e aí quando menos esperarem você age.
O clássico golpe do patinho feio. Você observa em silêncio, enquanto os arrogantes se afundam na própria confiança. Quando der merda, você já sabe exatamente como tirar vantagem da situação.
Exemplo real: pense em qualquer filme de máfia. O chefão nunca é o cara que grita que é fodão. Ele é o cara quieto, discreto, que parece inofensivo, até que do nada ele manda matar todo mundo.
Isso porque ser subestimado é uma posição de poder. Quer aplicar isso na vida? Começa a falar menos.
Deixa os outros gastarem saliva tentando provar que são os mais inteligentes da roda. Enquanto eles brigam pelo pódio da genialidade, você economiza energia e evita ser puxado para tretas desnecessárias. E quando for a hora certa, quando ninguém estiver esperando nada de você, bum, você age e todo mundo fica de queixo caído.
Schopenhauer dizia que a maioria das pessoas não quer a verdade, que era apenas confirmação dos próprios delírios. Então, por que gastar seu tempo tentando ser reconhecido como mais inteligente? O verdadeiro esperto é aquele que usa burrice como camuflagem.
Porque no fim das contas, enquanto os gênios suam a camisa, o idiota esperto curte a vida, cala a boca e observa. O mundo está lotado de gente querendo falar. A verdade é que ninguém te conta.
A maioria das pessoas não quer ouvir. Elas só querem falar. E se você for inteligente demais, isso se torna ainda mais claro.
Em vez de aprender ou entender algo, as pessoas vão gastar horas despejando suas opiniões vazias. E acredite, a maioria dessas opiniões é um verdadeiro lixo. Então, por que não ficar quieto?
Em vez de tentar entrar na roda de debates intermináveis ou tentar mostrar o quanto você é profundo, simplesmente observe. Ficar em silêncio é uma das ferramentas mais poderosas que você tem. Por quê?
Porque o mundo está lotado de gente que não sabe o que está fazendo, mas que adora falar como se fosse o guru da verdade universal. Quando você cala a boca, você evita uma quantidade absurda de problemas. Se você se meter a falar demais, vai se enfiar em discussões estúpidas, vai ser interrompido e no final vai ser lembrado só pela sua tentativa frustada de ser ouvido.
Já se você ficar quieto, vai perceber quem realmente tem algo a dizer e quem está apenas vomitando palavras para se mostrar. E claro, isso nos leva a questão da ignorância, que é sim uma bênção. Sabe aquele clichê ignorância é uma bção?
Schopenhauer tinha razão. Quanto mais você sabe, mais você percebe o quão pouco controla. Se você fosse realmente consciente de tudo ao seu redor, teria um colapso existencial.
É mais fácil viver em um mundo onde você finge não entender o que está acontecendo. É uma forma de autossabotagem, mas é uma autossabotagem inteligente. Imagina o alívio de não ter que saber de tudo.
A maioria das pessoas vive como um hamster correndo na roda, se desesperando com tudo que não entende, enquanto a pessoa que se dá o luxo de não saber, de ser burra, simplesmente assiste ao espetáculo. E o que acontece com ela? Menos estresse, menos responsabilidade e, por incrível que pareça, mais paz de espírito.
Em um mundo onde todos tentam convencer uns aos outros de que sabem o que estão fazendo, fingir que você não sabe de nada é o único caminho sensato. Ninguém te cobra, ninguém espera que você dê respostas. Aprende e decide agir quando realmente for necessário.
Essa é a verdadeira estratégia da sabedoria disfarçada de ignorância. Não é à toa que os filósofos mais profundos como Schopenhauer se afastaram do mundo. Eles sabiam que quanto mais você se envolve na discussões idiotas dos outros, mais se perde.
Ficar calado, passar despercebido e entender que no fundo ninguém sabe realmente o que está fazendo. Isso é a verdadeira sabedoria. No fim, a ignorância não é só uma bênção, é um refúgio.
E quando você finalmente entender que o silêncio é seu maior aliado, vai perceber que não precisa provar nada a ninguém. Enquanto todos tentam desesperadamente serem os mais inteligentes da sala, você vai estar lá galado, observando a bagunça, sabendo que é você quem está no controle, porque ao contrário do que dizem, não é o quanto você sabe que define quem você é, é o quanto você finge não saber. W.
Oh.