Aula 1 - O que é a verdadeira Escassez?

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Video Transcript:
Todos nós, em algum momento da nossa vida, passamos por algum desafio com dinheiro. E um dos maiores desafios e mais recorrentes com o dinheiro é justamente a escassez, que parte dessa sensação de que por vezes a gente olha, né, para todo o esforço que é empregado e parece que a gente não consegue sair do lugar, parece que existe um ciclo que os problemas eles vão só se retroalimentando. entender esses ciclos, entender esses problemas, entender o motivo pelo qual muitas vezes, independente do esforço que se tenha ou até mesmo independente do ganho financeiro que se tenha, parece que as coisas não se resolvem, parece que os problemas eles só se ampliam.
Por que que isso acontece? O que que tá por trás disso? Como resolver isso?
Tudo isso vai ser discutido aqui no nosso workshop de escassez, que vai ter aí seis dias de aula gravada disponibilizadas aqui no YouTube. E no dia 4/05 nós teremos a nossa live ao vivo às 17 horas no YouTube para concluir esse ciclo e dar início a um novo ciclo que é a abertura das inscrições para a formação em finanças comportamentais. Então eu espero de coração que esse workshop ele te sirva muito de aprendizado e muito mais do que só aprendizado, né, de conhecimento que possa ser aplicado na sua vida, no seu dia a dia, que você se reconheça, que você entenda o que que é definitivamente escassez e que trabalhe tudo isso.
Pra gente começar, como eu digo, né, sem mais delongas, para ir direto ao ponto, eu vou dizer qual vai ser o roteiro das nossas aulas aqui, tá? o que que nós vamos abordar, o que que tu deve esperar, quais são as expectativas que tu deve ter em relação a esse workshop. Então, a gente vai, eu, eu vou te dar o cronograma que nós teremos.
Bom, o nosso início se dá hoje. Então, hoje é 28/04 e nós vamos trabalhar com o que que é escassez de verdade. Não a escassez que falam por aí, não é escassez que ao invés de te ajudar pode te alimentar o ciclo da escassez, mas a teoria da escassez com base em ciência, com base em estudos muito bem embasados que nos subsídios para que a gente consiga mudar esse ciclo.
Então, a gente começa hoje tratando disso. Depois nós vamos entrar no dia 29 no diagnóstico. Então, a proposta aqui é trazer um instrumento para que você possa verificar do ponto de vista bem eh de mensuração mesmo, né, com um questionário validado cientificamente.
Você vai responder as perguntas e você vai conseguir ter um diagnóstico. Será que eu estou numa condição de escassez e não tinha percebido? Se sim, em que nível, né?
Então, eh, e, e quais são as principais gargalos? Isso a gente vai discutir no dia 29. Então, tu vai conseguir fazer esse diagnóstico.
No dia tr nós vamos ver as consequências da escassez no seu cérebro. Então, aqui a gente vai discutir que que acontece no teu cérebro. Será que quando tu tá em escassez, isso muda a forma com que tu pensa, a forma com que tu age, teu comportamento, teu cérebro, processamento das informações.
Então, nessa aula, nós vamos discutir isso. Na quarta aula, que daí já é no dia primeiro do 5, nós vamos falar sobre as consequências diretas para as finanças, desde poupança, dívida, eh, viés do presente, né, ou escolha intertemporal, como que isso afeta no teu consumo. Então, tudo isso vai ser discutido lá.
na aula do dia 1/05. Depois, no dia 2/05, nós vamos discutir como que a escassez ela se mantém. Então, o que que é o ciclo da escassez?
No dia 3/05 nós vamos discutir estratégias para romper a este ciclo e no dia 4/05 nós vamos seguir falando das estratégias para romper esse ciclo e aí definitivamente nós chegarmos, né, onde nós queremos, que é resolver esse problema. E aí, falando em resolução de problema, isso é um primeiro adendo em termos de expectativas, tá? A internet ela tá cheia, cheia de soluções simples, fáceis e superficiais.
E um dos problemas é justamente alimentar a escassez esse contexto, porque você começa a escutar esse tipo de promessas milagrosas, siga o passo a passo e mude a sua vida em um mês. Faça isso, faça aquilo. E você vai sendo envolto naquele discurso que parece que tu é um ET.
Na verdade, eu não posso dizer que tu é um ET, porque todo mundo dentro da formação, né, eu brinco que nós somos uns ETs, porque são as pessoas que eh os outros olham e dizem: "Meu Deus, que maluca, tá estudando fim de semana, tá se dedicando, tá, né, a pessoa não é certa". E aí a gente brinca que dentro da da família, né, mais que finanças da FFC, nós construímos um grupo de ETs. Então eu não posso usar esse adjetivo porque do lado de cá esse adjetivo ele já está sendo utilizado e utilizado de uma forma não pejorativa, mas pelo contrário, né, uma forma positiva em que a gente olha e diz assim: "Achamos nosso grupo de ETs".
Enfim, paralelo feito. Voltando aqui, eh, o objetivo é que, eh, tu consiga entender, né, que essas fórmulas mágicas que são propostas por aí, elas mais dificultam a resolução das tua da tua vida do que te aproximam da vida que tu verdadeiramente quer. Porque tu te ilude e a ilusão é o primeiro dos prazeres.
Isso é uma das frases do livro da escassez bem no início. A ilusão é um primeiro dos prazeres. Tu te ilude com possibilidade, com a expectativa de que a partir daquela fórmula mágica, a partir e daquela resolução que vão te entregar, a partir daquela daquele curso que vai que tá te prometendo com que tu resolva tuas dívidas rápido, que tu saia, que tu consiga enriquecer rápido, tudo isso vai te gerando ilusão e é justamente essa ilusão te coloca lá no início da caminhada de novo, fazendo com que tu nunca consiga sair desse ciclo.
Então, o que eu quero dizer é que aqui eu não tenho soluções simples, eu não tenho fórmulas mágicas, eu não tenho discursos de que eu vou resolver a tua vida da noite pro dia. Não funciona assim. Por quê?
Porque o comportamento, nós como seres humanos, o nosso comportamento é algo extremamente complexo e há diversas variáveis que influenciam o nosso comportamento. E essas variáveis nós não conseguimos ter o real discernimento de quantas variáveis elas estão influenciando em uma única decisão. Por quê?
Para que tu tenha uma ideia, nós tomamos milhares e milhares de decisões. Se não me engano, tem um dado que não é um dado científico, mas eles falam em torno de 54. 000 decisões diárias, né?
Como se fosse uma média. Então, como que nós vamos conseguir ter o real discernimento do que influencia essas mais de 50. 000 decisões diárias, né?
Não tem como, é impossível. Portanto, quando nós falamos de mudança comportamental, essa mudança comportamental ela parte de um entendimento de quem tu é. E estudar a escassez a fundo é justamente entender quem tu é, como que tu te comporta em relação com o teu dinheiro, qual é o ciclo que tu tá vivendo, para muito além de fórmulas mágicas e discursos de soluções rápidas.
Porque a mudança ela não vai acontecer de fora para dentro, ela acontece de dentro para fora. E é nesse, nesse movimento de dentro para fora que nós vamos trabalhar, nesse processo de se conhecer, entender quais são os seus desafios, entender o seu contexto e aí sim nós irmos desenvolvendo soluções que você ao longo do workshop aqui vai ir criando robustez para que tu consiga nossa, agora eu entendi. Por exemplo, nós vamos partir hoje entendendo conceito.
Depois a gente vai fazer diagnóstico na outra aula, depois a gente vai entrar e entender como que funciona o cérebro dentro dessa construção, quais são os impactos no comportamento financeiro para daí chegar, tá, mas e o que que tudo isso alimenta em termos de ciclo? E aí sim buscar a solução. E essa solução não é uma solução fórmula mágica que qualquer um pode copiar e colar.
É uma solução que vai ter que ser contextualizada. E eu tô dizendo tudo isso porque muitas vezes até no podcast, né, eh, as pessoas colocam lá: "Meu Deus, é uma hora de conteúdo, eh, eh, é, é, é, é um conteúdo denso e não sei o quê e não sei o quê". É, porque eu não me proponho a chegar aqui e trazer mais do mesmo uma promessinha milagrosa que vai resolver a tua vida.
Não é assim que funciona, não é assim que eu trato com o o a o compartilhar de conteúdo, né? E não é assim que é a minha formação. Então também não é assim que vai ser o nosso workshop.
que o nosso workshop é real oficial, um workshop com profundidade e com prática desse conteúdo para que eu possa te dar um direcionamento do que ser do que vai ser feito. Mas eh é importante tu ter esse essa compreensão. Vai depender do que tu vai fazer com esse conhecimento.
Não adianta vir aqui assistir as aulas, não fazer os exercícios que eu vou propor, não movimentar a tua vida que não vai resolver. Então, a gente precisa fazer um trabalho de mão dupla e tu precisa estar disposto a sair do senso comum, a sair dos videozinhos do TikTok e entender que a mudança ela vai acontecer num passinho além, dando, se esforçando um pouquinho a mais do ponto de vista inclusive cognitivo, para que a gente consiga compreender esse assunto e a partir desse momento desenvolver ações, tá certo? Então, niveladas aí as as expectativas, vamos começar.
O que que é a verdadeira escassez? Para que a gente consiga compreender o que que é verdadeiramente a escasseza, eu vou partir do que que as pessoas no mercado digital como um todo, na internet, divulgam ser escassez. E o que eu mais escuto, e aí eu fui, né, pesquisar muito sobre isso, o que eu mais escuto é coisas do tipo assim, ó, escassez é como se fosse uma postura emocional de rejeição ao dinheiro, tá?
E aí isso segundo o que eles falam, e quando eu falo eles são qualquer pessoa que vai tratar a escassez do ponto de vista extremamente superficial, sem entender o que que tá por trás efetivamente desse conceito. Nós vamos chegar no conceito real, tá? Respira e não pira.
Mas então o que que acontece quando a gente tem essa percepção? Nós vamos levando para outras eh crenças, né? O que que são as crenças?
são as verdades que nós temos sobre nós mesmos e sobre o mundo. Então, essa concepção geral de que escassez é como se fosse uma eh postura emocional de rejeição ao dinheiro, nós conseguimos entender outros contextos, como quem tem escassez repele o dinheiro. Então, parte do pressuposto, né, que a pessoa ela vai querer se livrar do dinheiro quando ela é uma pessoa escassa, então chega dinheiro para ela, ela manda embora.
tem eh eh aí como solução eles dizem, né, que tem que reprogramar a sua mente para atrair abundância, como se a nossa mente fosse um chip, que a gente pudesse, ó, tira o chip, reprograma, bota o chip de novo e eu tô pronto. Desculpa, mas assim, não é isso que funciona, tá? Não, a, como eu disse, comportamento humano ele é muito mais complexo do que isso.
Então, a gente não pode cair nesse tipo de ilusão, porque senão essas ilusões vão acabar te mantendo exatamente na condição em que você está. E uma outra coisa que se escuta muito é gente escassa, não gasta, não gosta, né, desculpa, de gastar. Isso é muito comum a gente escutar.
Ah, mas é que tu não quer ir num restaurante caro, é porque tu não quer comprar uma determinada roupa, é porque tu não isso, é porque tu não aquilo, então tu é uma pessoa escassa. Isso nada tem a ver com escassez, tá? Só que olha só o que que acontece no momento que tu acha que bom, se dinheiro chegue segue na minha mão e eu repilo, vou repelir repelir para você já sabe, se você já me acompanha no podcast, eh, eu não ensino só finanças comportamentais, né?
Eu ensino dialetos, então faz parte aí deste mundo. Ah, e agora que eu me lembrei, né? Pode ser que você esteja aqui chegando aqui pela primeira vez, eu nem me apresentei.
Então, meu prazer, seja bem-vindo. Meu nome é Jéssica Campara, eu sou doutora em finanças comportamentais. Eu estudo esse tema de finanças comportamentais há quase 15 anos, né?
Eu tenho mestrado, eu tenho doutorado, terminei o meu doutorado em 2020, então de lá para cá já são só depois do doutorado de 5 anos. E eu estudo esse tema desde o meu segundo, segundo a terceiro semestre da faculdade. Então, temos aí muitos e muitos anos estudando finanças comportamentais com base científica.
Não é o que eu acho, não é o que eu penso, é o que a ciência tem nos ensinado, é o que a ciência tem nos evidenciado. E o quanto isso é importante, né? Porque eh por vezes me dizem assim: "Ah, Jésica, mas eu não concordo".
digo, se a gente não concorda, a gente tem que desenvolver uma outra pesquisa, né, que a gente possa testar aquilo e avaliar se aquilo é real ou não. Eh, trabalhar consciência, isso, trabalhar a consciência não é eu achar o resultado que eu quero, não é eu divulgar aquilo que eu acredito, é divulgar aquilo que é, né? E por isso que eu acho tão interessante, porque daí nós tiramos um pouco os nossos próprios dogmas, né?
E nós somos mais realistas ao ver o mundo, porque a gente vê o mundo com olhos de pesquisa. E a pesquisa ela pode muitas vezes tu entrar com uma hipótese e essa hipótese ela não ser comprovada. Isso é pesquisa.
Então, quando eu falo de pesquisa, eu falo de estudo científico publicados em revistas científicas, que passou por todo um rigor metodológico e toda uma análise de especialistas para dizer que se aquilo ali tá dentro do que se espera em termos de padrão de qualidade, né? Então é importante a gente ter esse discernimento. Só fazendo esse paralelo, porque eu me dei conta que eu não tinha me apresentado.
Eu fico toda hora no podcast eu me apresento, né? cada podcast eu digo quem eu sou e aqui eu fui indo e não dei. Então, muito prazer.
E aí a grande questão, né, que a gente vai perceber em relação a isso é que esses essas crenças que vão se estabelecendo, como essa que eu estava dizendo de não ir em restaurante e tal, ela vai ter uma consequência. Quando a gente vai escutando isso várias vezes, começa a pensar assim: "Cansei de viver com medo de falta". Por quê?
Porque escassez é como se fosse uma postura emocional de rejeição ao dinheiro. Se tu acredita nisso, tu começa a dizer assim: "Cansei de rejeitar o dinheiro. Cansei de ter medo de ficar sem dinheiro.
Por quê? Porque eu preciso viver um momento. Porque eu preciso experienciar coisas que me d essa sensação de abundância.
Porque eu preciso ir nesse restaurante, porque eu preciso comprar esse carro, porque eu preciso trocar de roupa. Ou, hum, não só por causa de estímulos externos, mas essa sensação de nossa, então eu preciso fazer isso, né? Porque daí eu vou sair da escassez.
Se eu me permitir ser abundante, eu estou saindo da escassez. Só que qual o grande problema de construir essa compreensão do que é escassez e essa eh esse entendimento dessa realidade do mundo? Exatamente isso aqui, ó.
Quando tu olha e diz assim: "Cansei de viver com medo de faltar, quero me libertar da escassez, viver o presente e me abrir para a abundância. A consequência é que tu vive uma vida que tu não pode pagar. E aí, ao invés de de uma vez por todas te afastar da escassez, na realidade o que tá acontecendo aqui é retroalimentando a sua escassez.
Aí sim você estará preso a uma situação de falta de dinheiro e de uma percepção de que tá sempre faltando algo, que é já o conceito de escassez real, científico que a gente vai tratar. Então isso não é escassez. Não é escassez.
E se você acreditar na escassez por este ponto de vista, a tendência é que você gaste o dinheiro que você não tem. E aí eu até coloquei aqui, né, que isso aumenta tua escassez. Não é esse o caminho.
Agora eu vou mostrar um videozinho que vai sintetizar e eu vou trazer para um outro lugar aqui porque ali eu não consigo reproduzir. Eu vou mostrar um videozinho que efetivamente mostra o que é escassez. Ó o vídeo aí, ó.
Isso é a verdadeira escassez. Eu vou colocar de novo e tu presta atenção para te entender do que se trata isso. Essa é a verdadeira escassez, tá?
É isso. O que que tu quer dizer com isso, Jéssica? Não entendi nada.
Então, que que acontece? Pensa que tu tá montando uma mala e tu vai viajar. Aí tu coloca todas as coisas que são essenciais dentro dessa mala, que são extremamente prioritárias dentro dessa mala.
E tu olha pra mala e pensa assim: "A mala já encheu". Aí tu olha pra mala e pensa assim: "Nossa, mas eu preciso colocar mais alguma coisa. Então, vou tirar tudo de dentro da mala, vou reorganizar a mala para que caiba as coisas que eu quero.
Aí tu reorganiza a mala, tira tudo de dentro, dobra tudo de novo e tal, bota de novo. Aí tu pensa assim: "Tá, sobrou um espacinho. Que que eu levo?
Eu levo um casaquinho porque tá frio, né? Então pode ser que eu passe frio em bom levar um casaco. Será que eu levo uma sombrinha porque pode chover?
Bom, mas eu poderia levar também uma roupa de ginástica, porque para não ficar tanto tempo sem fazer exercício físico. E aí tu tem que fazer uma escolha ou o casaco ou a sombrinha ou a roupa da ginástica, porque não cabe na mala. Essa imagem de tentar colocar num espaço que é a mala mais do que cabe ali.
Isso é a verdadeira escassez. E aí eu te pergunto, você já teve a sensação de que sempre está faltando alguma coisa? Porque essa é a sensação da mala pequena.
É tu olhar pra mala, tentar colocar as coisas ali dentro e pensar assim: "Tav, tá faltando? Eu vou ter que colocar só a roupa da ginástica, mas eu queria botar o sombrinha e o casaco. Tá faltando.
Aí tu tenta apertar, apertar, apertar, apertar, apertar. E ainda assim não cabe tudo que tu quer. Isso é a verdadeira escassez que nós vamos começar a trabalhar a partir de agora.
E aí a gente vai desenvolvendo a compreensão deste conceito com alguns exemplos e com algumas com alguns embasamentos, tá? Para começar, o embasamento que eu vou utilizar para dar esse exemplo e para trazer o conceito principal é esse artigo que foi publicado na Science em 2012. A Science, para quem não conhece, é uma das maiores revistas de ciência mundial.
Então, nós temos realmente um entendimento muito forte eh do do da robustez dos artigos publicados nela, né? Em 2012 foi publicado exatamente este artigo por por autores que também depois desenvolveram um livro que eles apresentam uma nova teoria, a teoria da escassez. Então eles propõem uma percepção inovadora, né?
Porque muitas vezes esse tipo de comportamento de meu Deus tentar colocar tudo que, né, como arrumar uma mala, ele é visto como irracional. Só que talvez isso seja a consequência, né? Mas tem coisas antes disso que a gente precisa entender.
E aí eles desenvolvem então a teoria da escassez. Eu vou eu vou chegar no conceito da escassez a partir de um exemplo que eu acho que vai ficar muito mais claro. Pensa na situação da Antônia, tá?
Digamos que a Antônia ela tenha R$ 5. 000. Ela tem 2.
000 de aluguel, 400 de condomínio, 150 de luz, 97 de internet, 900 de alimentação, 400 de transporte, 100 de cartão de crédito. Somando todas as despesas, a Antônia ela tem R447. 000 eh comprometidos, ou seja, ela já está no negativo, certo?
Então, já vai iniciar o mês e ela já está no negativo. O orçamento da Antônia é a mala pequena tentando ser arrumada para ir paraa viagem. As necessidades dela não cabem dentro do orçamento.
Como as necessidades do que tu quer levar paraa viagem não cabe dentro da mala, ela tá entrando numa condição de escassez. Por quê? Porque quando o dinheiro ele é escasso, ou seja, existe, né, receita, ficou aparece um B ali, né?
receita, ela é menor que as despesas, portanto, o dinheiro é escasso. E aí entra um ponto importante. Isso aqui, eu tô dando um exemplo da Antônia que ganha cinco.
Poderia acontecer com uma família que ganha 20, 30, 40, 50. Se ela não tem folga financeira, o dinheiro é escasso, independente da condição. Por isso que quando a gente fala de escassez, eu não tô me referindo à classe social, eu estou me referindo à percepção de falta, que é o que a gente vai entender para cá.
Então, Antônia, aqui o dinheiro é escasso, né? As despesas elas não são facilmente cobertas. E aí, em vez de parecerem banais, elas parecem urgentes.
Qualquer despesa parece extremamente urgente. Pagar um condomínio parece extremamente urgente. E aqui eu já tenho quase R$ 400 de diferença, que é justamente o valor do condomínio.
Então, ela não tá conseguindo pagar o condomínio. E uma coisa que seria extremamente banal, pagar o condomínio, começa a ficar preocupante. E aí agrava-se a situação.
Pensa na situação da Antônia, que como eu disse, eu tô dando exemplo de cinco, mas poderia ser com 10, com 20, com 30, com 50. Qualquer um pode esse mesmo desafio. O que que acontece?
Como tá já muito urgente, meu Deus, eu não tô conseguindo pagar meu aluguel no meu condomínio, no caso, né? E aí o que acontece? A Antônia fica gripada.
Aí a Antônia fica gripada. Que que a Antônia precisa? No médico e na farmácia.
Só que ela já estava numa condição que ela já estava como uma preocupação alta. Ela precisava pagar o condomínio. E aí agora além do condomínio, ela tem a doença.
Só que olha o que acontece quando entra a doença. O que era para ser um simples refriado torna-se um grande problema. O que que passa começa a passar na cabeça da Antônia?
Eu vou precisar colocar no cartão de crédito, preciso ir no médico e comprar remédios. Quando ela começa a pensar nisso, a própria falta de recurso disponível torna cada despesa mais insistente e urgente. O que que tá acontecendo agora?
Ela não tá mais lembrando do condomínio. Ela não tá lembrando do condomínio. Por quê?
Porque agora o que é muito urgente de ser resolvido é um médico e a farmácia. Então é como se isso tomasse conta da cabeça da Antônia e nesse momento ela só consegue pensar: "Bom, agora eu tenho que ir no médico e eu tenho que pagar a farmácia". E aí o que que gera, né?
Eh, como esse problema ele parece ser maior do que o condomínio, ele captura a atenção da Antônia. Ela precisa ficar bem. Se ela não fica bem, ela não vai trabalhar.
Ela tem projeto para entregar, ela tem coisa para resolver. Então ela precisa ficar bem. Então isso se torna prioridade e ela se vê envolvida profundamente em resolver este exato problema que agrava-se.
Por que que agrava-se? Esse estudo aqui, ó, ele mostrou uma coisa muito interessante e ele fez com foco em pessoas com menor renda mesmo, tá? Mas como eu disse, as condições hoje em vários outros estudos já mostram que não é uma questão só de renda, é uma questão de contexto.
E a gente vai entendendo no final dessa aula o que que esse estudo conseguiu comprovar. O objetivo do estudo era investigar eh porque que as pessoas com menos recurso financeiro elas viviam mais altos níveis de sofrimento, né? Então eles queriam entender como a escassez financeira afeta a intensidade do sofrimento diário.
Para isso, o que que eles fizeram? Eles fizeram um experimento. Tem dois experimentos nesse artigo.
Eh, eu vou falar um e depois outro. Eh, no primeiro experimento, eles acompanharam as pessoas durante 30 dias. Então, pegaram a renda, pegaram a percepção de controle, pegaram uma intensidade e frequência do sofrimento.
Então, intensidade é o quanto eu sofro e frequência é em quantos dias, né? Será que eu sofro mais dias? E satisfação da vida.
Olha que interessante o que eles descobriram. Quanto menor a renda, maior a intensidade do sofrimento. Então, uma pessoa que tá estressada, se ela tem menos renda, ou seja, se ela tá com desafio ali financeiro, maior é o estresse.
Se ela tá triste, maior é a tristeza. tá feliz, maior a felicidade. Eles não analisaram pelo ponto de vista de felicidade, eles analisaram pelo ponto de vista de afeto negativo.
Mas o que eles conseguiram comprovar nesse acompanhamento durante 30 dias é que coisas, né, como a doença da Antônia acaba se tornando um grande problema e esse grande problema tem uma intensidade de sofrimento maior. Então, é como se a Antônia sentisse mais o desafio de est doente. É como se aquilo tivesse um peso ainda maior.
É como se aquilo ali fizesse com que ela se sentisse a última das pessoas, porque naquele momento aquilo não poderia estar acontecendo, porque ela tinha coisas para entregar. e que se ela não entrega, pode ser que ela tenha comprometimento em relação com a avaliação que as pessoas fazem dela, que o chefe dela faz dela. E ela, em hipótese nenhuma, pode se colocar em risco de perder o emprego, porque ela não pode perder o emprego em hipótese alguma, porque ela não tem como pagar suas contas, ela não tem como pagar o seu aluguel.
Então, o sofrimento dela no mesmo nível de condição de uma outra pessoa que não estaria nesta estrutura é maior, ela sofre mais. E aí a gente vai ver o estudo dois, né, eh, se como que elas resolvem o problema. E aí foram trazidos, como elas que eu digo assim, né, pessoas com baixa renda e alta renda resolvem problemas.
E eles testaram uma situação experimental, né, hipotética, cinco situações, tipo desafio de transporte público, doença na família, eh alguma coisa em relação a ter que fazer construção e e alguma reforma, trabalhar em termos de alimentação, né, organizar a alimentação e limpar a casa, que são coisas que ocupam muito tempo no nosso dia a dia, né, e são coisas estressantes como que resolve-se o problema. E aí o que eles perceberam, né, é que as pessoas com maior renda, elas indicam maior uso de dinheiro para resolver essas coisas. Ah, eu tenho problema de limpar, eu contrato alguém para limpar?
Tenho problema com a comida, eu como fora. Ah, tem que fazer alguma coisa, eu mando fazer. Alguém tá doente?
Bom, a gente vai buscar ajuda especializada, transporte público, eu vou ter o meu próprio carro. Então, as pessoas com maior renda, elas vão usar o dinheiro para resolver problemas. Isso vai abrindo espaço paraa pessoa poder pensar sobre outras coisas.
E é exatamente esse pensar sobre outras coisas que a Antônia não tem. Porque a Antônia ela tá com o condomínio dela para vencer que ela não vai conseguir pagar porque ela já estava no negativo e agora ela tá doente. Ela tem que pagar o médico, ela tem que pagar a farmácia.
O que que tá acontecendo com a Antônia nessa condição? A farmácia e o médico se tornou extremamente urgente. E nesse momento o condomínio fica esquecido.
O que que tá acontecendo aqui? Ter menos gera mais foco. O problema de saúde, além de fazer ela sofrer mais, se sentir mais incapaz, menos eh no controle da sua própria vida, o resto tudo, condomínio, por exemplo, e todas as outras contas, cartão de crédito no no mês seguinte, tudo Tudo isso nesse momento não existe.
O foco dela é comprar os remédios. Isso, essa visão, ela tá vinculada com a circunstância de como se ela não tivesse recurso, quase como pobreza. E essa mentalidade provém de um princípio fundamental que é justamente a escassez.
Depois eu vou explicar melhor isso na aula três, tá? O que que que é esse afunilamento atencional, que a gente chama de tunelamento. Nós vamos explicar bem a fundo o que que é isso, mas a escassez ela gera este tunelamento.
É como se o resto do mundo nada acontecesse. E aí contando uma experiência pessoal minha, né? Se você já me acompanha um bom tempo, você já sabe, mas se você não acompanha, eu vou contar bem rapidamente.
Quando a gente veio para Florianópolis em 2016, nós viemos recomeçar a nossa vida literalmente, e R$ 20 naquela época fazia muita diferença. Então nós estávamos de certa de certo modo, né, numa condição de escassez, porque é óbvio que entrar nesta condição, qualquer faixa de renda pode entrar nessa situação, mas quem tem menos, obviamente tem eh maior facilidade de entrar numa condição de escassez, já aqui o que é prioritário já ocupa muito da sua renda. Então é é a condição da Antônia ali, ela tem ali R$ 1.
500 no cartão de crédito que provavelmente extrapola-se algumas coisas. E depois a gente vai entender porque que extrapola. Eh, e aí extrapola por causa da das consequências da escassez.
Isso vai ficar muito claro na aula quatro. Eh, e aí o que acontece é que quando se tem menos, né, que o teu recurso ele já não dá conta nem das prioritárias, tu fica numa condição ainda pior, né? E nós meio que vivíamos assim apertados, digamos, né?
Não sobrava dinheiro, né? R$ 20 fazia diferença. Embora nós tivéssemos uma boa casa no sentido de que morava bem, tinha carro, né?
Só que não tinha liberdade, não tinha folga, ou seja, de certa forma estava em escassez. E aí nos convidavam sempre, né, ah, vamos pra praia, vamos fazer isso. E eu nunca ia.
Por que que eu não ia? Porque eu, a primeira coisa que eu pensava é, eu vou gastar com combustível. Então, percebe que a minha preocupação não era com, pá, que legal, vamos passear na praia, não tem um grande custo de eu ir pra praia.
Eu não pensava na no benefício de ir pra praia. Eu pensava, eu vou gastar combustível, então é melhor ficar em casa. Esse é é é esse a isso é o o tunelamento da atenção, sabe?
É quando o problema financeiro ele começa a ocupar muito a tua atenção e isso vai fazendo com que tu vá pensando nisso. Nós vamos falar mais sobre isso em detalhes na aula, na aula três e depois as consequências na aula quatro, tá? vai ficar aula três, aula quatro, elas vão servir muito de subsídio para isso.
Portanto, neste entendimento, né, de que a escassez ela tá ligada com tu olhar pra mala e pensar assim, não cabe tudo que eu quero e ter essas consequências de tonelamento, a tua atenção ficar só voltada pro problema, que a gente chega no real conceito de escassez. O que que a ciência nos fala, então, Jéssica, que é escassez? Exatamente isso aqui.
Escassez. é a percepção subjetiva de que os recursos são insuficientes para as tuas necessidades e desejos. Então, quanto maior é essa tua sensação de eu tenho menos do que eu preciso, mais risco você tem de estar entrando no túnel da escassez, que é o túnel que eu tava mostrando ali.
Então, a escassez nada tem a ver com o que falam por aí, que é de tu não querer gastar dinheiro e que o fato de, por vezes, tu não querer gastar dinheiro, isso é tu rejeitar a abundância. Pelo contrário, quanto maior for a tua percepção de necessidade e que o teu dinheiro ele não é suficiente para cobrir aquilo que tu quer, mais escasso tu vai estar entrando. Por que que mais escasso tu vai estar entrando?
Porque tu vai querer bancar uma vida que tu não pode pagar. Eu já atendi inúmeras pessoas, já atendi pessoas ganhando R$ 50. 000 por mês e estavam numa condição de extrema escassez.
Por quê? Porque ela não queria abrir mão da viagem paraa Disney, não queria abrir mão da viagem pra Europa, que tinha que ser no mínimo duas viagens por ano, não queria abrir mão do melhor colégio pras crianças, o que daí eu acho que, né, isso realmente não tem que abrir mão, mas aí não quer abrir mão da de ter uma pessoa em casa todos os dias. Então, abre mão da viagem, abre mão.
Eu não quero. Por quê? Porque eu tenho muitas essas necessidades.
Tirar isso me gera uma dor muito grande. Então, percebe que essa pessoa, ela tá se colocando numa condição de escassez, mesmo que ela ganhe muito bem, porque mesmo que ela ganhe muito bem, ela tá se colocando numa condição de escassez. E nesta condição ela vai ter o mesmo prejuízo da Antônia.
Se algo na vida dela acontecer, o sofrimento dela é muito maior, porque ela não sabe se ela vai conseguir pagar aquilo e aquilo vai se tornar mais, vai aumentar ainda mais a bola de neve. Vai aumentar ainda mais a bola de neve. Então, por isso que é tão interessante esse conceito da escassez.
Se tu for no dicionário normal, tu vai ver a mesma coisa. Escassez é falta, não é repelir o dinheiro. Não tem nada a ver com repelir o dinheiro.
Escassez é a sensação de falta. O que é escasso tá ligado com falta. Então, a tua percepção de que falta e aí pode ser realmente não ter dinheiro suficiente.
Uma pessoa que ganhou hoje R$ 2. 000, ela vai viver numa condição de maior escassez se ela tiver que pagar aluguel, condomínio, água, luz, internet. Aí eu tenho que olhar para essa condição e ver.
Bom, eu tô nessa condição e aí a gente vai trabalhando para sair dessa condição. A gente vai fazer isso nas aulas 6 e 7 com mais profundidade, né? Mas então eu tenho que entender meu contexto.
Não, mas eu ganho cinco. Pera aí. Com cinco eu poderia não estar completamente em escassez.
Que que eu preciso fazer? Será que eu aumentei meu custo de vida muito antes do que deveria? E será que por fazer isso eu entrei no ciclo da escassez e aí esse problema tá só se retroalimentando?
A gente vai aprender isso na aula cinco de retroalimentar o problema, exatamente porque tu ganha uma quantia que tu não precisava viver em escassez, só que tu te colocou nessa escassez. Então a escassez ela tá ligada com isso. E aí olha que interessante, se os gastos eles estão acima da renda, se você sente que tem menos do que precisa, você está dentro do túnel da escassez.
E dentro do túnel, a escassez induz que altera teu comportamento, altera como tu pensa, como tu decide e como tu age. Quando você tem a percepção que tem muito menos do que precisa, seja absoluto ou seja relativo, isso vai alterar a forma com que tu pensa, porque o dinheiro ele vai ocupar muito espaço na tua cabeça. Toda hora tu vai ficar pensando, será que eu posso?
Será que eu não posso? Será que vai dar? que não vai dar.
É como tá fazendo a mala pequena e querendo colocar tudo dentro. Será que eu vou conseguir colocar isso? Ah, eu vou ter que tirar aquilo.
Ou é a criancinha pulando, tentando socar e aí não cabendo igual. Então vai mudar a forma que tu pensa, porque tu vai tipo, ai meu Deus, não vai dar isso e aquilo. Vai mudar como tu comporta, porque no caso da mala tô tentando apertar tudo que dá no dia a dia.
Como que eu lido com dinheiro? Então muda, muda a forma que pensa, decide e se comporta. E as consequências negativas são inúmeras, desde atenção, memória, cognição, planejamento, que são as coisas que a gente vai discutir fortemente nas próximas aulas.
E elas são consequências que vão empurrando, sabe? Que nem um xadrez que cai esse aqui, todos vão caindo. Isso é o que acontece com a escassez.
Quando tu entra em mentalidade de escassez, tu entra no ciclo da escassez. E aí, por isso que muitas pessoas têm essa sensação de que, meu Deus, independente do que eu faça, parece que eu nunca consigo sair do lugar. Independente do esforço que eu coloque, independente do quanto eu aumento da minha renda, parece que a minha vida sempre está num caos financeiro.
Parece que nunca tem dinheiro suficiente. Parece que independente do quanto eu ganhe, eu sempre vivo na pior. Isso tudo são frases características da escassez.
E o problema não é só viver isso, o problema é nutrir isso no longo tempo, fazendo com que tu tenha um afastamento gigantesco de uma vida que vale a pena ser vivida. O dinheiro que era para te ajudar, que era para fazer com que tu consiga construir uma vida diferente, na verdade tá atormentando. E aí são pessoas que a gente pergunta: "O que que o dinheiro significa para ti estress?
" E não é para ser assim, não precisa ser assim. Dá para ser diferente. Só que para isso a gente tem que se conhecer e aí a partir desse processo de autoconhecimento, a gente conseguir ir avançando em soluções, que é o que a gente vai fazer ao longo dessa semana.
Então, para começar nesse movimento, eh, todos aqueles que estão no grupo do WhatsApp, se você não está no grupo do WhatsApp, você pode entrar por um QR code que vai aparecer por aí na tela, ou pelo primeiro link aqui na descrição do vídeo. entra no grupo do WhatsApp que nós vamos disponibilizar, vou disponibilizar tanto os slides das aulas quanto materiais de apoio para que a gente não fique só nesse conhecimento na cabeça, mas que a gente tá, mas e como que eu posso fazer isso, analisar isso, né? E aí na aula que vem nós vamos entrar exatamente nesse tópico.
Será que eu sou então uma pessoa escassa? E nem sei porque se escassez ela pode ser tanto absoluta quanto relativa, será que eu não sou uma pessoa escassa? Porque daí a gente vai desmembrando o conceito de escassez, conceito geral, a percepção de achar que tem menos do que necessita.
Esse é o conceito geral, mas envolve várias outras coisas que nós vamos aprender na próxima aula. Hoje meu objetivo era trazer essa visão geral, né, do que que é a escassez e o que que não é a escassez para que você não caia mais nessas promessas milagrosas e para que você consiga compreender de uma vez por todas que há complexidade no comportamento e que a gente para poder mudar a nossa vida, nós temos que entender essa complexidade. A gente precisa sair do senso comum.
Nós precisamos sair do videozinho do TikTok e est disposto a estudar de verdade, a se conhecer de verdade, a ver conteúdo com qualidade, porque isso vai fazer com que a gente saia da média. Então, espero que tu, a partir dessas reflexões, tenha dado um primeiro passo nessa direção. Na aula de de amanhã, nós vamos aprofundar-se nesse conceito de escassez e fazer um teste no material de apoio que eu vou disponibilizar.
Amanhã tem um teste que você vai responder esse teste e a gente vai conseguir nivelar. Qual é o teu nível de escassez? Tem, não tem?
Tá certo? Te espero amanhã. Espero que essa primeira aula já tenha trazido aí boa compreensão do que que é a escassez e do que não é, tá certo?
Te espero amanhã. Estará sempre disponível as aulas às 8 horas da manhã ou 7 horas da manhã. Agora vou vou vou vou verificar, mas deixo aqui nas descrições também e o horário que as aulas vão estar disponível, tá certo?
Obrigada por hoje e até amanhã.
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