Ah, caiu o sinal (risos) Podemos ir, né?! Então, vamos lá Nós…Retomando então o Levítico, né… (?) Na semana passada, a gente fez uma… a gente voltou, fez uma introdução sobre os sistemas de sacrifício… é... falamos sobre as oferendas, as ofertas e a gente ainda vai detalhar um pouquinho essas oferendas. Mas,hoje eu acho que a gente Chegou num ápice do estudo do Levítico. Então eu queria, depois de muito tempo fazendo Levítico, depois de muitos anos, eu acho que hoje a gente vai tratar de um tema aqui que é muito, muito relevante mesmo. Diria que ele é,ele
é o coração de todo o Velho testamento e de todo o Novo Testamento. E é um tema que de certo modo ele deixa muitagente perplexa. E ele pode ser resumido em uma frase, né(?): "O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo". O sangue de Cristo, é, redimindo a Humanidade pecadora. É claro que isso provoca assim, muita confusão, porque páginas e páginas foram escritas, teólogos e teólogos se debruçaram sobre esse tema... E na maioria dos casos fizeram uma abordagem que é uma abordagem Superficial e material, porque não entrou mesmo na essência da coisa, né(?).
E hoje a gente quer falar sobre isso. É importante a gentefalar sobre isso, porque há também uma pouca Compreensão desse assunto entre nós espíritas, né(?). Ou também uma certa incapacidade nossa de harmonizar o conhecimento da doutrina espírita com esse conhecimento das outras escolas religiosas. E eu tô dizendo de "remissão de pecado", "Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo", eu tô dizendo de "ressurreição" e de uma série de outros assuntos. E a Epístola aos Hebreus ela tem sido utilizada, muitas vezes, quando alguém quer rechaçar a reencarnação quando quer falar alguma coisa do espiritismo, geralmente
a pessoa vai na Epístola os Hebreus, e saca algumas frases, principalmente aquela mais famosa, né(?) "porque é dado ao homem morrer uma só vez, vindo depois disso o juízo". Isso é muito citado. E acaba confundindo Bastante gente, né(?). É esse tipo de passagem. Mas, quando a gente fizer essa reflexão aqui, a gente vai perceber que vai haver uma unidadede compreensão de todo o Levítico e de todo o Novo Testamento. Que é a proposta da Carta aos Hebreus.Quer dizer, quando Paulo escreveu a Carta aos Hebreus, ele queria unificar, ele queria mostrar que a primeira revelação, ela
necessariamente conduz para a plenitude da segunda revelação. Ela… a realização das finalidades da primeira revelação… atingir as finalidades da Toráh e da primeira revelação é chegar em Jesus. Se não chegarmos plenamente em Jesus, não se cumpre a finalidade de toda a primeira revelação. Então, isso é que é importante. É por isso que Jesus diz:" Eu não vim destruir, eu vim cumprir". Mas o verbo que ele Usa é o verbo ‘plerou’, a ideia é de que é um copo que você vai enchendo. Você vai enchendo até esse copo transbordar. Então, quando o copo transborda é porque
preencheu. Plenificou. É isso que Jesus está dizendo: "Eu não vim destruir, eu vim plenificar. Eu vim levar ao máximo". Mas, aí algo precisa ser dito, né(?). E já tá dito no primeiro versículo Carta aos Hebreus. Que nós já comentamos aqui também. Que Paulo diz assim: Antigamente, Deus falou aos pais (quer dizer,aos patriarcas, aos que nos antecederam, as gerações que nos antecederam no recebimento da revelação isso é importante a gente ter uma idéia disso, né (?) quer dizer, não é tanto assim nós estamos falando de 40 gerações pra trás, vamos considerar aí cada geração 100 anos
nós estamos falando de 30, 40 gerações e sem entrar no mérito de que nós estivemos reencarnando em algumas dessas gerações, Mas, quando o Paulo tá falando dos pais das gerações, ele tá querendo dizer de uma construção da Humanidade. Não da construção de um indivíduo. Individualmente nós podemos ter espíritos, como por exemplo, Bezerra de Menezes, que já ultrapassaram a condição de necessitar nascer aqui. Mas, o assunto não é uma conquista humana individual. O assunto aqui é uma conquista da Humanidade enquanto coletividade. Do orbe enquanto grupo,conjunto. E pensando numa visão coletiva, nós somos herdeiros das gerações passadas.
Que nós só estamos aqui agora Podendo refletir sobre doutrina espírita, Velho Testamento e Novo Testamento, porque outras gerações nos precederam, mantiveram as tradições e através do seu trabalho de escrita, de prática, de vivência, de comunidade, essas tradições chegaram até nós e nós podemos nos aproveitar delas e levar adiante., Olha que bonito isso. Só que o Paulo diz assim: "Antigamente Deus falou aos pais aí vem aquela frase –“polítropos, polímeros e polítropos". Polímeros - em vários fragmentos e Polítropos em gradações diferentes, de maneira diferente. Porque pra um você fala de um jeito, pra outro de outro jeito.
Vai dizer que você tem que comunicar um assunto. Para um americano, você tem que (falar) de um jeito. Pro brasileiro, Você tem que falar de outro. Pode ser o mesmo assunto. Você adapta a expressão, o modo, embora,a mensagem seja única. Mas o que chama a atenção aqui é o polímeros. Quando a gente abre o Livro do Espíritos e eles vão falar da evolução espiritual, Sr. Leon adorava isso, né, (?) falava assim: do átomo ao Arcanjo. Do átomo ao Arcanjo. E nós sabemos que as Leis que vigoram no micro, vigoram no macro. Tá lá quando Kardec
vai falar dos atributos de Deus, né,(?) ele diz assim: "Que a Justiça, a Soberana Justiça, a Bondade Infinita de Deus se manifestam tanto nas coisas grandiosas como nas mínimas coisas". Porque a lei é única. As leis que regem a intimidade de um átomo são as leis que regem as sociedades humanas. A Lei Divina é a mesma. Não muda. Porque Deus é um. É um. É um só. Então todas as leis, universais já estão na experiência do átomo. Isso é importante. Isso é que é bonito. Assim como, toda experiência de anjo nós já temos. Nós já
podemos ter agora. O que que varia então? O que que muda? Muda o grau de percepção. Então, a medida que a consciência evolui, ela percebe a Lei numa profundidade e numa extensão maior, Ela percebe o Amor de Deus e percebe a Inteligência Divina em graus maiores. E como… e quando você aumenta a percepção, a sua resposta se torna diferente, é claro, é claro. Nós estamos aqui, agora nessa sala. A pessoa que tá assistindo na internet agora, talvez, esteja em casa... se você desse conta de ver todos os espíritos que estão próximos de você agora, a
sua conduta seria diferente. E eu tô dizendo todos. Os de nível de Umbral, os de nível de Nosso Lar, os de nível acima, acima, acima, acima, acima … Quer dizer, se você tivesse uma… em dez segundos um clarão de percepção, seu comportamento, ele, imediatamente ele muda. Por que? Porque você tá se comportando agora adaptado a percepção que você tem. E é natural que seja assim. Porque Deus não quer agredir a consciência. Nós não podemos evoluir nos sentindo perturbados. Então, há uma gradação de percepção Adequada a nossa capacidade de resposta. Mas muda. Se você ampliarsua percepção,
sua resposta muda. Seu comportamento muda. Então, o que que nós estamos querendo dizer com isso? Que no fundo, no fundo, o micro é igual ao macro. Porque é um fractal. Tudo que tem no cósmico, no mais sublime, tem no mundo do verme. É a mesma coisa. Então, nós só estamos dizendo isso para fazer o seguinte raciocínio, que é o desafio que Paulo lança no primeiro versículo da Carta aos Hebreus e que faz com que a gente tenha que mudar a nossa visão de revelações. Quando a Espiritualidade Superior trouxe a Primeira Revelação, já está tudo lá.
Tudo já está lá. Tudo. Mas a Humanidadeque recebeu a Primeira Revelação, ela tem um grau de percepção e de consciência infantil. Quando chega Jesus, ele chega num momento em que a Humanidade tem uma capacidade perceptual, de percepção maior. Então ele explicita... explicita… o que já tá lá. Quando vem a Doutrina Espírita, o que que ela faz? Kardec pergunta isso. Se Jesus viveu integralmente a Lei Divina, pra que a Doutrina Espírita? ele fala… Porque Jesus falava de acordo com os costumes… modo de expressão… então, a Doutrina vem apenas explicitar… já tá tudo lá… e não pode
ser diferente. Vamos dizer de um modo… de uma outra maneira… Deus não dá partes.Deus só dá o todo. Porque Deus é um. Tudo que ele (Ele) dá é tudo. A experiência que ele dá para a consciência espiritual que está evoluindo em um átomo é todo o Universo. Tá ali, no átomo. Acontece que aquela consciência que está estagiando ali não tem a percepção de um Anjo. Mas tá tudo ali. Tá tudo ali. O fragmento é o mesmo. Ele reflete o Todo. Vai aumentando complexidade. Vai aumentando percepção. Mas nós estamos falando disso por que? O que nós
estamos querendo dizer é que ao estudar o sistema de sacrifícios, o sistema de cultos, o sistema sacerdotal, os rituais, a forma de dizer era uma, mas está tudo, tudo, tudo ali. Tá tudo ali. Com Jesus, nós alcançamos uma percepção em, olha, eu não tinha enxergado isso… com a Doutrina Espírita nós temos uma outra percepção, vamos enxergar mais E é o que a gente pretende fazer agora. Mostrar isso. Demonstrar isso. Por isso que talvez hoje seja o momento mais importante, culminante mesmo do Levítico. Porque a gente vai trazer coisas aqui que são muito importantes. Nós tínhamos
falado, nós tínhamos falado que todo o culto, toda a instituição do Velho Testamento: sacerdotes, Sinédrio, tudo, tudo, sacrifício, todo culto, toda a relação com Deus – porque culto é relação com Deus – eu tô falando culto, eu tô falando de ritual apenas, ritual… também. Porque pra aquela consciência limitada ao ritual, enquanto ele vive o ritual, é a maneira dele viver a relação com Deus. E Deus respeita ele integralmente. É claro… porque senão, vamos dizer… "não, a prece de um anjo é mais ouvida que a prece de um criminoso"... Quem falou? Quem falou? [É a oferta,ne?]É
a oferta… Então, naquele culto, é a experiência daquela criatura com Deus. Então, é importante a gente entender isso. Todo sistema de funcionamento do Antigo Testamento, todo ele, representa uma maneira de relacionar-se com Deus. Como é que essa maneira… como é que isso funciona? Nós já dissemos aqui. Elementos ascendentes, um sistema de separações, você chega diante de Deus e depois um sistema descendente de ensinos e dons. Dádivas e dons. Vamos revisar isso. Cada povo um filho. Cada povo um filho. Israel, o primogênito, o filho mais velho. Porque o filho mais velho? Porque espiritualmente é aquele povo
capaz de ter uma experiência de Deus mais refinada. Por isso ele é o primogênito. Esse primogênito é separado. A nação de Israel é separada. Isso se chama Eleição. Já falamos disso aqui. O povo eleito. Foi eleito para ser sacerdote. Para mediar a relação entre Deus e a criatura, com os outros povos. Só que o povo tem doze tribos. Uma foi separada. A tribo de Levi. Para quê? Para a função sacerdotal. Dentro da tribo, uma família foi separada… dentro da tribo de Levi… dentro da família, algumas pessoas, que são os sacerdotes. Dentro dos sacerdotes, um é
separado: o sumo sacerdote. Mas, não é só esse processo sacerdotal de quem chega a Deus pra mediar. A oferta também tem que ser separada. Então, não pode ser qualquer animal, tem que ser um animal puro, tem que ser um animal sem defeito, um animal sem mancha… então, tem todo um processo de pureza. Porque a questão aqui é a seguinte: É preciso haver santificação, pureza. Tem que sacralizar. Daí a idéia de sacrifício. Sacrifício não é dor, não é o que você perdeu… isso é a nossa visão atual. Sacrifício significa ficar sagrado, tornar-se sagrado. O sacrifício é
aquilo que se tornou sagrado. Sacramento é dogma teológico, [ a origem da palavra] aí é diferente. Vem do sacro, do sagrado, Mas, aí Não é do sacrifício, né(?) . Então, da mesma forma que pacificar, é torna-se pacífico. A oferta vai passando por um processo de purificação, por que? Porque ela precisa ser oferecida a Deus. E Deus é puro. Deus é o Amor puro, é o Bem puro, é a Justiça pura… e Deus é Espírito… e mais nada. Por isso que Ele é Santo. Santo no sentido de separado. Separado. Ele é Puro Ser. Puro. Não tem
veste. Não tem corpo, não tem matéria. Ele é Puro. Esse é o sentido. E o lugar também tinha que ser sagrado. Não era qualquer lugar que ele se manifestava. Deus só se manifesta no Santuário. Então, esse é o sistema ascendentes. E os judeus tinham muita preocupação com isso, por que? Se houvesse falha no processo ascendentes, alguma falha ritual… tudo mais ficava prejudicado. Então, quando tudo tava purificado, o sacerdote entrava no lugar santo, que não era ainda o Santuário, oferecia o que ele tinha pra oferecer, e o sumo sacerdote, uma vez por ano, entrava no Santo
dos Santos, e lá ele levava uma oferenda, uma oferta, pedia perdão pelo povo, por ele, e saia… com o que? Com os dons!! Com as dádivas espirituais, né(?)… Que são: PERDÃO, perdão… Por que perdão? Porque o erro, o pecado,é aquilo que nos afasta de Deus. É aquilo que nos faz ficar de costas pra Deus. E o perdão é o que nos volta a colocar de frente pra Ele. Então, é só uma questão de posicionamento. O perdão é o que nos reposiciona na relação com Deus. Mas, tem também INSTRUÇÕES, porque Deus também é Inteligência Suprema, Deus
também é Sabedoria Infinita, Então, Ele instrui, orienta… e tem as BENÇÃOS. Por que as bençãos? Porque você experimenta a abundância. Entrar em contato com Deus significa experimentar a abundância. Nesse momento da primeira revelação, a abundância é vista como? Colheita farta, muito vinho, muita riqueza, rebanho grande, família saudável. Então, a abundância é percebida (olha que interessante), a abundância é percebida como prosperidade material. Saúde, paz e felicidade. Essa era a percepção de abundância. Essa é a primeira Aliança. Esse é o Velho Testamento. Esse é o sistema de culto. Então, errava, levava um animal, sacrificava, pedia perdão. Uma
vez por ano o sumo sacerdote entrava no tabernáclo, tinha contato com Deus? Não. Tinha contato com a Arca. Voltava, pra no próximo ano pedir perdão de novo e assim ia. O que que a Carta aos Hebreus vai dizer? Vai dizer… Por que eram oferecidos animais? Por que? Por uma razão muito simples. Sangue… tá lá em Levítico… Sangue é vida. Então, quando a gente quiser ler Levítico ou ler Velho Testamento, o Albert Vanoir sugere o seguinte: "substitua a palavra sangue por vida ofertada". Então, por que que o animal é imolado? Porque a vida dele tem que
entrar no Reino Divino. O animal tá no mundo material. Como que ele transpõe o material e entra no espiritual? Morrendo. Morrendo. Não tem outro jeito. É tanto que no sacrifício do Levítico, não há preocupação com a carne. A carne é dividida pro sacerdote, é dividida pro povo. Isso não é importante. O importante é o sangue. É o sangue é que é aspergido. É o sangue que é levado.Por que? Porque o sangue é a vida que saiu da esfera material e foi para a esfera sagrada, que é onde tá Deus. Porque Deus não está, nessa metáfora
aqui, né(?) nessa metáfora, Deus não é matéria… Deus não é material. O santuário divino é espiritual. É divino. Não é humano. Bom, mas aí vem as perguntas de Paulo. As perguntas pra deixar todo mundo perplexo. [Oh, Haroldo, o sangue aí tem a ver com a fonte, a água?] Não O sangue tem a ver com a vida está no sangue. Se você não derrama o sangue, a vida que tá nele não vai para o terreno espiritual. É isso. A vítima, ela tem que ir para o Trono de Deus. Como é que ela vai? Não tem como
ela ir corporalmente. no líquido vermelho, sim. Mas, se você tá pensando na vida que tá lá e que se desprende como uma fumaça que sai, né? Por que… por que que o cereal é queimado? Ele é queimado porque a fumaça sobe. O odor sobe. Entende? Por que que o sangue é derramado? Porque a vída que tá nele evola. E ela só evola Não é o líquido. O líquido também pouco importa.Tanto que ele é aspergido. Não é material. Os sacrifícios do Levítico não estão nem aí pro que você pode tocar. E esse é o ponto. Esse
é o ponto. Porque num é isso. É a vida que evola da vítima. A vida que foi ofertada. E que subiu a Deus. Esse é o sacrifício. Curioso, né? Bom… só que aí, o Paulo começa a dizer o seguinte: ok, mas se todo esse sistema, todo esse sistema, e vamos voltar, todo esse sistema é um sistema de aproximação de Deus… só existe a tenda, só existe o tabernáculo,o Santo dos Santos, só existe sacerdote, só existe sacrifícios, só existem rituais de purificação, só existe isso por que? Porque a gente quer chegar perto de Deus e fazer
um pedido a Ele. É isso… Todo sistema de separações, rituais, é para purificar para se aproximar de Deus… Uma vez próximo de Deus, faz o pedido e recebe dele as bênçãos. Nós podemos dizer o seguinte: tudo… tudo no Velho Testamento, no Levítico, se resume a : entrar em relação com Deus. Isso é importante a gente guardar. E é por isso que a gente diz que o Universo é fractal. E hoje, na Doutrina Espírita, É diferente? É diferente? A Terceira Revelação, ela é outra… ela tem outro propósito, que não colocar o espírito em relação, em comunhão
com Deus? Tem outro propósito? [Às vezes a gente… é... começa a pensar coisas da doutrina ou das outras filosofias… é... e dá a impressão que as pessoas estão tentando entrar em contato consigo mesmas. Mas, elas estão distantes de Deus, vamos dizer assim… Se perde essa referência,né(?)… Não fica claro, isso, né, (?) de que eu busco a proximidade com Deus… a gente fica: 'Não, eu estou querendo me encontrar. Me encontrar' Mas, por um caminho que não é o caminho."] É foi bom você ter dito isso. Porque… nós vamos, nós vamos chegar lá… [Porque ao falar em
Reforma Íntima, pelo menos pra mim, né(?), você tá falando aí Bacana…Porque o que você tá trazendo é o seguinte: quando a gente fala: REFORMA ÍNTIMA, encontrar a mim mesmo, eu tô falando do sistema ascendente de purificações pra chegar diante de Deus. É a mesma coisa. [Não consigo não pensar em São Francisco. Toda vez que eu penso em Reforma Íntima eu penso nele. Porque ele foi o, digamos assim, a referência que despiu tudo. Ele largou tudo. Ele foi largando uma coisa aqui, outra ali, e a partir do momento que ele seguiu ele sozinho é que ele
achou o Pai. Tá… pra mim, assim, é, de todos esses, igual você tinha falado, acho que foi a uma semana atrás, despir-se, eu acho que esse é…a partir do momento que você vai abandonando o seu desejo pra seguir a rota que Deus te traça, você tá no caminho] Mas você tá na metade do caminho [Na metade?] É Porque você tá só no sistema de separações. Se você tá se despindo, abrindo mão, tirando, você tá fazendo o que? De vários povos um foi separado… de doze tribos uma foi separada… dentro da tribo uma família foi separada…
dentro da família um sacerdote… dentre os sacerdotes, um sumo sacerdote. Do sacrifício, dos animais, aquele que é puro, aí eu vou separando,separando… dos objetos, aqueles objetos que são destinados ao culto… eu tenho o processo de separações… separações, santificações e purificações pra que? Pra me aproximar de Deus. Porque depois que eu me aproximo Dele, o que que ele faz comigo? Me enche de abundânciae dádivas. Esse é o ponto. Então, vamos lá. Vamos voltar senão a gente perde,porque a gente avançou muito. Vamos seguir o caminho aqui. Vamos seguir o caminho aqui… Por que que eles estão lá
sacrificando animal? Estão com essa preocupação com a pureza ritual? Porque ela implica santificação. Não é qualquer mão. As minhas mãos tem que estar purificadas pra oferecer o sacrifício. Não é qualquer veste. As minhas vestes tem que estar purificadas. Não é? O que eu estou querendo dizer é o seguinte: quem estava lá lavando mão, olhando o animal, cuidando de tudo, se você olha de fora, dá a impressão de que ele está preso só ao exterior. Mas, há um profundo anseio psicológico em todo esse caminho. Qual é o anseio psicológico? Pureza. Pureza. Ele queria se sentir puro
e santo para se aproximar de Deus. Porque essa é uma "exigência" de Deus. Que o povo não vem até mim, porque se ele vier ele não vai suportar. Deus é tão Puro, Deus é tão Bondade, Deus é tão Sabedoria que Ele cega… "olhos despreparados". Então, é preciso seguir um procedimento que prepara para o contato com Deus. Ok? Mas, por enquanto, nós estamos aqui no Velho… Vamos esperar um pouquinho. Vamos esperar um pouquinho. Então, isso era feito lá.Só que o Paulo, ele faz a seguinte reflexão: Ok… o sacerdote, o sumo sacerdote fez esse trabalho todo, todo,
todo e ofereceu… fez a oferta, pediu perdão. O que acontece com ele depois? Nada. Ano que vem tem que fazer de novo a mesma coisa. O sujeito vai lá, faz, oferece o novilho, todo o rito. sacerdote vai, purifica a mão, faz tudo, tudo, tudo, oferece lá o boi, o sangue,então tá perdoado o pecado, a pessoa volta e o que que acontece com ela? Nada. Ela volta a ser a mesma pessoa. Tanto que o maior dilema do sumo sacerdote e do sacerdote, a maior preocupação do Levítico é manter em estado de pureza ritual o sacerdote. Por
isso que o sacerdote não pode tocar em cadáver, por isso se a mulher tiver menstruada ele não pode encostar nela. Porque ele perde a pureza ritual. Aí ele tem… não é nem tanto… é, é… uma pureza moral… não é isso… é a trabalheira que dá pra purificar de novo (risos). É o trabalho que dá. Imagine você ter que gastar 8 horas pra tomar banho, ficar limpinho, aí você fala:" a gente vai pegar só uma estradinha de terra ali… 3 minutos". Você fala: "pelo amor de Deus, não!! Não faz isso, não. Começar o processo todo de
novo ". Daí o medo do sacerdote de tocar no cadáver… que são elementos que tiram-lhe a pureza ritual. A questão é: por mais que ele se purifique ritualmente, a verdade é que ele não viu Deus, ele não se transformou, ele não saiu do mundo material, ele não se libertou daquilo que o torna impuro. Então Paulo vai dizer assim: "Todo sistema de sacrifício do Levítico é ineficaz, porque o sangue de bodes e de touros não é capaz de expiar pecados, de purificar para sempre. Paulo raciocina assim: se você faz algo perfeito, precisa repetir? (risos) Tá perfeito,
né ? Eu preciso aperfeiçoar o que é perfeito? Então, todo o sistema sacrificial não conduz a perfeição. Não conduz a verdadeira comunhão com Deus. Eu continuo homem. Eu continuo sujeito aos malefícios e malefeitos do mundo, né? Continuo exposto. Então, foi eficaz? Não foi eficaz. Bom, aí vem o Cristo. O que é que tem de diferente agora? Então, vamos lá… Vamos ver o que é que tem de diferente. Não vou nem ler, porque não vai dar. É muita coisa. To falando aqui de… Quando chega o Cristo, a primeira coisa que ele mexe: no sistema de separações.
Sistema de separações. Não há separações. Não tem mais sacerdote da tribo de Levi, não tem mais família sacerdotal, não tem isso. Ele é um sacerdote, da ordem de Melquisedeque. Sem pai e sem genealogia. Que que significa dizer isso? Como é que você sabe que alguém é da família sacerdotal? Você tem que olhar a árvore genealógica dele. A árvore genealógica é a certidão de nascimento pela qual eu vou avaliar se você pode ou se você não pode. Por exemplo, na nossa lei, na nossa Constituição, só pode ser Presidente da República o brasileiro nato. Um brasileiro naturalizado
não pode candidatar-se a Presidente da República. Então, se você vai se candidatar a Presidente da República, a primeira coisa que o Tribunal Superior Eleitoral exige de você é a prova de que você é brasileiro nato e não naturalizado. Quando você queria ser sacerdote, o primeiro documento que era exigido de você era a prova de que você era de uma família sacerdotal. Não é? Só que Jesus não tem pai, não tem mãe de família… ele não é da família sacerdotal. E ele vai exercer a função de sacerdote. E qual é a função do sacerdote? Mediar. Ele
vai fazer a mediação entre Deus e o povo. Então, já tá começando a complicar o sistema de separação. Mas vai complicar mais ainda. Mais ainda. O sacerdote leva a vítima para o sacrifício: o bode, o boi… não tem dinheiro: as pombinhas, as rolinhas… Por que? Por que? O que que tem que subir a Deus? A vida que evola do sangue. (risos) Você acha que ele quer a dele? Vai um substituto, né? Vai ele? Não vai ele. Não vai ele.[....] Os homens do caminho não tinham dinheiro pra comprar um novilho, aí oferecem… Então, a questão é,
se eu ofereço um bode, o bode vai, não sei se pra Deus, mas vai, e o ofertante, vai? Não. Ele se transforma? Não. O ofertante não se transforma. Só que aí veio Jesus e se ofertou. Ixi… Agora mudou… Porque ele é o sacerdote e é o Cordeiro. Não tem separação mais entre sacerdote e oferenda. Ele é o sacerdote, ele é a oferenda. Então, alguma coisa tá acontecendo. Se eu mudei a oferenda, eu mudei a Aliança. Ãh? É!! Porque se eu mudo o culto, eu mudo a aliança. Porque foi… vamos lá… primeira aliança de Deus com
o homem, a primeira assim, no âmbito de Israel: Abraão. É um arco íris, né? E aí vem as exigências da aliança, que era o culto de Abraão, que era um culto familiar, que era um culto à mesa, o culto do compartilhar a mesa. Mas quando você chega com Moisés, por exemplo, como é que é a aliança? A aliança no Sinai ela implica em leis escritas na pedra. Fora… e um culto. Se a lei tá fora, o culto tá fora, então, eu levo um animal que vai por mim. Correto? Só que aí vem Jesus e não
leva um animal. Ele leva Ele. O que que ele tá dizendo? Profecia de Jeremias: "Eis que farei uma nova aliança, e inscreverei as minhas Leis no coração". Vamos lá. Vamos relembrar o passado. "Tomai e bebei todos vós. Este é o meu sangue. O sangue da nova aliança que é derramado por vós." O que que significa isso? Uma nova aliança. Só que agora não tem lei na pedra mais. Tem lei no coração. Se a lei tá dentro, não tem oferta fora. A oferta é o próprio ofertante. Se é o próprio ofertante, não é a vidinha do
bode que sobe, agora é a vida do sacerdote que vai. É ele que vai. Tanto que, depois que ele faz a oferta, ele deixou o mundo. ”Tende bom ânimo, eu venci o mundo". Então, é pra sempre. Não precisa repetir. É isso que a Carta aos Hebreus tá dizendo. Agora vamos explorar mais. Vamos explorar mais. Isso significa que a própria pessoa do Cristo saiu da esfera material e foi para o mundo espiritual divino. Subiu ao Pai. E mais do que isso, Estás assentado à direita dele. Isso significa… "está assentado à direita'…quem que se assenta a direita
do rei? O primeiro ministro. O executor. O que que éo governador espiritual do orbe? É o primeiro ministro de Deus na Terra. Ele age em nome de Deus. Então ele é o" braço direito" de Deus. Então Jesus foi… nenhum bode,nenhuma ovelha, nenhum cordeiro… nunca tinham ido, nenhum sacerdote, nenhum sumo sacerdote nunca tinham ido… agora esse novo sumo sacerdote, ele foi inteiro, ele foi… não tem diferença mais entre sacerdote, entre oferenda… é o próprio sangue que dele… que foi derramado. Então é a vida dele que evolou. Bom… tá todo mundo preparado? Porque tá só começando. Tá
só começando. Tem mais. Tem mais. Agora não tem mais lei na tábua. A lei agora tá no coração. E o Paulo vai fazer uma outra reflexão. Essa acho que vale a pena ler, Hebreus 9, versículos 8 a 10: "Querendo com isto dar a entender o Espírito Santo (Ruach HaKodesh, o Espírito Santo,que é Deus), que ainda o caminho do Santo Lugar não se manifestou, enquanto, o primeiro tabernáculo continua erguido". Eu vou explicar isso aqui. É isto uma parábola para a época presente. E segundo esta, se oferecem tantos dons como sacrifícios, embora estes, no tocante à consciência,
sejam ineficazes para aperfeiçoar aquele que prestao culto. Oferecer animais não aperfeiçoava quem prestava o culto. Quem prestava o culto, continuava o mesmo. Só que agora, Jesus oferece um sacrifício que aperfeiçoa aquele que tá prestando o culto. Porque é o próprio cultuante que se aproxima de Deus. Ele vai para a esfera do divino. Os quais não passam de ordenâncias de carne, baseados somente em comidas e bebidas e diversos mergulhos na água, impostas até o tempo oportuno da reforma. Eu vou… Que aqui é mais complicadinho, né(?)… Eu vou tentar… Qual que era o problema do tabernáculo? Você
tinha um lugar santo, que o sacerdote entrava. Aí tinha um véu, com o Santo dos Santos. Que era o segundo… o segundo tabernáculo. O primeiro tabernáculo e o segundo. Lá tava a Arca da Aliança. O que que o Paulo diz? Ele fala: isso é uma parábola. O primeiro tabernáculo, onde tá a mesa, o candelabro, tudo, é a primeira revelação. É a primeira aliança. Entrar no segundo tabernáculo… só o Cristo. É a segunda. Mas é só entrar? É só entrar. Aí nós vamos voltar lá naqueles textos que a gente leu do Messias, filho de Davi, que
ia construir uma casa pra Deus e Deus ia construir uma casa pra ele… vocês lembram disso? Que a gente estudou isso aqui… que era o verdadeiro templo. Agora vai entrar uma outra coisa aqui. Além de unindo, Jesus tira o templo, tira o tabernáculo e constrói outro. Qual? Ele. (risos) Ele é a oferta. Ele é o tabernáculo. "Eu não tô entendendo!" Alguém vai falar assim:" não tô entendendo! Não tô entendendo isso!" Por que o tabernáculo não é o caminho pra chegar no santuário? O tabernáculo não são as tendas? Não tenho que entrar lá pra chegar lá
no santuário onde está Deus? Então, você tá querendo dizer que Jesus é o caminho? É!! E mais… A Verdade e a Vida. Mas, o que significa ele ser o tabernáculo? Significa que, ao morrer na cruz, ele construiu um novo tipo de homem na Terra. Inclusive com um novo corpo, mais aperfeiçoado, que um perispírito… é um perispírito… é outro modelo. É Fusca e BMW. Não tem nem comparação. Esse novo tipo… tipo… esse novo modelo é o tipo e o modelo do novo homem que não necessita mais de rituais externos… não necessita mais de leis em pedra
porque ele agora é um homem interior. A lei tá no coração dele. O culto que ele presta é interior. E onde tá o santuário? Na consciência. Por quê? Porque onde tá a lei da primeira aliança? Na Arca da Aliança, que tá no Santo do Santos. Onde tá a lei da Segunda Revelação? Não tem mais Arca. Não tem mais pedra. Não tem mais tabernáculo. Onde que ela tá? Na consciência. Bom… o que que mudou? A metáfora é a mesma. Nós estamos falando de um tabernáculo, só que agora não é uma tenda de couro. O tabernáculo agora
é o meu corpo. Minha tenda. O santuário agora é minha consciência. E o sacrifício agora, é a vida que eu ofereço. E nós vamos falar sobre isso agora. Agora nós vamos falar. Portanto, quando o Evangelho fala da Ressurreição, ele não tá falando só de chegar no mundo espiritual… "ó, cheguei no mundo espiritual!!"... não é isso… Se a gente pegar o livro Evolução em Dois Mundos, nós vamos ver o que André Luiz vai dizer… que desde de que você começa lá no mineral, aí você passa pela planta, você passa pelos animais, você chega no homem,o que
que tá acontecendo com o nosso perispírito? Ele tá sendo construído e aperfeiçoado. Depois que ele se tornar perfeito, depois que… perfeito no sentido de… que… as palavras são perigosas, né?... você fala perfeito, fica parecendo Deus, né?. Perfeito no sentido de atingir a finalidade porque perfeição… em grego perfeito significa teleios… teleios é o fim… a finalidade, o propósito. O que que acontece com o perispírito quando ele chega ao propósito que foi traçado por ele? Sabe o que que acontece? Você Ressuscita. E depois que você ressuscita, meus irmãos protestantes, vocês estavam parcialmente certos, você não mais reencarna.
Só se você quiser. Por que? O que que se torna o espírito na sua última encarnação? Espírito Puro. Então, o que Jesus fez, na verdade, foi aperfeiçoar e nos deixou pronto esse caminho… tá prontinho já. Agora nós vamos seguir e teremos uma nova Humanidade… um novo homem. Esse novo homem, vive essa estrutura aqui: ascendente, de separações e descendente… mas tudo dentro. Tudo dentro. Tudo dentro. E qual a característica do sacrifício de Jesus… então,… então agora nós já entendemos… alguém tá com alguma dúvida aqui sobre o sangue, o sacrifício, que ele é o tabernáculo? Por isso
que lá em Samuel tava dito: "Eu construirei uma casa pra mim, meu filho me construirá uma casa". E é por isso que Estevão diz: "Deus não habita em tabernáculos feitos por mãos humanas". É isso que Estevão estava dizendo lá no capítulo 7 de Atos. E aí o Paulo vai dizer, olha que bonito que o Paulo vai dizer: "o tabernáculo e o sistema de sacrifício e o sacerdócio do Velho Testamento é um esboço do desenho". Esboço… Que às vezes algumas traduções colocam sombra… não é… não é isso… esboço é melhor. É um esboço. Como é que
fala… primeiro… protótipo, né(?). Então, o croqui… o croqui. O rascunho, o croqui, o rascunho do que é perfeito. Porque quando você faz o croqui, você tá imaginando que o desenho definitivo, com a arte final, ele é, você atingiu o fim, perfeito, no sentido de que você chegou ao que você queria. É isso aqui. É isso aqui, tá acabado, tá finalizado. E é isso que o Paulo vai dizer. O tabernáculo velho, a tenda, é croqui. O novo tabernáculo, Que é o corpo de Cristo, é modelo. O homem primeiro, Adão, é croqui. O novo homem, é o
tipo perfeito. Acabado. O primeiro tabernáculo e o segundo tabernáculo era um caminho provisório, que levava provisoriamente a um tipo de relação com Deus. O Cristo é o caminho definitivo. Por isso que ele é guia. Por isso que ele nos leva a Deus. A uma relação que já não é mais arco-íris… já não é só arco-íris. É comunhão com Deus. Mas por que? Qual a qualidade? Ok… Jesus não levou um cordeirinho nem o imolou… ele foi o Cordeiro. Já é uma grande diferença. Então, foi a vida dele que foi. Já é uma grande diferença. Mas tem
algo mais. Tem algo mais no sacrifício de Jesus que foi capaz de eliminar o pecado da Terra… agora eu tô parecendo pastor, né? A morte de Jesus na cruz tirou o pecado na Terra. Nossa Senhora, tá gravado isso!! Por que? Porque o pecado, nessa dimensão da Carta aos Hebreus... o que é pecado? Não é você fazer uma coisa errada… isso é consequência. Isso é consequência. E para consequências há Lei de Ação e Reação. Quem administra consequências é a Lei de Ação e Reação. Pecado não é consequência. Pecado é causa. Então, a pessoa sair, com a
mão armada, assaltar alguém e matar, isso é consequência, isso não é pecado. Pra essa consequência existe uma Lei de Ação e Reação que vai corrigir. Qual que é a causa? A causa, o pecado, é a ausência de comunhão com Deus. Estar afastado de Deus é o mal da Humanidade terrestre. E esse mal, esse mal, se manifesta em algumas linhas. Então vamos lá… quem tá afastado de Deus não tem fidelidade a Deus. Ele segue a própria vontade e não a vontade de Deus. Ele não procura manter os acordos que ele faz com Deus. Quem tá afastado
de Deus é desobediente. Porque Deus sugere um caminho, aponta um caminho e ele fala: "Você é perfeito, Você sabe de todas as coisas, Você quer o melhor pra mim, mas eu quero o pior pra mim. Porque eu prefiro o pior Mas, prefiro decidir. Porque o que eu não suporto é perder o controle". Esse é o pecado. Esse é o mal. Esse é o vício da humanidade terrena. Qual que é o vício? Nós vimos na questão do Livro dos Espíritos, no último estudo do Levítico, interesse pessoal. É a mãe de todas as paixões, de todos os
vícios: interesse pessoal. Egoísmo. E Orgulho. Só que… agora é forte… tem uma mensagem de Emmanuel, chama: A Cruz. Essa é forte. Porque ele tá comentando um versículo em que Paulo diz assim... Porque a cruz é escândalo para os judeus e loucura para os gregos… e ele começa dizendo assim: "Da cruz no Calvário, desceu uma voz a princípio incompreensível". Por que? Por que? Eu vou resumir. [Uma mensagem da cruz… É isso?] É… Não… Eu acho que chama" A cruz"... "A mensagem da cruz"... Não… Não tem os 7 minutos ainda sobre isso… Tem uma referência que a
gente fez,mas não tem ainda… é até bom que o pessoal pesquisa aí correndo… Então, olha que interessante, por que? Porque a cruz significa todo o seu interesse pessoal anulado. Tudo. É tão profundo, que Emmanuel diz assim: "com a cruz, Jesus quis nos mostrar que o eu ( entre aspas), que o 'eu', não se dirigirá a Deus sem uma profunda transformação". Aí é aquele despojamento. Os amigos saíram? Perdeu os amigos. Perdeu a família. Perdeu a dignidade. Aparentemente, né(?). Perdeu a dignidade. Foi cuspido. Perdeu a estima. Perdeu a gratidão. Que que mais perdeu? Quem consegue lembrar aqui?
Perdeu a força física. Perdeu a vida. Morreu. Morte. Perdeu tudo. Perder tudo é escândalo para os judeus e loucura para os gregos. [E não tinha como receber as abundâncias, né?] Isso… aí… porque… isso é que é o bonito… a abundância é depois. Jesus na cruz é o sistema de ascenção. Aí ele chega a Deus. Aí agora vem a abundância plena. Por isso que é aparente perda. Por que que é a aparente perda? Agora vem a grande questão, né.(?) Todo mundo virou-se contra você, Lucas. Ninguém te compreende mais. É? E Deus? Quando que Deus vai deixar
de te compreender? Quando? Todo mundo te abandonou. E quando que Deus vai te abandonar? Todo mundo deixoude te amar. E quando que o amor infinito de Deus vai deixar de te envolver? Todas as pessoas que você feriu estão te acusando. E quando Deus vai te perdoar? Ele te ama incondicionalmente, não importa o que você faça. Então, a questão da cruz do Cristo, é aquela que te coloca nu diante de Deus. É só você e Deus, porque você perdeu tudo. Precisava ser assim? Não. Não precisava. O Cristo não precisava disso. O processo de comunhão ComDeus não
precisava ser pela dor. É por isso que Cristo fez o sacrifício por nós. Ele não precisava. Quem precisava somos nós. Porque quanto mais ego, quanto mais apego, mais dor. Esse é o… é o ponto. Então, quando Jesus perde tudo, agora… agora ,ele diz assim: "Pai, eis que te entrego o meu espírito. Eis que tudo está consumado". O que que tá consumado? O processo supremo de aperfeiçoamento das almas. Nós não estamos falando de comunhão com Deus? Qual que é o processo supremo de comunhão com Deus? Amar a Deus sobre todas as coisas. Eu só vou ter
comunhão suprema com Deus quando eu amar a Deus sobre TODAS as coisas. Inclusive a minha vida. E isso leva a que? Ao ato máximo de obediência. "Pai , se possível, afasta de mim esse cálice". O que que Jesus tá querendo dizer? Que nós vamos sentir medo, nós vamos ficar com medo de morrer, nós vamos ficar com medo de perder, nós vamos ficar carente, vamos ficar querendo a aprovação das pessoas, vamos ficar querendo aplausos, uma compreensão… se possível, afasta de mim esse cálice. Mas que seja feita a Tua vontade e não a minha. Então, esse ato
de suprema obediência é o remédio homeopático que corrige o pecado do mundo. E que que é o pecado do mundo? Falta de comunhão com Deus. Então o que que o Paulo vai dizer? O sacrifício de Jesus anula… não precisa mais templo… tabernáculo… usar cordeiro… não precisa mais nada. Acabou tudo. Certo? O Paulo… O Paulo disse assim: "olha, gente, o negócio é o seguinte, eu vendi aqui… é… camarão com casca… mas agora, no novo restaurante, camarão sem casca ”Fecha esse. Não tem mais necessidade. Porque agora o culto a Deus é imitar o guia, modelo e tipo
mais perfeito… esse é o culto a Deus. Fazer em nós, repetir em nós… e a palavra é repetir… em nós, com o auxílio dele, porque Jesusnão nos abandona… ele está do nosso lado pra nos ensinar, detalhe por detalhe, como fazer… e pra nos dizer: "Tende bom ânimo"... "Eu passei por isso"... "Eu sei como é que é, doi, né?"... "Doi mesmo, fica tranquilo!!"... "Eu sei o que é que é!!".... "Eu te compreendo!!"... "Eu te entendo"... Então agora nós temos o Pai e o Irmão mais velho. (risos) Perfeito. É o sacrifício perfeito. Só que aí o Paulo
vai dizer o seguinte: "Aberto … porque antes… por que antes tava vedada a entrada no santuário? Porque não tinha vindo o Cristo ainda. O que era perfeito não tinha se manifestado. Agora, o perfeito se manifestou. O guia e modelo da Humanidade se manifestou para o mundo. Então, agora existe um santuário. Por isso que João coloca lá: “quando Jesus desfaleceu na cruz, rasgou-se o véu do santuário Oque que é rasgou o véu? Tá aberto o Santo dos Santos agora. Pode entrar qualquer um. Não tem mais separação. Então, nesse sentido, Júlio, o processo de Reforma Íntima, o
processo d'eu me encontrar, 'voltar pra dentro de mim' é metade do caminho. Porque depois disso eu tenho que fazer um outro processo. O processo da obediência perfeita, da entrega máxima, da fidelidade suprema, esvaziar as minhas mãos para que Deus possa enchê-las de dádivas. Porque as nossas mãos estão cheias de riquezas. Do eu!! (risos) Estão cheias de riquezas nossas… do nosso eu. Do que a gente tomou a força. Ganhou, conquistou, ganhou de presente… mas, do eu. Tem que esvaziar a mão pra receber as bençãos. E aí ela é em abundância. Entendeu? Então, o processo de Francisco
de Assis, de abdicar de tudo, é metade do caminho, porque Deus é abundância infinita. Infinita. O maior milionário da Terra é um mendigo nas Esferas Superiores. O que ele tem não é nada. Ele não sabe o que que é riqueza. [E a gente fica se apegando, ainda assim, a questão da obediência às pessoas, né? … pessoas... as situações] É… e aí, Sheila, o santuário é a consciência. Então, o ato supremo de obedecer a Deus é obedecer a sua consciência. Mesmo que todas as pessoas ao seu redor estejam contra você. É desafiador. É desafiador. [ E,
quando você fala, né.(?), do exemplo de Jesus, que ele foi um mestre, ele é um Mestre] Ele é o Mestre [ele é um educador, né? Aí cabe uma reflexão, pra nós professores, porque todas as nossas metodologias ainda estão, é, "mandar o Cordeiro", "mandar o outro", ”pregar pra fora" ... e É verdade, Claudia… isso é uma coisa… [e o exemplo, a vivência, né(?)… por mais que a gente queria fazer atividades, propor questões, vamos sentir, vamos isso,vamos aquilo, mas a gente não sentiu, né? A gente não viveu. Por isso que.. Que a gente tem refletido muito com
essa questão… é… da vida mesmo… né.(?), como esse processo todo, não o exterior, a gente é capaz de dar aula anos e anos, cantar, fazer todo mundo chorar, propor as atividades, mas tudo externamente. A gente não sentiu aquilo que a gente, né.(?) ] Eu tenho pensado muito nisso, por exemplo, hoje aqui, a Marina citou o exemplo de Francisco de Assis. Eu gostaria de acrescentar um exemplo aqui: o Chico. Né? Se a gente vai avaliar do ponto de vista exterior, né.(?), e a gente teve essa oportunidade, de ir lá na igrejinha do Francisco de Assis, ela
é um pouquinho maior do que essa sala aqui. Então, avaliando friamente do ponto de vista quantitativo, o que que ele fez? Nada. Quantitativo. Aí você vai lá na casa, Grupo da prece, vê no lugarzinho do Chico, o trabalho que ele fez, vai lá… Só que, ele fez essa experiência de Deus. Tão profunda, que mudou… mudou o século. [mudou com o exemplo]. Mudou o século, porque ele fez a experiência. Então, quando ele fez a experiência ele passou a ser a luz que irradia… aquela coisa: "brilha vossa luz diante dos homens". [é aquela aula cheia de recursos
que não convence, né.(?), que a gente não viveu] E quem viveu, basta ele tá diante de você… então, o Chico diante da gente calado, é uma evangelização… é uma aula de evangelização…. Quer dizer, por que estar no no campo, na aura dele, estar próximo dele é estar sendo evangelizado. Porque a experiência que ele fez arrasta para esse processo,né.(?) Então, a gente tem pensado o seguinte, a gente tem conversado, meditado muito sobre isso… qual que é o elemento evangelizador? Não é? O Jesus dizia assim: o que que é a Boa Nova? O que que é o
Evangelho, né? Porque o Evangelho é boa notícia, Euan Guelium, qual que é a boa notícia? O que que é o evangelho? Aí Jesus dizia: O Reino de Deus está próximo. O Reino de Deus… essa é a boa notícia. esse é o evangelho. Se alguém me perguntasse assim: "Haroldo, o que que é o Evangelho? " Oh… tenho uma notícia boa pra te dar… O Reino de Deus está próximo. Só que a gente pega lá no Hanã, Cap 13 do Boa Nova, que o Hanã pergunta pra ele, o galileu, o que que fazes pela cidade? -Passo por
Jerusalém buscando implantar o Reino de Deus. Aí ele fala… Que galileu mais maluco é esse… e o que que você pensa que vem a ser isso? Que que é o Reino de Deus? E ele fala: A obra divina no coração dos homens. Do homem, né.(?). A obra divina Então, o Evangelho é a obra divina no coração do evangelizando. Se eu não for capaz de fazer com que o evangelizando se conecte e entre no processo de aumentar sua comunhão com Deus, eu não o evangelizei. O elemento evangelizador é esse. Porque quando ele entrar em comunhão com
Deus ele vai ouvir a consciência dele, ele vai entrar em relação com Deus… é Deus que vai orientar o crescimento dele. Não sou eu, com normas morais, com regrinhas de proceder… é Deus, na consciência dele… e aí ele vai começar a ampliar a consciência dele e a percepção de que ele é infinitamente amado por Deus… de que Deus é a infinita inteligência que conduz todos os processos… e de que só há uma resposta possível quando você percebe isso… Entrega total… Não tem outra… qual outra resposta? Eu tô diante do amor infinito e da inteligência suprema…
qual a resposta? Só tem uma: entrega total. A minha comida é fazer a vontade de meu Pai. Eu e o Pai somos um. Não tem outro caminho. No mais, é o prefácio do Vida e Sexo. Emmanuel diz assim: "Não proibição, mas educação. Não contenção, mas disciplina. O resto é teorizar. Pra depois voltar a repetir e reciclar. Porque eu estou estabelecendo regra. Eu não estabeleci comunhão. Uma criatura em comunhão com Deus ela é incapaz de ferir qualquer pessoa. E ela é incapaz de se ferir, né.(?). Porque ela é absolutamente fiel. É… (risos)... Acabou… Ah?... Eu não
digo, porque é o seguinte, sabe, oh, Thiago, eu penso assim, o Paulo fez em uma, eu tenho pensado muito nesse negócio… São milhares de encarnações… eu acho que assim: pode ser uma só… pode ser em uma. Agora evidentemente que isso vai exigir uma energia transformadora, né.(?), porque nós temos séculos de costas voltadas pra Deus. De costas voltadas pra Deus. De ausência de relação com Deus. Então, pode ser uma. Pode ser duas. É… é um processo único, né? é … esse é o processo… esse é o processo. Por isso, Sr. Onório dizia: individual, pessoal e intransferível
... ele adorava dizer isso, né? Pessoal, individual e intransferível. É eu com Deus... até tem uma frase da Madre Tereza de Calcutá que é linda: "Se alguém não te perdoar, (não sei o que) esquece, não é entre você e essa pessoa, é entre você e Deus". Se você fez alguma coisa e a pessoa não soube te agradecer? Releva… não é entre você e essa pessoa… É entre você e Deus. Aí ela termina: É sempre entre você e Deus. [Eu tô me lembrando… não sei de cabeça, o diálogo de Paulo com o grego,( SADOK?) que fala
sobre o local, as vestes… e no coração… e no coração a Lei] [e é interessante porque todo processo de transformação do Paulo, no coração a Lei, e que ele passa a enxergar de uma forma diferenciada, mas aquela Lei impregnada nele se transforma em abundância, né.(?)] Em abundância. Agora, só pra [ agora que ela falou isso, com a aula… ela falou, no coração a lei, né.(?) … então, você falou que a Lei já estava na primeira revelação] Já tá tudo lá [então, quando Jesus chegou a Paulo, o processo dele foi] Exatamente… Ele só substituiu… falou… Opa…
ampliou… a sua consciência falou, ih, não preciso de tempo, não pra isso aqui não… falou, não precisa disso… a criancinha quando tira as rodinhas da bicicleta ela já tava em cima da bicicleta… ela já estava em cima da bicicleta, ele só tirou as rodinhas. E é interessante, porque essa foi a percepção de Estevão, né.(?). Mestre, ele serve tanto a Moisés, quando ele te conhecer, né.(?), porque é uma questão de percepção, né? O Mestre, quando ele perceber (risos), quando ele perceber , tira as rodinhas e tira o freio, né? Enfim , foi o que ele fez,
né? Ele ampliou a percepção. Agora tem uma coisa interessante. Aí voltando naquilo que você tinha falado. Não deu pra trabalhar isso aqui e nem vai dar. Porque o tempo também acabou. Mas só pra deixar uma deixa. Pra quem quiser refletir sobre isso. O tabernáculo não é vertical. Não é assim, olha, eu subo um degrau… o tabernáculo é aqui. Você vai assim… reto… você entra entra aqui, entra aqui, entra aqui. Tem uma grande metáfora nisso. Nós todos, a maioria de nós, nós espíritos na Terra, temos uma visão assim: eu… Deus… eu… Deus… Deus tá lá em
cima. Em cima e embaixo. Eu… Ele…, Só que basta… Basta você sair da Terra e fazer um passeiozinho no Sistema Solar… Você olha pra baixo e tem constelação pra baixo infinito… Você olha pra cima tem constelação infinito… Você olha pro lado… Ou seja… Todos os seus lados tem o infinito. A gente foi lá no observatório nos Estados Unidos, aí o apresentador disse assim: quando você está no Universo, não importa pra onde você olhe, você é sempre o centro. Porque é infinito pra todos os lados. Você é o centro… Então, Deus, não está lá em cima.
Porque Deus não é alto. Deus é centro. Então, isso significa que Deus está no meu mais profundo. Ele está dentro de mim. Ele não tá lá não. Ele já tá aqui. Ele sempre teve. Então, eu não sei, porque eu não fui ainda, não fiz essa jornada ainda, mas eu tô começando a desconfiar, como diz o Guimarães Rosa, "Sei de nada não, mas desconfio de muita coisa", que quando a gente se tornar anjo, isso significa que a gente vai olhar e falar assim: "Ah, O Senhor sempre esteve aqui!! E eu não Te vi. Tava sempre aqui.
Eu andei tanto… tava sempre dentro de mim." Porque a consciência é o centro… é o mais profundo da minha intimidade. Se a Lei tá na minha consciência, o santuário onde Deus se manifesta é dentro de mim. Agora, toda hora… eu não vou fazer isso… eu não vou recitar de novo o poema da Auta de Souza. Pela 25ª vez… então eu remeto, Parnaso de Além Túmulo – Auta de Souza - Mensagem Fraterna. Dentro. Vamos lá, né.(?). Acabou. A prece. Janaína, eu vi que você tá com uma cara de prece. (risos) Prece: Senhor Jesus, porque me faltam
palavras … eu uso as palavras do teu servo: “Oh meu Senhor, sábio dos sábios, Pai de toda criação, ponde a doçura em meus atos, e a fé no meu coração, Sol de amor que me conduz Na vida em me agasalho, Enche meus olhos de luz, E as minhas mãos de trabalho Dá-me forças no caminho, Para lutar e vencer, Transformando todo espinho, Em flores do meu dever, Pai, não Te esqueças de mim, Nas bênçãos da criação Guarda-me em Teu coração, De paz e de amor sem fim” Que Assim Seja!