dentro de uma intervenção baseado em ABA tem uma figura que é o aplicador, o AT, mas o que constitui um bom AT? um bom aplicador? Quais são as qualidades que ele tem que ter?
Tem um estudo explorando justamente essa questão que eu vou apresentar aqui para vocês. Quais são essas habilidades. Você pode estar querendo saber porque você é uma mãe ou um pai que quer contratar um profissional ou quer exigir né da empresa que você contrata que tenha essas qualidades Ou você quer ser um aplicador ali naquele contexto que tem essas qualidades né sendo pai ou sendo profissional você quer atuar na área.
Eu vou falar sobre isso né sobre essas qualidades e vou falar inclusive também desse percurso um pouco de Formação tá, Fica aí para a gente conversar Olá, meu nome é Lucelmo Lacerda, sou doutor em educação pela PUC de são paulo, fiz o pós-doutorado na psicologia da UFSCAR. Eu estudo isso né, inclusão da pessoa com autismo, os processos de intervenção e esse artigo que eu vou apresentar aqui para você, do que eu quero falar, tem um título bem sugestivo que é behavioral artistry, é como se fosse um artista comportamental né, Aí ele fala das qualidades e interpessoais para o exercício do aplicador. Eu me interessei um pouco por esse assunto porque a Aida Brito, que a diretora clínica da Luna aba né, de que esse canal faz parte, ela tem uma uma qualidade assim, para mim né, assim, absolutamente excepcional e eu ficava pensando muito sobre isso "Que qualidade são essas?
né" E aí eu li esse artigo compartilhei com ela a gente discutiu muito até porque quanto empresa é claro que é muito difícil a gente ter e muitas pessoas ATs do Brasil inteiro que atende e que você tem que garantir que tem essas qualidades como é que você faz isso, como é que você propõe seus processos de formação e de seleção também uma coisa que a gente sempre se preocupou, porque isso é uma coisa que você Acontece muito, tem uma empresa que tem pessoas de muita qualidade e essa empresa começa a crescer e começa a perder qualidade à medida que ela se expande porque é muito difícil fazer esse controle né de você garantir que todo mundo tá trabalhando com esse mesmo nível de digamos assim padrão-ouro né se essa for a proposta e aí eu acho que esse artigo ele trata bem essas questões. Então vamos lá, eu vou explorar aqui com vocês todas essas qualidades tá. Primeira grande qualidade, primeiro aspecto né que vai contribuir, vai somar, Esse é o domínio teórico.
e eu sempre falo isso porque para muita gente principalmente que tem formação na área de educação de Psicologia tem muito acesso a coisas né que as pessoas chamam de teoria que dizem respeito aos, digamos assim, esses campos ou outros Campos assim mas que não dizem nada sobre a prática eles não tem interface prática e isso não é teoria então não é teoria, teoria é o seguinte em ciência tá, você Elabora uma hipótese sobre a realidade sobre a relação entre algumas coisas que existem na natureza Então isso é uma hipótese uma ideia que você teve olha tocando essa ideia aqui pode ser verdadeira pode não ser E aí você testa na prática a ideia é testada. Quando ela é testada e ela realmente representa uma relação que existe no mundo, na natureza, aí sim ela passa a ser teoria então teoria necessariamente tem relação com a prática, se ela não tem, ela não é teoria É eu sei que as pessoas chamam isso de teoria no percursos formativo mas não é teoria do ponto de vista de quem está trabalhando com ciência né. Porque em outros contextos de linguagem tudo bem, pode ser outra coisa né, contexto nerd, por exemplo, teoria é uma coisa que tá elocubrando "Será.
. . que tá o herói, tal coisa, será que tá o coisa.
. . " aí tudo bem, Isso aí é Uma, é uma história, uma ideia mas do ponto de vista científico não é uma teoria, então, é preciso que tenha uma formação e essa formação ela não precisa ser uma formação de análise do comportamento, de quem vai avaliar e planejar intervenção, não é isso, mas você precisa entender o que que é, por exemplo, contingência, o que que é um antecedente, o que que é uma consequência, conseguir olhar um comportamento e identificar esses aspectos.
Quando um comportamento acontece eu não quero simplesmente dar um nome para o estado mental "tá nervoso, ah, isso ai é porque ansioso, ah, isso ai é porque está triste" Não é isso que eu quero, eu quero é olhar qual é a relação daquele comportamento com o ambiente porque aí eu posso intervir e eu posso ajudar essa criança ou adolescente ou adulto a melhorar sua qualidade de vida então esse domínio teórico ele é muito importante. Nos Estados Unidos, onde a questão está regulamentada, lá eles tem uma profissão para esse aplicador né que se chama RBT, Registered Behavior Technician, que é vinculado ao. .
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. . , que é o órgão lá que também certifica os analistas do comportamento em alguns estados, não são todos mas em vários.
O que que eles exigem lá para essa posição, que ele tenha um ensino médio né E que ele tem um curso de 40 horas E aí essas 40 horas não é qualquer coisa, basta tá 40 horas, existe uma descrição do que que ele tem que aprender, um check list do que que ele tem que aprender nessas 40 horas, então, por exemplo, tem esses aspectos fundamentais né de compreensão dos princípios básicos, certo. Formação, Esse é um primeiro aspecto da qualidade do aplicador. O segundo aspecto, experiência.
Esse é um aspecto muito complicado no Brasil no cenário que você não tem, você não tem regulamentação que é um problema e no cenário que a área tá começando a se levantar então tem cidade que simplesmente não tem ninguém, então a gente tem que construir a experiência naqueles casos que tá pegando né porque é um indivíduo que ainda não teve oportunidade do ter experiência e eventualmente ele pode ter outras experiências com criança, em escola, ou em clínica, isso é bacana, isso ajuda, Mas de fato não tem experiência na intervenção comportamental trabalhando como AT, com um aplicador. Á medida que essa experiência se acumula isso é um fator muito positivo né eu tô falando aqui do. .
. . estou me concentrando no aplicador Mas acho que isso isso aqui é uma coisa também é válida pelo menos essas duas primeiras assim muito várias também para a supervisão, porque, como é que você vai dar uma supervisão se você não tem experiência?
Eu conheço supervisor, supervisor assim que atua como supervisor que nunca viu criança com autismo na frente, é muito complicado. Eu acho um problema, eu, Lucelmo, não sou supervisor por isso, porque não tenho essa prática clínica, acho um equívoco você ocupar essa função ter essa prática Clínica. Eu, Lucelmo, acho.
Minha opinião, cada um faz o que quiser. Aliás, você pode dar sua opinião também aí embaixo Mas não estou julgando nem dizendo que as pessoas estão erradas ou que estão certo, Estou dizendo que a minha visão é essa. À Esfera da experiência ela ela contém aspectos formativos mesmo de Formação desse profissional que só formação teórica não contempla Então esse é um elemento muito importante, né, o artigo vai trazer isso, Essa Experiência tanto que nos Estados Unidos, onde tem lá a profissão, lá mais bem delineada, existe 1500 horas sob supervisão depois vai ser 2000 acho que a gente precisa realmente disso, de experiência para você lidar com os casos E isso, no entanto, é um problema num país em que esse serviço está se constituindo na grande maioria da cidade do Brasil você não tem serviço de análise do comportamento.
Me fala aí, gostaria que você falasse aqui nos comentários se na sua cidade tem já serviços análise do comportamento, mas, de qualidade ou não, né, sendo oferecido, porque eu não conheço todo lugar mas me parece aqui que não é a maioria, minoria inclusive. Agora, tem um terceiro negócio tem uma terceira qualidade e essa os autores ficam o tempo todo ali se esforçando para tentar responder E aí eles ficam se debruçam muito tempo fico muito tempo debruçando sobre isso que é um, vou representar na palavra mais técnica que eu posso, é um barangandan que a pessoa tem que ter, um talento, uma disposição, um algo, ai eles vão tentar operacionalizar, eles chamam de, uma hora eles chama de um analista do comportamento natural é que ama é uma coisa de criatividade, uma motivação, é um. .
. tem alguma coisa que é muito complicado e inclusive é por isso que eu não desenvolvi a minha prática clínica, porque eu comecei e eu não sei fazer isso, eu Lucelmo. E tudo bem as pessoas podem se podem se entender e entender Qual o seu papel, Qual é a sua posição o que elas sabem e o que elas não sabem fazer, ninguém precisa saber fazer tudo né.
Eu acho que eu sou bom muito mais nisso aqui, em dar aula, em fazer falar essas coisas eu acho que eu. . .
escrever. . .
são coisas que eu tenho mais talento e portanto eu me dedico a isso tudo bem, mas eu não tenho essa coisa pessoal. Eu sempre falo assim, quando as crianças entram na Luna, as famílias entram na Luna pra gente prestar o serviço, eu faço a reunião de abrir, de esclarecer todas as relações de como que é esse trabalho, a gente faz essa reunião. Eu sempre falo assim olha gente, em relação ao AT, porque eu sei que na maior parte dos lugares você não vai conseguir uma pessoa que já tenha uma formação e ai a luna oferece essa formação, a gente tem a formação continuada nos ATs, a formação inicial e depois uma série de formações também a gente faz no CBA né e a gente vai ter que, portanto, fazer ali essa formação Inicial, treinar e ir construindo essa experiência para o indivíduo pegar o jeito mais rápido possível para ficar legal, a gente trabalha muitas vezes com ATs de várias Áreas ai a gente procura a gente que tenha experiência com criança claro né Mas normalmente não é experiência específica na área de ABA E aí eu sempre falo para os pais assim: Olha, gente, vou ser bem sincero para vocês, a gente vai procurar ou gente faz uma seleção que se baseia muito em procurar pessoas com formação, mas quando não existe a gente dá, a gente procura pessoas com experiência E é claro que a gente tem que ver qual foi a qualidade das experiências tudo isso, mas o mais.
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o mais importante, o que a gente mais procura, e digo mais, o mais difícil de achar, é um AT. . .
Sabe aquela pessoa que se joga no chão com a criança, que não tá nem aí e que é lúdico, que brinca e que se diverte naquilo, porque faz diferença essa pessoa. Se é uma brincadeira fake, digamos assim, ela se cansa muito rápido, aquele negócio exaustivo, mas, agora, se aquele AT gosta daquilo, se ele se diverte com aquilo, se aquilo é bacana para ele, se é também um reforçador para ele. Isso que a gente precisa e, claro, precisa ser uma pessoa inteligente que consegue transformar aquilo ali consegue ver as contingências que estão presentes ali na brincadeira e transforma Aquilo em uma oportunidade de ensino, ele consegue pegar uma brincadeira e naquela brincadeira colocar um dois três programas de ensino estão previstos ali para aquela criança.
Tudo, claro, com apoio da supervisão, tem que ter supervisão, né, a gente faz supervisão por 10% do tempo de aplicação, mas os parâmetros internacionais falam entre 5 e 10 porcento tá, E aí a gente, portanto, tem que ter essa previsão, o supervisor tem que estar organizando isso, mas esse indivíduo tem que ter essa disposição. . .
esse, digamos assim. . .
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esse barangandân, tem que ter isso também e isso é mais difícil ainda da gente encontrar. Então, não sei se você tem ou se você não tem. É claro que se você tem um filho com autismo e você não tem esse talento, você acha, não tem essa disposição.
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tudo bem, você pode ter boa formação, ter uma boa experiência com seu filho e pode fazer uma coisa excelente, mas é preciso dizer que essa trinca. . .
Ah. . .
quando você consegue encontrar essa trinca. . .
. aí é que você tem o padrão-ouro, aí que você tem, Sabe, aquela pessoa especial que ela consegue realmente se destacar naquela posição. Pois bem, pessoal, é isso que apresenta o artigo, eles deixam muito claro que esse a terceira coisa a gente não consegue operacionalizar direito, que é um problema para quem é analista do comportamento, que a gente gosta muito daquela coisa muito exata, muito bem descrita, mas pelo menos até agora a gente ainda não consegue fazer bem essa descrição, muito fechado.
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É uma questão meio vaga assim que pode gerar um certo desconforto no analista do comportamento que gosta da coisa bem redondinha né. Não são quaisquer autores né, são autores TOP né. .
. Pô, Fox no meio né. .
não é brincadeira não né galera é barra pesada aí, mas são essas três coisas. Bom, a gente não consegue te ajudar com o barangandân, mas com a formação sim! é possível né, E aí eu quero aproveitar para falar para vocês tem dois cursos abertos com inscrições abertas de aplicadores aqui.
Um curso ele é pela Luna e o outro é pelo CBA, mas são cursos bem diferentes, o curso do CBA of Miami é um curso que dura seis meses, Somos eu e a Aída que damos. Você se inscreve lá, tem um valor bem legal realmente bem legal, vou deixar os links aqui, você se inscreve aí você vai tendo acesso a esses vídeos. O curso é assíncrono, ou seja, os vídeos estão lá e você vai assistindo os vídeos né e aí você vai responder as questões, tem as aulas ao vivo também, E durante os seis meses você fica estudando isso.
É um curso bem legal, você para assistir os vídeos quantas vezes você quiser, então, é esse perfil de Aprendiz, o aprendiz que quer estudar na hora que quiser, pode assistir os vídeos quantas vezes quiser, mas tem esse seis meses de duração. Na Luna, o curso que está aberta é um curso de formação síncrono, Ou seja, você tem que entrar na hora que a gente vai fazer o curso porque ele é ao vivo, São dois fim de semana, vai acontecer o primeiro em breve, ele acontece E aí, não sei se é uma semana ou duas semanas depois, acontece o outro fim de semana. É assim, Sou eu, o Felipe Lemos faz um dia, a Natália Brito faz outro dia e a Aída Brito faz outro dia e aí entre um encontro e outro tem que fazer algumas atividades.
Então, ele é um curso que tem um perfil diferente, um perfil de pessoas que querem uma formação mais rápida, mas que, digamos assim, não tem essa essa questão de você assistir várias vezes um vídeo, né, E de você fazer o seu horário para você, então, você precisa estar comprometido naqueles dias meio Full Time, é um pouco cansativo, mas você consegue, digamos, passar por esse processo formativo, mas rapidamente. Nós não temos no Brasil uma certificação né que tenha lá, digamos assim, um roteiro específico, mas a gente se inspira, Claro, nos roteiros internacionais então nós estamos ali ensinando exatamente os mesmos conteúdos que se faz nos processos internacionais embora nós não tenhamos vinculação com nenhum d dessas certificações para este curso tá. Em breve vai ter o curso aí da certificação do QBA pela aluna, a aluna já é prestadora do serviço que é para quem quiser essa certificação internacional, mas esse em breve, aguardem que em breve tá aí.
Aqui embaixo, portanto, eu coloco os dois links, o link do CBA ai para fazer o curso aplicadores e o link da Luna também para fazer o curso de aplicadores com esses dois perfis aí.