o olá tudo bem hoje a gente vai estudar as figuras de sintaxe da língua portuguesa existe aquela chamada as figuras de linguagem né que são divididas em alguns grupos e a gente estuda em diferentes momentos da vida escolar as figuras de linguagem são divididas naquele grupo das figuras de som que são figuras mais voltadas para a questão da sonoridade das palavras do aspecto fonético a gente tem por exemplo a aliteração e assonância que são repetições de vogais e consoantes nós temos a onomatopeia que a reprodução de um som por exemplo eu digo a tim eu
estou tentando reproduzir o som de um espírito essa reprodução é onomatopeia tal como assonância com vogais e aliteração consoantes compõem esse grupo de figuras de som nós temos também as figuras de palavra que estão mais voltadas para o campo o cântico como a gente fala em semântica a gente está falando de significado de sentido algumas dessas figuras de palavra por exemplo que nós temos aí a metáfora que constrói um significado diferente a partir de uma comparação quando eu digo por exemplo que hoje o dia está um gelo nesse caso eu associo a temperatura do dia
com uma característica do gelo nós temos também as figuras de pensamento que são aquelas que relacionam o significado de um modo diferente como por exemplo a ironia antítese que são construções feitas exatamente para brincar com o significado das palavras quando eu digo por exemplo você estudou tanto que acabou sendo reprovado há uma ironia ea um sentido contrário da ideia que é estabelecida pelas palavras e existem por fim as figuras de sintaxe são essas que nós vamos estudar na aula de hoje são figuras mais voltadas para a construção sintática a construção de orações e de períodos
dentro da e a partir da recreação e de novas possibilidades de significado e de expressão algumas das figuras mais conhecidas estão aqui na nossa quadra a gente vai conhecer cada uma delas a partir de agora ok uma figura é muito comum é elipse o que que é elipse é a omissão de algum termo dentro da oração a elipse um recurso muito útil na hora de construir textos mais coesos porque você evita a repetição de palavras com tanto que essa omissão faça sentido nessa missão seja possível é o caso por exemplo de não tenho certeza da
aprovação desses alunos existe um elemento que está sendo omitido aqui que é o pronome pessoal do caso reto eu por isso que a gente chama essa figura de elipse ou seja houve um omissão de um termo dentro da oração lembra que é por conta disso que do ponto de vista sintático a gente classifica o sujeito oculto como sujeito elíptico também porque ele pode ser identificado e por conta da desinência verbal e reconhecido mesmo que não esteja na frase no caso dessa noção o que acontece mesmo que não esteja estabelecido e presente aqui o pronome eu
a gente compreende que se trata disso por conta do verbo tenho então a gente chama essa construção sintática essa figura de sintaxe de elipse outra figura é a zeugma o que que é zeugma é um tanto parecida com elipse mas se refere a uma omissão de um termo que já foi colocado dentro dessa oração ou seja essa omissão não vai prejudicar o significado e ainda vai fazer referência ao que foi dito antes a gente pode identificar dentro do próprio período os atores foram para a coxia os técnicos para o palco aqui a omissão de um
termo a omissão da forma verbal foram mas como isso já foi dito anteriormente a gente não precisa repetir novamente no o outro período esse tipo de recurso expressivo é bem interessante também na hora da produção textual lembre-se sempre que esses recursos como as figuras de sintaxe as de palavras de som as de pensamento são utilizadas para facilitar a escrita dos textos a função básica dessas figuras é nos ajudar nesse tipo de construção seja um texto literário seja um texto não literário a gente vai reconhecer que algumas dessas figura vão ser mais presentes de fato no
campo da literatura tem uma figura de palavra por exemplo muito conhecida que é a sinestesia que aquele cruzamento de sensações quando eu digo escuto a cor dos passarinhos né o verso de um poeta manoel de barros a gente não escuta a cor então nesse momento a gente procura um cruzamento de sentidos essa é uma construção mais típica das obras literárias no entanto outras figuras sejam de pensamentos seja de som de palavras de sintática elas são comuns na comunicação cotidiana também então eles não precisa restringir o uso dessa é apenas ao âmbito literário essas construções aqui
seriam possíveis notadamente no âmbito de uma comunicação corriqueira cotidiana ok outra figura que a gente vai conhecer hoje eu assim direto perceba que vai ver uma boa ver nomes parecidos aqui né assíndeto e polissíndeto ou seja todas essas duas figuras se referem a capacidade de relacionamento com as conjunções com os elementos conectivos lembra que existe as orações coordenadas sindéticas é assindéticas lembra disso para compreender essas duas figuras as orações coordenadas assindéticas são aquelas que precisam de complemento iniciar por uma conjunção coordenativa que é o caso das conjunções que indicam alternativa conclusão explicação adição à diversidade
no caso do assim da tendo polissindeto a relação que vai ser estabelecida aqui vai ser exatamente por conta da presença ou na ausência desse elemento que marca o sim dedo que marca essa união nascendo rompendo rasga tô tomando meu corte então eu trecho de uma música perceba que no início dessa construção é nacional a gente tem a utilização de diferentes verbos separados apenas por vírgulas e essa construção não conta com o auxílio de uma conjunção no conta com auxílio de um conectivo então nesse caso a gente chama esse recurso sintático de assindeto percebe que a
separação que acontece aqui entre essas orações é meramente feita por meio da vírgula nascendo rompendo rasgando tomando meu corpo então só aqui no final que veio utilização do e então mas o anteriormente uma construção marcada por assim dedo ok a omissão a não necessidade de utilização da ação por meio de um recurso expressivo vocês nesse caso que é uma obra artística funcionou como um recurso também este lixo um recurso autoral e aqui nós temos também um outro exemplo isso também no campo da literatura e sobre as ondas ritmadas e sobre as nuvens e os ventos
e sobre as pontes e sob o sarcasmo não perceba que aqui agora diferente do exemplo anterior eu tenho é o uso excessivo da conjunção do conector e isso abre as ondas e sobre as nuvens e os ventos e sobre as fontes e aí eu chamo a atenção que nesse caso na literatura esse recurso interessante eles sua com expressividade é uma característica criativa no entanto na produção de um texto escolar de uma redação de um texto dissertativo argumentativo você tem que tomar cuidado com esse tipo de repetição porque muitas vezes dentro do contexto dentro da linguagem
é solicitada por aquele gênero esse tipo de recurso não vai ser útil e não vai combinar com a situação de linguagem então lembra sempre a gente utiliza a língua conforme o contexto cuidado para não cometer esse tipo de desvio e utilizar um recurso que é típico da literatura dentro de um ambiente dentro de um contexto não literário e o pleonasmo é uma figura de sintaxe muito comum que a gente utiliza tanto no ambiente literário no contexto literário quanto não literário alguns pleonasmo são muito famosos como o plástico entrar para dentro sair para fora e são
repetições desnecessárias dentro da comunicação no entanto o pleonasmo pode ser utilizado como recurso expressivo de textos literários e nesse caso ele não seu semestre seriamente considerado um vício de linguagem quando você tiver escrevendo um texto formal expositivo um texto informativo dissertativa-argumentativa aí cinza tem faculdade controlado por que esse recurso vai soar de fato como um vício mas aqui por exemplo mais um exemplo da literatura chovia uma triste chuva de resignação aqui é apenas um reforço da ideia da chuva embora a gente saiba que é uma repetição né a palavra chave do pleonasmo é repetição chover
uma chuva não seria necessário mas quando a gente escreve um texto artístico muitas vezes o recurso expressivo que funciona para dar em fazer então nesse caso funciona como figura de sintaxe nós temos também a silepse perceba que são nomes inusitados né gente precisa compreender alguns deles e memorizar e acima de tudo entender qual é a função dentro das orações a silepse acontece quando há uma concordância ideológica ou seja a gente rompe um pouquinho aquelas regras gramaticais de gênero e de número de concordância para fazer algum concordância ideológica que funcione dentro daquele contexto todos somos peças
fundamentais para o sucesso do projeto todos somos pela que a gente construir essa oração como todos são mas quando eu digo todos somos eu incluo a primeira pessoa nessa relação então esse sujeito todos inclui a pessoa que fala então é só uma concordância que a gente chama de uma concordância ideológica ela rosto e um pouquinho os padrões gramaticais o estabelece uma concordância diâmetro ideológico por quê que é interessante incluir a pessoa que fala nesse discurso outra figura que é muito comum é um hipérbato muito comum no âmbito literário porque ela gera uma confusão sabe por
quê porque ela inverte a ordem sintática comum da língua portuguesa a estrutura que a gente está acostumado que é sujeito verbo complemento essa inversão quando acontece no texto mais formal menos literário nem sempre ela fica tão interessante é preciso muito cuidado presente você escreve uma notícia se você tiver uma reportagem que você muda no título alguma questão só mesmo por uma necessidade de estilo de expressividade é preciso muito cuidado até nos textos oficiais e nos textos literários o que isso as vezes gera alguma confusão o exemplo que a gente tem aqui presente é do hino
nacional que é uma construção feita rompendo algumas normas de sequência de oração na língua portuguesa ouviram do ipiranga as margens plácidas de o heroico o brado retumbante aqui é uma inversão da construção sintática típica da língua portuguesa teria mais comum nesse caso numa sequência lógica na sequência típica da gramática da língua portuguesa elysées as margens plácidas do ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heróico perceba que essa inversão dentro do hino ela funciona e a gente às vezes nem percebe mas olho em versão aí da ordem sujeito verbo e complemento um outro recurso também
típico da linguagem literária da linguagem artística é anáfora que a repetição expressiva de um termo aqui a gente tem um trecho de uma música que faz utilização desse recurso perdoem a cara amarrada perdoem a falta de abraço perdoem a falta de espaço a repetição que em uma linguagem poética funciona muito bem como sentido de especialidade em fase ok ou seja hoje conhecemos algumas figuras de sintaxe que podem te ajudar os textos mais criativos no âmbito literário ou rever algumas construções sintáticas em textos não literários o interessante que você não esqueça que todas essas figuras de
linguagem não são as de sintaxe como agir palavra de pensamento e de som funciona como recurso expressivo interessante e mostram as múltiplas possibilidades de utilização da língua ok muito obrigado e aí