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[Música] e [Música] sejam bem-vindos ao ibac referência Nacional em análise do comportamento somos uma instituição que Visa formar profissionais diferenciados na área da Psicologia Clínica desde 1999 oferecemos diversos cursos de pós--graduação e formação para psicólogos e estudantes mais de 2000 alunos for ao longo desses anos em 2009 iniciamos os cursos online com aperfeiçoamentos constantes desde então temos uma variada oferta de cursos 100% online de curta e longa duração possibilitando a sua evolução profissional conheça os diferenciais do ibac e de cada curso com um exclusivo sistema de ensino personalizado sobre princípios do comportamento e possibilidade de
Estágios online presenciais descontos para inscrições em grupos inglês instrumental gratuito para alunos e a possibilidade de ingressar no Corpo Clínico do ibac ibac tradição e Excelência em cursos online aí você sabia que o ibac oferece conteúdos também em podcast Olá meu nome é Jairo e eu sou uma das vozes do podcast ibac ciência e comportamento aqui nos aprofundamos em assuntos específicos relacionados à ciência do comportamento e a psicologia em geral Nossa abordagem Visa não apenas compartilhar conhecimento mas também estimular discussões aprofundadas sobre o tema encontre-nos no Spotify ou na sua plataforma de preferência e junte-se
a mim e a equipe do ibac nessa jornada acadêmica pelo mundo da análise comportamental clínica [Música] [Música] k [Música] sejam bem-vindos ao ibac referência Nacional em análise do comportamento somos uma instituição que Visa formar profissionais diferenciados na área da Psicologia Clínica desde 1999 oferecemos diversos cursos de pós-graduação e formação para psicólogos e estudantes mais de 2000 alunos formados ao longo desses anos em 2009 iniciamos os cursos online com aperfeiçoamentos constantes desde então temos uma variada oferta de cursos 100% online de curta e longa duração possibilitando a sua evolução profissional conheça os diferenciais do IB e
de cada curso inclusivo sistema de ensino personalizado sobre princípios do comportamento e possibilidade de Estágios online presenciais descontos para inscrições em grupos inglês instrumental gratuito para alunos e a possibilidade de ingressar no Corpo Clínico do ibac ibac tradição e Excelência em cursos online aí você sabia que o ibac oferece conteúdos também em podcast Olá meu nome é Jairo e eu sou uma das vozes do podcast ibac ciência e comportamento aqui nos aprofundamos em assuntos específicos relacionados à ciência do comportamento e a psicologia em geral Nossa abordagem Visa não apenas compartilhar conhecimento mas também estimular discussões
aprofundadas sobre o tema encontre-nos no Spotify ou na sua plataforma de preferência e junte-se a mim e a equipe do ibac nessa jornada acadêmica pelo mundo da análise comportamental [Música] clínica e [Música] sejam bem-vindos ao ibac referência Nacional em análise do comportamento somos uma instituição que via formar profissionais diferenciados na área da Psicologia Clínica desde 9 oferecemos diversos cursos de pós-graduação e formação para psicólogos e estudantes mais de 2000 alunos formados ao longo desses anos em 2009 iniciamos os cursos online com aperfeiçoamentos constantes desde então temos uma variada oferta de cursos 100% online de curta
e longa duração possibilitando a sua evolução profissional conheça os diferenciais do ibac e de cada curso com um exclusivo sistema de ensino personalizado sobre princípios do comportamento e possibilidade de Estágios online presenciais descontos para inscrições em grupos inglês instrumental gratuito para alunos e a possibilidade de ingressar no Corpo Clínico do ibac ibac tradição Excelência em cursos online aí você sabia que o IB oferece conteúdos também podcast Olá meu nome é Jairo e eu sou uma das vozes do podcast ibak ciência e comportamento aqui nos aprofundamos em assuntos específicos relacionados à ciência do comportamento e a
psicologia em geral Nossa abordagem Visa não apenas compartilhar conhecimento mas também estimular discussões aprofundadas sobre o tema encontre-nos no Spotify ou na sua plataforma de preferência e junte-se a mim e a equipe do ibac nessa jornada acadêmica pelo mundo da análise comportamental clínica [Música] [Música] Boa noite a todos sejam bem-vindos a mais uma noite n jornadas clínicas do ibac eh eu tenho o prazer de poder apresentar para vocês essa grande psicóloga mestra professora e coordenadora do curso de formação em de fap e em tbt do ibac né professora joco eh que eu tive o prazer
de ser supervisionando ela é instrutora também de mindfulness informação pelo método mbp e treina adora de em processo de certificação internacional então sem maiores delongas deixo com vocês a josilda Lopes vamos lá a me apresentou no currículo tradicional eu de novo Esqueci de botar a minha apresentação clássica aqui sou mã Ana Clara que tem 24 anos e mãe de p então pode ser que tenha latidos pode ser que tenham rabinhos aqui passando que é gato e cachorro os cachorros são meus e a maior parte dos gatos é lar temporário e a gente vai de certa
forma na quarta-feira eu dei uma palestra para vocês na jornal da Clínica nesse mesmo horário sobre as terapias comportamentais contextuais e lá eu falei elas estão baseadas tem elas têm princípios que seria mindfulness ou tomada de perspectiva tá aceitação e valores e a ideia então dessa palestra é a gente explorar um pouquinho o mindfulness e como ele tá acontecendo em algumas das contextuais não vou falar de todas as contextuais é só uma pincelada para vocês e a gente volta um pouco tá aqui só lembrando um pouquinho do que a gente já conversou é o que
a gente começou a conversar na quarta-feira tá cada palestra tá associada a um curso uma formação ou uma pós-graduação que o ibac tá oferecendo no caso essa palestra daqui junto com a palestra de quarta tava relacionada a essa nova pós o ibac tá lançando em terapias comportamentais contextuais sendo uma nova pós a gente vai estar falando de mindfulness e as terapias comportamentais contextuais a palestra em si e eu vou também explicar um pouco de como vai funcionar essa nova ap que tava tendo uma série de dúvidas tanto entre ex-alunos do ibac que era inicialmente o
público alvo dessa PS como outras pessoas que se interessaram por essa PS Então como ela é modular e ela foge o tradicional eu vou reservar um tempinho na minha fala para est falando um pouco para vocês dessa nova p e lá terapias comportamentais contextuais terceira geração também por que que elas são comportamentais elas não são cognitivistas aí a gente vai ter que voltar um pouquinho no processo histórico principalmente que aconteceu nos Estados Unidos tá aqui no Brasil é diferente então Mas vamos olhar isso daqui para primeiro poder entender de onde vem essa origem comportamental que
a gente T tanto tá falando a gente tem um movimento da psicanálise tudo vai começar por aí de psicoterapia e por volta de 1950 começa a ter uma ênfase na parte de aprendizagem da Psicologia de aprendizagem E aí a gente tem ainda vai se dividir em dois grandes grupos tá que seria dessa dessa terapia comportamental clássica que ela tá mais voltada nos consultórios na clínica Principalmente quando a gente vai falar ou a gente vai ver o pós-guerra tá e na parte do condicionamento clássico onde a gente entra com técnicas de aí que a gente vai
ter wi o Volp e um outro grupo do Skinner tá o que tem essa ideia da análise aplicada do comportamento princípios de comportamento operante que se desenvolve ou que fica mais num ambiente institucionalizado daqui desse grupo da terapia comportamental clássica lá por volta de 70 que tem um movimento cognitivo então ela vai se juntar ou o movimento cognitivo vai chamar coisas daqui para criar a terapia cognitiva comportamental tá essa parte da análise aplicada do comportamento ela fica esquecida ela fica quietinha lá num campo 1990 0 nesse n essa década de 90 começa a se voltar
aqui pegando toda essa parte do comportamento operante e desenvolvendo isso mais um pouco e trazendo também alguns elementos orientais então a gente passa a ter essas terapias contextuais comportamentais textuais então só para ficar mais claro a gente tem aqui princípios de aprendizagem condicionamento clássico condicionamento operante primeiro grupo da terapia comportamental clássica terapia cognitivo comportamental que vem daqui então a gente tem análise aplicada do comportamento e as terapias contextuais vindo desse outro ramo então quando a gente vai falar o que a gente vai falar aqui agora o que a gente vai falar de terapia comportamental contextual
vem do behaviorismo radical P Skinner segue essa linha aqui e não essa outra daqui do condicionamento clássico E por que contextuais já dei a própria dica se a gente tá falando de comportamento operante Tem uma função esse comportamento comportamento consequência tá e tudo é função então eventos psicológicos transtornos tudo isso tem hisa existem circunstâncias históricas e atuais que levam a razão de ser de um determinado comportament então a gente tá falando de uma análise funcional do comportamento então comportamento ele tá a serviço de quê é a partir daí que tem então essa perspectiva comportamental e
contextual as primeiras contextuais fap dbt são as primeiras que que a gente vai ter a gente tem aqui por base princípios filosóficos que é o contextualismo funcional uma ciência que é Ciência comportamental contextual e a partir daqui as se desenvolvem as terapias quando a gente olha essa parte do contextualismo funcional filosofia a gente tá falando de uma visão de mundo e essa visão de mundo ela é diferente do que seria visão de mundo de um cognitivista por exemplo então quando a gente pensa aqui deixa eu voltar um pouquinho não tô andando pra frente quero voltar
aqui primeira geração segunda geração terceira geração é um termo que o Reis vai lançar num artigo que ele escreve a gente tá falando na verdade de grupos de formas de pensar o homem tá então a forma de pensar esse homem aqui é diferente da forma de pensar desse homem aqui os princípios filosóficos que regem Essa visão de mundo ou que explicam que vão falar dessa visão de mundo são diferente inclusive isso vai se refletir no objetivo Clínico que a gente vai ter alguém que trabalha com act com fap com dbt Visa promover uma ampliação do
Repertório comportamental mesmo que isso seja na presença de aversivos então eu não vou mudar a minha forma de pensar mudar a minha forma de sentir para então agir no mundo eu vou agir no mundo mesmo com certo grau de ansiedade mesmo uma forma de pensar porque isso tudo essa forma de pensar essas emoções que surgem Elas têm uma história então a gente não vai est brigando com essa história nem querendo modificar essa história a gente vai tá olhando essa história para uma outra Persa e atuando no mundo eu gosto muito desse quadrinho Aqui tá um
trabalho do Alvarez em que ele faz uma um paralelo entre o modelo médico e o modelo comportamental e aqui vai já vai ilustrar bem essa ideia dessa mudança de paradigma se eu pego pelo modelo médico que ven a ser explicado pela terapia cognitiva ela vai seguir esse como como se fosse um paralelo exato ao modelo da psicofarmacologia então uma explicação um dado problema um dado transtorno se eu olho Pelo modelo da psiquiatria eu tô falando de uma neurobiologia cérebro e neuroquímica paralelo desse modelo então é que existem estruturas e processos cognitivos o mecanismo causal desse
transtorno Aqui passa a ser um defeito interno e aqui uma disfunção cognitiva onde eu entro com uma medicação e aqui Umo com uma técnica específica que ambos os casos eu tô querendo reduzir o meu sintoma reduzir a minha ansiedade reduzir a depressão vai acontecer Então nesse modelo contextual a explicação passa a ser a função do comportamento e o contexto em que aquilo tá inserido então um transtorno ele tem uma função e ele tá ocorrendo em determinado contexto esse mecanismo causal é a própria vida é a vida sendo vida é as coisas acontecendo dentro do processo
natural uma das possibilidades que a vida nos oferece diferente de protocolos a gente vai ter princípios gerais em vez de eu estar focando na redução dos sintomas eu tô focando em realizações em aquilo que me faz ter uma vida que vale a pena ser vi vida então já dá para ficar claro que que a gente tem uma mudança paradigmática aqui isso aqui não é a mesma coisa disso daqui os princípios que estão por trás disso daqui não são os princípios que estão por trás disso aqui que que são esses nossos princípios valores aceitação e mindfulness
valores eu quero identificar o que torna minha vida valorosa que que eu quero fazer da minha vida que que eu gostaria que as pessoas que são importantes para mim dissesse A meu a meu respeito e eu quero então reorientar a minha vida para ir nessa direção valiosa deixar de brigar com os sintomas quando eu não for mais ansioso então eu faço isso mas se eu gostaria tanto de estar fazendo isso então A ideia é não vamos esperar vamos fazer a ideia de aceitação então eu vou aceitar sintomas eu vou aceitar desconforto ao invés de tá
eliminando isso e também não vou tá estigmatizando sintomas estigmatizando o desconforto como eu sou uma pessoa ansiosa tô respondendo com ansiedade que é algo é uma emoção normal da vida quando eu tem algo na minha frente que é muito importante para mim se eu não tiver um nível de ansiedade aquilo ali tá dizendo para mim que eu não me importo que aquilo não é importante para mim então a gente passa a ter uma outra relação com esse desconforto e a tomada de perspectiva aqui a gente pensando que ela é um processo também uma técnica e
uma forma de eu me colocar no mundo é que eu realmente esteja fazendo aquilo que eu estou me propondo a fazer então se eu estou passeando eu estou passeando se eu estou me preocupando então eu vou me preocupar mas que as coisas elas estej naquele momento correto para que deixa eu ver se eu ao aqui antecipei um Pou para que a mente que o me pensamento que as minhas emoções el estej naqu momento de acordo com aquilo que eu experienciando naqu momento na prática na prática a gente passa muito pouco tempo no momento presente nosso
corpo pode estar até tá aqui mas eu posso estar com a minha mente no passado cordando coisas relacionando coisas com o passado isso acaba eu acabo desenvolvendo um processo de depressão eu também posso estar no futuro antecipando coisas me preocupando com coisas que estão lá na frente e se E aí eu tô com a com um corpo aqui e a minha mente lá isso desenvolve um processo de ansiedade antes da gente passar para falar de mindfulness a gente tá mais ou menos com quantas pessoas Lia agora você tá não sei se você tá acompanhando pelo
YouTube eu vou abrir aqui o YouTube agora que eu não tava acompanhando pro YouTube não [Música] eu não sei olhar Quantas pessoas tem ao vivo Jailton você sabe me dizer isso só por curiosidade achei temos 17 pessoas ouvindo agora então eu vou propor a vocês agora tá uma pequena experiência a gente se notar então eu vou pedir para que vocês adotem uma postura coluna ireta os pés no chão ou prestando atenção na base de vocês que pode ser até os próprios isquios possa ficar com olho fechado ou levemente entreaberto e apenas notar como é que
a gente está agora nesse momento primeiramente em termos de sensações físicas sabe alguma coceira alguma dormência algum outro incômodo uma sensação de sede só notem o corpo de vocês perem agora as emoções tá presente em termos de emoções e em termos de pensamentos e levando atenção agora pra respiração Aonde vocês notam essa respir ação mais proeminente mais viva pode ser no abdômen nas narinas só anem e de novo atenção pro corpo como um todo de vocês estando aberta para que surge e permitindo agora voltar a interagir com o ambiente notando sons possam est chegando aroma
até que fique confortável para vocês abrirem os olhos e vou deixar um convite para vocês colocarem no chat para vocês procurarem responder um pouco a pergunta o que que vocês notaram durante essa prática Li você conseguiu fazer alguma parte da prática você tá com a atenção dividida e isso é normal pela função que você tá mas eu vi que você tentou fazer alguma coisa da prática e eu já sei que Brasília tá seco para variar que eu tô precisando passar um colírio você notou me conta me ajuda aqui o que que você notou mas assim
eu notei assim um pouco assim a da mandíbula né que eu tenho uma tensão ten eu tenho desvio de ATM né então eu senti a tensão aqui do meu músculo mandibular e eu também notei que eu tô um pouco ansiosa que eu tenho uma série de compromissos hoje à noite eu tô aqui com a cabeça dispersa é difícil focar na meditação eu dou algum pensamento Ah quero mandar mensagem pro meu namorado porque e como é que vai ser não sei que lá e que horas vai começar e que horas eu não sei onde e esqueci
de falar não sei o que para não sei quem é uma mente muito tagarela né Tem muita coisa que se passa aqui que eu diria assim que às vezes a gente nem nota né a tensão que tá presente Às vezes a gente não nota que tem essa tensão da mandíbula presente ou algum outro desconforto no corpo a gente não tem esse awareness né a gente perde isso nesse dia a dia e a gente Costuma se confundir ou se misturar se fusionar com emoções e com pensamentos e não olhar Sensações físicas como Sensações físicas emoções como
emoções pensamentos como pensamentos que transitam pela gente alguém mais vê se por favor alguém colocou algum comentário no chat em relação ao que notou eh a Patrícia Silva falou boa noite que ela tá sentindo ansiedade Uhum E a Francisca que é do Estudante psicologia na no Ipu Ceará comentou que os pensamentos dela estão sempre acelerados Uhum Então vamos ver o que mais um pouquinho mais à frente o que que a gente vai fazer com ISO isso aqui tá Então esse cria esse esse construir esse awareness tá a ideia do mindfulness pra gente aqui da forma
mais simples possível é criar Esse awareness é desenvolver esse awareness se eu pego a definição do katzin mindfulness é prestar atenção ao momento presente de maneira intencional e sem julgar germe vai falar da consciência da experiência presente com aceitação talvez aceitar esse fluxo todo de pensamentos que não para eu consegui observá-los sem julgar apenas como sendo um produto mental saber o que está experimentando enquanto está experimentando eu adoro essa definição e eu gosto muito dessa ideia que estado de estar no presente perdão Estar atento no presente com vontade e aceitação essas quatro coisas elas têm
que acontecer simultaneamente não adianta eu est atento aos meus meus pensamentos por exemplo eles estão lá no passado eu tô contando uma história de algo que aconteceu empresa naquela história não adianta eu est fazendo uma prática para desenvolver o meu awareness e eu tá aqui brigando com essa prática porque ela não tá dando certo então eu tô eu qu A ideia é que a gente acolha a experiência tal qual ela é e eu tenho que tá com vontade de de estar fazendo essa prática já falei desse slide Zinho aqui né que foi eu mudei um
pouquinho a a ordem e mindfulness a gente pode é uma ferramenta eu posso eu posso entender como sendo uma ferramenta eu posso entender como sendo um processo mas aqui vamos focar um pouco na ideia de ferramenta eu desenvolvo a capacidade através de técnicas formais e informais formais quando eu me disponho todo dia a fazer uma prática borcan eh a prática dos sonhos e pensamentos Existem várias práticas formais e as práticas informais pode ser quando eu resolvo comer um alimento com atenção quando eu tô fazendo uma atividade física com uma atenção no meu corpo como ele
responde a verdade na verdade o ideal tá é que a gente esteja o tempo todo dentro de uma de um grande mindfulness informal de uma que a gente tenha essa consciência do estar presente do que tá passando dentro da gente e do que a gente tá experienciando o tempo todo é aumentar esse nível de awareness tá e pra gente fazer isso a gente pode usar foco de um objeto qualquer a gente usou o corpo eu quero observar o meu corpo tô observando que tá acontecendo eu posso observar a minha respiração posso usar principalmente a gente
usa a respiração como uma Âncora para atenção e o que que vai acontecer vai ter uma divagação mental eu vou escolher trazer de no eu notei que a minha mente divagou eu vou escolher trazer de novo a atenção Então esse é o processo do mindfulness não é exatamente eu estar com a mente branca ou sem pensamentos é eu notar que esse pensamento veio eu observar esse pensamento e escolher novamente trazer atenção para aquilo que eu estava fazendo ou para aquilo que eu me propus a fazer seja focar na respiração seja dar uma palestra eu poderia
est aqui presa nos vários respondentes aqui que eu m M dei a ordem da palestra eu mudei coisas que eu ia falar dessa palestra enquanto eu tava falando para vocês e aí vem um certo medo não isso vem uma certa isso aqui nunca vai dar certo eu podia entrar nesse pensamento e começar a correr com essa palestra ou eu posso simplesmente reconhecer que veio esse pensamento deixar ele de lado quando isso aqui terminar a gente trata desse desse outro ponto Lia tem algum comentário algo que você queira trazer que você tá me olhando assim eu
fiquei tô na dúvida eu fiquei pensando assim eh eu me lembro Uma vez eu tava muito acelerado tin um dia muito difícil eu fui para uma aula de arqueria né E aí me pediram para fazer uma meditação e você sabe aquele dia que a meditação não vai aquele dia que você pede para meditar você uhum tá bom já meditei aí eu fiquei assim pensando assim a meditação ela é um recurso pra gente usar no SOS ou é um recurso para ser do dia a dia os dois os dois mas vamos lá a meditação é uma
forma da gente desenvolver esse estado de atenção plena tá eu quero praticar isso pra gente se a gente vai numa corrida a gente não vai praticar para correr uma maratona a gente não vai praticar então a meditação é quando eu faço dessa ideia dessa prática formal aqui eu tô querendo treinar para algo tá e levar isso pro meu dia a dia e eu posso notar que isso está acontecendo no meu dia a dia que aquele dia tá muito agitado e simplesmente notar aquilo e não brigar com aquilo quando eu tô muito agitada se eu consigo
me afastar eu não vou dizer que essa agitação Ela desaparece mas aquilo gera um certo bem-estar gera um eu tô notando esse desconforto só o fato de você notar aquele desconforto ele fica mais leve tá você meio que se afasta e você observa e nesse momento que você dá esse afastamento você consegue tomar uma decisão mais Consciente e não influenciado por coisas do passado ou coisas do Futuro ele cria um Gap para você tomar uma decisão e tem uma pessoa aqui no chat o DM advocacia especializado que fez uma pergunta que eu sempre me fiz
Hum como eh desacelerar os os pensamentos vou te dizer como eu faço tá eu acho mindfulness uma excelente prática só que você não vai desacelerar o pensamento da primeira vez que você tá fazendo prática você tá treinando você vai treinar várias e várias vezes a medida que você treina você vai colocando nessa posição de observador notando o pensamento e ele vira um evento mental e daqui a pouco você não tá mais nem aí para ele ele é um evento mental Oi pensamento Obrigada pensamento tchau pensamento mas é algo que você vai conquistando vamos dizer assim
aos poucos a gente não nasceu com digamos assim automaticamente andando a gente vai ir desenvolvendo vai aprendendo andar isso é um recurso que todos nós temos de entrar nesse campo de observação só que à medida que você vai acho que a vida que a gente leva ela propicia a gente se fundir ainda mais uma das coisas que eu tenho fé feito é evitar Sabe aquela agenda que você não tem tempo nem para respirar eu tenho cortado isso da minha vida eu não quero est num tá o tempo todo preocupada com raio do horário se eu
vou chegar no horário se eu não vou chegar no horário eu prefiro fazer as coisas com mais calma ajuda também aí vai ter aí tem uma briga né eu faço as coisas com mais calma eu não tô sendo produtiva e produtividade é uma coisa importante na sociedade atual como é que fica isso então muitas vezes a gente responde pelo ambiente cultural Tem coisas que elas não são necessariamente o nosso valor mas a gente tá respondendo por ele E aí a gente acaba se perdendo da Gente vou andar um pouquinho mais para frente e mindfulness nada
mais é do que um pretexto pra gente aprender a tomar recuo dessa mente tagarela terapia de aceitação e compromisso é uma das abordagens contextuais tá e o objetivo dela que eu tô falando coisa muito rápida tá sem aprofundar a gente tá falando de esquiva de vivências internas que contribuem paraa produção de transtornos e ansiedade e e transtornos de ansiedade do humor Então e o fess vai fazer aqui vai trabalhar nessa ideia de um eu como conteúdo e o eu como perspectiva se eu como conteúdo é esse que pensamos sentimos a respeito de nós e a
gente se funde nisso e muitas vezes isso aqui tá direcionado por valores por crenças por várias coisas e que eu assumo aquilo tudo como sendo Verdade Absoluta eu pego aquela emoção que ela é momentânea como eu sendo ansiosa Como eu sendo depressiva e não como uma resposta natural então A ideia é que eu possa observar por essa perspectiva do meu pensar e do meu sentir esse recuo que eu tentei mostrar para vocês um pouco na na prática ele permite a gente enxergar ou ele treina a gente para enxergar as coisas de uma forma mais Ampla
E aí eu sou mais capaz de agir pelas escolhas e os valores e não sobre esse controle de angústias e conflitos a dbt vai pegar a ideia de mindfulness e vai trabalhar de uma forma um pouquinho diferente a dbt ela foi desenvolvida inicialmente para pacientes mulheres tá que tinham um alto índice de tentativa de suicídio e aos poucos observou--se a medida que a dbt foi desenvolvida que ela é excelente para ajudar client Border mas eu preferia falar com desregulação emocional intensa tá acho mais justo isso pegando o exemplo do borderline que ela é considerado padrão
ouro a gente tem sujeitos pessoas pacientes que tem uma vivência emocional e interpessoal fragmentada e trazem aspectos muito contraditórios tá E aí em vez da gente tentar ir para formas lógicas e lineares de pensamento a dbt ela vai trazer essa ideia de aceitar essa incoerência da realidade vivida e daquilo que é experienciado como é que ela vai fazer isso a marcha L vai trazer a ideia de Uma Mente sábia Aonde eu tô observando ou eu tô integrando Uma Mente emocional e Uma Mente racional só que para eu fazer essa Integração eu preciso saber observar saber
descrever participar adotar uma postura não julgadora uma coisa de cada vez e escolher agir com efetividade então a l ela vai integrar a ideia o princípio do mindfulness assim e o mindfulness dbt foi uma das primeiras terapias a trazer o mindfulness foi a primeira terapia na verdade a trazer esse mindfulness diretamente na prática Clínica tá E ela é Central na dbt trazendo o exemplo da terapia integrativa de casais tá que vai trazer estratégias psicoeducativas de modificação do comportamento reestruturação cognitiva e ela também vai trazer a ideia de uma aceitação do parceiro aceitação emocional das vivências
difíceis então a gente tá na ideia de um Mind n interrelacional onde eu preciso escutar com atenção o outro e não já chegar polarizado numa discussão eu presto atenção ao que tá acontecendo com parceiro eu resumo a perspectiva do parceiro e reflito vou me permitir ser vulnerável quando o parceiro é E demonstrar que aceitou o que o outro revelou de si falando um pouco agora da pós-graduação do ibac que horas são li que eu tô bem aqui perdida aqui que eu perco o reloginho aqui são 18:45 e antes de você passar para pós eu queria
só repassar um comentário A Marilene Vieira comentou que Prof se somos fabricado socialmente eu e superg penso que o que nos possibilita resolver nossos traumas É nos tomarmos como objeto de reflexão e deliberação o que que acontece mindfulness promove isso essa observação distanciada que ela tá falando falar um pouquinho da pós-graduação do IB eu coordeno junto com a Renata Cambraia tá a gente mantém essa tradição comportamental do ibac Então na verdade o ibac ele já tem essa tradição comportamental e nada mais lógico do que desenvolver isso uma vez que é essa tradição comportamental que essas
terapias retomam né e a ideia é que a gente Traga uma pós que ela seja flexível e modular e que ela vai integrando tá aí eu eu preciso dar um passo para trás e falar um pouco inicialmente quando a gente montou essa PS a gente estava pensando em ex-alunos do ibac é como pensa assim temos um álbum de figurinhas eu tinha vários alunos que tinham feito análise Clínica do comportamento após a formação e que eles tinham uma formação nas contextuais uma ou duas formações tem alunos que eles estão fazendo cada semestre eles fazem uma formação
por exemplo eles recebem o certificado da formação Mas por que não preencher esse álbum de figurinhas e pegar uma figurinha a mais que seria uma integralização de tudo isso e então você ter um certificado de pós-graduação Então essa PS Ela foi pensada assim inicialmente de dar um título para alunos que já fizeram isso tudo de uma forma picotada tá ela é teórica vivencial ou experiencial vocês tiveram uma pequena amostra disso aqui então quem era esse públ qual você é pós-graduação Você tem que ter terminado a sua graduação para fazer em termos de terapia quem estaria
habilitado seriam psicólogos e psiquiatras tá e que essas pessoas elas já fizeram uma formação análise comportamental Clínica ou nas terapias contextuais não necessariamente do ibac a gente pode aproveitar o que foi feito em outras instituições desde que tenha um currículo similar ao nosso eu vou ser responsável por avaliar aquilo que for relativo à terapias estares a Renata ela vai ser responsável pela parte da análise do do que do que vir de outras formações de outras instituições de análise comportamental Clínica tá só para ter essa divisão para facilitar um pouco para vocês então meu público alvo
passa a ser teria que finalizar a graduação em psicologia ou em medicina com residên em Psiquiatria ter cursado pelo menos 80 horas de algum curso de análise comportamental Clínica e ter cursado e finalizado pelo menos um curso de formação em act fap dbt cft e bate ou Bate a terapia de aceitação e compromisso psicoterapia analítica funcional terapia comportamental dialético terapia focada na compaixão terapia ah de ativação comportamental cft ela é um modelo à parte ela pode ser uma contextual ou não o ibac tem essas formações todas e a ênfase que é dada dentro das formações
do ibac inclusive para cft é uma formação comportamental tá então se você ainda não tem um pré-requisito desse você pode fazer a ideia é que você faça que tem esse álbum de figurinhas completado antes Mas você pode então se inscrever num desses cursos para ir completando o seu álbum e depois terminou Então vamos fazer essa integralização essa aqui seria o módulo de integralização São perdão é a estrutura da pós que são de dois módulos um módulo que eu tenho mindfulness e a parte e alguns e 10 tá que alguns dos alunos já devem ter feito
isso fizeram a pós-graduação de análise comportamental Clínica dentro das formações a gente não tem uma avaliação mas num após a gente precisa Então você fez a formação você se matricular você pediria para fazer uma prova para avaliação e o módulo dois então é como é um estágio onde você vai escolher a formação que você quer act F dbt é uma delas só tem um trabalho de conclusão de curso e para fazer esse estágio você tem que ter feito essa avaliação aqui ou seja a própria e ter completado a formação senão você não tem como fazer
avaliação antes da gente falar do investimento então a pós-graduação é isso daqui essa outra estrutura aqui eu aproveito você não você não faz dentro da pós você tem que você tem que ter feito ou estar fazendo isto aqui se paradamente tá então análise Clínica do comportamento contextual um contextual dois contextual TRS somado depois essa pós-graduação contextual um contextual dois contextual TRS é uma act fap cft dbt a gente já teve formação integrativa de casais aqui você escolhe só apresenta o certificado pra gente Ah tá faltando uma contextual não tem problema você pode se inscrever na
na pós e também nessa contextual e depois a gente integraliza isso tudo aqui posso ter só acessei contextual um fazer contextual dois junto com com primeiro módulo da pós e contextual três junto com o terceiro módulo da pós posso escolher fazer dois Contex TRS junto com o primeiro módulo da pós por isso que essa ideia de modular e essa parte aqui de cima é isso daqui eu vou fazendo à medida que eu tenho os recursos financeiros à medida que eu tenho tempo para isso no meu tempo depois eu junto tudo complemento e então vou ter
o certificado valor disso do investimento eu posso Posso ter o pagamento à vista de cada módulo da pós ou eu posso ter 12 parcelas fixas onde a gente tem os dois módulos Então esse o valor do investimento inclusive que tá lá no site é desse mod é dessa parte aqui da pós-graduação essas outras coisas aqui vocês têm que se matricular nos respectivos cursos eh em separado pegar você como exemplo que que você fez bom eu tenho o curso da pós né a pós-graduação e análise comportamental Clínica ele aproveita essa parte da formação em ACC exatamente
o que você precisaria fazer seria a formação de contextual um contextual 2 e contextual TR e a aí você pode fazer isso faz ess antes ou P antes você tem que ter pelo menos uma contextual para entrar na pós tá então você pode fazer duas antes e fazer a terceira junto com o primeiro módulo da pós ou fazer tudo separadinho ou esperar para fazer tudo antes de entrar e esse último módulo que é e Mind e avaliação e o estágio ele dura quanto tempo a pós-graduação como um todo ela tá planejada para durar dois semestres
primeiro semestre essa parte aqui Inicial segundo semestre estágio com com o trabalho de conclusão de curso que é uma formulação de caso que você vai estar fazendo durante o estágio e apresentando no final ela completinha e esse estágio é que nem na pós né então eu vou eu vou ou acompanhar um caso que eu já tenho na minha na minha clínica privada ou um caso da Clínica escola exatamente Na verdade acho que para dbt é um caso e act fap e as outras seriam eu não tô me lembrando Acho que são só dois casos tá
e a o última coisa é que a Marilene Vieira trouxe um comentário professora essas terapias são treinamentos não deveríamos privilegiar a libertação da Imaginação para que o paciente crie suas próprias ações eu não não entendi exatamente o que que ela tá falando de liberar a imaginação pro paciente criar as ações o tempo todo quem vai tá criando ou indo na direção eu dizendo a direção que esse que essa pessoa vai são os valores dessa pessoa então a primeira coisa que a gente vai trabalhar nessas terapias é o que que é importante para você que que
é essa vida valiosa e dentro e dentro desse caminho dessa vida valiosa então construir realizações então em momento algum a gente vai dizer o que que a pessoa tem que fazer né não a gente não vai dizer a gente vai colocar vamos dizer assim eh treinar ferramentas ou trabalhar com ferramentas para que essa pessoa então consiga ir nessa direção dessa vida mais valiosa ter real lembra que o critério é realizações E essas realizações são medidas com com relação ao quê ao que ao que é importante para ele na vida se ele tá fazendo ou não
aquilo entendi muito legal tô vou tô aqui já pensando se eu vou fazer essa pós ou não mas eu acho que vai vai ficar pros pros próximos semest eu começar essas contextuais você tem que fazer as contextuais você tem que fazer pelo menos uma contextual mais alguma pergunta algum comentário e tô vai sempre eu e a Renata a gente vai tá acompanhando os alunos que tenham alguma dúvida de como montar o horário do que que pode ser mais interessante fazer tá essa é a nossa função Então se também vocês tiverem alguma dúvida podem entrar em
contato com a gente Claro e para entrar em contato com vocês são os canais que já estão no chat né Uhum Então nós temos o canal do WhatsApp e o site do ibac né exatamente se tiver algum algum questionamento que a secretaria acadêmica não saiba responder ou que vocês quiserem falar direto com a gente é só pedir pra secretaria acadêmica também a secretaria acadêmica eu direciona vocês pra gente ou vocês pedem para falar com a gente direto uhum bom então eu acho que agora nós estamos chegando com o nosso próximo nossa próxima fala né Exatamente
vou deixar vocês então Oi Paulo Oi josela tudo bem tudo bem Prazer revê-la tanto tempo uhum terminei a minha palestra vou deixar agora vocês ok ótimo vai deixar em boas mãos aqui o Cainã tudo de bom Lia obrigada tá muito obrigada a todos e boa noite para vocês boa noite Quem é que tá com auxiliar na transmissão ah Jaílton tudo bem Jaílton quanto tempo Tudo ótimo jao Nós já estamos online como é que tá que bom ainda bem que eu não falei nada errado então tá pessoal boa noite a todos tá eu sou Paulo Gomes
coordenador do curso de formação em terapias de aceitação e compromisso do ibac e é um grande prazer que eu hoje apresento para vocês dando seguimento aqui a jornada o nosso próximo palestrante aqui né uma pessoa apaixonada pela aplicação né e transformadora da ar tem uma experiência muito grande né Eh dentro desse Campo que ele vai estar falando com vocês hoje tem esse olhar atento assim para complexidades do do sofrimento humano né e ele vai nos guiar pelo tema da compaixão em Ação transformando o sofrimento na terapia de aceitação e compromisso né a a abordagem do
Cainã Nascimento ela combina essa profundidade teórica com uma grande sensibilidade prática né Eh eu já vi o cainan falando assim ali na na Jaque né aqui de Porto Alegre muito gostoso ouvir ele falando é muito muito bacana né E vamos destacar né como que a compaixão pode ser um elemento Central na promoção e no enfrentamento do do do do do sofrimento né e na promoção da aceitação na construção de uma vida mais guiada por valores Então pessoal preparem-se para uma reflexão rica inspiradora né sobre como a acte pode ser uma ferramenta poderosa para transformar desafios
em oportunidades de crescimento né Sempre com empatia com conexão humana ali no centro do processo terapêutico então vou deixar vocês na com ã o nosso querido cainan e boa palestra para você cainan manda ver salve pessoal Paulo obrigado por uma por uma por um acolhimento tão rico tão lisonjeiro eh acho que acho que acaba ficando ambivalente com ele porque eu escuto essas coisas eu penso assim ah eu não eu não sei se vai dar para fazer juus eu não sei se vai dar para fazer juz mas eu vou tentar vou começar aqui pessoal compartilhando compartilhando
a minha apresentação com vocês eh Imagino que vocês estejam conseguindo ver vou botar no modo de apresentação perfeito Então vamos lá pessoas pessoas queridas queridos como Paulo falou sou Cain Nascimento e hoje eu tenho a sorte a oportunidade a honra e também o desafio de conversar sobre as intersecções possíveis entre compaixão e Terapia de aceitação e compromisso não é um tema fácil até porque ele é muito abrangente eu não tenho expectativa de que no nosso tempo a gente vá conseguir esgotáveis por como isso pode transformar a nossa Clínica por como isso pode transformar inclusive as
maneiras como a gente aprende e aprende sobre o mundo então vamos começar comigo falando um pouquinho de mim eu tenho a impressão pessoal de ser uma pessoa e olha eu vou dizer para vocês eu vem sendo uma pessoa algum tempo e não é fácil não é fácil mesmo me sinto eu me sinto muitas vezes me arrastando na areia sabe eu sofro eu tento não sofrer eu uso estratégias que me são dadas pela vida pelas circunstâncias e eu tenho no máximo alguns graus de sucesso às vezes mais às vezes menos muitas vezes menos do que eu
gostaria tá aqui pessoal com vocês é uma forma para mim não só de aliviar de prevenir sofrimento para mim porque tem uma série de coisas importantes de valores importantes que são mobilizados quando eu tô ofertando essa conversa com vocês quando a gente tá desenvolvendo-se juntos mas também é uma forma de promover bem-estar então eu Alivio devindo sofrimento bem como promovo o bem-estar aqui mas não é só um alívio e uma promoção um alívio de sofrimento uma promoção de bem-estar leviano afinal de contas tá aqui é tá ansioso é tá nervoso é tá com uma sensação
desagradável na barriga é tá com uma secura na garganta e ao mesmo tempo é tá com uma sensação de empolgação Então eu queria começar compartilhando com vocês um breve contrato isso é uma coisa que eu falo muito quando eu tô fazendo trabalhos em grupo e às vezes isso aparece inclusive em clínica individual se tu que tá me escutando agora tá me enxergando se tu também é uma pessoa se tu também sofre tenta não sofrer se tu também lança a mão das estratégias particulares que a vida te deu para isso isso também tem graus variados de
insucesso bom então estamos junto vamos tentar fazer desse momento um momento que seja útil para ti que seja de promoção de bem--estar para ti que seja valoroso para ti isso envolve a tua atenção isso envolve a tua capacidade de às vezes vencer vergonha e perguntar de poder enfim tá aqui comigo da melhor maneira possível para ti porque o meu bem-estar ele também Depende de Ti nós estamos conectados dessa maneira então para provar que eu não sou uma inteligência artificial criada pelo ibac eu compartilho aqui algumas algumas das particularidades da minha vida alguns interesses alguns amores
românticos familiares alguns amores laborais coisas que faço no trabalho que amo alguns interesses de esporte por exemplo minha ideia de excelência através da corrida as minhas tendências escapistas e também inspiradoras que enxergo na ficção científica através do x-men através de muitos outros trabalhos os meus jogos de RPG com amigos queridos o meu amor de pai de pet a minha cachorrinha que tá aqui deitadinha no chão esperando o horário dela comer aqui como minha me minha cachorrinha de suporte emocional tudo isso são formas de aliviar sofrimento de prevenir sofrimento promover bem-estar e ao mesmo tempo São
coisas que também me trazem sofrimento que também me trazem desconforto à medida que vão se desdobrando na minha vida seja numa história em que um personagem me faz chorar seja numa corrida em que a distância me faz sofrer seja nas limitações e nas complicações que a gente tem em todas as nossas relações interpessoais vamos em frente para conversar sobre comp chão e terapia desação e compromisso eu tive uma trajetória particular que foi posturando a minha capacidade até aqui Começando por uma especialização em terapias cognitivo-comportamentais o que mexe inclusive com o vernáculo que eu uso com
o meu vocabulário passando pela minha especialização em terapia de aceitação e compromisso uma série de experiências em programas de intervenção baseadas em compaixão e atenção plena tudo isso acaba me construindo me constituindo para est aqui nesse momento dessa maneira eu espero que essas experiências agora estejam a nosso serviço através da palestra uma palestra que vai ser organizada primeiro no estabelecimento de intenção que é o que nós estamos fazendo aqui estamos fazendo nesse momento depois seguiremos com algumas definições teóricas para que a gente possa partir de um lugar comum então o que que é compaixão o
que que é autocompaixão o que que elas têm a ver com flexibilidade psicológica que que a gente pode já saber de flexibilidade psicológica ou não que a gente pode ir juntando a partir disso vamos falar sobre o que que é flexibilidade compassiva o que que é sobrepor o exaflex com compaixão e como Isso muda a maneira como a gente pratica a nossa terapia sobre como Isso muda a maneira como a gente apreende como a gente enquadra a eh o Mundo Em que a gente vive e por fim falaremos faremos Uma Breve conclusão juntos e aí
se dar início ao momento de perguntas de conversa onde eu espero poder escutar poder saber de vocês ou que a gente possa fazer o também comum em momentos de aula momento de silêncio contemplativo coletivo afinal de contas é sexta-feira de noite fando nisso sexta-feira de noite sexta-feira no final de uma semana que talvez tenha sido corrida que talvez tenha sido simples talvez não de o começo de ano eu queria Queria te convidar a respirar uma vez talvez soltar um pouquinho o corpo faço isso também com meu por e tentar se concentrar Por que tu tá
Como que tá aqui pode ser uma ferramenta de prevenção de Sofrimento de alívio de sofrimento do teu próprio e talvez da promoção de bem-estar da promoção de uma vida bem Vivida ficar um pouquinho com isso à medida que a gente vai em frente a gente possa ter um momento mais rico começar conversando um pouquinho sobre a emergência da compaixão de onde ela saiu pessoal antes de seres Racionais que falam muitas palavras todas elas premas de diversos símbolos significados nós somos animais nós Compartilhamos com outros animais as características dos animais nós Não nascemos sobre o mundo
nós nascemos das mesmas regras que regem o restante do mundo e uma das tendências que a gente consegue perceber é a evolução o ser humano como outros mamíferos evoluiu para ter uma tendência muito grande paraa capacidade de se afiliar a outros a ter apego a ter comportamentos de cuidado a conseguir notar quando está sofrendo ou quando outros estão sofrendo e agir na direção do alívio desse sofrimento agora essa não é uma história de ursinhos carinhosos nem de fadas Mas sim de um comportamento que foi selecionado ou um grupo de comportamento que foi selecionado pela sua
capacidade de manter vivos indivíduos e a espécie como mamíferos mas mais do que isso como seres humanos nós não temos algumas capacidades nós não temos grandes garras Nós não enxergamos particularmente bem tampouco ouvimos com qualidade nosso olfato não é maravilhoso nós não temos um grande senso de toque ou de sabor nós não temos carapaça nós não voamos nós não corremos muito rápido disso eu posso falar com certa expertise nós não saltamos muito bem nós não botamos ovos a nossa vitória a nossa sobrevivência ela recai sobre a nossa capacidade de ficarmos juntos e de enquanto crianças
que particularmente nascem bastante prematuros em termos de capacidade de autonomia temos o senso de podermos cuidar uns dos outros isso essa capacidade ela foi sendo selecionada e nos trouxe de uma maneira ou de outra até aqui até esse momento isso por si só já pode ser uma grande fala talvez não em tantos detalhes para alguém que a gente esteja com a sorte de cuidar em clínica a capacidade de falar um pouquinho sobre como nós não somos seres Mágicos nós nascemos da terra nós evoluímos assim como os outros seres vivos a partir desse processo nesse planeta
e esse processo conta com essas características Nós não escolhemos os traços eles são herdados grande parte deles e é a partir desses traços herdados que a gente constrói também a nossa subjetividade mas desses traços não basta a capacidade de cuidar a capacidade de notar sofrimento a necessidade de apego os seres humanos se distinguem a partir do salto evolutivo que é dado em função do desenvolvimento cognitivo que a terapia de exitação e compromisso chama de teoria de molduras relacionais a nossa capacidade de derivar de de derivar de estímulos símbolos e construir Abstrações grandes ficções é uma
coisa que transforma a compaixão ou ainda a maneira como nós cuidamos uns dos outros a maneira como nós sofremos e notamos o sofrimento a terapia de aceitação e compromisso comummente fala sobre como o desenvolvimento da linguagem e da cognição gera uma série de Sofrimentos para além dos Milagres tecnológicos que a gente tá vendo hoje em dia seja a minha capacidade de conversar com vocês através de longas distâncias ou simplesmente o fato de nós compartilharmos símbolos o suficiente para que eu faça sons e vocês entendam mas quando tange a compaixão esse desenvolvimento cognitivo nos permitiu através
da elasticidade da nossa perspectiva e identidade uma maneira de nós aprendermos a cuidarmos de nós mesmos deixa-me dar um exemplo o Cainã tá aqui ele se sente razoavelmente ansioso o o cainan tá aqui e ele nota que ele tá razoavelmente ansioso o cainan decide cuidar-se talvez colocando uma mão da barriga e esfregando ou colocando uma mão sobre o peito e respirando profundamente então ele tá cuidando ele sente esse cuidado ele sente a mão a mão quentinha ele respira ele sente a respiração ele Relaxa os músculos ele tá se sentindo sendo cuidado e ele ainda pode
observar isso acontecer conforme nós conseguimos construir essas grandes Abstrações através do nosso da nossa capacidade de derivar né respostas relacionais arbitrárias a gente também consegue esticar as nossas identidades e isso nos permite nos Cuidar dessa maneira nos imaginar sendo os cuidadores os cuidados e também as vítimas doos sofrentes né então é importante que a gente consegue ver a evolução da compaixão como uma complexidade que anda junto que pode ser explicada através da teoria de molduras relacionais a compaixão é um elemento que vem sendo discutido cada vez mais nas terapias comportamentais contextuais né um construto um
fenômeno que vem sendo vem sendo trazido cada vez mais em Volga e tem dois modelos que eu acho que são importantes da gente ter em mente o primeiro deles é o modelo com construído pelo Paul Gilbert que é o criador da terapia focado em compaixão e ele trabalha uma descrição de compaixão baseada em duas partes a primeira parte é a sensibilidade e o reconhecimento do sofrimento com profundidade então eu tenho a capacidade de discernir o que que é o sofrimento onde eu sofro como eu sofro como é que é dor então tem muita característica de
atenção plena que eu ter eu tenho a noção de me engajar com a minha experiência sem precisar me esquivar dela para entender o que que é desconforto e a segunda parte é agir de forma habilidosa para reduzir o sofrimento e aqui é importante a ideia de reconhecimento e sensibilidade profunda vem como ação com a qualidade de habilidosa por quê Porque aqui a gente tá falando por exemplo de trazendo para um exemplo prático de alguém que faz uma vacina eu tenho certeza que todos nós aqui sabemos como vacinas são importantes ou ainda eu pressuponho isso agora
vacina não é agradável no momento imediato vacinar dói é ruim e muitas vezes momentos subsequentes ela pode ser ruim também ela pode trazer algum efeito colateral mas nós sabemos nós temos sensibilidade reconhecimento do sofrimento e o maior sofrimento aqui é a possibilidade por exemplo de de pegar uma doença e a ação habilidosa para prevenir para aliviar para reduzir a possibilidade desse desse sofrimento é fazendo a vacina então a gente escolhe vacinar isso é um ato de compaixão pura e simplesmente a gente é sensível ao sofrimento de uma forma profunda e a gente age habilidosamente para
reduzir o sofrimento isso é algo que muitas vezes os nossos pacientes quando eles chegam no consultório falando numa linguagem mais act eles estão em geral presos nesse looping de evitação e fusão experiencial porque eles não conseguem nem ficar com o seu sofrimento e Eles não conseguem ter uma ação habilidosa para redução destes então eles acabam ficando numa evitação uma fusão evitação fusão evitação fusão eles tentam dar conta daquilo de uma maneira que elimine o sofrimento rapidamente imediatamente e depois acaba que esse sofrimento el apce de novo ele se reedita e aparece da mesma da mesma
maneira Esse é o modelo do Paul Gilbert né sobre o qual vocês podem estudar mais quando for conversado sobre terapia focado em compaixão eh enfim eu acho que tem muitos livros interessantes sobre o assunto é uma abordagem fascinante antes de falar sobre ar eu falava muito sobre terapia focada em compaixão tive essa sorte o modelo de autocompaixão que foi que é encabeçado pela Christian nev ele é composto por três partes autocompaixão então é a compaixão voltada para cima ela são intrapessoal e ela é composta pela capacidade de atenção plena ou seja como nós discernimos o
que a gente tá sentindo o que a gente tá pensando Quais são as nossas Sensações e inclusive o que que tá acontecendo no nosso contexto externo O que que a gente tá enxergando escutando sentindo Ok Isso é atenção plena not tem como isso faz uma relação com a primeira psicologia a primeira parte da compaixão né de sensibilidade e reconhecimento eu tenho o discernimento do sofrimento à medida em que eu tô ali em contato com ele eu consigo olhar eu consigo sentir eu consigo descrever o que tá acontecendo Então eu tô investigando o que que é
o sofrimento a segunda parte é a noção de humanidade compartilhada que é caracterizada pela transversalização do sofrimento da dor eu sofro de uma forma que é única né Por mais que o Paulo seja seja parecido comigo a gente tem pontos de vistas parecidos nós dois somos homens negros eu tenho uma dor que é única agora não é porque eu tenho essa dor que é a única que ela não tem pontos de transversalidade com o Paulo por exemplo o Paulo também pode sofrer com as questões do racismo com as questões de uma masculinidade tóxica sobre a
qual Todos nós somos educados agora e se for uma pessoa que não é negra se for uma pessoa que não é um homem aí a gente pode conversar sobre outros pontos de intersecção e em última instância sobre a universalidade de enquanto seres humanos sermos animais que tendem a sentir dor que tendem a sofrer que tendem a tentar não sofrer com com resultados no máximo mistos inclus inclusive podemos expandir isso mais e pensar na universalidade da dor enquanto animais né outros animais também sofrem e também tentam não sofrer assim como nós é claro que as instâncias
desse sofrimento elas são diferentes mas o sofrimento em si ele é transversal isso é a ideia de humanidade compartilhada o terceiro aspecto então ele parte das perguntas que são lançadas por esses aspectos anteriores notemos atenção plena e humanidade compartilhada falam sobre a gente investigar a natureza da dor e a natureza do sofrimento eu sinto dor eu sofro outros sofrem outros sentem dor a experiência humana parece envolvedor Então qual é a atitude que a gente quer ter à medida que a gente descobre que há dor aqui qual é a atitude Qual é a qualidade da relação
que a gente quer ter pro trabalho da CR n essa qualidade é de gentileza de bondade da gente poder ser alguém que dá suporte à medida que a gente à medida que a gente se depara com o sofrimento Em ambos casos Em ambos modelos a gente consegue fazer alguns paramentos entre eles e com a ideia de flexibilidade psicológica o exaflex muitas vezes é dividido em duas partes né Quatro componentes relacionados a mindfulness o eixo central e o eixo da esqu esquerda e dois componentes relacionados à ação com compromisso da mesma maneira aqui a gente pode
dividir em dois eixos os dois modelos primeiro um eixo de tu ter atenção plena ao que tá acontecendo ter sensibilidade de ter discernimento do que tá rolando do conseguir investigar o que que é dor que que é sofrimento e por um outro lado a gente conseguir agir de forma hábil para reduzir esse sofrimento a gente agir de forma hábil para produzir bem-estar isso é uma coisa que a gente consegue ver tanto na flexibilidade psicológica quanto no modelo de autocompaixão e no modelo de compaixão do Paul Gilbert então todos esses três construtos por mais que a
gente seja mapeando termos médios a gente consegue facilmente fazer uma sobreposição deles e com isso a gente consegue construir uma perspectiva que seja diferente talvez trabalhando ideias trabalhando intervenções que normalmente a gente não chegaria caso a gente tivesse em só um desses modelos o Steven hayes em 2008 e depois isso é reforçado pelo de stch traz a ideia de que a compaixão É talvez o único valor que nasce que que nasce de uma forma natural a partir da habilidade da flexibilidade psicológica a partir do momento em que alguém exercita flexibilidade psicológica pro Steven Reys e
eu tendo a eu tendo a concordar a ideia é que a compaixão ela aparece como um valor e esse valor assim como todos os outros ele molda a relação que a gente tem com todos os os aspectos do nosso comportamento com as nossas motivações com as nossas ações com as maneiras como pensamos e sentimos a maneira como nós investimos a nossa atenção e as histórias que contamos sobre nós mesmos essa conclusão do Steven hayes ela é muito pareada com como a psicologia budista enxerga compaixão e atenção plena alguns contos falam sobre atenção plena e a
compaixão serem duas asas necessárias para que um pássaro consiga voar em direção à sabedoria enquanto que Outros Contos falam sobre como um leigo ou um noviço ele treinaria habilidades de atenção plena para que depois pudesse cultivar a capacidade paraa compaixão então nota como a compaixão Pode parecer realmente um um produto que que aparece a partir do treino de habilidades de aceitação de atenção plena e enfim habilidades que a gente vê no exaflex então eu compartilho com vocês uma imagem do que seria uma flexibilidade compassiva um exaflex que está permeado explicitamente pelas eh pelos atributos e
pelas habilidades voltadas paraa compaixão aqui a nossa A ideia é a seguinte trazer pro primeiro plano algo que muitas vezes é deixado em segundo plano quando a gente tá trabalhando questões de atenção plena quando a gente tá trabalhando questões de aceitação quando a gente tá trabalhando questões de ação com compromisso muitas vezes a gente tem algo subjacente que é a ideia da compaixão mas aqui a gente tá trazendo ela pro primeiro plano ela deixa de ser uma consequência ela deixa de ser um colateral positivo de um bom tratamento e passa a ser algo que realmente
vira uma orientação do tratamento né então eu deixo de eu deixo de trabalhar de trabalhar com outras coisas e esperar que a compaixão apareça como um bônus e passa a ver a compaixão como um desfecho importante Clínico do ponto de vista de artigos o que a gente consegue enxergar é que isso traz efeitos muito benéficos principalmente para pacientes que tenham altos níveis de autocriticismo ou seja eh uma uma relação verbal consigo que seja permeada por hostilidade seja permeada por frases por falas que muitas vezes são consideradas julgamento e também por pacientes que T muita vergonha
que é uma consequência natural né Imagine se a gente tá se a gente tá tá xingando uma pessoa dizendo que ela não deveria ser ou fazer algo se depois de algum tempo a sua resposta adaptativa não seria ter vergonha de ser ou de fazer aquilo que ela é ou que faz então eu gostaria de apresentar esse ex FX aqui e sabendo das nossas limitações de tempo a minha ideia para trabalhar isso com vocês é poder contar uma história essa metáfora ela eu nunca li ela em nenhum lugar eu acabei construindo ela eh mas depois podemos
conversar sobre as suas origem sobre as suas derivações e como ela funciona para poder se engajar com ela pessoal eu convido quem puder a estar sentado estar numa postura que convide a ter atenção principalmente numa sexta-feira à noite uma postura onde tu possa prestar atenção um pouquinho se tu tiver atenção disponível podendo fechar os olhos caso contrário pode ficar com os olhos abertos então aos pouquinhos eu te convido a imaginar uma casa uma casa que a gente sabe que funciona como um abrigo para cachorros cachorros com todo tipo de histórico cachorros com todo tipo de
corpo cachorros com todo tipo de comportamento há cachorros grandes e pequenos cachorros serelepes cachorros melancólicos cachorros raivosos perigosos cachorros sujos limpos H todo tipo de cachorro e para cuidar desses cachorros eu te convido a imaginar uma figura de um gerente um gerente ou uma gerente uma pessoa uma pessoa orientada pela intenção de discernir o sofrimento desses animais na medida que lhe for possível de forma profunda e sábia e de agir em direção ao alívio do sofrimento desses animais eu te convido a pensar sobre como é a relação dessa pessoa com os cachorros uns cachorros fáceis
são bonitinhos que tem o pelo macio que são dóceis como seria a relação dessa pessoa com os cachorros difíceis aqueles que não são tão bonitos que não são tão dóceis que não são brincalhões que podem ser inclusive amedrontados ou raivosos Lembrando que essa gerente essa pessoa ela tem uma intenção muito clara de cuidado ela tem uma atenção muito grande pra natureza e dos cachorros de sofrer e de tentar não sofrer mesmo que essas expressões de tentar não sofrer sejam expressões trágicas inadequadas e aos poucos imagina a qualidade do carinho dessa gerente carinho carinho puro e
simples passar a mão no corpo do cachorro de maneira que é gostoso pra gerente e certamente é gostoso é tranquilizante pro cachorro sem precisasse um carinho mágico que transforma um cachorro amedrontado num cachorro na hora super assertivo não carinho na medida que é possível Imagina isso acontecendo conforme os cachorros vão trocando tem cachorros que morrem tem cachorros que vão embora com cachorros que são adotados tem cachorros que ficam por mais tempo como seria ter a relação que essa pessoa tem cachorros como seria ter essa relação com as partes mais alegres saldit Anes amedrontadas raivosas tristes
as que falam muito alto que lá tem muito e as que não falam nada da tua própria cabeça como seria como é observar essa história como é observar a observação dessa história a reação a essa metáfora respirando profundamente talvez se ofertando algum toque de carinho pel esforço pelo esforço de estar aqui de se abrir a imaginar coisas diferentes tá escutando podendo fazer toques movimentos cuidadosos e deixar esse exercício para trás Obrigado pelo teu esforço muito obrigado pelo teu esforço quando nós estamos conversando sobre deixar compaixão em primeiro plano sobre transformar a flexibilidade psicológica em uma
flexibilidade compassiva uma mudança prioritária acontece que é a gente construir uma mentalidade cooperativa do eu do eu enquanto observador do self como contexto e do conteúdo que é observado mesmo o pensamento mais feio ele deixa de ser um alvo simplesmente para desfusão de uma forma fria ou insensível ele passa a ser algo que uma cabeça que tenta ajudar e que talvez o faça de formas que não são produtivas tá fazendo uma cabeça um corpo que evoluiu para ter esse tipo de comport e que tá fazendo o melhor que pode mas que a gente sabe que
o melhor possível muitas vezes é divergente do tão bom quanto a gente gostaria e a gente faz isso através de repertórios como trabalhar o tom de voz com o qual as pessoas conversam consigo próprias fazendo inclusive RS disso o uso do corpo como contexto muitas vezes através de toques Carinhosos o uso da Imaginação e a criação de imagens para que as pessoas possam ter modelos diversos de como é ser compassivo de como funciona ou não funciona do que gostariam de escutar ou de fazer nessas situações para que elas tenham mais gatilhos para colocar esses comportamentos
em prática fora do consultório e essa abordagem ela dá uma nova roupagem a desesperança criativa porque é uma sabedoria de que todas as coisas que estão aqui elas partem de um contexto cuja intenção é sobrevivência não há culpa em tentar sobreviver embora nem sempre isso seja feito de uma maneira agradável de uma maneira que a gente gostaria que fosse feito assim então quando a gente tá ajudando a pessoa a mudar de estratégia ela tá ela tá fazendo isso não a partir de um largar e sair fora daquilo que não funcionou talvez com um certo asco
ou aversão mas como quando a gente tem um amigo que pode estar sugerindo algo que naquele momento por mais que a intenção seja boa não ajude agora é claro que trabalhar com a compaixão em primeiro plano traz pontos de cuidado é necessário por exemplo a gente entender que existem uma série de medos de compaixão que são construídos numa sociedade como aqui a aquela em que vivemos medos de compaixão como se eu for compassivo os outros vão pisar em mim se eu for autoc compassivo eu não vou conseguir andar paraa frente compaixão e autocompaixão é fraqueza
é moleza e esses esses medos Eles também precisam de acolhimento assim como qualquer cachorrinho no abri agora é importante ter cuidado porque como qualquer outro valor a compaixão pode se tornar uma espécie de des uma espécie de performance eu tenho que ser compassivo ou ainda eu tenho que performar compaixão mesmo que a função tenha deixado de ser compaixão né passou a ser eu parecer compassivo mesmo que seja para mim mesmo e muitas vezes a gente vai ter que tomar cuidado com isso para que as pessoas não acabem tropeçando nesse caminho porque é um caminho muito
comum né as pessoas quando quando eu converso com ela sobre valores é muito comum as pessoas terem uma ideia de autocuidado como é que eu posso me cuidar melhor então a compaixão ela pode ser inclusive uma espécie de metavalor um valor que tá acima dos outros ou que vira uma espécie de guarda-chuva que transforma os outros que modifica os outros então como é que eu posso me cuidar como é que esse tipo de comportamento Qual é a qualidade de comportamento que me cuida nesse momento qual é a qualidade de comportamento que é importante para que
eu possa promover bem-estar e possa tá Liv de malestar da melhor forma possível Essas são coisas que a gente pode ir construindo quando a compaixão tá em primeiro plano desde que a gente tenha cuidado agora trabalhando com terapia de aceitação e compromisso e tendo o meu background em compaixão Eu sempre tive uma pula atrás da orelha que quando a gente vai ler se a gente ler por cima aceitação e compromisso ou se a gente tá escutando de forma mais superficial uma aula sobre a gente pode pensar que a terapia de aceitação e compromisso não tem
muito a ver com aliviar sofrimento ou que o sofrimento pode ser uma maneira pode ser uma uma uma coisa muito sedutora pras pessoas que a gente vai acompanhar e que a gente tem que ter muito cuidado com isso mas eu te convido a pensar na seguinte frase cujo autor Eu deixei inon imado porque quando eu fui procurar o o autor a internet me dava fontes contraditórias mas a frase eu sei que é boa eu sei que existe a dor é obrigatória o sofrimento é opcional quando a gente tá falando de compaixão e principalmente de compaixão
em terapia de aceitação e compromisso quando a gente tá falando em compaixão um ar ou uma arte focado na compaixão a gente tá falando de uma compaixão que tenta diminuir e aliviar mas não livrar não terminar com um processo que é natural de ser humano na verdade a gente traz um ponto um ponto de vista de ainda maior aceitação disso Isso é normal de ser uma pessoa e é por ser normal e ser difícil que a melhor ferramenta que a gente pode ter aqui é gentileza é cuidado é uma qualidade de carinho para lidar com
isso porque é muito difícil ser uma pessoa e a gente já sofre muito então quem sabe a gente tira parte do sofrimento fazendo uma ponte aqui com as características de uma dor primária dor secundária ou também chamada de dor limpa dor suja a gente quer Diminuir o máximo possível a dor suja sabendo que a gente não vai conseguir tirar ela como um todo e que a dor limpa vai continuar viver envolve sofrer então dando uma demonstração final de como eu enxergo isso de forma linear a compaixão é essa filogenética do cuidado né que se expressa
através da modelagem que a gente tem não só do nosso chassi genético mas do que que a gente vai tendo na nossa vida individual na nossa vida social por exemplo eu não sei se pro Paulão eh correr Ultra maratonas é uma expressão de cuidados talvez não seja né Eh então a compaixão é essa tendência a diminuir o sofrimento e promover o bem-estar e fazer isso seguir nessa nessa tendência de diminuir sofrimento diminuir dor suja e promover bem-estar a gente tá trabalhando comportamentos alinhados a valores que são modelados que são filtrados através de compaixão e com
isso a gente tá falando pra pessoa muitas vezes não de você vai deixar de sofrer mas como é que tu quer sofrer quer sofrer a serviço de que que sofrimento seria melhor de ter numa vida que às vezes tu vai sofrer então com bastante congruência em relação ao que nós vemos em terapia de aceitação e compromisso pessoal o amor que é uma das um dos componentes no no budismo próximo próximo da compaixão o desejo de que as pessoas estejam bem profundamente bem assim como a compaixão é desejo que as pessoas estejam profundamente livres de Sofrimento
assim como a compaixão e para mim ambos estão juntos nunca é simplesmente um sentimento é uma ação é aquilo que a gente aprende a fazer é aquilo que a gente desenvolve o repertório não tem nada de mágico é cotidiano e por ser cotidiano é milagroso é possível pode acontecer aqui na sujeira que a gente vive muitas vezes bem como no ar puro que às vezes a gente tem a sorte de respirar eu agradeço a vocês pela atenção pela intenção de tá aqui sexta-feira à noite não é fácil eu gostaria também de compartilhar nessa breve aula
algumas das referências que foram construídas para para essa aula para essa conversa e eu deixo aberto para que a gente possa conversar um pouquinho Caso existam perguntas ou como eu falei no início para que que a gente tem um silêncio contemplativo de final também acontece Às vezes obrigado Ah obrigado cainan foi uma delícia eu vi aqui você falar um pouquinho desse assunto tão apaixonante e ao mesmo tempo tão necessário né nesse nesse nosso ã mundo nesse nosso contexto social onde existe essa constante exposição né A desde coisas macros né a crises globais né até vindo
cada vez mais para perto do sujeito ali a a violência as desigualdades que talvez até leve digamos assim a uma fadiga da compaixão né sabe um esgotamento emocional que acaba dificultando assim um pouco a prática genuína assim do Cuidado a prática genuína da empatia né e e e essa coisa de expressar compaixão exige assim um um grau significativo de vulnerabilidade né e e algo que eu acho que uma boa parte das pessoas têm dificuldade em acessar em si mesmo em demonstrar né devido até mesmo a um histórico de experiências pessoais de de julgamentos rejeição né
traumas e e nesse mundo assim mediado por telas né Eh a compaixão pode ser ainda mais difícil de se manifestar por causa talvez até pela distância emocional uma certa despersonalização das Comunicações né que talvez tendem a reduzir a empatia assim do na relação né e e Então apesar dessas Barreiras Eu acho assim eu penso né que a compaixão é essa habilidade que pode ser aprendida pode ser ser desenvolvida requer um esforço consciente de desacelerar né observar o sofrimento de forma não julgadora e a autocompaixão é exatamente a mesma coisa com relação a si próprio né
tentando encontrar maneiras ali de de e prática maneiras práticas né de eh aliviar um pouquinho o próprio sofrimento né o o próprio e o do outro né então promover a compaixão eu acho no mundo de hoje eh é um ato de resistência quase né contra a indiferença isso e tem que dar os pequenos Passos né e ter essa presença plena que você buscou aqui em alguns momentos né reconhecer o que você colocou Logo no início ali a humanidade compartilhada e e agir a partir do lugar de cuidado né Mesmo quando isso é super desafiador Muito
obrigado pelo que você troue pela sua fala né E nós temos aqui a Francisca ela ela fez uma observação aqui um comentário os cães mais raivosos são os que estão mais precisando de cuidados N A raiva é uma forma de extravazar Quer comentar alguma coisa assim sobre que ela falou claro primeiro Francisca obrigado pela colocação Obrigado pelas colocações e aqui eu vou tentar fazer uma costura um pouco do que tava falando Paulo e do que a Francisca traz muitas vezes eu vejo uma correlação nesses pensamentos mais difíceis e claro a necessidade especificamente dessas partes de
um pouco mais de carinho Um pouco mais de cuidado para que a gente possa ter aceitação genuína por elas né senão até isso pode virar uma performance assim a performance de aceitação quando o nosso paciente começa quando nosso paciente começa a entender o que a gente quer ouvir pode começar a parecer isso né quer agradar né É E aí a melhor coisaa tô abafando é é é claro e aí a melhor coisa que eu acho que a gente pode enxergar e pode talvez ensinar é uma espécie de meta compaixão ter compaixão pelo quão difícil é
ser compassivo pelo quão difícil é ser compassivo nesse mundo pelo quão difícil é ser compassivo nessa essa cultura uma cultura individualista uma cultura voltada para autocrítica uma cultura voltada para performance eh então é normal a gente ter pensamentos muito feios muito raivosos e eles serem justamente muito difíceis da gente olhar com compaixão é muito mais fácil a gente olhar com compaixão cachorro bonitinho que tá machucado do que cachorro que tá rosnando pra gente e aí quando o nosso paciente Chega com isso o melhor que a gente pode dizer é falar assim é mesmo nossa é
terrível é muito difícil Será que a gente pode ofertar compaixão pela dificuldade que é ter compaixão Será que a gente pode tentar desenvolver um cuidado justamente porque até aqui tu não teve treinamento então é difícil mesmo né então começar a construir a gente não precisa chegar lá e abrir a pessoa e a pessoa começa a brilhar e ela sai flutuando da sessão não a gente pode simplesmente trabalhar olha só como é difícil ter consideração por essa história que te trouxe até aqui sem compaixão ou sem sensibilidade por compaixão melhor dizendo porque nós somos fruto de
muitos atos de cuidado né bonito isso muito bacana e é interessante ficar ouvindo você falar essa esse sentimento da compaixão né ter compaixão por porque não é fácil né E tem que ser algo consciente né desenvolve você aprende essas coisas né e cultivar essa atitude compassiva né em relação ao ato de ser compassivo né e e e percebendo os desafios que é fazer isso e esse exemplo do cachorro aí é fantástico né e Ou seja você trazer cuidado e aceitação para si mesmo Enquanto você tá tentando se engajar ali nos atos de de compaixão né
e eu acho que eu tinha falado ali da Fadiga da compaixão eu acho que a meta compaixão ajuda a evitar essa fadiga da compaixão o desgaste emocional né Eh o a pessoa percebe e aceita as suas limitações né e e e tem uma relação mais equilibrada né Eh mais mais autêntica eu diria né cria esse espaço dentro dela de reconhecimento de cuidado pelo próprio esforço de ser compassiva né é interessante realmente e fazer uma pergunta aqui né que me veio na cabeça eh como que a prática da Meta compaixão ela pode transformar a nossa relação
com os limites pessoais assim no ao oferecer cuidado a se mesmo e aos outros então querido a função a função o papel de ser psicoterapeuta especificamente traz alguns desafios diferentes por exemplo de ser fisioterapeuta quando a pessoa chega na fisioterapia e ela tá com problema na perna e a gente consegue ver depois de quatro cinco sessões que aquela pessoa tá com uma mobilidade maior na perna que tá machucada ou que estava machucada a gente consegue ter um olhar concreto explícito fácil da nossa eficácia da nossa eficiência quando é que acontece a fadiga pro compaixão Quando
é que a gente começa a ter essa espécie de Burnout na saúde assim nos agentes de saúde quando a gente não consegue consegue ter sensibilidade ao que a gente faz a gente não consegue ter sensibilidade a produção que a gente tem as mudanças que a gente constrói a gente não consegue Celebrar isso a gente não consegue ter compaixão pelas coisas que a gente não consegue fazer então a gente não sabe muito bem o que a gente tá fazendo a gente não consegue Celebrar aquilo que tá sendo bom a gente não consegue se ser compatível com
aquilo que tá sendo difícil O resultado é a gente sair da sessão mais cabes baixo do que quando a gente entrou independente inclusive se a gente tá construindo uma mudança que a gente tá insensível ao contexto a gente não tá conseguindo discernir direito o que tá acontecendo a gente não tá conseguindo ter uma resposta que mantém um círculo saudável um círculo Virtuoso acontecendo Então a meta compaixão ela ajuda em duas coisas primeiro a Celebrar porque isso também pode ser um pouco de celebração dizer assim nossa que difícil que foi isso né Que bom que tu
tava ali junto com aquela pessoa Nossa é muito difícil vocês não estão vendo mas eu tô dando uns tapinhas na minha barriga porque é um movimento compassivo que eu que eu treinei que eu adequi o meu comportamento para isso aparecer Nossa que bom que isso tá que bom Tu deu essa aula Nossa é difícil né às vezes é difícil Ah tu tava tava mais sem tempo do que tu gostaria para preparar é é tá e tu fez o melhor que tu pôde F fiz isso nos ajuda nesses dois aspectos não só a celebrar a gente
precisa ter algo de recompensa de reforço que nos ajude a manter isso principalmente se for um comportamento alinhado com quem a gente valoriza mas também aam as nossas feridas Pelas nossas limitações que dói a gente ser limitados né A dor é inclusive um aviso de que a gente tá limitado ali Ah não consegui doe eu doeu porque eu queria dói Porque é importante para mim ajudar é importante para mim cuidar então a meta compaixão essa compaixão sobre a nossa sobre as nossas dificuldades inclusive de ser compassivo ela é importante porque ela mexe nesses dois aspectos
na celebração e também a gente lamê as nossas filas muito bacana muito bacana Cainã quero falar aqui que a Patrícia Silva mandou a mensagem perfeito a Nívia falou gratidão a Francisca gratidão excelente explanação eu preciso aprender mais sobre essa terapia né Eh realmente foi Fantástico muito muito bacana né então a gente vai dar Ah eu não antes da gente dar um fechamento queria que o cainan falasse aí o o o o seu fechamento falando se você tem alguma rede social onde te achar né e tudo mais Car Então pessoal eu sou uma pessoa completamente avessa
redes sociais não me procurem não me achem eu acho que redes sociais causam muitos problemas mas eu mas eu gostaria de falar um pouco sobre tá aqui tá aqui sexta-feira de noite tá aqui vocês T uma outra conversa depois que eu imagino vai ser super potente també então poder fazer esse movimento de vocês de poder vou fazer um outro movimento que eu gosto bastante eu sou pessoa eu tenho a circunstância de ter barba Eu gosto muito de dar uma Coçadinha na minha barba assim eu não tô vendo vocês mas se vocês tiverem num lugar seguro
de poder se oferecer algum toque de carinho de cuidado pode ser colocar a mão no peito pode ser afagar as pernas a barri abraçar essa é uma coisa que eu faço muito quando eu tô atendendo a distância né poder realmente abraçar me apertar dizer ó fica bem se cuida eu convido vocês para poder fazer isso agora assim como eu faço como movimento de despedida e também uma circunstância da gente Celebrar esse esforço que a gente teve de estar aqui juntos uma circunstância da gente lastimar né aquilo que a gente não consegue fazer isso também faz
parte eu queria agradecer especialmente pessoal de bac Paulo nossa é uma satisfação enorme quer quem bem Se cuidem e nos vemos numa próxima vez eu espero Com certeza n com certeza nos veremos num próxima vez Então pessoal queria agradecer mais uma vez o Cainã pela gentileza de proporcionar essa fala tão bonita para nós como ele enfatizou numa sexta-feira à noite e e gostaria também de lembrar vocês que o o as inscrições pro curso de formação em terapia de aceitação e compromisso do ibac continuam abertas o curso começa no no esse mês de fevereiro que já
tá pertinho tá e nos vemos num outro momento né o c tá se aproximando né em abril espero que vocês estejam presentes também no Sic tchau tchau pessoal tchau cainan obrigado novamente em nome do ibac Olá Gabriela vou passar a bola aqui para você Oi Paulão tudo bem Boa noite a todos e a todas espero que estejam gostando do evento aí eu tenho né a vou aí como a última apresentadora nosso último palestrante da jornada de hoje só aguardando o Ju sua voz está falhando um pouquinho Gabriela falhando um pouquinho tá não sei se é
só para mim mas tá falhando um pouquinho agora congelou gente de qualquer forma eu vou saindo agora seu que tá falhando Oi É pode ser ja Como é que tá a nossa seu Boa noite Boa noite Gabriela vou saind então tchau pessoal então Eh Jailton eu vou só melhorou Minha transmissão como que tá ai Obrigado D uma dem motiva Porque infelizmente acontece né essa esse problema de conexão nosso mundo virtual bom gente eu sou gela eh Sou coordenadora do curso de pós-graduação em neuropsicologia clínica comportamental e hoje né Eh estarei aqui com vocês na nossa
última palestra da jornada espero que vocês estejam aproveitando todos oses maravilhosos temas também bem diversificados né todos esses dias em vários aspectos da análise do comportamento de terceira onda terceira geração enfim espero que vocês tenham gostado bastante e ã qualquer eh vocês tiverem interesse né vão lá no site vejam os cursos nós temos lá as informações tanto os cursos dos professores e acredito que é bem interessante n para quem h qu melar a formação ampliar o le de conhecimentos e né Tem uma boa atuação Clínica enquanto nós profissionais de psicologia e um pouco mais da
PG gradação neurop psicologia Clínica comportamental o professor que tá já já ele vai aparecer para vocês ele é um dos nossos professores que está nossos docentes e ele ministra aulas maravilhosas sobre memória né hoje ele vai falar sobre um tema que eh também é muito interessante né acho eh algo que é bem recente no sentido de ser que a gente vem estudando né H Naia e também nas neurociências eh Então seja bem-vindo professor sou Juan fica à vontade o Juan vou apresentar ele um pouco para vocês né para vocês conhecerem o Juan ele é psicólogo
e neuropsicólogo ele eh tem mestrado eh psicólogo colombiano especialista em psicologia Clínica e do Desenvolvimento Infantil ele tem um master mestrado em neurociências e comportamento na Universidade Federal do Pará e eh atualmente né Ele é doutorando em ciências do comportamento da Universidade de Brasília da UnB é Brian trainer certificado para a intervenção com neurofeedback pela bran Ben Internacional e técnico em neurometria funcional pela sociedade brasileira de neurometria e hoje o Juan Pablo Aris zabal ele vai falar pra gente um pouco sobre o mapeando o cérebro que é o tema palestra dele a ciência e a
prática do neurofeedback para Profissionais de Saúde Professor Juan seja bem-vindo eh ficamos Fico muito feliz de você ter aceitado o convite de estar aqui conosco na nossa jornada boa noite obrigado obrigado pelo pelo convite eh agradeço muito pela oportunidade esses espaços sempre são bons paraa gente apresentar um pouco do trabalho que a gente faz das coisas que que estão também um pouco no avanço das diferentes áreas da psicologia psicologia Clínica neurociências etc então agradeço muito pelo convite eh então eu vou colocar aqui a minha apresentação e acho que a gente tem que colocar o apresentação
com completa né está está sendo apresentado também pelo YouTube uma transmissão ao vivo pelo YouTube as pessoas né que que queiram reassistir elas podem entrar no link ah perdão elas podem entrar no link e ter acesso à sua palestra lá que ela vai ficar para que as pessoas possam reassistir e também quem quiser indicar né para outros colegas fica à vontade para eh acompanhar lá pelo YouTube eh quem quiser fazer comentários ou também perguntas lá pelo chat do YouTube que nós D da fala do professor vamos eh apresentar as perguntas ou comentários então fiquem à
vontade e uma ótima palestra pronto aí vocês estão enxergando bem a apresentação eh perfeito e estão me ouvindo bem o áudio está bem ou está cortando um pouco tá bem perfeito então Eh vamos comear com o título título é mapeando o cérebro a ciência e a prática do neurofeedback para os profissionais da Saúde Então como já a Gabriela me apresentou eu sou quala eu sou colombiano tá então eu falo um pouco portunhol eh se tem alguma ideia alguma pergunta ou alguma dúvida ou se eu estou falando alguma coisa errada eu vou pedir o seu o
auxílio de você tá bom qualquer dúvida pode perguntar eh a ideia hoje é partilhar um pouco sobre os fundamentos e evidência da científica e experiência Clínica também eh sobre a atenção em técnicas por meio de B feedback e neurofeedback tá na atenção de crianças adolescentes e adultos tá eh porque eu coloquei biofeedback se o título da palestra é neurofeedback porque o neurofeedback faz parte do biofeedback eu vou explicar um pouco mais a fundo como como como é que funciona isso mas eh está dentro das técnicas do de biofeedback o neurof feed tá sempre que a
gente vai falar sobre eh o cérebro sempre que a gente vai falar sobre o neurof necessariamente a gente tem que falar sobre o cérebro nosso cérebro é o nosso centro de controle e o nosso cérebro é por onde passam todas as informações a gente recebe Mita informação do nosso ambiente a gente recebe informação sensorial táo de calor de frio temperatura na verdade e vibrações o barulho sons que chegam nos nossos ouvidos etc e toda essa informação ela é integra é integrada pelo nosso cérebro e o nosso cérebro que faz todos os cálculos necessários para a
gente saber o que fazer com essa informação que está no nosso ambiente então Eh os barulhos um barulho pode ser interpretado pelo meu cérebro como uma ameaça ou como simplesmente um barulho de que alguma coisa caiu aí eu vou ver o que foi o que caiu eh eu posso interpretar um barulho como um um choro de um bebê E saberá o menino está chorando etc sim mas toda essa informação que vem do nosso do nosso ambiente é interpretada pelo nosso cérebro então o cérebro integra essa informação e diz o que fazer com essa informação tá
de forma consciente eu sou consciente Sobre muitas coisas que estão acontecendo no meu ambiente sobre os meus pensamentos sobre os pensamentos atenção as coisas que eu gosto as coisas que eu não gosto etc Tá mas existe um monte de informação enorme de informação que processa o cérebro e que eu não sei que está processando assim que eu não tenho consciência ou ciência desse processamento de informações entre essas está basicamente por exemplo a frequência cardíaca então eu tenho uma frequência cardíaca que ela é relativamente regular em estado de repouso sim mas ela está mudando o tempo
inteiro dependendo de se eh eu levantei da cadeira se eu se eu sentei se eu estou caminhando se eu estou assistindo um vídeo que me faz graça ou estou assistindo um vídeo que me faz eh que eu fico irritado etc a frequência cardíaca ela está presente mas ela está se modulando o tempo inteiro dependendo de todo esse essa informação que está recebendo o meu cérebro e a forma como eu estou interpretando mesmo sem eu saber mesmo sem eu cair sem eu cair na conta a frequência cardíaca está ali e ela está modulando está mudando o
tempo inteiro tá e tudo isso faz parte do processamento que faz o cérebro Claro o cérebro uma forma não funciona de uma forma isolada ele funciona conectado com todo o nosso sistema nervoso que está retroalimentando se retroalimentando constantemente agora temos respostas e reflexas que não passam pelo nosso cérebro mas que depois viram mas depois a gente tem uma consciência sobre essas respostas reflexas eh etc então assim como a frequência cardíaca está a respiração a nossa digestão as funções endocrinas nosso sistema imunológico etc Tá mas no fundo e tudo isso está sendo controlado pelo nosso cérebro
sim então se eu estou eh sobre uma condição de stresse uma stresse crônico trabalho muito tenho sobrecarga laboral etc etc o meu sistema digestivo ele está funcionando né mas so uma condição de estress constante esse sistema digestivo pode mudar o seu funcionamento então num estado de estresse o sistema simpático diminui o funcionamento de todo o sistema digestivo e aumenta o funcionamento de outros sistemas tá eh como o da frequência cardíaca então de forma crônica eu posso estar atrapalhando o funcionamento do meu sistema digestivo eh sem eu ter consciência de que eu estou atrapalhando o funcionamento
desse sistema então como eu comentei o o cérebro mesmo sendo o centro de controle ele não funciona isoladamente ele está conectado por meio de todo nosso sistema nervoso eh periférico tá eh e está sendo retroalimentado constantemente tá de uma forma muito geral eh esse sistema nervoso tem tem duas vias sim uma uma via simpática e uma via parassimpática tá E essa via simpática é a que está mais ativa quando a gente está num momento de estresse de ansiedade de agitação de ativação tá e a parassimpática é o contrário é o estado de repouso é o
estado de no qual eu consigo entrar em estado de calma eh e de certa forma o nosso sistema cria padrões de funcionamento que São relativamente estáveis sim sobre esse sistema Então a nossa capacidade pulmonar a nossa variabilidade cardíaca a nossa tensão muscular tende a ser uma resposta relativamente estável que se que se que que que eh fica estável pela repetição ao longo do nosso do nosso dia a dia tá eu vou fazer um pouco mais eh vou explicar um pouco mais isso sobre os padrões relativamente estáveis para que fique bem mais claro e Como que
entra o neurofeedback em toda esta história mas a gente tem que falar primeiro sobre dois princípios o nosso sistema nervoso tanto Central quanto periférico ele se comunica de forma tanto química quanto elétrica então química são todos os neurotransmissores e elétrica é todos esse esses potenciais de ação que acontecem dentro dos neurônios tá que produzem eh eh atividade elétrica quando a gente aí tem uma pessoa que está com ansiedade depressão eh algum tipo de transtorno muitas vezes ela vai para onde médico para o médico para meio que trabalhar um pouco essa parte química do se funcionamento
do sistema nervoso então aí que entra a medicação que ajuda a aumentar a dopamina diminuir os recaptação de serotonina etc etc etc sim é uma forma da gente trabalhar e atender pessoas que estão com algum tipo de dificuldade com o neurofeedback a gente não foca na atividade química na na na comunicação química do sistema nervoso mesmo que é atingida de certo de certa forma mas a gente trabalha sobre o funcionamento elétrico tanto do cérebro quanto dos outros sistemas do nosso coro noo sistema nervoso periférico sego um segundo princípio é que esse sistema cria padrões de
comunicação que São relativamente estáveis que significa que seja relativamente estáveis a gente cria respostas automáticas para lidar com questões do nosso dia a dia então assim como a gente levanta escova os dentes sempre com a mão direita escova os dentes sempre do mesmo jeito dirige o carro de uma forma automática o nosso sistema nervoso também cria respostas relativas amente automáticas então se eu sou uma pessoa que trabalha e que no meu trabalho ten um nível de estress alto meu sistema cria uma forma de resposta estável para o estress então agora mesmo diante de situações que
não são estressantes meu sistema se acostumou e ele continua respondendo com eh respostas fisiológicas de estresse então Eh isso acontece tanto para o lado do estress quanto também para o lado eh de níveis de energia baixos etc tá eh quando a gente automatiza essas respostas o processamento vira bem mais rápido porque a gente já não precisa processar muita informação não precisa virar consciência sobre a informação e sim responde de uma forma muito mais rápida tá responde com menos recursos então por exemplo quando eu estou dirigindo quando eu estou aprendendo a dirigir um carro eu no
início eu preciso ficar muito consciente muito atento a a a ao carro tipo a dirigir não bater colocar as marchas colocar embreagem etc Tá mas quanto mais eu repito a mesma a mesma tarefa mais automático Vira essa resposta então eu já consigo dirigir sem pre estar tanta atenção e até consigo dirigir escutando música conversando com com o copiloto etc etc sim então preciso menos recursos para eh Executar a tarefa que estou fazendo e eh consigo dividir esses recursos para outras tarefas com as que eu consigo lidar de uma forma com mais com mais consciência tá
com mais atenção isso mesmo que acontece dirigindo acontece com nossas respostas fisiológicas então aor é um exemplo disso a gente tem tem pessoas que tem uma sor maior tem pessoas que tem uma sor menor tá isso depende também da forma como o sistema responde de uma forma Quase que automática eh eh capacidade respiratória frequência respiratória se a gente está num nível de stress alto pode ser que eu esteja ou com uma respiração muito curta sim ou posso estar Tendo também uma respiração e mais Eh mais longa tá E assim eh a gente cria meio que
uma ordem nos nossos nos nossos repertórios comportamentais mas também neurofisiológicos tá hum esses padrões ou esses eh padrões relativamente estáveis do nosso funcionamento neurofisiológico eles se fortalecem com a repetição quanto mais a gente repete o mesmo comportamento e a gente repete o mesmo eh o mesmo padrão mas a gente está repetindo o mesmo hábito de resposta neurofisiológica e e até as nossas respostas emocionais viram um pouco de habituais tá respostas automáticas eh se eu sou se eu sou uma pessoa que se irrita muito fácil porque provavelmente na minha história de aprendizagem teve muitas situações nas
quais eu me irritei e isso foi funcional de alguma forma e esse comportamento conseguiu se manter ao longo do tempo assim como esse comportamento se representa no meu comportamento eh se assim como essa resposta emocional se representa no meu comportamento ela também se representa no nossos nossas respostas neurofisiológicas eh se pelo contrário eu sou uma pessoa que tem um nível de energia baixo que não que não gosta muito de sair que gosta eh que não Não Fala muito fala baixo fala devagar isso também é um repertório que provavelmente foi aprendido ou que também faz parte
também da nossa da nossa genética mas que foi repetido eh ao longo da nossa história de aprendizagem e que isso também vira uma resposta neurofisiológica eh habitual tá todos todo mundo cria padrões de funcionamento todo mundo cria certos padrões eh relativamente estveis tá faz parte da nossa fisiologia aprender padrões e meio que automatizar esses padrões aprender eh S aprender e automatizar respostas que se repetem com que se repetem constante de forma constante Tá mas alguns desses padrões que a gente aprende que a gente repete pode ser disfuncionais sim tendem a ter uma um um nível
de eh de disfunção que a gente diz que é disfuncional quando eh se associam a o desenvolvimento de problemas de saúde saúde física saúde mental eh ansiedade depressão transtornos obsessivos compulsivos alergias eh trastornos gastrointestinais enxaqueca tensão muscular etc etc sim uma pessoa que eh está S está so constante stresse sim eh o stress é necessário o stress é necessário paraa gente poder responder a diferentes demandas do dia a dia isso todo mundo sabe né o estresse crônico já não é tão bom aí quando a gente já entra num passo de falando mais de ansiedade eh
um stress curto que me ajuda a responder mas depois desse stress eu consigo entrar em estado de repouso é bom é legal tá um estess longo do qual eu não consigo sair e que no qual eu me consigo tipo me mantenho nesse nesse estado de estresse já não é tão bom porque então aí já por exemplo caso de tensão muscular a pessoa que fica com muita tensão muscular no pescoço nos ombros essa tensão muscular começa a se manter ao longo do dia mesmo quando a pessoa já não está sobre uma condição de estresse essa tensão
muscular faz com que a a pressão sanguínea chegue cheg porque o cérebro receba sangue com uma pressão maior aí chega enxaqueca a pessoa diz não mas tá tá doendo a cabeça eh e faz toma remédio faz um monte de coisas mas a ela continua com uma condição de estresse ou ela continua com uma resposta automática ao estress mesmo quando ela já não está sobre uma condição de estress então a ideia no fundo das técnicas de biofeedback e de neurofeedback é reconhecer esses padrões neurofisiológicos que estão sendo disfuncionais para ajudar a pessoa a meio que destravar
esses padrões e sair um pouco ou aprender uma nova forma de funcionamento um novo padrão de funcionamento neurofisiológico eh Isso que acontece com estress e também acontece com os outros trastornos que eu estou comentando com com ansiedade o mesmo que acontece com outros trastornos sejam eles aprendidos ou sejam eles genéticos porque dentro desses padrões a gente também encontra casos por exemplo eh autismo déficit de atenção tá paralisia cerebral eh todas as características humanas geram certos padrões relativamente estáveis que são passíveis de avaliação e passíveis de de tratamento só que a gente precisa ver qual é
a forma mais indicada para avaliar e tratar então Eh para umas pessoas é necessária a medicação para outras pessoas a é necessária a psicoterapia para outras pessoas é necessário outros tipos de técnicas para outras é necessário todo conjunto de técnicas eh de de tratamento Então os padrões são disfuncionais quando a gente começa a perceber um desse equilíbrio se se falamos só sobre sistema simpático parassimpático ideia é que ele esteja certo nível de Equilíbrio Às vezes a gente está no nível de estresse mais simpático Às vezes a gente está num nível mais de repouso parassimpático mas
é um processo que precisa de de estar se movimentando o tempo inteiro tá de fato eh só o fato de eu levantar da cadeira já faz com que o meu sistema simpático ative mas se eu levantei e fiquei um pouco tranquilo de boa meu parassimpático chega e volta e toma um pouco do equilíbrio eh nos casos de ansiedade que o caso mais típico é o desequilíbrio é bem claro desequilíbrio simpático no início porque depois de um tempo de uma ansiedade crônica já a gente encontra que que que não é um nível simpático totalmente ativo mas
também um nível parassimpático que já entra num estado já quase de que o bornout pode ser se o caso de uma pessoa que esgotou recursos já não tem força para nada não quer sair de casa e já pode ser que entrou já num nível mais do que simpático no nível parassimpático que também é disfuncional então quando a gente encontra uma perda do equilíbrio entre esses sistemas de funcionamento neurofisiológico estamos falando de um de um padrão disfuncional tá quando a baixa variabilidade ou a alta inflexibilidade eh nas respostas a gente encontra um um um padrão neurofis
óg disfuncional e aqui eu sempre falo sobre a palavra da resiliência NS na psicologia nós sempre Estamos pegando termos de outras ciências como estresse estresse é um termo que a gente pega da física resiliência também é um termo que a gente pega da física e a resiliência basicamente é a capacidade em termos da física é a capacidade que tem os materiais para suportar pressão sem se sem perder a forma sim sem perder a sua estrutura eh é igual com a gente a gente fala que ah a gente é resiliente porque é uma pessoa que consegue
suportar estresse suportar pressão pressão diferentes de diferentes tipos não só física mas também cognitiva psicológica emocional etc e a resiliência é quanto que eu consigo suportar essas pressões sem perder a minha Essência minha forma minha capacidade funcional minha funcionalidade etc então eh a gente espera gerar resiliência nas pessoas trabalhar sobre a resiliência não para que elas aguentem na pressão toda a pressão mas que consigam ser flexíveis nas suas respostas que chegou num momento de estresse e precisa de uma resposta eh ativamente uma resposta ativa de alerta a pessoa consiga manter essa resposta Mas mesmo mas
ao mesmo tempo que consiga entrar um estado de repouso que consiga compensar essa resposta ao estress eh e a ideia é que seja adaptável que esse padrão que essa resposta seja adaptável ao ao ambiente e à necessidades da de cada pessoa tá Eh esses padrões relativamente estáveis que a gente aprendeu por anos e anos de vida eles podem ser são são pode ser modificados Claro o nosso cérebro é flexível a gente sempre fala sobre plasticidade cerebral e e o que significa que eh o nosso cerebro consegue modificar mesmo na na veliz sim então o nosso
cérebro é plástico é flexível é é possível mudar esses padrões não só cerebrais Mas também de funcionamento neurofisiológico eh com novas experiências novas aprendizagens repetição prática etc tá quando quando a gente fala sobre biofeedback a gente está falando sobre o funcionamento neurofisiológico que se reflete em respostas comportamentais então Eh estresse a frequência cardíaca alta sim então uma frequência cardíaca alta por uma situação de estress se correlaciona com comportamentos ou respostas eh ao estresse então falar alto falar rápido um cir senho etc etc sim mas quando a gente vai pro biofeedback a gente não vai para
essas respostas comportamentais e sim para essas respostas neurofisiológicas ao stress e a gente trabalha sobre essas respostas neurofisiológicas ao stress então mesmo que a gente sabe que ah uma pessoa achegou está com eh eh com ansiedade a gente não entra trabalhando com os comportamentos da ansiedade e sim com essas respostas neurofisiológicas da ansiedade que podem refletir nessas outras respostas comportamentais eu vou explicar um pouco mais isso agora tá então é possível mudar esses padrões diretamente ou seja essa resposta neurofisiológica diretamente a ideia do biofeedback é que sim essa do biofeedback e do neurofeedback é que
essas respostas ou esses padrões neurofisiológicos podem ser mudados diretamente não por meio do de mudanças comportamentais e sim por meio de um treinamento direto da resposta neurofisiológica agora isso isso não quer dizer que não seja necessário o tratamento por psicoterapia ou tratamento por outro tipo de Terapias não não tem nada a ver tipo eh de fato A ideia é fazer um trabalho em conjunto sempre trabalhando tanto biofeedback neurofeedback como as outras terapias complementares que tipo na verdade o neurofeedback e o biofeedback é a terapia complementar sim o que é a psicoterapia a medicação são as
terapias principais o neurofeedback e o biofeedback entra como um coante a essas outras terapias para facilitar a mudança da dos pacientes tá então biofeedback já entrando aqui o que é biofeedback e como entra o biofeedback dentro de toda esta história essa aqui é uma definição um pouco eh complexa tem muitos termos mas basicamente é isso is um procedimento mente e corpo que utiliza instrumentos eletrônicos eh para ajudar os indivíduos a ganhar consciência e controle sobre suas respostas e processos psicofisiológicos eh A ideia é aprender um controle voluntário sobre essas respostas ou esses ou esses esses
processos psicofisiológicos neurofisiológicos eh e que ajuda e que correlaciona com a manutenção eh da Saúde Mental E também o a prevenção de doenças tá sendo bem bem geral bem resumido o biofeedback é a captação de sinais fisiológicos são equipamentos eletrônicos que captam sinais fisiológicos sinais fisiológicos pode ser tensão muscular pode ser frequência cardíaca pode ser eh frequência respiratória capacidade pulmonar eh o funcionamento digestivo sim ou funcionamento neurofisiológico aí ideia é captar o sinal um um desses sinais por isso ser a frequência cardíaca captar o sinal e gerar um feedback para a pessoa sobre o seu
próprio sinal tá então é como no espelho aí eu sempre coloco o o o o exemplo de na academia uma pessoa fazendo academia na frente do espelho o espelho não é pra gente bater foto o espelho é pra gente saber se está fazendo o exercício da forma certa se não está torto se está ficando de um lado quando você olha você pode estar fazendo e se você não tem não está se olhando Pode não ter uma própria percepção da posição do seu próprio corpo mas quando você tem um espelho e conseguir dizer olha tô meio
torto Aí você faz o exercício de uma forma mais certa as técnicas de biofeedback são um pouco isso é Pegar informação fisiológica apresentar o espelho dessa informação fisiológica dizer Olha sua frequência cardíaca está está assim neste preciso momento sim está rápida a variabilidade cardíaca está baixa eh a sua frequência pulmonar frequência respiratória está muito curta tipo está Baixa porque é curta sim então a frequência e e na verdade seria uma frequência alta porque a frequência respiratória porque a respiração ficaria muito curta etc sim de forma geral é captar o sinal fisiológico e apresentar um espelho
sobre esse esse sobre esse sinal fisiológico então é o feedback quando a pessoa recebe feedback sobre seu próprio sinal fisiológico gera uma certa certa consciência sobre o mesmo Sim e pode aprender formas de regular o próprio sinal fisiológico então Eh o biofeedback Cardia O biofeedback é É D variabilidade da frequência cardíaca é a gente observar como está essa oscilação do funcionamento da frequência cardíaca sim e a gente fazer exercícios respiratórios específicos para que essa frequência fique para que essa variabilidade seja maior s e seja bem mais regulada tá E isso se associa e se correlaciona
com eh várias condições de saúde mental de saúde do sistema eh do eh sistema imunológico melhora na qualidade do Sono etc etc melhoração em funções cognitivas etc sim a ideia então é utilizar esses sinais fisiológicos gerar um feedback gerar uma aprendizagem da regulação do próprio sinal fisiológico e isso reflete em mudanças comportamentais diversas tá o que a gente sempre busca com técnicas de o feedback não é então a pessoa ah ficar relaxada não estaria muito errado a gente planejar um tratamento para que a pessoa se relaxe pelo contrário um tratamento com biofeedback e neurofeedback é
chegar um ponto em que a pessoa tem um nível de Equilíbrio suficiente para entrar num estado de estress mas também poder passar para um Estado de repouso e ter um equilíbrio entre essas duas funções então a gente não busca a pessoa ficar relaxada a gente busca que a pessoa temha um nível de equilíbrio bom para que possa lidar com todas as demandas do seu dia a dia e quando chega em casa e possa esquecer de tudo o que passou no trabalho não esquecer mas se se desligar de tudo que aconteceu no trabalho chega em casa
e consiga comer consiga eh falar com os filhos com a esposa com a mãe sim sem continuar ruminando ou pensando ou Continuar estressado pelo que passou durante o dia tá então a gente procura é o equilíbrio o neur feedback é a captação fisiológica mas já de atividade neural tá então a gente o que capta é esse sinal fisiológico que no biofeedback era a frequência cardíaca no neurofeedback é a a é o funcionamento neuro neurológico tá então que a gente capta é a atividade elétrica cerebral e a gente faz isso por meio de eletron filograma tá
e provavelmente se se estamos eh eh pessoas mais próximas da área da saúde com certeza devem ter conhecimento sobre um pouco sobre o eletroencefalograma basicamente a gente coloca uns eletrodos Em vários pontos da cabeça e esses eletrodos vão medir o funcionamento desses pontos necessárias próximas do eletrodo vão medir o funcionamento dos neurônios que estão mais próximos desse eletrodo tá para saber como eles estão distribuindo a energia cerebral então no eletr programa geralmente por convenção a gente sempre vai encontrar os os ritmos mais lentos Delta teta ritmos médios como Alfa ou ritmos rápidos que são o
Beta e o gama sim de forma geral a gente está valando em cada um desses pontos como está se distribuindo esses ritmos eh Delta teta alfa beta e Gama sim cada um desses pontos e também estamos eh avaliando quanto que essas áreas cerebrais estão conectadas Quanto que o cérebro o cérebro tem UMS níveis de de assimetria no funcionamento se o se se o hemisfério direito é mais rápido do que o esquerdo se tem massa Alfa posterior eh frontal ou posterior etc etc são muitos níveis de análises que a gente faz com com no mapeamento cerebral
e a ideia desse mapeamento cerebral que é o título dessa dessa palestra é a gente captar o sinal fisiológico cerebral criar um mapa sobre o funcionamento cerebral e entender os padrões do funcionamento cerebral Então essas respostas relativamente estáveis que acontecem com o nosso coração com a nossa frequência cardíaca com a frequência respiratória também podem ser encontrados no nosso cérebro padrões de funcionamento relativamente estáveis então continuando com o exemplo da ansiedade que é uns dos mais comuns existem reconhecidos pela literatura sete padrões de funcionamento cerebr sim são são os que mais tipo estáveis mas ainda assim
tem muitos mais que T sido pesquisados que a gente que que tem pesquisas que dizem Ah não tem outro padrão aqui que que pode ser relevante mas tem sete principais Associados à ansiedade tá então por exemplo que o hemisfério direito tenha níveis muito altos de atividade eh Beta e r Beta Ou seja que esta parte do Hemisfério esta parte do cérebro direita tem é um nível de funcionamento muito rápido tá eh esse esse funcionamento rápido dessa parte frontal principalmente frontal direita se associa com ansiedade sim então pessoas que podem estar apresentando comportamentos de ansiedade também
podem ter um padrão cerebral de atividade rápida frontal direito mas existe outro padrão que é atividade rápida posterior se que não necessariamente frontal direita mas sim posterior da áreas aqui mais de processamento sensorial da áreas parentais ou atividade rápida só em áreas temporais muito ligadas ao nosso sistema límbico sim muito ligadas à nossas as amígdalas do sistema límbico Então se acredita eh que de fato Eu tenho um artigo sobre este tema que eh as amígdalas a hiperatividade das amígdalas como temo uma conexão muito alta com os lovos temporais Então por por consequência não consequência mas
eh hum por correlação se as amigas são hiperativas os lobos temporais também são hiperativos então a gente faz uma avaliação Reconhece esse padrão e diz olha este cérebro tem um padrão característico de ansiedade a gente correlaciona essa informação com entrevista Inicial com anamnese com questionários etc paraa gente saber olha realmente esta pessoa sim tem um padrão de ansiedade tem uma uma resposta comportamental de ansiedade de ruminação pensamento repetitivo ou ruído no pensamento eh ou uma fala acelerada etc etc etc assim todos os esses comportamentos ou sintomas que se associam à ansiedade e que a gente
correlaciona com o mapa cerebral que é o padrão que que é avaliado durante eh o processo de avaliação do neurof e assim existem vários padrões reconhecidos pela literatura que se associam com diferentes eh sintomatologias existem padrões cerebrais associados ao autismo existem padrões cerebrais associados ao déficit de atenção Geralmente as neurodivergent tipo autismo Déficit de Atenção eh com e sem hiperatividade eh às vezes também altas habilidades tipo superdotação eh se associam com cérebros com umas características cerebrais específicas Principalmente uma baixa Atividade frontal se ou seja ritmos lentos principalmente nas áreas frontais mas não são padrões únicos
também pode podem se encontrar outros que estão sendo pesquisado na literatura eh um padrão muito interessante do ismo é que eh está sendo bastante pesquisado de forma recente é que várias áreas do cérebro tem um nível de conectividade muito alta quando comparado com com com população neurotípica então pessoas com autismo tendem a ter níveis de conectividade muito alta e o treinamento ou tratamento podia focar nessa conectividade etc quando a gente faz uma iamento a gente avalia o cérebro da pessoa cria um mapa do funcionamento a gente começa a gerar um um treinamento que já é
a sessão de neurofeedback propriamente eh dito na sessão A ideia é captar o sinal fisiológico e criar um feedback sobre esse sinal fisiológico assim como a gente eh falou sobre o feedback cardíaco que podem ser Gráficas no neurofeedback a gente gerar feedback que pode ser ou musiquinha ou o volume de uma música que é uma música que aumenta o volume diminui o volume dependendo do que está sendo trabalhado ou pode ser um feedback também visual que é uma tela que fica maior que fica menor um jogo que vai andando mas quando sai do do do
do do objetivo do treino então o jogo para então por exemplo vou colocar um exemplo assim rápido eh muitas vezes a gente trabalha com eh crianças com déficit de atenção muitas vezes a gente trabalha o lobo frontal esquerdo para funções executivas principalmente para questões de eh de controle do comportamento etc sim funções executivas gerais eh e a gente pode colocar uma sessão para trabalhar então o Lou frontal esquerdo e a gente coloca eletrodos esses eletrodos estão mensurando a constantemente atividade cerebral e a gente quer trabalhar por exemplo o ritmo Beta então nós queremos que nesse
ponto o ritmo Beta aumente fique maior se ou esteja um pouco mais presente e a criança pode ficar num jogo Então ela está assisti est num jogo que é um carrinho que anda quando o ritmo Beta aumenta e para quando o ritmo Beta cai sim então de forma técnica é a crian o cérebro da criança que está controlando o jogo sim então a criança se concentra o ritmo Beta aumenta o jogo anda a criança se distrai ou perde um pouco a o interesse o ritmo Beta pode cair e aí o carrinho para pela repetição do
carrinho andando o cérebro começa a entender isso como um feedback como um tipo de reforço contingente a o aumento do Ritmo Beta e a e assim o ritmo Beta começa a ser reforçado pelo pelo feedback a ideia do feedback é que seja repetido tantas vezes para que o cérebro entenda que é uma recompensa a uma resposta que ele está apresentando tá então eh esse feedback repetitivo pode ser a música que aumenta o volume diminui o volume sim ou a música que toca ou para sim eh pode ser um a tela que fica mais clara quando
o ritmo quando o cérebro entrou na nossa área de treino nosso objetivo de treino então a tela fica mais clara e o Cérebro sai da área de treino então a tela fica mais escura eh sempre sempre sempre a gente começa com uma avaliação então é avaliação que o eletrencefalograma a gente cria esse esse mapeamento cerebral a gente reconhece a este padrão para esta pessoa específica é esse sim mesmo que a pessoa com com com sintomas ah disse ah eu estou de fato tem acontecido comigo bastante uma pessoa que chega no consultório diz olha eu estou
com depressão eu tenho depressão e é um caso muito comum Acontece muito estou com depressão Estou sem vontade de levantar da cama não quero trabalhar não gosto não tenho não ao nada que gosta de fazer estou com depressão tomo remédio para depressão faço terapia para depressão etc quando a gente faz uma avaliação nessa pessoa muitas vezes a gente encontra que não é um cérebro e endogenamente depressivo sim não é por si mesmo um cérebro com uma característica depressiva e sim um cérebro de uma pessoa com níveis de ansiedade altos nesses casos na maioria das vezes
o que acontece é é que é uma ansiedade que leva tanto tempo sim que virou meio que uma resposta comportamental de depressão mas de Base a gente encontra é uma ansiedade então a gente não faz um treinamento ou um tratamento eh baseado só no sintoma da pessoa mas sim principalmente baseado na avaliação por eletroencefalograma porque o nosso objetivo como eu já falei um pouco antes é mais do que trabalhar o comportamento o nosso objetivo é trabalhar no funcionamento neurofisiológico Claro visando que essa mudança neurofisiológica via comportamento também funcional tá mas o nosso foco de trabalho
está principalmente na resposta neurofisiológica tá que a gente faz um conjunto com outras terapias com psicoterapia outras pessoas tipo eh eu eu não faço psicoterapia diretamente mas sim faço acompanhamento dos meus pacientes com os outros colegas psicólogos f audiólogo terapeutas ocupacionais até com psiquiatras neur neurologistas etc sim quando a gente faz o mapeamento avaliação Inicial que é necessária a gente eh cria esse mapa cerebral e diz olha para esta pessoa existem umas questões que são prioridade sim então tem padrões que são que podem ser não tão normativos mas mas tem outros que podem ser já
disfuncionais mesmo que a gente reconhece na avaliação de se olha esse padrão pode ser realmente problemático mesmo que agora não seja problemático Pode ser que no futuro seja problemático para esta pessoa tá eh e tem acontecido muito tipo eh pessoas que chegam no consultório fazem uma avaliação a gente diz olha seu cérebro Está apresentando um nível de ativação que é disfuncional um nível muito elevado de de trabalho um ritmo de trabalho muito alto que pode pode desenvolver um esgotamento no futuro sim é necessário fazer algo sim mesmo que não seja neurofeedback mesmo que seja eh
meditação eh outras pesso outras coisas que podde fazer a pessoa se psicoterapia eh diferentes formas de terapia que existem que podem ajudar a melhorar essa condição que essa pessoa tem mesmo quando ela ainda não desenvolveu uma doença propriamente dita e e Acontece muito que a pessoa ou não faz nada ou faz pouca coisa e não continua e depois de um tempo volta e disse olha realmente sim desenvolvi um transtorno de pânico se eu agora estou com uma insônia que não consigo lidar eh no meu dia a dia então baseado na avaliação a gente diz olha
isso aqui é uma prioridade e é necessário trabalhar isso aqui e aí a gente cria um protocolo uma série de sessões para ajudar a esse regulamento essa regulação desse funcionamento eh neurofisiológico e específico de cada pessoa sempre os protocolos todas as sessões são baseadas em eletroencefalograma eh de forma geral a gente tem um eletroencefalograma que é esse aparelhinho pequenininho aí vermelho do da foto os eletrodos que vão conectar do cérebro do cérebro não do do scalpo ao eletrencefalograma e esses eletrodos são posicionados em geralmente nesses locais que estão ali eh eh no no no no
desenho da cabeça sim que são como locais da linha média aqui da área central da área frontal da área posterior da área occipital etc tá basicamente é como essa essa imag imag uma sessão um layout tipo um lugar de neurofeedback geralmente é assim a pessoa essa touca tem eletrodos que estão conectados cada um desses eletrodos são os pontinhos que a gente está avaliando e que a gente vai treinar e a gente tem uma série de gráficos que diz olha este ritmo está alto este ritmo está baixo este ritmo eh está a frequência a distribuição dos
ritmos é está desregulada etc sim estes são os ritmos cerebrais que a gente avalia que são os que se se avalia num eletroencefalograma convencional tá cada um desses ritmos está associado com umas características eh cognitivas emocionais etc então tipo os ritmos lentos Delta são Associados com o sono profundo com o estado de recuperação física então quando a gente dorme e entra num estado de sono profundo a gente o cérebro começa a produzir uns ritmos lentos que S sãoos Delta eh mas quando a gente está num estado de sonolência que ainda não está nem dormindo nem
está acordado então a predominância é de ritmos teta eh se eu estou acordado mas estou só de olhos fechados com pensamentos interno mas se eu estou atento Alerta então o ritmo predominante é Alfa sim etc se eu estou processando informações se eu estou lendo estudando eh fazendo uma palestra geralmente a predominância está nos ritmos Beta que são mais que são funcionais para o funcionamento cognitivo eh os ritmos R beteta que são como um ritmo mais mais mais acima do Beta ele se associa mais com estado de hipervigilância Então são são áreas cerebrais os estados cerebrais
de disparos assim muito indiscriminados sim um cérebro que está disparando informações de forma Quase que indiscriminada e que gera um estado de hipervigilância se associa com estado de hipervigilância eh os ritmos Gama também eh que são mais rápidos Mas eles já são funcionais Associados a solução de problemas visão globais e um um ritmo cerebral que se que a gente encontra em várias áreas ao mesmo tempo a gente chama de que tem uma alta conectividade este seria só uma gráfica só uma tabela do que a gente avalia com com num mapeamento sim então a gente avalia
os ritmos asas médias lentas rápidas os picos de Alfa os picos de Beta a frequência geral etc tá em cada um dos pontos e este seria um desenho do de um mapeamento já propriamente dito que é como se fosse uma imagem de uma cabeça da cabeça esse aqui na frente fica o nariz aqui do lado ficam as orelhas e a gente cria um mapa sobre ah como se distribuem os ritmos dentro dessa cabeça e em diferentes sais esse seria o mapeamento já propriamente dito eh esse é um um consultório que a gente tinha na Colômbia
eh de um caso de de avaliação Esses são por exemplo os gráficos que a gente tem durante as sessões eh existe muitas perguntas que são perguntas que são frequentes eh quando a gente fala sobre o neurofeedback então uma pergunta típica é ah só pode ser aplicado por psicólogos não não não não tipo neurofeedback não é de ninguém na verdade agora pelo menos no Brasil não é de de ninguém tem países onde o neurof feedback só pode ser aplicado por psicólogos eh mas aqui por enquanto relativamente qualquer pessoa pode aplicar mas a ideia não é que
qualquer pessoa aplique sim tem que ser uma pessoa que tenha conhecimento de neurociência que que saiba que estude neurofisiologia óbvio que que entenda toda a toda a teoria que está por trás do treinamento cerebral então Eh pode ser qualquer pessoa mas que se mas tem que ser uma pessoa que saiba o que está fazendo sim porque mesmo que não tenha algum tipo de contraindicação se é mal mal aplicado pode ter uma contraindicação Então se por exemplo eu treino ritmos rápidos do Hemisfério direito eu posso gerar algum tipo de estresse de ansiedade posso atrapalhar o sono
a pessoa pode posso gerar uma dor de cabeça uma enchaqueca então mal aplicado uma um treinamento mal errado aplicado de uma forma errada Pode ser sim ter contraindicações outra pergunta é se substituir outro tipo de Terapias e eu como eu falei agora não a resposta é não o neurofeedback é um complemento a outras terapias que sim facilita muito o avanço das outras terapias com certeza eu já tive pacientes que chega no meu consultório dizendo olha tentei isso tentei aquilo tentei tudo e nada deu certo e a gente começa um processo e já a pessoa volta
para psicoterapia e o avanço é bem significativo então é bem é bem é complementar e ajuda bastante não dá choque não a gente não envia nada para cérebro de fato no neurofeedback a gente só está captando informação cerebral tá e as principais indicações são para casos principalmente de ansiedade Déficit de Atenção autismo eh epilepsia tem muita indicação também de epilepsia para pro treinamento com neurofeedback e distúrbios de sono eh dor crônica tende a ter uns bons resultados como dor crônica [Música] eh e assim tá eh essas são as principais indicações eh do do neurofit acho
que já acabou tempo eu avancei um pouco sim já e também acabou a apresentação eu não sei se alguém tem alguma dúvida Espero que tenha gostado da apresentação que tenha sido Claro a apresentação é um tema né que pra gente das neurociências a neuropsicologia né um tema que é muito interessante principalmente por essa forma desse dessa reabilitação não né E também para algumas pessoas que outras terapêuticas não funcionam não trazem bons resultados né uma excelente opção né Para que as pessoas elas possam Ah se aproveitar dessa dessa cidade e a partir disso né alguns aspectos
do nosso funcionamento eles serem otimizados né como você falou o âo da flexibilidade acredito que també né ah controle Libório enfim e outros aspectos né que ã para que a gente altere no dia a dia ou mesmo para que a gente eh melhore Essas funções treinamento no neurofeedback mais efetiva né porque assim a gente consegue né pelo que eu entendo ter uma generalização melhor né a partir da de como você falou a gente vai eh trinar respostas né é aprender comportamento para que eles trazer esses resultados sim sim realmente é é ajuda muito a generalizar
as respostas porque já a resposta interna é uma ela ela se representa já em diferentes contextos Então se se eu consigo respirar e regular a minha minha resposta fisiológica então eu consigo fazer isso em qualquer contexto no qual eu esteja numa situação de stresse então realmente é muito muito muito interessante mesmo e eh também nesse Nessas questões de de estress né crônico porque a gente tem uma um estilo de vida né infelizmente que as coisas são muito rápidas muitas cobranças e acaba a gente por vezes não percebe né processo de habituação desse estresse dessa vida
corrida nem sempre a gente consegue se perceber né com esses níveis eh um tanto quanto altos né para paraa intolerância ao estés quandoo a gente se percebe já tá em um adoecimento né e o quanto que eh esse esse tipo de intervenção e de Treinamento a gente também se volta para essa autopercepção e eh nos auxilia né aar esses níveis Altos de estresse que nós estamos submetidos né que nem nó nós percebemos sim sim sim com certeza acho que isso é bem importante a gente se perceber e muitas vezes a gente vai pela vida que
você falou pela vida estressado sem saber que está estressado sem reconhecer os se sinais de estresse e e às vezes simplesmente reconhecendo Poxa estou estressado estô irritado Tô sentindo um palpitações já saber isso reconhecer isso é porque eu estou estressado deixa ver que foi o que me estressou cara foi o cara que me fechou no carro e fiquei estressado mas já já passou vou relaxar mas a pessoa pode nem reconhecer andar pela vida continuar estressado fechando outros carros e sem reconhecer que ficou estressado por uma situação que já não está presente sim que já não
é uma ameaça e já o fat da pessoa começar a entender e aprender Ah estou nesta condição posso fazer isso aqui para relaxar para entrar num estado de calma eh já é um avanço bem importante e o primeiro passo é esse reconhecer tipo observar percever realmente sim uma dúvida né que me veem é se também seria ind indicada também para pessoas com desregulação emocional né a pessoas que por vezes reagem muito ativamente aos estímulos porque tem algumas situações nossos pacientes nossos clientes enfim que eh por mais que a gente né faça um role Play ou
mesmo H pense em possibilidades né H acredito que eh tem certos comportamentos que a gente consegue realmente manejá-los ou aprendê-los por vezes estando exposto às contingências só que isso também pode trazer um prejuízo muito grande né do âmbito emocional e aí nesses casos né de desregulação emocional an de pessoas que são que eh se comportam muito ativamente sem eh terem ali um um um pensamento antes de agir né sem esse controle inibitório ali funcionando também seria indicado sim sim Con certeza com com absoluta certeza por quê Porque às vezes essa resposta é mas é muito
automática tipo a gente com a psicoterapia com todos os exercícios de autopercepção de de auto instruções etc assim a gente pode criar muitos exercícios pra pessoa olha reconhecer que ficou que está que está estressada mas às vezes a resposta é é reativa tipo é muito automática não nem tempo paraa pessoa pensar que está respondendo de forma automática e e pode bater a mesa ou pode assim ter uma resposta desregulada o neurofeedback principalmente ajuda muito nessa regulação emocional tanto para adultos quanto crianças crianças e adolescentes com autismo que tendem a ter uma regulação uma maior desregulação
emocional e pode ajudar muito o neurofeedback porque a gente trabalha diretamente com áreas e de resposta emocional desse sistema de resposta ao stress todo esse sistema lmo a gente trabalha diretamente com essas áreas Então essas vias de resposta automática podde podde ajudar podem ser culadas não que a gente vai dizer ah a pessoa curou já não ficou reativa nunca mais não isso não acontece não acontece de nenhuma de jeito nenhum mas o que sim a gente observa é que essa resposta pode ser pode se apresentar mais com uma intensidade menor então a pessoa ficou estressada
sim mas reconhece que a sua intensidade da resposta fisiológica em geral foi bem menor então a pessoa disse olha com com as sessões com o treinamento pessoa começa a perceber que não precisa de chegar nesse nível de de ativação mas que pode ter um nível de ativação que é normal e que depois rapidamente pode voltar para baixo sim eh Então essa desregulação emocional eh Pode ser sim trabalhada com com com com neurof fedback principalmente no início depois a gente já começa a a colocar outras outras sessões de biofeedback para já gerar uma maior consciência já
criar estratégias comportamentais que facilitem essa mudança já eh dessa resposta neurofisiológica tão automática às vezes nesses casos ajuda muito o neurof a pessoa eh tentou tentou de muitas formas para regular o stress ou uma resposta de raiba e não conseguiu mas já quando a gente começa com as sessões só começa a perceber que essa resposta cada vez tem uma intensidade menor e que consegue lidar melhor com essas situações então é é bem é bem legal trabalhar com isso também muito interessante porque a alguns pacientes né tdhs Por exemplo que tem uma desregulação emocional por vezes
eles né T melhoras mas em função de muitas medicações né E aí não que as medicações não sejam importantes elas são muito importantes mas por vezes trazem outras ações né E aí a gente tem que avaliar né pras pessoas o que é que realmente né Eh Melhora esse funcionamento en melhora a qualidade de vida e traz menos prejuízo né te agradeço enormemente pela sua palestra né fiquei muito interessada acho muito interessante sim o neurofeedback o biofeedback é algo que acredito que no Brasil né comparado aos outros países é algo que ainda é um pouco tímido
no sentido de não temos tantos profissionais né atuando trabalhando mas te agradeço muito também por né TR boa aqui para mimos clientes de uma forma geral muito obrigada por você estar conosco muito obrigada também ter aceitado muito da sua explanação da sua palestra e né ao público em geral nós despedindo hoje com o Juan que é o nosso último dia de jornada e eh para quem quiser entrar em contato com o Juan né tá aqui ah ele deixou os contatos dele né tiver alguma dúvida ou algo nesse sentido né pode entrar em contato e convido
vocês para estar junto conosco né no CC e ele erá do dia 7 ao dia 11 de abril então todos estão convidados também a participar do nosso evento muito obrigada mais uma vez Juan e uma ótima noite para vocês tchau tchau obrigado muito obrigado tchau tchau n
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