Metodologia Científica com o Professor Altay de Souza

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Ciência Bonita
Aula ministrada pelo Professor Altay de Souza. Autorizada a publicação por ele, calma. Aproveitem! L...
Video Transcript:
tudo bem bom dia boa tarde boa noite meu nome é altair de souza é essa aula essa discussão a gente vai ter que não é eu quero é instrumentalizar vocês a pensar um pouco diferente sobre os métodos de pesquisa e eu vou usar pra isso uma abordagem inovadora que tem pelo menos três mil anos tá que é um modelo de estoques as pessoas tendem principalmente quem tem uma matriz de pensamento muito funcionalista que não é nenhuma crítica tendem a achar que tudo tem uma causa então pra tudo que acontece no mundo têm uma causa aí
as pessoas uma perspectiva mais moderna chamar isso de efeito borboleta e feito várias coisas né mas a ideia que tudo no mundo não têm uma causa têm pelo menos quatro casos tá vamos vamos trabalhar com os quatro porque são as quatro causas de aristóteles esse é o primeiro ponto o segundo ponto é o impacto da noção das quatro causas na filosofia da ciência então eu quero deixar para vocês outras três ideias claras que esse segundo ponto netão primeiro ponto são as quatro casas o segundo ponto é a diferença entre ciências e da ciência e não
ciência isso é muito importante para outros aspectos metodológicos e também pra comprar a discussão da filosofia da ciência em vários campos do conhecimento principalmente aqui isso fica muito claro a diferença de eficiência não ciência pseudociência para isso a gente vai estudar uma terceira parte que é a diferença entre os tipos de raciocínio que é basicamente a idéia de indução dedução e abdução então vamos trabalhar esses 3 6 7 8 9 10 conceitos né em três partes bom os carros da stock eles há a questão do raciocínio dedutivo do tipo de objetivo e também os aplicação
disso o conceito de ciência não ciência pseudociência então isso cobre bastante uma perspectiva introdutória do curso eu gostaria que se possível vocês vissem a aplicação disso nas demais aulas tá por isso que essa é a primeira vamos começar falando das causas aristotélica sentam aristóteles quase três mil anos atrás escreveu um livro que chama a metafísica nesse livro recomendado pintura é não é um livro muito área do hermético nem nada os gregos escreviam de uma forma bem didática das pessoas é a história lhes ele tentava se preocupar com a noção das causas né então um é
como a gente quais são os porquês das coisas nessa uma preocupação muito antiga oposição grega vem até diante disso então quais são os porquês das coisas e ele se interrogava né e ele demora de uma forma muito inteligente que até hoje é válida ele percebeu que as coisas não têm uma causa única mas são um conjunto de causas que se associam tá é ele dividiu em quatro classes de causa que são as causas materiais nas causas formais as causas e eficientes e as causas finais tá eu vou mostrar a aplicação das quatro casas primeiro com
o exemplo do próprio roriz totvs que é o exemplo que ele deu na metafísica depois eu vou mostrar a aplicação disso para estudos em comportamento estoques da metafísica ele escrevia quais são os quatro porque de uma cadeira na cadeira é uma cadeira provavelmente deve estar sentado agora vendo o eu estou sentado aqui tá uma cadeira é tem razões pelas quais ela existe uma cadeira não apareceu na natureza você não tem árvores de cadeira uma cadeira aparece e e ela aparece por uma certa causa ela existe por uma certa causa existência dela é condicionada um uso
específico esperado pra ela tá vamos começar com as causas materiais é qual é a causa material para uma cadeira ser uma cadeira então quando você fala de causa material você fala de substrato físico ou substrato biológico químico né um componente básico cadeiras por exemplo são feitas de metal são feitas de madeira são feitas de materiais que se pode fazer cadeiras tá isso parece um pouco óbvio mas não é trivial pense por exemplo uma nuvem a gente está olhando pro céu e vi uma nuvem e você repara que essa nuvem parece muito com uma cadeira por
acaso né mas ela não é uma cadeira mesmo que você quer aparecer exatamente como uma cadeira não é porque ela não tenha causa material você imagina que ela seja uma cadeira mas ela não tem o uso que se espera de uma cadeira porque é humano está aliás um parênteses e isso é chamado para a itália para escolher um comportamento psicológico que a gente tem de encontrar sentido nas coisas então por exemplo quando você olha para o céu ver uma nuvem acha que um cachorro ou uma cadeira ou quando você vê a virgem maria no uma
torrada né isso o aparelho da linha verde maria não está na torrada mas parece que tá então muitas coisas são caracterizados como pareidolia dias quando ela parece algo mas não tem causa material para isso então é aquela nuvem parece uma cadeira mas as cadeiras não são feitas de nuvens logo não é uma cadeira tá então muitas coisas na causa material ajuda a explicar se coisas funcionam existem acontecem ou não quando você já consegue falsear a causa material tá então eu pensei causa material pensa em algo bem substantivo assim bem básico inerente é é um fenômeno
que está estudando a causa material para uma cadeira é por exemplo a madeira metal não é coisa do tipo beleza então só que o fato de eu ter por exemplo um toco de madeira isso não quer dizer que eu tenho uma cadeira eu tô a cadeira pode existir em potencial e tenho a causa material para uma cadeira mas a causa material é necessária mas não suficiente então eu tenho um toco de madeira mas não tem nada ali ainda aí eu tenho que usar a segunda causa que é a causa for mal causa formal diz diz
o seguinte diz respeito a seguinte as cadeiras são compostas de partes então você tem um acento você tem um encosto você tenha uns pés da cadeira né é você ter as partes da cadeira feitas de madeira por exemplo não é garantia de que a cadeia exista então você tem que imaginar que numa mesa você tem pés de cadeira o encosto no banco mas eles não estão juntos há as partes da cadeia fazem parte das das causas materiais ainda o que causa formal é o fato de eu pegar essas partes da cadeira e agrupá isso em
algo que parece uma cadeira por exemplo se eu construir uma cadeira só que eu colocar o rosto no lugar dos pés da cadeira fiz a ela de ponta cabeça ela perde a função de ser uma cadeira mesmo apesar de ter causa material ela pede a função então não consigo usar uma apesar da cadeira ser feita de madeira e eu tenho as partes essas partes estão organizadas de uma forma errada logo a cadeira perde a razão de existir ela deixa de ser uma cadeira ou perde a funcionalidade então apesar de ter causa material não tenho casa
formal então você as coisas têm que ter uma substância e essa substância tem que estar organizado de uma forma lógica aí você tem a causa material causa eficiente causa eficiente quando você pensa em comportamento é muito fácil é que a causa explícita do comportamento quando você pensa numa cadeira você tem madeira você tem parte da cadeira e as partes estão organizadas de um certo jeito como eu falei anteriormente as cadeiras não nascem árvores né e elas existem e elas existem por meio de algo que torna ela é eficiente tá qual é a causa eficiente para
uma cadeira é o carpinteiro é quem faz a cadeira é alguém uma uma inteligência uma entidade externa que organiza esses elementos tanto do ponto de vista de material de selecionar o material certo quanto do ponto de vista de forma de organizar essas partes no sentido lógico que tem a ver com o uso está no ponto de vista da da cadeira a causa eficiente é o carpinteiro quando você pensa no comportamento deixa até você pensar um pouco qual é a causa eficiente para o comportamento né quando você pensa vai pensar então se eu sou uma cadeira
deve ter alguém que me fez como carpinteiro faz uma cadeira né então aí entra uma pergunta bem é na verdade existencial assim é como você sabe que você é você mesmo né quem é o seu arquiteto quem é a sua o seu carpinteiro tá antes que você pense no raciocínio religioso que não fazem sentido para a questão porque não resolve tá não é causa é uma causa sem causa que antes já dizia isso é não é um raciocínio transcendente não é a idéia de divino de deus de nada disso que é causa suficiente pra nada
a causa eficiente para o comportamento é desculpa a causa eficiente para o certo para você né a causa a causa eficiente para você existir é o seu comportamento o comportamento é o seu deus tá você só sabe que você existe no momento que você se comporta você só sabe que tem um eu aí dentro da sua cabeça porque se eu é relacionado com o comportamento que você emite a causa eficiente para você perceber que você é você mesmo é a observação do seu próprio comportamento então o comportamento está para a percepção do eu assim como
carpinteiro está para uma cadeira tá é isso a casa eficiente por fim a causa final a causa final é eu tenho material esse material é organizado de uma certa forma e foi feito por um carpinteiro no caso da cadeira a causa final é qual o objetivo último de uma cadeira existir né porque é um carpinteiro fez uma cadeira a rigor para assentar na então a causa final para uma cadeira servir de assento como você está e eu estou aqui tá então essas são as quatro causas do do aristóteles 4 porque se pelos quais as coisas
existem fazendo uma transposição rápida para a idéia de comportamento que é muito estudado aqui o função é aqui na abril tá eu vou fazer uma aplicação da das quatro causas do aristóteles especificamente para as questões aqui da psicologia da na psicologia você estuda muito função e muito o comportamento é quando você tem esse comportamento quais são as causas materiais para um comportamento por exemplo se você pensar pensa em uma linha de pesquisa que o departamento a questão difícil vício em álcool drogas e coisas do tipo e você pode fazer uma pergunta por que as pessoas
se viciou em drogas né não tem uma causa só tem pelo menos quatro que a gente pode usar o método é aristotélico qual é a causa material para o vício você só consegue se viciar em algo porque você tem um cérebro então pessoas sem cérebro não ser visível é a causa material eu sei que parece um pouco óbvio mas é importante tem alguns dependendo do do tipo de causa material alguns organismos são suscetíveis à vista e outros não para uma certa substância é isso a casa material você só sabe se porque você tem um cérebro
só que ter um cérebro é causa necessária mas não suficiente para manter o vício você tem que ter um cérebro esse cérebro tem que funcionar de uma forma normal ou esperada o que seria esse funcionamento é como se fosse as partes da cadeia organizadas então que se a causa for mal então eu tenho que ter um cérebro e esse cérebro tem que estar funcionando de um ponto de vista inspirado seja do ponto de vista das estruturas mentais então as áreas cerebrais têm que estar bem construídas tem que ter um certo desenvolvimento então por exemplo tem
certos vícios em substâncias que você só adquire depois de uma certa idade você passa por um período crítico onde a possibilidade desse vício pode se estabelecer então o indivíduo nasce com o cérebro ele tem causa material mas ele não tem maturação neural ainda para que o vício se estabeleça o cérebro tem que se desenvolver um pouco mais então a causa for mal ainda não permite você tem o contrário também então o organismo tem causa material e tem causa formal então ele tem um cérebro e esse cérebro se organiza em certa numa certa estrutura esperada só
que o organismo já é muito velho ele já está numa forma uma velhice já está numa fase de decaimento das funções cognitivas então muitas vezes o vício em drogas não se estabelecem pessoas muito idosas porque o cérebro dela já apesar de ter a causa for mal essa foi a causa for mal é comprometida pelo próprio adoecimento do envelhecimento tá é então você tem pessoas se viciam porque tem cérebro e porque o cérebro funciona do jeito que ele funciona é segundo certas regras que são as regras pelas quais o vício é instaurado tá aí tem os
tipos de visto seja visto que substitui receptor que estimula receptor que impede a recaptação de de neurotransmissores aí vão ter aulas relacionadas a isso tá mas é especificamente relacionado às coisas materiais e formais causa eficiente diz respeito ao comportamento em si então a pessoa só se inicia quando ela usa droga então eu tenho por exemplo causa material e formal para ter visto em qualquer substância mas porque não ficou viciado porque não usa droga é uma causa material né então isso vale para vários tipos de comportamento por exemplo dieta né imagine que eu descubro uma dieta
perfeita isso não existe está adiantando por isso eu descobri uma dieta perfeita que funciona para qualquer situação então se você fizer essa dieta você vai perder peso se você não fizer dieta ela não funciona ela não tem efetividade tá então não adianta é o a instauração de um vício ou de um protocolo de exercícios e uma dieta depende das causas eficientes que é você se expor o fenômeno você explorar direta a ou a droga e que a causa final causa final diz respeito o objetivo último é desse comportamento então quando você pensa vamos pensar numa
numa porque boa parte das drogas de abuso que são muito ativas assim a pessoa vicia muito rápido em geral elas não têm causa final taesa em causa o material casa formal casa eficiente só o fato da causa eficiente afetar a causa for mal que por exemplo você usa cocaína e fica viciado na cocaína isso não tem causa final né isso só vai manter a pessoa na fissura e aí vai aumentar na verdade vai reduzir a causa final que a sobrevida do indivíduo a causa final no que diz respeito ao comportamento pode ser dividido em duas
partes você tem a causa final relacionado à sobrevivência do indivíduo especificamente você dá é então eu por exemplo eu sou viciado num certo tipo de droga é quando isso quando visto numa certa droga não tem causa final é quando o vício é tão grande que reduzem a sobrevida compromete a causa final por exemplo pensa agora em vez de cocaína uma droga bem mais forte em cigarro né o cigarro ele faz mal claro ele aumenta a probabilidade de você tem um câncer por exemplo mas ele não faz mal tão rápido tá se você pensar por exemplo
40 anos atrás né e pensa na mídia pensa na internet na época não tinha internet não pensa nas mídias na tv no jornal os filhos nos filmes as pessoas que fumavam elas elas eram vistas como mais charmosos como tinha um certo glamour mas não acerta a questão de força de enfim de empoderamento nas pessoas que fumava é de não conformidade tal então as pessoas que fumavam ela já tinha um vício não tinha causa material formal e eficiente elas fumavam mais de uma causa final por acaso afinal pessoas que fumavam eram vistas como mais atraentes mais
desejáveis isso aumentava diminui a expectativa de vida do indivíduo mas aumentava a pressão seletiva para a sobrevivência da espécie né inclusive tem até os trabalhos interessantes que na época hoje hoje em dia isso não vale perdeu a causa bateria for é final pessoas que fumavam na época são 50 40 50 e 60 tinham mais filhos né e ou seja a manutenção do funcionamento do uso do cigarro era retroalimentada também por uma causa final a partir do momento em que essa questão do glamour da fête x fetichização do cigarro começa a perder força principalmente nos anos
90 e 2000 é a causa final começou a perder força e aí muitas pessoas que só estavam condicionadas ao uso do cigarro por conta desse dessa questão adaptativa deixaram de fumar né e aí só ficarão continuar fumando as pessoas que eram realmente viciadas pela causa material e formal e afetará a aceitar causa eficiente tá então esse exemplo do cigarro espero que não tenha ficado muito complicado a aplicação dessas quatro causas mas a ideia que que pareça um pouco complicado mesmo tá no sentido de complexificar os fenômenos que você estuda então qual é o grande problema
da ciência hoje eu faço uma autocrítica é do próprio departamento a aas o problema da ciência hoje é muito de perder parte da mental ela depende muito dos departamentos então por exemplo tem um departamento de genética são todos os comportamentos que eles explicam tem um fundo genético então você quer um certo viés no campo né porque ele só isso tudo aquilo tudo pega o departamento de bioquímica então todas as explicações vão usar o viés do departamento de estudo vai no departamento de psicologia todas as questões ambientais ou comportamentais e você acaba desconsiderando as casas materiais
e formais para um caso e aí a gente entra na questão da formação alguns de vocês que estão vendo este vídeo são por exemplo psicólogos que como mesmo como psicólogo saiba que você tem um dia na sua formação a sua formação estuda muito causa eficiente que é o comportamento só causa final se você teve um pouco de psicologia evolucionista estudar um pouco de teoria da evolução talvez até se aborde um pouco de calda final mas eminentemente curso de psicologia um curso faltava voltado para as causas e eficientes se estuda muito pouco de casa material e
formal mas eu tive aula de sistema nervoso aula foi ruim e eu falei com boa com boa convicção da sua aula foi insuficiente no sentido de descer explicações comportamentais com base em causa os materiais e formais tá se você é um piloto por exemplo um biomédico ou alguém do médico também sua formação é muito focada nas causas materiais e formais você não tem duas explicações eficientes do comportamento tá cálcio 6 porque é suficiente é ruim imagina causa final é muito ruim também é as áreas biologia especificamente um pouco menos mas sobretudo as áreas ligadas à
medicina medicina educação física é nutrição fc o forno todas essas áreas todas essas áreas sofrem de um problema basal que é um viés da formação de vocês também tá é que é a excessiva crença em causa os materiais e formais para as coisas então por exemplo um médico principalmente confunde sintoma com comportamento existe uma diferença central os dois são causas eficientes então você tem um sintoma logo por isso você tem um diagnóstico que é a causa eficiente ou você está emitindo o comportamento disfuncional e isso é relacionado a uma doença né os 21 carros eficientes
mas eles têm uma diferença fundamental que diz respeito a causa final com quando quando o estudo o comportamento eu preciso do juízo de valor quanto estudando eminentemente comportamento é uma coisa importante do estudo do comportamento é que você se preocupa se esse comportamento é adaptativa ou não se ele adaptativo para a sobrevivência do indivíduo ou para a sobrevivência da espécie quando você estuda sintoma o seu objetivo não é estudar o comportamento do índice é criar um jeito de inibir o sintoma em algumas situações você tem sintomas que são adaptativos por exemplo vou dar um exemplo
de uma você tem uma mutação genética de um que codifica uma proteína que chama a pu ta pior está o apoio é relacionada com várias funções mas vamos imaginar um o seguinte imagina que você é causa material é hoje o genoma é imagina que você vai fazer por acaso você vai fazer um inválido médico se faz um exame de rotina e por acaso esse médico por uma razão qualquer que isso é muito improvável ele vai pedir um exame genético seu e ele vê que você tem uma mutação nesse apo e você é uma pessoa com
14 anos ele vai chegar pra você falar o seguinte nossa parabéns você tem uma mutação no seu lapo isso quer dizer que você tem uma capacidade cardiorrespiratória muito maior do que a média eu recomendo que você siga uma carreira de esporte e seja por exemplo um corredor porque você tem uma capacidade cardiorrespiratória muito maior do que a média por causa do material mesmo sem treinamento poxa que bom né então se você sabia com 14 anos isso é uma vantagem adaptativa né se você soubesse isso com 70 então você fez só viveu sua vida normalmente continuam
com 70 anos por acaso seu médico pediu esse exame e ele viu que tem mutação no ato ele vai chegar pra você falar puxa por que ruim né você tem mutação neste gene há por aí é isso esse gene ator é muito relacionado com parkinson é isso não é bom pra você ou seja você vê que a causa material é a mesma é não é mesma mutação no gene só que dependendo do seu histórico de vida isso pode ser altamente adaptativo ou condicionar uma doença é um sintoma tá então é esse é um problema pessoal
e principalmente pessoal da medicina não tem que verificar a relação entre a emissão do comportamento no padrão de vida do organismo então você tentar entender as coisas em função das quatro causas te dá uma amplitude maior do fenômeno você dá um passo para trás e ver que na verdade uma formação só isso num pedaço e você tem que é completar a sua formação com outros aspectos né esse é o caminho da pós-graduação na verdade o caminho da pós graduação pelo menos no mestrado por isso que eu sou contra pessoas fazendo doutorado direto é no mestrado
você abrir um pouco mais você tentar estudar outros níveis de causa para além das dos vieses da sua formação e isso me perguntaram isso porque as graduações são assim tem algum exemplo de algum país no mundo que não é não não tem mesmo nos estados unidos em que o programa é aberto as pessoas saem com viés de formação sérios porque porque a formação universitária ela não é voltada para a ciência é voltada para formar operários isso vem por um modelo educacional que já tem 300 anos que vem logo depois da revolução industrial o objetivo da
revolução industrial com um não é gerar cientistas é gerar pessoas capazes de dizer desempenharem funções sociais então quando você estuda por quando você estuda matemática no colégio por exemplo você estuda matemática no colégio não perceber você estuda matemática no colégio para passar no vestibular e porque quer passar no vestibular você quer fazer uma graduação e por que você quer fazer uma graduação para ver a cientista não proveram operário então é essa é a lógica e de lógica por trás disso e por isso que é disfuncional por isso que muita gente faz ciência o pensamento científico
é contra intuitivo a pessoa as pessoas que fazem academia isso a gente se inclui no boa parte dos alunos da psicologia matriculados também se sentem assim se sentem muito adaptados né poxa eu tô fazendo uma coisa que eu acho legal mesmo trabalho é porque é esquisito né o forme forma para fazer uma coisa então pesquisando outra me sinto meio de desadaptação o exercício da ciência assim mesmo tá é pra você ficar adaptado mesmo tá fique tranqüilo com isso se você não dá conta não faça a ciência seja um consumidor de ciência seja um divulgador de
ciência mas não faça a ciência não produz ciência porque é disfuncional vai sofrer muito vai ficar deprimido isso é importante ser dito na primeira aula reflita sobre isso durante todo o curso terá uma reflexão que vou deixar como lição de casa pra vocês é terminado a nossa primeira parte vamos a segunda é eu vou falar do tipo de raciocínio eu vou deixar a explicação do que a ciência pseudociência e não ciência no final da época é uma aplicação melhor é geralmente vocês não tiverem se na graduação a diferença entre os tipos de raciocínio é decisório
né não vou entrar na questão da diferença entre o julgamento decisão escolha de uma outra área tá eu vou deixar uma referência é eu vou deixar uma referência vai ficar aí no site pra vocês uma referência do estudo das quatro calças você tem um texto de um autor muito bom chama peter clean que é um psicólogo é bem interessante ele tem essa abordagem mais integrada tive ele tem um texto sobre isso vou deixar um texto de um psicólogo que é biólogo que é o jack ruby que é um kombi antigo e é referência na área
do estudo das quatro causas para biologia para a psicologia também e vou deixar um texto um texto não pode cast na verdade com um uma redoma um sumário do que é a diferença entre o julgamento decisão escolha a isso fica como material complementar mas ainda outros tipos de raciocínio você tem o raciocínio indutivo dedutivo e hábito tivo é como funciona esse raciocínio somente um deles é o raciocínio científico formal está o raciocínio científico atual campeã no baseado na teoria do pop que eu vou explicar também faz um resumo rápido dela é o pensamento indutivo ciência
é baseado em indução se você está utilizando um raciocínio dedutivo para provar alguma coisa isso não é ciência não é ciência do ponto de vista o período que é o paradigma de ciência que a gente usa hoje bom coisas mostrado coisas testadas por dedução não são científicas e aí é o que configuraria não ciência então uma diferença inicial já puxando o último ponto só pra deixar como referência ciência são coisas que utilizam métodos indutivos não ciência são coisas que utilizam métodos dedutivos tá é a pseudociência vou deixar para o final pra explicar é mas na
verdade é algo que vem de uma coisa na verdade ela apresenta uma ideia só que ela usa ela mistura os argumentos ela apresenta um argumento indutivo mais explica de jeito dedutivo e aí gera um problema de interpretação a pseudociência está partindo dessa premissa está partindo dessa premissa ciência é algo indutivo pense por exemplo a matemática quando você pensa na matemática pura e você quer provar um axioma matemático você pode usar um método indutivo ou dedutivo e os dois têm o mesmo peso na matemática da física também você pode testar coisas por indução ou por dedução
está sobretudo na física teórica na física experimental não aí é ainda a indução mesmo é quando você tem na matemática como a matemática pode coisas podem ser provadas por indução ou produção e as duas têm o mesmo peso chegamos à conclusão de que a matemática não é uma ciência cansado neto mundo acha que matemática ciência né não é do ponto de vista operando a única na ciência que existe aquela indutiva apenas indutiva ea matemática pode usar os dois logo a matemática é mais do que ciência é maior do que a ciência a ciência um subconjunto
da matemática outra outra área que não é ciência filosofia e por isso que existe a filosofia da ciência né se você não seria redundante nessa toda a filosofia consciência seria redundante pra que existe uma filosofia da ciência se toda filosofia ciência né então por isso a filosofia em prova coisas testa coisas do ponto de vista induzido e dedutivo então é maior que a ciência está então a ciência reside num na intersecção entre a matemática filosofia método científico não dá pra fazer ciências e matemática ah mas eu sou de humanas isso é uma diferença também ideológica
tá se você acha que é possível fazer ciência sem matemática e veja isso provavelmente não está fazendo ciência está caindo para o lado da pseudo ciência e fazer matemática não é fazer conta apenas usar uma análise estatística algo que ajuda mas você tem várias metodologias quantitativas que não necessariamente ficar fazendo cálculos você tem que usar a abordagem por exemplo uma abordagem do tipo é uma abordagem matemática lógica lógico a tática tá indo agora para os pressupostos filosóficos vamos explicar detidamente o que é indução dedução e abdução no final é o que é a dedução dedução
é a seguinte tem duas fases duas partes a dedução você se baseia numa premissa e essa premissa é uma verdade entre aspas se baseia numa verdade e você tem que assumir que essa verdade verdadeira tá se você assume que essa verdade é verdadeira dado isso decorre em outras coisas na matemática essa verdade verdadeira chamada de axioma você tem um axioma se você assumir que esse axioma faz sentido aí toda teoria decorre dentro da matemática por exemplo a equipe médica tem os axiomas tem seis axiomas básicos da aritmética se esses axiomas eles já foram mostrados que
eles existem eles formam um corpo lógico isso é chamado corpos tá então aritmética é um campo do conhecimento porque tem um corpus tem axiomas esses axiomas são fechados em si mesmos e cria-se uma lógica onde a matemática opera tá é um espaço lógico bom o problema é que na ciência não é bem assim então eu vou dar um exemplo de um cara que eu usava muito dedução para mostrar as coisas é o de kart para descrever um vários livros mas um livro muito interessante dele é o discurso do método né o discurso do método é
um livro que vale a pena ser lido assim você vai ver que é um livro de filosofia mas ele é um livro basicamente de matemática ele explica várias regras matemáticas e cíclico gráfico cartesiano como que você relaciona variáveis o de kate por exemplo ele é um cara que inventa o sinal de igual né tem uma frase no discurso do método em que ele diz não existe nada mais equitativa do que duas retas paralelas o símbolo de igual né e aí a relação entre a argumentos né a estapar b é igual a ab surge do discurso
do método e aí o de kate no discurso do método ele impõe no final do livro duas verdades que são as verdades cartesianas tá você vai ver que uma dessas verdades ela na verdade as duas de verdade elas são dedutíveis elas são exemplos de dedução a primeira verdade cartesiana é a frase clássica dele que eu penso logo existo né você deve ter ouvido por aí você deve ter escrito penso logo existo em alguma frase e reflexiva quando era adolescente mas sem saber o que era porque provavelmente não leu o discurso do método mas eu quero
explicar para vocês de onde saiu essa frase tá a frase penso logo existo surgiu no seguinte é na filosofia você tem métodos de investigação filosófica um desses métodos é chamado método crítico que é um método que o declarante utilizou o método crítico é o seguinte ele vai partir de um pressuposto lembra que isso é destrutivo tá ele parte de um pressuposto de que nada existe bom ele vai começar a tentar falsear tudo tudo então eu acho que a realidade não existe eu acho que os objetos não existem eu acho que os outros não existem eu
acho que o sonho não existe porque ele me engana eu acho que não existe a memória porque ela também pode ser modificada eu acho que não existe conhecimento não existe nada tá eu parte dessa perda desse pressuposto eu parto do pressuposto de que nada existe apesar de utilizar esse método de tentar falsear a existência de todo e qualquer coisa sempre tem uma coisa que existe para além da minha crença nela então o fato de eu acreditar que nada existe faz com que tenha uma coisa que exista apesar da minha crença na existência dela que é
o que o fato de eu estar duvidando o fato de eu estar em dúvida mostra que a dúvida existe para além de toda e qualquer crença em qualquer outra coisa então é isso que aqui é o penso logo existo o pensar pensamento antes de tudo vida quando você coloca tudo em dúvida tem uma coisa que existe para além da sua crença que a capacidade de estar duvidando logo você está pensando logo você existe porque está em dúvida entendeu então que parte do pressuposto de que nada existe uma dedução e à ituri por absurdo por incoerência
você falseia isso não tem uma coisa que existe independente do fato de o que acreditaram nela que o fato de estar duvidando se isso existe logo existo em si logo não existe em mim mesmo né eu existo enquanto pensamento e é isso é uma coisa interessante o penso logo existo ele diz que as pessoas existem enquanto pensamento e ele dá um nome para isso ele chama de responde tantos has code trans e em latim é a coisa pensante a coisa pensante existe porque ela está em dúvida logo ela existe para além da crença na existência
a partir do momento que a coisa pensante existe você tem uma decorrência disso que a has extensa a resistência é o prolongamento da coisa pensante que é o que o corpo então a idéia de penso logo existo na primeira verdade cartesiana começa a aparecer a noção de divisão entre mente e corpo a divisão entre mente e corpo surge dessa lógica está lembrando que há atualmente 300 anos do curso metem lá 300 anos a diferença entre mente e corpo hoje em dia é uma diferença falacioso é uma falácia por falsa dicotomia não existe diferença entre mente
e corpo guarde se muito bem não existe essa diferença está o que existe de novo uma diferença de perder parte da mental entre as áreas voltando à questão do aristóteles se você pensar que tudo tem causa material formal e eficiente no final a causa material e formal é mais voltada com a idéia da do corpo a causa eficiente final é mais voltado à qualidade mente e tudo é integrado ainda uma visão muito mais bonita então voltando de kart primeira verdade cartesiana essa doença logo existo quer que você vê aqui uma explicação baseada numa premissa e
você falseia a premissa a segunda verdade cartesiana de kate fez uma prova da existência de deus no discurso momento é e aí você vai ver que esse método já não funciona tão bem para esta segunda prova está e que é o problema do método científico é da ausência de métodos científicos na verdade a segundo a verdade cartesiana é a prova de que deus existe como ele faz isso tá eles têm que fazer uma verdade né eles faziam uma premissa esse é o pensamento dedutivo a premissa é a seguinte você tem que acreditar nessa primeira premissa
assinou o argumento não dá certo não faça mais isso comigo então a premissa é a seguinte todas as pessoas são capazes de imaginar um ser perfeito imagine isso todo mundo é capaz de imaginar um ser perfeito imagine que isso é verdade acima do sono dá certo se todo mundo é capaz de imaginar um ser perfeito beleza eu consigo imaginar se eu consigo imaginar um ser perfeito a definição de ser perfeito implica dizer que um ser perfeito tem todas as coisas porque ele é perfeito não é provido de tudo se eu consigo imaginar um ser prefeito
e um ser feito é provido de todas as coisas ele é provido inclusive do atributo de existir logo existe é bom provar coisas filosoficamente né pessoal argumento mental tanto por um lado onde está a falácia é decidir esse argumento é a premissa o que é perfeição como é que se imagina todo mundo imagina a perfeição igual né então rapidamente você falasse é gera uma falácia percebe que é uma falácia essa premissa longa dedução não dá certo tá ela tem lógica interna mas ela não tem explicação ambiental essa é a crítica do cante ao de kart
né quem tiver um pouco depois kant já fala né da questão dos imperativos kant diferentemente do the cat de carteado a lista o cante agonista por isso que a base filosófica para o surgimento do pensamento científico é campeã não é é não é de kart não a carteirinha no taa a premissa para o surgimento da ciência como a gente faz hoje e ducati cantina crítica da razão pura diz o seguinte ele tenta impor a idéia do método indutivo não baseado em verdades primárias parciais ele faz o seguinte ele acha ele coloca uma idéia o grande
interesse da do estudo do cante não é da área dele era estudar uma epistemologia do conhecimento que isso quer dizer quando as pessoas aprendem a aprender quais são os substratos básicos a entrada de umidade causa material e formal quais são os substratos básicos que uma pessoa tem que ter para ser capaz de aprender para capaz de entrar em contato com o mundo e aprender a aprender o que especificamente qual pôde aprender qualquer coisa a aprender o que o pensamento lógico matemático que a noção de número noção de causa e noção de reversibilidade é de causalidade
nas ruas pelos três principais pontos para ele o pensamento lógico matemático noção de número no céu de ordem é e noção de causalidade tá e aí o cante achava que você tinha um certo que ele chamava de imperativos você tinha certos atributos inatos das pessoas que todas as pessoas tinham que era um partido desenvolvimento e se estudando esses imperativos categóricos você geraria as categorias necessárias para o indivíduo conhecer o mundo do ponto de vista lógico matemático tá isso não é dedutivo porque não é do tipo porque ele coloca como uma hipótese ele fala eu acho
que existe os imperativos eu acho que todas as pessoas têm e eu acho que essas são as causas necessárias para que a pessoa aprenda desenvolvo pensamento lógico matemático eu acho só que é isso está a guia de prova provar estar quando você testa fazendo o experimento só que um kant era filósofo ele não era nos permite não era um experimento a lista era um filósofo e aí ele deixou isso como idéia crítica da razão pura e escrever com uma idéia mesmo e ele sofreu fortes influências de um cara de um outro filósofo que é um
dos pais do empirismo que é o filme é com certeza que este morreu puto assim como o filme né que eu me chegava só que com razão que me chegava pra ele falava assim que o rio é um dos pais do empirismo chegava pra ele falou tudo bem imagine que uma criança tem os imperativos categóricos que você supôs imagina que todas as crianças têm você vai fazer um experimento então imagina que você pega 100 crianças e testa seus crianças têm ou não esses imperativos imagina que você descobre que é nessas 100 crianças elas têm tá
isso é garantia mas pelo fato de ter testado uma hipótese em 100 crianças e sem garantia de que todo e qualquer criança vai ter reflita um pouco sobre isso tá o fato de eu ter testado em 100 crianças não é garantia de dizer que em todas vão ter não é se você acredita nisso não é vamos pegar isso como exemplo atual imagine um remédio eu pego um remédio um grupo de pessoas tomou remédio o grupo não e eu peguei um grupo de cem pessoas 50 tomar remédio e 50 não eu eu observei que o remédio
funcionou ou seja reduzir os sintomas nas 50 pessoas que tomaram com uma freqüência maior do que nas pessoas que não tomaram isso é garantia esse resultado a garantia de que a população inteira eu vou ter esse efeito não necessariamente está o rio me colocar essa questão provocante também falava tudo bem você fizer uma vez o experimento é não é garantia de que sempre vai dar se você fizer duas vezes o experimento não é garantia de que sempre vai votar três vezes cem vezes o mesmo experimento não é garantia que na 101ª vai dar e cante
não tinha resposta para isso era verdade é uma crítica mesmo e tá né e morreu e ficou nisso e aí o que ganhou mérito o descarte de cativeiro mérito a a teoria kantiana pelo menos o pressuposto de experimentação o rio me cresceu bastante e se esse é essa idéia do rio lamentou muito as áreas exatas principalmente a física ea matemática a química que eram baseados em experimento nem áreas experimentais depois influenciam a biologia bioquímica chegou no século 20 tivemos uma revolução que é onde surge o pensamento científico formal né pensamento indutivo então o que é
a indução baseado nessa idéia do cante o que ainda o céu é eu fiz um experimento um experimento encontrei o resultado que esperava isso não é garantia de que sempre vai fazer isso vai vai fazer assim eu vou ter esse resultado o criciúma segunda vez encontrou o mesmo resultado ainda não é garantia física na terceira vez também não é garantia s se fosse possível eu ter acesso a um número infinito de pessoas se eu pudesse repetir o experimento infinitas vezes né o que eu poderia dizer que se rodar se eu fizer um experimento para a
1 pra 100 pessoas depois para mil pessoas 1 milhão de pessoas 10 milhões de pessoas n pessoas se eu fizer um experimento para ele pessoas e mostrar que ele funciona e depois eu fizer um experimento para ele mais uma pessoa vai valer para qualquer n porque se eu descobrir se eu determinar um ele qualquer vai valer pra ele e mais um esse é o pensamento indutivo você testa por um número cada vez maior de elementos até chegar ao número n de elementos quando você prova uma coisa pra ele elementos não quer dizer que acontece para
todos quer dizer que acontece até n só consegui mostrar que acontece pra ele e mostrar por indução que acontece para ele mais um aí acontece para qualquer um que você queira está na matemática que acontece muito bem quando você faz foi axiomas matemáticas formulações matemáticas se consegue mostrar que uma regra matemática vale pra n depois vale para ele mais um logo vale para qualquer um que consegue provar por indução na ciência aplicada a gente não consegue porque não tem um número infinito de pessoas se não coloca num coleta todas todas ao mesmo tempo né então
a indução tem um problema o método indutivo tem um problema então veja nos anos 1800 eu não podia usar o método dedutivo que não podia me basear numa verdade sem falsear porque isso aí é religião né vou me basear num dogma tem um raciocínio religioso eu não posso usar a dedução ainda o seu também não posso usar porque se o for repetir o experimento várias vezes uma garantia de que sempre foi isso vai ser assim fica difícil né a fazer a ciência até chegar ao século 20 chegou no século 21 dos grandes filósofos do século
21 pop potter conseguiu resolver esse problema que é a resolução do problema da indução tem um livro que ele escreve um livro mais famoso do pop que eu não recomendo que era um livro mais hermético recomendo o livro mais simples e muito bom do pop que chama dois problemas fundamentais para uma teoria do conhecimento tá tem um capítulo desse livro que ele fala é o problema da indução né ele explica esse raciocínio tá eu vou usar uma analogia que não está no livro mas é uma analogia dos ovos de galinha é pra mostrar esse pensamento
indutivo tá imagine que eu tenho um saco mas não sacou muito grande cheio de ovos de galinha tá bem grande mesmo e esse saco é fosco então não consigo ver nada dentro do saco mas imagina que tem um saco tem 10 mil ovos muito muito grande tá eu quero saber se todos não quero ter dúvidas eu quero saber se 100% dos ovos são de galinha nesse saco como eu poderia fazer que método poderia utilizar né você tentar pesar por exemplo saco você pode chegar a uma aproximação mas não vai descobrir se 100% dos ovos de
galinha não têm com o que seria o melhor jeito de abril sábado pega um novo é galinha é repete é galinha é é a galinha é você tem que repetir o mesmo processo 100 mil vezes ou dez mil vezes o número n que você tiver é as pessoas na ciência não fazem isso elas não reproduzem um experimento para toda a população elas não reproduzir o experimento dez vezes 10 mil vezes né e aí como é que a gente faz é isso não é uma coisa importante se eu quiser provar se eu quiser fazer uma prova
de que coisas são iguais quer um exemplo eu quero provar se o medicamento é igual ao genérico eu quero provar se tomar o medicamento ou tomar o genérico dele é a mesma coisa é igual tá se eu quiser fazer isso você só consegue fazer isso pegando todos os ovos que isso quer dizer pegando toda a população você só consegue provar que coisas são iguais efetivamente a igual a ab quando você tem acesso a toda a população se você não tem acesso a toda a população você não consegue provar que coisas são iguais vocês é da
farm da farmácia e já tem alguma experiência em pesquisa clínica indústria farmacêutica eles vão falar ah mas tem testes para mostrar se o remédio é igual o genérico ocorrido e vocês não têm o que tem são testes de equivalência que testes de equivalência não é um teste para provar seu remédio é igual a ou b é mostrar sem remédio equivalente ao bebê e qual é a definição de equivalência coisas equivalentes são coisas diferentes por um pouquinho mas são coisas diferentes mas por um pouquinho aí você tem que determinar quanto mais um pouquinho tá então imagina
se eu quiser saber se todos os ovos dos atos são iguais às de galinha eu tenho que pegar todos né então não consigo dizer se coisas são iguais mas eu quiser saber se coisas são diferentes imagine o seguinte imagina que eu quero descobrir o seguinte eu não tenho como olhar todo o saco tá é muito muito grande aí eu faço o seguinte mais de 10 mil obras do saco é enorme e eu pego uma escadinha subornos a abril ele e fica olhando por cima como o saco ele não tem um tamanho infinito os ovos vão
estar empilhados razoavelmente pilhados quando estiverem pilhadas e eu olhando pelo lado de cima né eu só vou ver a primeira camada dos ovos eu não vou ver os jovens estão embaixo vamos ver a primeira camada tá essa camada é como se na população e coletar uma amostra quando você coloca uma amostra de dados da população senão além da população inteira você tá olhando só a primeira camada dos ovos que a parte de cima tá se nessa primeira camada de ovos eu encontrar um ovo que não é de galinha ou seja que é diferente de galinha
eu já consigo mostrar que nem todos são de galinha entender então se eu abrir o saco olha só a parte de cima e não encontra um novo que é diferente de um ovo de galinha eu já consigo dizer que nem todos são iguais é por isso que todo e qualquer artigo científico que você lê ele nunca vai testar a igualdade ele vai buscar diferenças se você olhar os títulos efeito de medicamentos sobre um sintoma em 60 grupos sobre alguma coisa efeito do sexo sobre sei lá alguma coisa qualquer efeito da idade quando falei feito né
a palavra efeito quer dizer que alguns grupos têm um efeito os grupos não houve efeitos acontecem de forma gradativa diferente ao longo da idade né ou seja toda pesquisa acadêmica científica busca diferenças não busca igualdades isso é um mérito do pop o pop quando ele resolve o problema da indução como eu não consigo fazer um experimento um número infinito de vezes né eu consegui fazer algumas ele inverte a lógica ele fala o seguinte quanto mais vezes você reproduzir o experimento isso não quer dizer que você está mais certo que você tem mais certeza porque a
certeza você não encontra e aí ele coloca nesse nesse texto que eu indiquei no livro coisas sensacionais frase sensacionais ele era um filósofo muito sábio uma delas é a seguinte se você quer ser cientista isso é uma sugestão você tem chance de desistir tá se você quer cientista você tem que abrir mão de cara de duas coisas da certeza e da verdade se você quer fazer ciência para descobrir que você tá certo o que você pensa verdade abrir uma igreja isso não é caminho usa o método dedutivo tá ciência não serve para isso a ciência
serve para você trabalhar com incerteza e dúvida porque ela usa o método indutivo quanto mais vezes eu faço um experimento e mais vezes eu reproduzo o resultado que eu encontrei não quer dizer que eu estou mais certo quer dizer que eu sou - errado e isso não é a mesma coisa tá quanto mais vezes eu faço um experimento eu não aumenta minha certeza eu reduzo a minha incerteza eu fico - errado é o princípio da incerteza que eu reduzo lembra isso tem relação com o princípio da incerteza de hardware da física que aquela história do
gato ou gata meio morto meio vivo não importa saber se o gato vivo ou morto o que importa qual a probabilidade do do qual a redução da incerteza em relação à vida ou morte do gato isso que em geral as pessoas não entendem que o método científico aplicada física então isso tem que ser tentar muito claro na cabeça de vocês ao longo do curso todo quanto quando você faz um experimento não faz um experimento para dizer que está certo você faz um experimento para dizer o controle e radu você tá tá e isso é extremamente
angustiante para a maior parte das pessoas é fazer ciência você lidar com o erro o tempo inteiro e até faz umas piadas aqui no departamento nas aulas que eu falo que é a diferença entre um cientista em um cartão andante nenhuma tá tanto o cientista quanto cartomante fazer previsões eles têm hipóteses fazem previsões a principal diferença entre um cientista em um cartomante é que o cientista te diz por quanto ele está errando ele fala olha eu acho que o remédio funciona com tal margem de erro ele não diz que ele está certo que o remédio
funciona ele falou eu consigo afirmar que pessoas que tomam remédios são diferentes de pessoas que não tomam não estou afirmando a igualdade confirmando a diferença consigo dizer que pessoas que tomam remédio tem uma redução de sintomas em relação às pessoas que não têm com um x por cento de erro então o objetivo do método científico é estabelecer hipóteses e descobrir o quão errado você está em afirmar a hipótese é que tenha interesse esse é o método do pop em geral não é um método que reduz a incerteza o mesmo e é por isso que tem
celular geladeira você tem ar condicionado por isso está vivendo por isso a internet porque ao invés de das pessoas dos pesquisadores buscarem verdades e certezas que não existem na verdade buscando hipóteses testando procedimentos onde você tenta reduzir a incerteza do erro né você encontra descobre padrões que podem ser úteis na maior parte dos casos né é por isso que a gente tenha ciência e é por isso que a sociedade evoluiu do jeito que ela evolui tá é o método esse método do popna de falseamento então eu eu eu parto do pressuposto método financiamento funciona assim
eu quero saber se o remédio funciona o que quer dizer quando você fala quero saber se o remédio funciona você tem pessoas que tomam remédio pessoas que não tomam o remédio funciona as pessoas que tomam remédios são diferentes das pessoas que não tomam quer saber se pessoas que tomam remédios são diferentes das pessoas que não tomam é quando você não coleta os dados imagina que eu não comecei a minha pesquisa você não pode afirmar que o remédio funciona antes de coletar os dados certo não dá né então você parte de uma premissa tá qualquer premissas
a partir de uma premissa e parcimônia que é uma premissa de razoabilidade como eu não falei nada não tem nenhuma informação eu vou partir do pressuposto de que o remédio não funciona é mais parcimonioso isso né na ausência de informação eo parte do pressuposto que pessoas que tomam remédio e não tô não são iguais só que não vou testar essa hipótese eu não vou testar eu vou coletar os dados fazer um experimento para que forma de forma indutiva eu consiga provar a outra testar a hipótese alternativa então a gente um nome que chama de prótese
nula a hipótese nula é uma hipótese que você estabelece na ausência de informação então eu não sei nada sobre o fenômeno eu não sei nada se um certo remédio funciona então por parcimônia eu vou ser conservador vocês são tomé vou assumir que pessoas que tomam remédios são iguais às pessoas que não estão assim porque porque assim porque é um pressuposto né é mais razoável pensar isso do que partir de cara que o remédio funciona eu encontro mais erro né seu partido por suposto parcimonioso bom tá eu não vou testar essa hipótese eu vou completar meus
dados para tentar testar a hipótese se pessoas que tomam remédios são diferentes é como se até ao invés de pegar todos os ovos eu vou pegar só aquela camada de cima de ovos que a minha mostra se eu descobri que na minha amostra pessoas que tomam remédios são diferentes das pessoas que não tomam é o falseio a hipótese nula eu rejeito hipótese nula e assumo a minha hipótese alternativa da diferença com uma certa margem de erro que é estabelecida pelo meu experimento tá isso tem aplicação por exemplo pesquisa eleitoral então há a ideia da hipótese
nula por patrimônio você afirma priori e essa hipótese não é contestável se não testa tá você na ausência de informação você afirma ela a hipótese alternativa é aquilo que vai testar no seu experimento no momento que se realiza experimentos ao colocar o plano de amostra colegas seus dados você vai fazer uma pergunta de pesquisa para responder para tentar validar a hipótese alternativa que é de pessoas que tomam remédios são diferentes de pessoas que não tomo tá no momento que você consegue com uma certa margem de erro aceitável para você mostrar que essa hipótese alternativa da
diferença é plausível você falseia hipótese lula então a idéia da hipótese nula é você nunca prova ela ou você rejeita ela falseia ela o mon tá e isso é o que o próprio chama de hipótese do financiamento e é por isso que se fala é que há um método científico é um método de falseamento porque é baseado nessa nesse raciocínio e eu expliquei tá e aí a gente chega na parte final do nosso da nossa na minha fala aqui com vocês não sei o que estou pensando mesmo é que a parte do da definição de
ciência não ciência pseudociência entre exatamente nisso então corpus não é votado nessa nesse conjunto de axiomas que gera um campo do conhecimento corpos de conhecimento que são axiomáticos ou seja são baseadas em verdades iniciais que são de certa forma circulares e que não tem uma prova pra elas formal são áreas do conhecimento chamadas diárias é indutivas a matemática se dá muito bem com a indução que você pode provar coisas por indução para coisas por dedução coisas por absurdo e dá igualmente certo tá a matemática é uma área que pode ser inútil dedutiva não tem problema
a religião por exemplo é uma área de ti viva você tem que se basear nos dogmas dados certos dogmas de conduta você age tem uma tem uma teologia sobre certos aspectos da tecnologia é uma área de ti viva nela ele neurótica que estudo de textos sagrados a propriedade e ética são áreas do conhecimento geralmente dedutivas a arte é uma área educativa também né a arte você verificar por exemplo princípio de percepção princípios do que é belo né se baseia em certas premissas você pode estudar a arte de uma forma científica que é verificando hipóteses e
tentando fauci ao as tá ou você pode estudar a arte de uma forma não científica não é de uma forma negativa baseado por exemplo na experiência subjetiva das pessoas de um grupo né a gente entra na antropologia antropologia em várias áreas mas existem áreas de antropologia que se importam com essas questões educativas que são a rede de significados que uma certa comunidade usa para explicar o mundo então você vai estudar uma certa comunidade uma cultura qualquer você não vai estudar o que é real nem assim entre aspas real como se fosse uma realidade imposta que
vale para qualquer coisa você vai tentar estudar o senso de realidade daquele povo como você estuda o senso de realidade daquele povo estudando os ritos as regras as questões morais né e são listas de axiomas que condiciona o comportamento daquelas pessoas naquela comunidade isso é uma forma de motivá né de abordagem que é extremamente rica extremamente rica uma forma um exemplo de abordagem dedutiva nesse sentido é o estruturalismo né o estruturalismo se baseia no reconhecimento dessas premissas básicas de percepção de moralidade de de entendimento do valor de regras hierárquicas específicas para uma cultura e aí
você cria meio que uma uma estrutura de como as pessoas estruturam a realidade naquele contexto o estruturalismo de origem por exemplo a lingüística né a língua a maneira como a gente fala não é a capacidade de falar porque tem causa material e formal muito forte né então por que as pessoas falam elas falam que tem causa material e formal aí você estuda biologia da linguagem e tal cérebro mas porque as pessoas escolhem falar do jeito que elas falam que a causa eficiente aí tem uma parte científica e tem uma parte do time não científica que
esse estudo é estrutural da linguagem necker faculdade de letras basicamente você estudar linguística questão cultural né e por que estou deixando claro essa distinção da ciência indutiva e da não ciência produtiva tem muita gente principalmente a de pessoas da área de exatas e biológicas tá que derrotou iso é um fenômeno muito ruim na verdade de customização coisas que são ciência a ciência a o que não é ciência é pseudo ciência você tá errado o chefe tá vocês pensam assim tá errado dividir ciência não ciência completamente errado tá você tem tradições culturais e heranças culturais que
condicionam causas eficientes para uma série de comportamentos isso tem que ser estudado está o estruturalismo uma técnica possível a isso isso influenciou linguística influenciou a psicanálise sobretudo porque lacaniana é influenciar outras áreas da percepção estética de arte por aí vai a psicanálise é um ponto interessante também é temos muitos colegas psicólogos aí que devem estar ouvindo a psicanálise não é uma ciência tá isso é fato porque ela não é uma ciência porque ela se baseia em pressupostos fechados que é por exemplo se você pegar a psicanalista freudiano é que o aparelho psíquico aí essa idéia
existe uma triebnigg existe uma função que condiciona as pessoas essa pulsão é regulada por quatro mecanismos do inconsciente então por exemplo existe um inconsciente seja é uma prerrogativa existe um inconsciente esse inconsciente se manifesta segundo fry de lá pega os textos primários do frade das primeiras da primeira tópica né as quatro formas de manifestação do inconsciente o som e um x ato falho lapso e aí é esse inconsciente se está se expressa de algumas formas e tem um sistema que regula a ele que o aparelho psíquico aí diego superego né tudo isso são princípios produtivos
você estabelece que isso reg funciona existe ea teoria segue se você fosse a isso toda teoria caio é o problema o problema a psicanálise não é uma ciência porque ela baseia se você pega uma psicanálise mais moderna para a psicanálise lacaniana né o objetivo da psicanálise lacaniana é um estudo do sujeito mediado pela linguagem né o sujeito mediado pela linguagem não é um sujeito da ciência sujeito mediado pela linguagem o sujeito da experiência e um sujeito da experiência é um sujeito estrutural é um sujeito modelado pelas estruturas das tradições culturais sociais e comportamentais né então
a a psicanálise lacaniana por exemplo a campeã abrir mão da idéia de dizer que os canais é uma ciência fraude não frooid tentava pega os textos clássicos de li um texto que você pode ver o farol de cientista é sobre a confecção das fantasias que o texto pré psicanalítico muito bom aliás fraude tinha atender essa tendência em partida da edição mas depois criar certas regras gerais que dão assim a psicanálise um caráter científico tá lá campo por exemplo é um outro época na lista que fugiu disso não canaliza estruturalismo é é a percepção do sujeito
é a percepção lógica mas não cronológica não é tão restrita às questões físicas biológicas lógicas então tem mais a ver com a questão subjetiva tem críticas obras a essa coisa a psicanálise lacaniana claramente menos preza as questões materiais e formais ela não desconsidera ela - preza isso deveria ser agregado a aos novos locais tá então eu falo que o problema da psicanálise não é a fiscalização especial os psicanalistas os analistas assim como todas as áreas de graduação são mal formados porque eles são visados para algumas causas aristotélica senão outras tá então a psicanálise tem que
estudar mais causa material e formal né ea por exemplo a medicina tem que estudar mais causa eficiente então muito médico vai estudar psicanálise achando que a tecnologia mas não é então tem que tomar cuidado com isso também tá então o a psicanálise é uma não ciência mas não quer dizer que ela não é importante ela contribui a teoria da transferência tem uma teoria extremamente útil para medicina por exemplo principalmente ela fosse separada da psicanálise tem áreas da psicanálise e hoje que tentam dar um caráter mais científico para a psicanálise principalmente a língua inglesa da psicanálise
b um primeiro guião e o ine cotman klein - tem os não eles né os criadores da área mas os continuadores não as pessoas que pesquisam hoje tentam dar um caráter mais científico formula hipóteses e testar e tal tá vou deixar como sugestão uma seqüência de três vídeos curtos de um psicanalista lacaniano que o cristiano quer ele fez três vídeos sobre eficiência e psicanálise que resume muito bem essa questão tá mas o ponto que eu quero deixar aqui é que a psicanálise é um exemplo na psicologia de uma não ciência que pode ser útil ela
só não é útil tão útil quanto deveria por conta da formação básica dos psicólogos e dos psicólogos que viram os analistas e dos médicos que querem ser psicólogos a formação básica é deficitária está na questão do campo propriamente tá e aí você entra finalmente para fechar a questão da pseudo ciência a pseudociência ela é algo que parte de uma indução então ela se baseia em um experimento ela usa toda parte a fantasia a parte formal o disfarce de como se fosse uma ciência só que as premissas dela é não são confiáveis am ou não sociáveis
ou já foram refutadas dois exemplos um exemplo é o exemplo da homeopatia tá porque há uma fatia é pseudociência completa porque há alguma apatia se baseia no princípio de diluição tá que quanto mais você dilui aumenta por exemplo a idéia da memória da água e essa memória da água aumenta a capacidade do efeito do remédio é quebrar baseado no hanneman 1760 alguma coisa de que o negativo para o positivo tv do antagonismo e tal ea ideia da diluição já se foi comprovado desde os anos 60 é de que foi foi na verdade esse auê começou
porque nos anos 70 foi publicado um artigo que mostrava e evidências indutivos é o cara fez um experimento a moça fez um experimento mostrando que é f e idéias indutivos sobre a eficácia da homeopatia aí os homeopatas pegar esse artigo e espalhar mas voltamos no papel o fato de você ter feito um artigo só não garante que sempre vai ser assim certo qual é uma coisa importante da ciência reprodutibilidade esse artigo vai foi quem tentou se reproduzir esse artigo nove vezes nenhuma delas foi reproduzida e mais você pode pegar essa premissa é de que a
água tem memória água a diluição da água aumente as propriedades bioquímicas de uma substância e colocar um teste ligado às causas materiais ver a molécula mesmo né e você vê que não tem nenhuma razão química né e única das ligações covalentes lá a água como gelo polar né é não tem nenhum nenhuma evidência física química físico química biológica e lógica para que o princípio da diluição funciona funciona tá então essa premissa já caiu o fato dessa premissa já cá ter caído não se você pega um remédio um remédio homeopático dá para uma pessoa se esse
remédio tiver efeito não é por conta desse princípio de diluição que já foi falseado deve ser por outra coisa né então há alguma prática é pseudociência porque as premissas básicas de funcionamento delas já foram anunciados mas você tem um corpo político né que tenta é manter isso realimentando a idéia da homeopatia como sendo algo científico deixa de ser ciência viva ideologia né a próxima meta política tá e política na ciência do ponto de vista de teste de hipóteses então esse é o problema o meu partido não é ciência é pseudociência mesmo porque ela tenta se
traveste de ciência você tem várias abordagens por exemplo transcendentais meio místicas que observa o comportamento tem uma eficácia a prática mas a explicação da prática falacioso um exemplo é uma técnica da psicologia que cresceu muito agora que a constelação familiar tá eu vou deixar uma referência de um texto o que explica mas como funciona mas é um tipo de terapia de grupo thá que é muito eficiente é a constelação funciona família funciona ou é funciona mesmo você coloca as pessoas você apresenta um problema tem um mediador cada pessoa do grupo assumir um personagem e você
discutir os problemas né as questões latentes realmente é muito mobilizador das pessoas que fazem a constelação a constelação familiar enquanto técnica é muito utilizada em julgamentos na área de direito julgamentos litigiosos né onde o o vítima eo agressor enfim ou as pessoas que estão contestando consegue se reposicionar uma outra forma isso melhora diminui o tempo por exemplo de julgamento nem a conciliação acontece mais rápido então a constar na relação familiar ela funciona enquanto técnica só que a explicação é transcendental da constelação familiar é falacioso por isso que vira pelo ciência que é baseado num um
profissional lado os estados unidos que tem formação em teologia e ele argumenta que por exemplo quando você num grupo de constelação familiar você percebe que tem uma outra pessoa porque em geral você não faz com seus parentes se faz com pessoas que você percebe que tem uma pessoa que se comportou de um jeito muito parecido com parentes eu e você usa isso como reflexões para sua vida né que você pode usar mesmo claro é a explicação que se dá pra isso é que existe uma transnacionalidade dos espíritos que trazem esses eventos que aconteceram no passado
então um bicho você o que você nem conheceu matou alguém isso aparece no grupo netão é uma explicação dos espíritos que vem e trazem as coisas então isso é uma explicação não fauci ável para um evento que tenha eficácia né é muito mais razoável você explicar que simplesmente a constelação familiar funciona por conta da técnica que é uma técnica onde a pessoa se reposiciona e ver as coisas de uma outra perspectiva e isso muda comportamento já se tem uma teoria psicologia social para isso que a teoria da atribuição do que achar que a causa pra
isso é algo que não é falso e ravel que é uma coisa transcendente né é por isso que tem essas técnicas que são pseudo ciência então se tem dois tipos de pseudociência a pseudociência que é baseado em uma premissa que já foi anunciada é a homeopatia ou você tem seu das ciências que são técnicas que funcionam até quem se funciona só que a aplicação da técnica é falacioso ou ela não fosse haver aqui um raciocínio circular é também cai no raciocínio ideológico religioso por exemplo né explicações religiosas são explicações pseudocientíficos porque elas são circulares eu
faço isso que eu vou à igreja a igreja tem certos pressupostos dogmáticos e aí pra eu vou na igreja por isso eu faço coisa eu faço coisas que vou à igreja não tem uma explicação lógica tá então na verdade o que é o que te por exemplo uma explicação científica para isso pessoas que têm religiosidade são pessoas que têm melhores competências para algumas coisas mas não porque ela tem uma religião mas que ela tem religiosidade isso pode ser expresso de várias formas não precisa ser expresso da forma como uma certa ideologia que é né então
isso é uma abordagem científicamente embasada do fenômeno da experiência religiosa por exemplo tá então explicado agora a diferença entre ciência pseudociência e não ciência a gente entra é um deixar para o final para falar disso o terceiro tipo de raciocínio a gente fala do raciocínio indutivo que o raciocínio científico o raciocínio dedutivo que não que não é científico né do segundo ponto de vista do pop e você tem o raciocínio no ato do tivo o raciocínio adotiva é mais recente ele é do século 20 ele sofreu influência o próprio potter trabalhou um pouco com ele
mas tem uma um pesquisador que não é da área de uma área que as pessoas acham é muito comum que é o douglas anderson spears que é um dos mais exóticos a semiótica é é que semiótica as pessoas estudam como sendo logo de humanas sábio e o problema da semiótica é não são não é a semiótica são quem as pessoas que estudam né pessoal da parte de humanas pegou muito as idéias da semiótica só que o pixi de formação ele era químico engenheiro químico em tão boa para ele fez uma formulação matemática e principalmente estatística
probabilística muito sólida da semiótica só que em geral as pessoas não usam muito essa parte e ele foi um dos criadores dos pensadores do pensamento adotivo o pensamento objetivo ele é o seguinte é é uma mistura da indução e dedução tá é eu vou me basear uma verdade mas não é uma verdade absoluta isso é importante que é a dedução é uma verdade absoluta que a partir dela vou pro resto hábitos ou não é não é isso eu me baseio entre aspas numa verdade só que não vou chamar de verdade eu vou chamar de a
priori eu me baseio não a priori esse é a priori é a experiência prévia que eu tenho de um fenômeno tá então eu me baseio nisso eu não sou uma tábula rasa que é diferente do pensamento indutivo nénão indutivo é na ausência de informação eu vou pela hipótese lula eu assumo que as coisas são iguais seu coletar dados eu tento testasse é diferente ou não tá só que eu sempre vou partir da hipótese nenhuma de que é igual sempre na ausência de informação só que eu sou uma pessoa que nasceu num contexto eu tenho uma
realidade eu tenho um certo grau de experiência com as coisas né o psp go isso é pesquisadores mais experientes num campo tendem a ter um a priori e se a priori no momento que eles vão fazer um experimento de fato se você pega um recém formado e um docente especialista numa área e coloca os dois para fazer o mesmo experimento ps dizia que os resultados vão ser diferentes por conta da acurácia né da execução do experimento mas por conta do conhecimento prévio do pesquisador isso vai afetar então era pirce usava ou o teorema de beers
né eu vou deixar uma referência de um podcast explicando o problema de vez com mais propriedade tá mas vou dar um resumo rápido do teorema de beijo é ter o pmdb es é uma forma de probabilisticamente você calcular probabilidades em função da sua experiência anterior tá então você tem uma pior que é o que a pessoa sabe e baseado nisso e no evento posterior você quer alguma posteriori vou dar um exemplo bem vista que é o paradigma do homem grávido né é imagine que uma pessoa vai numa farmácia uma pessoa vale uma farmácia comprar um
teste de gravidez e no rótulo do teste diz o seguinte a eficácia desse procedimento de teste de gravidez é 99% tá então de cada 100 pessoas que fizerem o teste 99% das vezes ele vai detectar o teste corretamente seja pessoas estando grávida está a pessoa vai compor o teste leva para casa pois o xixi dela lá e o teste dar positivo deu positivo tá qual é a probabilidade dessa pessoa estar grávida se você pensou 99% está certo está 99% porquê porque a única informação que está disponível é a eficácia do teste tão cheias naquela pessoa
grava 99% só que eu disse pra você que essa pessoa é um homem muito uma coisa na sua cabeça mudou provavelmente essa chance e vai para zero não é porque eu no problema eu não disse nada no problema não tem nem quando eu especifiquei o problema eu não disse nada que homens não têm filhos né você pegou 99% que a capacidade do teste detectar que você está grávida e ele lembra de rega de probabilidade você multiplica e a probabilidade do que você sabe o que é que você sabe homens não ficam grávidas então você pega
0% e os homens ficam grávidas estão 99% 09 o a posteriori a 0 imagine o seguinte imagina que eu sou marciano de marte não conheço até somar cena cheguei agora na terra para visitar tá eu não tenho nenhuma informação de vocês eu nem sei que tem diferença entre homem e mulher não sei nem quem são humanos em nada tá eu cheguei com marciano cheguei na frente de uma drogaria de uma pessoa comprando o teste de gravidez e ela falou a deu positivo que o marciano falaria 99% não é porque ele não é baseado na premissa
não a priori de que homens não tem fim é esse o pensamento objectivo o pensamento objetivo é o início de uma nova revolução da ciência atual que é uma ciência onde você incorpora nos resultados que você calcula o conhecimento prévio dos estudos que já foram feitos e do seu próprio conhecimento sobre a diferença que você espera encontrar então a o novo teste de hipóteses na época adriano mas na verdade abdul tipo é o piano é do pop hipótese nolan é igual a b e pode ser alternativa à diferente de bebê está no modelo do pici
modelo abre o tivo a não é necessariamente igual a ab imagina só imagina na sua cabeça você tem a igual a ab você pega o bei joga pra pro lado então ficar a menos b igual a zero você dizer que há é igual a ab é o mesmo que dizer que a diferença entre a ideia 0 né será mesmo que a 0 será que essa diferença pode ser alguma coisa é baseado em estudos anteriores ou no que você acha essa regulação vai 60 e 70 vai vai ser regulado esse valor do zero em função do
conhecimento a priori se você não tem nenhum conhecimento é zero se você tiver conhecimento de alguma coisa vai ser um valor e aí você vai a hipótese alternativa essa é a diferença entre a e b ela é maior ou menor do que a diferença que você colocou a hipótese nula ou seja você reafirma o que a hipótese de que todo mundo está falando que a hipótese de lula a hipótese nunca não é algo etéreo que eu nunca vou testar a hipótese nuna é o que se tem conhecimento até agora o que se sabe é que
a diferença entre a e b 10 por cento por exemplo com base nos artigos aí que entra a idéia da meta análise isso é pra calcular essa diferença e aí você tem a hipótese alternativa meu trabalho é saber se há diferença entre a idéia é maior do que 10% não e aí eu quero saber se o khimki situações a diferença entre a e b se torna maior do que 10 por cento o menor não é esse o pensamento objetivo ele no ambiente da informação num ambiente de informação que têm computadores grande quantidade de dados e
grande capacidade computacional esse modelo vai ser 1 a nova forma de fazer ciência né que você terceira hipóteses em função do conhecimento já estabelecido incorporar isso nos seus resultados tá esse aumento do activo então espero que tenha ficado claro para você isso esse longo caminho que fizemos nunca me divertido não sei pra vocês mas para mim foi é e espero que isso sirva de base para vocês para as demais aulas tá é é uma aula densa é uma aula que vai ver mais de uma vez veja o material é para isso mesmo por isso que
a mala gravada para que você veja mais vezes e reflita sobre isso que isso não tente não guardar os conteúdos metodológicos dessas aulas só pra você divulgue por outras pessoas guarde isso discuta tá você vai conseguir argumentos muito melhores para discutir também para se perceber um pouco melhor quando o cientista caso você queira ser tá espero que tenha aproveitado
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